Apostila de CIRCEL (Massimo Argento)

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 153

C IR C E L

C orren te C on tin u a
C or r en te A l te r n ad a

• 2º AEEM
• 2º AELM
• 2º AEPM
• 2º AEUM
• 2º BEEN
PROFS:

MA S S IM O A R GE NT O

GE D IA E L FE L IP E
-1-

INT R ODUÇÃ O À CORR ENT E CONT IN U A

C AP Í T ULO 1 : C once it os in tu it iv os d e ca rga e lé t r ic a; conce it os in tu it iv os de


po tenc ia l e lét r ico ; d if e rença de po tenc ia l e lé t r ico ; m at er ia is cond uto res e
is o lant es ; b ipo los e lét r icos ; cor ren te e lét r ica .

1 - C ARG A ELÉ TR ICA ; CO NCE I TOS IN TUI TIV OS :

Não s e de f ine o que v em à se r uma ca rga e lé tr ica , en tr eta nto tem os um a noç ã o do
que s ign if iqu e: D izem os que um co rpo es tá e let r izado , ou possu i ca rga e lét r ic a ,
quand o o núm ero de e lé t rons é d if er ent e do núm ero de p ró tons ; d izem os qu e o
e lé tr on pos su i ca rga e lét r ica ; d izem os que o p róto n possu i ca rga e lé t r ica , podem os
a f irm a r que a car ga e lé t r ica é um a das ca racte r ís t icas de a lgumas pa rt ícu las do
á tom o; sa bem os qu e e xistem ca rgas e lé t r icas pos it iv as e nega t iv as , m as apes a r
d is s o não de f in im os o qu e v em a s e r ca rga e lé t r ica .
Apes a r de n ão de f in irm os o que é ca rga e lé t r ica , is to não nos im pede de m ed i- la , e
no s is tem a MKS a sua un idad e é o Co u lom b (C ). A m enor ca rga e lé tr ica q ue se
c onhec e é a c ar ga do e lé t ron (ele t r izam os um co rpo no rm a lm ente , re t ir ando ou
c o loc ando e lé t rons do m e sm o) , sendo que o v a lo r dest a ca rga e lemen ta r é :

q e = - 1 ,6 .10 - 1 9 C

2 - P O TEN CI AL ELÉ TR IC O - CO NCE I TOS I N TU I TIVOS :

2 .1 - Cons ider ações pre lim ina res da m ecân ica : Idé ia de pote nc ia l gr av itac iona l:

Em pr im e ir a aná lis e im ag inem os um co rpo d e m assa m , s itu ado a um a c er ta a lt u ra


h do s o lo , num loca l onde e xis te um a ace le ração de g rav idade de v alo r g :

Nes tas c ond ições d izem os que o co rpo possu i um a ene rg ia po tenc ia l dada po r :

E p = m .g .h

im ag inem os ago ra que re t iram os o c orp o e que ana lis em os o lo ca l o nde o m es m o


es tav a; pa ra aque le pont o te rem os um a ce r ta a ltu ra h (pos ição ), e naque le pon to

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
-2-

e x is te a ac e le ração de g rav idade g ; ou sej a:

Obs e rv ar que n ão e xis te sen t ido a lgum em pensa rm os em fo rça ou ene rg ia


ap lic ada no p ont o, po is não e xis te m assa; m atem at icam ente de f in im os no pon to P
o p rodu to U = g .h que c ham am os de po tenc ia l g rav itac iona l. No tem os qu e o
po tenc ia l é um a ca rac te r íst ica q ue e xis te no pon to P , e que a ener g ia po tenc ia l é
um a c a rac te r ís t ica do co rpo de massa m quan do co locad o no po nto P .
No tem os ent ão que o po tenc ia l não s e de f ine , en tr eta nto , d ize r que um p onto
pos s u i po tenc ia l, s ign if ica d ize r que se naque le pon to fo r co loc ado um co rpo com
m as s a, s obr e es te co rpo e xis t irá en erg ia p ote nc ia l m ecân ica, ou a inda e x is t ir á
f o rç a ap lic ada sob re o co rpo .
Pe rc ebem os a inda que o po tenc ial g r av itac iona l e xis ten te no pon to P é cr iado pe la
t e r ra; m a is p rec isam ente pe la m assa da te rr a ( le m bram os que o v a lo r de g
depen de d o v a lo r de M) .
Im ag inem os , en tão , a te r ra com o sen do um a pequena esfe ra de massa M c r iando
po tenc ia l grav itac iona l, nos po ntos s itua dos nas su as v izinhanças , ou sej a :

A m ass a M c r ia po tenc ia l g rav itac iona l nos pon tos P 1 , P 2 e P . Podem os e nte nde r
que quan to m a is d is tan te da te r ra f o r o pon to P t om ado, m a is ba ixo se rá o v a lo r do
po tenc ia l (de fa to lem b ram os que o v alor da ace le ração da g rav idade g , pode s e r
c ons ide rado c onsta nte a té um a a lt u ra , ou d is tânc ia d da te rra onde a pa rt ir des ta ,
t a l v a lo r tende a d im in u ir ) ; se im ag ina rm os um p lane ta de m assa M, iso lado , e

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
-3-

s u f ic ien tem en te a fas tado pa ra que possam os cons ide ra - lo p unt if o rm e podem os
en tende r e resum ir o fenôm eno da segu in te fo rm a:

a ) a m ass a M c r ia pot enc ia l n os pon tos P 1 , P 2 e P , en f im nos pon tos s ituados nas
s uas v iz in hanças ;

b ) o pot enc ia l c r iado n os pon tos P 1 , P 2 e P , d epende da m assa cr ia do ra M e da


d is tânc ia d cons ide rada ;

c ) no es quem a dado , o po tenc ial q ue M c r ia no po nto P 1 é igua l ao pot enc ia l


c r iado no pon to P 2 (Jus t if iqu e! ) ;

d ) não e x is te fo rça ap lica da nos pon tos P 1 , P 2 ou P, nem tam pouco fa z s en t ido
pens a rm os em ene rg ia desses pon tos ; nes tes pon tos exis t e po tenc ia l
g rav it ac ion a l;

e ) po tenc ia l g rav it ac ion a l não se de f ine , e nt re tan to ao d izerm os que num pon to P
e x is te p otenc ia l, estam os d izen do que se n aque le po nto P fo r co locado um ou t ro
c o rpo d e m assa m , sob re este co rpo e xis t ir á ene rg ia pot enc ial m ec ân ic a , ou
e x is t irá a ação de fo rça ap licada no co rpo

2 .2 - Po tenc ia l e lé t r ico ; c once itos in tu it iv os: ass im com o im ag inam os um a m as s a


M, c r iando um po tenc ia l g rav itac iona l nos pon tos s ituad os n as suas v izin hanç as ,
im ag inem os um a ca rga Q , e tomem os os pon tos P 1 , P 2 e P , s it uados nas s uas
v iz inhanç as ; po r ana log ia com o que fo i an te r iorm en te e xpos to da m ec ân ic a,
podem os c onc lu ir que :

a ) a c a rga e lét r ica Q , c r ia um pot enc ia l e lé t r ico nos pon tos P 1 , P 2 , P , e tc , en f im


nos pon tos s itu ados nas s uas v iz inhanças ;

b ) o po tenc ia l e lé t r ico c r iado pe la ca rga Q , nos pon tos P 1 , P 2 e P depende da


c a rga c r ia dor a Q e da d is tanc ia d cons ide rada :
c ) pa ra a f igu ra dad a, o po tenc ia l e lét r ico que Q c r ia no pon to P 1 , é igua l a o
po tenc ia l e lé t r ico cr iado no pon to P 2 (Jus t if ique! );

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
-4-

d ) não e x is te fo rça ap lic ada nos pon tos P 1 , P 2 ou P, nem t am pouco fa z a lgum
s en t ido p ensa rm os em en erg ia n est es pon tos ; nos m esm os e xis te po tenc ia l
e lé tr ico

e ) po tenc ia l e lé t r ico não se d efin e ; en t re tan to, ao d ize rm os q ue num pon to P


e x is te po tenc ia l, es tam os af irm ando que s e naque le pon to fo r co locada um a ou t ra
c a rga e lé tr ica q , sob re es ta ca rga e xist ir á ene rg ia po tenc ia l e lé t r ica , ou a inda que
e x is t irá fo rç a e lé t r ica ap licad a sob re a ca rga q.

O U TRAS CO NS IDERA ÇÒES:

a ) p otenc ia l e lé t r ico é um a g rande za esca la r, não v eto r ia l e com o depende da


c a rga c r iado ra Q , conc lu ím os que ca rgas e lé t r icas pos it iv as c r iam po tenc ia l
pos it iv o ; c a rgas e lé t r icas nega t ivas ir ão c r ia r po tenc ia l nega t iv o (obse rv ar que no
e xem p lo da m ecân ica não e xis te m assa nega t iv a , e nes tas co nd ições , o po tenc ia l
g rav it ac ion a l se rá sem pre pos it iv o) ;

b ) no rm a lm en te rep resen tam os o po tenc ia l e lé tr ico e xis ten te num pon to P po r : V P


( po tenc ia l do pon to P ) , e no s is tem a MKS , s ua u n ida de s erá o Vo lt ( V ) .

c ) O po tenc ia l e lé t r ico c r iado p e la ca rga Q num po nto P s itua do a um a d is tânc ia d


Q
da c a rga , é dado pe la e xp ressão : VP = K ⋅ ; onde K é conhec ida c om o
d
c ons tan te d ie lé t r ica do m e io , s endo que no v ácuo: K = K 0 = 9 ⋅ 10 9 V . m / C

3 - D IF ERENÇ A DE PO TENC IAL -TE NSÃO: im a g inem os do is pon tos d is t in tos P 1 e


P 2 , s itua dos nas p ro xim id ades de ca rgas e lé t r icas ; nes tas cond ições fac ilm en te
en tende rem os que sob re P 1 se rá c r iado um po tenc ia l V 1 , e sob re P 2 te rem os um
po tenc ia l V 2 , d ife ren te de V 1 . Po rtan to en t re os d o is pon tos te rem os um a d if e renç a
de po tenc ia l o u a inda d ir em os que e xiste t ensão en t re os m esm os:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
-5-

Obs e rv ação im po r tan te: no nosso c urso , conv enc iona rem os com um a f le c ha o
s en t ido da d ife rença de po tenc ia l ou da tens ão o nde a po nta des ta f lecha ind ic a rá
no rm a lm ente o m a io r po tenc ia l; exem p los :

4 - C ONDU TORES E I SOLAN TES: e xis tem m at er ia is que p e lo f a to dos s eus


e lé tr ons es ta rem m u ito d is tanc iados do núc leo , os m esm os são f racam ente lig a dos
ao á tom o; podem os a inda en tende r que e xis te a f orm ação de um a v erdade ir a
nuv em de e lé t rons liv res , i.é : e lé trons que podem c am inha r dent ro do m ate r ia l.

O m ate r ia l que ap resen ta r e lé t rons liv res , ou a inda , o m a te r ial c uj as c a rgas


e lé tr ic as in te rnas podem se m ove r é cham ado de m a te r ia l condut o r. V ice -v ers a,
e xis tem m ate r ia is cuj os e lé t rons são r ig idam ente lig ados a o á tomo , ou a inda , os
e lé tr ons ou as ca rgas e lé tr icas des te m ate r ia l não são liv res ; nã o conse guem s e
des loc a r den t ro do m ate r ia l. Ta is m ate r ia is cuj as ca rgas e lét r icas in te rnas não
c ons egu em se locom ov er s ão c ham ados d e m a ter ia is is o lan tes .

Obs e rv ação: se r ia cham ado de condu to r pe rfe it o o m ate r ia l cuj as ca rgas e lé t r ic as


in t er nas s e m ov em s em d if ic u ldade a lgum a ; v ice -v ersa se r ia chamado de is o lan te
pe r fe ito o m a ter ia l cuj a d if icu ldade de m ov im ent ação in te rna de uma c arg a e lé tr ic a
f oss e in f in it a. O bom sens o nos f a z en tend er qu e não e xistem condu to res
pe r fe itos , ou iso lant es p er fe it os , m as que um m at er ia l pode se r en tend ido c om o
c ondu to r ou iso lan te den t ro de ce r tos lim ites e c ons id eraç ões ( tem pera tu ra ,
t ens ão , c o rr ente , e tc .) .

5 - B I POLOS ELÉ TRI COS : d ef in im os com o sendo b ip o lo e lét r ico , qua lque r
d is pos it iv o e lé tr ico que possua do is te rm ina is acess ív eis . E xemp los : Lâm pada ,
r es isto r , m oto r , bat er ia , ge rado r , e tc .

5 .1 - B ipo los pass iv os : um b ip o lo e lé tr ico s erá d ito pass iv o (ou recep to r ), quando
es t iv er rec eb endo ene rg ia e lé t r ica . E xem p los : Lâm pada , res is to r, m o to r , ba ter ia
( quando es t iv e r se ndo car reg ada ), e tc.

5 .2 - B ipo los a t iv os: um b ip o lo e lé tr ic o se rá d ito a t iv o quand o fo r capa z de fo rnec e r


ene rg ia e lé t r ica . E xem p los: Ba te ria de au tom óv e l, a lim e ntan do o c ir cu ito e lét r ic o
do c a r ro , p ilh a a lim en tando um con t ro le rem oto , ge rado r de tens ão a lim en tando um
c ir c u ito e lé tr ico qua lque r , e tc.

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
-6-

6 - C ORREN TE ELÉ TRI CA: a t ít ulo de com p reensão do f enôm eno im ag ina rem os
um a e xpe r iênc ia fe it a com um condu to r , b ipo lo pass iv o; isto é : um b ipo lo re c ep to r
de ene rg ia .
Nes tas cond ições ap liq uem os uma ddp , ou um a tensão V = V 1 - V 2 , a o b ipo lo .
Com o po r h ipó tese o m esm o é condu to r , e le possu i ca rgas e lé t r icas , ou a inda :
E lé t rons liv res , que irão se m ov imen ta r den t ro d o b ipo lo , ou sej a:

Com es tas cons ide rações , no tar que tem os no inte r io r do b ipo lo , um a v erdade ira
c o r ren te de e lé tro ns, cam inhando den t ro do m a te r ia l. Tom emos um a s eç ão
t r ans v ers a l qua lque r do c ondu to r, e du ran te um ce r to tem po ∆ t , ve r if iquem os o
núm ero n de e lét rons (que t radu z em s i um a car ga e lé t r ica ∆Q ) , que a t rav es s aram
a s eç ão t ransv ersa l cons ide rada . Te rem os:

Nes tas c ond ições , de f in irem os com o in tens idade m éd ia da


cor r en te e lé t r ic a
∆Q
( s im bo liz a da daqu i em d ian te po r : I ) com o sendo : I = ; e a inda ,
∆t
c onv enc iona rem os o sen t ido des ta in tens idade de co r ren te e lét r ica, com o tendo
o s ent ido c on tr ár io a o sen t ido de m ov im en to dos e lét rons liv res , ou c om o tendo o
s en t ido de m ov im en to das ca rgas e lé t r icas pos it iv as s e e las s e m ov es s em ;
po r tan to :

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
-7-

Sem pr e que nos re fe r im os à co rren te e lé t r ica, es ta rem os nos re fer in do a c o rre nte
c onv enc iona l, e não à co r ren te e lé t r ica r ea l ( a m enos qu e es tej am os lid ando c om o
r a r íss im o c aso de m ov im ento de ca rgas pos it iv as , onde nes tas cond ições , a
c o r ren te re a l se rá a p róp r ia co r ren te conv enc iona l) .
A un idade da in te ns ida de m éd ia da c or ren te e lét r ica , ou s im p lesm en te d a co r ren te
e lé tr ic a no s is tem a MK S é o Am pèr e (A ) ou sej a :

1C
[I] =
1S
= 1A

OB SERVA ÇÃO I MPO R TAN TE : : em b ipo los pass iv os (v ide e xem p lo recen tem ente
ana lis ado ) , o sen t ido da tensão é o con t ra r io do da co r ren te .

E XE RC ÍC IOS D O CAP Í TULO I

1 0 ) - De te rm ine quan tos e lét rons são necessá r ios pa ra se ob te r a ca rga e lé t r ic a


de : -1 0C . Dad o: qe = - 1 ,6 x 1 0 - 1 9 C

Respos ta : 6,25 .10 1 9 E lé tro ns

2 0 ) - D e um co rpo s ão re t irad os ce rca d e 4 ,5 . 10 2 0 e lé t rons ; qua l se rá a c a rga


e lé tr ic a f ina l do co rpo? Da do: qe = - 1 ,6 x 1 0 - 1 9 C

Resp osta : + 72 Cou lom bs

3 0 ) - De te rm ine o po tenc ia l e lé t r ico e xiste nte no pon to P do esquem a a s egu ir ,


s upond o-s e o s is tem a no v ácuo, com K 0 = 9 x 1 0 9 V .m / C

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
-8-

Res posta : - 450 KV

4 0 ) - O es quem a aba ixo rep resent a duas es fe ras condu to ras A e B d ispos tas nos
v ér t ic es de um t r iângu lo r etân gu lo . Sabendo -se que da es fe ra A fo ram r e t irados
5 × 10 1 1 e lé t rons , e que na esfe ra B fo ram in j e tados 2 × 10 1 1 e lé t rons , de te rm ine a
t ens ão e x is ten te en tre os p ont os C e D ass ina lados . Supon ha o s ist em a no v ác uo,
c om K 0 = 9 x 1 0 9 V .m / C, e qe = - 1 ,6 x 1 0 - 1 9 C

Respos ta : V D - V C = 240V

5 0 ) - Po r um a seç ão tr ansv ersa l qua lque r de um condu to r passam 10 1 8 e lé t rons em


5s . Cons ide rando -se : q e = - 1 ,6 x 10 - 1 9 C pe de-s e:
a ) Qua l a c ar ga e lé t r ica que at ravessou a seção t ransv ersa l?
b ) Qua l a c or ren te e lé t r ica que per co r reu o co ndu tor?

Respos tas : a) -0 ,16C ; b ) 32m A

6 0 ) - Um a c o r ren te e lé tr ica I = 10m A pe rco r re um co ndu tor du ran te 8s ; p ara es te


in t erv a lo de tem po de te rm ine o núm ero de e lé trons que a t rav essar am um a s eç ão
qua lque r do condu to r . Dado : qe = - 1, 6 x 10 - 1 9 C

Respos ta : 5 .10 1 7 E lé t rons

7 0 ) - A f igu ra a segu ir r ep resent a um tubo de m ate r ia l c ondu tor, onde e x is tem


un if o rm em ente d is t r ibu ídos no seu v o lum e to ta l 10 2 0 e lé tr ons, e 5.1 0 1 9 í ons
pos it iv os c om o se nt ido de m ov im ento m os t rado . Sabendo -se que a v e loc idade
m éd ia de m ov im en tação do s e lé trons é de 4 cm /s e a ind a qu e a ve loc idade m éd ia
de m ov im en tação dos íons pos it iv os é de 5 cm /s , ped e -se dete rm in a r o v a lor da
c o r ren te e lét r ica acusada pe lo am per ím et ro conec tado da m ane ir a que es tá
m os t rado .
USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
-9-

São dado s :
Ca rga do e lé t ron: -1 ,6 x 1 0 - 1 9 C
Ca rga do íon pos it iv o : +1 ,6 x 1 0 - 1 9 C

- + - +
- - + A -
+ - -
+ +
+
10cm

Respos ta : - 10 ,4 A

8 0 ) O G ráf ico aba ixo , m os tr a a ca rga e lét r ica que a trav essou a seção t ransv ers a l
qua lque r de um con dut or ao longo do tem po. Nes tas cond ições pede -se de te rm ina r
o g rá f ic o da co r ren te e lét r ica que pe rco r reu o cond uto r no in terv a lo de tem po
c ons ide rado .

Q(C)
6

1 2 3 4 5 it(s)

Respos ta :

I(A)
4

1 2 3 4 5 it(s)
-2

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 10 -

CAPÍTULO II – LEIS DE OHM

a ) - P r im e ir a le i de Ohm :

Vam os repe t ir de fo rm a im ag iná r ia a e xpe r iênc ia qu e um fís ico a lem ão rea liz o u no
f im d o s éc u lo passado . E le in ic ia lm en te foca lizo u a sua a tenção sob re um
de te rm inado b ipo lo e lé t r ic o, essenc ia lm en te pass iv o (po r tan to , um b ipo lo rec ep to r
de ener g ia , c om sen t ido de te nsão e co rre nte con tr ár ios ) . A e xpe riê nc ia em s i fo i
r ea liz a da num a det erm in ada tempe ra tu ra c onsta nte e cons ist ia em ap lica r um a
de te rm inada tensão no b ipo lo , e v er if ica r em conseq üênc ia um a de te rm inada
c o r ren te , p erco r rendo o b ipo lo ; o u sej a:

- Ap licou um a te nsão V 1 , e no tou consequ entem en te um a co r ren te I 1 ;

- Ap licou um a te nsão V 2 , e no tou consequ entem en te um a co r ren te I 2 ;

. . . . . . . . . .

. . . . . . . . . .

- Ap licou um a te nsão V n , e no tou consequ entem en te um a co r ren te I n .

Nes tas co nd ições , e com um a de te rm inada sé r ie de v a lo res m edid os , que r ia -s e


des c ob r ir a lgum a r e laçã o e xis ten te en t re as g rand e zas V e I ; pa ra t an to p lo tou -s e
um g rá f ic o V x I e no tou -se o segu in te :

À c onc lus ão que se chego u, fo i que o grá f ico V x I e ra um a r eta ; todos os pon tos
es tav am a lin hados .
Ta l c onc lus ão não e ra v á lida pa ra qua lque r b ipo lo : som ente pa ra a lguns b ipo los
pa r t ic u la res ; os b ipo los que ap resen ta ram es tas ca rac ter ís t icas for am com j us ta
r a zão denom ina dos d e b ipo los linea res .
No tem os a inda que pe lo g rá f ico, pode -se conc lu ir qu e:

V1 V2 Vn
tg α = = = ⋅ ⋅ ⋅ = ;
I1 I2 In

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 11 -

Ou s ej a: nes te b ipo lo o qu oc ien te da t ensão pe la co r ren te é um a cons tan te; is t o é :


s e a tens ão a p licada fo r m udada , m uda com o conseqü ênc ia a c o r ren te , de ta l
f o rm a que o quoc ien te pe rm anece cons tan te .

Nes tas c ond ições , som os fo rçados a pensa r nes ta cons tan te , c om o sen do um a
c a rac te rís t ica p róp r ia do b ipo lo (j á que não de pende da tensão ap lic ada , ou da
c o r ren te que pe rcor re o b ipo lo )

Com es tas cons ide rações , o f ís ico Geo rg S . Ohm , enunc iou a s egu in te le i, v á lida
pa ra os b ipo los qu e p ossuem o c om por tam ent o ac im a:

V
tg α = R = ( 1 a L e i d e Ohm )
I

Ou s ej a: a cons tant e (tg α) , fo i denom in ada de R es is tênc ia e lé tr ic a do b ipo lo ,


s im bo liz a da po r R, e m ed id a em ohm s ( ) n o s is t e m a Mk S :

1 Volt
[R] =
1 Ampère
= 1 Ohm ( 1Ω )

Es ta c ons ta nte R , f is icam en te m ede a d if icu ldad e à p assagem de co r ren te que o


b ipo lo ap resen ta, e o b ipo lo em s i é denom inado de Res is to r.
A res is tênc ia e lét r ica é en tão en tend ida com o sendo a ca rac te r íst ica de um
r es isto r ; e em bo ra af irm em os m a is um a v e z que a res is tênc ia não depen de nem da
t ens ão ap licada ao res is tor , nem da co r ren te que pe rco rr e o m es m o, tam bém
a f irm am os que sem uso des tas duas g rande zas não consegu im os m ed ir o v alor da
r es istê nc ia ; pa ra m e lho r c la re za do que acab am os de a f irm a r, pensem os num a
ana log ia m ecân ica : um co rpo de m assa “m ” , subm et ido a uma fo rça “ F” , e
c ons equ entem en te des locando -se com ace le ração “a ” ( im ag ine o m ov im ento s em
a t r ito ) :

F
Tem os p e la Le i de Ne wton : F = m .a po rt ant o m = ; No ta r que se t iv e rm os um a
a
f o rç a de 1 N sob re o co rpo e no ta rm os que ace le raçã o é de 1m /s 2 , conc lu ir em os
que a m as s a do co rpo é de 1 Kg; a m assa é um a ca rac te r ís t ica pr ópria des te c o rpo ,
e o fa to de m uda rm os o v a lo r da f o rça F pa ra por e xem p lo 10N , não ir á m uda r a
m as s a d es se c orp o; a m esm a não depen de nem da fo rça ap licada , e nem da
ac e le raç ão ob t ida , em bora no ta r que não se pode m ed ir a m assa de um c orp o s em
o us o de um a fo rça e de um a ace le ração .

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 12 -

V
Ana logam en te a es ta ú lt im a cons ide ração not ar ent ão m a is um a v ez que R , =
I
é um a c a ract er ís t ica p róp r ia do b ipo lo , não depend ente nem de V e n em de I ,
em bora V e I sej am g rande zas necessá r ias à s ua m ed ida

b ) Segu nda Le i de Ohm: a f irm amos an te r io rm ente que a res is tênc ia e lé t r ic a é um a


c a rac te rís t ica p róp r ia do res is to r , independen te da te nsão ou da c or ren te ,
en t re tan to, v e r if ica -se que a res is tênc ia e lé tr ica d e um b ipo lo v ar ia com ou t ros
pa râm et ros : ou sej a:

• Com p r im en to do res isto r: im ag inem os d o is condu to res f ilif o rm es ,


s u f ic ien tem en te am p liados ( con form e esquem a aba ixo ), subm et idos à m es m a
t ens ão , com o m esm o v a lor de seção t ransv ersa l, fe itos de m esm o m ate r ia l,
po rem de com pr im ent os d if e ren tes :

1

2

No ta r q ue pa ra um a m esm a tensão ap licada a s ca rgas e lé t r icas do condu to r de


c om pr im e nto  1 dev erã o pe rcor r e r um cam inho m a is longo do q ue o de
c om pr im e nto  2 , sendo ra zoave lm en te int u it iv o pe rcebe r que quan to m a io r o
c om pr im e nto , de um condu to r , m a io r a d if ic u ld ade da passagem d a cor ren te
e lé tr ic a , po rt ant o m a io r a res is tênc ia e lé t r ica ; nes tas cond ições conc lu ím os que a
Res is tênc ia e lé t r ica é d ire tam ente p rop o rc iona l ao com p r im en to.

• Á rea d a seção t ransv ersa l: im ag inem os ago ra do is condu to res de m es m o


c om pr im e nto , fe itos de m esm o m a te r ia l, subm et idos à m esma t ens ão V,
en t re tan to c om seções d ife ren tes S 1 e S 2 :

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 13 -

S1

No ta r en tão que pa ra um a m esm a tensão ap lic ada V , as ca rgas e lé tr ic as do


c ondu to r d e seção S 2 , t em um cam inho m a is liv re ; a inda que no c ondu to r de
s eç ão S 2 e xis tem m a is ca rgas e lét r icas liv res do que no condu to r de c om pr im en to
S 1 , s en do ra zoav e lm ente in tu it iv o pe rceb er que quan to m a ior f o r a s eção
t r ans v ers a l de um condu to r , m a io r se rá a fac ilid ade da passagem d a cor ren te
e lé tr ic a , po rta nto m enor se rá a res is tênc ia e lé t r ica des te condu to r ; nes tas
c ond iç ões conc lu ím os, que a r esis t ênc ia e lé t r ica é inv ersam ente p ropo rc iona l à
á rea da seç ão tr ansv ersa l.

• Res is t iv ida de do m a te r ia l: a lém da res is tênc ia e lé t r ica de um condu to r v ar ia r


c om o s eu com p r im en to, e com a á rea de sua seção t ransv ersa l, dev e-se lev ar
em c on ta tam bém um a g rande za in t r ínseca re la t iv a ao m a te r ia l que o condu to r
é fe it o, gr ande za es ta den om inada r es is t iv idad e do m ate r ia l, que f is icam en te
m ede a d if icu ldade à passagem da co rr ent e e lé t r ic a o fe rec ida pe lo m ate r ia l qu e
o c ondu to r é fe it o; de um m ate ria l p a ra ou tro , a res is t iv idad e irá v ar ia r em
f unç ão da de ns ida de do m ate r ia l, núm ero atôm ic o dos e lem entos que com põe o
m ate r ia l em ques tão , d ist ânc ia dos e lé t rons ao núc leo , etc . Im ag inem os ent ão
do is co ndut ores de m esm o com prim en to , m esm a seção t ransv ersa l, po rém , um
f e ito de fe r ro e o ou t ro em cob re :

S Fe

S Cu

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 14 -

No tem os ent ão que pe lo fato do Fe r ro (Fe ) ser m a is res is t iv o do que o Cob re (Cu ) ,
pa ra um a m esm a tensão ap licada, a d if icu ldade da passagem da co r ren te e lé t r ic a
s e rá m a io r n o con dut or de fe rro do que no co ndu tor de cob re , ou sej a , qu anto
m a io r a res is t iv idade do m a ter ia l ( s im bo liza da po r : “ ρ ” ) , m a io r se rá a r es is tênc ia
e lé tr ic a de condu to r ; nes tas c ond ições conc lu ím os que a res is tênc ia e lét r ic a é
d ir et am ente p ropo rc iona l à res ist iv idade do m ate r ia l.

Com as t rês c ons id eraç ões an te rio r es s om os cap a zes de ent ende r a e xp res s ão
aba ix o , c onhec ida com o segunda le i de Ohm :

R = ρ ⋅

S

Ond e:

R = res is tênc ia e lé t r ica do co ndu to r cons ide rado ; n o MKS em : Ohm s(Ω )

 = c om pr im en to do condu to r ; no MK S dado em m et ros (m )

S = á rea da seção t ransv ersa l do condu to r cons ider ado ; n o MKS dada em m 2 .

ρ = r es is t iv idade do m ate r ia l que é fe ito o condu to r cons ide rado ; no MKS da da em


Ohm . m et ro (Ω .m ) .

Cons ide raç ão sob re a un idade da r es is t iv idade : D issem os que no s is tem a MKS , a
un idade da res is t iv ida de de um m a te r ia l é dada em Ω .m ; en t re tan to cos tum a
Ω. mm2
s e r us ua l a m esm a ser e xp ressa t am bém em : ; o bom senso nos d iz que
m
dev erem os usa r es ta un idade quando a ár ea da seção t ransv ersa l f o r dada em
m m 2 , o c om pr im e nto do cond uto r em m e a res ist ênc ia do m esm o Ω.

2 - V AR IAÇÃO DA RES IS TIV IDADE CO M A TE MPE RA TURA: é r a zoav e lm ent e


in t u it iv o pe rcebe rm os que ao a lte ra rm os a tem per atu ra de um condu to r , es tam os
a lt er ando o es tado de ag it ação das par t ícu las in te rna s do m at e r ia l, po rt anto
a lt er ando a fac il id ade ou a d if icu ldade de m ov im ent ação dos e lé t rons liv res no
in t er io r d o m esm o, ou a inda es tam os a lte rando a res ist iv idade do m a te r ia l.
Supo ndo que um de te rm inado condu to r , ap resen te na tem pe ra tura θ 0 um a c er ta
r es ist iv idade , v er if ica -se e xpe r im en ta lm en te que ao m uda rm os a tem per atu ra
do c o ndut or pa ra: θ , sua resis t iv idade m uda pa ra  ,
r es is t iv idade é ca lcu lada pe la segu in te fó rm u la em p ír ica :

ρ = ρ 0 . [ 1 + α . ( θ − θ0 ) ] ; o nde :

ρ 0 = res is t iv idade do m ate r ia l na tem pera tu ra θ 0 ;

ρ = n ov a res it iv ida de que o m a teria l pass a a te r na t em pera tu ra θ;

θ 0 , θ = tem per atu ra in ic ia l e f ina l res pect iv am en te d o m a ter ia l em ques tão ,

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 15 -

∝ = c oe f ic ien te de tem pe ra tur a do m a ter ia l ( tabe lado pa ra os p r inc ipa is


1
c ondu to res ) , no rm a lm ente e xp ressado em o
C−1 = o
C

Obs e rv ação im po r tan te: a e xpr essão de v a r iaç ão da res is t iv idade c om a


t em pera tu ra , v a le em p r inc ip io só para a r es is t iv idade ; o u sej a : ao a lte ra rm os a
t em pera tu ra de um co rpo obv iam ente es ta rem os a lte rando t am bém as s uas
d im ens ões m ecân icas.
En t re tan to lem br ando da e xp ressão : R = ρ ⋅

; s e pude rm os cons ide ra r  , e S
S
c ons tan tes , en tão pode rem os ap li ca r d ire tam en te a e xp ressão :

R = R 0 . [ 1 + α . ( θ − θ0 ) ] ; Onde :

Ro = res is t ênc ia ôhm ic a do b ipo lo na tem pera tu ra θ 0

R = res is tênc ia ôhm ica f ina l do b ipo lo na tem pe ra tur a θ


θ 0 , θ = tem pera tu ra in ic ia l e f ina l r espec t iv am ente do b ipo lo em ques tão ,
α = c oe f ic ien te d e tem pe ratu ra do m ate r ia l (o m esm o an ter io rm ente cons ide rado ) .

