Apostila de CIRCEL (Massimo Argento)
Apostila de CIRCEL (Massimo Argento)
Apostila de CIRCEL (Massimo Argento)
C orren te C on tin u a
C or r en te A l te r n ad a
• 2º AEEM
• 2º AELM
• 2º AEPM
• 2º AEUM
• 2º BEEN
PROFS:
MA S S IM O A R GE NT O
GE D IA E L FE L IP E
-1-
Não s e de f ine o que v em à se r uma ca rga e lé tr ica , en tr eta nto tem os um a noç ã o do
que s ign if iqu e: D izem os que um co rpo es tá e let r izado , ou possu i ca rga e lét r ic a ,
quand o o núm ero de e lé t rons é d if er ent e do núm ero de p ró tons ; d izem os qu e o
e lé tr on pos su i ca rga e lét r ica ; d izem os que o p róto n possu i ca rga e lé t r ica , podem os
a f irm a r que a car ga e lé t r ica é um a das ca racte r ís t icas de a lgumas pa rt ícu las do
á tom o; sa bem os qu e e xistem ca rgas e lé t r icas pos it iv as e nega t iv as , m as apes a r
d is s o não de f in im os o qu e v em a s e r ca rga e lé t r ica .
Apes a r de n ão de f in irm os o que é ca rga e lé t r ica , is to não nos im pede de m ed i- la , e
no s is tem a MKS a sua un idad e é o Co u lom b (C ). A m enor ca rga e lé tr ica q ue se
c onhec e é a c ar ga do e lé t ron (ele t r izam os um co rpo no rm a lm ente , re t ir ando ou
c o loc ando e lé t rons do m e sm o) , sendo que o v a lo r dest a ca rga e lemen ta r é :
q e = - 1 ,6 .10 - 1 9 C
2 .1 - Cons ider ações pre lim ina res da m ecân ica : Idé ia de pote nc ia l gr av itac iona l:
Nes tas c ond ições d izem os que o co rpo possu i um a ene rg ia po tenc ia l dada po r :
E p = m .g .h
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A m ass a M c r ia po tenc ia l g rav itac iona l nos pon tos P 1 , P 2 e P . Podem os e nte nde r
que quan to m a is d is tan te da te r ra f o r o pon to P t om ado, m a is ba ixo se rá o v a lo r do
po tenc ia l (de fa to lem b ram os que o v alor da ace le ração da g rav idade g , pode s e r
c ons ide rado c onsta nte a té um a a lt u ra , ou d is tânc ia d da te rra onde a pa rt ir des ta ,
t a l v a lo r tende a d im in u ir ) ; se im ag ina rm os um p lane ta de m assa M, iso lado , e
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s u f ic ien tem en te a fas tado pa ra que possam os cons ide ra - lo p unt if o rm e podem os
en tende r e resum ir o fenôm eno da segu in te fo rm a:
a ) a m ass a M c r ia pot enc ia l n os pon tos P 1 , P 2 e P , en f im nos pon tos s ituados nas
s uas v iz in hanças ;
d ) não e x is te fo rça ap lica da nos pon tos P 1 , P 2 ou P, nem tam pouco fa z s en t ido
pens a rm os em ene rg ia desses pon tos ; nes tes pon tos exis t e po tenc ia l
g rav it ac ion a l;
e ) po tenc ia l g rav it ac ion a l não se de f ine , e nt re tan to ao d izerm os que num pon to P
e x is te p otenc ia l, estam os d izen do que se n aque le po nto P fo r co locado um ou t ro
c o rpo d e m assa m , sob re este co rpo e xis t ir á ene rg ia pot enc ial m ec ân ic a , ou
e x is t irá a ação de fo rça ap licada no co rpo
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d ) não e x is te fo rça ap lic ada nos pon tos P 1 , P 2 ou P, nem t am pouco fa z a lgum
s en t ido p ensa rm os em en erg ia n est es pon tos ; nos m esm os e xis te po tenc ia l
e lé tr ico
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Obs e rv ação im po r tan te: no nosso c urso , conv enc iona rem os com um a f le c ha o
s en t ido da d ife rença de po tenc ia l ou da tens ão o nde a po nta des ta f lecha ind ic a rá
no rm a lm ente o m a io r po tenc ia l; exem p los :
5 - B I POLOS ELÉ TRI COS : d ef in im os com o sendo b ip o lo e lét r ico , qua lque r
d is pos it iv o e lé tr ico que possua do is te rm ina is acess ív eis . E xemp los : Lâm pada ,
r es isto r , m oto r , bat er ia , ge rado r , e tc .
5 .1 - B ipo los pass iv os : um b ip o lo e lé tr ico s erá d ito pass iv o (ou recep to r ), quando
es t iv er rec eb endo ene rg ia e lé t r ica . E xem p los : Lâm pada , res is to r, m o to r , ba ter ia
( quando es t iv e r se ndo car reg ada ), e tc.
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6 - C ORREN TE ELÉ TRI CA: a t ít ulo de com p reensão do f enôm eno im ag ina rem os
um a e xpe r iênc ia fe it a com um condu to r , b ipo lo pass iv o; isto é : um b ipo lo re c ep to r
de ene rg ia .
Nes tas cond ições ap liq uem os uma ddp , ou um a tensão V = V 1 - V 2 , a o b ipo lo .
Com o po r h ipó tese o m esm o é condu to r , e le possu i ca rgas e lé t r icas , ou a inda :
E lé t rons liv res , que irão se m ov imen ta r den t ro d o b ipo lo , ou sej a:
Com es tas cons ide rações , no tar que tem os no inte r io r do b ipo lo , um a v erdade ira
c o r ren te de e lé tro ns, cam inhando den t ro do m a te r ia l. Tom emos um a s eç ão
t r ans v ers a l qua lque r do c ondu to r, e du ran te um ce r to tem po ∆ t , ve r if iquem os o
núm ero n de e lét rons (que t radu z em s i um a car ga e lé t r ica ∆Q ) , que a t rav es s aram
a s eç ão t ransv ersa l cons ide rada . Te rem os:
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Sem pr e que nos re fe r im os à co rren te e lé t r ica, es ta rem os nos re fer in do a c o rre nte
c onv enc iona l, e não à co r ren te e lé t r ica r ea l ( a m enos qu e es tej am os lid ando c om o
r a r íss im o c aso de m ov im ento de ca rgas pos it iv as , onde nes tas cond ições , a
c o r ren te re a l se rá a p róp r ia co r ren te conv enc iona l) .
A un idade da in te ns ida de m éd ia da c or ren te e lét r ica , ou s im p lesm en te d a co r ren te
e lé tr ic a no s is tem a MK S é o Am pèr e (A ) ou sej a :
1C
[I] =
1S
= 1A
OB SERVA ÇÃO I MPO R TAN TE : : em b ipo los pass iv os (v ide e xem p lo recen tem ente
ana lis ado ) , o sen t ido da tensão é o con t ra r io do da co r ren te .
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4 0 ) - O es quem a aba ixo rep resent a duas es fe ras condu to ras A e B d ispos tas nos
v ér t ic es de um t r iângu lo r etân gu lo . Sabendo -se que da es fe ra A fo ram r e t irados
5 × 10 1 1 e lé t rons , e que na esfe ra B fo ram in j e tados 2 × 10 1 1 e lé t rons , de te rm ine a
t ens ão e x is ten te en tre os p ont os C e D ass ina lados . Supon ha o s ist em a no v ác uo,
c om K 0 = 9 x 1 0 9 V .m / C, e qe = - 1 ,6 x 1 0 - 1 9 C
Respos ta : V D - V C = 240V
São dado s :
Ca rga do e lé t ron: -1 ,6 x 1 0 - 1 9 C
Ca rga do íon pos it iv o : +1 ,6 x 1 0 - 1 9 C
- + - +
- - + A -
+ - -
+ +
+
10cm
Respos ta : - 10 ,4 A
8 0 ) O G ráf ico aba ixo , m os tr a a ca rga e lét r ica que a trav essou a seção t ransv ers a l
qua lque r de um con dut or ao longo do tem po. Nes tas cond ições pede -se de te rm ina r
o g rá f ic o da co r ren te e lét r ica que pe rco r reu o cond uto r no in terv a lo de tem po
c ons ide rado .
Q(C)
6
1 2 3 4 5 it(s)
Respos ta :
I(A)
4
1 2 3 4 5 it(s)
-2
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a ) - P r im e ir a le i de Ohm :
Vam os repe t ir de fo rm a im ag iná r ia a e xpe r iênc ia qu e um fís ico a lem ão rea liz o u no
f im d o s éc u lo passado . E le in ic ia lm en te foca lizo u a sua a tenção sob re um
de te rm inado b ipo lo e lé t r ic o, essenc ia lm en te pass iv o (po r tan to , um b ipo lo rec ep to r
de ener g ia , c om sen t ido de te nsão e co rre nte con tr ár ios ) . A e xpe riê nc ia em s i fo i
r ea liz a da num a det erm in ada tempe ra tu ra c onsta nte e cons ist ia em ap lica r um a
de te rm inada tensão no b ipo lo , e v er if ica r em conseq üênc ia um a de te rm inada
c o r ren te , p erco r rendo o b ipo lo ; o u sej a:
. . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
À c onc lus ão que se chego u, fo i que o grá f ico V x I e ra um a r eta ; todos os pon tos
es tav am a lin hados .
Ta l c onc lus ão não e ra v á lida pa ra qua lque r b ipo lo : som ente pa ra a lguns b ipo los
pa r t ic u la res ; os b ipo los que ap resen ta ram es tas ca rac ter ís t icas for am com j us ta
r a zão denom ina dos d e b ipo los linea res .
No tem os a inda que pe lo g rá f ico, pode -se conc lu ir qu e:
V1 V2 Vn
tg α = = = ⋅ ⋅ ⋅ = ;
I1 I2 In
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Nes tas c ond ições , som os fo rçados a pensa r nes ta cons tan te , c om o sen do um a
c a rac te rís t ica p róp r ia do b ipo lo (j á que não de pende da tensão ap lic ada , ou da
c o r ren te que pe rcor re o b ipo lo )
Com es tas cons ide rações , o f ís ico Geo rg S . Ohm , enunc iou a s egu in te le i, v á lida
pa ra os b ipo los qu e p ossuem o c om por tam ent o ac im a:
V
tg α = R = ( 1 a L e i d e Ohm )
I
1 Volt
[R] =
1 Ampère
= 1 Ohm ( 1Ω )
F
Tem os p e la Le i de Ne wton : F = m .a po rt ant o m = ; No ta r que se t iv e rm os um a
a
f o rç a de 1 N sob re o co rpo e no ta rm os que ace le raçã o é de 1m /s 2 , conc lu ir em os
que a m as s a do co rpo é de 1 Kg; a m assa é um a ca rac te r ís t ica pr ópria des te c o rpo ,
e o fa to de m uda rm os o v a lo r da f o rça F pa ra por e xem p lo 10N , não ir á m uda r a
m as s a d es se c orp o; a m esm a não depen de nem da fo rça ap licada , e nem da
ac e le raç ão ob t ida , em bora no ta r que não se pode m ed ir a m assa de um c orp o s em
o us o de um a fo rça e de um a ace le ração .
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V
Ana logam en te a es ta ú lt im a cons ide ração not ar ent ão m a is um a v ez que R , =
I
é um a c a ract er ís t ica p róp r ia do b ipo lo , não depend ente nem de V e n em de I ,
em bora V e I sej am g rande zas necessá r ias à s ua m ed ida
1
2
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S1
S Fe
S Cu
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No tem os ent ão que pe lo fato do Fe r ro (Fe ) ser m a is res is t iv o do que o Cob re (Cu ) ,
pa ra um a m esm a tensão ap licada, a d if icu ldade da passagem da co r ren te e lé t r ic a
s e rá m a io r n o con dut or de fe rro do que no co ndu tor de cob re , ou sej a , qu anto
m a io r a res is t iv idade do m a ter ia l ( s im bo liza da po r : “ ρ ” ) , m a io r se rá a r es is tênc ia
e lé tr ic a de condu to r ; nes tas c ond ições conc lu ím os que a res is tênc ia e lét r ic a é
d ir et am ente p ropo rc iona l à res ist iv idade do m ate r ia l.
Com as t rês c ons id eraç ões an te rio r es s om os cap a zes de ent ende r a e xp res s ão
aba ix o , c onhec ida com o segunda le i de Ohm :
R = ρ ⋅
S
Ond e:
R = res is tênc ia e lé t r ica do co ndu to r cons ide rado ; n o MKS em : Ohm s(Ω )
S = á rea da seção t ransv ersa l do condu to r cons ider ado ; n o MKS dada em m 2 .
Cons ide raç ão sob re a un idade da r es is t iv idade : D issem os que no s is tem a MKS , a
un idade da res is t iv ida de de um m a te r ia l é dada em Ω .m ; en t re tan to cos tum a
Ω. mm2
s e r us ua l a m esm a ser e xp ressa t am bém em : ; o bom senso nos d iz que
m
dev erem os usa r es ta un idade quando a ár ea da seção t ransv ersa l f o r dada em
m m 2 , o c om pr im e nto do cond uto r em m e a res ist ênc ia do m esm o Ω.
ρ = ρ 0 . [ 1 + α . ( θ − θ0 ) ] ; o nde :
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R = R 0 . [ 1 + α . ( θ − θ0 ) ] ; Onde :
E XE RC ÍC IOS CA P. I I
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A
0
3 ) A f igu ra ao lado re presen ta um
pa ra le lep ípedo de m ate r ia l condut o r. S abe -se
que s e ap lic a rm os um a tensão de 10 V en t re
50mm
os pon tos A e B te rem os em conseqü ênc ia 10cm
um a c or ren te d e 2 A ; de te rm ine qua l se rá a C D
nov a c o r ren te I ’ se a m esm a t ensão an te r ior
f o r ap lic ada en t re os pon tos C e D.
m
3c
Res pos ta : 8A
B
5 0 ) A res is tênc ia ôhm ica de um a lâm pada de f ilam en to , quando m ed ida des lig ada ,
a 25 0 C é de 320Ω . Sabendo -se que os dados nom ina is da lâm pada são 100 W -
200 V, de term ine a tem pera tu ra do f ilam en to d a lâm pada qua ndo em
f unc ionam ento no rm a l.
