Aula 13-10 - Principais Arboviroses
Aula 13-10 - Principais Arboviroses
Aula 13-10 - Principais Arboviroses
ARBOVIROSES
DISCIPLINA: DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
DOCENTE: IGOR FERNANDO NEVES
TURMA: 4º SEMESTRE
Arbovírus
Arthropod-borne viruses www;pathmicro.med.sc.edu
- 30.000 óbito/ano;
• 1ª. Fase (1-3 dias): febre, calafrios, cefaléia, mialgia generalizada, mal-
estar, anorexia, vômitos VIREMIA
Períodos da doença
2a. Fase
Febre bifásica
epistaxe, equimoses)
Quadro clínico
O “iceberg” da Febre Amarela
Fonte: www.scielo.com.br
Vetores da Febre Amarela
Macacos
Sa . chloropterus Sa .chloropterus
Macacos
(Infecção
acidental)
Homem
Urbano
Aedes Aedes
aegypti aegypti
Homem
Aspectos epidemiológicos da Febre Amarela
Amplificadores
(a partir do macaco infectado um grande nº mosquitos se
infectarão durante os repastos no período virêmico)
Disseminadores
(propagação do vírus no interior de seu território).
Aspectos epidemiológicos da Febre Amarela: O papel dos macacos
Cebus sp
(macaco prego)
Foto: Rodrigo del Valle
Alouatta sp Callithrix sp
(guariba, bugio)
(mico, soim)
DETECÇÃO DE ANTICORPOS
- Ensaio Imunoenzimático (Elisa): detecção de IgM
detecção de IgG
Programa da Febre Amarela no Brasil
Reduzir a incidência da forma silvestre da FA
Manter nula a incidência da forma urbana
O que vigiar?
Vigilância de casos urbanos
Vigilância de coberturas vacinais
www.fiocruz.br
Vigilância de epizootia de primatas não humanos
Vigilância entomológica
Prevenção da FA Vacina
Vírus vivo atenuado (Cepa 17DD)
Produzida no Brasil: Biomanguinhos
Eficácia e segurança
http://www.bio.fiocruz.br/
Vacina fracionada...2 anos de garantia...
www.anvisa.org.br
Componentes da Vigilância da Febre Amarela
Belém
Roraima
1989- DENV-2
1982 - DENV-1
Caso Importado
DENV-4
2010-DENV-4
São Paulo
1998- DENV-3
Caso Importado
Rio de Janeiro
1986- DENV- 1
1990- DENV- 2
2000- DENV- 3
2012-DENV-4
Proibição do DDT
Mudança na distribuição dos sorotipos de dengue nos
últimos 30 anos
Distribuição global dos sorotipos de vírus dengue, 1970 Distribuição global dos sorotipos de vírus dengue, 2004
Distribuição
mundial dos
casos de dengue
no ano de 2012.
Fonte: http://www.healthmap.org/dengue/pt/
Transmissão
Mosquito vetor (fêmeas): Aedes aegypti (Américas)
Aedes albopictus (Ásia)
Aedes aegypti :
Mosquito endofilíco (muito bem adaptado ao domicílio humano) e antropofílico (alta afinidade por sangue
humano)
Hábitos preferencialmente diurnos
Infestação mais intensa no verão (maior temperatura , aumento das chuvas)
Principais criadouros: grandes e pequenos reservatórios de água limpa
Epidemias de dengue: mosquito + pessoas suscetíveis + oportunidade de contato
Aedes albopictus:
Mosquito exofilíco - suburbano (ambiente silvestre e urbano)
Ovoposição aos saltos: não coloca Larvas: Aquáticas e movem o tempo todo para alimentação
todos os ovos em um único criadouro Fotofobia
Transmissão
Mosquito
fêmea
infectada (1) Vírus transmitido
para o homem pela
saliva do mosquito
A fêmea, depois do
acasalamento,
necessita de sangue (4)Quando o
para maturação dos mosquito fizer
ovos. o repasto
sanguíneo o
ciclo continua
Mosquito
adulto (2) Vírus replica
nos nódulos
linfáticos
vírus no sangue
(VIREMIA)
Ovoposição em
Ovos larva pupa adulto recipientes artificiais
de água limpa (3) Outro mosquito ingere sangue com vírus
Vírus replica no mosquito vírus nas
glândulas salivares
Mosquito macho infectado: transmite o vírus para a fêmea
pela cópula 8-12 dias após picada
Mosquito fêmea infectada: Transmissão transovariana
(para a prole)
www.nature.com
Após inoculação do vírus pela picada do mosquito vírus
replica nas células dendríticas locais com subsequente
infecção sistêmica dos macrófagos e linfócitos entrada
do vírus na corrente sanguínea Viremia ocorre durante
o perído febril vírus no fígado
Manifestações do Dengue
ASSINTOMÁTICA SINTOMÁTICA
Níveis de anticorpos
IgG
Vírus Vírus
IgM IgM
Infecção Infecção
Primária Secundária
Conferir proteção
Leite materno?
Saliva?
A AMPLIAÇÃO DOS MODOS DE TRANSMISSÃO DO ZIKV É UMA
PREOCUPAÇÃO MUNDIAL
ARTROGRIPOSE
Síndrome de Guillain-Barré
(formigamento, fraqueza muscular e até paralisia)
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Leucopenia RETARDO NO DESENVOLVIMENTO
PROBLEMAS MOTORES
(diminuição dos glóbulos brancos)
PROBLEMAS DE VISÃO
PERDA DE AUDIÇÃO
Trombocitopenia
Diagnóstico Laboratorial ZIKV
Não há diagnóstico sorológico:
Elisa para detecção de Ac dá reação cruzada com Dengue
RT-PCR
KIT NAT : Dengue, Chikungunya e Zika
http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/fiocruz-anuncia-inovacao-no-diagnostico-
simultaneo-de-zika-dengue-e-chikungunya
Chikungunya
Sintomas parecidos com os da dengue, embora mais intensos: febre alta, dor de cabeça,
artralgia e mialgia (até 10 dias)
• Na fase aguda, os sintomas são febre alta de início súbito, artrite, dores
musculares e articulares nos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos,
fortes dores de cabeça, manchas na pele (rash), náusea, exantema e
conjuntivite.
• Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica
imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do
mosquito. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Febre Chikungunya
• RT-PCR