E XE RC ÍC IOS CA P. I I

1 0 ) O g rá f ico aba ixo m ost ra a cu rv a V x l de um de te rm inado b ipo lo pas s iv o ;


nes tas c ond ições pede -se :

a ) ca ract er iza r o b ipo lo ;

b ) de term inar qua l dev e se r a tensão ap lic ada ao


b ipo lo pa ra que e le sej a pe rco r r ido po r um a
co r ren te de 500 m A.

Respos tas : a ) Res is to r de 400Ω b) 2 00V

2 0 ) A p lic ando -se um a tensã o de 11 v o lts num f io qu e tem 10 m de c om pr im en to e


0 ,2 c m de d iâm et ro no ta-s e um a co r ren te de 200 A ; nes tas cond ições , pede -s e :
Ω . mm 2
a ) a res is t iv id ade do m a te r ia l do f io e xp ressa em :
m
b ) de te rm ine qua l se rá a co r rent e e lé tr ica que ir á pe rco r re r um f io de m esm o
m ate r ia l, po rem com 15 m de com pr im en to e 3 m m de d iâm et ro quando subm et ido
a um a tens ão de 33 V .
Ω mm 2
Res postas : a ) 17,28 ⋅ 10 − 3 b) 900 A
m

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 16 -

A
0
3 ) A f igu ra ao lado re presen ta um
pa ra le lep ípedo de m ate r ia l condut o r. S abe -se
que s e ap lic a rm os um a tensão de 10 V en t re
50mm
os pon tos A e B te rem os em conseqü ênc ia 10cm
um a c or ren te d e 2 A ; de te rm ine qua l se rá a C D
nov a c o r ren te I ’ se a m esm a t ensão an te r ior
f o r ap lic ada en t re os pon tos C e D.

m
3c
Res pos ta : 8A
B

4 0 ) Na f igu ra ao lado , in ic ia lm ent e com  = 5


c m , s abe -s e que se ap lic a rm os um a ce rta
t ens ão V en t re os pon tos A e B , t e rem os em
c ons eqü ênc ia um a c er ta c or ren te I . De te rm ine
en tão nes tas cond ições qua l dev erá se r o
nov o c om pr im en to  ', pa ra que se a m esm a
t ens ão V fo r ago ra ap lica da en t re os pon tos C
e D s e tenh a um a co r ren te igua l a um t erço da
c o r ren te ob t ida qua ndo a tensão f o i ap lic ada
en t re os pon tos A e B . Co ns ide ra r K com o
s endo um com p r im en to c onst ant e e qua lque r

Res pos ta :  ' = 60cm

5 0 ) A res is tênc ia ôhm ica de um a lâm pada de f ilam en to , quando m ed ida des lig ada ,
a 25 0 C é de 320Ω . Sabendo -se que os dados nom ina is da lâm pada são 100 W -
200 V, de term ine a tem pera tu ra do f ilam en to d a lâm pada qua ndo em
f unc ionam ento no rm a l.
Dado : α do m ate r ia l = 156 ,25 .10 - 6 0 C - 1
Respos ta : 162 5 0 C

6 0 ) Um f io c ondu to r , num de te rm inado c ir cu it o, subm e t id o a um a tensão inv ar ian te ,


ap res en ta -s e in ic ia lm en te pe rco r rid o po r um a co r ren te de 5A ; após a lgum tem po
no ta -s e que a co r ren te passa a se r de 4A . De te rm ine nes tas cond ições a v ar iaç ão
de tem pera tu ra do f io .
Dado : α do m a ter ia l = 10 - 2 0 C - 1
Respos ta : 25 0 C

7 0 ) Um f io condu to r de com p r im en to in ic ia l  , ap resen ta a 25 0 C , um a res is tênc ia


R = 90Ω ; co r ta -se um pe daço de 1 m de f io, e e lev ando -se a tem pe ra tu ra do f io
r es tan te pa ra 75 0 C , v er if ica -se que a res is tênc ia ôhm ica do m esm o é de 100 Ω .
Sabe ndo -s e que o α d o m a teria l é de 4 x1 0 - 3 0 C - 1 , de te rm ine o com pr im en to
in ic ia l  do f io .

Respos ta :  = 13, 50m

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 17 -

C APÍT ULO III:

1 ) D EF I N I Ç Õ ES F U N D A M ENT AI S E L E I S D E K I R C HO F F
2 ) A S S O C I AÇ ÃO D E BI PO L O S E C UR V A S C A RA CT E RI ST I C A S
3 ) A S S O C I AÇ ÃO D E R E SI ST O R E S S É R I E / P A RA L EL O

1 - DEF IN IÇ ÕES FUN D AME NT AI S: pa ra o es tudo co r ret o do func ionam ento dos
c ir c u itos e lé t r ic os, to rna -se m u ito conv en ien te a com p reensão e o ap rend iz ado
r ig o ros o das def in ições que v eremos a segu ir :

a ) b ipo lo e lé t r ico: q ua lq uer d ispos it iv o e lét r ico que possua do is te rm ina is


ac es s ív e is ;

b ) b ipo los a t i vos: um b ipo lo se rá d it o a t iv o, q uando es t iv er f o rnecendo e ner g ia :


ou a inda , qu ando c hega rm os à conc lusão que os se us sen t idos de t e nsão e de
c o r ren te s ão conco rdan tes ;

c ) b ipo los pass i vos: um b ipo lo e lé tr ico se rá d it o pass iv o, quand o es t iv e r


r ec ebendo ene rg ia ; o u a inda , quando chega rm os a conc lusão que os seus se nt idos
de tensão e de co rr ente s ão d iscor dan tes ;

d ) C i rcu i to e lé t r ico: qua lque r m ontag em e xecu tad a com b ipo los de fo rm a a
pe rm it ir a e xis tênc ia d e um a cor ren te e lét r ic a ;

e ) Pon to elé t r ico: qua lque r conj un to de co ndu tor es id ea is q ue possuam o m esm o
po tenc ia l, que pud erm os def in ir em um c ir cu ito e lé t r ico ; (podem os a inda en ten de r ,
c om o s e ndo pon to e lét r ico , qua lque r cam inho que poss a s er rea liz ado a t rav és de
f io s idea is in te r lig ados en tr e s i em num c ir cu it o) ;

f ) N ó: qu a lqu er cone xão e xis tent e en t re t rês ou m a is condu to res id ea is em um


c ir cu ito ;

Obs er va ção ; Pe los itens e ) e f) podem os conc lu ir que do is ou m ais nós d is t in tos ,
podem s er o m esm o pon to ; no ta r que a rec íp roca não é v erda de ira .

g ) Ra mo: qua lque r t recho com ou sem b ipo lo com preend ido en t re do is n ós
c ons ec u t iv os de um c ircu it o ;

h ) Ma lha: qua lque r c ont orn o fechado , que pude rm os de f in ir d ent ro de um c irc u ito ,
s em que s e passe duas v ezes po r um m esm o pon to;

i) G e rado r de tensão con t ínua: bip o lo que m an tém um a tensã o cons tan te en t re os
s eus term ina is , sej a qua l f or a corr en te que po r e le pass a ; no te que um ge rado r de
t ens ão pode se r um b ipo lo a t iv o ou pass iv o depende ndo da conc lusão da aná lis e
en t re s ent idos de tensão e co r rent e ( V ej a a segu ir ) :

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 18 -

a ) Ge rado r de te nsão b ) Ge rado r de t ensão


func ionando com o func ionando com o
b ipo lo a t iv o: b ip o lo pass iv o :

j ) G er ado r de co r ren te con t ínua: b ipo lo que m antém um a co r ren te cons tan te
en t re os s eus te rm ina is , s ej a qua l f o r a tensão sob re e le; d a m esm a form a
an te r ior , obs erv e que um ge rado r de co r ren te pode se r um b ipo lo at iv o ou pas s iv o
depen dendo da c onc lusão da aná lis e en t re se nt idos de t ensão e co rr ente (Vej a
aba ix o ):

a ) Ge rado r de co rre nte b) Ge rad or de co r ren te


func ionando com o func ionando com o
b ipo lo a t iv o: b ipo lo pass iv o :

I V I V

pa ra um a m e lho r com p reensão de tod as as de f in ições dadas ilus t ram os aba ix o um


c ir c u ito e lé tr ico qua lque r :

A H G

I1 I3
V1 V3 V6 V7
V5 V8
I2
I4

V2
V9
V4 V 10
I5 K I6
B F
V 11
V 14 I9

V 12

V 13
I7 I8

V 15 V 16
I 11 I 10

C D E
V 17 V 18

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 19 -

Im ag inem os po r h ipót ese que no c ircu it o ac im a, po r p rocessos que ve r e mos


ma is ad ian te , for am de te rm inadas todas as c or ren tes e tensões do m esm o:

• No ta r que nos res is to res , a tensão é essenc ia lm en te con trá r ia à co r ren te , po is


um res isto r é um b ipo lo pass iv o ( nã o e xis te um res is tor capa z de f orn ec er
ene rg ia e lét r ica num c ir cu ito ) .

• No ta r qu e a tensão dos ge rado res de t ensão é sem p re do te rm ina l ( - ) pa ra o


t e rm ina l ( + ), in depen den tem ente da co r ren te que po r e le passa ;

• No ta r que a cor ren te dos ge rado res de co rr ent e é de f in ida pe lo p róp r io ger ado r,
in depende ntem en te da tens ão que es tá sob re e le ap lic ada ;

• Obs e rv ar que t em os ge rado res que s ão at iv os , e ou t ros que são pass iv os Po r


e xem p lo o Ger ado r de cor ren te I 2 é a t iv o; o Gera dor de tens ão V 9 é a t iv o; o
Ge rado r d e cor ren te I 8 é p ass iv o; o Gera dor de tensão V 1 0 é pass iv o, e as s im
po r d iant e; conc lu ir qu e um g erado r é at iv o ou pass iv o , é possív e l som en te
após a de te rm inação dos sen t idos rea is das c or ren tes e das tensões em um
c ir cu ito .

• Ve r if ica r que A , B , C e K sã o o m es m o po nto , em bora B e K são Nós d ist in tos .

• Obs e rv ar que AB , BC , CD , BK , AH , e tc . são ram os , em bora os ram os AB , BK ,


BC s ej am ram os par t icu la res denom inados de ram os em c u r to -c ircu it o; Obs : A
co r ren te de um ra mo e se mp re a mes ma em qua lque r loca l do mes mo!

• O c am inho de f in ido pe la seqüênc ia de pon tos ABH A cons t itu i um a m a lha ; idem
c om o c am in ho HKF GH ; o cam inho ABCD EFKHA tam bém é um a m a lha ; Idem
c om o cam inh o ABC DEFGH A (Ma lha e xter na) ; obse rv ar que em todos os
e xem p los dad os, o pon to de pa rt ida é o pon to de chegada .

• c am inho ABKFE DKHA n ão cons t it u i um a m a lha (po is passa duas v e zes pe lo


pon to K ) ; m as s im duas m a lhas ou sej a: a m a lha A BKHA e a m a lha ED KFE .

LE IS DE K IR CHOFF: um a fe rr am enta e xt rem am ente p ode rosa no es tud o dos


c ir cu itos e lé t r icos cons iste no conhec im en to das Le is de K ir cho ff ; As m esm as s ão
duas , um a ap lic ada , aos nós, e out r a ap licada às m a lhas ; ou sej a :

a ) Le i d os Nós ou Le i d as Co r ren tes : Es ta Le i, un ic am ente ap li cáv e l aos Nós ,


a f irm a que a s om a a lgéb r ica das co r ren tes que en t ram num nó é igua l a ze ro ; ou
a inda s e m e lho r in te rpr etad a nos d iz que a som a das co r ren tes que en t ram num
nó , é igua l à som a das co rr ent es que saem do nó . Re tom ando a t ítu lo de e xem p lo
o c irc u it o da pág ina an te r io r te rem os:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 20 -

Nó K : I5 + I4 + I7 + I8 - I6 = 0 ⇒ I5 + I4 + I7 + I8 = I6

Nó F : I6 - I3 - I9 = 0 ⇒ I6 = I3 + I9

Nó D : I 10 - I 7 - I 11 = 0 ⇒ I 10 = I7 + I 11 , e tc .

b ) Le i d as Ma lh as (Ou Le i das Tensões ) : es ta le i, u n icam en te ap lic áv e l às m a lhas


nos af irm a que a som a a lgéb r ica das te nsões ao lo ngo d e um a m a lha qua lque r do
c ir c u ito é igua l a ze ro ; no c ircu it o da pág ina an te r ior tem -se po r e xem p lo :

a ) Ma lha ABH A (No sen t ido p ropos to ): V2 - V3 - V1 = 0

b ) Ma lha KHG FK : V 4 + V 5 + V 6 + V 7 + V 8 - V 9 + V 10 + V 11 = 0

O que ac abam os de e xecu ta r tam bém de nom ina -se de c ir cu it ação das m alh as .

RE SU MO D AS LE IS DE K IRCH OFF

n
a ) L e i dos Nós : ∑I K = 0 ( I1 + I2 + I3 + ⋅ ⋅ ⋅ + In = 0)
K =1

n
b ) L e i das Ma lhas : ∑ VK = 0 ( V1 + V2 + V3 + ⋅ ⋅ ⋅ + Vn = 0)
K =1

2 ) ASSO C I AÇ ÃO D E B IPO L O S – CUR VAS C AR ACT ERIST IC AS

CO NSID ER AÇÕ E S IN IC I AIS:

a) Num Bipolo definem -se sempre duas variáv eis: A tensão existente entre os s eus
term inais e a corrente que o atravessa.
A tens ão é m edida através de v oltím etros; a c orrente é m edida atrav és de
am perím etros. Tanto os voltím etros com o os amperím etros poss uem os s eus
term inais discr im inados através do sinal (+) ou (-). O v oltím etro é feito de ta l form a
que quando o seu term inal (+) fo r conectado ao term inal de m aior potencial de um
bipolo, a s ua indicação sej a posit iv a; de m aneira análoga, o amperímetro é feito de
tal form a que quando no seu term inal (+) entrar uma corrente positiv a, a s ua
ind icaç ão s ej a positiv a .

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 21 -

CO NVENÇÕ E S - BIPO L O S G ER ADO RES E RE CEPT O RES :

Poderem os convencionar arbit rar iam ente um bipolo como gerador ou receptor. Note
que c onv encionar é diferente de ser; ou sej a: Nada im pede que um bipolo
c onv enc ionado com o gerador se com porte como receptor ou v ice -v ersa. Como regra
geral poderemos dizer que se o produto v x i for posit iv o o bipolo realm ente es tá se
c omportando conforme a convenção adotada ; v ic e-v ersa, se o produto v x i for
negativ o, s ignif icará que o comportam ento do bipolo é o contrário do que foi
adotado.

AS SO C I AÇÕ E S DE B IPO L O S PO R C URV AS C AR ACT ERI ST ICAS:

CURV A C AR ACT ERIST IC A : Gráf ico que dem onstra o comportamento da tensão para
um a determ inada corrente (ou v ice-versa ) num determ inado bipolo.

AS SO C I AÇÕ E S PO R CURV A C AR ACT ERIST IC A Um a vez conhecidas as c urv as


c aracterís ticas de bipolos quaisquer, as suas associações poderão ser exec utadas
inc lus iv e graficam ente:

a)- B ipolo “A” e respectiv a b)- B ipolo “B” e respectiv a


c urv a caracteristica c urv a c arac terís tic a

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 22 -

A curva caracterist ica do bipolo resultante da associação proposta poderá ser


obtida da s eguinte forma:

NOTAS:

a) Des de que sej a possível obter analit icam ente a equação da curva característic a
de c ada bipolo, será tam bém possível obter a equação característica da assoc iaç ão
equiv alente
b) Mesm o que os bipolos possuam convenções diferentes entre si , sem pre será
poss ív el obter a curva (ou a equação) característica da associação,

EXE MPL O S DE APL IC AÇ ÃO :

A) - SENDO F O RNECI DAS A S CURV AS CAR ACT ERI ST I CAS:

1º) Sendo fornecidas as curvas características dos bipolos “A” e “B” conform e
c onv enção indicada, pede-se determ inar:
a) A equação, e a curv a característica da associação pedida;
b) A tensão na associação, supondo-se uma corrente i = 2A na m esma
c) A Tensão em cada bipolo, supondo -se uma tensão de 8V na associação

Iv A Iv B
4 4
1 3
Ii A Ii B
3 3
Iv A Iv B
A
2
E: B
2

1 1
2 4

1 2 3 Ii A -3 -2 -1 Ii B

Iv
2 A B 4
Ii 1=3

SO L UÇÃO : Vamos inic ia lm ente determ inar a equação característica de cada bipolo,
lev ando em consideração as equações de reta ; terem os:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 23 -

Bip. “A” : v A = -2i A + b ; quando i A = 0 ⇒ v A = 4 ⇒ b = 4 ⇒ v A = -2 i A + 4

Bip. “B” : v B = i B + b ; quando i B = 0 ⇒ v B = 3 ⇒ b = 3 ⇒ vB = iB + 3

Em s eguida, vamos com parar à característica de cada bipolo com a associação que
está sendo pedida; teremos:

Iv
Ii A Ii B
2 A B 4
Ii 1=3
Iv A Iv B

 v = vB − v A

Donde concluirem os que:  e:
 i = − i = −i
 A B

Portanto: v = ( iB + 3 ) – (-2 i A + 4) ; Considerando-se que i = - iA = - iB


teremos v = ( -i + 3 ) – (2i + 4) ∴ v = - 3i - 1 ; Para obtermos a curv a
c aracterís tica através da equação obtida:
Iv
-1/3
Quando i = 0 ⇒ v = -1 ; Ii

1
Quando v = 0 ⇒ i = − portanto:
3
-1

b) Supondo-se i = 2A na associação teremos : v = -3(2) - 1 ⇒ v = - 7v

c ) Supondo-se v = 8V na associação teremos : 8 = -3i - 1 ⇒ i = - 3A

s ubs titu indo-se este i na equação de cada bipolo teremos:

c om : v A = -2 i A + 4 , e lem brando que i = - i A ⇒ i A = 3 , terem os:

v A = -2(3) + 4 ∴ v A = - 2V

Ainda, c om : v B = i B + 3 , e lem brando que i = - i B ⇒ i B = 3 , ter em os :

v B = (3) + 3 ∴ v B = 6V

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 24 -

2º) Sendo fornecidas as curv as características dos bipolos “A” e “B” do m esm o
exercíc io anterior conforme convenção indicada, pede -se determ inar:
a) A equação, e a curv a característica da associação pedida;
b) Corrente na associação, supondo -se uma tensão de 4V na mesma
c) A Corrente em cada bipolo, supondo-se um a corrente de 8A na associaç ão

Iv A Iv B
4 4
1 3
Ii A Ii B
3 3
Iv A Iv B
A
2
E: B
2

1 1
2 4

1 2 3 Ii A -3 -2 -1 Ii B

AS SO C I AÇ ÃO P ED ID A:

2 4
Ii

A B Iv

1 3

SOLUÇÃO: Novam ente, da mesma form a anterior,v am os determ inar a equaç ão


c aracterís tica de cada bipolo, le vando em consideração as equações de reta ;
teremos :

Bip. “A” : v A = -2i A + b ; quando i A = 0 ⇒ v A = 4 ⇒ b = 4 ⇒ v A = -2 i A + 4

Bip. “B” : v B = i B + b ; quando i B = 0 ⇒ v B = 3 ⇒ b = 3 ⇒ vB = iB + 3

2 4
Ii A Ii B Ii
Em s eguida, v amos comparar a
c aracterís tica de cada bipolo com a
Iv A A Iv B B Iv
assoc iaç ão que está sendo pedida;
teremos :

1 3

v = −v B = −v A

Donde concluirem os que:  e:
i = i − i
 A B

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 25 -

4 − vA
Sendo: v A = -2 i A + 4 ⇒ iA = ; sendo v B = iB + 3 ⇒ i B = v B - 3;
2

4 − vA
Logo: i = - (v B - 3) ; substituindo v A e vB por: -v , irem os ter:
2

4 + v 2 i − 10
i = - (-v - 3) ⇒ 2i = 4 + v + 2v + 6 ⇒ v =
2 3

2 i − 10
b) Sendo v = 4V teremos 4 = ⇒ 12 = 2 i - 10 ⇒ i = 11A
3

2 ⋅ 8 − 10
c) Supondo-se i = 8A na associação , terem os: v = = 2V
3
4 − vA
lem brando que v = -v A , terem os : v A = -2V ; substitu indo em : i A = ,
2
4 + 2
teremos : iA = = 3A ;
2

lem brando que v = -v B , terem os : v B = -2V ; substitu indo em : i B = vB - 3

teremos : i B = - 5A

B) RESOLUÇÃO DE EXERCICIOS PELA OBTENÇÃO DAS CURVAS


CARACTERISTICAS

Determ inar a curva característica da associação de bipolos do circuito abaixo:

i v
6Ω
2A 3Ω v
+
6V
-

SOLUÇÃO (Aplicável também a circuitos m ais complexos): Poderemos entender o


c irc uito proposto como sendo a associação em paralelo de dois c irc uitos m ais
s im ples ou seja:
1 2
1
3 1 3
i i1 i2
6Ω 6Ω
2A 3Ω v = v1 + 2A 3Ω v2
+ +
6V 6V
- -
4 2 4
2

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 26 -

E ainda interpretaremos cada bipolo como send o:

1 1 3 3
i1 i2 i2
i1
6Ω
v1 v1 2A v2 v2
E: 3Ω
B1 B2
+
6V
-
2 2 4 4

Nes tas c ondições passem os ao levantamento da curva característica de cada bipolo,


para em seguida executarmos a associação dos m esm os; terem os então:

1 3
i1 i2
Bipolo 1) : Bipolo 2):
6Ω
v1 2A 3Ω v2
v 1 = 6 - 6. i 1 v2
+ 2 = + i2
- 6V 3
2 4

Podem os ainda entender a associação in icialm ente proposta como sendo:

1 3
i
i1 i2
v1 v2
 v = v 1 = v 2 ; e :
v Donde: 
 i = i1 + i 2

2 4

6 − v1 v
Pelo Bipolo 1 : i 1 = ; Pelo Bipolo 2 : i 2 = 2 - 2 ; sendo i = i 1 + i 2
6 3
E ainda v = v 1 = v 2 , irem os ter:

6 − v v v
i = + 2 − ⇒ i = 3 − 6
6 3 2

ou ainda : v = 6 - 2 i , que irá fornecer a


c urva c arac terística ao lado: 3 i

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 27 -

3 - AS S O C I AÇ ÃO D E R E S I ST O R E S:

a ) Conce it o de Res is to r e qu iv a lent e de um a assoc iação qu a lque r : Sendo da da um a


as s oc iação qua lque r com n res is tores lig a dos en t re s i d e todas as fo rm as
pos s ív e is e im ag in áv eis , tom em os do is te rm ina is d esta assoc iação ; um res is to r R e
s e rá d ito equ iv a len te dest a assoc iação , quando e som ente quando , se subm et ido à
m es m a tens ão da assoc iação , tam bém fo r pe rcor r ido pe la m esm a co r ren te tot a l da
as s oc iação , ou sej a:

Ass oc iaçã o Qua lque r: Res is to r Equ iv a len te: R e

b ) Conce ito de Res isto res em sé rie : n Res ist ores se rão d itos assoc iados em s é r ie
quand o a c o r ren te que pe rco r re r qua lque r um de les tam bém perco r re r tod os os
dem a is ; ou a inda : n res is to res se rão d it os assoc iados em s ér ie quand o fo rem
pe rc o r r idos p e la m esm a co rr ent e

c ) Conce it o de Res is to res em Par a le lo : n Res isto res se rão d itos assoc iados em
pa ra le lo, quan do a Tensão que es t iv er ap lic ada em qua lque r um de les tam bém
es t iv er ap lic ada em todos os dema is ; ou a inda : n res is to res se rão dit o s assoc iados
em pa ra le lo quando es t iv er em ligados en t re os m esm os pon tos .

Pa ra m e lho r c la re za dos co nce itos que aca bam os de e xp or , v er if iquem os o c irc u it o


aba ix o :

• R 1 , R 2 , R 3 e R 4 estã o em sér ie ;

• R 5 em s é r ie com R 6 (m esm o ram o: m esm a co r ren te ) ;

• R 9 , R 1 0 , R 1 1 , R 1 2 , R 1 3 e R 1 4 em pa ra le lo (v er if iq ue que es tão ligados en t re os


m es m os pon tos );

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 28 -

• R 7 em s é r ie com R 8 (suponha uma co r ren te q ua lq uer passando por R 7 ; Quando


a m es m a chega r n o nó A ir á se r epa rt ir ; ent re tan to a m esm a co r ren te s er á
r ec ons t itu ída no nó B , conc lu indo- se por tan to que a m es m a co r ren te que pas s a
po r R 7 irá passa r po r R 8 ).

Res is to r equ iv a len te de um a assoc iação sé r ie : Im ag inem os um a assoc iação d e n


r es isto res em sé r ie ;ou sej a:

Im ag inem os tam bém o res is to r equ iv a len te des ta assoc iação, R s a pa r t ir do


c onc e it o in ic ia lm en te e xpos to de equ iv a lênc ia ou sej a:

No tem os q ue:

1 ) A c o r ren te que pe rco r re R 1 , R 2 . . . . . R n é a m es m a (de f in ição de s é r ie ) e


a inda igua l à co r ren te que pe rco r re o res is to r equ iv a len te R s .

2 ) As t ens ões : V 1 , V 2 , . . . . V n n ão são necessa r iam ente ig ua is en t re s i;


pode rão s e r ev entua lm en te igua is se os res is to res : R 1 , R 2 . . . . . R n f orem igu a is .

3 ) Ana lis ando a assoc iaç ão v er if ic am os qu e:

V = V 1 + V 2 + V 3 + V 4 + . . . . + V n (L e i das Ma lhas ) ;

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 29 -

en t re tan to cons ide rando que : V 1 = R 1 . I ; V 2 = R 2 . I ; . . . ; V n = R n . I , e a ind a


que no res ist or equ iv a len te tem os que : V = R s . I; conc lu ím os que :

Rs . I = R 1 . I + R 2 . I + R 3 . I + . . . + R n .I ; ou a inda :

Rs . I = ( R1 + R2 + R3 + . . . + Rn ) . I ; por tan to conc lu i-s e

que o res is to r equ iv a len te de um a as s oc iaç ão sé r ie de n res ist ores é dado po r :

Rs = R1 + R2 + R3 + . . . + Rn

Res is tor equiv alente de um a associação em paralelo : Im aginemos uma


as soc iaç ão de n resistores em parale lo ; ou sej a:

im ag inem os tam bém o res is to r equ iv a len te des ta assoc iação R p , a pa r t ir d o m esm o
c onc e it o in ic ia lm en te e xpos to de equ iv a lênc ia , o u sej a :

Cor r ente da
Associação

V = Tensão da RP V
associação

No tem os e ntã o qu e:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 30 -

1 ) A Tens ão que é ap lic ada em R 1 , R 2 , . . . . R n é a m esm a ; (de f in iç ão de


pa ra le lo ), e a inda igua l à tensão que é ap lic ada no res is to r equ iv a len te R p .

2 ) As c o rr entes I 1 , I 2 . . . I n não são necessa r iam en te igua is en t re s i; pode rão s e r


ev entua lm en te igua is se os res is to res R 1 , R 2 . . . . R n fo rem igua is.

3 ) Ana lis ando a assoc iaç ão pode -se v er if ica r que :

I = I1 + I2 + . . . + In ( Lei d os Nós ) ; m as cons ide rando que :

V V V V
I1 = ; I2 = ; I3 = ; ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ; In = ;
R1 R2 R3 Rn

V
e a inda ana lisa ndo o res is to r equ iv a len te R P tem os que : I = ; po r tan to
RP
c onc lu ím os que :

V V V V V  1 1 1 
= + + ⋅ ⋅ ⋅ + ⇒ = V ⋅  + + ⋅ ⋅ ⋅ + 
RP R1 R2 Rn RP  R1 R2 Rn 

Dond e c onc lu ím os que o res is to r equ iv a len te de um a assoc iação em pa ra le lo de n


r es isto res s e rá dado po r :

1 1 1 1 1
= + + + ⋅ ⋅ ⋅ +
RP R1 R2 R3 Rn

As s oc iação de do is res is to res em Pa ra le lo : im ag inem os do is res is to res assoc iados


em pa ra le lo , e o seu res isto r equ iv a len te ; te rem os:

1 1 1 1 R 2 + R1 R1 ⋅ R 2
∴ = + ∴ = ⇒ RP =
RP R1 R2 RP R1 ⋅ R 2 R1 + R 2

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 31 -

Ou sej a : dados do is res is to res em pa ra le lo, o res is tor eq u iv a len te é im ed ia tam ente
enc on t rado fa zendo :

P r o du t o
RP =
Soma

U t iliz a ç ão do conce it o de con dutânc ia ( G ); As v ezes , dependendo do pr ob lem a


c ons ide rado to rna -se c onv en ient e o uso do se gu in te conce ito: De f in im os a
c ondu tânc ia G de um res is tor qua lque r com o sendo :

G =
1
R
; onde : [ G] =
1
Ohm
=
1

= S ( Siemens ) ; (no s is tem a MKS )

A c ondu tânc ia de um res is to r é en tão de f in ida m atem a t icam en te com o sendo o


inv e rs o da r es is tênc ia , e f is icamen te t radu z a fac ilid a de à passagem da c or ren te
o fe rec ida pe lo res is to r.

Nes tas c ond ições se lem bra rm os que a res istê nc ia equ iv a len te R P , de um a
as s oc iação em pa ra le lo de n res ist o res é dada po r:

1 1 1 1 1
= + + + ⋅ ⋅ ⋅ +
RP R1 R2 R3 Rn

Se pens a rm os em te rm os de c ondu tânc ia pa ra a e xpress ão ac im a ter em os:

GP = G1 + G2 + G3 + . . . . . + Gn

Ou sej a : “c on dutâ nc ias em pa ra le lo , são assoc ia das com o s e fossem res ist ores em
s é r ie ”.

N O TAS I MPO R TAN TE S F IN AI S:

a ) Obs e rv e que assoc iações sé r ie - para le lo são dua is , is to é : tud o o que é v álido
em te rm os de tensão em um a dela s , é v á lido em te rm os de co r ren te na ou t ra e
v ice -v ers a.

b ) Num a assoc iação em sér ie o e lem ento chav e q ue dev e ser m an t ido é a co r ren te;
num a as s oc iaçã o em par a le lo o e lem ento chav e a se r m ant ido é a tensão .

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 32 -

E XE RC ÍC IOS D O CAP Í TULO II I

1 0 ) Pa ra o c ircu it o aba ixo , sendo conhec idas as co r ren tes ind icadas , pede -s e
de te rm ina r E 1 e E 2 a t rav és da u til iza ção das Le is de K ircho f f , e da Le i de O hm , e
a inda c a rac te r iza r E 1 e E 2 em term os de b ipo lo at iv o ou pass iv o .

Res pos tas : E 1 = 1V (b ipo lo pass iv o ) ; E2 = 20V (b ipo lo at iv o)

2 0 ) Dado o c ircu it o aba ixo, em pr egando os m esm os conce itos do e xe rc íc io 1 )


de te rm ine :
3,0V
+
-

R Ω
1 ,0
A 1 0,5
+ A
4,0V 1,0 R2
-
B
3A

a ) Um a poss ív el ca rac te r ização do b ipo lo B ; b ) os v a lo res de R 1 e R 2 ; c )


de te rm ina r a po tênc ia fo rnec ida ou receb ida pe lo g era dor de 3V .

Res pos tas :

a ) O B ipo lo B , pode se r um ge rado r de Te nsão ou de Co r rent e com 0 ,5V de


t ens ão , func ionado com o b ipo lo pass iv o , e recebendo a po tênc ia de 1 ,0W ou a inda
pode s e r um res is to r de 0 ,25Ω ; b ) R 1 = 3 ,5Ω ; R 2 = 1Ω ; c ) O ge rado r de 3V
r ec ebe 6W de po tênc ia (b ipo lo pass iv o )

3 0 ) Pa ra o c ir cu ito aba ixo , lev ando em con ta os m esm os conce it os an te r io rm ente


c it ados de te rm ine o v a lor de todas as co rre ntes e tensões nos r es is tor es , bem
c om o o v a lo r da te nsão E, a pa r t ir do conhec im en to da co r ren te I = 1A .