Dado : α do m ate r ia l = 156 ,25 .10 - 6 0 C - 1
Respos ta : 162 5 0 C
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1 ) D EF I N I Ç Õ ES F U N D A M ENT AI S E L E I S D E K I R C HO F F
2 ) A S S O C I AÇ ÃO D E BI PO L O S E C UR V A S C A RA CT E RI ST I C A S
3 ) A S S O C I AÇ ÃO D E R E SI ST O R E S S É R I E / P A RA L EL O
1 - DEF IN IÇ ÕES FUN D AME NT AI S: pa ra o es tudo co r ret o do func ionam ento dos
c ir c u itos e lé t r ic os, to rna -se m u ito conv en ien te a com p reensão e o ap rend iz ado
r ig o ros o das def in ições que v eremos a segu ir :
d ) C i rcu i to e lé t r ico: qua lque r m ontag em e xecu tad a com b ipo los de fo rm a a
pe rm it ir a e xis tênc ia d e um a cor ren te e lét r ic a ;
e ) Pon to elé t r ico: qua lque r conj un to de co ndu tor es id ea is q ue possuam o m esm o
po tenc ia l, que pud erm os def in ir em um c ir cu ito e lé t r ico ; (podem os a inda en ten de r ,
c om o s e ndo pon to e lét r ico , qua lque r cam inho que poss a s er rea liz ado a t rav és de
f io s idea is in te r lig ados en tr e s i em num c ir cu it o) ;
Obs er va ção ; Pe los itens e ) e f) podem os conc lu ir que do is ou m ais nós d is t in tos ,
podem s er o m esm o pon to ; no ta r que a rec íp roca não é v erda de ira .
g ) Ra mo: qua lque r t recho com ou sem b ipo lo com preend ido en t re do is n ós
c ons ec u t iv os de um c ircu it o ;
h ) Ma lha: qua lque r c ont orn o fechado , que pude rm os de f in ir d ent ro de um c irc u ito ,
s em que s e passe duas v ezes po r um m esm o pon to;
i) G e rado r de tensão con t ínua: bip o lo que m an tém um a tensã o cons tan te en t re os
s eus term ina is , sej a qua l f or a corr en te que po r e le pass a ; no te que um ge rado r de
t ens ão pode se r um b ipo lo a t iv o ou pass iv o depende ndo da conc lusão da aná lis e
en t re s ent idos de tensão e co r rent e ( V ej a a segu ir ) :
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j ) G er ado r de co r ren te con t ínua: b ipo lo que m antém um a co r ren te cons tan te
en t re os s eus te rm ina is , s ej a qua l f o r a tensão sob re e le; d a m esm a form a
an te r ior , obs erv e que um ge rado r de co r ren te pode se r um b ipo lo at iv o ou pas s iv o
depen dendo da c onc lusão da aná lis e en t re se nt idos de t ensão e co rr ente (Vej a
aba ix o ):
I V I V
A H G
I1 I3
V1 V3 V6 V7
V5 V8
I2
I4
V2
V9
V4 V 10
I5 K I6
B F
V 11
V 14 I9
V 12
V 13
I7 I8
V 15 V 16
I 11 I 10
C D E
V 17 V 18
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• No ta r que a cor ren te dos ge rado res de co rr ent e é de f in ida pe lo p róp r io ger ado r,
in depende ntem en te da tens ão que es tá sob re e le ap lic ada ;
• O c am inho de f in ido pe la seqüênc ia de pon tos ABH A cons t itu i um a m a lha ; idem
c om o c am in ho HKF GH ; o cam inho ABCD EFKHA tam bém é um a m a lha ; Idem
c om o cam inh o ABC DEFGH A (Ma lha e xter na) ; obse rv ar que em todos os
e xem p los dad os, o pon to de pa rt ida é o pon to de chegada .
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Nó K : I5 + I4 + I7 + I8 - I6 = 0 ⇒ I5 + I4 + I7 + I8 = I6
Nó F : I6 - I3 - I9 = 0 ⇒ I6 = I3 + I9
Nó D : I 10 - I 7 - I 11 = 0 ⇒ I 10 = I7 + I 11 , e tc .
b ) Ma lha KHG FK : V 4 + V 5 + V 6 + V 7 + V 8 - V 9 + V 10 + V 11 = 0
O que ac abam os de e xecu ta r tam bém de nom ina -se de c ir cu it ação das m alh as .
RE SU MO D AS LE IS DE K IRCH OFF
n
a ) L e i dos Nós : ∑I K = 0 ( I1 + I2 + I3 + ⋅ ⋅ ⋅ + In = 0)
K =1
n
b ) L e i das Ma lhas : ∑ VK = 0 ( V1 + V2 + V3 + ⋅ ⋅ ⋅ + Vn = 0)
K =1
a) Num Bipolo definem -se sempre duas variáv eis: A tensão existente entre os s eus
term inais e a corrente que o atravessa.
A tens ão é m edida através de v oltím etros; a c orrente é m edida atrav és de
am perím etros. Tanto os voltím etros com o os amperím etros poss uem os s eus
term inais discr im inados através do sinal (+) ou (-). O v oltím etro é feito de ta l form a
que quando o seu term inal (+) fo r conectado ao term inal de m aior potencial de um
bipolo, a s ua indicação sej a posit iv a; de m aneira análoga, o amperímetro é feito de
tal form a que quando no seu term inal (+) entrar uma corrente positiv a, a s ua
ind icaç ão s ej a positiv a .
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- 21 -
Poderem os convencionar arbit rar iam ente um bipolo como gerador ou receptor. Note
que c onv encionar é diferente de ser; ou sej a: Nada im pede que um bipolo
c onv enc ionado com o gerador se com porte como receptor ou v ice -v ersa. Como regra
geral poderemos dizer que se o produto v x i for posit iv o o bipolo realm ente es tá se
c omportando conforme a convenção adotada ; v ic e-v ersa, se o produto v x i for
negativ o, s ignif icará que o comportam ento do bipolo é o contrário do que foi
adotado.
CURV A C AR ACT ERIST IC A : Gráf ico que dem onstra o comportamento da tensão para
um a determ inada corrente (ou v ice-versa ) num determ inado bipolo.
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- 22 -
NOTAS:
a) Des de que sej a possível obter analit icam ente a equação da curva característic a
de c ada bipolo, será tam bém possível obter a equação característica da assoc iaç ão
equiv alente
b) Mesm o que os bipolos possuam convenções diferentes entre si , sem pre será
poss ív el obter a curva (ou a equação) característica da associação,
1º) Sendo fornecidas as curvas características dos bipolos “A” e “B” conform e
c onv enção indicada, pede-se determ inar:
a) A equação, e a curv a característica da associação pedida;
b) A tensão na associação, supondo-se uma corrente i = 2A na m esma
c) A Tensão em cada bipolo, supondo -se uma tensão de 8V na associação
Iv A Iv B
4 4
1 3
Ii A Ii B
3 3
Iv A Iv B
A
2
E: B
2
1 1
2 4
1 2 3 Ii A -3 -2 -1 Ii B
Iv
2 A B 4
Ii 1=3
SO L UÇÃO : Vamos inic ia lm ente determ inar a equação característica de cada bipolo,
lev ando em consideração as equações de reta ; terem os:
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Em s eguida, vamos com parar à característica de cada bipolo com a associação que
está sendo pedida; teremos:
Iv
Ii A Ii B
2 A B 4
Ii 1=3
Iv A Iv B
v = vB − v A
Donde concluirem os que: e:
i = − i = −i
A B
1
Quando v = 0 ⇒ i = − portanto:
3
-1
v A = -2(3) + 4 ∴ v A = - 2V
v B = (3) + 3 ∴ v B = 6V
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2º) Sendo fornecidas as curv as características dos bipolos “A” e “B” do m esm o
exercíc io anterior conforme convenção indicada, pede -se determ inar:
a) A equação, e a curv a característica da associação pedida;
b) Corrente na associação, supondo -se uma tensão de 4V na mesma
c) A Corrente em cada bipolo, supondo-se um a corrente de 8A na associaç ão
Iv A Iv B
4 4
1 3
Ii A Ii B
3 3
Iv A Iv B
A
2
E: B
2
1 1
2 4
1 2 3 Ii A -3 -2 -1 Ii B
AS SO C I AÇ ÃO P ED ID A:
2 4
Ii
A B Iv
1 3
2 4
Ii A Ii B Ii
Em s eguida, v amos comparar a
c aracterís tica de cada bipolo com a
Iv A A Iv B B Iv
assoc iaç ão que está sendo pedida;
teremos :
1 3
v = −v B = −v A
Donde concluirem os que: e:
i = i − i
A B
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4 − vA
Sendo: v A = -2 i A + 4 ⇒ iA = ; sendo v B = iB + 3 ⇒ i B = v B - 3;
2
4 − vA
Logo: i = - (v B - 3) ; substituindo v A e vB por: -v , irem os ter:
2
4 + v 2 i − 10
i = - (-v - 3) ⇒ 2i = 4 + v + 2v + 6 ⇒ v =
2 3
2 i − 10
b) Sendo v = 4V teremos 4 = ⇒ 12 = 2 i - 10 ⇒ i = 11A
3
2 ⋅ 8 − 10
c) Supondo-se i = 8A na associação , terem os: v = = 2V
3
4 − vA
lem brando que v = -v A , terem os : v A = -2V ; substitu indo em : i A = ,
2
4 + 2
teremos : iA = = 3A ;
2
teremos : i B = - 5A
i v
6Ω
2A 3Ω v
+
6V
-
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1 1 3 3
i1 i2 i2
i1
6Ω
v1 v1 2A v2 v2
E: 3Ω
B1 B2
+
6V
-
2 2 4 4
1 3
i1 i2
Bipolo 1) : Bipolo 2):
6Ω
v1 2A 3Ω v2
v 1 = 6 - 6. i 1 v2
+ 2 = + i2
- 6V 3
2 4
1 3
i
i1 i2
v1 v2
v = v 1 = v 2 ; e :
v Donde:
i = i1 + i 2
2 4
6 − v1 v
Pelo Bipolo 1 : i 1 = ; Pelo Bipolo 2 : i 2 = 2 - 2 ; sendo i = i 1 + i 2
6 3
E ainda v = v 1 = v 2 , irem os ter:
6 − v v v
i = + 2 − ⇒ i = 3 − 6
6 3 2
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- 27 -
3 - AS S O C I AÇ ÃO D E R E S I ST O R E S:
b ) Conce ito de Res isto res em sé rie : n Res ist ores se rão d itos assoc iados em s é r ie
quand o a c o r ren te que pe rco r re r qua lque r um de les tam bém perco r re r tod os os
dem a is ; ou a inda : n res is to res se rão d it os assoc iados em s ér ie quand o fo rem
pe rc o r r idos p e la m esm a co rr ent e
c ) Conce it o de Res is to res em Par a le lo : n Res isto res se rão d itos assoc iados em
pa ra le lo, quan do a Tensão que es t iv er ap lic ada em qua lque r um de les tam bém
es t iv er ap lic ada em todos os dema is ; ou a inda : n res is to res se rão dit o s assoc iados
em pa ra le lo quando es t iv er em ligados en t re os m esm os pon tos .
• R 1 , R 2 , R 3 e R 4 estã o em sér ie ;
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No tem os q ue:
V = V 1 + V 2 + V 3 + V 4 + . . . . + V n (L e i das Ma lhas ) ;
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Rs . I = R 1 . I + R 2 . I + R 3 . I + . . . + R n .I ; ou a inda :
Rs = R1 + R2 + R3 + . . . + Rn
im ag inem os tam bém o res is to r equ iv a len te des ta assoc iação R p , a pa r t ir d o m esm o
c onc e it o in ic ia lm en te e xpos to de equ iv a lênc ia , o u sej a :
Cor r ente da
Associação
V = Tensão da RP V
associação
No tem os e ntã o qu e:
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V V V V
I1 = ; I2 = ; I3 = ; ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ; In = ;
R1 R2 R3 Rn
V
e a inda ana lisa ndo o res is to r equ iv a len te R P tem os que : I = ; po r tan to
RP
c onc lu ím os que :
V V V V V 1 1 1
= + + ⋅ ⋅ ⋅ + ⇒ = V ⋅ + + ⋅ ⋅ ⋅ +
RP R1 R2 Rn RP R1 R2 Rn
1 1 1 1 1
= + + + ⋅ ⋅ ⋅ +
RP R1 R2 R3 Rn
1 1 1 1 R 2 + R1 R1 ⋅ R 2
∴ = + ∴ = ⇒ RP =
RP R1 R2 RP R1 ⋅ R 2 R1 + R 2
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Ou sej a : dados do is res is to res em pa ra le lo, o res is tor eq u iv a len te é im ed ia tam ente
enc on t rado fa zendo :
P r o du t o
RP =
Soma
G =
1
R
; onde : [ G] =
1
Ohm
=
1
Ω
= S ( Siemens ) ; (no s is tem a MKS )
Nes tas c ond ições se lem bra rm os que a res istê nc ia equ iv a len te R P , de um a
as s oc iação em pa ra le lo de n res ist o res é dada po r:
1 1 1 1 1
= + + + ⋅ ⋅ ⋅ +
RP R1 R2 R3 Rn
GP = G1 + G2 + G3 + . . . . . + Gn
Ou sej a : “c on dutâ nc ias em pa ra le lo , são assoc ia das com o s e fossem res ist ores em
s é r ie ”.
a ) Obs e rv e que assoc iações sé r ie - para le lo são dua is , is to é : tud o o que é v álido
em te rm os de tensão em um a dela s , é v á lido em te rm os de co r ren te na ou t ra e
v ice -v ers a.
b ) Num a assoc iação em sér ie o e lem ento chav e q ue dev e ser m an t ido é a co r ren te;
num a as s oc iaçã o em par a le lo o e lem ento chav e a se r m ant ido é a tensão .
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1 0 ) Pa ra o c ircu it o aba ixo , sendo conhec idas as co r ren tes ind icadas , pede -s e
de te rm ina r E 1 e E 2 a t rav és da u til iza ção das Le is de K ircho f f , e da Le i de O hm , e
a inda c a rac te r iza r E 1 e E 2 em term os de b ipo lo at iv o ou pass iv o .
R Ω
1 ,0
A 1 0,5
+ A
4,0V 1,0 R2
-
B
3A
Respos ta : E = 48V
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4 0 ) De te rm ine o v a lo r do res is tor equ iv a len te das assoc iações aba ixo en t re os
pon tos A e B .
a) b)
Respos tas : a) : 4 ,0 Ω ; b) : 1, 2Ω
5 0 ) I dem :
a) b)
12Ω
A
6Ω
2Ω
B
4Ω
6 0 ) I dem
Respos ta : 6Ω
7 0 ) No e xe rcíc io a segu ir , sabendo -se que o v a lo r da Res ist ênc ia equ iv a len te v is ta
en t re os pon tos A e B é de 68Ω , de te rm ine na assoc iação aba ixo o v a lo r de R.