Respos ta : E = 48V

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 33 -

4 0 ) De te rm ine o v a lo r do res is tor equ iv a len te das assoc iações aba ixo en t re os
pon tos A e B .
a) b)

Respos tas : a) : 4 ,0 Ω ; b) : 1, 2Ω

5 0 ) I dem :

a) b)
12Ω
A

6Ω
2Ω

B
4Ω

Res pos tas : a ) : 1 ,0Ω ; b ) : 1 ,0Ω

6 0 ) I dem

Respos ta : 6Ω

7 0 ) No e xe rcíc io a segu ir , sabendo -se que o v a lo r da Res ist ênc ia equ iv a len te v is ta
en t re os pon tos A e B é de 68Ω , de te rm ine na assoc iação aba ixo o v a lo r de R.

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 34 -

Respos ta : R = 110Ω

4 ) Sendo dados os b ipo los aba ixo, com as con vençõe s ind icada s , pede -s e :

1 1 3 3
i1 i2 i2
i1
4Ω
v1 v2
v1 ; 1A 12Ω v2
B2
+ B1
12V
-
2 2 4 4

5 5
i3 i3

1A v3 v3
6Ω
B3

6 6

a ) De te rm ine a equação car acte r íst ica de cada b ipo lo , con fo rm e conv enç ão
in d ic ada ;
b ) De te rm ine a equação ca rac te rí s t ica da assoc iação aba ixo ; de term ine a tens ão
em c ada b ipo lo , supondo -se um a tensão de 17V na assoc iação :

1 B1 B2 B3 5
i 2=4 3=6

2 4 5

c ) Det erm in e a equação ca ract er í st ica i

da as s oc iação ao la do ; de te rm ine a v B1 B2 B3
c o r ren te em cad a b ipo lo , sup ondo -se
um a c o r ren te de 6A na assoc iação :
1 3 6

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 35 -

C APÍT ULO IV - TÉCNICAS DE R ESOLUÇÃO DE CIRCU ITOS EL ÉTRICOS

Cons ide raç ões in ic ia is : Dev eremos in ic ia lm en te com pr eende r que “ reso lv er ” um
c ir c u ito e lé t r ic o, s ign if ic a a de term inação de tod as as suas tensões e todas as
s uas c o r ren tes ; pa ra tan to , qua lque r que sej a o m é todo u t ili zado , to rna -s e
f undam ent a l o dom ín io da 1 0 L e i de Ohm e das L e is de K ircho f f . Ve rem os a s eg u ir
os p r inc ipa is m étodos de reso lução de c ircu it os e lé tr icos :

1 ) R E S O L UÇ ÃO PO R AS SO C I AÇ Õ E S S ÉR I E - P AR AL EL O S I M P L E S : Ta l p roces s o
c ons is te na redução do c ir cu it o p ropos to a um a ún ica m a lha : ge rado r- res is to r ,
de te rm inando a co r ren te p r inc ipa l do c ircu it o e pos te r iorm en te v o ltando -s e ao
c ir cu ito o r ig ina l.

Em p r inc ip io som ent e é poss ív e l a u t iliza ç ão d ir eta dest e p rocesso em c irc u it os


que pos s uam um ún ico g era dor de tensão ; Da rem os a segu ir um exem p lo pr át ic o
da ap lic aç ão des te proc esso, a t rav és da reso lução de um c ircu it o :

Reso lv e r com p le tam ente o c ir cu ito aba ixo:

R2 = 8Ω R8 = 12Ω

R5 = 3Ω R9
4Ω =
5Ω
R1 = 4Ω =
+ R10 = 8Ω
R3
100V
-

R6 = 1Ω
R4 = 12Ω R7 = 8Ω

Com ec em os en tão a reso lv er as assoc iações im ed ia tas e a red esenha r o c irc u it o ;


No tem os que R 1 está em sé r ie com R 2 ; R 8 em sé r ie com R 1 0 ; e a inda R 5 em s é r ie
c om R 6 ; reso lv endo es tas pr im e iras assoc iações , e redesenhando o c irc u ito
t e rem os :

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 36 -

Obs e rv ar en tão que ago ra R S 1 es tá em pa ra le lo c om R 3 ; e que R S 2 es tá em


pa ra le lo c om R 9 ; po rta nto tem -se :

12 × 4 20 × 5
RP1 = = 3Ω ; RP2 = = 4Ω : R edesenhando o c ir cu ito tem -s e :
12 + 4 20 + 5

No tem os qu e ag ora tem -se a s é r ie de R p 1 com R 4 e a inda a sé r ie de R p 2 com R 7 ;


r es o lv endo e redesenhando ob tem - s e :

Ve r if ic am os e ntão que R S 4 es tá em pa ra le lo com R S 5 (o bserv e que R S 4 e R S 5 es tão


c onec tados ent re os m esm os pon tos A e B ) po r tan to , encon t rando o r es is to r
equ iv a len te pa ra le lo :

10 × 15
RP = = 6Ω ; redesenhan do o c ir cu it o t em -s e :
10 + 15

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 37 -

Tendo -s e r edu zido f ina lm en te o cir c u ito


a um a ún ica m a lha , ca lcu la- se a
c o r ren te , de te rm inando -se o sen tid o d a
V 100V
m esm a: I = = = 10 Α
R 10Ω
( lem b ram os que res isto res são b ipo los
pas s iv os , po r tan to com tensão e
c o r ren te ao cont rá r io ) :

Vo lt am os ago ra pass o a passo pa ra o


c ir c u ito o r ig ina l, do f im pa ra o com eço:
Lem bra ndo que o res is to r equ iv a len te
de 10Ω , v e io da sé r ie de 4Ω com 6Ω , e
lem b rando que em r es is to res em sé r ie
t em -s e a m esm a co r ren te ir em os te r :

Ap lic ando -s e a Le i de Ohm,


in d iv id ua lm en te pa ra cada
r es isto r , e m a is um a v ez,
lem b rando que em r es is to res
t ens ão e cor ren te são ao
c on t rá r io te rem os:

Vo lt em os ago ra m a is um passo , obse rv ando que o res is to r de 6Ω f o i ge rado pe la


ass oc iação em pa ra le lo de 10Ω com 1 5Ω e lem br ando que num a assoc iação em
pa ra le lo tem os a m esm a tensão ; se lem br arm os que a tensão no res is tor de 6Ω é
de 60V s e nt ido de A → B , en tão conc lu ir em os que sej a n o res isto r d e 10Ω , s ej a
no res is to r de 15Ω a tensão tam bém se rá de 60V sen t ido de A → B , no es quem a
que e ra ant er io r a ess e. No res ist o r de 4 Ω tu do con t inua igua l po r não te r hav ido
m udanç as :

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 38 -

As c o r ren tes I 1 e I 2 são fac ilm ent e de te rm ináv e is pe la ap licação dir e ta d a Le i de


Ohm nos r es is to res de 15Ω e 10Ω , um a v ez conhec ida a tensão de 60V ; v o ltando -
s e m a is um passo , ou sej a: m antendo -se as cond ições sob re o res is tor de 4 Ω , e
no tando que o r es is to r de 15Ω ve io da sé r ie de 3Ω com 12Ω (Por t an to a m es m a
c o r ren te de 4A ) e a inda que o r es is to r de 10Ω v e io da sé r ie de 4Ω com 6Ω
( po r tan to a m esm a co r ren te de 6A ) , e a inda com a ap lic ação co nseqüen te da Le i
de Ohm s obr e os res is tor es d as sé r ies obt erem os :

Vo lt em os m a is um passo m an tendo as cond ições sob re os res is to res que nã o


s o f re ram m udanças e no tando que o res ist or de 3Ω f o i o r ig inado pe la assoc iaç ã o
em pa ra le lo de 12Ω com 4Ω (por t an to, a tensão sob re es tes res is to res s e rá de
12V ) e a inda no tando qu e o res is tor de 4Ω fo i o r ig inado pe la assoc iaç ão em
pa ra le lo do r es is to r de 5Ω com o r es is to r de 20Ω (po rt ant o sendo a tens ão sob re
es tes res is tor es de 24V )C om as t ensões con hec id as f ac ilm e nte de te rm inam os as
c o r ren tes I 3 , I 4 , I 5 , I 6 sob re os resis t ores a t rav és da Le i de Ohm :

Com o ú lt im o p asso, f ina lm en te v o lt em os ao c ir cu ito o r ig ina l m an ten do as


c ond iç ões sob re os r es is to res que não m uda ram e obse rv ando que o res is to r de
12Ω fo i ge rado p e la sé r ie de 8Ω com 4Ω (po rta nto , a co r ren te nes tes res is to res
s e rá de 1 ,0A ) que o res is to r de 20Ω fo i or ig inado p e la sé r ie de 12Ω com 8Ω
( po r tan to, s endo a co r ren te nes tes res isto res d e 1, 2A ), e f ina lm en te no tando q ue o
r es is to r de 4 ,0Ω (que es tá em sér ie c om o ge rado r ) fo i o r ig in ado pe la assoc iaç ão
em s é r ie de 3Ω com 1Ω (sendo po r tan to a c or ren te nestes r es is to res de 10A ) . A
s ubs equ ente ap lic aç ão da Le i d e Ohm fo rnece :

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 39 -

8V 14,4V
B A F

1A 8Ω 12Ω 1,2A
4,
30V
3Ω 8A
3A
24
V 10A
V
4Ω 12 9,6V 8Ω
4V + 5Ω
4Ω 100V
-

48V 10V 1Ω 36V

C 4A 12Ω D 6A 6Ω E

VE RIF IC AÇÃO P OSS ÍVE IS:

a ) Podem os in ic ia lm en te v er if ica r a Le i dos Nós pa ra c ada Nó ; o u sej a :

Nó A: En t ram 10A ; saem 1A , 3A , 4 ,8A e 1 ,2A . Obse rv e que 1+ 3 + 4 ,8 + 1,2 =


10A (som a das que en t ram = soma das que saem )

Nó C: En t ram 3A e 1A ; saem 4A (v er if icado )

Nó D: En t ram 4A e 6A ; saem 10A (v e r if icado )

Nó E: En t ram 4 ,8A e 1 ,2A ; sa em 6A (v er if icado )

b ) Podem os tam bém v er if ica r a Le i das Ma lh as pa ra cada m a lha , e fe tuando a


c ir c u itaç ão das m esm as:

- Ma lha CBAC : + 4 + 8 - 12 = 0 (ve r if icada )

- Ma lha CAD C: + 12 + 30 - 1 00 +10 + 48 = 0 (v er if ic ada )

- Ma lha DAED : - 10 + 100 - 30 - 24 - 36 = 0 (v er if icada )

- Ma lha AFEA : - 14, 4 - 9 ,6 + 24 = 0 (v er if icada )

- Ma lha BAFE DCB (m a lha e xter na) + 8 - 14, 4 - 9 ,6 - 36 + 48 + 4 = 0 (v e r if icada )

2) RESOLUÇÃO POR EQUIVALÊNCIA DE GERADORES -(Equivalência Northon-Thevenìm)

Uma outra ferram enta poderosa utilizada na resolução de circuit os elétric os , é


baseada no princípio da equiv alência de geradores, ou na Equivalência Northon-
Thev enìm , que consiste em subst itu ir a associação em série de um gerador de
tens ão com um resistor, pela associação em paralelo de um gerador de corrente
c om o mesmo resistor.
USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 40 -

Dem ons tremos então a equivalência, im aginando inic ia lm ente um gerador de tens ão
de v alor E (Qualquer), associado em série com um resistor de valor R e
determ inando a curva característica ( i x v ) do bipolo equiv alente. Analogam ente
im aginem os um gerador de corrente de valor I , associado em parale lo com um
res is tor de v alor r e tam bém determ inem os a curv a característica ( i x v ) do bipolo
equiv alente; terem os:

R.i
A A

R Ii iv Ii
ir
+
E I ir
- iv iv

B B

a) - Gerador de tensão ; b) - Gerador de corrente


em série com um resistor R : em paralelo com um resistor r :
v
v = E - R.i ∴ ; I = i + ∴
r

 se: i = 0 ⇒ v = E se: i = 0 ⇒ v = r ⋅ I
 
∴  ; ∴ 
 E 
 se: v = 0 ⇒ i = I
se: v = 0 ⇒ i =
 R

De poss e das equações características de cada bipolo equivalente determ inem os


então as curv as características dos mesmos. Observ ando-se que as equações s ão
lineares , as curvas poderão ser obtidas a partir de dois pontos para cada equaç ão
(V. Ac im a) :

a) - Curv a Característica de b) - Curv a Característica de


um Gerador de tensão um Gerador de corrente
em série com um resistor R em paralelo com um resistor r

ii ii

E
I
R

E Iv R.I Iv

Para que exista equiv alência entre os dois bipolos em qualquer circunstânc ia, é
necess ário que as duas curv as características sej am absolutam ente iguais. Nes tas
c ondiç ões , com o estamos lidando com retas, bastará im por que dois pontos de um a
c urv a c arac terística sej am idênticos a dois pontos da outra ;ou sej a:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 41 -

E
= I ; e a inda : E = r .I
R

donde, c ombinando as equações obtem os: R = r ; e ainda: E = R.I

Portanto, s e entre dois pontos “A” e “B” de um circuito, t iv erm os um gerador de


tens ão em série com um resistor, poderem os substituir esta associação, entre os
mesmos pontos por um gerador de corrente associado em paralelo com o m esm o
res is tor, da form a com o se segue:
A A

R
+ E
E R
- R

B B

De m aneira análoga, se entre dois pontos “A” e “B” de um circuito, t iverm os um


gerador de corrente em paralelo c om um resistor, poderem os substit uir esta
as soc iaç ão, entre os mesmos pontos por um gerador de tensão associado em s érie
c om o mesmo resistor, da form a com o se segue:
A A

Ir
+
I ir Ir . I
-

B B

Exercício de Apl icação: Para o circuito a seguir, pede-se determ inar a tens ão V
ind icada entre os pontos “A” e “B” pelo utilização do processo de equiv alênc ia de
geradores :
A

6Ω 2Ω

+ 3Ω
12V +
- V 8V
+ -
9V
-

Cons iderando -se que entre os pontos A e B temos um gerador de tensão de 12V em
s érie c om um resistor de 6Ω ; ainda que tem os um gerador de 9V em série c om um
res is tor de 3Ω , e finalm ente também temos um gerador de 8V em série com um
res is tor de 2Ω , poderemos entender o circuito equiv alente com sendo:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 42 -

2A 6Ω 3A V 3Ω 2Ω 4A

Determ inando o resistor equiv alente em paralelo A


da ass oc iação, e ainda substituindo os três
geradores de corrente por um único equivalente,
9A 1Ω V = 9V
fac ilm ente determ ina-se a tensão entre os
pontos “A” e “B” :
B

Ao v oltarm os para o circuito or ig inal, com o conhecim ento da tensão entre os pontos
“A” e “B”, facilm ente determ inamos todas as tensões e correntes restantes; de fato:

3V 1V
0,5A A 0,5A

6Ω 2Ω
12V 0V 3Ω
+
9V 8V +
- 9V
0A 9V -
+
9V -

3 ) P O R PR O P O R C I O N AL I D AD E : Base ia -se no p r inc ip io da lin ea r idade dos c irc u it os


e lé tr ic os ,e to rna -se m u ito conven ien te po r ocas ião da reso lução de c irc u it os
pe rm item a p licações “seqü enc ia is” das le is de K ir cho f f ; po r e xem plo e xam inem os
o c ir c u it o aba ixo , o nde que rem os d ete rm ina r t odas as suas tensões e co r ren tes ,
c onhec e ndo -se o v a lo r do ge rado r de e xc itaç ão:
2Ω 1Ω 5Ω 2Ω

+ 6Ω 11Ω 3Ω 4Ω
201 V
-

3Ω 2Ω 1Ω 3Ω
USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 43 -

“ Es quec en do” m om entaneam ente o ge rado r de 201V , v am os supo r que e xista um a


t ens ão V qua lque r ap lic ada na en t rada , e que po r c ausa des ta tensão , tenham os
no f ina l do c ir cu ito , po r e xem p lo um a c o r ren te de 1A ; ou sej a :
2Ω 1Ω 5Ω 2Ω 1A

+ 6Ω 11Ω 3Ω 4Ω
201 V
-

3Ω 2Ω 1Ω 3Ω

O f ato de te rm os es ta co rre nte de 1A no f ina l d o c ir cu ito , a par t ir d as le is de


K ir c ho ff , fa z com que te nham os com o conseqüê nc ia as segu in tes tens ões e
c o r ren tes no c ircu it o tod o:
2Ω 16A 1Ω 7A 5Ω 4A 2Ω 1A

32V 7V 20V 2V
+ 54V
6Ω 33V 11Ω 9V 3Ω 4V 4Ω
- V = 134V
9A 3A 3A 3V
48V 14V 4V

16A 3Ω 7A 2Ω 4A 1Ω 1A 3Ω

Cons ide rem os a gor a q ue q uer em os de te rm ina r o v a lo r rea l das tensões ou das
c o r ren tes m ost radas a s egu ir :

2Ω I1 = ? 1Ω I2 = ? 5Ω 2Ω I3 = ?

V2 = ?
+ 6Ω 11Ω 3Ω 4Ω
201 V V1 = ?
-

3Ω 2Ω 1Ω 3Ω

Pa ra tan to , b asta rá apen as im p or um a reg ra de t rês s im p les , en t re os resu lta dos


“ f ic t íc ios ” ob t idos an te r iorm en te , e o c ircu it o o r ig ina l da segu in te form a :

 134 → 16 201
Pa ra I 1 :  ∴ I1 = ⋅ 16 ⇒ I 1 = 24 A
 201 → I 1 134

= 1, 5

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 44 -

 134 → 7 201
Pa ra I 2 :  ∴ I2 = ⋅ 7 ⇒ I 2 = 10 ,5A
 201 → I 2 134

= 1, 5

No te -s e que e xis te um f ato r de mu lt ip lic ação cons tan te env o lv ido de 1 ,5 ; nes tas
c ond iç ões , acr ed itam os se r bast an te c la ro , que par a se de te rm ina r qua lque r
t ens ão ou c o r ren te des ej ada , basta rá m u lt ip lica r o “ resu lt ado f ict íc io ” pe lo fa to r de
m u lt ip lic aç ão ; ou sej a :

I 3 = 1 x 1 ,5 = 1 ,5A ; V 1 = 33 x 1,5 = 49 ,5V ; V 2 = 20 x 1, 5 = 30V

No te que es te proc esso nos fo rnece de im ed ia to a Res is tênc ia equ iv a len te v is ta


pe lo ge rado r ; de fa to :

134V 201V
Re q = = = 8,375Ω
16 A 24 A

Obs : O m étodo de reso lução po r p ropo rc iona lid ade , é pa r t ic u la rm ent e


r ec om endado , q uando se tem c ircu it os c om um ún ico ge rado r ( Que pode s e r de
Tens ão ou de Co r ren te) , e a in da em c ir cu itos que ap resen tem o aspec to “ Cas c a ta ”
– (As s oc iaç ões Sé r ie- Pa ra le lo seqüenc ia is )

4 ) PO R D ESL O C AM E NT O D E G ER AD O RE S I D E AI S :

a ) Des locam ento de ge rado r idea l de tensão :

Suponham os que num determ inado nó de um circuito exista conectado um gerador


ideal de tensão, e ainda que a este nó conv irj am vários ramos. O gerador de tensão
poderá então ser deslocado, sendo in ic ialm ente conectado em paralelo com v ários
geradores de tensão idênticos (tantos quantos forem os ramos de convergênc ia), e
pos teriormente com a subdiv isão do nó, por exemplo da form a como se segue:

b ) - Des locam en to de ge rado r idea l de corren te :

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 45 -

De fo rm a dua l a o caso an te r io r, tam bém é p ossív e l des loca r um ge rado r id ea l de


c o r ren te que fo rm e um a m a lha , subs t it u ind o-o por ge rado res idên t icos em pa ra le lo
c om to dos os ram os da m a lha a que e le pe rtenc e, po r e xem p lo d a f o rm a c om o s e
s egue :

DESLO CAMENTO

EXE MPL O S DE APL IC AÇ ÃO :

1 ) No c ir c u it o ao lado de te rm ine o v a lo r 12Ω 6Ω


da tens ão ind ic ada VR : VR
6A
9Ω
+
3Ω 3V
8Ω -

SO LUÇÃO : v am os in ic ia lm en te p rocede r ao des loc am ento do ge rado r de co r ren te ,


po r e xem p lo da fo rm a com se segue :

6A
12Ω 6Ω 12Ω 6Ω
VR VR
6A
9Ω 9Ω
+ 8Ω +
3V 3Ω 3V
3Ω 8Ω -
6A -

No te que o conj unto : ge rado r de co r ren te de 6A em pa ra le lo com o res is to r de 8 Ω


é inú t il pa ra o que se pe de no p rob lem a (a tensão é im pos ta pe lo ge rado r de
t ens ão e não muda, tendo -se ou não o ge rado r de co r ren te ) p odemos po is r es o lv er
o p rob lem a ped ido , p roceden do a v ár ias s im p lif ic ações e t r ans form aç ões
s eqüenc ia is ; te rem os:

6Ω
12Ω 2A
36V
+

12Ω 6Ω + 18Ω
VR - 36V
VR - VR
9Ω
8Ω + 9Ω + 9Ω
3Ω 3V 3Ω 3V
6A - - 3Ω

1A

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 46 -

No tem os ent ão que a co rre nte V R no c ircu it o f ina l se rá de te rm inada pe lo p rodu to


da c o rre nte t ot a l , pe la r es istênc ia eq u iv a len te da assoc iação : p elo sen t ido
i nd icado pa ra o V R ped ido , irem os te r:

V R = (1 - 2) x (18//9//3) ⇒ V R = - 2V

12Ω 6Ω
2 º) Pa ra o c ircu it o ao lado , pede -se a VR
+
de te rm inaç ão da tensão v R ind icada . 36V
-
5Ω
1A
4Ω 3Ω

SO LUÇÃO : Vam os in ic ia lm en te pr ocede r ao des loc am ento do g erado r de te ns ão


c on fo rm e m ost rado :

12Ω 6Ω 12Ω 6Ω
VR VR
+ +
36V 36V 36V +
- - -
5Ω 5Ω
1A 4Ω 1A
4Ω 3Ω 3Ω

“ ab r indo ” o po nto supe r io r t erem os :

VR

12Ω 6Ω
VR 5Ω
+ 36V + 1A 6A
- 36V - 3A 12Ω
5Ω 4Ω 3Ω
6Ω
4Ω 3Ω 2A

Dond e, p rossegu indo com as t rans fo rm ações e s im p lif ic ações ir em os ob te r:

VR
VR
IT
5Ω
+ 3Ω 5Ω 2Ω +
3A 3Ω 2Ω 9V 14V
7A -

14 − 9
Te rem os : IT = = 0,5 A ⇒ V R = 5 x 0,5 = 2,5V
3 + 5 + 2

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 47 -

5 ) PO R AN ÁL I SE DE M AL H A E AN ÁL ISE NO D AL :

Os m étodos de Anális e de Ma lha ou Análise Nodal, são particularm ente


rec omendados para circuitos que possuam mais de um gerador, que apres entem
c erta dif ic uldade na sim plif icação por m eio associações , em bora tam bém poss am
s er utilizados de forma direta e eficaz na resolução circuitos mais simples.

Anális e de Malha e Análise Nodal são métodos organizados de resolução, (Atrav és


das Equaç ões de Maxwell),baseados nas leis de Kirchoff, e são m étodos duais , ou
s ej a:

• Na Análise de Malha, os parâmetros são Resis tências, as incógnitas s ão


Correntes, e as soluções das equações obtidas se resum em em Tensões;

• Na Análise Nodal, os parâmetros são Condutâncias, as incógnitas são tens ões , e


as soluç ões das equ ações obtidas se resum em em Correntes;

AN ÁL ISE DE M AL H AS (Se exist ire m geradores de corrente, os m esmos deverão ser


trans form ados em geradores de tensão) :

a) Im aginaremos in ic ia lm ente que cada gerador de tensão é um bipolo at iv o,


portanto que sua c orrente é concordante c om a sua tens ão (tal pr em issa s erá ou
não confirm ada posteriorm ente);

b) Para c ada malha independente, adm it irem os a existência de um a corrente


fundamental de m alha independente que adotaremos possuindo “sent ido horário”:

c ) Para cada corrente de malha independente , definirem os uma equação des ta


c orrente nas seguintes condições:

I MALHA x Σ R MALHA - I ADJ ACENTE x Σ RADJ ACENTE = Σ GER. ATIVOS - Σ GER. PASSIVOS

Pa ra um a m e lho r c om preensão da u t iliza ção dest e p rocesso , v amos r eso lv er do is


e xe rc íc ios:

1 0 ) - No c ircu it o a segu ir ped e-se det erm in ar t odas as t ensões e cor ren tes do
m es m o. Obs erv e in ic ia lm e nte que o c ir cu ito p ropos to é com pos to de t rês m a lhas
in depende ntes (o p rocesso em s i ap lic a -se a “n ” m a lhas independen tes ) ;

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 48 -

3Ω 4Ω

I1 I2
5Ω 2Ω 3Ω
14V 78V
4Ω

+
-

-
2Ω
I3
5Ω

120V
1Ω

+
Pa ra o e xem p lo fo rnec ido : -

ES QUELE TO  de I : ( 5 + 3 + 2 ) ⋅ I − ( 2 ) ⋅ I − ( 0 ) ⋅ I = − 14
 1 1 2 3

BÁ SI CO DAS ⇒ 
 de I 2 : − ( 2 ) ⋅ I1 + ( 2 + 4 + 3 + 4 ) ⋅ I2 − ( 4 ) ⋅ I3 = − 78
EQ UAÇÕ ES DE 
de I : − ( 0 ) ⋅ I − ( 4 ) ⋅ I + ( 4 + 5 + 1 + 2 ) ⋅ I = 14 + 78 − 120
MA XW ELL  3 1 2 3

Ou a inda :

 10 . I − 2 . I = − 14  5 . I −I = − 7
 1 2  1 2

 
−2 . I1 + 13 . I2 − 4 . I3 = − 78 ; s im p lif ic ando : −2 . I1 + 13 . I2 − 4 . I3 = − 78
 
−4 . I + 12 . I = − 28 
 2 3  − I2 + 3 . I3 = − 7

Pode -s e reso lv e r o s ist em a ac im a po r subs t it u ição , obse rv ando que a inc ógn it a
c om um às t rês equaçõ es é I 2 ; (nem sem p re a s o luçã o p e lo s is tem a de K ram e r
( De te rm inan tes ) é a m a is ind icada) ; tem os da p r im e ir a equação :

I2 − 7 I2 − 7
I1 = ; e da te rce ir a eq uação : I3 = ; su bst it u indo
5 7

es tes v a lor es n a seg unda equação irem os ob te r:

I2 − 7 I2 − 7
−2 ⋅ + 13 ⋅ I2 − 4 ⋅ = − 78 ; do nde:
5 3

- 6 .I 2 + 42 + 195 . I 2 - 20 . I 2 + 140 = -117 0 ⇒ I2 = -8A

de poss e do v a lo r de I 2 ob tem os f ac ilm en te:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 49 -

I2 − 7 −8 − 7
I1 = = ∴ I1 = − 3A
5 5

I2 − 7 −8 − 7
e a inda : I3 = = ∴ I3 = − 5A
3 3

Com o c onhecimento dos valores das correntes fundam entais de malha, v oltemos ao
c irc uito c olocando-as nos ramos independentes (ramos externos por exemplo),
preferenc ialm ente próxim as aos nós, considerando os seus sinais em relação ao
s entido adotado para as equações de Maxwell , e em seguida determ inando as
c orrentes secundárias . Pela aplicação da le i de Ohm , em cad a res is tor
determ inam os:
3A 3Ω C 8A 4Ω
B D

9V 32V
5A

2Ω 10V 24V 3Ω
5Ω 15V

78V
14V
3A 4Ω
A E
-
+

-
+
2A H
12V

2Ω 10V 120V 25V 5Ω


5V
-
+

G 5A F
1Ω

VERIFICAÇÕES POSSIVEIS :

a ) C irc u itaç ão das Ma lhas :

Ma lha : H C D E H : + 10 + 32 + 24 - 78 + 12 = 0

Ma lha : A B C H A : + 15 + 9 - 10 - 14 = 0

Ma lha : A H E F G A: + 14 - 12 + 78 + 2 5 - 120 + 5 + 10 = 0

Ma lha A B C D E F G A (E xte rna ): + 15 + 9 + 32 + 24 + 25 - 120 + 5 + 10 = 0

b ) Ba lanç o En erg ét ico : Sabem os sem a m ín im a som bra de dúv ida , que todos os
r es isto res sã o b ipo los pass iv os ; en t re tan to, som en te após a de te rm inaç ão de
t odas as c or ren tes do c ircu it o , é que se rem os capa zes de iden t if ica r qua is s ão os
ge rado res de t ensão que fo rnecem ene rg ia ao c ir cu it o, e qua is s ão os ger ado res
de tens ão que recebem ene rg ia ; te rem os:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 50 -

Po tênc ia Fo rnec ida ao C ircu it o :

P F = 78V x 3A + 12 0V x 5 A ⇒ P F = 834 W

- Po tênc ia Receb ida pe lo C ircu it o :

a ) Res is to res : P RR = 15V x 3A + 9V x 3A + 10V x 5A + 32V x 8A + 24V x 8A +


12V x 3A + 10 V x 5A + 5V x 5 A + 25V x 5A = 806W ;

b ) Pe lo Ge rado r de Tensão Func ionando com o B ip o lo Pass iv o :

P R G = 14V x 2A = 28W ;

Po r tan to a Po tênc ia receb ida to ta l se rá : P R = 806 + 28 = 8 34 W

Conc lusão : com prov am os que : PF = PR

2 0 ) – Pa ra o c ir cu it o a ba ixo , de te rm ine todas as co rr entes e tensões do m esm o:

O B S: ( Q UE ST ÃO EN AD E)

24Ω

16Ω

8Ω 8Ω
5Ω 5Ω

9Ω 9Ω

+ -
12V 4V
- +

SOLUÇÃO: Embora o circuito pareça m uito trabalhoso e complicado, observ e que


temos inic ia lm ente uma associação em paralelo do resistor de 16Ω c om o res is tor

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 51 -

de 24Ω ; façamos essa associação e verif iquem os o circuito pela análise de m alhas ;
teremos :

16 x 24 16 x 24 48
16 // 24 = = = ; portanto podem os entender o circuito as s im :
16 + 24 40 5

48 Ω
5

8Ω I2 8Ω
5Ω 5Ω
I1 I3

9Ω 9Ω

+ -
12V 4V
- I4 +

Dond e, pas sem os à s o luçã o do c ir cu it o; ou sej a :

EQ UAÇÕ ES DE MA XW ELL :

 de I1 : 22 I1 − 8I 2 − 0I 3 − 9I 4 = 0  22 I1 − 8I 2 − 9I 4 = 0
 
 
 de I 2 : − 8 I1 + ( 128/ 5 ) I 2 − 8I 3 − 0I 4 = 0  − 8 I1 + ( 128/ 5 ) I 2 − 8I 3 = 0
 ; o u a inda : 
 de I 3 : 0 I1 − 8I 2 + 22I 3 − 9I 4 = 0  − 8I 2 + 22I 3 − 9I 4 = 0
 
 
 de I 4 : − 9 I1 + 0I 2 − 9I 3 + 18I 4 = 16  − 9 I1 − 9I 3 + 18I 4 = 16

Se c om para rm os a 1 ª e a 3ª equação do s ist em a , conc lu ir em os im ed ia tam ente


que : I 1 = I 3 ; logo pode rem os reesc rev er :

 22 I1 − 8I 2 − 9I 4 = 0
  22 I1 − 8I 2 − 9I 4 = 0
 
 − 8 I1 + ( 128/ 5 ) I 2 − 8I1 = 0

 ⇒ − 16 I1 + ( 128/ 5 ) I 2 = 0
− 8I 2 + 22I1 − 9I 4 = 0 
  − 18I + 18I = 16
  1 4

 − 9 I1 − 9I1 + 18I 4 = 16

128 I 2 5 I1
Da s egun da e quação conc luím os que : − 16 I1 + = 0 ⇒ I2 =
5 8

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 52 -

8 + 9 I1
Da te rc e ira equaçã o co nc lu ím os que : − 18 I1 + 18 I 4 = 16 ⇒ I 4 =
9

“ Jogando ” es tes resu ltados na p r im e ira equação ob te rem os:

5 I1 8 + 9 I1
22 I1 − 8I 2 − 9I 4 = 0 ⇒ 22 I1 − 8 − 9 = 0 ⇒ 22 I1 − 5I1 − 8 − 9I1 = 0
8 9

5 I1 5 8 + 9 I1 17
Dond e: I 1 = I 3 = 1A ; I2 = = A ; I4 = = A
8 8 9 9

Vo lt ando ao c ircu it o o r ig ina l , ir em os te r :

5A 48 Ω 5A
8 5 8

1A 6V 1A
8Ω 8Ω
5Ω 5V 3 3A 5Ω
8 A 3V 5V
8
3V
8V 8V

8A 9Ω 9Ω 8A
17 A 9 9 17 A
9 9
-
+ 4V
12V +
-

AN ÁL I S E N O D AL ( Se e xis t ir em ge rado res de tensão , os m esmos dev erão s e r


t r ans form ados em ge rado res co r ren te ) :

Ve r if ic a r o núm e ro n de nós independe ntes (Nós q ue não sej am o m esm o pon to )


e xis ten tes;

Ado ta r um des tes N ós, com o sendo o Nó d e ref ere nc ia ( Nó de Po tenc ia l Ze r o ) ,


onde todas as ou t ras tens ões se rão ob t idas com ref erê nc ia a es te Nó

Pa ra c ada Nó , com e xceção do de r ef erê nc ia , esc rev er a s egu inte equação :

V NÓ x Σ G NÓ - V ADJ ACENTE x Σ G ADJ ACENTE = Σ I GER.( ENTRAM) - Σ I GER. ( SAEM)

Pa ra um a m e lho r c om preensão da u t iliza ç ão des te p rocesso , v am os r eso lv er o


e xe rc íc io a seg u ir :

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 53 -

1 0 ) - No c ircuito abaixo pede-se determ inar todas as tensões e correntes do m esmo.


Observ e inic ialm ente que o circuito proposto é com posto de Quatro Nós
independentes (o processo em si aplica-se a “n -1” nós independentes);

2A

3Ω

1Ω
10Ω
4A

5Ω

10

SO L UÇÃO : destes quatro nós, escolheremos um com o sendo o nó de referênc ia; (Nó
de potenc ial Zero); todas as tensões a serem determ inadas, o serão com relaç ão a
este nó; ou seja:

Iv 1
2A

3Ω
1Ω

4A 10Ω
Iv 2
I v3

5Ω
10

Com es tas considerações, m ontamos as equações de Maxwell da Análise Nodal


form a c omo anteriormente descrito; ou seja:

 de v : ( 1 + 1 ) . v − 1 . v − 1. v 3 = 4 − 2
 1
3 1
3 2

 1 1 1 1 1
de v 2 : − . v1 + ( + + ). v 2 − .v = 0
 3 3 10 10 10 3
 de v : − 1 . v − 1 . v + (1 +
1
+
1
). v3 = 2
 3 1
10 2
10 5

Sugerim os , para melhorar a eficiência de resolução, m ultip licarm os cada um a das


equações pelo mmc dos denom inad ores envolv idos ; obtendo-se:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 54 -

 4 v1 − v 2 − 3 v 3 = 6

 − 10 v1 + 16 v 2 − 3 v 3 = 0

 − 10 v1 − v 2 + 13 v 3 = 20

Resolv endo-se o sistema acim a , por qualquer método, ( PO RÉM RE CO MEND AMO S O
MÉT O DO DO S DET ERMIN ANT ES)

4 −1 −3
   
∆P = − 10 16 −3 = 4 × 16.13 − ( −1).( −3) − ( −1) × ( −10).13 − ( −3).( −10) +
   
− 10 −1 13

       
+ ( −3) × ( −10).( −1) − ( −10).(16) = 4 × 208 − 3 + 1 ×  − 130 − 30 − 3 × 10 + 160 =
       

= 820 − 160 − 510 ⇒ ∆P = 150 ; Terem os ainda:

6 −1 −3
   
∆v1 = 0 16 −3 = 6 × 16.13 − ( −1).( −3) − ( −1) × (0).13 − ( −3).(20) +
   
20 −1 13

       
+ ( − 3 ) × (0).( −1) − (20).(16) = 6 × 208 − 3 + 1 × 60 − 3 ×  − 320 = 1230 + 60 + 960
       

⇒ ∆v 1 = 2250 Teremos ainda:

4 6 −3
   
∆v 2 = −10 0 −3 = 4 × 0.13 − ( −3).(20) − 6 × ( −10).13 − ( −3).( −10) +
   
−10 20 13

     
+ ( − 3 ) × ( −10).(20) − (0).(−10) = 4 × 60 − 6 ×  − 130 − 30 − 3 ×  − 200 = 240 + 960 + 600
     

⇒ ∆v 2 = 1800 E ainda:

4 − 1 6
   
∆v 3 = −10 16 0 = 4 × 16.20 − ( −1).(0) − ( −1) × ( −10).20 − (0).( −10) +
   
−10 − 1 20

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 55 -

   
+ 6 × ( −10).(−1) − (16).(−10) = 4 × 320 + 1 ×( −200) + 6 × 10 + 160 = 1280 − 200 + 1020
   

⇒ ∆v 3 = 2100 ; portanto irem os ter:

∆v1 2250 ∆v 2 1800 ∆v 3 2100


v1 = = = 15 V ; v2 = = = 12V ; v3 = = = 14 V
∆P 150 ∆P 150 ∆P 150

De pos se destes valores podemos resolver completamente o circuito:

Iv 1
1V
2A
3V

15V
3Ω

1Ω
1A
4A

1A
0,2A 10Ω
Iv 2
I v3
1,

2V
2A

5Ω
10

8A

V
14
12

2,
V

6 ) CO MPL EMENT AÇ ÃO : RESO L UÇ ÃO DE C IRC UIT O S CO M G ER ADO R VINC UL ADO

No es tudo d e v ár ios c ir cu itos e lé tr icos cos tum am os es tabe lece r m ode los de
ev entua is d isp os it iv os e le t rôn icos (v á lv u las ou t rans is to res p or e xem p lo ) a trav ês
dos denom ina dos ge rad ores v incu lados , que c ons is tem em m ode los , ta is que as
r es pec t iv as tensões ou co rre ntes in t e rnas depe ndam de um a tensão o u de um a
c o r ren te (a t rav ês de um v íncu lo) d e um ou t ro pon to qu a lqu er da r ede o nde o
d is pos it iv o se encon t ra . Ana lise o esquem a a segu ir :

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 56 -

No te en tão que no e xem p lo fo rnec ido tem os do is ge rado res at iv os ( in dependen tes )
e do is ge rado res v incu lados : um cuj a co r ren te v a le 4 v e zes o va lo r da tens ão
s ob re o res is to r de 3Ω , e ou t ro cuj a t ensão v ale 5 v ezes o v a lo r da co r ren te que
pe rc o r re o res is to r de 2Ω .
Os m é todos de reso lução des te t ipo de c ir cu it o (env o lv endo ge rador es v incu lados )
s ão v ar iáv e is ; dependend o da conv en iênc ia pode rem os u t iliza r aná lis e noda l,
aná lis e de m a lha , o u a té m esm o técn icas de s im p lif ic ação / t rans fo rm ação. A t ít u lo
dem ons t ra t iv o e de com preensão, v am os abo rda r a lguns e xe rcíc ios com ge rado r
v inc u lado :

1 º) P ara o c ir cu ito aba ixo , pede -se de te rm ina r a tensã o V S ind icada:

6Ω

12Ω
+
24V 6Ω Vx Vx 3Ω iVs
- 3

SO LUÇÃ O: To rna -se m u ito co nven ien te e p rát ico , c ircu it os “com es te aspec to ”
s e rem res o lv idos po r aná lis e n oda l; pa ra ta nto v am os trans fo rma r o ge rado r de
t ens ão em ge rado r de co r ren te pela equ iv a lê nc ia No r thon Thev enìm ; te rem os :

6Ω

2A Vx iVs
12Ω 6Ω Vx 3Ω
3

Ao ado ta rm os a aná lise noda l, v er if ic am os que a lém do nó de re fer enc ia te rem os


do is nós d is t int os e 1 e e 2 ; no te en t re tan to que e 1 se rá o pr ópr io v a lo r de V x , e
que e 2 s e rá a pró pr ia tensão Vs de sa ída ped ida . De fa to :

e1 e 2 = Vs

6Ω

2A Vx iVs
12Ω 6Ω Vx = e 1 3Ω
3

Logo t er emos par a as equaç ões da análise nodal:

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 57 -

 1 1 1 1   1 1 1 1
 12 + 6 + 6  ⋅ e1 − 6 ⋅ e 2 = 2   12 + 6 + 6  ⋅ e1 − 6 ⋅ e 2 = 2
    
 ⇒ 
 1 1 1 e1  1 1 1 1
 − ⋅ e1 +  +  ⋅ e2 = −  +  ⋅ e1 +  +  ⋅ e2 = 0
 6 6 3 3  6 3 6 3

Conv ém c ada equaç ão pelo m.m. c dos denominador es envolvidos; t er emos:

 5 ⋅ e1 − 2 ⋅ e 2 = 24 5 −2

 ⇒ ∆p = = 15 – 6 = 9 ; ainda :
− 3 ⋅ e1 + 3 ⋅ e 2 = 0 −3 3

24 −2 5 24
∆e 1 = = 72 + 0 = 72 ; ∆ e 2 = = 0 + 72 = 72
0 3 −3 0

72 72
Port ant o: e1 = = 8V ; VS = e2 = = 8V
9 9

2 º) P ara o c ir cu ito aba ixo , pede -se a de te rm inação da tensão V A B v is ta en t re os


pon tos “A ”e “ B”
12Ω
A
3Ω
V
+ V VAB
21V 6Ω 2 1Ω
-
B

S O L U Ç ÃO : Con f igu rem os o c ir cu ito in ic ia lm en te pa ra aná lis e noda l; t er em os:

e1 12Ω
e2 A

V = e1 - e 2
V
7A 6Ω VAB
3Ω 2 1Ω

Logo t er emos par a as equaç ões da análise nodal:

 1 1 1 1  1 1 1 1
  + +  ⋅ e1 − ⋅ e2 = 7   + +  ⋅ e1 − ⋅ e2 = 7
 3 6 12  12
 3 6 12  12
 ⇒ 
 1  1  e e   1 1  1 1 
− ⋅ e1 +  + 1 ⋅ e 2 = 1 − 2 −  +  ⋅ e1 +  + + 1 ⋅ e 2 = 0
 12  12  2 2   12 2  12 2 

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 58 -

Conv ém c ada equação pe lo m .m .c dos denom inado res env o lv idos ; te rem os:

 7 ⋅ e1 − 1⋅ e 2 = 84

 Cons ide rando -se que o p rob lem a ped e o v a lo r de V A B = e 2
− 7 ⋅ e + 19 ⋅ e = 0
 1 2

84 14
Ve r if iqu e q ue a o som a rm os as equações ob tem os: 18e 2 = 84 ⇒ e 2 = =
18 3

14
Logo : V AB = ≈ 4,667V
3

3 º) P ara o c ir cu ito aba ixo , pede -se a de te rm inação da tensão V A B v is ta en t re os


pon tos “A ”e “ B”

A 2Ω
6Ω
3Ω
V AB 2. I +
I 8V
+ + -
36V 24V
- -
B

S O L U Ç ÃO : Vam os in ic ia lm en te e fe tua r o des locam ento conv en ien te do ge rado r de


c o r ren te v incu lado, e en tende rm os a tensão en t re os p ontos A e B , v er if ique as
v ár ia eta pas:

2. I

A 2Ω
6Ω
3Ω
a) V AB +
I 2. I
8V
+ + -
36V 24V
- -
B
2. I

A A
- +
4. I 2Ω
6Ω
3Ω
b) V AB VAB +
I 8V
+ + -
36V 24V
- -
B
B

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 59 -

A
- +
4. I 2Ω
6Ω
3Ω
c) VAB I1 I2 +
I
+ + 8V -
36V
- 24V -
B

Obs e rv e que se no esq uem a ac im a de te rm ina rm os a co r ren te I 1 te rem os a s o luç ão


do p rob lem a; nes tas cond ições :

 9 ⋅ I1 − 6 ⋅ I 2 = 36 − 24

 ; Com : I = I2 - I1 t er emos:
− 6 ⋅ I + 8 ⋅ I = 24 + 4 ⋅ I - 8
 1 2

 9 ⋅ I1 − 6 ⋅ I 2 = 12  9 ⋅ I1 − 6 ⋅ I 2 = 12
 
 ⇒ 
− 6 ⋅ I + 8 ⋅ I = 16 + 4 ⋅ ( I − I ) − 2 ⋅ I + 4 ⋅ I = 16
 1 2 2 1  1 2

9 −6 12 −6
∆P = = 36 – 12 = 2 4 ∆I 1 = = 48 + 96 = 144
−2 4 16 4

144 18V 3Ω
Logo: I1 = = 6 A ; analisando o
24
V AB
6A
“Br aç o” A – B , t er emos: +
36V
-
B
V A B = 36 – 6 .3 ⇒ V AB = 18V

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 60 -

C AP IV - EXERCIC IOS PROPOSTOS:

1 ) De te rm ine a po tênc ia fo rnec ida


pa ra a as s oc iação ao la do, sabendo -
s e q ue é a p licada um a tensão d e
100V en t re os pon tos A e B.
2
V
Obs : PR =
R

Respos ta : 1 .250W

2) Pa ra o C irc u ito ao lado 16Ω


esquem a t izad o, det erm in e o v a lo r de 12
Ω R
R s abendo -se que se um a tensão de
10V fo r ap lic ada ent re os pon tos A e A 12Ω B
R
B , ir em os te r um a po tênc ia de 25W
d is s ipada na assoc iação .
2 16Ω
V
Obs : PR = Respos ta : 6Ω
R

3 ) No c ir c u ito a o lado det erm ine qua l


s e rá a tens ão e xis ten te en tre os pon tos
A e B.

Respos ta : 30V

4 ) No c ircu it o aba ixo , de te rm ine a tensão V e a co rre nte I ind icadas por qua lque r
p rocesso :

2Ω 1Ω 2Ω 30Ω

I
2Ω
10
20

4Ω

8Ω 10Ω

7Ω 10Ω
+ V
1400V
-

1Ω 1Ω 3Ω 2Ω

Respos ta : I = 40A ; V = 160V

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 61 -

I1

5 ) Dado o c ircu it o ao la do , pede- 4Ω 12Ω 4Ω


se de te rm ina r o v a lo r das 6Ω
c o r ren tes I 1 e I 2 ind icadas I2
1Ω
2Ω 3Ω +
2Ω
108V
-

1Ω 5Ω

Respos ta : I 1 = 9A ; I 2 = 4A

6 ) Dado os c ir cu it os ab a ixo pede- se a de te rm inaçã o da tensão V A B in d icad a, pe lo


us o de t ransf orm ação de ge rado res :
V AB
A B

10Ω 3Ω 12Ω

a) 15Ω 4Ω +
+
10V 24V
- + + 1A -
1A 30V 3A 12V
- -

5A VAB
B A

3Ω 6Ω 12Ω
b) 10Ω 1A
4Ω
+ +
9V 6Ω 12V
- -
4A +
4V
-

5A
+
-

3Ω 2Ω
c) 6Ω 10V
VAB 1Ω
+ A
9V 6Ω 6Ω
-
B 4A +
14V
-

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 62 -

7) Dado os circuitos abaixo, pede-se determ inar o v alor das tensões V R indicadas

Ia) 3Ω 9Ω Ib) 2Ω 4Ω

6Ω 6Ω
2A
+ iv
R I vR +
12V 2A 16V
- 5Ω 2Ω 3Ω 15Ω -

Resp: V R = 4V Resp: V R = -6V

Ic)
Id)
3A

10Ω 15Ω 4Ω
6Ω

V
R
5Ω
3A
2Ω
V

4Ω 2Ω 15Ω 10Ω

18V 15V

-
+

+
-

Resp: V R = 16V Resp: V R = 1,2V

8 ) Pa ra o c ircu it o aba ixo p ede -se de te rm ina r t odas as tensõ es e co rr en tes do


m esm o

4Ω

12Ω

4Ω 4Ω
3Ω 3Ω

8Ω 8Ω

+ -
12V 6V
- +

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 63 -

9 ) Dado os c ircu it os aba ixo pede -se a de te rm inação da tensão V A B ind icada

4Ω 3Ω 3Ω 12Ω
A A
a) b)
V
+ 8Ω V + 6Ω V
V 2 1Ω VAB 6 2Ω VAB
- 16V - 10V

B B

12Ω
A
1Ω
c) + V
5Ω V 5 4Ω VAB
- 20V

12Ω

V A
1Ω
+ V
d) 5Ω 4Ω VAB
20V 5
-

A
4Ω
3Ω
6Ω
e) 6.I +
I VAB 12V
+ + -
24V 36V
- -
B

USJT -CIRCEL - 2º AEEM / 2º AELM / 2º AEPM / 2º AEUM/ 2º BEEN - PROFs: MASSIMO ARGENTO / GEDIAEL FELIPE – EDIÇÃO 2014
- 64 -

CAP V - EQUIVALENTE THEVENÌM DE UM CIRCUITO

T E O RE M A DE T HE VE NÌ M - M Á XI MA T R AN SF E RÊ N CI A D E P O T Ê N CI A

T E O RE M A D E T H E VE NÌ M : “ D oi s p o n t o s q u a is q u e r d e u m a r e d e e l é tr ic a , p od e m se r
substitu íd os pela a ssociação e m série de u m Ge rado r de t ensão, co m u m Res i stor.
O mo delo e m s érie Ge rado r-Resist or d eve ap res enta r a mes ma tens ão e m va zio, e
a mes ma corre nte d e curt o-ci rcuito d os dois po nt os consid erad os da red e ” :

A A
R
+
- E
+

+
-

-
B B

Para q ue o mod elo acima mo strad o ap resente a mes m a t e nsão e m vazio d o q ue o s


dois po nt os A e b d a re de, é necessá ri o que E = V A B ; o u seja:

A A
R
+
VAB VAB
- E = VAB
+

+
-

-
B B

Aind a, pa ra que o mo delo a prese nte a mes m a Corren te de curto circuito , q ue a


E
rede ori gi nal, R d e verá s er t al que: R  ; ou seja:
I CC

A A
E
R =
+ ICC
ICC
ICC - E
+

+
-

-
B B

Co m es ta s conside rações f e itas, o Mo delo Ge rado r-Resist or em s érie assim


dete r mina do, su bst i tuirá a rede (En tre “A” e “B” ) e m qualq uer circunst ân c ia ;
ob via me nt e, se des ejarmos u m mod elo Gerado r de Co rre n te e m paralelo co m um
Resist or R pa ra s ubstitu ir a rede e ntre os d ois pont o s conside rados , ba stará
executa r mos a t rans formaç ão The ven ì m – Nort ho n , d o mo delo sé rie encon tra do.

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 65 -

MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

Vimos que dado um circuito qualquer, é possível transformá-lo na associação de um


Gerador de Tensão V T , em série com uma resistência R T . Imaginemos então o
equivalente Thevenìm de dois pontos quaisquer de um circuito, alimentando uma
Resistência de carga R C ; teremos:

RT

I
+
VT RC V RC
-

VT RC
Nestas condições teremos : I  ; V RC  VT  ;
RT  RC RT  RC

RC
Finalmente a Potência em R C será dada por P = V T2  ;
(R T  RC )2

Se fizermos uma análise gráfica da função acima, perceberemos que o aspecto da


curva obtida será do tipo:

P MAX

R RC

Sabemos porém que quando uma função assume o Valor Máximo, neste ponto a
sua derivada é nula; portanto :

dP (R T  RC )2  2 R C  (R T  RC )
 V T2   0 ; ou ainda:
dR C (R T  RC )4

RT + RC - 2R C = 0  RC = RT

Ou seja: “ Para que exista Máxima transferencia de Potência , de um circuito elétrico


para uma Resistência a ser conectada entre dois pontos quaisquer do mesmo , é

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 66 -

necessário que esta Resistência seja igual á Resistência do Modelo Equivalente


Thevenìm do circuito em questão nos pontos de conexão.

Exemplo de Aplicação : Para o circuito abaixo, determine:

a) Qual o valor da resistência a ser conectada entre os pontos “A” e “B” do


circuito, de modo a absorver a máxima potência do mesmo? Qual seria esta
Potência ?
b) Qual o valor da potência absorvida por um resistor de 1,2  , quando conectado
entre os pontos “A” e “B” do circuito?

5A

4 2
A 1
2 3
B

+ + +
4V 18V 15V
- - -

SOLUÇÃO: Vamos determinar o equivalente Thevenìm do circuito, entre os pontos


“A” e “B”, por técnicas de simplificação; ou seja: Se conseguirmos reduzir o circuito
todo num gerador de tensão em série com um resistor , esta associação será o
equivalente Thevenìm do circuito; portanto:

5A 5A
5A
A A
4 2 4 2
2 3 1 2 3 1

+ + + + +
18V
+ 18V
4V 15V 4V 15V
- - - - - -
B B

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 67 -

-
+

-
+

+
4 2 A 2 A
20V 10V
2 1 6 10V 1
3 3

+ + + + + +
4V 18V 15V 24V 18V 15V
- - - - - -
B B

+
-

-
2 A 2 A
10V 10V
1
1
4A 6 6A 3 10A 2
+ +
15V 15V
- B - B

2
A A
+
-

10V 1 1
2 4

+ + + +
20V 15V 30V 15V
- - - -
B B

A A A

0,8
7,5A 4 15A 1 22,5A 0,8
+
18V
B B -
B
a) Note que o circuito simplificado final obtido é o circuito equivalente de Thevenìm
entre os pontos “A” e “B” do circuito original ; nestas condições, o resistor mais
apropriado à ser conectado entre estes pontos, de modo a absorver a máxima
potência é um resistor de 0,8  ; Uma vez conectado teremos:

0,8 I
+
0,8 VR
- 18V

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 68 -

18
Logo: I   11, 25 A ; V = 0,8 x 11,25 = 9V
0,8  0,8

 PMAX = 11,25 x 9  P M A X = 101,25W

c) Ao conectarmos um resistor de 1,2  entre os pontos “A” e “B” do circuito


original, será o mesmo que conectar um resistor entre os pontos “A” e “B” do
circuito equivalente de Thevenìm; portanto teremos:

0,8 I
+
1,2 VR
- 18V

18
Logo: I   9A ; V = 1,2 x 9 = 10,8V
0 , 8  1, 2

 P = 9 x 10,8  P = 97,2W

Observe como esta transferência de Potência é menor, do que quando o resistor era
de 0,8 

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1 o ) a) Qual o valor da resistência a ser conectada entre os novos pontos “A” e “B”
do circuito abaixo (o mesmo circuito anterior) , de modo a absorver a máxima
potência do mesmo? Qual seria esta Potência ?
b) Qual a potência absorvida por um resistor de 2  quando conectado entre os
pontos “A” e “B” do circuito?

5A

4 2
A
2 3 1

B
+ + +
4V 18V 15V
- - -

2 o ) Dado o circuito a seguir, pede-se determinar:


USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014
- 69 -

a) O circuito equivalente de Thevenìm, visto entre os pontos “A” e “B” do mesmo;


b) O valor da resistência R de um resistor, que ao ser ligado entre “A” e “B”
consuma a máxima potência do circuito
c) A Potência dissipada por um resistor de 7,5  quando ligado entre “A” e “B”

A
-
40V
+ 8A 15
-
20 160V
+

30 50

2A 10
+
100V
-
B

3 o ) Dado o circuito abaixo, pede-se determinar:


a)O circuito equivalente de Thevenìm, visto entre os pontos “A” e “B” do mesmo;
b)O valor da resistência R de um resistor, que ao ser ligado entre “A” e “B” consuma
a máxima potência do circuito
c) A Potência dissipada por um resistor de 2  quando ligado entre “A” e “B”

5A
A
+
-

3 2
6 10V
1
+
9V 6 6
-
4A +
14V
- B

4 o ) Enunciado idêntico ao 3 o Exercício, somente mudando a disposição dos pontos


“A” e “B”

5A
+
-

3 2
6 10V
1
+ A
9V 6 6
-
B 4A +
14V
-

E X E RC I C I O S E N V O L V E N D O G E R A D O RE S V I N C UL AD O S :
USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014
- 70 -

1º) Pa ra o circu ito a s egui r, ped e-se a de termi nação do seu circu ito e qui va lent e
de Th e ve nì m visto entre os p ontos A e B

1
A
3
+
18V 6 Vx Vx 3
- 4

LEMBRET E:

“O circui t o equ ival ente de Theven ì m obtid o e ntre dois pont os de u m c i rcuito
qualq uer, é da do pela ass o ciação e m s érie d e u m g erador de t ensão c o m u m
resisto r d e tal f o r ma que est a as s o c i a ç ã o , a pr e s e n t e a m e s ma t en s ã o e m v azi o e
ainda que apresent e a mes m a corrent e de cu rto circuito d o circui to origin al ”

Ou s eja:
RTH A RTH
A A A
Circuito + Circuito +
VTH VTH VTH E: Icc VTH Icc
qualquer - qualquer -
B B
B B

a) Va mos então i nic ialment e com o ci rcuito de vi da ment e t ransf orma do, proce der à
dete r mina ção d a t e n s ã o e m v a z i o ; no te q ue a t ensão e 2 , será a p r ópria te ns ão d e
The ven ì m:
e1 e 2 = VTH

1 A

6A
3 6 Vx = e 1 Vx 3 iVTH
4
B

Tere mos então :

 1 1   1 1 
 3  6  1  e1  1  e 2  6     1  e1  1  e 2  6
   3 6 
  
  1 e1   1  1
  1  e1   1    e 2   1    e1   1    e 2  0
  3  4   4   3 

Mul tiplica ndo ca da equaçã o p elo m. m.c dos d eno min ado res en vol vi do s; tere mo s:

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 71 -

 9  e1  6  e 2  36 9 6

  p = = 9 x 1 6 – 6 x 1 5 = 54
 15  e1  16  e 2  0 15 16

9 36
Aind a: e2 = = 0 + 15 x 3 6 = 540 ; portan to :
15 0

 e2 540
e2 = VTH =  = 1 0V
P 54

b) Dete rminação da corre nte de Curt o-circuito : Ao coloca rmos e m c urto , os p ontos
A e B obs erve-s e a configu ra ção do circuito:
Vx

1 Ix I cc I=0 A
Ig
6A I cc
3 6 Vx 3
Vx
4
B

Not e qu e em funç ão do cu rto t ere mos : Vx = 6 x (3 // 6 / / 1 )  Vx = 4 V ;

Vx Vx
Entã o: Ix = = 4 ; Ig = = 1  Icc = Ig + Ix = 5A ; port ant o
1 4
tere mos p ara o nos so equi val ente The venì m:

Don de f ác i l me nte p erceb e mo s EQUIV.


RTH que R T H s erá dado por : THEVENÌM:
A
10 V
+ Icc = 5A R TH   2 ; Most ra m os
5A A
V TH = 10V - 2
B port anto a o lado o e q. +
The ven ì m do ci rcuit o propost o: - 10V
B

3º) De termin e o eq uiv. Th e venì m vist o ent re os pontos A e B do ci rcuito a bai xo :


6
A
3
+ Vx
24V Vx 3
- 3
4

Soluç ão: configu ra ndo o circ uito p / a n álise n oda l tere mos:

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 72 -

e1 6 e 2 = VTH

Vx = e 1 - e 2
8A
3 3 Vx 3 iVTH
4

 1 1 1 1  1 1 1 1
      e1   e2  8   3  3  6   e1  6  e 2  8
 3 3 6 6
  
  
 1 1 1 e e  1 1 1 1 1
  e1      e 2  1  2       e1       e2  0
 6  6 3  4 4   6 4   6 3 4 

 5  e1  1 e 2  48 5 1

   p = = 45 – 1 x 5 = 40
 5  e1  9  e 2  0 5 9

5 48 240
Aind a: e2 = = 0 + 5x48 = 2 40 ;  e 2 = V T H =  6V
5 0 40

A con figu r ação co m a saíd a e m c urt o fo rnece :

Vx

6 Ix I cc I=0 A
Ig
8A I cc
3 3 Vx 3
Vx
4
B

48
Not e qu e em funç ão do cu rto t ere mos : Vx = 8 x (3 // 3 / / 6 )  Vx = V ;
5
Vx 8 Vx 12
Entã o: I x =  ; Ig =   Icc = Ig + I x ;
6 5 4 5
8 12 20
 Icc =  = = 4A ; port anto o n o sso equi v. The ve nì m fica:
5 5 5
1,5 A

+ Icc = 4A
6V
-

4º) De termin e o eq uiv. Th e v enì m vist o ent re os pontos A e B do ci rcuito a bai xo :

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 73 -

12
A
1
+
20V 5
Vx Vx 4
- 5

SOL UÇÃO: Note q ue nã o é possí vel a transfo rmaç ão do gerado r de te nsão para
gera dor d e corren t e, p orq ua nto o mes mo nã o s e en con tra em sé ri e co m ne nhu m
resistor. Uma solução mais adequada, cons i s t e n a u t i l i z a ç ã o d o d e s l o c a m e n t o d o
gera dor d e tens ão; ou seja :

12
A
+ 1
20V
- +
20V 5 Vx Vx 4
- 5

Pode mos pois visu alizar o c ircuito ap ós o desl oca ment o do gera dor de te nsão ;
tere mos:

A
1
+ 12
20V 5 Vx Vx 4
- 5 +
20V
-
B

Equac ion ando o ci rcuito , e fazend o a transf ormaç ão pa ra gerado r de corrente,


obte mos o s resul tad os abai xo:

A
20 A 1
6
+ 100 20 20
20V V A 4 A 12 VTH
- 5 6 6 12

 20 20 
A t ensã o V T H p ode ser calc ul ada p or: 
VTH =    ( 4 // 12)  15 V ;
 6 12 
Facil men t e visualiz amos a c o rren te d e curto c i rc uito:

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 74 -

A
20 A 1
6
+ 100 20 20 Icc
20V V A 4 A 12
- 5 6 6 12

20 20
Icc =  = 5A ; lo go tere mos p/ o equi valente Th evenì m:
6 12

A
3
+ Icc = 5A
- 15V
B
5º) De termin e o eq uiv. Th e v enì m vist o ent re os pontos A e B do ci rcuito a bai xo :

Vx

12
A
1
+
32V 5 Vx 4
- 5

SOLUÇÃO: Note como fica a configuração do circuito, ao fazermos o deslocamento


do gerador de tensão:

1
Vx 12
+ Vx
32V 5 4 iVTH =
- 5 +
32V 32 - Vx
-

Por outro lado também verifique como fica a tensão de Thevenìm ao fazermos a
transformação do gerador de 32V em série com o resistor de 12 ,para o
equivalente gerador de corrente em paralelo com o mesmo resistor:

1 A
iVTH =
+ 32 32 Vx
32V 5 Vx 4 12 + x 12 // 4
- 12 12 5
5
B

Ao compararmos os dois resultados obtemos:

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 75 -

 32 Vx  3 Vx 8 Vx
32 - Vx =     (12 // 4 )  32 - Vx = 8 +  = 24
 12 5   5 5
3

Portanto: Vx = 15V donde : V T H = 32 - Vx  V T H = 17V

D ETER MINAÇÃO DA CORR EN TE D E CURTO C IRCU ITO: Note como fica a configuração
do circuito:

1 32
Ig = Vx = 32V 12
5
+ Vx 32
32V 5 4 Icc
- 5 12
+
I=0 32V -

32 32
Portanto: Icc =   6,13 A ; portanto a nossa resistência de Thevenìm fica:
5 12

17
RTH =  2,77
6,13

6º) De termin e o eq uiv. Th e v enì m vist o ent re os pontos A e B do ci rcuito a bai xo :

5
2
5
+
3I 30V
+ I -
20V +
- 10V
-
B
SOLUÇÃO: Vamos inicialmente proceder ao deslocamento do gerador de corrente e
verifiquemos como fica o circuito:

3I

A 5
2
5
30V +
I 3I
+ -
20V +
- 10V
- 3I
B

Transformando, o único gerador possível teremos:

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 76 -

A
+ -
5
2 15.I
5
+
I1 I2 30V
+ I -
20V +
- 10V
-
B
Donde montamos o sistema:

 7 I1  2 I2  20  10  7 I1  2 I2  10
  
 2 I1  7 I2  10  15 . ( I2  I1 )  30  17 I1  22 I2  20

Note que para determinarmos a tensão de Thevenìm entre os pontos A e B, basta


determinarmos simplesmente I 1 ; teremos então:

 P = 7 x 22 - (-17) x (-2)   P = 120 ; I 1 = 10 x 22 - (-2) x (-20) = 180


180
Portanto teremos: I1   1,5 A note então como obtemos a tensão de Thevenìm:
120

A
1,5A + -
5
2 15.I
7,5V 5
+
VAB = 12,5V 30V
+ I -
- 20V +
10V
-
B

Passe mos entã o à a nálise da corre nte d e curt o; te re mos:

4A 5 15.I = 75V
A 21A
+ -

10V 2 105V 75V


20V 5
+
Icc = 30A 30V
10

+ I = 5A -
5V

20V +
- 10V
-
B

12,5
Tendo -se port anto : R T H =  0,4167  :
30

A A
R TH ,04167
+ +
I CC = 30A - 12,5V
- V TH
=
12,5V B
B

USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014


- 74 -

CIRCEL - CAP IX - (PROF MASSIMO) – CORRENTE ALTERNADA

1- Defini ções de Tens ão e Co rren te al te rna da; De fin ições de valo r m é dio ,
efic az, a mpli tud e, pe ríod o, veloc ida d e ang ula r e fre qüê ncia .