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Respos ta : R = 110Ω
4 ) Sendo dados os b ipo los aba ixo, com as con vençõe s ind icada s , pede -s e :
1 1 3 3
i1 i2 i2
i1
4Ω
v1 v2
v1 ; 1A 12Ω v2
B2
+ B1
12V
-
2 2 4 4
5 5
i3 i3
1A v3 v3
6Ω
B3
6 6
a ) De te rm ine a equação car acte r íst ica de cada b ipo lo , con fo rm e conv enç ão
in d ic ada ;
b ) De te rm ine a equação ca rac te rí s t ica da assoc iação aba ixo ; de term ine a tens ão
em c ada b ipo lo , supondo -se um a tensão de 17V na assoc iação :
1 B1 B2 B3 5
i 2=4 3=6
2 4 5
da as s oc iação ao la do ; de te rm ine a v B1 B2 B3
c o r ren te em cad a b ipo lo , sup ondo -se
um a c o r ren te de 6A na assoc iação :
1 3 6
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Cons ide raç ões in ic ia is : Dev eremos in ic ia lm en te com pr eende r que “ reso lv er ” um
c ir c u ito e lé t r ic o, s ign if ic a a de term inação de tod as as suas tensões e todas as
s uas c o r ren tes ; pa ra tan to , qua lque r que sej a o m é todo u t ili zado , to rna -s e
f undam ent a l o dom ín io da 1 0 L e i de Ohm e das L e is de K ircho f f . Ve rem os a s eg u ir
os p r inc ipa is m étodos de reso lução de c ircu it os e lé tr icos :
1 ) R E S O L UÇ ÃO PO R AS SO C I AÇ Õ E S S ÉR I E - P AR AL EL O S I M P L E S : Ta l p roces s o
c ons is te na redução do c ir cu it o p ropos to a um a ún ica m a lha : ge rado r- res is to r ,
de te rm inando a co r ren te p r inc ipa l do c ircu it o e pos te r iorm en te v o ltando -s e ao
c ir cu ito o r ig ina l.
R2 = 8Ω R8 = 12Ω
R5 = 3Ω R9
4Ω =
5Ω
R1 = 4Ω =
+ R10 = 8Ω
R3
100V
-
R6 = 1Ω
R4 = 12Ω R7 = 8Ω
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12 × 4 20 × 5
RP1 = = 3Ω ; RP2 = = 4Ω : R edesenhando o c ir cu ito tem -s e :
12 + 4 20 + 5
10 × 15
RP = = 6Ω ; redesenhan do o c ir cu it o t em -s e :
10 + 15
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8V 14,4V
B A F
1A 8Ω 12Ω 1,2A
4,
30V
3Ω 8A
3A
24
V 10A
V
4Ω 12 9,6V 8Ω
4V + 5Ω
4Ω 100V
-
C 4A 12Ω D 6A 6Ω E
Dem ons tremos então a equivalência, im aginando inic ia lm ente um gerador de tens ão
de v alor E (Qualquer), associado em série com um resistor de valor R e
determ inando a curva característica ( i x v ) do bipolo equiv alente. Analogam ente
im aginem os um gerador de corrente de valor I , associado em parale lo com um
res is tor de v alor r e tam bém determ inem os a curv a característica ( i x v ) do bipolo
equiv alente; terem os:
R.i
A A
R Ii iv Ii
ir
+
E I ir
- iv iv
B B
ii ii
E
I
R
E Iv R.I Iv
Para que exista equiv alência entre os dois bipolos em qualquer circunstânc ia, é
necess ário que as duas curv as características sej am absolutam ente iguais. Nes tas
c ondiç ões , com o estamos lidando com retas, bastará im por que dois pontos de um a
c urv a c arac terística sej am idênticos a dois pontos da outra ;ou sej a:
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E
= I ; e a inda : E = r .I
R
R
+ E
E R
- R
B B
Ir
+
I ir Ir . I
-
B B
Exercício de Apl icação: Para o circuito a seguir, pede-se determ inar a tens ão V
ind icada entre os pontos “A” e “B” pelo utilização do processo de equiv alênc ia de
geradores :
A
6Ω 2Ω
+ 3Ω
12V +
- V 8V
+ -
9V
-
Cons iderando -se que entre os pontos A e B temos um gerador de tensão de 12V em
s érie c om um resistor de 6Ω ; ainda que tem os um gerador de 9V em série c om um
res is tor de 3Ω , e finalm ente também temos um gerador de 8V em série com um
res is tor de 2Ω , poderemos entender o circuito equiv alente com sendo:
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2A 6Ω 3A V 3Ω 2Ω 4A
Ao v oltarm os para o circuito or ig inal, com o conhecim ento da tensão entre os pontos
“A” e “B”, facilm ente determ inamos todas as tensões e correntes restantes; de fato:
3V 1V
0,5A A 0,5A
6Ω 2Ω
12V 0V 3Ω
+
9V 8V +
- 9V
0A 9V -
+
9V -
+ 6Ω 11Ω 3Ω 4Ω
201 V
-
3Ω 2Ω 1Ω 3Ω
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+ 6Ω 11Ω 3Ω 4Ω
201 V
-
3Ω 2Ω 1Ω 3Ω
32V 7V 20V 2V
+ 54V
6Ω 33V 11Ω 9V 3Ω 4V 4Ω
- V = 134V
9A 3A 3A 3V
48V 14V 4V
16A 3Ω 7A 2Ω 4A 1Ω 1A 3Ω
Cons ide rem os a gor a q ue q uer em os de te rm ina r o v a lo r rea l das tensões ou das
c o r ren tes m ost radas a s egu ir :
2Ω I1 = ? 1Ω I2 = ? 5Ω 2Ω I3 = ?
V2 = ?
+ 6Ω 11Ω 3Ω 4Ω
201 V V1 = ?
-
3Ω 2Ω 1Ω 3Ω
134 → 16 201
Pa ra I 1 : ∴ I1 = ⋅ 16 ⇒ I 1 = 24 A
201 → I 1 134
= 1, 5
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134 → 7 201
Pa ra I 2 : ∴ I2 = ⋅ 7 ⇒ I 2 = 10 ,5A
201 → I 2 134
= 1, 5
No te -s e que e xis te um f ato r de mu lt ip lic ação cons tan te env o lv ido de 1 ,5 ; nes tas
c ond iç ões , acr ed itam os se r bast an te c la ro , que par a se de te rm ina r qua lque r
t ens ão ou c o r ren te des ej ada , basta rá m u lt ip lica r o “ resu lt ado f ict íc io ” pe lo fa to r de
m u lt ip lic aç ão ; ou sej a :
134V 201V
Re q = = = 8,375Ω
16 A 24 A
4 ) PO R D ESL O C AM E NT O D E G ER AD O RE S I D E AI S :
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- 45 -
DESLO CAMENTO
6A
12Ω 6Ω 12Ω 6Ω
VR VR
6A
9Ω 9Ω
+ 8Ω +
3V 3Ω 3V
3Ω 8Ω -
6A -
6Ω
12Ω 2A
36V
+
12Ω 6Ω + 18Ω
VR - 36V
VR - VR
9Ω
8Ω + 9Ω + 9Ω
3Ω 3V 3Ω 3V
6A - - 3Ω
1A
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V R = (1 - 2) x (18//9//3) ⇒ V R = - 2V
12Ω 6Ω
2 º) Pa ra o c ircu it o ao lado , pede -se a VR
+
de te rm inaç ão da tensão v R ind icada . 36V
-
5Ω
1A
4Ω 3Ω
12Ω 6Ω 12Ω 6Ω
VR VR
+ +
36V 36V 36V +
- - -
5Ω 5Ω
1A 4Ω 1A
4Ω 3Ω 3Ω
VR
12Ω 6Ω
VR 5Ω
+ 36V + 1A 6A
- 36V - 3A 12Ω
5Ω 4Ω 3Ω
6Ω
4Ω 3Ω 2A
VR
VR
IT
5Ω
+ 3Ω 5Ω 2Ω +
3A 3Ω 2Ω 9V 14V
7A -
14 − 9
Te rem os : IT = = 0,5 A ⇒ V R = 5 x 0,5 = 2,5V
3 + 5 + 2
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- 47 -
5 ) PO R AN ÁL I SE DE M AL H A E AN ÁL ISE NO D AL :
I MALHA x Σ R MALHA - I ADJ ACENTE x Σ RADJ ACENTE = Σ GER. ATIVOS - Σ GER. PASSIVOS
1 0 ) - No c ircu it o a segu ir ped e-se det erm in ar t odas as t ensões e cor ren tes do
m es m o. Obs erv e in ic ia lm e nte que o c ir cu ito p ropos to é com pos to de t rês m a lhas
in depende ntes (o p rocesso em s i ap lic a -se a “n ” m a lhas independen tes ) ;
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- 48 -
3Ω 4Ω
I1 I2
5Ω 2Ω 3Ω
14V 78V
4Ω
+
-
-
2Ω
I3
5Ω
120V
1Ω
+
Pa ra o e xem p lo fo rnec ido : -
ES QUELE TO de I : ( 5 + 3 + 2 ) ⋅ I − ( 2 ) ⋅ I − ( 0 ) ⋅ I = − 14
1 1 2 3
BÁ SI CO DAS ⇒
de I 2 : − ( 2 ) ⋅ I1 + ( 2 + 4 + 3 + 4 ) ⋅ I2 − ( 4 ) ⋅ I3 = − 78
EQ UAÇÕ ES DE
de I : − ( 0 ) ⋅ I − ( 4 ) ⋅ I + ( 4 + 5 + 1 + 2 ) ⋅ I = 14 + 78 − 120
MA XW ELL 3 1 2 3
Ou a inda :
10 . I − 2 . I = − 14 5 . I −I = − 7
1 2 1 2
−2 . I1 + 13 . I2 − 4 . I3 = − 78 ; s im p lif ic ando : −2 . I1 + 13 . I2 − 4 . I3 = − 78
−4 . I + 12 . I = − 28
2 3 − I2 + 3 . I3 = − 7
Pode -s e reso lv e r o s ist em a ac im a po r subs t it u ição , obse rv ando que a inc ógn it a
c om um às t rês equaçõ es é I 2 ; (nem sem p re a s o luçã o p e lo s is tem a de K ram e r
( De te rm inan tes ) é a m a is ind icada) ; tem os da p r im e ir a equação :
I2 − 7 I2 − 7
I1 = ; e da te rce ir a eq uação : I3 = ; su bst it u indo
5 7
I2 − 7 I2 − 7
−2 ⋅ + 13 ⋅ I2 − 4 ⋅ = − 78 ; do nde:
5 3
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- 49 -
I2 − 7 −8 − 7
I1 = = ∴ I1 = − 3A
5 5
I2 − 7 −8 − 7
e a inda : I3 = = ∴ I3 = − 5A
3 3
Com o c onhecimento dos valores das correntes fundam entais de malha, v oltemos ao
c irc uito c olocando-as nos ramos independentes (ramos externos por exemplo),
preferenc ialm ente próxim as aos nós, considerando os seus sinais em relação ao
s entido adotado para as equações de Maxwell , e em seguida determ inando as
c orrentes secundárias . Pela aplicação da le i de Ohm , em cad a res is tor
determ inam os:
3A 3Ω C 8A 4Ω
B D
9V 32V
5A
2Ω 10V 24V 3Ω
5Ω 15V
78V
14V
3A 4Ω
A E
-
+
-
+
2A H
12V
G 5A F
1Ω
VERIFICAÇÕES POSSIVEIS :
Ma lha : H C D E H : + 10 + 32 + 24 - 78 + 12 = 0
Ma lha : A B C H A : + 15 + 9 - 10 - 14 = 0
Ma lha : A H E F G A: + 14 - 12 + 78 + 2 5 - 120 + 5 + 10 = 0
b ) Ba lanç o En erg ét ico : Sabem os sem a m ín im a som bra de dúv ida , que todos os
r es isto res sã o b ipo los pass iv os ; en t re tan to, som en te após a de te rm inaç ão de
t odas as c or ren tes do c ircu it o , é que se rem os capa zes de iden t if ica r qua is s ão os
ge rado res de t ensão que fo rnecem ene rg ia ao c ir cu it o, e qua is s ão os ger ado res
de tens ão que recebem ene rg ia ; te rem os:
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P F = 78V x 3A + 12 0V x 5 A ⇒ P F = 834 W
P R G = 14V x 2A = 28W ;
O B S: ( Q UE ST ÃO EN AD E)
24Ω
16Ω
8Ω 8Ω
5Ω 5Ω
9Ω 9Ω
+ -
12V 4V
- +
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de 24Ω ; façamos essa associação e verif iquem os o circuito pela análise de m alhas ;
teremos :
16 x 24 16 x 24 48
16 // 24 = = = ; portanto podem os entender o circuito as s im :
16 + 24 40 5
48 Ω
5
8Ω I2 8Ω
5Ω 5Ω
I1 I3
9Ω 9Ω
+ -
12V 4V
- I4 +
EQ UAÇÕ ES DE MA XW ELL :
de I1 : 22 I1 − 8I 2 − 0I 3 − 9I 4 = 0 22 I1 − 8I 2 − 9I 4 = 0
de I 2 : − 8 I1 + ( 128/ 5 ) I 2 − 8I 3 − 0I 4 = 0 − 8 I1 + ( 128/ 5 ) I 2 − 8I 3 = 0
; o u a inda :
de I 3 : 0 I1 − 8I 2 + 22I 3 − 9I 4 = 0 − 8I 2 + 22I 3 − 9I 4 = 0
de I 4 : − 9 I1 + 0I 2 − 9I 3 + 18I 4 = 16 − 9 I1 − 9I 3 + 18I 4 = 16
22 I1 − 8I 2 − 9I 4 = 0
22 I1 − 8I 2 − 9I 4 = 0
− 8 I1 + ( 128/ 5 ) I 2 − 8I1 = 0
⇒ − 16 I1 + ( 128/ 5 ) I 2 = 0
− 8I 2 + 22I1 − 9I 4 = 0
− 18I + 18I = 16
1 4
− 9 I1 − 9I1 + 18I 4 = 16
128 I 2 5 I1
Da s egun da e quação conc luím os que : − 16 I1 + = 0 ⇒ I2 =
5 8
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8 + 9 I1
Da te rc e ira equaçã o co nc lu ím os que : − 18 I1 + 18 I 4 = 16 ⇒ I 4 =
9
5 I1 8 + 9 I1
22 I1 − 8I 2 − 9I 4 = 0 ⇒ 22 I1 − 8 − 9 = 0 ⇒ 22 I1 − 5I1 − 8 − 9I1 = 0
8 9
5 I1 5 8 + 9 I1 17
Dond e: I 1 = I 3 = 1A ; I2 = = A ; I4 = = A
8 8 9 9
5A 48 Ω 5A
8 5 8
1A 6V 1A
8Ω 8Ω
5Ω 5V 3 3A 5Ω
8 A 3V 5V
8
3V
8V 8V
8A 9Ω 9Ω 8A
17 A 9 9 17 A
9 9
-
+ 4V
12V +
-
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2A
3Ω
1Ω
10Ω
4A
5Ω
10
Ω
SO L UÇÃO : destes quatro nós, escolheremos um com o sendo o nó de referênc ia; (Nó
de potenc ial Zero); todas as tensões a serem determ inadas, o serão com relaç ão a
este nó; ou seja:
Iv 1
2A
3Ω
1Ω
4A 10Ω
Iv 2
I v3
5Ω
10
Ω
de v : ( 1 + 1 ) . v − 1 . v − 1. v 3 = 4 − 2
1
3 1
3 2
1 1 1 1 1
de v 2 : − . v1 + ( + + ). v 2 − .v = 0
3 3 10 10 10 3
de v : − 1 . v − 1 . v + (1 +
1
+
1
). v3 = 2
3 1
10 2
10 5
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4 v1 − v 2 − 3 v 3 = 6
− 10 v1 + 16 v 2 − 3 v 3 = 0
− 10 v1 − v 2 + 13 v 3 = 20
Resolv endo-se o sistema acim a , por qualquer método, ( PO RÉM RE CO MEND AMO S O
MÉT O DO DO S DET ERMIN ANT ES)
4 −1 −3
∆P = − 10 16 −3 = 4 × 16.13 − ( −1).( −3) − ( −1) × ( −10).13 − ( −3).( −10) +
− 10 −1 13
+ ( −3) × ( −10).( −1) − ( −10).(16) = 4 × 208 − 3 + 1 × − 130 − 30 − 3 × 10 + 160 =
6 −1 −3
∆v1 = 0 16 −3 = 6 × 16.13 − ( −1).( −3) − ( −1) × (0).13 − ( −3).(20) +
20 −1 13
+ ( − 3 ) × (0).( −1) − (20).(16) = 6 × 208 − 3 + 1 × 60 − 3 × − 320 = 1230 + 60 + 960
4 6 −3
∆v 2 = −10 0 −3 = 4 × 0.13 − ( −3).(20) − 6 × ( −10).13 − ( −3).( −10) +
−10 20 13
+ ( − 3 ) × ( −10).(20) − (0).(−10) = 4 × 60 − 6 × − 130 − 30 − 3 × − 200 = 240 + 960 + 600
⇒ ∆v 2 = 1800 E ainda:
4 − 1 6
∆v 3 = −10 16 0 = 4 × 16.20 − ( −1).(0) − ( −1) × ( −10).20 − (0).( −10) +
−10 − 1 20
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+ 6 × ( −10).(−1) − (16).(−10) = 4 × 320 + 1 ×( −200) + 6 × 10 + 160 = 1280 − 200 + 1020
Iv 1
1V
2A
3V
15V
3Ω
1Ω
1A
4A
1A
0,2A 10Ω
Iv 2
I v3
1,
2V
2A
5Ω
10
Ω
8A
V
14
12
2,
V
No es tudo d e v ár ios c ir cu itos e lé tr icos cos tum am os es tabe lece r m ode los de
ev entua is d isp os it iv os e le t rôn icos (v á lv u las ou t rans is to res p or e xem p lo ) a trav ês
dos denom ina dos ge rad ores v incu lados , que c ons is tem em m ode los , ta is que as
r es pec t iv as tensões ou co rre ntes in t e rnas depe ndam de um a tensão o u de um a
c o r ren te (a t rav ês de um v íncu lo) d e um ou t ro pon to qu a lqu er da r ede o nde o
d is pos it iv o se encon t ra . Ana lise o esquem a a segu ir :
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No te en tão que no e xem p lo fo rnec ido tem os do is ge rado res at iv os ( in dependen tes )
e do is ge rado res v incu lados : um cuj a co r ren te v a le 4 v e zes o va lo r da tens ão
s ob re o res is to r de 3Ω , e ou t ro cuj a t ensão v ale 5 v ezes o v a lo r da co r ren te que
pe rc o r re o res is to r de 2Ω .