I NT R O D U Ç Ã O: Conside re m os um fi o condut or enrola do na fo rma de u ma


bobin a c om n es piras, su bmetid o à ação d e u m ca mp o ma g nético e x tern o.
Imagin e mos aind a que es ta bobin a, c om n es pi ras sej a f orçad a a girar c o m u m a
vel ocida d e ang ular ω n o in terior des te campo ma gnético e que n o in stante t = 0
exis ta u m ângul o α e ntre o campo ma gnét ico ,e o ve to r normal ao pla no da
bobin a. Nestas co n dições ve rifica-s e e de mo ns tra-s e ( p ela Lei d e Lenz ), que
nos t ermi nais d a b obina e xi s tirá u ma tens ão i nduzid a, va riá vel c om o te mpo,
d a d a p o r : v (t) = 2 V cos( ωt + α) ; para mel hor co mp reens ão do qu e f oi
exposto , ve rifiq ue o dese nho abai xo :

Nest as condições d efini mos c omo send o Tensão Alte rnad a, uma te ns ão variá v el
no te mpo segund o a e xpr essã o:

v(t) = 2 . V . cos( ω t + α ) ( DEFINIÇÃO FUNDAMENTAL! )

Com o objeti vo de facilitarmos o estudo da s funções alternadas, (note que as


suas eq ua ções le mb ra m a quel as de u m mo vi ment o ha rmôni co si mple s) va mos
- 75 -

associar por e xe mplo, v(t) c om a p roj eção h ori zontal de u m vet or gira nte, que
p o s s u a c o mp r i men t o 2. V , veloc idade an g ular ω , e ain da q ue n o ins t ante: t
= 0 , f orme u m ân gulo α c om o e i xo horiz onta l; ou s eja:

a) - Exa ta me nte e m: t = 0 b) - pa ra u m t qual que r ≠ 0

sen sen
ω ω
t=0

t=0 t=0
ωt

2V
V

ωt
2

+
α
α α
cos cos
2 V cosα

Para visu alizarmos gra fica mente nu m instant e t qualq uer a fu nção defini da p ela
projeç ão horizo ntal do ve tor gira nte, va mos gi rar de 90 0 o circu lo aci ma, d e
mo do q ue o ei xo do s cosseno s fique na posição vertical ; te re mos ent ão:

cos
v( t) = 2 V c os( ω t + α )
t=0 2V
2 V cosα
ω +
α
ωt

α
sen ωt
ωt
t=0 2V

- 2V o
360 = 2π rd

DE F I NI Ç Õ E S E C O N CE I T OS F UN D A ME NT A I S :

OBS: T od as as defi nições e conceitos , que serã o aqui de finidos p a ra a tens ão


alternada , ta mbé m serão váli dos de maneira an áloga para a co rre nte al tern ada,
ou seja, para u ma c orre nte variá vel no t empo se gundo a express ão:
i( t ) = 2 ⋅ I ⋅ cos( ω t + α )
- 76 -

a) - 2 . V ou 2 .I ( = A ) Amplitu d es(ou val ores de p ico) da te nsão ou da


corre nte alternada ; rep rese n ta m o mai or val or p os i ti vo da s funç ões ; são dad as
em Volts ou e m Amperes res pecti va me nte

b) - Va lor Mé dio de v(t) ou d e i(t) : Nu l o ou Z ero ;

c) - ω : Velocida de angul ar: Me dida e m rd/s e a ssociada à velocid a de da b ob ina,


ou do vet or gi ran te ;
d) - T : Perío do : repres enta o t e mpo necessá ri o, p ara a execução de u m cic lo
(ou d e 3 6 0 0 ). Le va n do-se e m conside ra ção qu e a velocid ad e ang ular ω é dad a
em rd /s e que 360 0 = 2 π rd t e re mos:


ω. T = 2 π ⇒ T =
ω

e) - F : Freqüênc ia : Associa da ao nú me ro de c iclos exec utados p o r unida de de


te mpo, da da e m He rtz (Hz) e mat e mati camente dada co mo sendo o inve rso do
perí odo:

1 ω
F = ⇒ F =
T 2π

f) - α : Deno min ad a de fase inicial da tensão alternada , medi da em g raus ou


radia nos.

g) - a e xp ressão fu nda me ntal : v ( t ) = 2 . V . cos( ω t + α ) , é també m deno min ada


de e xp res são do valor ins ta ntâne o d a tensã o alternada , ou si mpl esmente de
val or inst antân eo d a tensã o alternada . As mes mas co ns ideraç ões são váli das
para i( t ) = 2 .I. cos( ω t + α )

h ) - V = É de no mi nado de valor efica z da t ens ão alt ern a da e é me dido e m V o l t s


. Apes ar de qua lqu er te nsão alternad a possui r val or médio n ul o , isto n ão
imp ede a mes ma de fornece r energia; a o dizermo s que u ma determi nada te ns ão
alternada possui valor efica z = V , estamos afirmand o que est a tensão , é
capaz d e fornecer a mes ma ene rgia que u ma tens ão consta nt e de val or V
forn eceri a ; ou s eja:

Valo r médi o = 0 ; = Em termos de


fo rneci me nto de energia:
v( t) = 2 .V c os( ω t + α ) ; ( V = 0 ; V ef = V ) v( t) = V ; ( V = V )
2 .V

t t

- 2 .V
- 77 -

As mes ma s conside r ações se rão váli das para i( t ) = 2 .I. cos( ω t + α )

Ma te ma tic amente o Valo r Efic az de u ma funçã o s enoid al é dado pela e xpressã o:

V = Vef = 1 ⋅
T ∫ 0
f 2 ( t ) dt ; no c aso pa rtic ular de u ma seno id e da forma :

v(t) = A . cos( ω t + α ) , iremos te r:


2
V ef =
1
T

∫ 0
2
A . cos ( ωt + α ) dt
2

T T T

∫[ ]

A2 A2 A2
V ef2 = ⋅ 1 + cos( 2 ωt + 2 α ) dt = ⋅ t + cos( 2 ω t + 2 α ). 2 ωdt ⇒
2T 0
2T 0
2.2. ωT 0
T
 
A2 A2 A2 A2
V ef2 = ⋅ T + ⋅ sen ( 2 ωt + 2 α ) = + ⋅  sen ( 2 ω
{ T + 2 α ) − sen ( 2 α ) 
2T 8π 2 8π  
0 =2 π

[ ]
2 2
A A2 A
∴ V ef2 = + ⋅ sen ( 2 α ) − sen ( 2 α ) ⇒ V ef2 = ;
2 8π 2

A
Portanto: se v(t) = A .cos (ωt + α) ⇒ V = Vef = ; da mesma maneira:
2
A
se i(t) = A .cos ( ωt + α) ⇒ I = Ief =
2
Ressal ta mos q ue todos os instrumentos de medida e m C.A . fornece m va lores
eficazes

Co mo c on sideraç ão final, n ot e que a diferença funda men tal ent re uma tens ão
contín ua e uma t e nsão alte rnad a, é que a ten são contí nua é def inida por um
val or c o n s tante no te mpo , a o passo q ue u ma te nsão al ternada é de finida c o mo
sendo u ma funçã o va riá vel n o te mpo , ou seja: uma tens ão que va ria à med i d a
que o te mpo pass a.

E X E RC I C I O S DE F I X A Ç Ã O :

1 0 ) Dad a a tens ão alternada : v(t) = 28 2.sen (377 t + 30 0 ), pede -se:

a) - Carac teriza r t ot alment e a mes ma, e e xp ress a-la na f o rma f unda me ntal ;
b) - Esb oç ar os grá fi cos de v(t ) cota dos em graus e e m ms.

S OL UÇ Ã O: le mb ra ndo q ue a e xpressã o fun da mental é d a da po r:

v ( t) = 2. V. cos(ω t + α ) , e aind a que: s en x = c os(x -90 0 ) , te re mos:


- 78 -

282
v ( t) = ⋅ 2 c os ( 377 t + 30 − 90) ⇒ v ( t ) = 200 2 . c os (377 t − 60 0 )
2

D ON D E:

a) Amplit u de: 200 2 = 282 V ; b) Val or eficaz: V = 2 00 V ;


c) Velocid ade a ngul ar: ω = 37 7rd/s ; d) per íodo : T = = 0, 01667s = 16,6 7 ms
377

377
e) F req üê ncia: F = = 6 0Hz ; e) fase i nici al: α = - 60 0

Obt e mos facil men te todos o s ângul o s θ 1 , θ 2 , θ 3 . . etc. d eter mi nan do


inicial mente θ 1 . De fat o, o b ser van do que e m θ 1 ⇒ ωt - 60 0 = 0 ∴ ωt =
60 0 ; por ta nto : θ 1 = 6 0 0 ; obs er van do a inda que: θ 2 - θ 1 = θ 3 - θ 2 = θ 4 - θ 3 =
= 18 0 0 , t ere mos e ntão:

Par a a o btençã o do g ráfic o cota do e m ms. , basta o bser va r mos que 3 60 0


corres pon de m a 16, 67 ms; t er emos po rt anto:
- 79 -

2 0 ) Dad a a tens ão alter nada : v(t) = 100 2 se n ( 314t + 1 35 0 ) , pede -se:


a) - Carac teriza r t ot alment e a mes ma, e e xp ress a-la na f o rma f unda me ntal ;
b) - Esb oç ar os grá fi cos de v(t ) cota dos em gr aus e e m ms.

S OL UÇ Ã O: le mb ra ndo q ue a e xpr essã o fun da mental é d a da po r:

v ( t) = 2. V. cos(ω t + α ) , e aind a que: s en x = c os( x -90 0 ) , te re mos:

v ( t ) = 100 2 c os ( 314 t + 135 − 90 ) ⇒ v ( t ) = 100 2 . c os ( 314 t + 45 0 )

D ON D E:
a) Amplit u de: 100 2 = 141V ; b) Val or eficaz: V = 1 00 V ;


c) Velocid ade a ngul ar: ω = 31 4rd/s ; d) per íodo : T = = 0, 02s = 2 0 ms
314
314
e) F req üê ncia: F = = 5 0Hz ; e) f ase inici al : α = 4 5 0

Para a c o nstruç ão do g ráfico cotad o e m gra us, con vé m a nalisarmo s o
comporta me nto do ve tor gira nte; tere mos ent ão:
cos
v(t)
t=0 100 2
100 2 cos(45)
ω
o
45
+
ωt

o
45 θ2
sen ωt θ1
θ3 ωt
2
t=0 100

- 100 2 o
360 = 2π rd
- 80 -

Obt e mos facil men te todos os ângulos , determin ando inic i alment e θ 1 . De fat o,
observand o qu e e m θ 1 : ⇒ ωt + 45 0 = 90 ∴ ωt = 45 0 ⇒ θ1 = 450.
teremos então:

Para a obtençã o do gráfic o cotado em ms, basta o bserva r mos que 360 0
corres pon de m a 20 ms; te re mos po rtan t o:

3°) Se nd o forneci do o gráfico a ba ixo da t ensão alt erna da v(t), ped e -se
dete r mina r a su a e x pressã o f unda ment al:
- 81 -

S OL UÇ Ã O: Va mos inicial me nte associ ar a fu nçã o forn ecid a co m o vetor g ira n te;
pelo as pe cto da me sma concl uí mos f aci lme nte qu e:
cos
v(t)
ω 200V
t=0
α
+
100V
ωt
t
ω

t=0
20 0 α
sen
ωt

-200V

200
Veri fican d o-se port a nto: a) 2 V = 200 ⇒ V = ∴ V = 141V
2

b) T = 10ms = 10.10 - 3 s ; le mb ran do qu e: ωT = 2π teremos:

2π 2π
ω = ⇒ ω = ⇒ ω ≈ 628 rd / s
T 10.10 −3

c) Obse r vando -se que e m t = 0 te mos : v(t) = 1 00 V e le mb r ando a f or ma


da e xp res são fu nda me ntal : v ( t ) = 2 V c o s ( ωt + α ) , concluí mo s que:

v(t) = 141 2 c o s ( 628 t + α ) ; mas se t = 0 ⇒ v(t ) = 1 00 ; po rt anto:

100 1
141 2 c o s ( α ) = 100 ∴ cos α = ⇒ c o sα = ⇒ α = ± 60° ;
141 2 2

obser vand o-se aind a o co mport a ment o do vet or gi ran te associa d o à f unç ão
forn ecida, concluí m os que : α = - 60° ∴

v ( t ) = 141 2 c o s ( 628 t − 60 ° )

Obs: T en do-se e m vist a que ω é se mp re dado e m rd /s, o ângul o α deve ria s er


dete r mina do e m rd; entre tant o, pode -s e tolerar o mes mo em g raus , depend e ndo
do tip o d e ope ração a ser re al izada e ntr e α e ωt .
- 82 -

4°) Se nd o for neci do o gr áfico a ba ixo da t ensão alt erna da v(t), ped e -se
dete r mina r a su a e xpressã o f unda ment al:

S OL UÇ Ã O: Va mos inicial me nte associ ar a fu nçã o forn ecid a co m o vetor g ira n te;
pelo as pe cto da me sma concl uí mos f aci lme nte qu e:

Veri fican d o-se port a nto: a) 2 V = 80 2 ∴ V = 80 V


b) T = (2 4 - 4) ms = 20 ms ∴ T = 20. 10 - 3 s ⇒ ω = = 314rd / s
T

Nest as co ndições t ere mos : v ( t ) = 80 2 c o s ( 314 t + α ) ; entr eta nto obse r va ndo
o mo vi me nto d o ve tor gira nt e, ve rifiqu e que qu a ndo: t = 4 ms te m-se q ue
ωt + α = π ( Note que aqui de veremos forçosament e utilizar radianos!),
port anto , com ω = 314 rd/s e t = 4. 10 - 3 s, obteremos:

314 ⋅ 4.10 −3 + α = π rd ⇒ α = 0,6 π r d ; conside r ando -se q ue; π r d =


1442443
= 0,4 π rd

180 ° ⇒ 0,6 π rd = 108 ° ∴ α = 108 ° , po rtan to :


- 83 -

v ( t ) = 80 2 c o s ( 314 t + 108 ° )

2- Ass oc iação d a s fu nçõ e s v(t), e i(t) a n úme ros c ompl exos ou fa so res
rep re sen tativ os; p arâ metro s de re de uti liz ados e m circ uito s elétri c os;
defi niçã o de i mpe d ância co mple xa; i mped ânci a dos pa râmetro s de rede :

a) Associ ação d as funções v(t), e i (t) a nú mero s co mple xos:

Vi mos a n terio r men t e que a definiç ão de u ma tensão alter nada é dada pela
express ão : v ( t ) = 2 V c o s ( ωt + α ) ; e xpr e ssão es ta ta mb é m conheci da co mo
express ão do valo r instant ân eo da ten são alt ern ada, ou s impl es me nte d e va lor
instant ân eo da te nsão alte rnad a. De ma neir a análog a, e com as mes ma s
conside ra ções váli das pa ra a te nsã o, ta mbé m ter e mo s a co rre nte a lter n ada
como sendo: i ( t ) = 2 I c o s ( ωt + β ) .

Not e ent reta nto q ue qua nd o usá va mos tens ão ou c orre nte c ontín ua, os
result ado s era m co nstant es nu méric as , ao pass o que ao utilizarmos tensão ou
corre nte alter nada , estare m os lidan d o co m f unções variáveis no te mp o ;
ve rifiq ue então po r exe mplo , que a aplicaçã o das leis de Kirc hoff ou d as
próp rias equaçõ es de Ma xwell, e m ci rcuitos on de a te ns ão ou a corre nte são
va riá veis no te mpo, torn a-se extre ma mente tra ba lhosa. Ob ser ve-s e t ambé m q ue
em regi me de t en são ou c orre nte al tern ada, exis tirã o no vos el e me ntos n ão
linear es, onde não se aplic a de fo r ma diret a a l e i de Oh m.

Nest as co ndições, com o o bj eti vo d e t orna r pos sível a s o lução ma t emática d e


circuitos elétric os f uncion and o e m tens ão o u co rr ente alte r nada, des en vol ve u- se
atra vés d o cálculo (mais p re cisament e atra vés da Tr ansf or maçã o de La plac e),
um método de resol ução pela utilização de números complexos , onde ve rifica-s e
e de mons tra-s e, qu e tod as a s leis e conceitos válidos em te nsã o e c orr e nte
contín ua, ta mbé m val e m p ara a t e nsão e a corre nte alter nad a, desd e que
de vida me nte utilizados no do mí nio dos nú me ros c o m p l e xo s.

Co m est as consideraç ões veri fica -se e demonst ra- se que existe uma
corres pon dência bi uní voca e ntre u ma tensão ou uma c orr ente al ter nada, e u m
nú mer o c omple xo d a segui nt e fo r ma:

a) se ndo: v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , tere mo s: V = V α


e s endo: V = V α tere mos: v( t ) = 2 V c os( ωt + α)
- 84 -


b) se ndo: i ( t) = 2 I c o s ( ω t + β ) , te remos: I = I β


e se ndo: I = I β tere mos: i ( t) = 2 I c o s ( ω t + β )

Not e ent ão que a transfo rmaç ão é feita, de finind o-se o módul o do núme ro
c o m p l e xo , como s endo o valor e fi c a z da te n s ão ou d o corrent e, e ai n da
defini ndo -se a fase do nú me ro c o m p l e xo , co mo sendo a f ase d a te nsão o u do
corre nte.

• •
o s n ú mer o s c o m p l e x o s V e I serão deno min ados de nú meros c o m p l e xo s
represent ati vos , ou ainda de fasores repres enta tivos de v(t) e de i(t ).
b) Parâ me tros d e re de uti liza dos e m c i rcuitos el étricos :

Os par âmetr o s d e re d e ma i s u ti l iz ados no noss o curso, s erão definidos com as


seguint es caract erís ticas:

1 ) RESI ST OR: C u j a c a r a c t e r í s t i c a p r i n c i p a l , é a r e s i s t ê n c i a elét ri ca, (med i da


em Oh ms e simbol izada por “R”), e é assim de no mina do pela pro pried ade de
oferecer resistênci a à passag em d a corrent e elét rica. Verif ica-se e d emonst ra-se
que n este co mpon e nte, a te n s ão é dire ta ment e p ropo rc i on al à co rre nte ( L e i d e
Oh m), e m qualq uer circunst ân c ia; ou se ja:

Lei de O hm : v(t) = R. i(t)

2) I N DU T O R: Cuja caract erís tica princi pal, é a i ndutâ ncia e l é t r i c a, (m edid a e m


Hen r ys , e si mboli z ada p or “L”), e é assim de no mina do, pela p ro pried ade de
induzir c a mp o mag nético. Ve rifica-s e e de mons tra-se q ue neste c o mp one nte , a
tensão é prop orcio nal à ta xa de vari ação da corre nte com o t e mp o, (L ei de
Ne wman n ), e m qual quer circu nstância ; ou seja :

d i(t )
Lei de Newma nn: v ( t ) = L ⋅
dt

3 ) C AP A CI T O R: Cuja ca ract erístic a p r incipal, é a capaci tâ ncia el étri ca, (medi da


em Fa rad s , e si mb o lizada por “C”), e é assim de n omi nad o, pela p rop riedad e de
- 85 -

armaze na me nto de cargas elétric as . Verific a-se e de mo nstra-s e que n este


comp on en te , a co r r ent e é pr opo r c i o n a l à ta xa de vari aç ão da t e n s ã o c o m o
te mpo (Le i de F ara d ay), e m q ualqu er ci rcunst ânci a; ou seja :

d v(t )
Lei d e F a rada y: i( t ) = C ⋅
dt

Not e entã o que no i nduto r e n o capacito r, a relaçã o entre t e nsão e co rren te, nã o
é linear , c o m o n o c a s o d o r e s i s t o r , mas d i f e r e n c i a l , não se ndo ent ão válid a a l ei
de Oh m para es te s dois comp one nte s , aplicad a diret a m ente no do míni o do
te mpo. Para t orn a r possí ve l o eq ua ciona me nt o mate mático d os circuit os
e l é t r i c os e m r e g i m e d e c . a . u t i l i z a r e m o s os c onceitos de impedânci a compl e xa,
c o m o ve r e mos a s e g u i r .

c) Definiç ão de I mp edânci a c omple xa :

Imagin e m os u m de termin ado bipolo B qualqu er nu m circ uito el étri co, que n um
dete r mina do insta n te estej a submeti do a u m a tensã o altern ad a da fo rma :
v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , e ai nda perc orri do po r u ma cor re nte al ter n ada d a
forma : i ( t) = 2 I c o s ( ω t + β ) . Vi mos qu e tanto a t ensão v(t ) , como a corre nte i (t),
possue m nú mer os comple xo s represe ntati vos ; nestas co ndições mu de mos do
do míni o “t ” , p ara o do mín io dos nú me ros co mpl exos; t ere mos :

Em domínio
Em “t”: compl e xo:

Apen as no do mí nio d os nú me ro s compl exos, d e finire mos co mo sendo


imp edâ nci a compl e xa do bip o lo co mo s endo:



V
Z = •
I

A e x press ão aci ma será den o min ada d e “l ei d e Oh m e m c orre nte al tern ada”, por
analo gia à e xp res são da lei de Oh m a plicada nu m resist or e m c.c. o u seja:
- 86 -

Em c .c.: Em c .a (Do mí nio c o mple xo):

C ON SI D E RA Ç Õ ES S OB RE A I M P ED Â N CI A:

1) Con vé m obs ervar que a i mp edâ nci a é u m nú me ro co mple xo, p orquant o ob tida
a partir do qu oci ente ent re dois n úmeros c omple xos : u m re presenta ti vo da
tensão , e outro repres enta tivo da corre nte; nestas condiçõ es , por se r a
imp edâ nci a u m nú me ro co mpl e xo, a mes ma não p os s ui nen h um si gnif icado
físico.
2) Apesar de ser a imp edân cia u m n úm ero c o mpl e xo s em nenh u m s i g ni fi c ado
físico, o mó dulo d a mes ma possui s i g n i f i c a d o f í s i c o ; de fato, se a nalisarmo s o
seu mód ul o te re mos :


• V
Z = •
I


Not ando q ue: V é o val or efi caz da tensão alte r nada (cu j a unidad e é o Volt),

e que I é o val or eficaz da corren te alter nada ( cuja uni dade é o Ampè re) ,
concluir e mos que o módul o d a i mpe dân cia ser á d ado e m Ohms ; de f ato:

 •  V ol t s
 Z  = = Ohms ( Ω )
A mpèr es

Pode re mo s basica me nte e n tende r en tão o módulo d a imp edân cia (ta m b ém
deno mi na do de re a tância ), c omo send o a dificu ldade o fe recida à passage m da
corre nte a ltern ada


V
3) Not e que a d efiniçã o de i mp ed ância Z = • é de fi nida de for ma
I
gene raliz ada (não váli da ap enas para resist ore s, mas p ara qual q uer bipol o ) e
ainda q ue qualqu er que seja o bipolo em quest ão, o mó dulo da mesma é d a d o
em Oh ms ( Ω ).

4) Não e xi ste ne nhu m s enti do e m de ter min ar mos a i mp edâ ncia no d omínio “t ”
- 87 -

Impedâ nci a dos par âmetr os d e re de:

Par a a de ter min açã o das i mp edânci as dos p arâ me tros de red e mai s usuais em
circuitos elétric os, con vé m i nicial men t e estu dar mos o co mp ort a me nto f ísico de
cada u m d eles no d omínio “t ” , par a p os terio r men t e tra nsfo r ma r mos o s resul tad os
obtidos p ara o do mínio d os n úmeros co mpl e xos; t ere mos :

1) RESI STOR: Sa be mos qu e neste bi polo, a te nsão é dir eta men te prop orcio nal
à cor rent e ( Lei de Ohm), ou seja:

Lei de Ohm: v(t) = R. i(t)

Imagin e mos entã o uma tens ão da f or ma : v ( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , aplicada no


Resist or; tere mos c omo cons eqüênc ia da Lei d e Oh m, u ma cor rent e dada po r:

v ( t) 2 V c os (ω t + α) 2V
i( t ) = = = ⋅ c os (ω t + α) ;
R R R

utilizando o conceito da trans formaç ão para números c omplexos, tanto para v(t),
como para i(t) iremos obt er:


a) se ndo: v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , teremos: V = V α

2V •
V
b) se ndo: i ( t) = ⋅ c os (ω t + α) , teremos : I = α
R R

Portanto utilizan do o conce i to geral de impe dância n o do míni o comple xo ,


defini re m os pa ra o resisto r a imp edâ nci a resis ti v a co mo s e ndo:


• VR V α
ZR = • = = R 0o
V
IR α
R
- 88 -

Com estas considerações , daqui em diante , não utiliz aremos mais um resis tor
de valo r R no do mínio “t”, mas si m uma i mpe dância re sistiva de val or: R 0 no
do míni o c omple xo ; ou seja :

2) I N DUTOR: Sab e mos que neste b ip olo, a te nsão é p ropo rcion al à ta xa de


va riaç ã o da co rren t e c o m o t em po, (Le i de Ne wma nn); ou seja:

d i( t )
Lei de Newma nn: v ( t ) = L ⋅
dt

Imagin e m os ent ão uma co rre nte d a fo rma : i(t) = 2 I.cos ( ωt + β), ap l icada n o
Indut or; t ere mos c omo cons eqüênc ia da Lei de Newma nn u m a tensã o dada
por:
d  2 Ic o s ( ω t + β ) 
 
v(t) = L ⋅ = L . [− 2 I . ω . s en ( ωt + β ) ] o u aind a:
dt

v(t) = − 2 I . ωL . s en ( ωt + β ) = + 2 I . ωL . sen( ωt + β + 1 8 0 0 ) =

2 I . ωL . c o s ( ωt + β + 1 8 0 - 9 0 ) ⇒ v(t) = 2 I . ωL . c os ( ωt + β + 9 0 )
0 0 0
=

u t i l i z a n d o o c o n c e i t o d a trans formaç ão para números c o mplexos, tanto para v(t),


como p ara i(t ) ire m os obt er:


2 I . ωL . c os ( ωt + β + 9 0 ) , te re mos : = I ωL β + 90
0
a) se ndo: v(t) = V


b) s e n d o : i (t ) = 2 I.cos( ωt + β) , teremos: I = I β

P o r t a n t o u t i l i z a n d o o c o n c e i t o g e r a l de impedância no domíni o complexo,


defini re m os pa ra o induto r a i mp edâ nci a indu ti va c o mo s e n d o :


• VL I ω L β + 90
ZL = • = = ωL 90 o
I β
IL
- 89 -

Com estas considerações , daqui em diante, n ã o u t i l i z a r e m o s m a i s u m i n d u t o r d e


val or L n o do mín i o “t”, mas sim u m a imp edâ nci a indu ti va de valo r: ωL 90 o no
do míni o c omple xo ; ou seja :

3 ) C AP A C I T OR :Sa b emos que neste bip olo, a corrent e é proporci ona l à taxa d e
va riaç ã o da te nsão c o m o te mp o, (Lei de Fa rad a y); ou sej a:

d v(t )
Lei d e F a rada y: i( t ) = C ⋅
dt

Imagin e m os entã o uma tens ão da fo rma : v ( t ) = 2 V c o s ( ω t + α) , apli c ada no


capacito r; tere mos como co n s eqüênc ia da, Lei de F ara d ay u ma c orre nte d ada
por:

d[ 2 V c o s ( ωt + α ) ]
i( t ) = C ⋅
dt
= C ⋅ [− 2 V ⋅ ω ⋅ s e n( ω t + β ) ] ; o u a inda:

i( t ) = − 2 V ⋅ ωC ⋅ s e n( ω t + α ) = + 2 V ⋅ ω C ⋅ s e n ( ω t + α + 180 ) =

= 2 V ⋅ ωC ⋅ c o s( ω t + α + 180 − 90 ) ∴ i( t ) = 2 V ⋅ ωC ⋅ c o s( ω t + α + 90 )

u t i l i z a n d o o c o n c e i t o d a trans formaç ão para números c o mplexos, tanto para v(t),


como p ara i(t ) ire m os obt er:


a) se ndo: v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , tere mos: V = V α


b) se ndo: i ( t ) = 2 V ⋅ ω C ⋅ c o s ( ω t + α + 90 ) , te re mo s: I = V ωC α + 90

P o r t a n t o u t i l i z a n d o o c o n c e i t o g e r a l d e i mp e d â n c i a n o d o m í n i o c o mplexo,
defini re m os pa ra o capacito r a i mpe dân cia capac i tiva co mo sendo:
- 90 -


• VC V α 1
ZC = • = = − 90 0
V ω C α + 90 ωC
IC

Com es tas considerações , daqui em diante, não utilizaremos mais um c apacitor


de valor C no do mí nio “t ”, mas si m uma i m pedânc ia capaciti v a de va lor:
1
− 90 0 no do mí nio c o mple xo; ou seja:
ωC

RE S U MO BÁ SI CO:

1) T R ANSFORMAÇÃO DE T E NS Ã O E C O RR E NT E A L T ER NA D A:


a) se: v( t ) = 2 V c os( ωt + α) V = V α


b) se: i(t) = 2 I c o s ( ω t + β) I = I β

2) T R ANSFORMAÇÃO DE P A RÂ M ET R O S DE R E DE :

a) Resist o r / I m ped â ncia resis tiva :

b) I ndut or / I mp edâ ncia in dut iva :


- 91 -

c ) c a p a c i t o r / i mp e d â n c i a c a p a c i t i v a :

N OT A F I NA L: T O D A S A S L E I S E C O N C E I T O S V I S T O S EM C.C. SÃO VÁLIDOS EM


C.A. DESDE QUE UTILIZADOS NO DOMÍNIO DOS NÚMEROS COMPLEXOS.

E XE RC Í C I O S DE A P L I C A ÇÃ O:

1°) Para o circuito abai xo pede-se determi n ar: a) O equi vale nte “circ uit o
comple xo ”; b) O Val or eficaz da corre nt e i(t) ; c) O Val or in stantâ neo da corren te
i(t), be m c omo o s eu grá fico c otado no t empo.