Os m é todos de reso lução des te t ipo de c ir cu it o (env o lv endo ge rador es v incu lados )
s ão v ar iáv e is ; dependend o da conv en iênc ia pode rem os u t iliza r aná lis e noda l,
aná lis e de m a lha , o u a té m esm o técn icas de s im p lif ic ação / t rans fo rm ação. A t ít u lo
dem ons t ra t iv o e de com preensão, v am os abo rda r a lguns e xe rcíc ios com ge rado r
v inc u lado :
1 º) P ara o c ir cu ito aba ixo , pede -se de te rm ina r a tensã o V S ind icada:
6Ω
12Ω
+
24V 6Ω Vx Vx 3Ω iVs
- 3
SO LUÇÃ O: To rna -se m u ito co nven ien te e p rát ico , c ircu it os “com es te aspec to ”
s e rem res o lv idos po r aná lis e n oda l; pa ra ta nto v am os trans fo rma r o ge rado r de
t ens ão em ge rado r de co r ren te pela equ iv a lê nc ia No r thon Thev enìm ; te rem os :
6Ω
2A Vx iVs
12Ω 6Ω Vx 3Ω
3
e1 e 2 = Vs
6Ω
2A Vx iVs
12Ω 6Ω Vx = e 1 3Ω
3
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1 1 1 1 1 1 1 1
12 + 6 + 6 ⋅ e1 − 6 ⋅ e 2 = 2 12 + 6 + 6 ⋅ e1 − 6 ⋅ e 2 = 2
⇒
1 1 1 e1 1 1 1 1
− ⋅ e1 + + ⋅ e2 = − + ⋅ e1 + + ⋅ e2 = 0
6 6 3 3 6 3 6 3
5 ⋅ e1 − 2 ⋅ e 2 = 24 5 −2
⇒ ∆p = = 15 – 6 = 9 ; ainda :
− 3 ⋅ e1 + 3 ⋅ e 2 = 0 −3 3
24 −2 5 24
∆e 1 = = 72 + 0 = 72 ; ∆ e 2 = = 0 + 72 = 72
0 3 −3 0
72 72
Port ant o: e1 = = 8V ; VS = e2 = = 8V
9 9
e1 12Ω
e2 A
V = e1 - e 2
V
7A 6Ω VAB
3Ω 2 1Ω
1 1 1 1 1 1 1 1
+ + ⋅ e1 − ⋅ e2 = 7 + + ⋅ e1 − ⋅ e2 = 7
3 6 12 12
3 6 12 12
⇒
1 1 e e 1 1 1 1
− ⋅ e1 + + 1 ⋅ e 2 = 1 − 2 − + ⋅ e1 + + + 1 ⋅ e 2 = 0
12 12 2 2 12 2 12 2
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Conv ém c ada equação pe lo m .m .c dos denom inado res env o lv idos ; te rem os:
7 ⋅ e1 − 1⋅ e 2 = 84
Cons ide rando -se que o p rob lem a ped e o v a lo r de V A B = e 2
− 7 ⋅ e + 19 ⋅ e = 0
1 2
84 14
Ve r if iqu e q ue a o som a rm os as equações ob tem os: 18e 2 = 84 ⇒ e 2 = =
18 3
14
Logo : V AB = ≈ 4,667V
3
A 2Ω
6Ω
3Ω
V AB 2. I +
I 8V
+ + -
36V 24V
- -
B
2. I
A 2Ω
6Ω
3Ω
a) V AB +
I 2. I
8V
+ + -
36V 24V
- -
B
2. I
A A
- +
4. I 2Ω
6Ω
3Ω
b) V AB VAB +
I 8V
+ + -
36V 24V
- -
B
B
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A
- +
4. I 2Ω
6Ω
3Ω
c) VAB I1 I2 +
I
+ + 8V -
36V
- 24V -
B
9 ⋅ I1 − 6 ⋅ I 2 = 36 − 24
; Com : I = I2 - I1 t er emos:
− 6 ⋅ I + 8 ⋅ I = 24 + 4 ⋅ I - 8
1 2
9 ⋅ I1 − 6 ⋅ I 2 = 12 9 ⋅ I1 − 6 ⋅ I 2 = 12
⇒
− 6 ⋅ I + 8 ⋅ I = 16 + 4 ⋅ ( I − I ) − 2 ⋅ I + 4 ⋅ I = 16
1 2 2 1 1 2
9 −6 12 −6
∆P = = 36 – 12 = 2 4 ∆I 1 = = 48 + 96 = 144
−2 4 16 4
144 18V 3Ω
Logo: I1 = = 6 A ; analisando o
24
V AB
6A
“Br aç o” A – B , t er emos: +
36V
-
B
V A B = 36 – 6 .3 ⇒ V AB = 18V
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Respos ta : 1 .250W
Respos ta : 30V
4 ) No c ircu it o aba ixo , de te rm ine a tensão V e a co rre nte I ind icadas por qua lque r
p rocesso :
2Ω 1Ω 2Ω 30Ω
I
2Ω
10
20
4Ω
8Ω 10Ω
Ω
7Ω 10Ω
+ V
1400V
-
1Ω 1Ω 3Ω 2Ω
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I1
1Ω 5Ω
Respos ta : I 1 = 9A ; I 2 = 4A
10Ω 3Ω 12Ω
a) 15Ω 4Ω +
+
10V 24V
- + + 1A -
1A 30V 3A 12V
- -
5A VAB
B A
3Ω 6Ω 12Ω
b) 10Ω 1A
4Ω
+ +
9V 6Ω 12V
- -
4A +
4V
-
5A
+
-
3Ω 2Ω
c) 6Ω 10V
VAB 1Ω
+ A
9V 6Ω 6Ω
-
B 4A +
14V
-
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7) Dado os circuitos abaixo, pede-se determ inar o v alor das tensões V R indicadas
Ia) 3Ω 9Ω Ib) 2Ω 4Ω
6Ω 6Ω
2A
+ iv
R I vR +
12V 2A 16V
- 5Ω 2Ω 3Ω 15Ω -
Ic)
Id)
3A
10Ω 15Ω 4Ω
6Ω
V
R
5Ω
3A
2Ω
V
4Ω 2Ω 15Ω 10Ω
18V 15V
-
+
+
-
4Ω
12Ω
4Ω 4Ω
3Ω 3Ω
8Ω 8Ω
+ -
12V 6V
- +
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- 63 -
9 ) Dado os c ircu it os aba ixo pede -se a de te rm inação da tensão V A B ind icada
4Ω 3Ω 3Ω 12Ω
A A
a) b)
V
+ 8Ω V + 6Ω V
V 2 1Ω VAB 6 2Ω VAB
- 16V - 10V
B B
12Ω
A
1Ω
c) + V
5Ω V 5 4Ω VAB
- 20V
12Ω
V A
1Ω
+ V
d) 5Ω 4Ω VAB
20V 5
-
A
4Ω
3Ω
6Ω
e) 6.I +
I VAB 12V
+ + -
24V 36V
- -
B
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T E O RE M A DE T HE VE NÌ M - M Á XI MA T R AN SF E RÊ N CI A D E P O T Ê N CI A
T E O RE M A D E T H E VE NÌ M : “ D oi s p o n t o s q u a is q u e r d e u m a r e d e e l é tr ic a , p od e m se r
substitu íd os pela a ssociação e m série de u m Ge rado r de t ensão, co m u m Res i stor.
O mo delo e m s érie Ge rado r-Resist or d eve ap res enta r a mes ma tens ão e m va zio, e
a mes ma corre nte d e curt o-ci rcuito d os dois po nt os consid erad os da red e ” :
A A
R
+
- E
+
+
-
-
B B
A A
R
+
VAB VAB
- E = VAB
+
+
-
-
B B
A A
E
R =
+ ICC
ICC
ICC - E
+
+
-
-
B B
RT
I
+
VT RC V RC
-
VT RC
Nestas condições teremos : I ; V RC VT ;
RT RC RT RC
RC
Finalmente a Potência em R C será dada por P = V T2 ;
(R T RC )2
P MAX
R RC
Sabemos porém que quando uma função assume o Valor Máximo, neste ponto a
sua derivada é nula; portanto :
dP (R T RC )2 2 R C (R T RC )
V T2 0 ; ou ainda:
dR C (R T RC )4
RT + RC - 2R C = 0 RC = RT
5A
4 2
A 1
2 3
B
+ + +
4V 18V 15V
- - -
5A 5A
5A
A A
4 2 4 2
2 3 1 2 3 1
+ + + + +
18V
+ 18V
4V 15V 4V 15V
- - - - - -
B B
-
+
-
+
+
4 2 A 2 A
20V 10V
2 1 6 10V 1
3 3
+ + + + + +
4V 18V 15V 24V 18V 15V
- - - - - -
B B
+
-
-
2 A 2 A
10V 10V
1
1
4A 6 6A 3 10A 2
+ +
15V 15V
- B - B
2
A A
+
-
10V 1 1
2 4
+ + + +
20V 15V 30V 15V
- - - -
B B
A A A
0,8
7,5A 4 15A 1 22,5A 0,8
+
18V
B B -
B
a) Note que o circuito simplificado final obtido é o circuito equivalente de Thevenìm
entre os pontos “A” e “B” do circuito original ; nestas condições, o resistor mais
apropriado à ser conectado entre estes pontos, de modo a absorver a máxima
potência é um resistor de 0,8 ; Uma vez conectado teremos:
0,8 I
+
0,8 VR
- 18V
18
Logo: I 11, 25 A ; V = 0,8 x 11,25 = 9V
0,8 0,8
0,8 I
+
1,2 VR
- 18V
18
Logo: I 9A ; V = 1,2 x 9 = 10,8V
0 , 8 1, 2
P = 9 x 10,8 P = 97,2W
Observe como esta transferência de Potência é menor, do que quando o resistor era
de 0,8
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 o ) a) Qual o valor da resistência a ser conectada entre os novos pontos “A” e “B”
do circuito abaixo (o mesmo circuito anterior) , de modo a absorver a máxima
potência do mesmo? Qual seria esta Potência ?
b) Qual a potência absorvida por um resistor de 2 quando conectado entre os
pontos “A” e “B” do circuito?
5A
4 2
A
2 3 1
B
+ + +
4V 18V 15V
- - -
A
-
40V
+ 8A 15
-
20 160V
+
30 50
2A 10
+
100V
-
B
5A
A
+
-
3 2
6 10V
1
+
9V 6 6
-
4A +
14V
- B
5A
+
-
3 2
6 10V
1
+ A
9V 6 6
-
B 4A +
14V
-
E X E RC I C I O S E N V O L V E N D O G E R A D O RE S V I N C UL AD O S :
USJT-CIRCEL-2º AEEM /2AELM /2ºAEPM /2ºAEUM/2ºBEEN -PROFs:MASSIMO ARGENTO/GEDIAEL FELIPE–EDIÇÃO 2014
- 70 -
1º) Pa ra o circu ito a s egui r, ped e-se a de termi nação do seu circu ito e qui va lent e
de Th e ve nì m visto entre os p ontos A e B
1
A
3
+
18V 6 Vx Vx 3
- 4
LEMBRET E:
“O circui t o equ ival ente de Theven ì m obtid o e ntre dois pont os de u m c i rcuito
qualq uer, é da do pela ass o ciação e m s érie d e u m g erador de t ensão c o m u m
resisto r d e tal f o r ma que est a as s o c i a ç ã o , a pr e s e n t e a m e s ma t en s ã o e m v azi o e
ainda que apresent e a mes m a corrent e de cu rto circuito d o circui to origin al ”
Ou s eja:
RTH A RTH
A A A
Circuito + Circuito +
VTH VTH VTH E: Icc VTH Icc
qualquer - qualquer -
B B
B B
a) Va mos então i nic ialment e com o ci rcuito de vi da ment e t ransf orma do, proce der à
dete r mina ção d a t e n s ã o e m v a z i o ; no te q ue a t ensão e 2 , será a p r ópria te ns ão d e
The ven ì m:
e1 e 2 = VTH
1 A
6A
3 6 Vx = e 1 Vx 3 iVTH
4
B
1 1 1 1
3 6 1 e1 1 e 2 6 1 e1 1 e 2 6
3 6
1 e1 1 1
1 e1 1 e 2 1 e1 1 e 2 0
3 4 4 3
Mul tiplica ndo ca da equaçã o p elo m. m.c dos d eno min ado res en vol vi do s; tere mo s:
9 e1 6 e 2 36 9 6
p = = 9 x 1 6 – 6 x 1 5 = 54
15 e1 16 e 2 0 15 16
9 36
Aind a: e2 = = 0 + 15 x 3 6 = 540 ; portan to :
15 0
e2 540
e2 = VTH = = 1 0V
P 54
b) Dete rminação da corre nte de Curt o-circuito : Ao coloca rmos e m c urto , os p ontos
A e B obs erve-s e a configu ra ção do circuito:
Vx
1 Ix I cc I=0 A
Ig
6A I cc
3 6 Vx 3
Vx
4
B
Vx Vx
Entã o: Ix = = 4 ; Ig = = 1 Icc = Ig + Ix = 5A ; port ant o
1 4
tere mos p ara o nos so equi val ente The venì m:
Soluç ão: configu ra ndo o circ uito p / a n álise n oda l tere mos:
e1 6 e 2 = VTH
Vx = e 1 - e 2
8A
3 3 Vx 3 iVTH
4
1 1 1 1 1 1 1 1
e1 e2 8 3 3 6 e1 6 e 2 8
3 3 6 6
1 1 1 e e 1 1 1 1 1
e1 e 2 1 2 e1 e2 0
6 6 3 4 4 6 4 6 3 4
5 e1 1 e 2 48 5 1
p = = 45 – 1 x 5 = 40
5 e1 9 e 2 0 5 9
5 48 240
Aind a: e2 = = 0 + 5x48 = 2 40 ; e 2 = V T H = 6V
5 0 40
Vx
6 Ix I cc I=0 A
Ig
8A I cc
3 3 Vx 3
Vx
4
B
48
Not e qu e em funç ão do cu rto t ere mos : Vx = 8 x (3 // 3 / / 6 ) Vx = V ;
5
Vx 8 Vx 12
Entã o: I x = ; Ig = Icc = Ig + I x ;
6 5 4 5
8 12 20
Icc = = = 4A ; port anto o n o sso equi v. The ve nì m fica:
5 5 5
1,5 A
+ Icc = 4A
6V
-
12
A
1
+
20V 5
Vx Vx 4
- 5
SOL UÇÃO: Note q ue nã o é possí vel a transfo rmaç ão do gerado r de te nsão para
gera dor d e corren t e, p orq ua nto o mes mo nã o s e en con tra em sé ri e co m ne nhu m
resistor. Uma solução mais adequada, cons i s t e n a u t i l i z a ç ã o d o d e s l o c a m e n t o d o
gera dor d e tens ão; ou seja :
12
A
+ 1
20V
- +
20V 5 Vx Vx 4
- 5
Pode mos pois visu alizar o c ircuito ap ós o desl oca ment o do gera dor de te nsão ;
tere mos:
A
1
+ 12
20V 5 Vx Vx 4
- 5 +
20V
-
B
A
20 A 1
6
+ 100 20 20
20V V A 4 A 12 VTH
- 5 6 6 12
20 20
A t ensã o V T H p ode ser calc ul ada p or:
VTH = ( 4 // 12) 15 V ;
6 12
Facil men t e visualiz amos a c o rren te d e curto c i rc uito:
A
20 A 1
6
+ 100 20 20 Icc
20V V A 4 A 12
- 5 6 6 12
20 20
Icc = = 5A ; lo go tere mos p/ o equi valente Th evenì m:
6 12
A
3
+ Icc = 5A
- 15V
B
5º) De termin e o eq uiv. Th e v enì m vist o ent re os pontos A e B do ci rcuito a bai xo :
Vx
12
A
1
+
32V 5 Vx 4
- 5
1
Vx 12
+ Vx
32V 5 4 iVTH =
- 5 +
32V 32 - Vx
-
Por outro lado também verifique como fica a tensão de Thevenìm ao fazermos a
transformação do gerador de 32V em série com o resistor de 12 ,para o
equivalente gerador de corrente em paralelo com o mesmo resistor:
1 A
iVTH =
+ 32 32 Vx
32V 5 Vx 4 12 + x 12 // 4
- 12 12 5
5
B
32 Vx 3 Vx 8 Vx
32 - Vx = (12 // 4 ) 32 - Vx = 8 + = 24
12 5 5 5
3
D ETER MINAÇÃO DA CORR EN TE D E CURTO C IRCU ITO: Note como fica a configuração
do circuito:
1 32
Ig = Vx = 32V 12
5
+ Vx 32
32V 5 4 Icc
- 5 12
+
I=0 32V -
32 32
Portanto: Icc = 6,13 A ; portanto a nossa resistência de Thevenìm fica:
5 12
17
RTH = 2,77
6,13
5
2
5
+
3I 30V
+ I -
20V +
- 10V
-
B
SOLUÇÃO: Vamos inicialmente proceder ao deslocamento do gerador de corrente e
verifiquemos como fica o circuito:
3I
A 5
2
5
30V +
I 3I
+ -
20V +
- 10V
- 3I
B
A
+ -
5
2 15.I
5
+
I1 I2 30V
+ I -
20V +
- 10V
-
B
Donde montamos o sistema:
7 I1 2 I2 20 10 7 I1 2 I2 10
2 I1 7 I2 10 15 . ( I2 I1 ) 30 17 I1 22 I2 20
A
1,5A + -
5
2 15.I
7,5V 5
+
VAB = 12,5V 30V
+ I -
- 20V +
10V
-
B
4A 5 15.I = 75V
A 21A
+ -
+ I = 5A -
5V
20V +
- 10V
-
B
12,5
Tendo -se port anto : R T H = 0,4167 :
30
A A
R TH ,04167
+ +
I CC = 30A - 12,5V
- V TH
=
12,5V B
B
1- Defini ções de Tens ão e Co rren te al te rna da; De fin ições de valo r m é dio ,
efic az, a mpli tud e, pe ríod o, veloc ida d e ang ula r e fre qüê ncia .
Nest as condições d efini mos c omo send o Tensão Alte rnad a, uma te ns ão variá v el
no te mpo segund o a e xpr essã o:
associar por e xe mplo, v(t) c om a p roj eção h ori zontal de u m vet or gira nte, que
p o s s u a c o mp r i men t o 2. V , veloc idade an g ular ω , e ain da q ue n o ins t ante: t
= 0 , f orme u m ân gulo α c om o e i xo horiz onta l; ou s eja:
sen sen
ω ω
t=0
t=0 t=0
ωt
2V
V
ωt
2
+
α
α α
cos cos
2 V cosα
Para visu alizarmos gra fica mente nu m instant e t qualq uer a fu nção defini da p ela
projeç ão horizo ntal do ve tor gira nte, va mos gi rar de 90 0 o circu lo aci ma, d e
mo do q ue o ei xo do s cosseno s fique na posição vertical ; te re mos ent ão:
cos
v( t) = 2 V c os( ω t + α )
t=0 2V
2 V cosα
ω +
α
ωt
α
sen ωt
ωt
t=0 2V
- 2V o
360 = 2π rd
DE F I NI Ç Õ E S E C O N CE I T OS F UN D A ME NT A I S :
2π
ω. T = 2 π ⇒ T =
ω
1 ω
F = ⇒ F =
T 2π
t t
- 2 .V
- 77 -
V = Vef = 1 ⋅
T ∫ 0
f 2 ( t ) dt ; no c aso pa rtic ular de u ma seno id e da forma :
T T T
∫[ ]
∫
A2 A2 A2
V ef2 = ⋅ 1 + cos( 2 ωt + 2 α ) dt = ⋅ t + cos( 2 ω t + 2 α ). 2 ωdt ⇒
2T 0
2T 0
2.2. ωT 0
T
A2 A2 A2 A2
V ef2 = ⋅ T + ⋅ sen ( 2 ωt + 2 α ) = + ⋅ sen ( 2 ω
{ T + 2 α ) − sen ( 2 α )
2T 8π 2 8π
0 =2 π
[ ]
2 2
A A2 A
∴ V ef2 = + ⋅ sen ( 2 α ) − sen ( 2 α ) ⇒ V ef2 = ;
2 8π 2
A
Portanto: se v(t) = A .cos (ωt + α) ⇒ V = Vef = ; da mesma maneira:
2
A
se i(t) = A .cos ( ωt + α) ⇒ I = Ief =
2
Ressal ta mos q ue todos os instrumentos de medida e m C.A . fornece m va lores
eficazes
Co mo c on sideraç ão final, n ot e que a diferença funda men tal ent re uma tens ão
contín ua e uma t e nsão alte rnad a, é que a ten são contí nua é def inida por um
val or c o n s tante no te mpo , a o passo q ue u ma te nsão al ternada é de finida c o mo
sendo u ma funçã o va riá vel n o te mpo , ou seja: uma tens ão que va ria à med i d a
que o te mpo pass a.
E X E RC I C I O S DE F I X A Ç Ã O :
a) - Carac teriza r t ot alment e a mes ma, e e xp ress a-la na f o rma f unda me ntal ;
b) - Esb oç ar os grá fi cos de v(t ) cota dos em graus e e m ms.
282
v ( t) = ⋅ 2 c os ( 377 t + 30 − 90) ⇒ v ( t ) = 200 2 . c os (377 t − 60 0 )
2
D ON D E:
2π
c) Velocid ade a ngul ar: ω = 37 7rd/s ; d) per íodo : T = = 0, 01667s = 16,6 7 ms
377
377
e) F req üê ncia: F = = 6 0Hz ; e) fase i nici al: α = - 60 0
2π
D ON D E:
a) Amplit u de: 100 2 = 141V ; b) Val or eficaz: V = 1 00 V ;
2π
c) Velocid ade a ngul ar: ω = 31 4rd/s ; d) per íodo : T = = 0, 02s = 2 0 ms
314
314
e) F req üê ncia: F = = 5 0Hz ; e) f ase inici al : α = 4 5 0
2π
Para a c o nstruç ão do g ráfico cotad o e m gra us, con vé m a nalisarmo s o
comporta me nto do ve tor gira nte; tere mos ent ão:
cos
v(t)
t=0 100 2
100 2 cos(45)
ω
o
45
+
ωt
o
45 θ2
sen ωt θ1
θ3 ωt
2
t=0 100
- 100 2 o
360 = 2π rd
- 80 -
Obt e mos facil men te todos os ângulos , determin ando inic i alment e θ 1 . De fat o,
observand o qu e e m θ 1 : ⇒ ωt + 45 0 = 90 ∴ ωt = 45 0 ⇒ θ1 = 450.
teremos então:
Para a obtençã o do gráfic o cotado em ms, basta o bserva r mos que 360 0
corres pon de m a 20 ms; te re mos po rtan t o:
3°) Se nd o forneci do o gráfico a ba ixo da t ensão alt erna da v(t), ped e -se
dete r mina r a su a e x pressã o f unda ment al:
- 81 -
S OL UÇ Ã O: Va mos inicial me nte associ ar a fu nçã o forn ecid a co m o vetor g ira n te;
pelo as pe cto da me sma concl uí mos f aci lme nte qu e:
cos
v(t)
ω 200V
t=0
α
+
100V
ωt
t
ω
t=0
20 0 α
sen
ωt
-200V
200
Veri fican d o-se port a nto: a) 2 V = 200 ⇒ V = ∴ V = 141V
2
2π 2π
ω = ⇒ ω = ⇒ ω ≈ 628 rd / s
T 10.10 −3
100 1
141 2 c o s ( α ) = 100 ∴ cos α = ⇒ c o sα = ⇒ α = ± 60° ;
141 2 2
obser vand o-se aind a o co mport a ment o do vet or gi ran te associa d o à f unç ão
forn ecida, concluí m os que : α = - 60° ∴
v ( t ) = 141 2 c o s ( 628 t − 60 ° )
4°) Se nd o for neci do o gr áfico a ba ixo da t ensão alt erna da v(t), ped e -se
dete r mina r a su a e xpressã o f unda ment al:
S OL UÇ Ã O: Va mos inicial me nte associ ar a fu nçã o forn ecid a co m o vetor g ira n te;
pelo as pe cto da me sma concl uí mos f aci lme nte qu e:
2π
b) T = (2 4 - 4) ms = 20 ms ∴ T = 20. 10 - 3 s ⇒ ω = = 314rd / s
T
Nest as co ndições t ere mos : v ( t ) = 80 2 c o s ( 314 t + α ) ; entr eta nto obse r va ndo
o mo vi me nto d o ve tor gira nt e, ve rifiqu e que qu a ndo: t = 4 ms te m-se q ue
ωt + α = π ( Note que aqui de veremos forçosament e utilizar radianos!),
port anto , com ω = 314 rd/s e t = 4. 10 - 3 s, obteremos:
v ( t ) = 80 2 c o s ( 314 t + 108 ° )
2- Ass oc iação d a s fu nçõ e s v(t), e i(t) a n úme ros c ompl exos ou fa so res
rep re sen tativ os; p arâ metro s de re de uti liz ados e m circ uito s elétri c os;
defi niçã o de i mpe d ância co mple xa; i mped ânci a dos pa râmetro s de rede :
Vi mos a n terio r men t e que a definiç ão de u ma tensão alter nada é dada pela
express ão : v ( t ) = 2 V c o s ( ωt + α ) ; e xpr e ssão es ta ta mb é m conheci da co mo
express ão do valo r instant ân eo da ten são alt ern ada, ou s impl es me nte d e va lor
instant ân eo da te nsão alte rnad a. De ma neir a análog a, e com as mes ma s
conside ra ções váli das pa ra a te nsã o, ta mbé m ter e mo s a co rre nte a lter n ada
como sendo: i ( t ) = 2 I c o s ( ωt + β ) .