S OL UÇ Ã O : Va m os inicial m e nte proc e der às transfo rmaç ões; ou seja:

= 100
678
14142
,
a) v( t) = 14142
, c o s( 400 t + 30° ) = ⋅ 2 c o s( 400 t + 30° ) =
2


= 100 2 c o s ( 400 t + 30 ° ) ; port anto: V = 100 30 °

• •
b) ZR = R 0º ⇒ no nosso ci rc uito: ZR = 3 0º

• •
1 1
c) ZC = − 90 º ⇒ no nosso circ uito: Z C1 = − 90º ⇒
ωC 400 ⋅ 625 ⋅ 10 −6

• • •
1
Z C1 = 4 − 90 º ; Z C2 = − 90º ⇒ Z C 2 = 2 − 90º
400 ⋅ 1250 ⋅ 10 −6
- 92 -

• • •
d) Z L = ωL 90 º ⇒ no ci r cuito: Z L = 400 ⋅ 10 .10 −3 90 º ⇒ ZL = 4 90 º

Por tant o, o equi vale nte “circui to co mp le xo ” fic a d a fo r ma: ( Soluç ão d o Ite m a) )

Soluç ão do it e m b ): , va mo s proc ede r à s oluç ão d o cir cuito por técnic as d e


associaçã o série - paral elo, respei tan do ent ret anto as prop ried a des dos n o s
comple xo s: Note q ue inici al me nte a i mp edâ nci a: 2 -90º enc ont ra -se e m sé rie
com a i mp edânci a: 4 90 º

A i mpe dâ ncia equi val ente d a série s erá ob tid a pela s oma das imp edân cias
parciais ; entr etan to , lembra ndo qu e a soma de n o s complexos deve ser
executa da pre fere nc ialment e na f o r ma cartesi ana, teremo s:


Z S = 2 -90° + 4 90° = -2j + 4j = 2j = 2 90° ; portanto:

Tendo -se obtido a i mp edâ nci a série eq uivalen te, note entã o que a mesma ag o ra
encont ra- se e m par alelo, co m a i mpe dância: 4 -90 ° ; lembra nd o do conc eit o
de associ ação e m p aralel o d e resist ore s tere mos :
- 93 -

• 4 − 90° × 2 90° 8 0° 8 0° 8 0°
ZP = = = = = 4 90 o ;
4 − 90° + 2 90° −4 j + 2 j −2 j 2 − 90°

port anto t ere mos a gora par a o circui to:

Not e en tã o que ag o ra t e mos


uma i mp e dância e m série de:

3 0° com: 4 90°

Por tant o, em te r mo s de i mpe dância eq uivalen te final, ter e mos pa ra o circui to:


Ze = 3 0° + 4 90° = 3 + 4j = 5 53,13° ; portanto:

Nest as condiçõ es bastar á deter mi n ar mos o n° co mple xo re p resen tati vo da


corre nte n o circui to, pela mer a aplic açã o da l ei d e Oh m; ou seja:

• 100 30°
I = = 20 − 23,13° ; Le mb rand o qu e o mód ulo do n °
5 53,13°

comple xo repr esent ati vo d a c orre nte, é o p rópr io valor efic az de i (t ) tere mos:

Ief = 20A b)

c) Tend o- se o n° c omple xo r epres enta tivo da co rren te, f a cilme nte dete r mina mos
o seu valo r inst antâ neo i (t) , o u seja:


sendo: I = 20 -23,13° ⇒ i ( t ) = 20 2 c o s ( 400 t − 23 ,13 ° )
- 94 -

P a r a a c o n s t r u ç ã o d o g rá f i c o c o t a d o, v i s u a l i z e m o s i n i c i a l me nt e o v e t o r g i r a n te :

Det ermin a ç ão do ângul o θ: F acil m ente d ete rmi na mos o ângul o θ , se


c o n s i d e ra rm o s q u e n e s t e po nto: ωt - 23,1 3° = 0 ⇒ ωt = 23 , 13° ∴ θ =
23,13 ° ; f azendo os acrésci mos de 180 ° e m 180 ° obte m os:

Para a o btençã o d o gráfico cotado e m ms, b a sta d etermin armos o p erí od o ou


seja:

2π 2π
ωT = 2 π po rta n to: T = = = 15,708 ⋅ 10 = 3 s = 15,708 m s
ω 400

Le vand o-s e então em con s ideraç ão que 15 ,708 ms c orres pon d em a 3 6 0°


facil men te obte m -se os po nto s do g ráfi c o a se gui r:
- 95 -

2°) Pa ra o circuit o a segui r pe de-se det ermina r:

a) O e qui val ente “c ircuito co mpl e xo”;


b) O val or de t odas as tens õe s e corren tes “co m p l exas”
c) Exec u t a r as ve r i f i cações pos s í v e is ( le is d e Kir c h o f f ) d e f o r m a a n a lí t ica e
gráfic a.

S OL UÇ Ã O :

282
a) v g (t) = ⋅ 2 c o s ( 500 t + 120 − 90 ) ⇒ v g ( t ) = 200 ⋅ 2 c o s ( 500 t + 30 ° )
2


portanto: Vg = 200 30 °

• •
b) Z R 1 = 2 0° ; ZR2 = 8 0°
- 96 -

• • •
c) Z L 1 = 500 ⋅ 8 .10 −3 90 ° ⇒ ZL1 = 4 90 ° ; Z L 2 = 500 ⋅ 12 .10 −3 90 ° ⇒

• • •
ZL2 = 6 90 ° ; ZL3 = 500 ⋅ 16 .10 −3 90 ° ⇒ ZL3 = 8 90 °

• • •
1
d) Z C 1 = − 90 ° ⇒ Z C1 = 4 − 90 ° ; ZC3 = 4 − 90 °
500 ⋅ 500 .10 −6

• •
1
ZC2 = − 90 ° ⇒ ZC2 = 8 − 90 °
500 ⋅ 250 .10 −6

Feitas as de vidas tr ansfo r maç ões, t ere mos pa ra o circui to comple xo :

Obs er ve e ntão q ue no circui t o aci ma t ere mos i n icial ment e duas ass ociações em
série:

Z s1 = 2 0 ° + 4 90 ° = 2 + 4j = 4 ,47 6 3,43 °


Zs2 = 8 0 ° + 8 -90° = 8 - 8j = 1 1,31 -45 °

Portant o t ere mos n o circui to:


- 97 -

Not e en tã o que te mos ago ra duas ass o ciações e m paralel o:

• 4,47 63,43° × 4 − 90° 17,88 − 26,57°


ZP1 = = = 8,94 − 26,57° = 8 − 4 j
2 + 4 j + (−4 j) 2 0°

• ,
1131 − 45° × 8 90° 90,48 45°
ZP 2 = = = 1131
, 45° = 8 + 8 j
8 − 8j + 8j 8 0°

Portant o t ere mos n o circui to:

Obs erve q ue te m-se u ma ass o ciação sé rie:


Zs3 = 8 - 4j + (-4j) = 8 - 8j = 11, 31 -4 5° ; po rta nt o no ci rcu ito:

Not e qu e no va me nt e te m-se uma asso ciação e m paralelo :

• 1131
, − 45° × 1131
, 45° 128 0°
ZP = = = 8 0º = 8 ;
8 − 8j + 8 + 8j 16 0°
- 98 -

Subst ituin do es ta associaçã o e m pa ralelo no circui to, tere mos u ma últi ma



associaçã o em sé ri e, de : 8 0° co m : 6 90° , que res ult a em: Ze = 8 0° +
6 90 ° = 8 + 6j = 10 3 6,8 7° ;

Nest as co ndições reduzi mos o circ uit o a u ma única mal ha, e de t ermina m o s a
• 200 30°
“corrent e comple xa ” po r: I = = 20 − 6,87° ; veja circ uit o segui nt e:
10 36,87°

Uma vez dete r mina do o n° c omple xo repres enta tivo da co rren te vol te mos pa sso
a passo n o circuit o origin al. L embre mos que a i m pedânc ia 10 36 ,87 ° foi obti d a
pela ass o ciação sé rie de: 6 90° co m 8 0º ; manten do-s e a co rre n te volt e m os
no circuit o, e dete r min e mos as tensõe s em cad a imp edâ ncia pela aplicaçã o da
lei de Ohm:

Obs ervan do-se q ue a imp ed ância 8 0° foi o b tida a pa rtir da ass ociação e m
paral elo de: 11,3 1 -45 ° c om 11 ,31 4 5°, vo lte mos ao circui to ma nten do -se
sobre est as imped âncias a mes m a tensão da i mpe d ância e q uivalen te , e
dete r mina ndo e ntã o as corre ntes so bre cada i mp edâ nci a pela ap licação di reta
da lei de Oh m; te re mos :
- 99 -

lembra nd o que a imp edâ n c ia 11,3 1 -45 ° foi obtida pel a associa ç ão séri e de:
8,94 -2 6, 57° co m 4 -90º , mant end o-se a co rren te vol te mos n o c i rc uit o, e
dete r mine mos as t e nsões e m cada i m pe dância pel a aplic açã o da l ei d e Oh m:

Obs ervan do-se que a i m ped ância 8,9 4 -26,5 7° foi o btid a a pa rti r d a associa ç ã o
em parale l o de: 4, 4 7 63, 43 ° com 4 -90°, e ai nda q ue i mp edâ nci a: 11 ,31 45°
foi obti da a partir da associ ação e m paralel o de: 11, 31 -45° c om 8 90 °,
vol te mos ao circuit o ma nte n do-se so b re estas i mp edâ nci as a mes ma t ensã o da
imp edâ nci a equi val ente, e dete r mina ndo ent â o as corren tes s obre ca d a
imp edâ nci a pela apl icação d ireta d a lei de Oh m; t ere mos :
- 100 -

Final me nt e le mb ra ndo qu e a i mp edâ nci a 4 ,47 63, 43° f oi ob tida pela


associação série de : 4 90° com 2 0 º , e aind a que a i mp edâ nci a 11, 31 -45°
foi ob tida pela ass o ciação sé rie de: 8 -90 ° co m 8 0º, manten do-s e a c o r r e n t e
vol te mos no circu it o orig inal , e de termin e mos as tens õe s em cad a i mped â ncia
pela a plic ação d a l ei de Oh m:

VE RI F I CA Ç ÕE S P O SSÍ V EI S:

a) VE RIF I CA Ç Õ ES ANAL ÍTI CAS:

Obs: No ta r que d e vi do às ap roxi maçõe s nu méric as efet ua das, os re sultados das


ve rificaç õ es analí t icas pod erão a pr es enta r l igeiras d ifere nças ; na prá t ica
diferença s da ord em de a t é 1% (do s val ores das gra ndezas e nvol vidas ) são
aceitá ve is . Te re mos entã o:

1) Veri fic ação d as corre ntes (Aplicaçã o da Lei d e Ki rchof f nos n ós):
Nó A:

28,3 − 51,87° + 31,6 101,6° = 11,12 + j 8,69 = 14,11 38,02°


144424443 1442443
17,47 − j22,26 − 6,35 + j30,95
Nó F:

14 ,15 38 ,13 ° + 14 ,15 − 51, 87 ° = 19 , 87 − j 2 , 39 = 20 , 01 − 6 , 87 °


144 42444 3 144424443
11, 13 + j 8 , 74 8 , 74 − j 11, 13
Nó E:

20 − 96 , 87 ° + 14 ,15 38 ,13 ° = 8 , 74 − j 11,12 = 14 ,14 − 51, 84 °


14442444 3 144 42444 3
−2 , 39 − j 19 , 86 11, 13 + j 8 , 74
Nó C:

28 , 3 − 51, 87 ° + 14 ,15 38 ,13 ° + 31, 6 101, 6 ° + 20 − 96 , 87 ° =


14442444 3 144 42444 3 1442443 14442444 3
17 , 47 − j 22 , 6 11, 13 + j 8 , 74 −6 , 35 + j 30 , 95 −2 , 39 − j 19 , 86
- 101 -

= 1 9,85 - j2 ,43 = 20 -6 ,97°

2) Veri fic ação d as Tensões (Aplic açã o da Lei d e Ki rchof f nas ma lh as):
Mal ha A B C A:

113 , 2 38 ,13 ° + 56 , 6 − 51, 87 ° − 126 , 5 11, 56 ° = 0 , 06 + j 0 , 02 ≅ 0


144 42444 3 14442444 3 144 42444 3
89 , 04 + j 69 , 90 34 , 95 − j 44 , 52 123 , 93 + j 25 , 35

Mal ha A C F A:

126 , 5 11, 56 ° + 120 83 ,13 ° − 200 30 ° + 56 , 6 − 51, 87 ° = 0 , 03 − j 0 , 03 ≅ 0


144 42444 3 1442443 14243 14442444 3
123 , 93 + j 25 , 35 14 , 35 + j 119 , 14 173 , 2 + j 100 34 , 95 − j 44 , 52
Mal ha F C E F:

200 30 ° − 120 83 ,13 ° − 160 − 6 , 87 ° = − 0 , 0002 + j 0 , 0003 ≅ 0


14243 1442443 14442444 3
173 , 2 + j 100 14 , 35 + j 119 , 14 158 , 85 − j 19 , 14
Mal ha E C D E:

160 − 6 , 87 ° − 113 , 2 38 ,13 ° − 113 , 2 − 51, 87 ° = − 0 , 09 + j 0 , 01 ≅ 0


14442444 3 144 42444 3 144424443
158 , 85 − j 19 , 14 89 , 04 + j 69 , 9 69 , 9 − j 89 , 04

VE RI FI CA Ç ÕE S V E TORI AI S: Not e q u e n ú mer o s c o m p l e xo s n ã o são vetores ma s


s i m F a s or e s ; e m te rmos de s oma e su btraç ão e ntre tant o possue m prop ried a des
ve tori ais. A veri fi cação ve torial (ta mb é m de no mina da de veri f icação p elo
diagra ma de Fres nell), co n s iste na aplicaçã o das leis de Kirch off na fo rma
ve tori al, o u faso rial. Co mece mos ent ão pelas c orrent es no s nós:
- 102 -

Not e en tã o que nos diagra ma s ante riores é most rado que no nó A por e x e m plo ,
a so ma vetori al de : 28,3 -51,87° c o m: 3 1 , 6 1 0 1 , 6 ° fo rnece c o mo res ulta n te
o faso r: 1 4 , 1 1 3 8 , 0 2 ° ; ain d a n o n ó F é mos t rado qu e , a s o ma ve tori al d e:
14,15 38,13° com : 14,15 -51,87° fornece como resultante o fasor:
20,01 - 6 , 8 7 ° , resul tados est es já co m pro va dos de fo rma analít ica.

Con tinu e mos as verificaç õe s da Lei dos nós c om o nó E, e co m o nó C;


observe que quan d o se tem mais de dois vet ores envolvidos , to rna-s e muit o
con veni en te a o bte nção da result ante geral pe lo méto do da s o ma poligo nal .
Not e de f ato a veri f icação f as orial efet u ada n o n ó C:

Pelo mes mo conce i to de so ma poli gon al, mos tre mos que a so ma d as tens õe s na
mall ha: A C F A é ig ual a zero :
- 109 -

CIRCEL (PROF MASSIMO) – CORRENTE ALTERNADA

CAPÍTULO X - Estudo de defasagem entre tensão e corrente nos parâmetros de


rede; resolução de circuitos pela utilização do diagrama de Fresnell.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Verifica-se que os parâmetros de rede introduzem defasagem entre a tensão e a


corrente alternada; vamos verificar então o comportamento intrínseco de cada
parâmetro de rede, para podermos chegar às devidas conclusões:

a) RESISTOR: Sabemos que um resistor de valor R no domínio “t” corresponde a


uma impedância complexa de valor: R 0° no domínio dos números complexos.

Imaginemos então que uma “tensão complexa” de valor V R = V α es teja
aplicada no resistor ; teremos como consequência imediata uma “corrente
• V α
complexa” calculada por: IR = = I α ;
R 0°
se visualizarmos os fasores da tensão e da corrente notaremos que:

Dizemos então que num resistor a tensão e a corrente possuem a mesma fase;
em termos físicos, a tensão e a corrente possuirem a mesma fase significa:
- 110 -

b) INDUTOR: Sabemos que um indutor de valor L no domínio “t” corresponde a


uma impedância complexa de valor: ωL 90° no domínio dos números

complexos. Imaginemos então que uma “tensão complexa” de valor V L = V α
esteja aplicada no indutor; como consequência imediata teremos uma “corrente
• V α
complexa” : I L = = I α − 90° ; se visualizarmos os fasores da
ωL 90°
tensão e da corrente notaremos que:

Dizemos então que num indutor, a corrente está atrasada de 90° com relação à
tensão, ou ainda que a tensão está adiantada de 90° com relação à corrente .
Em termos físicos, a tensão estar adiantada de 90° com relação à corrente, ou a
corrente estar atrasada de 90° com relação à tensão, significa:

c) CAPACITOR: Sabemos que um capacitor de valor C no domínio “t”


1
corresponde a uma impedância complexa de valor: − 90° no domínio dos
ωC
números complexos. Imaginemos então que uma “tensão complexa” de valor

VC = V α esteja aplicada no capacitor ; teremos como conseqüência
imediata uma “corrente complexa” calculada por:
• V α
IC = = I α + 90° ; se visualizarmos os fasores da tensão e
1
− 90°
ωC
da corrente notaremos que:
- 111 -

Dizemos então que num capacitor, a corrente está adiantada de 90° com relação
à tensão, ou ainda que a tensão está atrasada de 90° com relação à corrente .

EXERCÍCIOS

1°) Para o circuito ao lado


sendo conhecidos os valores
eficazes das tensões indicadas,
pede-se a determinação do valor
eficaz da tensão do gerador V g

SOLUÇÃO: Note que mesmo não conhecendo o valor da corrente, sabemos que
a mesma é comum às três impedâncias ; adotemos então fase zero, e um
comprimento qualquer para o fasor representativo desta corrente. Poderemos
então elaborar o seguinte diagrama:

Im

4 50 90º

º Seguindo as etapas numéricas ao


37
5 30 90º 50 lado, concluiremos facilmente que
6
o valor eficaz de V g , será de 50V
1 I 0º

2 40 0º Re
3 20 -90º
- 112 -

2°) Para o circuito abaixo sendo conhecidos alguns valores eficazes de tensões
e correntes conforme indicados, pede-se a determinação dos valores eficazes
da corrente I g e da tensão V g do gerador.

SOLUÇÃO: Adotemos inicialmente fase zero para a corrente de 4A ; como


consequência imediata, teremos 80 0 o para a tensão sobre o resistor de 20Ω
• •
. Considerando-se então V L = 160 90 o , e ainda V C = 100 -90 o , teremos que
• •
V L + V C = 60 90 o . Em termos de diagrama fasorial teremos:

Im

4 Considerando-se que:
. .
3
.
VL + VC • •
6 V R 2 = V g , tem-se:
= 60 90º
5 .
V g ( e f i c a z ) = 100V ; e:
.
I g ( e f i c a z ) = 9,75A
. . Re
1 2

3°) Para o esquema abaixo, sabe-se que a carga “Z” representa a associação de
uma indutância L, com uma resistência de perdas R L . Sendo conhecidos os
valores eficazes das tensões indicadas e o valor do resistor R = 350Ω, pede-se
determinar o valor da resistência R L , e da indutância L.

R = 350Ω “Z”

70V RL

110V 60V
L
- 113 -

SOLUÇÃO: Se visualizarmos o circuito em termos fasoriais, supondo zero para a


• • •
fase da corrente do mesmo, com V g = V R + V Z teríamos forçosamente:

Im

.
I
V)
. . =
11
0 .
VZ
VR V RL
.

.
g
. . ( V
( V Z = 60V )

.
Vg VZ V g
.
VL
α
.
I
. Re

.
V R ( V R = 70V )

Donde observando o triângulo fasorial obtido, podemos concluir pela lei dos

cossenos que: 70 2 + 110 2 - 2 x 70 x 110cos α = 60 2 . Facilmente concluiremos


1102 + 702 − 602
que cos α = ⇒ α = 29,53º. De posse deste valor, e
2 × 70 × 110

observando novamente o diagrama fasorial verificaremos que:

Im

0 V)
)

11
0V

=
.
.

= 6

g
( V
. VL
.

Vg
Z
( V

iα = 29,53 0
. Re
V RL
.

( V R = 70V )

• •
110.cos(29,53º) - 70 = V RL = 2 5 , 7 1 V ; e : 1 1 0 . s e n ( 2 9 , 5 3 º ) = V L =54,21V

70 V 25,71V
Donde com : I = = 0,2A , teremos: RL = = 128,6Ω ; e
350Ω 0,2A

54,21V L = 719mH
ainda: ω L = = 271,05Ω ; com ω = 377rd/s ⇒
0,2A
- 114 -

4ºDados os circuitos abaixo, supondo-se ω = 377 rd/s , pede-se determinar os


parâmetros faltantes R L , L , R C e C .

500Ω 500Ω

50V RL 50V
Ia) 120V 90V Ib) 120V 90V RC C
L

SUGESTÕES: Resolva pelo estudo dos Diagramas Fasoriais e para a resolução


do circuito b) raciocine no seguinte modelo:

50 A
500
120 A 500Ω 90V
500
90 A
500 IC I RC
- 115 -

CAPÍTULO XI - POTÊNCIA EM REGIME PERMANENTE

SENOIDAL

1. Considerações iniciais: Sabemos que um a tensão alternada da f orma:


v( t ) = 2 V cos(ωt + α ) , p o s s u i u m a c o r r e s p o n d ê n c i a b i u n í v o c a c om u m n 0

complexo dado por: V = V α , onde o módulo do no complexo é tomado como
o
sendo o valor ef icaz da tensão alternada, e a fase do n com plexo é a própria
fase tensão alternada; analogam ente podem os entender que existe também
uma correspondência biunívoca entre uma corrente alternada da

0
forma: i( t) = 2 Icos( wt + β ) para com um n complexo dado por I = I β ;
nestas condições teremos:


v( t ) = 2 V cos( ωt + α) V = V α


i( t ) = 2 I cos( ωt + β) I = I β


Com est as p rem issas, co nsid er em os um a im p ed ância d e va l or Z = Z ϕ ; no t e-

se q ue Z e ϕ são car act er í st ica s int r ínsecas da im pe dâ ncia Z , con sta nt e s pa ra
• •
um a d et erm ina da f r eqüê ncia ω e i nde pen de nt es de V e d e I :

•
 V = V α ⇒ v( t) = 2 V c o s (ωt + α)
s e: 
•
 I = I α − ϕ ⇒ i( t) = 2 I c o s (ωt + α − ϕ)

de p os s e da s f un ç ões v (t ) e i( t ) de t erm inem o s a f unç ã o po t ênc ia p( t) s obr e a


ca rg a d ada em qu alq uer c irc u ns t ânc ia p or : p( t) = v( t). i( t); t e rem o s:

p ( t ) = 2 V c o s ( ω t + α) . 2 I c o s ( ω t + α - ϕ ) = 2 V I c o s ( ω t + α) . c o s ( ω t + α - ϕ )

1 1
m a s pel a t ri gon om etr ia sa bem o s q ue : c os a .c o sb = c os ( a + b) + co s ( a - b) ;
2 2

po rt an t o a f u nç ão pot ê nc ia p (t ) apl ic ada à c ar ga Z re s ult a em :

p(t) = VI cos(2ωt + 2α -ϕ ) + VI cos ϕ


- 116 -


Anál ise d a f u nç ão po t ên ci a p ( t ) apl ic ad a à c ar ga Z : Par a c ons t r uirm os o gr áf i co
da f u nç ão p (t ) no t ar q ue a m esm a é con s ti t uí da de um a pa rc el a v ar iáv e l c om o
t em po : V I c o s ( 2 ω t + 2 α - ϕ ) , e d e um a par c ela co ns t an t e : (V I c o s ϕ ) :

p (t ) = V I co s( 2 ω t + 2 α - ϕ ) + V Ico s ϕ
VI. c os ϕ + 1

VIcosϕ

VI. c os ϕ - 1 t

pa ra m el hor com pr een s ão do q ue o co rr e, an ali se m o s o s gráf i co s de v ( t ), i( t ) e p( t)


sim u lt an eam e nt e :

v( t) = 2 Vc o s( ω t + α )
2V

t2 t3
t1 t

- 2V

i (t ) = 2 I cos( ω t + α - ϕ )
2I

t3
t1 t2 t
- 2I

p(t ) = V I cos( 2 ω t + 2 α - ϕ ) + V Icos ϕ


VI. c o s ϕ + 1

VIcosϕ
t1 t2 t
VI. c os ϕ - 1 t3

Obs er v em os po r ex e m p lo o s in t er va lo s d e tem po t 1 , t 2 e t 3 : Em f un çã o do ang u l o ϕ


qu e pr ov oc a a de f as ag em en tre a t e ns ão e a c o rr en te no tem os qu e e nt r e t 1 e t 2
t em os t ens ão e co rr en t e pos it i va s f or ne ce nd o por t an t o com o pr od ut o um a
po tê nc ia p os it iv a , ao p as so q ue e nt r e t 2 e t 3 t em os t ens ão neg at iv a e c or r ent e
- 117 -

po sit i va f o r nec en do por t an t o c om o p rodut o um a p ot ên ci a ne ga ti va . Lem bre m o s


en tã o q ue es t am os a nal is and o a po t ênc ia ap lic ad a a um a ca rg a , e qu e p or t an to
int e rp re t ar em os com o potê nci a po si ti v a a pot ênci a rec ebi d a pe l a carga , e ai n da
com o s end o pot ênc i a ne gat i va a potê nci a d evol v i da pe la ca rga

Par a um a m el ho r c om pr ee ns ão a na lis em os en t ão o com p ort am ent o da ca rg a Z p or
ex em pl o e nt r e os in st a nt es t 1 e t 2 ; no t e- se qu e nes t e int e rv al o de t em po
co ns id er ado , a t e ns ão v (t ) é pos it iv a , a c or r ent e i( t ) é po s i t iv a, s en do por t an t o o
pr od ut o p( t ) das dua s f unç õ es po s it iv o; s ig nif i ca ndo q ue a ca rg a r ea lm en t e se
com port a c om o re ce pt o ra ( Ab s or ve ndo p ot ên c ia) . Em t erm os de c om po rt am ent o

elé t ri co te rem os para a ca rg a Z :

a) t1 < t < t2 :

v( t ) > 0 ; i(t ) > 0 ⇒ p (t ) > 0

Car ga se com por t an do com o re ce pt o r

(Po tê nc ia p os it iv a = p ot ê nc ia a bs or vi d a)


Anal isem os en t ão ag or a o c om po rt am ent o da c ar ga Z en tr e os in st a nt es t2 e t3 ;
no te -s e q ue ne st e i nt er v alo d e tem po con si der ad o a t ens ã o v ( t ) t or na -s e ne gat iva ,
ao p as so q ue a c or re nt e i( t) é ain da p o s it iv a se nd o, por t an t o, o p ro du t o das duas
f unç õe s p (t ) neg at iv o ; s ig n if ic an do q u e a ca rg a ne st e i nt er v alo d e t em po se
com port a com o um ge ra do r ( For ne ce n do o u d ev o lv en do p o t ênc ia ); Em te rm o s de

com port am e nt o e lét ric o t er em o s p ar a a car ga Z :

b) t2 < t < t3 :

v( t ) < 0 ; i(t ) > 0 ⇒ p (t ) < 0

Car ga se com por t an do c om o ge ra dor

(Po tê nc ia ne g at iv a = po t ên c ia f or ne ci da
ou p ot ê nc ia de v olv i da )

3 ) Co ns id er aç ões s obr e a pot ê nc ia Mé dia a p li ca da à ca rg a Z : o va lor m édi o d a
f unç ão p (t ) = VI c os ( 2 ω t + 2 α - ϕ) + VI c os ϕ , é da do po r: P m = VI c os ϕ. An al i se m os
en tã o o v a lor m é di o de p( t) em a lgu ns ca so s :
• • •
a ) Se a f as e ϕ da im pe dân ci a Z f o r nul a ( ϕ = 0 ), t er em os : V = V α e I = I α
(A ten são e c orrent e possuindo a mesm a f ase). Com o com portam ento no
t e m p o te rem os : v (t ) = 2 V c o s ( ωt + α ) ; i(t) = 2 I c o s ( ω t + α) e
f i n a l m e nt e p(t ) = VI co s( 2 ωt + 2 α ) + V I co s 0 0 , c uj o v alo r mé di o é d ado p o r :
P m = VI ; p a r a o s g r áf i c o s d e v ( t ) , i ( t ) , e p ( t ) r e s p e c t i v am en t e t e r em o s :
- 118 -

v( t) = 2 Vc os( ω t + α )
2V

- 2V

i (t ) = 2 I cos( ω t + α )
2I
t

- 2I

p (t ) = V I cos( 2 ω t + 2 α ) + VI
2VI

P = VI
t

No t e- se q ue e m ne nh um i ns t ant e p ( t ) s e t or na n ega t iv a c o m ϕ = 0 ; p or t ant o em


ne nhum i ns t ant e ex is t e po t ênc ia dev o lv i da p ela ca rg a

b) S e a f as e ϕ da i m pe dân ci a Z for ± 90 0 ( co sϕ = 0 ) ; nes t e c as o t e rem os
• •
V = V α ⇒ I = I α ± 9 0 , ⇒ v ( t ) = 2 V c o s ( ω t + α) ; i ( t ) = 2 I c o s ( ω t + α ±
0 0 0
90 ) e p (t ) = V I co s( 2 ωt + 2 α ± 90 ) + V I c o s 9 0 , c uj o va lor m éd io é d a d o po r P m =
0 ; p a r a os g r á f i c o s d e v( t ) , i ( t ), e p ( t ) t e r em o s :

v( t) = 2 Vc o s( ω t + α )
2V

- 2V

i (t ) = 2 I co s( ω t + α 9 0 )
2I
t

- 2I

p(t ) = V Ic os( 2 ω t + 2 α +- 9 0)
VI
t
P =0

-V I
- 119 -

No t e- se e nt ão qu e ao lon go d o t em po as ár ea s p os it iv as de p (t ) s ão ig ua is às
ár ea s n ega t iv as , ou s e j a a p ot ê nc ia a bs or v ida pel a c ar ga é igu al à po t ên c ia
de vo lv ida ; o u s ej a ao lon go d o t em p o, a p ot ên ci a m éd ia a bs or vi da p el a c ar ga é
nu la.


P or o ut ro l ado , s e ϕ = ± 9 0 0 is to s i g ni f ic a qu e a ca rg a Z pos s ui c om po rt am e nto
pu ram e nt e i ndu t iv o, ou pu ram e nt e ca pac it i vo ; o qu e n os f a z co nc lu i r q ue um
ind ut or , ou um ca paci t or a bs or v em e dev olv em po t ên ci a s eqü en cia lm en t e.

4 . C ONC LU S Õ ES E CO N S I DE R A Ç Õ E S:

a) A o l ong o do tem po, a p ot ên c ia m édi a ef e ti va abs or v ida por um a c ar ga q ua lq u er



Z = Z ϕ é d ad a p or : Pm = V I c os ϕ , o nde : V = V a lo r e f ica z da te ns ão v (t )
• •
ap lic ada à c ar ga Z ; I = v a lo r ef ic az d a co rr en t e i (t ) qu e pe rc or re a c ar ga Z e ϕ,

se nd o a f as e d a im ped ânc ia Z ;

b) O v al or e f i ca z d a t ens ão v ( t ) m ed e- se a t ra vé s d e vo lt ím et ro C. A . ; o v al or e f ic az
da c or re nt e i( t ) m ede- s e a t ra vé s d e am pe rím et r o C. A .; o va lor m é dio d a po t ênc ia
p ( t ) m ed e- se atr av és da u t ili za çã o de u m wa t t im et r o ;


c) A po tê nc ia m éd ia ab so rv id a por um a ca rg a Z ; é d ir et am en te re lac io na d a com a
en er gia c ons um i da por e st a c ar ga ou d i re t am en te r ela c ion ada c om o t r aba lho p or
ela r ea l i zad o ; ou s e j a : se nã o h á p ot ê n c ia mé dia , n ã o e x i s t e t ra ba lho re al i za d o ,
ou e ne rg ia c on su mi da pel a c ar ga;

d) O p ro dut o V I ( v a lo r ef ic a z de t e ns ão p or v al or e f ica z d e co rr en t e) n ão t r adu z a



po tê nc ia m éd ia e f e t iv a abs o rv id a pe l a c a rg a Z e nã o po ss u i r el ac i on am en t o com a
en er gia o u com o trab al ho r ea l i z ado . N es t as co nd içõ es não co nv êm den om in arm o s
o p ro du t o V I d e pot ê nc ia, e p e la s ra zõ es e xp os t as o pr od ut o V I s er á d en om ina do
de p ot ê nc ia a par en t e ( V I = P a p );


e) O co s ϕ , s er á d en om ina do de Fa t or d e P ot ê nc i a da c ar ga Z (c os ϕ = F P ) ; e m
f unç ão do se u v al or , t e rem o s a qu an ti d ad e p er ce nt ua l de po t ênc ia a pa re nt e q ue
se rá at iv a.
- 120 -

5 . P O TÊ N C I A C O MP L E X A :


Im a gi nem os um a im ped ân cia Z = Z ϕ su bm et id a a u m a “t e ns ão c om pl ex a” :

V = V α ; com o c ons eq üê nc ia im e dia t a t er em os um a “ c or re nt e c om p lex a” da da p or

I = I α - ϕ o u s ej a:

Nes t as c on diç õe s d ef in im os potê nc i a



com p le xa a pl ic ada à c ar ga Z com o se ndo:

• • •*
P = V ⋅ I ( def iniç ã o f un dam e nt al)

•*
ou a ind a c on s i der an do -s e qu e: I = I ϕ - α te rem os:

• • •* •
P = V ⋅ I = V α × I ϕ - α ⇒ P = VI ϕ ( de f iniç ã o f un dam e nt al )


No t and o- se qu e P é um n o com ple xo apr es e nt ad o na f orm a po lar , vam os
re pr es en t a- lo a tr av é s d e um di agr am a f a s or ial e dec om p o- lo em c o or den ad as
re t ang ula re s ; t i rem os a lgum as co nc lus õ es :

t em o s:


P = VI ϕ = V I co s ϕ + j VI s en ϕ

No t em os que :

• • •
a) o m ód ulo do com ple xo P é a pot ên ci a ap ar ent e d a c ar ga Z ( P = P a p = VI )

• •
b) a f as e d e P é a m esm a f a se da im p ed ânc ia Z

• •
c) a p art e r ea l de P , é a po tênc ia m édi a a bs or vi da p el a carga Z
- 121 -


d) a pa rt e im a gin ár ia de P : V I s en ϕ é de nom in ad a d e po tê nc ia r eat i va ; t al
com pon en te p os su i s ig n if ic a do m era m ente m at em át ic o. Es t a co m pon en te é
re lac io n ad a c om a po tê nc ia d ev o lv id a, em bora s e j a num eri cam ent e d if er en t e da
m e sm a ; ou s ej a: po dem o s in t er pr et ar qu e s e ex is t e p ot ên ci a r eat iv a ( V I se n ϕ ≠ 0 ) ,

ce rt am ent e t e rem o s d ev olu ç ã o de po t ê nc ia p e la c ar ga Z ; r ec ip ro cam ent e s e V I

se n ϕ = 0 , po dem o s af irm a r q ue n ão e xi st i rá d ev ol uç ão d e p o t ên cia pe la c ar ga Z .