Not e ent reta nto q ue qua nd o usá va mos tens ão ou c orre nte c ontín ua, os
result ado s era m co nstant es nu méric as , ao pass o que ao utilizarmos tensão ou
corre nte alter nada , estare m os lidan d o co m f unções variáveis no te mp o ;
ve rifiq ue então po r exe mplo , que a aplicaçã o das leis de Kirc hoff ou d as
próp rias equaçõ es de Ma xwell, e m ci rcuitos on de a te ns ão ou a corre nte são
va riá veis no te mpo, torn a-se extre ma mente tra ba lhosa. Ob ser ve-s e t ambé m q ue
em regi me de t en são ou c orre nte al tern ada, exis tirã o no vos el e me ntos n ão
linear es, onde não se aplic a de fo r ma diret a a l e i de Oh m.
Co m est as consideraç ões veri fica -se e demonst ra- se que existe uma
corres pon dência bi uní voca e ntre u ma tensão ou uma c orr ente al ter nada, e u m
nú mer o c omple xo d a segui nt e fo r ma:
•
a) se ndo: v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , tere mo s: V = V α
•
e s endo: V = V α tere mos: v( t ) = 2 V c os( ωt + α)
- 84 -
•
b) se ndo: i ( t) = 2 I c o s ( ω t + β ) , te remos: I = I β
•
e se ndo: I = I β tere mos: i ( t) = 2 I c o s ( ω t + β )
Not e ent ão que a transfo rmaç ão é feita, de finind o-se o módul o do núme ro
c o m p l e xo , como s endo o valor e fi c a z da te n s ão ou d o corrent e, e ai n da
defini ndo -se a fase do nú me ro c o m p l e xo , co mo sendo a f ase d a te nsão o u do
corre nte.
• •
o s n ú mer o s c o m p l e x o s V e I serão deno min ados de nú meros c o m p l e xo s
represent ati vos , ou ainda de fasores repres enta tivos de v(t) e de i(t ).
b) Parâ me tros d e re de uti liza dos e m c i rcuitos el étricos :
d i(t )
Lei de Newma nn: v ( t ) = L ⋅
dt
d v(t )
Lei d e F a rada y: i( t ) = C ⋅
dt
Not e entã o que no i nduto r e n o capacito r, a relaçã o entre t e nsão e co rren te, nã o
é linear , c o m o n o c a s o d o r e s i s t o r , mas d i f e r e n c i a l , não se ndo ent ão válid a a l ei
de Oh m para es te s dois comp one nte s , aplicad a diret a m ente no do míni o do
te mpo. Para t orn a r possí ve l o eq ua ciona me nt o mate mático d os circuit os
e l é t r i c os e m r e g i m e d e c . a . u t i l i z a r e m o s os c onceitos de impedânci a compl e xa,
c o m o ve r e mos a s e g u i r .
Imagin e m os u m de termin ado bipolo B qualqu er nu m circ uito el étri co, que n um
dete r mina do insta n te estej a submeti do a u m a tensã o altern ad a da fo rma :
v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , e ai nda perc orri do po r u ma cor re nte al ter n ada d a
forma : i ( t) = 2 I c o s ( ω t + β ) . Vi mos qu e tanto a t ensão v(t ) , como a corre nte i (t),
possue m nú mer os comple xo s represe ntati vos ; nestas co ndições mu de mos do
do míni o “t ” , p ara o do mín io dos nú me ros co mpl exos; t ere mos :
Em domínio
Em “t”: compl e xo:
•
•
V
Z = •
I
A e x press ão aci ma será den o min ada d e “l ei d e Oh m e m c orre nte al tern ada”, por
analo gia à e xp res são da lei de Oh m a plicada nu m resist or e m c.c. o u seja:
- 86 -
C ON SI D E RA Ç Õ ES S OB RE A I M P ED Â N CI A:
1) Con vé m obs ervar que a i mp edâ nci a é u m nú me ro co mple xo, p orquant o ob tida
a partir do qu oci ente ent re dois n úmeros c omple xos : u m re presenta ti vo da
tensão , e outro repres enta tivo da corre nte; nestas condiçõ es , por se r a
imp edâ nci a u m nú me ro co mpl e xo, a mes ma não p os s ui nen h um si gnif icado
físico.
2) Apesar de ser a imp edân cia u m n úm ero c o mpl e xo s em nenh u m s i g ni fi c ado
físico, o mó dulo d a mes ma possui s i g n i f i c a d o f í s i c o ; de fato, se a nalisarmo s o
seu mód ul o te re mos :
•
• V
Z = •
I
•
Not ando q ue: V é o val or efi caz da tensão alte r nada (cu j a unidad e é o Volt),
•
e que I é o val or eficaz da corren te alter nada ( cuja uni dade é o Ampè re) ,
concluir e mos que o módul o d a i mpe dân cia ser á d ado e m Ohms ; de f ato:
• V ol t s
Z = = Ohms ( Ω )
A mpèr es
Pode re mo s basica me nte e n tende r en tão o módulo d a imp edân cia (ta m b ém
deno mi na do de re a tância ), c omo send o a dificu ldade o fe recida à passage m da
corre nte a ltern ada
•
•
V
3) Not e que a d efiniçã o de i mp ed ância Z = • é de fi nida de for ma
I
gene raliz ada (não váli da ap enas para resist ore s, mas p ara qual q uer bipol o ) e
ainda q ue qualqu er que seja o bipolo em quest ão, o mó dulo da mesma é d a d o
em Oh ms ( Ω ).
4) Não e xi ste ne nhu m s enti do e m de ter min ar mos a i mp edâ ncia no d omínio “t ”
- 87 -
Par a a de ter min açã o das i mp edânci as dos p arâ me tros de red e mai s usuais em
circuitos elétric os, con vé m i nicial men t e estu dar mos o co mp ort a me nto f ísico de
cada u m d eles no d omínio “t ” , par a p os terio r men t e tra nsfo r ma r mos o s resul tad os
obtidos p ara o do mínio d os n úmeros co mpl e xos; t ere mos :
1) RESI STOR: Sa be mos qu e neste bi polo, a te nsão é dir eta men te prop orcio nal
à cor rent e ( Lei de Ohm), ou seja:
v ( t) 2 V c os (ω t + α) 2V
i( t ) = = = ⋅ c os (ω t + α) ;
R R R
utilizando o conceito da trans formaç ão para números c omplexos, tanto para v(t),
como para i(t) iremos obt er:
•
a) se ndo: v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , teremos: V = V α
2V •
V
b) se ndo: i ( t) = ⋅ c os (ω t + α) , teremos : I = α
R R
•
• VR V α
ZR = • = = R 0o
V
IR α
R
- 88 -
Com estas considerações , daqui em diante , não utiliz aremos mais um resis tor
de valo r R no do mínio “t”, mas si m uma i mpe dância re sistiva de val or: R 0 no
do míni o c omple xo ; ou seja :
d i( t )
Lei de Newma nn: v ( t ) = L ⋅
dt
Imagin e m os ent ão uma co rre nte d a fo rma : i(t) = 2 I.cos ( ωt + β), ap l icada n o
Indut or; t ere mos c omo cons eqüênc ia da Lei de Newma nn u m a tensã o dada
por:
d 2 Ic o s ( ω t + β )
v(t) = L ⋅ = L . [− 2 I . ω . s en ( ωt + β ) ] o u aind a:
dt
v(t) = − 2 I . ωL . s en ( ωt + β ) = + 2 I . ωL . sen( ωt + β + 1 8 0 0 ) =
2 I . ωL . c o s ( ωt + β + 1 8 0 - 9 0 ) ⇒ v(t) = 2 I . ωL . c os ( ωt + β + 9 0 )
0 0 0
=
•
2 I . ωL . c os ( ωt + β + 9 0 ) , te re mos : = I ωL β + 90
0
a) se ndo: v(t) = V
•
b) s e n d o : i (t ) = 2 I.cos( ωt + β) , teremos: I = I β
•
• VL I ω L β + 90
ZL = • = = ωL 90 o
I β
IL
- 89 -
3 ) C AP A C I T OR :Sa b emos que neste bip olo, a corrent e é proporci ona l à taxa d e
va riaç ã o da te nsão c o m o te mp o, (Lei de Fa rad a y); ou sej a:
d v(t )
Lei d e F a rada y: i( t ) = C ⋅
dt
d[ 2 V c o s ( ωt + α ) ]
i( t ) = C ⋅
dt
= C ⋅ [− 2 V ⋅ ω ⋅ s e n( ω t + β ) ] ; o u a inda:
i( t ) = − 2 V ⋅ ωC ⋅ s e n( ω t + α ) = + 2 V ⋅ ω C ⋅ s e n ( ω t + α + 180 ) =
= 2 V ⋅ ωC ⋅ c o s( ω t + α + 180 − 90 ) ∴ i( t ) = 2 V ⋅ ωC ⋅ c o s( ω t + α + 90 )
•
a) se ndo: v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , tere mos: V = V α
•
b) se ndo: i ( t ) = 2 V ⋅ ω C ⋅ c o s ( ω t + α + 90 ) , te re mo s: I = V ωC α + 90
P o r t a n t o u t i l i z a n d o o c o n c e i t o g e r a l d e i mp e d â n c i a n o d o m í n i o c o mplexo,
defini re m os pa ra o capacito r a i mpe dân cia capac i tiva co mo sendo:
- 90 -
•
• VC V α 1
ZC = • = = − 90 0
V ω C α + 90 ωC
IC
RE S U MO BÁ SI CO:
1) T R ANSFORMAÇÃO DE T E NS Ã O E C O RR E NT E A L T ER NA D A:
•
a) se: v( t ) = 2 V c os( ωt + α) V = V α
•
b) se: i(t) = 2 I c o s ( ω t + β) I = I β
2) T R ANSFORMAÇÃO DE P A RÂ M ET R O S DE R E DE :
c ) c a p a c i t o r / i mp e d â n c i a c a p a c i t i v a :
E XE RC Í C I O S DE A P L I C A ÇÃ O:
1°) Para o circuito abai xo pede-se determi n ar: a) O equi vale nte “circ uit o
comple xo ”; b) O Val or eficaz da corre nt e i(t) ; c) O Val or in stantâ neo da corren te
i(t), be m c omo o s eu grá fico c otado no t empo.
= 100
678
14142
,
a) v( t) = 14142
, c o s( 400 t + 30° ) = ⋅ 2 c o s( 400 t + 30° ) =
2
•
= 100 2 c o s ( 400 t + 30 ° ) ; port anto: V = 100 30 °
• •
b) ZR = R 0º ⇒ no nosso ci rc uito: ZR = 3 0º
• •
1 1
c) ZC = − 90 º ⇒ no nosso circ uito: Z C1 = − 90º ⇒
ωC 400 ⋅ 625 ⋅ 10 −6
• • •
1
Z C1 = 4 − 90 º ; Z C2 = − 90º ⇒ Z C 2 = 2 − 90º
400 ⋅ 1250 ⋅ 10 −6
- 92 -
• • •
d) Z L = ωL 90 º ⇒ no ci r cuito: Z L = 400 ⋅ 10 .10 −3 90 º ⇒ ZL = 4 90 º
Por tant o, o equi vale nte “circui to co mp le xo ” fic a d a fo r ma: ( Soluç ão d o Ite m a) )
A i mpe dâ ncia equi val ente d a série s erá ob tid a pela s oma das imp edân cias
parciais ; entr etan to , lembra ndo qu e a soma de n o s complexos deve ser
executa da pre fere nc ialment e na f o r ma cartesi ana, teremo s:
•
Z S = 2 -90° + 4 90° = -2j + 4j = 2j = 2 90° ; portanto:
Tendo -se obtido a i mp edâ nci a série eq uivalen te, note entã o que a mesma ag o ra
encont ra- se e m par alelo, co m a i mpe dância: 4 -90 ° ; lembra nd o do conc eit o
de associ ação e m p aralel o d e resist ore s tere mos :
- 93 -
• 4 − 90° × 2 90° 8 0° 8 0° 8 0°
ZP = = = = = 4 90 o ;
4 − 90° + 2 90° −4 j + 2 j −2 j 2 − 90°
3 0° com: 4 90°
Por tant o, em te r mo s de i mpe dância eq uivalen te final, ter e mos pa ra o circui to:
•
Ze = 3 0° + 4 90° = 3 + 4j = 5 53,13° ; portanto:
• 100 30°
I = = 20 − 23,13° ; Le mb rand o qu e o mód ulo do n °
5 53,13°
comple xo repr esent ati vo d a c orre nte, é o p rópr io valor efic az de i (t ) tere mos:
Ief = 20A b)
c) Tend o- se o n° c omple xo r epres enta tivo da co rren te, f a cilme nte dete r mina mos
o seu valo r inst antâ neo i (t) , o u seja:
•
sendo: I = 20 -23,13° ⇒ i ( t ) = 20 2 c o s ( 400 t − 23 ,13 ° )
- 94 -
P a r a a c o n s t r u ç ã o d o g rá f i c o c o t a d o, v i s u a l i z e m o s i n i c i a l me nt e o v e t o r g i r a n te :
2π 2π
ωT = 2 π po rta n to: T = = = 15,708 ⋅ 10 = 3 s = 15,708 m s
ω 400
S OL UÇ Ã O :
282
a) v g (t) = ⋅ 2 c o s ( 500 t + 120 − 90 ) ⇒ v g ( t ) = 200 ⋅ 2 c o s ( 500 t + 30 ° )
2
•
portanto: Vg = 200 30 °
• •
b) Z R 1 = 2 0° ; ZR2 = 8 0°
- 96 -
• • •
c) Z L 1 = 500 ⋅ 8 .10 −3 90 ° ⇒ ZL1 = 4 90 ° ; Z L 2 = 500 ⋅ 12 .10 −3 90 ° ⇒
• • •
ZL2 = 6 90 ° ; ZL3 = 500 ⋅ 16 .10 −3 90 ° ⇒ ZL3 = 8 90 °
• • •
1
d) Z C 1 = − 90 ° ⇒ Z C1 = 4 − 90 ° ; ZC3 = 4 − 90 °
500 ⋅ 500 .10 −6
• •
1
ZC2 = − 90 ° ⇒ ZC2 = 8 − 90 °
500 ⋅ 250 .10 −6
Obs er ve e ntão q ue no circui t o aci ma t ere mos i n icial ment e duas ass ociações em
série:
•
Z s1 = 2 0 ° + 4 90 ° = 2 + 4j = 4 ,47 6 3,43 °
•
Zs2 = 8 0 ° + 8 -90° = 8 - 8j = 1 1,31 -45 °
• ,
1131 − 45° × 8 90° 90,48 45°
ZP 2 = = = 1131
, 45° = 8 + 8 j
8 − 8j + 8j 8 0°
•
Zs3 = 8 - 4j + (-4j) = 8 - 8j = 11, 31 -4 5° ; po rta nt o no ci rcu ito:
• 1131
, − 45° × 1131
, 45° 128 0°
ZP = = = 8 0º = 8 ;
8 − 8j + 8 + 8j 16 0°
- 98 -
Nest as co ndições reduzi mos o circ uit o a u ma única mal ha, e de t ermina m o s a
• 200 30°
“corrent e comple xa ” po r: I = = 20 − 6,87° ; veja circ uit o segui nt e:
10 36,87°
Uma vez dete r mina do o n° c omple xo repres enta tivo da co rren te vol te mos pa sso
a passo n o circuit o origin al. L embre mos que a i m pedânc ia 10 36 ,87 ° foi obti d a
pela ass o ciação sé rie de: 6 90° co m 8 0º ; manten do-s e a co rre n te volt e m os
no circuit o, e dete r min e mos as tensõe s em cad a imp edâ ncia pela aplicaçã o da
lei de Ohm:
Obs ervan do-se q ue a imp ed ância 8 0° foi o b tida a pa rtir da ass ociação e m
paral elo de: 11,3 1 -45 ° c om 11 ,31 4 5°, vo lte mos ao circui to ma nten do -se
sobre est as imped âncias a mes m a tensão da i mpe d ância e q uivalen te , e
dete r mina ndo e ntã o as corre ntes so bre cada i mp edâ nci a pela ap licação di reta
da lei de Oh m; te re mos :
- 99 -
lembra nd o que a imp edâ n c ia 11,3 1 -45 ° foi obtida pel a associa ç ão séri e de:
8,94 -2 6, 57° co m 4 -90º , mant end o-se a co rren te vol te mos n o c i rc uit o, e
dete r mine mos as t e nsões e m cada i m pe dância pel a aplic açã o da l ei d e Oh m:
Obs ervan do-se que a i m ped ância 8,9 4 -26,5 7° foi o btid a a pa rti r d a associa ç ã o
em parale l o de: 4, 4 7 63, 43 ° com 4 -90°, e ai nda q ue i mp edâ nci a: 11 ,31 45°
foi obti da a partir da associ ação e m paralel o de: 11, 31 -45° c om 8 90 °,
vol te mos ao circuit o ma nte n do-se so b re estas i mp edâ nci as a mes ma t ensã o da
imp edâ nci a equi val ente, e dete r mina ndo ent â o as corren tes s obre ca d a
imp edâ nci a pela apl icação d ireta d a lei de Oh m; t ere mos :
- 100 -
VE RI F I CA Ç ÕE S P O SSÍ V EI S:
1) Veri fic ação d as corre ntes (Aplicaçã o da Lei d e Ki rchof f nos n ós):
Nó A:
2) Veri fic ação d as Tensões (Aplic açã o da Lei d e Ki rchof f nas ma lh as):
Mal ha A B C A:
Mal ha A C F A:
Not e en tã o que nos diagra ma s ante riores é most rado que no nó A por e x e m plo ,
a so ma vetori al de : 28,3 -51,87° c o m: 3 1 , 6 1 0 1 , 6 ° fo rnece c o mo res ulta n te
o faso r: 1 4 , 1 1 3 8 , 0 2 ° ; ain d a n o n ó F é mos t rado qu e , a s o ma ve tori al d e:
14,15 38,13° com : 14,15 -51,87° fornece como resultante o fasor:
20,01 - 6 , 8 7 ° , resul tados est es já co m pro va dos de fo rma analít ica.
Pelo mes mo conce i to de so ma poli gon al, mos tre mos que a so ma d as tens õe s na
mall ha: A C F A é ig ual a zero :
- 109 -
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Dizemos então que num resistor a tensão e a corrente possuem a mesma fase;
em termos físicos, a tensão e a corrente possuirem a mesma fase significa:
- 110 -
Dizemos então que num indutor, a corrente está atrasada de 90° com relação à
tensão, ou ainda que a tensão está adiantada de 90° com relação à corrente .
Em termos físicos, a tensão estar adiantada de 90° com relação à corrente, ou a
corrente estar atrasada de 90° com relação à tensão, significa:
Dizemos então que num capacitor, a corrente está adiantada de 90° com relação
à tensão, ou ainda que a tensão está atrasada de 90° com relação à corrente .
EXERCÍCIOS
SOLUÇÃO: Note que mesmo não conhecendo o valor da corrente, sabemos que
a mesma é comum às três impedâncias ; adotemos então fase zero, e um
comprimento qualquer para o fasor representativo desta corrente. Poderemos
então elaborar o seguinte diagrama:
Im
4 50 90º
2 40 0º Re
3 20 -90º
- 112 -
2°) Para o circuito abaixo sendo conhecidos alguns valores eficazes de tensões
e correntes conforme indicados, pede-se a determinação dos valores eficazes
da corrente I g e da tensão V g do gerador.
Im
4 Considerando-se que:
. .
3
.
VL + VC • •
6 V R 2 = V g , tem-se:
= 60 90º
5 .
V g ( e f i c a z ) = 100V ; e:
.
I g ( e f i c a z ) = 9,75A
. . Re
1 2
3°) Para o esquema abaixo, sabe-se que a carga “Z” representa a associação de
uma indutância L, com uma resistência de perdas R L . Sendo conhecidos os
valores eficazes das tensões indicadas e o valor do resistor R = 350Ω, pede-se
determinar o valor da resistência R L , e da indutância L.
R = 350Ω “Z”
70V RL
110V 60V
L
- 113 -
Im
.
I
V)
. . =
11
0 .
VZ
VR V RL
.
.
g
. . ( V
( V Z = 60V )
.
Vg VZ V g
.
VL
α
.
I
. Re
.
V R ( V R = 70V )
Donde observando o triângulo fasorial obtido, podemos concluir pela lei dos
Im
0 V)
)
11
0V
=
.
.
= 6
g
( V
. VL
.
Vg
Z
( V
iα = 29,53 0
. Re
V RL
.
( V R = 70V )
• •
110.cos(29,53º) - 70 = V RL = 2 5 , 7 1 V ; e : 1 1 0 . s e n ( 2 9 , 5 3 º ) = V L =54,21V
70 V 25,71V
Donde com : I = = 0,2A , teremos: RL = = 128,6Ω ; e
350Ω 0,2A
54,21V L = 719mH
ainda: ω L = = 271,05Ω ; com ω = 377rd/s ⇒
0,2A
- 114 -
500Ω 500Ω
50V RL 50V
Ia) 120V 90V Ib) 120V 90V RC C
L
50 A
500
120 A 500Ω 90V
500
90 A
500 IC I RC
- 115 -
SENOIDAL
•
v( t ) = 2 V cos( ωt + α) V = V α
•
i( t ) = 2 I cos( ωt + β) I = I β
•
Com est as p rem issas, co nsid er em os um a im p ed ância d e va l or Z = Z ϕ ; no t e-
•
se q ue Z e ϕ são car act er í st ica s int r ínsecas da im pe dâ ncia Z , con sta nt e s pa ra
• •
um a d et erm ina da f r eqüê ncia ω e i nde pen de nt es de V e d e I :
•
V = V α ⇒ v( t) = 2 V c o s (ωt + α)
s e:
•
I = I α − ϕ ⇒ i( t) = 2 I c o s (ωt + α − ϕ)
p ( t ) = 2 V c o s ( ω t + α) . 2 I c o s ( ω t + α - ϕ ) = 2 V I c o s ( ω t + α) . c o s ( ω t + α - ϕ )
1 1
m a s pel a t ri gon om etr ia sa bem o s q ue : c os a .c o sb = c os ( a + b) + co s ( a - b) ;
2 2
•
po rt an t o a f u nç ão pot ê nc ia p (t ) apl ic ada à c ar ga Z re s ult a em :
•
Anál ise d a f u nç ão po t ên ci a p ( t ) apl ic ad a à c ar ga Z : Par a c ons t r uirm os o gr áf i co
da f u nç ão p (t ) no t ar q ue a m esm a é con s ti t uí da de um a pa rc el a v ar iáv e l c om o
t em po : V I c o s ( 2 ω t + 2 α - ϕ ) , e d e um a par c ela co ns t an t e : (V I c o s ϕ ) :
p (t ) = V I co s( 2 ω t + 2 α - ϕ ) + V Ico s ϕ
VI. c os ϕ + 1
VIcosϕ
VI. c os ϕ - 1 t
v( t) = 2 Vc o s( ω t + α )
2V
t2 t3
t1 t
- 2V
i (t ) = 2 I cos( ω t + α - ϕ )
2I
t3
t1 t2 t
- 2I
VIcosϕ
t1 t2 t
VI. c os ϕ - 1 t3
a) t1 < t < t2 :
(Po tê nc ia p os it iv a = p ot ê nc ia a bs or vi d a)
•
Anal isem os en t ão ag or a o c om po rt am ent o da c ar ga Z en tr e os in st a nt es t2 e t3 ;
no te -s e q ue ne st e i nt er v alo d e tem po con si der ad o a t ens ã o v ( t ) t or na -s e ne gat iva ,
ao p as so q ue a c or re nt e i( t) é ain da p o s it iv a se nd o, por t an t o, o p ro du t o das duas
f unç õe s p (t ) neg at iv o ; s ig n if ic an do q u e a ca rg a ne st e i nt er v alo d e t em po se
com port a com o um ge ra do r ( For ne ce n do o u d ev o lv en do p o t ênc ia ); Em te rm o s de
•
com port am e nt o e lét ric o t er em o s p ar a a car ga Z :
b) t2 < t < t3 :
(Po tê nc ia ne g at iv a = po t ên c ia f or ne ci da
ou p ot ê nc ia de v olv i da )
•
3 ) Co ns id er aç ões s obr e a pot ê nc ia Mé dia a p li ca da à ca rg a Z : o va lor m édi o d a
f unç ão p (t ) = VI c os ( 2 ω t + 2 α - ϕ) + VI c os ϕ , é da do po r: P m = VI c os ϕ. An al i se m os
en tã o o v a lor m é di o de p( t) em a lgu ns ca so s :
• • •
a ) Se a f as e ϕ da im pe dân ci a Z f o r nul a ( ϕ = 0 ), t er em os : V = V α e I = I α
(A ten são e c orrent e possuindo a mesm a f ase). Com o com portam ento no
t e m p o te rem os : v (t ) = 2 V c o s ( ωt + α ) ; i(t) = 2 I c o s ( ω t + α) e
f i n a l m e nt e p(t ) = VI co s( 2 ωt + 2 α ) + V I co s 0 0 , c uj o v alo r mé di o é d ado p o r :
P m = VI ; p a r a o s g r áf i c o s d e v ( t ) , i ( t ) , e p ( t ) r e s p e c t i v am en t e t e r em o s :
- 118 -
v( t) = 2 Vc os( ω t + α )
2V
- 2V
i (t ) = 2 I cos( ω t + α )
2I
t
- 2I
p (t ) = V I cos( 2 ω t + 2 α ) + VI
2VI
P = VI
t
v( t) = 2 Vc o s( ω t + α )
2V
- 2V
i (t ) = 2 I co s( ω t + α 9 0 )
2I
t
- 2I
p(t ) = V Ic os( 2 ω t + 2 α +- 9 0)
VI
t
P =0
-V I
- 119 -
No t e- se e nt ão qu e ao lon go d o t em po as ár ea s p os it iv as de p (t ) s ão ig ua is às
ár ea s n ega t iv as , ou s e j a a p ot ê nc ia a bs or v ida pel a c ar ga é igu al à po t ên c ia
de vo lv ida ; o u s ej a ao lon go d o t em p o, a p ot ên ci a m éd ia a bs or vi da p el a c ar ga é
nu la.
•
P or o ut ro l ado , s e ϕ = ± 9 0 0 is to s i g ni f ic a qu e a ca rg a Z pos s ui c om po rt am e nto
pu ram e nt e i ndu t iv o, ou pu ram e nt e ca pac it i vo ; o qu e n os f a z co nc lu i r q ue um
ind ut or , ou um ca paci t or a bs or v em e dev olv em po t ên ci a s eqü en cia lm en t e.
4 . C ONC LU S Õ ES E CO N S I DE R A Ç Õ E S:
b) O v al or e f i ca z d a t ens ão v ( t ) m ed e- se a t ra vé s d e vo lt ím et ro C. A . ; o v al or e f ic az
da c or re nt e i( t ) m ede- s e a t ra vé s d e am pe rím et r o C. A .; o va lor m é dio d a po t ênc ia
p ( t ) m ed e- se atr av és da u t ili za çã o de u m wa t t im et r o ;
•
c) A po tê nc ia m éd ia ab so rv id a por um a ca rg a Z ; é d ir et am en te re lac io na d a com a
en er gia c ons um i da por e st a c ar ga ou d i re t am en te r ela c ion ada c om o t r aba lho p or
ela r ea l i zad o ; ou s e j a : se nã o h á p ot ê n c ia mé dia , n ã o e x i s t e t ra ba lho re al i za d o ,
ou e ne rg ia c on su mi da pel a c ar ga;
•
e) O co s ϕ , s er á d en om ina do de Fa t or d e P ot ê nc i a da c ar ga Z (c os ϕ = F P ) ; e m
f unç ão do se u v al or , t e rem o s a qu an ti d ad e p er ce nt ua l de po t ênc ia a pa re nt e q ue
se rá at iv a.