6 . P r opr ie dad e e U n i dad es

a) Uni da des :

Pap = P = V I ; em V o lt am pè re s ( V A ) ( Ou K V A)

Pm = Pap cosϕ = V I c os ϕ ; em wa tt s ( W ) ( Ou KW )
 V A r i ( Ou KVAri ) s e : 0 < ϕ < 90 o
Q = P a p s en ϕ = VI s en ϕ ; em : 
 V A r c ( Ou KVArc ) s e : − 90 o < ϕ < 0

Re sum i nd o:


b) P ro pr ied ade s: o b s er v and o- se qu e P é um n o c om p lex o, s ão va li d as t oda s a s
pr op rie da des d o s n o s com ple xo s p ar a um c on j un t o de ca rg as t an to na f o rm a
ca rt e si ana , com o na f orm a ve t or ial , o u s ej a :

• • • • •
PT = P1 + P 2 + P3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + P

PmT = Pm 1 + Pm 2 + Pm3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + Pm

QT = Q1 + Q2 + Q3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + Q

PapT = Pap1 + Pap 2 + Pap 3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + Pap



ERRO I MP ERD OÁV EL ! : 
 ϕ T = ϕ1 + ϕ 2 + ϕ 3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + ϕ
- 122 -

7 . C on sid er aç õe s e co rr eç ão do F .P.

Par a m el hor c om pr ee ns ão da im po rt â nc ia do F .P. e d a s ua c o rr eç ão im ag inem os


du as im pe dân ci as ( ca rg as ) em m esm as c on diç õe s d e a lim en t aç ão , com a m e sm a
po tê nc ia m é dia ent ret a nt o c om p ot ên ci as apa re nt es di f er ente s; o u s ej a :

Re pr es en tem os ent ão v et or ia lm en te as sit uaç õ es das c ar gas A e B :

No t e- se qu e o co ns um o d e A é o m e sm o que B; o tr ab alh o r eal i zado ( sem


lev arm os r end im en to em co nt a ), o u a ene rg ia co ns um id a p ela s d ua s c a rg as é a
m e sm a , pe lo f at o da p ot ên ci a m éd ia d as dua s c ar ga s s e r ig u al . En t re t ant o not em os
qu e:

ϕA > ϕ B ; c om o c ons e qüê nc ia: Q A > QB ; p or t an to : Pa p A > Pa p B ; e


f ina lm ente : I A > I B

Obs er v e- se en tã o q ue a ca rg a A so lic it a um a co rr en t e m ai or do q ue a ca rg a B, sem


ne nhum a re ali za çã o ad ic ion a l d e t ra bal ho ; ob se rv e- s e ai nda q ue a ca rg a A
po der ia r ea li zar o m e sm o tr ab al ho qu e a c ar ga B at r av és de um a corr ente de v alor
ef icaz m en or ( a través da c orr eç ão de ϕ A ). C on sidera ndo -se que:

a) Os co nd ut or es e l é t ri co s s ã o pr ed om in ant em e nt e dim en s ion ado s e m f u nç ão da


co rr en t e;
- 123 -

b) Em f u nç ão d o v a l or e f ica z d a co rr en t e d a ca rg a A s er m a is a l t o d o qu e dev er ia
se r, o va lor ef ic az d a c or re nt e t o ta l, po ss iv el m e nt e s e rá m a is ele va do do q u e o
no rm al ;

c) Os c on d ut o re s d e al im ent a çã o n ã o se ndo id e ais , po ss u irã o u m a qu eda de


t ens ã o m a ior do qu e o no rm a l em f u nç ão d o aum e nt o ad ic ion al da c o rr en te I T ,
com pr om et e ndo ne s ta s co nd iç ões a l i n ha de a l im ent a çã o e o f unc io nam e nt o da
ca rg a B;

d) Se A e B em v ez de s er em d ua s ca rg as , f os s em d uas e m pr es as , a em pr es a A
se ri a m ul t ada pe la c o nc es si on ár i a d e e ner gi a e lét r ic a e m f unç ão da s it ua çã o p or
ela ca us ad a, (d es c ri t a no i t em c).

Em f un ç ão en t ão de t od os os i t ens ant er iorm ent e des c ri tos é que pr oc ede -s e à


co rr eç ã o d o F. P. que n ada m a is c on si st e em m u da r ao ân gul o d e A de u m a
si t uaç ão de ba ix o p a ra alt o f at or de pot ên cia . Mos t ram os ab aix o a s eqü ên c ia de
f as es par a c o rr eç ão :

a) d et e rm in aç ão da b ) d et erm ina çã o d a
s it ua ç ão a tua l s itua ç ão i de al

Im
Im Im

I
V
Q =
p
Pa ,
, , I
Q =V
ϕ Pa p
ϕ,
Pm
+ Re
= Pm Re
Re
I PapC

a) A d et e rm in aç ão d a s it ua ç ão at ua l de um a c ar ga, ou de u m c onj unt o d e ca rg as ,


co ns is t e na de te rm inaç ão de : Pa p ( VI ), c o sϕ , Q e Pm ;

b) A de t erm ina çã o d a sit u aç ão id e al c ons is t e, m a nt en do -s e a m esm a po tê nc ia


m é di a ( pa ra que não h aj a alt e ra çã o na e ner gi a c ons u m id a, ou n o t ra ba lho
re ali za d o ) , na d et e rm in aç ão d e Q’ e Pap’ a pa rt ir de um novo FP’de se j ad o.

Se ent e nd er m o s o va lor Pa p c om o s end o a r es ul ta nt e v et o ri a l do s v et o re s Q e Pm ,


no tem os q ue p ar a pa ss arm os da s it ua çã o a) par a a s it ua çã o b) bas t ar á al t er arm os
a c om p one nt e Q p ar a Q ’; is t o s e rá co ns eg uid o a d ic io na nd o -s e à s it u aç ão a) um a
im pe dân ci a q ue a ní v el de pot ê nc ia po ss ua s om en t e c om pon ent e r eat i va , ou s ej a
um a c apa c it ân cia d e po t ênc ia a par en t e PapC ( c om o o ân gu lo de um C apa ci t or é –
90 0 , e o m esm o não pos s ui Pot ên c i a m éd ia , a su a pot ê n c ia ap ar ent e é a pr ópr ia
po tê nc ia r ea t iv a)
- 124 -

D E TER MI NA Ç ÃO D AS C ON D I ÇÕ ES DE C ORR EÇÃ O DO F. P. :

a) se nd o c onh ec ido o no v o FP des ej ado : FP’ ⇒ ϕ’ = a rc os ( FP’ )

Q'
b) de p os s e de ϕ ’ de te rm in ar Q’ at r av és de : tg ϕ’ = ⇒ Q’ = P m . t g ϕ’
Pm

c) de pos s e d e Q’ de t erm ina r Pap C : Q - Pa p C = Q’ ∴ Pap C = Q - Q’

d) com Pa p C c o nhe ci do d et erm ina r o va lor da ca pa ci tâ nc ia n ec es s ár ia à co rr eç ão


do F P o bs er va nd o- s e que :

VC VC
Pap C = V C . I C ; m as : I C = = = VC ⋅ ω C ∴ Pa p C = V C . V C . ωC ∴
ZC 1
ωC

Pap C
Pap C = V 2C . ω C ; po rt a nt o: C =
ω ⋅ V 2C

(É Aco ns elh áv el c on he ce r d e memó r ia es t a ul ti ma f or mula ded u zid a)

EXER CÍ CI O S DE AP LI C AÇÃ O

NO TAS I NI C I AI S:

a) sem pr e qu e ne ces sá ri o ut il i ze ω = 37 7 rd / s;

b) par a a so luç ão bás ic a d e qu a lq ue r ex er c í ci o en vo lv en d o po t ênc i a com ple xa ,


pr oc ur e s em pr e c ar act e riza r c ad a c ar ga c om du as in f o rm a ções em po t ênc ia .

c) N o ca s o d e dúv id a ent r e ca rg a ca pac it i va ou i nd u t iv a, a d ot e c ar ga in du ti va p or


se r a m a is com um .
- 125 -

1 o ) - Pa ra o c ir cu it o a bai xo ped e- s e: a) Pa p e F P v is t os pe l o g er ado r; b ) O v alo r



ef ic az da co rr en t e I T ; c) A im ped ân ci a eq uiv al ent e vi st a pel o ge ra dor .

SOLU ÇÃO:

Ca rg a n o 1 :


220 V
Send o: Z 1 = 4 30 o ⇒ Z 1 = 4Ω ⇒ I 1 = = 55 A ∴ Pap 1 = 2 2 0 V . 5 5 A
4Ω

Pap 1 = 1 2 . 1 00 V A ; ou ain da: Pap 1 = 1 2 , 1 K VA , c om : ϕ 1 = 3 0 o

Ca rg a n o 2 :

I 2 = 5 0 A ; Pap 2 = 2 2 0V . 5 0 A ⇒ Pap 2 = 11 . 00 0 V A = 1 1K V A , c om : Pm 2 = 8 KW

Ca rg a n o 3 :

Pap 3 = 1 0 KV A ; FP 3 = 0 , 5 ⇒ ϕ 3 = ar c os ( 0 , 5 ) ⇒ ϕ3 = ± 60o ∴ ϕ3 = + 60o

Ca rg a n o 4 :

I 4 = 5 0 A ; Pa p 4 = 22 0 V . 50 A ∴ Pa p 4 = 11 . 0 0 0 VA = 1 1 KV A , c om : Q 4 = 5KV A ri

De p os s e de d ua s in f orm a çõ es em t erm os de po t ên ci a, par a c ad a c ar ga, pa s sem os


à c on st r uç ão dos gráf ic o s f as o ria is , para a s m e sm a s e p ar a o c o nj u nt o; t er em o s:

C ar ga n. 1 Ca rg a n. 2 C ar ga n. 3 Ca rg a n. 4 C ONJ U N TO:
- 126 -

POR TAN T O:

a) De te rm in aç ão do F P e da Pot ê nc ia Ap ar ent e vis t a p elo ge ra dor :

 Pm T = 10,48 + 8 + 5 + 9,8 = 33,28 K W



 ∴ Pap T = (33,28 ) 2 + ( 27,26) 2 = 43,02 KVA
 Q T = 6,05 + 7,55 + 8,66 + 5 = 27,26K VA r i

27 , 26
e ai nda : ϕ T = ar c t g = 39 , 3 o
⇒ FP T = c o sϕ T = c o s ( 39 , 3 o ) = 0 , 77
33 , 28

b) De te rm in aç ão do v al or ef ic az da co rr en t e I T :

43,02.10 3
Send o: Pap T = V. I T , t e rem os: 43 , 0 2 . 1 0 3 = 22 0 . I T ∴ I T = = 195,55 A
220

c) De t erm ina çã o da im pe dân ci a v is t a pe l o g er ado r:

V 220 V •
o
S end o: Z e = ⇒ Z e = = 1 , 125 Ω ∴ Z e = 1 , 1 25 39 , 3
IT 195 , 55 A

( PORQUANT O A F ASE DA PO TÊNCI A É I GUAL À F ASE DA I MPEDÂNCIA! )

2o) P ar a o c irc ui t o a bai xo , s abe nd o-s e qu e o FP v is t o p elo ge ra dor é


o
0 , 8 6 6 ( in dut i vo ), pe de -s e d et erm ina r: a ) O v al or da im p ed ânc ia da c ar ga n 3 ; e:
b) A im p ed ânc ia equ iv ale nt e v is t a p elo g er ad or

S OLU ÇÃ O:
- 127 -

a) Con j un t o: V = 2 20 V ; I T = 1 00 A ⇒ Pa p T = 2 2 K V A ; FP T = 0 , 8 6 6 ⇒ ϕ T = 3 0 o

b) Car ga n o 1 :

• • 4 • •
Z L = ωL 90o ⇒ Z L = 377 . 90 o = 4 90 o ; ZR = R 0o ⇒ Z R = 3 0o
377

• 220 V
po rt an t o: Z e = 3 + 4 j = 5 53o ⇒ I = = 44 A ∴
5Ω

P ap 1 = 2 2 0 V x 44 A ∴ P ap 1 = 9,68KVA ; ϕ 1 = 53 o

Ca rg a n o 2 :

Pú t il 7,46
10 H P = 7 , 4 6 KW ; η = ∴ P f o r n e c i d a = P e l é t r i c a = Pm 2 = = 9 , 3 3 KW
Pf o r n 0,8

FP 2 = 0 , 5 ⇒ ϕ 2 = 6 0 0

Ca rg a n o 3 : C om o a ca rg a é a i nc óg nit a , a dm it ir em o s a e x is tê nc ia de Pm 3 , Q 3 ,

P ap 3 e ϕ 3 ; p or t an to t er em os :

Do nde po de- s e c onc lu ir q ue :

 19,05 = 5,83 + 9,33 + Pm3


 ⇒ Pm 3 = 3 , 8 9 KW ; Q 3 = - 1 2 , 89 K VA r i
 11 = 7,73 + 16,16 + Q3

O re su lt ad o ob t i do p ar a Q 3 = - 12 K VA r i , ou a ind a: Q 3 = + 1 2 K VA rc no s f az en t en d er
qu e Q 3 é um a c ar ga ca pa ci t iv a; po rt an t o:
- 128 -

12,89
Do nde : Pa p 3 = ( 3,89 ) 2 + ( 12,89 ) 2 = 13,46KVA ; ϕ 3 = -ar c t g ( ) = - 73 , 2 0
3,89

Mas : P a p 3 = V. I 3 ∴ 13,46 x 103 = 220.I3 ⇒ I3 = 61,18A ;

220 V •
Lo go: Z3 = = 3,60Ω ∴ Z3 = 3,60 -73,20
61,18 A

b) Im p ed ânc ia equ iv ale nt e v is t a p elo Ge r ado r:

Tem os qu e: I T = 1 0 0 A e: ϕT = 3 0 0 ( dad o do pr ob lem a) ; por t ant o t er em o s:

220 V •
0
ZT = = 2,2Ω ; L ogo : ZT = 2,2 30
100 A

3 o ) D ad o o c ir c uit o a ba ix o pe de- s e: a) P ap e FP v is t os pe lo g er ad or ; b ) O v al or
ef ic az da co rr en t e I T ; c ) A im pe dâ nc ia e qui va len t e v is t a pe lo g er ado r ; d) P ap C e
C n ec ess ár ios pa ra co rrig ir o F. P. v isto pe lo g er ad or para 0 , 8 66 (I nd ut iv o) ; e) O
va lor ef ic a z d e I T a p ós a c or re ç ão d o F.P . ; f ) A im ped ân ci a eq uiv a l ent e vi st a pel o
ge ra dor ap ós co rr eç ão do F .P .

S olu çã o: in i ci a lm en t e de t erm inem o s o va lo r ef i ca z d a t en sã o d o ge ra dor : pe la


ca rg a 2 : P a p 2 = 1 0 K VA ; t e rem o s :

P ap = V I ; port an t o 1 0 x 10 3 = V . 50 ⇒ V = 2 0 0 V ; e em seg uid a t em - s e:


- 129 -

ca rg a 1 : V = 2 0 0 V ; I 1 = 5 0 A ⇒ P ap 1 = 1 0 K V A , com : Q 1 = 5 KV A r i ;

ca rg a 2 : P a p 2 = 10 K VA ; FP 2 = 0 , 7 0 7 ⇒ ϕ 2 = 45 0

ca rg a 3 : V = 2 0 0V ; I 3 = 5 0 A ⇒ P ap 3 = 1 0 K VA , com : Pm 3 = 5KW ;

log o:

P or ta nt o t e rem os :(i tem a)

 Pm T = 8,66 + 7,07 + 5 ⇒ Pm T = 20,73 KW



 ∴ Pa p T = ( 20,73 ) 2 + ( 20,73 ) 2 = 2 9 , 3 2 K V A
 Q = 5 + 7,07 + 8,66 ⇒ Q T = 20,73 KVAri
 T

20,73 0
ain da : ϕ T = ar ct g ( ) = 45 ; log o: FP T = c os ( ϕ T ) = 0 , 7 0 7
20,73

b) se nd o P ap T = 2 9 . 3 2 K V A e Pa p = V . I T com : V = 200V t em - s e:

29,32 ⋅ 10 3
IT = ⇒ IT = 146,6A
200

c) De t erm i na çã o da im ped ân ci a eq uiv al ent e vi st a pel o ge ra dor :

200 V
Ze = = 1 , 3 6 Ω ; s endo a f as e d a po t ên cia vi st a pel o ge ra d o r de 45 0
146,6 A


0
t er em os pa ra a im pedâ nc ia e qu i va l en t e: Z e = 1 , 36 45
- 130 -

d) Cor r eç ão d o F. P : A nal is em os a s it ua ção a t ual , e a s it ua çã o qu e q uer em o s t e r


ap ós a c or re çã o; t erem os:

FP ' = 0 , 8 6 6 ⇒ ϕ' = 300 ; Q ' = P m . t gϕ' = 2 0 , 73 t g 3 0 0 = 1 1 , 9 7 K V A r i ;

P apC = Q - Q ' = 2 0 , 7 3 - 1 1 , 9 7 = 8 , 7 6 K VA ; lo go, s ab end o- s e qu e:

3
Pa pC 8,76 .10 -4
C = 2
, irem os t er: C = 2
= 5,81 x 10 F = 5 8 1 µF
ω. V C 377. ( 200 )

e) De te rm in aç ão do v al or ef ic az de I' T ap ós a c or re ç ão d o F. P :

2 2 2 2
A pós c or re çã o t em os: P ap ' T = ( Pm ) + ( Q' ) = ( 20,73 ) + ( 11,97 ) = 23 , 9 4 K V A

3
23,94 .10
Mas : P a p' T = V. I ' T ∴ I'T = = 119,7A
200

ob se rv e- s e a r ed uç ão d a c or re nt e d e li nha ap ós co rr eç ão do F. P .

f ) D et erm ina ç ão d a im pe dâ nc ia e qui va le n t e ap ós co rr eç ã o do F. P:

200 V •
'
Z' e = = 1, 67 Ω port an t o: Z = 1,67 300
119, 7 A e

4 o ) No ci rc ui to a s e gu ir , s ab en do- s e qu e a po t ênc ia re at iv a v is ta pel o ge ra dor é de



15 K V A r i p e de- s e: a) A im p edâ nc ia d a c ar ga Z 2 b ) d ete rm inar Pa pc e C n ecess ár io
pa ra c or r igir o F. P . v is to pe lo g er ado r par a 1 , 0 c) det e rm in e o c ons um o d e en ergia
do c ir c uit o apó s 2 0 m d e f un ci onam ent o.
- 131 -

S olu çã o: p e lo s da d o s da 1 a ca rg a det e rm in em os inic ia lm en t e o v al or ef i ca z da


t ens ã o do ger ad or :

P ap = V I ; port an t o 1 0 x 10 3 = V . 50 ⇒ V = 2 00 V ; e em s eg uid a t em - se :

a) co nj u nt o: V = 2 00 V ; I = 15 0 A ; ⇒ P ap T = 3 0 K V A ; Q T = 1 5K V A ri

7,46
b) 1 a Ca rg a: Pa p 1 = 1 0 K V A ; 1 0 H P = 7 , 4 6 KW ∴ 0 , 8 = ⇒ Pm = 9 , 3 3 KW
Pm

c) 2 a Ca rg a: as s um im o s: P ap 2 , Pm 2 , Q 2 e ϕ 2


d) 3 a Ca rg a: Z L = ω L 900 = 3 77 . 5 , 3 0 5 . 1 0 - 3 900 = 2 900 = 2 j ; a ind a:

• •
0 0
ZR = R 0 = 2 0 = 2 ; po rt a nt o: Z 3 = 2 + 2j = 2,83 450 ; log o:

200 V
I3 = = 70,7A ∴ Pa p 3 = 20 0 V . 70 , 7 A = 1 4 , 14 K V A , c om : ϕ3 = 450
2 , 83 Ω

Po rt an t o:
- 132 -

 25 , 98 = 9 , 33 + Pm 2 + 10 ⇒ Pm 2 = 6 , 65 KW 2 2
log o:  ∴ Pa p 2 = (6,65 ) + (1,4) = 6 , 8K V A
 15 = 3 , 6 + Q 2 + 10 ⇒ Q 2 = 1, 4 KVAri

 1, 4 
e ai nda : ϕ 2 = a rc tg   = 1 1 , 89 0 ; s en do : Pap 2 = V. I 2 t er em os : I 2
 6 , 65 

6 , 8.10 3 200 V •
= = 34A ∴ Z2 = = 5,88Ω Po rt a nto : Z 2 = 5,88 11,890
200 34 A

b) Co rr eç ã o do FP:

a) Situação atual: b) Situação após


correção do F.P.

Q = 15KVAri

A
KV FP' = 1 ϕ' = 0
30
... Q' = 0
+ =
Pm = 25,98KW Pm = 25,98KW
PapC

15 .10 3
se nd o en t ão Pap C = 1 5 K VA , te rem os: C = = 9 95 µF
377 . (200 ) 2

c) O c on sum o de e ne rg ia s er á c ar ac t er iz ad o s om en t e pe la Pot ê nc ia m é dia :

E = Pm . ∆t (Em qualq ue r c ir cu ns t ân c ia ) ; po rt a nt o t em -s e:

20
E = 2 5 , 98 KW . h = 8 , 66 KW h
60

o
5 ) N o ci rc u i to aba ix o sa be -s e qu e se f e ch arm os a c h av e ch , o am per im et r o pa ssa
a in dic ar 8 0A . N es t as co ndi çõ es de t erm i ne o va lor da ca pa c it â nc ia C .
- 133 -

Solu çã o: f a ci lm ent e p er ce be- s e q ue c o m a c hav e ab er t a é c om o s e c ap ac it or n ão



ex is t is se , por t an t o ne st a s c on diç õe s t e rem os par a a ca rg a Z :

220 V
I = = 11 0 A ∴ Pap = 2 2 0 V x 1 10 A = 2 4 , 2 K V A , c om ϕ = 6 0 0 , po is a
2Ω
f as e da im pe dân ci a é a m e sm a que a p ot ên ci a. Vet or ia lm ente irem os t er :

Ao f ec ha rm os a ch av e c h, t e rem o s a c ont r ib uiç ão do ca p ac it o r. Sab em os nes t as


co nd iç ões q ue I = 80 A , p or t ant o c om um Pa p' = 2 2 0 x 8 0 = 1 7 , 6 K VA.
Lem b ra ndo q ue a c o nt ri bu içã o de um c ap ac it or nã o al tera a pot ênc i a mé di a ,
po der em os f ac ilm e nt e en t end er o que o co rr e ao f e ch arm os a ch av e c h. Em t erm o s
ve t or iai s ir em o s t e r:

Com e st a com par açã o f ac ilm e nt e p er cebe -s e qu e:

Pa p C 8 ,18.10 3
Papc = 2 0 , 9 6 - 1 2 , 7 8 = 8 , 1 8 K V A ; com o C = ⇒ C = = 448µF
ω . ( VC ) 2 377 . ( 220 ) 2

6 o ) No c ir c u it o a s egu ir s ab e- se q ue c om a c ha v e c h ab er t a o F. P. v ist o p elo


ge ra dor é 0 , 5 ; Ao f ech arm os a ch av e, sa be -s e q ue o F. P. v i s t o pe lo g er ado r p a s sa

a s er de 0 , 8 66 . Ne st a s c on diç õ es ped e- s e de te rm in ar a im p edâ nc ia Z .
- 134 -

Solu çã o: co m a c h av e ab er ta , é com o se o ca pa ci to r n ão ex is t is s e, por t an t o o F. P.



vi st o pe lo g e ra dor é o pr óp rio F. P. d a i m p ed ânc ia Z ; n es t as c on diç õe s s a bem o s
en tã o que a f as e da im p edâ nc ia (o u d a pot ê nc ia c om ple xa ) é de 6 0 0 ( F . P. = 0 , 5 ) .
Em t e rm os de ve t or iai s t e rem o s:

Por out r o l ad o, c on s id er em os q ual se rá a c o nt ri bu iç ã o d e C qu an do a c hav e ch


es t iv er f e c had a. Te r em o s:

1 1 220 V
C = 5 0 0 µF ⇒ ZC = = = 5 , 30 5 Ω ⇒ IC = = 41,47 A
ωC 377 .500 .10 − 6 5,305 Ω

Aind a: Pa p C = VC . IC = 2 20 V . 4 1 , 4 7 A ⇒ Pap C = 9, 1 2 K V A

Ao f ec harm os a c hav e c h, t er em o s en t ão e st a c on t ri bu i çã o do c a pac it o r. Sabe m os


t am bém qu e c om a ch av e f ec ha da t er em o s um no vo F P' = 0 , 8 6 6 , po rt a nt o c om um
ϕ' = 3 0 0 . Lem br and o qu e a c on t rib uiç ã o de um c a pac it o r nã o al te ra a potê nci a
mé di a, po der em os f ac ilm e nt e en t end er o qu e oc or re a o f ec ha rm os a c hav e c h. Em
t erm o s v e tor iais ir e m os t er:
- 135 -

Ao a na l is arm os o s di ag ra m a s v et or ia is a nt er io re s, po de m o s c onc lu ir f a cilm ent e


qu e:

Q
a) com a ch av e f e chad a: tg 60 0 = 3 =
Pm

1 Q − 9,12
b) c om a c ha v e f e ch ad a: tg 30 0 = = ; t e rem os por ta nt o o s egu int e
3 Pm

 Q = 3
 Pm
 Q
si st em a de e qu aç õe s:  ∴ = 3 ∴
 Q − 9,12 = 1 Q − 9,12
 Pm 3

Q 13, 68
3Q - 2 7 , 3 6 = Q ⇒ Q = 1 3, 6 8 K V Ar i ; s e n do : = 3 ⇒ Pm = = 7 , 9 KW
Pm 3

15 , 80.10 3
Por ta nt o : Pap = ( 7, 9 )2 + ( 13, 68 )2 = 15 , 8 0 K VA ∴ I = = 71, 81A
220


220 V •
0
log o: Z = = 3, 06 Ω e f ina lm en te : Z = 3 , 0 6 60
71 ,81A

o
7 ) No c ir cu it o ab a i x o, s ab e- s e q ue c o m a ch av e ch a ber t a, o am p er ím et r o i ndi ca
10 0A ; a o f ec ha rm o s a c ha v e, o am p er ím e t ro p as s a a in d ic a r 80 A . N e s ta s

co nd iç ões pe d e -s e de t erm ina r a im ped ân ci a Z

Solu çã o: co m a c ha ve abe rt a , é c om o se o c ap ac it or não e xi st i ss e, po rt a nt o a Pap


vi st a p elo g er ad or é d ad a por Pa p = 2 20 V. 1 0 0 A = 2 2 K V A ; a in da n es t as c on di çõ es

sa bem o s q ue o m ódu lo d a im p edâ nc ia Z s er á da do p or :
- 136 -


220 V
Z = = 2, 2 Ω ; Em t erm os ve t oriai s t er em o s:
100 A

Por o ut r o la do, q uan do a c hav e c h e st i ve r f e ch ada . Ter em os :



1 1 220 V
C = 400µF ⇒ ZC = = −6
= 6 , 63 Ω ⇒ IC = = 33 ,18 A
ωC 377 .400 .10 6 ,63 Ω

Aind a: Pa p C = VC . IC = 2 20 V . 3 3 , 1 8 A ⇒ Pap C = 7, 3 K VA

Ao f ec harm os a c hav e c h, t er em o s en t ão e st a c on t ri bu i çã o do c a pac it o r. Sabe m os


t am bém qu e c om a c ha ve f ec ha da t er em os um a n ov a co rr en t e I ' = 8 0 A , p or t ant o
com um a no va Pap ' = 22 0 V. 8 0 A = 17 , 6 K V A . Lem b ra nd o q ue a c on t ri bui çã o d e um
ca pa ci to r não al t era a pot ênc ia médi a , po der em o s f ac ilm ent e e nt e nde r o que
oc or re ao f e ch arm os a c ha ve ch . Em t erm os v et or iai s i rem os t e r:

Do nde f ac ilm en t e pode -s e c on cl uir o s is t em a d e eq uaç õ es dec or r ent e s:

a) c/ c h a bert a: P2m + Q2 = 222

b) c/ c h f ec ha da : P 2 m + ( Q - 7 , 3 ) 2 = 1 7, 6 2 ⇒ P 2 m + Q 2 - 14 , 6 Q + 7 , 3 2 = 1 7 , 6 2
142 4 434
= 222

po rt an t o: 22 2 - 1 4, 6 Q + 7, 3 2 = 1 7 , 6 2 ⇒ Q = 1 5, 5 8 K V A r i ∴

 15 , 58 
Pm = 22 2 − ( 15 , 58 ) 2 = 1 5 , 5 2 KW ; do nde : ϕ = ar ctg   = 4 5, 1 1 0
 15 , 52 


0
Port ant o : Z = 2,2 45,11
- 1-

CIRCEL – APENDICE DE C.A - NÚMEROS COMPLEXOS

PROFS: MASSIMO / GEDIAEL / BATTISTINI / CAPELAS / NORBERTO

INTRODUÇÃO: Os números complexos foram desenvolvidos pelo matemático K.


Gauss, a partir dos estudos da transformação de Laplace, inicialmente com o único
objetivo matemático de solucionar problemas em circuitos elétricos em R.P.S
(Tensões e Correntes, em Regime Permanente Senoidal)

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

• DEFINIÇÃO FUNDAMENTAL: UNIDADE IMAGINÁRIA “j”

Definimos a unidade imaginária “j” , como sendo um número não real de tal forma
que:

j 2 = −1

PROPRIEDADES:

j0 = 1 ; j 4 = j 2 x j 2 = ( -1) x ( -1) = 1 ;
j1 = j ; j5 = j4 x j1 = 1 x j = j ;
2 6 4 2
j = -1 (por definição) ; j = j x j = 1 x (-1) = -1 ;
3 2 7 4 3
j = j x j = -1 x j = -j ; j = j x j = 1 x (-j ) = -j

CONCLUSÃO : (com N inteiro)

j4N = 1 ; j4N+1 = j ; j 4 N + 2 = -1 ; j 4 N + 3 = -j

1 - CONCEITO BÁSICO:


DEFINIÇÃO FUNDAMENTAL: NÚMERO COMPLEXO “ Z ”


Definimos número complexo ( Indicado por “ Z ” ) como sendo qualquer número que
possa ser colocado na seguinte forma:


Z = a + jb
- 2-

Onde : a é Denominado de Coeficiente Real e b é denominado de Coeficiente

Imaginário.

Note-se então que um número complexo é definido por um par de valores, ao


passo que um número real é definido por um único valor ; o que nos faz concluir que
se um número real é um ponto numa reta ordenada, um número complexo será um
ponto num plano imaginário. Visualizando:
Im
Núme ro
Núme ro Rea l Comp lexo
Ib

-2 -1 0 1 2 Re
ia Re
Pelo acima exposto, podemos concluir que :

a) Não existe sentido na comparação de dois Números Complexos, já que os


mesmos não podem ser entendidos como pontos numa reta orientada, mas
sim como pontos de um plano Imaginário ;

b) Números Complexos devem ser entendidos como ferramentas da matemática


pura , sendo números não Reais ; razão pela qual não existe sentido em
atribuir uma unidade aos mesmos

2 - NOTAÇÕES DE UM NÚMERO COMPLEXO : Como já explicado, um par de


valores se faz necessário, para a determinação de um número complexo;
poderemos ter este par de valores em coordenadas cartesianas , ou em
coordenadas polares . Em Coordenadas cartesianas, necessitaremos do par de
valores “a” e “b” , para localizarmos um complexo. Em coordenadas polares
necessitaremos de um ângulo α (Medido pela convenção do circulo trigonométrico)
e de um Comprimento l (Que será a distância do número complexo até a origem do
sistema de Coordenadas) Visualizando:

a) Coordenadas Cartesianas b) Coordenadas Polares

Im Im

Ib
Núme ro Número
il

Comp lexo Complexo



ia Re Re

Pelo fato do comprimento “ l ” ser um número real essencialmente positivo,


costumamos denominar o mesmo de “módulo do número complexo”, e ainda
- 3-

costumamos denominar o ângulo α de “fase do número complexo” . No nosso curso


utilizaremos a notação de Kennelly, ou seja:
• •
Z = Z α (Lê-se: “Módulo de Z complexo” , “Fase α ” )

Que deve ser assim interpretada para caracterizar um número complexo: O ângulo α

medido a partir do eixo real com o sentido anti –horário e o comprimento l = Z ;
Visualizando a seguir :

a) Coordenadas Cartesianas b) Coordenadas Polares


ou Retangulares (Notação de Kennelly)
.
Im Z = a + jb Im

Ib
.
Z . .
Z = Z iα

ia Re Re

Nota: Embora os Números Complexos Im


não sejam vetores (mas sim Fasores) . .
Z = Z iα
eles possuem algumas propriedades .
vetoriais, razão pela qual é usual Z
apresentarmos o seu módulo como iα
sendo um vetor orientado da origem
até o ponto: Re

3 - TRANSFORMAÇÕES DE UM NÚMERO COMPLEXO DE UM SISTEMA DE


COORDENADAS PARA OUTRO:

a) Transformação de um Número Complexo dado em Coordenadas Cartesianas


para Coordenadas Polares :

Sendo dado um Número Complexo da forma : Z = a + j b , recomenda-se:

• Construir o seu esboço gráfico; Note que afora os eixos principais somente
existem quatro possibilidades:

1a : 2a :

Ia > 0 Ia < 0
Im Im
Ib > 0 . . Ib > 0
Ib Z Z Ib
.
.

Z Z
Iα Iβ Iα

ia Re ia Re
- 4-

3a : 4a :

Ia < 0 Im Im
Ia > 0
Ib < 0 Ib < 0
ia Iα Iα ia
Iβ Iβ
. Re Re

.
Z

.
Z
Z Ib Ib


• Determine: Z = a2 + b2 para qualquer uma das quatro possibilidades
(Teorema de Pitágoras) . Note que os sinais de “a” e de “b” não tem a
mínima importância na determinação deste módulo

b
• Determine β (Menor ângulo formado com o eixo Real) : β =arctg ; Note
a
que em qualquer uma das possibilidade acima: 0 < β < 90 0

• Determine α (Ângulo do n 0 complexo), por mera inspeção visual do gráfico;


por exemplo, na 1 a possibilidade: α = β ; na 2 a : α = 180 0 - β ; na
3 a : α = 180 0 + β ; na 4 a : α = 360 0 - β , ou simplesmente: α =
- β
• •
• 0
Escreva então o N complexo na forma polar: Z = a + jb = Z α

b) Transformação de um Número Complexo dado em Coordenadas Polares para


Coordenadas Cartesianas :

• •
Sendo dado um Número Complexo da forma : Z = Z α , recomenda-se:

• Construir o seu esboço gráfico; Note que afora os eixos principais somente
existem quatro possibilidades:

1a : 2a :

Im 0 < α < 9 00 900 < α < 18 00 Im


. .
Ib Z Z Ib
.
.

Z Z

Iα Iβ Iα

ia Re ia Re
- 5-

3a : 4a :

Im Im
18 00 < α < 27 00 27 00 < α < 3600
ia Iα Iα

Iβ Iβ
. Re Re

.
Z

.
Z
Z Ib Ib

• Determine β (Menor ângulo formado com o eixo Real) ; Observe que em


qualquer caso: 0 < β < 90 0 . Note que na 1 a possibilidade β = α ; na 2 a :
β = 180 0 - α ; na 3 a : β = α - 180 0 ; na 4 a : β = 360 0 - α, ou
simplesmente: β = - α

• Qualquer que seja o caso analisado, determine:

• •
a = Z . cos β ; b = Z . sen β

• Determine os sinais de “a” e de “b” pela simples inspeção visual do gráfico.


Observe por exemplo que no 1 0 caso temos: a > 0 e b > 0 ; já no 2 0 caso
tem-se: a < 0 e b > 0 ; no 3 0 caso tem-se: a < 0 e b < 0, e finalmente no
4 0 caso tem-se: a > 0 e b < 0.

• •
• 0
Escreva o N complexo na forma cartesiana: Z = Z α = a + jb

4 - NOTAÇÃO DE EULER: Embora tal notação não seja muito usual, a mesma
torna-se imprescindível, na demonstração de propriedades fundamentais dos
Números Complexos . Demonstra-se pela teoria das séries que :


e = cos ϕ + j sen ϕ
- 6-

• •
Suponhamos então agora que temos um Número Complexo da forma Z = Z α ;
vamos proceder à representação do mesmo em coordenadas cartesianas:

Im .
Z

.
. Ib = Z
Z .se nα

. Re
Ia = Z .cosα

• • •
Nestas condições podemos escrever que: Z = a + jb = Z cosα + j Z senα

• • • • •

ou ainda: Z = Z . ( cosα + j senα ) ∴ Z = Z α = Z e

PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS :

a) Negativo de um Número complexo : Citamos anteriormente que os Números


Complexos não são vetores mas que possuem algumas propriedades vetoriais ,
particularmente para soma e subtração . Visualizemos então o diagrama Fasorial
• •
de : Z α , e : - Z α ; teremos:

Im
.
0 Z iα
1 80
+
Iα Iα

0 Re
80
−1

.
- Z iα

• •
Pela mera observação do diagrama acima : − Z α = Z α ± 1 8 00
- 7-

b) Número Complexo Conjugado:

• •
• Na forma Cartesiana : Sendo dado Z na forma: Z = a + jb, define-se como
• • •
sendo Z * o Número Complexo Conjugado de Z , como sendo: Z * = a - jb

• • •
• Na forma Polar : Sendo dado Z na forma: Z = Z α , define-se como sendo
• • • •
Z * o Número Complexo Conjugado de Z , como sendo: Z * = Z -α

Em Coordenadas Cartesianas: Em Coordenadas polares:

Im . Im . .
Ib Z = a + jb Z = Z α
.
Z
ia
Re Re
.
Z
. . .
-i b Z * = a - jb Z* = Z -α

IMPORTANTE :O produto de um n. complexo qualquer, pelo seu número complexo


conjugado resulta em um número real , igual ao quadrado do seu módulo; de fato:

• • • •
Seja Z = a + jb ⇒ Z* = a - jb ⇒ Z . Z* = ( a + jb ). ( a - jb ) ;

• • • • • 2
Z. Z* = a.a - jab + jab - jb. jb ⇒ Z. Z* = a 2
+ b 2
( = Z ) ; ou ainda:

• • • • • • • • • 2
Z = Z α ⇒ Z* = Z − α ⇒ Z. Z* = Z . Z 0 0
( = Z )

c) Identidade entre dois números complexos: Dois n o s complexos serão


considerados iguais, apenas quando a parte real de um for igual à parte real do
outro, e ainda quando a parte imaginária de um for igual a parte imaginária de
outro; ou seja:

• • • •
Tendo-se : Z 1 = a1 + jb 1 , e Z2 = a2 + jb 2 , se Z1 = Z2 então
forçosamente iremos ter que: a 1 = a 2 , e b 1 = b 2
- 8-

3 – OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS

a) Adição e Subtração:

Recomendamos que a adição e a subtração de números complexos, sejam


executadas preferencialmente na forma cartesiana :

• • • •
Z 1 = a 1 + jb 1 ; Z 2 = a 2 + jb 2 ⇒ Z1 ±
a1 ± a 2 + j ( b1 ± b 2 ) ;
Z2 =
14243 14 42443
a b
Ou seja: Simplesmente somar algebricamente as partes reais com as partes reais e
as partes imaginárias com as partes imaginárias de cada número, obtendo-se assim
uma nova parte real e uma nova parte imaginária.

• • • •
Exemplo: Z 1 = 3 - 5j ; Z 2 = - 4 - 6j ⇒ Z 1 + Z 2 = -1 - 11j
• •
e ainda : Z 1 - Z 2 = 7 + j

Já dissemos anteriormente que os n o s Complexos, não são vetores , mas sim


fasores – (Que possuem algumas propriedades vetoriais – particularmente no caso
de soma e subtração) . Embora tenhamos afirmado que a adição e a subtração de
números complexos, devam ser executadas preferencialmente na forma cartesiana,
em alguns casos convenientes poderemos executar de forma direta a soma e a
subtração na forma polar (um caso típico é quando dispomos de n o s complexos com
a mesma fase, ou com defasagem entre si de 180 0 - que comportam-se como
vetores alinhados ) . Por exemplo:

3 30 0 + 5 30 0 = 8 30 0 ; 10 225 0 + 5 45 0 = 5 225 0 ; etc..

b) Produto e quociente : Dependendo da conveniência , poderemos executar o


produto ou o quociente tanto em coordenadas cartesianas , como em
coordenadas polares

b.1) Produto :

a) Em Coordenadas Cartesianas : Será obtido utilizando a regra distributiva da


multiplicação, e lembrando que : j 2 = -1 ; ou seja :

(a + jb) . (c + jd) = ac + jad + jbc - bd = ac − bd + j (ad + bc )


14243 14 42443
a b
Exemplo : (3 - 4j) . (2 + 5j) = 6 + 15j - 8j + 20 = 26 + 7j

b) Em Coordenadas Polares : A partir da fórmula de Euler anteriormente vista


demonstra-se facilmente que:
- 9-

• • • • • • • •
Se: Z1 = Z1 α1 e : Z2 = Z2 α2 ⇒ Z1 . Z 2 = Z1 . Z 2 α1 + α2

Ou seja : O produto de dois n o s complexos em coordenadas polares, é obtido pelo


produto dos módulos e a soma das fases ; Exemplo:

• • • •
Z1 = 5 -30 0 ; Z 2 = 10 45 0 ⇒ Z1 . Z 2 = 50 15 0

b.2) Quociente :

a) Em Coordenadas Cartesianas : Será obtido multiplicando-se numerador e


o
denominador, pelo n complexo conjugado do denominador, e recaindo em
seguida na multiplicação:

a + jb (a + jb ) • (c − jd) ac − jad + jbc + bd ac + bd bc − ad


= = = + j •
c + jd (c + jd) • (c − jd) c 2 − jdc + jdc + d 2 + 4d3
c 42
1
2 2
c4
1
2
4
42+44 2
d43
a b

3 + 4j (3 + 4 j) ⋅ (1 + 2 j) 3 + 6j + 4j − 8 − 5 + 10 j
Exemplo: = = = = −1 + 2 j
1 − 2j (1 − 2 j) ⋅ (1 + 2 j) 1 + 2j − 2j + 4 5

b) Em Coordenadas Polares : Também a partir da fórmula de Euler anteriormente


vista demonstra-se facilmente que:
• •
• • • • Z1 Z1
Se: Z1 = Z1 α1 e : Z2 = Z2 α2 ⇒ •
= •
α1 - α2
Z2 Z2

Ou seja : O quociente de dois n o s complexos em coordenadas polares, é obtido pelo


quociente dos módulos e a diferença das fases ; Exemplo:


• • Z1
Z 1 = 10 30 0
; Z2 = 5 -45 0
⇒ •
= 2 75 0
Z2

c) Potenciação / Radiciação - Recomendamos que estas operações sejam


executadas na forma polar . Sempre a partir da fórmula de Euler, demonstramos
facilmente que:

• n • n
( Z α ) = Z α.n

Considerando-se que a Radiciação é um caso particular da Potenciação, conclui-se


que:

• •
α α /n
n n
Z = Z
- 10-


Exemplo 1 : Seja determinar Z = ( 3 - 4j ) 4 ; se convertermos o n o 3 - 4j
para coordenadas polares encontraremos: 3 - 4j = 5 - 53,13 0 portanto:

( 3 - 4j ) 4 = ( 5 - 53,13 0 ) 4 = 625 - 212,52 0


Exemplo 2 : Seja determinar Z = − 20 − 15 j ; se convertermos o n o -20 - 15j

para coordenadas polares encontraremos: - 20 - 15j = 25 233,13 0 portanto:

− 20 − 15 j = 25 233 ,13 0 = 5 116,57 0

EXERCICIOS PROPOSTOS

a) SOBRE CONVERSÕES:

1) Para o diagrama abaixo, determinar a forma cartesiana e polar dos Números


Complexos indicados:

Im

8
.
Z2
.
Z3 6
5
.
4 Z1
3
2
1 Re
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1
. 1 2 3 4 5 6 7 8
Z5 -1
.
Z4 -2
-3
-4
. . .
Z6 -5 Z7 Z8
-6
-7
-8
- 11-

2) Para os diagramas a seguir, determinar a forma cartesiana dos números


complexos indicados:
Im

Im Im
o o
+ 1 80 +127

20
Re b) Re c) Re
a)
10 , 41 -135
o
14

Im
Im Im
o 10
+315 Re
Re e)
d) o
-90
f) Re
15
28

o
,2

-233

SOBRE OPERAÇÕES:

1) Execute utilizando Coordenadas Cartesianas e confira posteriormente pela


utilização de Coordenadas Polares:
20 − 15 j 10 − 15 j
a) ( 2 - 5j ) . ( 1 + 4j ) ; b) ; c)
8 + 6j ( 2 + 2 j ) ⋅ (1 − 2 j )
2) Execute utilizando Coordenadas Polares:
8 − 6j
a) ( 2 - 4j ) 3 ; b) ( 1 - 2j ) 5 ; c) 4
( 1 + 2 j ) ⋅ (1 − 4 j )

• •
3) No sistema de equações abaixo, determine X e Y - ( SUGESTÃO: Encaminhe
a solução pela regra de Kramer ou dos Determinantes)

⎧ • •
⎪ ( 3 − 4j ) X + ( 2 + 4j ) Y = 20 − 30 j

• •
⎪ ( 1 − 2j ) X − ( 4 + 6j ) Y = 30 + 40 j

• ( 3 − 4 j) ( 2 + 4j )
SOLUÇÃO: a) ΔP = Portanto:
( 1 − 2 j) − ( 4 + 6j )


Δ P = −(3 − 4 j) ⋅ ( 4 + 6 j) − (1 − 2 j) ⋅ (2 + 4 j) = −12 − 18 j + 16 j − 24 − 2 − 4 j + 4 j − 8 = − 46 − 2j

• ( 20 − 30 j ) ( 2 + 4j ) •
b) Δ X = ∴ Δ X = - ( 20 - 30j ).(4 + 6j)- ( 2 + 4j ).( 30 + 40j );
( 30 + 40 j ) − ( 4 + 6 j )
- 12-

• •
Δ X = - 80 -120j + 120j – 180 – 60 - 80j -120j +160 ⇒ Δ X = -160 - 200j

• ( 3 − 4j ) ( 20 − 30 j ) •
c) Δ Y = ∴ Δ Y = ( 3 - 4j ).(30 + 40j) - ( 1 - 2j ).( 20 - 30j ) ;
(1 − 2 j ) ( 30 + 40 j )

• •
Δ Y = 90 + 120j - 120j + 160 - 20 + 30j + 40j + 60 ⇒ Δ Y = 290 + 70j


X =
− 160 − 200 j
=
160 + 200 j
=
[ 160 + 200 j ] ⋅ [46 − 2 j ] =
7360 − 320 j + 9200 j + 400

− 46 − 2 j 46 + 2 j [ 46 + 2 j ] ⋅ [ 46 − 2 j ] 46 2 + 2 2


X =
7760 + 8880 j


X = 3,66 + 4,19j ;

Y =
290 + 70 j
=−
[ 290 + 70 j ] ⋅ [46 − 2 j ] =
2120 − 46 − 2 j [ 46 + 2 j ] ⋅ [ 46 − 2 j ]
13340 − 580 j + 3220 j + 140 •
= − ⇒ Y = -6,36 - 1,25j
2120

OUTROS EXERCÍCIOS DE NS. COMPLEXOS


• • • Z1
Sendo: Z 1 = 2 − 3j e Z2 = − 5 + j determine: Z = •
Z2
SOLUÇÃO:

a) Diretamente em Coordenadas Cartesianas :

• 2 − 3j ( 2 − 3 j ) ⋅ ( −5 − j ) − 10 − 2 j + 15 j + 3 j 2 − 13 + 13 j
Z = = = = = 0,5 – 0,5j
− 5 + j ( −5 + j ) ⋅ ( −5 − j ) ( −5) − (j )
2 2
26

b) Por coordenadas Polares :


• • Z1 3,61 − 56,310
Z 1 = 2 − 3 j = 3,61 -56,31 0
; Z 2 = − 5 + j = 5,1 168,7 0
⇒ •
= 0
Z2 5,1 168,7

Z1
∴ •
= 0,708 - 225,01 0 ≅ 0,5 – 0,5j
Z2

• • • •
*
Sendo Z − Z + 2 - 4j = 2 j Z , calcule o módulo e a fase de Z


SOLUÇÃO: Seja Z = a + jb ; teremos: (a + jb) – (a - jb) + 2 - 4j = 2j. (a + jb)

⎧ 2 = − 2b ;

∴ 2jb + 2 – 4j = 2ja - 2b ⇒ 2 + j(2b - 4) = -2b + 2ja ⇒ ⎨
⎪⎩2b − 4 = 2a
- 13-

• •
Donde: b = -1 , a = -3 ⇒ Z = - 3 - j ou: Z = 3,16 161,6 0

• 1 3 •
Se Z = − + j , calcule : ( Z ) 1 0 0 ; SOLUÇÃO:
2 2
• 1 3 •
Z = − + j = 1 120 0 ⇒ ( Z )100 = ( 1 120 0 ) 1 0 0 = 1 12000 0 =
2 2
1 3
=1 33. 360 0 + 120 0 = 1 120 0 = − + j
2 2

Determine : ( -1 + j ) 1 / 5

Obs : Quando o cálculo envolver raízes , recomenda-se a utilização da notação de


• •
j ( α + 2.nπ )
Euler na forma: Z = Z . e
3π 3π 2.nπ
j( + 2.nπ ) j( + )
SOLUÇÃO: (-1 + j ) = 2 135 = 0
2 e 4 ⇒ (-1 + j ) 1/5
= ( 2) 1/5
e 20 5
=

3π 2.nπ
j( + )
10 20 5
= 2e ; TEREMOS:

• j( )
a) n = 0 ⇒ r 0 = 2 [ cos(3 π /20) + jsen(3 π /20) ] ; (3 π /20=27 0 )
10 20 10
2 . e =
3π 2π 11π
• j( + ) j( )
b) n = 1 ⇒ r 1 = . . . . ; (11 π /20=99 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .
3π 4π 19 π
• j( + ) j( )
10 10
c) n = 2 ⇒ r 2 = 2 .e 20 5
= 2 .e 20
= . . . . . . . ; (19 π /20=171 0 )
3π 6π 27 π
• j( + ) j( )
d) n = 3 ⇒ r 3 = . . . . ; (27 π /20=243 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .
3π 8π 35 π
• j( + ) j( )
e) n = 4 ⇒ r 4 = . . . . ; (35 π /20=315 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .
3π 10 π 3π
• j( + ) j( ) •
10 10
f) n = 5 ⇒ r 5 = 2 .e 20 5
= 2 .e 20
= r0

Note que esta última expressão (f) retorna no mesmo valor da raiz para n = 0 ;
em termos de diagrama Polar teremos para as raízes do complexo:

. Im
Ir1 (n = 1)
α1 = 99 0

.
Ir0 (n = 0)
1
0
α0 = 27 0
17 α1
.
Ir2 α0

R Re
= 10
24
3
0

315
0
.
Ir4
.
Ir3
- 14-

Determine o seguinte resultado encontrado na teoria quântica da foto ionização:


jb
⎛ − 1 + ja ⎞
⎜ ⎟ , onde a e b são quantidades reais:
⎝ 1 + ja ⎠

SOLUÇÃO: verifique a representação polar dos complexos -1 + ja e 1 + ja

Im
a
2
a
0
+
1 -α 1
+ 180
a 2
α
-1 1 Re

1 + a α 1 + a 180 0 - α
2 2
1 + ja = ; - 1 + ja = ; portanto

1 + a − α
2 0
− 1 + ja 180
= = 1 180 0 - 2α = ej(π - 2α)
; logo tem-se:
1 + ja
1 + a 2
α

(e )
jb
⎛ − 1 + ja ⎞ j ( π − 2α ) jb
⎜ ⎟ = = e-b.(π - 2α)
com α = arctg (a) tem-se:
⎝ 1 + ja ⎠

jb
⎛ − 1 + ja ⎞
⎜ ⎟ = e-b.(π - 2arctga )
= e-b.π + 2b.arctga

⎝ 1 + ja ⎠

EXTRAS :

• 3ω + (5 − jω) •
1) Sendo dado o complexo Z = determine ω para que Z seja Real
4ω − (2 − 2 jω)
SOLUÇÃO : Para tanto, determinemos a parte real e a parte imaginária do n o
complexo em questão ; teremos


Z =
3ω + (5 − jω)
=
(5 + 3ω) − jω
=
[(5 + 3ω) − jω] ⋅ [( −2 + 4ω) − 2 jω ]
;
4ω − (2 − 2 jω) ( −2 + 4ω) + 2 jω [( −2
+ 4ω) + 2 jω ] ⋅ [( −2 + 4ω) − 2 jω ]
1444444442444444443
D
Note que o denominador D em questão é forçosamente um Número Real devido
ao fato da multiplicação pelo conjugado ; de fato se:

• a + jb [a + jb] ⋅ [c − jd] ac − jad + jbc + bd ac + bd + j (bc − ad)


Z= = = =
c + jd [c + jd] ⋅ [c − jd] c 2 − jcd + jcd + d 2 c 2 + d2
1424 3
Real

Prosseguindo com o nosso problema temos:

• (5 + 3ω) ⋅ ( −2 + 4ω) − (5 + 3ω) ⋅ 2 jω − jω ⋅ ( −2 + 4ω) − 2ω 2


Z = ordenando :
D
- 15-


Z =
[
(5 + 3ω) ⋅ ( −2 + 4ω) − 2ω 2 − j (5 + 3ω) ⋅ 2ω + ω ⋅ ( −2 + 4ω) ] ; donde:
D

• (5 + 3ω) ⋅ ( −2 + 4ω) − 2ω 2 • (5 + 3ω) ⋅ 2ω + ω ⋅ ( −2 + 4ω)


Re { Z } = ; Im { Z } = -
D D


Para obtermos o que procuramos, bastará impor a parte imaginária de Z como
sendo zero. Então teremos:

(5 + 3ω) ⋅ 2ω + ω ⋅ ( −2 + 4ω)
- = 0 ⇒ 10 ω + 6 ω 2 - 2 ω + 4ω 2 = 0 ⇒ 10 ω 2 + 8 ω = 0
D

8 4
∴ ω (10 ω + 8) = 0 ; portanto : a) ω = 0 ou : b) ω = - = −
10 5

2ω + (3 − 2 jω) • •
2) Sendo dado o complexo Z = , determine ω a fim que Z seja
5ω − (2 − 3 jω)
puramente imaginário.( ou que sua fase seja de 90 0 )

SOLUÇÃO: Ordenando e utilizando o conjugado do denominador:


Z =
2ω + 3 − 2 jω
=
[(2ω + 3) − 2 jω] ⋅ [(5ω − 2) − 3 jω]

5ω − 2 + 3 jω D
• (2ω + 3) ⋅ (5ω − 2) − 3 jω ⋅ ( 2ω + 3) − 2 jω ⋅ (5ω − 2) − 6ω 2
⇒ Z = =
D
(2ω + 3) ⋅ (5ω − 2) − 6ω − j [3ω ( 2ω + 3) + 2ω ⋅ (5ω − 2)]
2
=
D

• 4ω 2 + 11ω − 6 − j ( 16ω 2 + 5ω)


Ainda: Z = donde:
D

• 4ω 2 + 11ω − 6 • 16ω 2 + 5ω
a = Re { Z } = ; b = Im { Z } = − ;
D D


Para que Z seja imaginário puro , (ou para que a sua fase seja de 90 0 ) , bastará
impor que sua parte real seja nula; ou seja:

4 ω 2 + 11ω - 6 = 0 ; Resolvendo a equação do 2º grau: ω ’ = 0,466 ; ω ” = - 3,22

• 4 − 3ω + j ( 4 − 2ω)
3) Sendo dado o complexo Z = , determine ω a fim que a fase
2 − 5ω − j (2 − 3ω)

de Z seja de 45 0 .

SOLUÇÃO: Ordenando e utilizando o conjugado do denominador:


- 16-


Z =
4 − 3ω + j ( 4 − 2ω)
=
[( 4 − 3ω) + j ( 4 − 2ω )] ⋅ [( 2 − 5 ω) + j (2 − 3ω) ] ⇒
2 − 5ω − j (2 − 3 ω) D

• ( 4 − 3ω) ⋅ (2 − 5ω) − ( 4 − 2ω) ⋅ (2 − 3ω) + j [( 4 − 2ω) ⋅ (2 − 5ω) + (2 − 3ω)( 4 − 3ω) ]


Z =
D

• 9ω 2 − 10ω + j ( 19ω 2 − 42ω + 16 )


Ainda: Z = donde:
D

• • 19 ω 2 − 42 ω + 16
a = Re { Z } = 9ω − 10ω
2
; b = Im { Z } = ; Observando que:
D D

.
Se : α = arctg ⎛⎜ b ⎞⎟ ⇒
.
b = Im Z Z
⎝ a ⎠

b
⇒ tg(α) = ⎛⎜ b ⎞⎟ =
g a Im { Z }
α = arct

⎝ a ⎠
. Re { Z }
a = Re Z

19 ω 2 − 42 ω + 16 D 19 ω 2 − 42ω + 16
Portanto: tg 45 0 = ⋅ ⇒ = 1
D 9ω 2 − 10ω 9ω 2 − 10ω

ou ainda: 10 ω 2 - 32 ω + 16 = 0 ⇒ ω ’ = 2,58 ; ω ” = 0,62

• 1 − 2ω + j (1 − 3ω)
3) Sendo dado o complexo Z = , determine ω a fim que a fase de
1 − 2ω − j (2 − ω)

Z seja de 60 0 . SOLUÇÃO:


Z =
( 1 − 2ω ) + j (1 − 3ω)
=
[ (1 − 2ω ) + j (1 − 3ω) ] ⋅ [ (1 − 2ω ) + j (2 − ω) ]
( 1 − 2ω ) − j ( 2 − ω) D

• ( 1 − 2ω ) ⋅ ( 1 − 2ω ) − (1 − 3ω) ⋅ ( 2 − ω) + j [(1 − 3ω) ⋅ ( 1 − 2ω ) + ( 2 − ω) ⋅ ( 1 − 2ω ) ]


Z =
D

• − ω 2 + 3ω − 1 + j (8ω 2 − 10ω + 3)
Z = logo:
D

• • 8 ω 2 − 10 ω + 3
a = Re { Z } = − ω + 3ω − 1 ; b = Im { Z } =
2
; Observando que:
D D

8 ω 2 − 10 ω + 3
tg(60 0 ) = 3 = ⇒ ω 2 (8 + 3 ) - ω(3 3 + 10) + 3 + 3 = 0
− ω 2 + 3ω − 1
- 17-

Resolvendo a equação do 2º grau: ω ’ = 1,13 e ω ’’ = 0,43


4) Sendo dado o complexo Z = 3s 3 − 2s 2 + 5s − 3 , onde s = 2j ω , e ainda onde ω
3 2

2s − 3s + s − 4
é um numero real pede-se determinar:


a) A parte Real, e a parte Imaginária de Z em função de ω ;

b) o valor de ω , para que a fase de Z seja nula;

c) o valor de ω , para que a fase de Z seja de 90 0 ;

d) o valor de ω , para que a fase de Z seja de 30 0 ;

• 3 ( 2 jω) 3 − 2 (2 jω) 2 + 5 ( 2 jω) − 3 − 24 jω 3 + 8ω 2 + 10 jω − 3


SOLUÇÃO: Z = =
2 (2 jω) 3 − 3 (2 jω) 2 + (2 jω) − 4 − 16 jω 3 + 12ω 2 + 2 jω − 4


Z =
( −3 + 8ω 2 ) + j (10 ω − 24ω 3 )
=
[ ] [
( −3 + 8ω 2 ) + j (10 ω − 24ω 3 ) ⋅ ( −4 + 12ω 2 ) − j (2 ω − 16ω 3 ) ]
( −4 + 12ω 2 ) + j (2 ω − 16ω 3 ) [ ] [
( −4 + 12ω 2 ) + j (2 ω − 16ω 3 ) ⋅ ( −4 + 12ω 2 ) − j (2 ω − 16ω 3 ) ]

=
[
( −3 + 8ω 2 ) ( −4 + 12ω 2 ) + (10 ω − 24ω 3 ) ( 2 ω − 16 ω 3 ) + j ( −4 + 12ω 2 ) (10 ω − 24ω 3 )−( 2 ω − 16ω 3 ) ( −3 + 8ω 2 ) ] =
[(−4 + 12ω2 )] + [(2 ω − 16ω3 )]3
14444442444444
2 2

• 384ω 6 − 112ω 4 − 48ω 2 + 12 + j ( −160 ω 5 + 152 ω 3 − 34ω)


Z = Donde:
D

• • − 160 ω 5 + 152 ω 3 − 34ω


Re { Z } = 384ω − 112ω − 48ω + 12 ;
6 4 2
a) Im { Z } =
D D


b) Impondo que a parte imaginária de Z seja nula: -160 ω 5 + 152 ω 3 - 34 ω = 0 ;
ou ainda: ω ( -160ω 4 + 152 ω 2 - 34 ) = 0 ; donde: ou ω = 0 ; e resolvendo a
equação biquadrada , encontramos: ω ’ 2 =0,360 e : ω ’’ 2 = 0,59 portanto:

ou ω = 0 ; ou ω = 0,600 ; ou ω = 0,768


c) Impondo agora que a parte real de Z seja nula encontraremos :

384 ω 6 - 112 ω 4 - 48 ω 2 + 12 = 0 ; chamando ω 2 = x tem-se :

112 2 48 12
384x 3 - 112x 2 - 48x + 12 = 0 ou : F(x) = x3 - x - x + = 0
384 384 384
- 18-

através do “Excel” , construímos o gráfico de F(x), como mostrado a seguir,


notemos que temos três raízes, ou seja três lugares onde o gráfico da função passa
pelo zero:
F(x)
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
-0,50 -0,45 -0,40 -0,35 -0,30 -0,25 -0,20 -0,15 -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80
-0,02
-0,04
-0,06
-0,08
-0,10

Aprimorando então pelo próprio “ solver” do Excel , conseguimos um valor bem mais
preciso para as raízes; a saber: x’ = - 0,3417 ; x” = 0,2226 e x’” = 0,4108 ∴

∴ ou: ω = ± − 0 , 3417 ; ( Não convém, pois foi dito que ω é um n o Real)

ou: ω = ± 0 , 2226 = ± 0,4718 ; : ω = ± 0 , 4108 = ± 0,641


Im { Z } 1 1
d) Impondo agora que : = ( tg 30 0 = ) , iremos ter:

Re { Z } 3 3
− 160 ω + 152 ω − 34ω
5 3
D 1
x = ; que nos fornece :
D 384 ω − 112 ω 4 − 48 ω 2 + 12
6
3

384 ω 6 + 160 3 ω 5 - 112 ω 4 - 152 3 ω 3 - 48 ω 2 + 34 3 ω + 12 = 0 ou:

160 3 5 112 4 152 3 3 48 2 34 3 12


ω6 + ω - ω - ω - ω + ω + = 0
384 384 384 384 384 384
O gráfico da função acima fornece: ( notemos a existência de 4 raizes reais ) ; as
raízes complexas não são vistas no gráfico

F(ω)
0,06
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
-0,01-0,80 -0,74 -0,68 -0,62 -0,56 -0,50 -0,44 -0,38 -0,32 -0,26 -0,20 -0,14 -0,08 -0,02 0,04 0,10 0,16 0,22 0,28 0,34 0,40 0,46 0,52 0,58 0,64 0,70 0,76
-0,02
-0,03
-0,04
- 19-

Pelo solver do excel: ω ’ = -0,624 ; ω ’’ = -0,2032; ω ’ ’’ = 0,5563 ; ω ’’’’ = 0,6666

As raízes complexas não nos interessam ( em função do enunciado do problema )

PROBLEMAS EXTRAS

a) Imaginário elevado a imaginário:

π π π
j j j j −
Determine ( j ) ; Solução : j = 1 90 0 = 1. e 2 ⇒ ( j ) = (e 2 )j = e 2

b) Real elevado a imaginário:

j j
Determine ( 3 ) ; Solução : chamando 3 = e Ln ( 3 ) teremos: ( 3 ) = ( e Ln ( 3 ) ) j =

= e jLn ( 3 ) = cos(Ln3) + jsen(Ln3)

c) Complexo elevado a complexo:

π
j
Determine ( 1 + j ) ( 1 + j )
; Solução ( 1 + j ) = 2 45 0 = 2e 4 portanto:

π π π π π
j j j j −
( 1 + j ) 4 ( 1 + j ) 4 1 4 j 4 j 4
( 1 + j ) = ( 2e ) = ( 2e ) . ( 2e ) = 2e . ( 2) .e =

π π π π π π
− j − j − j( + Ln ( 2 ))
= 2e 4 ( 2)j .e 4 = 2e 4 . ( e Ln ( 2)
)j .e 4 = 2e 4 . e 4 =

π
− π π
= 2e 4 [ cos( + Ln ( 2 ) ) + j sen ( + Ln ( 2) ) ]
4 4

ETC...ETC...ETC

Você também pode gostar