- 120 -
5 . P O TÊ N C I A C O MP L E X A :
•
Im a gi nem os um a im ped ân cia Z = Z ϕ su bm et id a a u m a “t e ns ão c om pl ex a” :
•
V = V α ; com o c ons eq üê nc ia im e dia t a t er em os um a “ c or re nt e c om p lex a” da da p or
•
I = I α - ϕ o u s ej a:
• • •*
P = V ⋅ I ( def iniç ã o f un dam e nt al)
•*
ou a ind a c on s i der an do -s e qu e: I = I ϕ - α te rem os:
• • •* •
P = V ⋅ I = V α × I ϕ - α ⇒ P = VI ϕ ( de f iniç ã o f un dam e nt al )
•
No t and o- se qu e P é um n o com ple xo apr es e nt ad o na f orm a po lar , vam os
re pr es en t a- lo a tr av é s d e um di agr am a f a s or ial e dec om p o- lo em c o or den ad as
re t ang ula re s ; t i rem os a lgum as co nc lus õ es :
t em o s:
•
P = VI ϕ = V I co s ϕ + j VI s en ϕ
No t em os que :
• • •
a) o m ód ulo do com ple xo P é a pot ên ci a ap ar ent e d a c ar ga Z ( P = P a p = VI )
• •
b) a f as e d e P é a m esm a f a se da im p ed ânc ia Z
• •
c) a p art e r ea l de P , é a po tênc ia m édi a a bs or vi da p el a carga Z
- 121 -
•
d) a pa rt e im a gin ár ia de P : V I s en ϕ é de nom in ad a d e po tê nc ia r eat i va ; t al
com pon en te p os su i s ig n if ic a do m era m ente m at em át ic o. Es t a co m pon en te é
re lac io n ad a c om a po tê nc ia d ev o lv id a, em bora s e j a num eri cam ent e d if er en t e da
m e sm a ; ou s ej a: po dem o s in t er pr et ar qu e s e ex is t e p ot ên ci a r eat iv a ( V I se n ϕ ≠ 0 ) ,
•
ce rt am ent e t e rem o s d ev olu ç ã o de po t ê nc ia p e la c ar ga Z ; r ec ip ro cam ent e s e V I
•
se n ϕ = 0 , po dem o s af irm a r q ue n ão e xi st i rá d ev ol uç ão d e p o t ên cia pe la c ar ga Z .
a) Uni da des :
•
Pap = P = V I ; em V o lt am pè re s ( V A ) ( Ou K V A)
Pm = Pap cosϕ = V I c os ϕ ; em wa tt s ( W ) ( Ou KW )
V A r i ( Ou KVAri ) s e : 0 < ϕ < 90 o
Q = P a p s en ϕ = VI s en ϕ ; em :
V A r c ( Ou KVArc ) s e : − 90 o < ϕ < 0
Re sum i nd o:
•
b) P ro pr ied ade s: o b s er v and o- se qu e P é um n o c om p lex o, s ão va li d as t oda s a s
pr op rie da des d o s n o s com ple xo s p ar a um c on j un t o de ca rg as t an to na f o rm a
ca rt e si ana , com o na f orm a ve t or ial , o u s ej a :
• • • • •
PT = P1 + P 2 + P3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + P
PmT = Pm 1 + Pm 2 + Pm3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + Pm
QT = Q1 + Q2 + Q3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + Q
7 . C on sid er aç õe s e co rr eç ão do F .P.
b) Em f u nç ão d o v a l or e f ica z d a co rr en t e d a ca rg a A s er m a is a l t o d o qu e dev er ia
se r, o va lor ef ic az d a c or re nt e t o ta l, po ss iv el m e nt e s e rá m a is ele va do do q u e o
no rm al ;
d) Se A e B em v ez de s er em d ua s ca rg as , f os s em d uas e m pr es as , a em pr es a A
se ri a m ul t ada pe la c o nc es si on ár i a d e e ner gi a e lét r ic a e m f unç ão da s it ua çã o p or
ela ca us ad a, (d es c ri t a no i t em c).
a) d et e rm in aç ão da b ) d et erm ina çã o d a
s it ua ç ão a tua l s itua ç ão i de al
Im
Im Im
I
V
Q =
p
Pa ,
, , I
Q =V
ϕ Pa p
ϕ,
Pm
+ Re
= Pm Re
Re
I PapC
Q'
b) de p os s e de ϕ ’ de te rm in ar Q’ at r av és de : tg ϕ’ = ⇒ Q’ = P m . t g ϕ’
Pm
VC VC
Pap C = V C . I C ; m as : I C = = = VC ⋅ ω C ∴ Pa p C = V C . V C . ωC ∴
ZC 1
ωC
Pap C
Pap C = V 2C . ω C ; po rt a nt o: C =
ω ⋅ V 2C
EXER CÍ CI O S DE AP LI C AÇÃ O
NO TAS I NI C I AI S:
a) sem pr e qu e ne ces sá ri o ut il i ze ω = 37 7 rd / s;
SOLU ÇÃO:
Ca rg a n o 1 :
•
220 V
Send o: Z 1 = 4 30 o ⇒ Z 1 = 4Ω ⇒ I 1 = = 55 A ∴ Pap 1 = 2 2 0 V . 5 5 A
4Ω
Ca rg a n o 2 :
I 2 = 5 0 A ; Pap 2 = 2 2 0V . 5 0 A ⇒ Pap 2 = 11 . 00 0 V A = 1 1K V A , c om : Pm 2 = 8 KW
Ca rg a n o 3 :
Ca rg a n o 4 :
I 4 = 5 0 A ; Pa p 4 = 22 0 V . 50 A ∴ Pa p 4 = 11 . 0 0 0 VA = 1 1 KV A , c om : Q 4 = 5KV A ri
C ar ga n. 1 Ca rg a n. 2 C ar ga n. 3 Ca rg a n. 4 C ONJ U N TO:
- 126 -
POR TAN T O:
27 , 26
e ai nda : ϕ T = ar c t g = 39 , 3 o
⇒ FP T = c o sϕ T = c o s ( 39 , 3 o ) = 0 , 77
33 , 28
b) De te rm in aç ão do v al or ef ic az da co rr en t e I T :
43,02.10 3
Send o: Pap T = V. I T , t e rem os: 43 , 0 2 . 1 0 3 = 22 0 . I T ∴ I T = = 195,55 A
220
V 220 V •
o
S end o: Z e = ⇒ Z e = = 1 , 125 Ω ∴ Z e = 1 , 1 25 39 , 3
IT 195 , 55 A
S OLU ÇÃ O:
- 127 -
a) Con j un t o: V = 2 20 V ; I T = 1 00 A ⇒ Pa p T = 2 2 K V A ; FP T = 0 , 8 6 6 ⇒ ϕ T = 3 0 o
b) Car ga n o 1 :
• • 4 • •
Z L = ωL 90o ⇒ Z L = 377 . 90 o = 4 90 o ; ZR = R 0o ⇒ Z R = 3 0o
377
• 220 V
po rt an t o: Z e = 3 + 4 j = 5 53o ⇒ I = = 44 A ∴
5Ω
P ap 1 = 2 2 0 V x 44 A ∴ P ap 1 = 9,68KVA ; ϕ 1 = 53 o
Ca rg a n o 2 :
Pú t il 7,46
10 H P = 7 , 4 6 KW ; η = ∴ P f o r n e c i d a = P e l é t r i c a = Pm 2 = = 9 , 3 3 KW
Pf o r n 0,8
FP 2 = 0 , 5 ⇒ ϕ 2 = 6 0 0
Ca rg a n o 3 : C om o a ca rg a é a i nc óg nit a , a dm it ir em o s a e x is tê nc ia de Pm 3 , Q 3 ,
P ap 3 e ϕ 3 ; p or t an to t er em os :
O re su lt ad o ob t i do p ar a Q 3 = - 12 K VA r i , ou a ind a: Q 3 = + 1 2 K VA rc no s f az en t en d er
qu e Q 3 é um a c ar ga ca pa ci t iv a; po rt an t o:
- 128 -
12,89
Do nde : Pa p 3 = ( 3,89 ) 2 + ( 12,89 ) 2 = 13,46KVA ; ϕ 3 = -ar c t g ( ) = - 73 , 2 0
3,89
220 V •
Lo go: Z3 = = 3,60Ω ∴ Z3 = 3,60 -73,20
61,18 A
220 V •
0
ZT = = 2,2Ω ; L ogo : ZT = 2,2 30
100 A
3 o ) D ad o o c ir c uit o a ba ix o pe de- s e: a) P ap e FP v is t os pe lo g er ad or ; b ) O v al or
ef ic az da co rr en t e I T ; c ) A im pe dâ nc ia e qui va len t e v is t a pe lo g er ado r ; d) P ap C e
C n ec ess ár ios pa ra co rrig ir o F. P. v isto pe lo g er ad or para 0 , 8 66 (I nd ut iv o) ; e) O
va lor ef ic a z d e I T a p ós a c or re ç ão d o F.P . ; f ) A im ped ân ci a eq uiv a l ent e vi st a pel o
ge ra dor ap ós co rr eç ão do F .P .
ca rg a 1 : V = 2 0 0 V ; I 1 = 5 0 A ⇒ P ap 1 = 1 0 K V A , com : Q 1 = 5 KV A r i ;
ca rg a 2 : P a p 2 = 10 K VA ; FP 2 = 0 , 7 0 7 ⇒ ϕ 2 = 45 0
ca rg a 3 : V = 2 0 0V ; I 3 = 5 0 A ⇒ P ap 3 = 1 0 K VA , com : Pm 3 = 5KW ;
log o:
20,73 0
ain da : ϕ T = ar ct g ( ) = 45 ; log o: FP T = c os ( ϕ T ) = 0 , 7 0 7
20,73
b) se nd o P ap T = 2 9 . 3 2 K V A e Pa p = V . I T com : V = 200V t em - s e:
29,32 ⋅ 10 3
IT = ⇒ IT = 146,6A
200
200 V
Ze = = 1 , 3 6 Ω ; s endo a f as e d a po t ên cia vi st a pel o ge ra d o r de 45 0
146,6 A
•
0
t er em os pa ra a im pedâ nc ia e qu i va l en t e: Z e = 1 , 36 45
- 130 -
3
Pa pC 8,76 .10 -4
C = 2
, irem os t er: C = 2
= 5,81 x 10 F = 5 8 1 µF
ω. V C 377. ( 200 )
e) De te rm in aç ão do v al or ef ic az de I' T ap ós a c or re ç ão d o F. P :
2 2 2 2
A pós c or re çã o t em os: P ap ' T = ( Pm ) + ( Q' ) = ( 20,73 ) + ( 11,97 ) = 23 , 9 4 K V A
3
23,94 .10
Mas : P a p' T = V. I ' T ∴ I'T = = 119,7A
200
ob se rv e- s e a r ed uç ão d a c or re nt e d e li nha ap ós co rr eç ão do F. P .
200 V •
'
Z' e = = 1, 67 Ω port an t o: Z = 1,67 300
119, 7 A e
P ap = V I ; port an t o 1 0 x 10 3 = V . 50 ⇒ V = 2 00 V ; e em s eg uid a t em - se :
a) co nj u nt o: V = 2 00 V ; I = 15 0 A ; ⇒ P ap T = 3 0 K V A ; Q T = 1 5K V A ri
7,46
b) 1 a Ca rg a: Pa p 1 = 1 0 K V A ; 1 0 H P = 7 , 4 6 KW ∴ 0 , 8 = ⇒ Pm = 9 , 3 3 KW
Pm
c) 2 a Ca rg a: as s um im o s: P ap 2 , Pm 2 , Q 2 e ϕ 2
•
d) 3 a Ca rg a: Z L = ω L 900 = 3 77 . 5 , 3 0 5 . 1 0 - 3 900 = 2 900 = 2 j ; a ind a:
• •
0 0
ZR = R 0 = 2 0 = 2 ; po rt a nt o: Z 3 = 2 + 2j = 2,83 450 ; log o:
200 V
I3 = = 70,7A ∴ Pa p 3 = 20 0 V . 70 , 7 A = 1 4 , 14 K V A , c om : ϕ3 = 450
2 , 83 Ω
Po rt an t o:
- 132 -
25 , 98 = 9 , 33 + Pm 2 + 10 ⇒ Pm 2 = 6 , 65 KW 2 2
log o: ∴ Pa p 2 = (6,65 ) + (1,4) = 6 , 8K V A
15 = 3 , 6 + Q 2 + 10 ⇒ Q 2 = 1, 4 KVAri
1, 4
e ai nda : ϕ 2 = a rc tg = 1 1 , 89 0 ; s en do : Pap 2 = V. I 2 t er em os : I 2
6 , 65
6 , 8.10 3 200 V •
= = 34A ∴ Z2 = = 5,88Ω Po rt a nto : Z 2 = 5,88 11,890
200 34 A
b) Co rr eç ã o do FP:
Q = 15KVAri
A
KV FP' = 1 ϕ' = 0
30
... Q' = 0
+ =
Pm = 25,98KW Pm = 25,98KW
PapC
15 .10 3
se nd o en t ão Pap C = 1 5 K VA , te rem os: C = = 9 95 µF
377 . (200 ) 2
E = Pm . ∆t (Em qualq ue r c ir cu ns t ân c ia ) ; po rt a nt o t em -s e:
20
E = 2 5 , 98 KW . h = 8 , 66 KW h
60
o
5 ) N o ci rc u i to aba ix o sa be -s e qu e se f e ch arm os a c h av e ch , o am per im et r o pa ssa
a in dic ar 8 0A . N es t as co ndi çõ es de t erm i ne o va lor da ca pa c it â nc ia C .
- 133 -
220 V
I = = 11 0 A ∴ Pap = 2 2 0 V x 1 10 A = 2 4 , 2 K V A , c om ϕ = 6 0 0 , po is a
2Ω
f as e da im pe dân ci a é a m e sm a que a p ot ên ci a. Vet or ia lm ente irem os t er :
Pa p C 8 ,18.10 3
Papc = 2 0 , 9 6 - 1 2 , 7 8 = 8 , 1 8 K V A ; com o C = ⇒ C = = 448µF
ω . ( VC ) 2 377 . ( 220 ) 2
Aind a: Pa p C = VC . IC = 2 20 V . 4 1 , 4 7 A ⇒ Pap C = 9, 1 2 K V A
Q
a) com a ch av e f e chad a: tg 60 0 = 3 =
Pm
1 Q − 9,12
b) c om a c ha v e f e ch ad a: tg 30 0 = = ; t e rem os por ta nt o o s egu int e
3 Pm
Q = 3
Pm
Q
si st em a de e qu aç õe s: ∴ = 3 ∴
Q − 9,12 = 1 Q − 9,12
Pm 3
Q 13, 68
3Q - 2 7 , 3 6 = Q ⇒ Q = 1 3, 6 8 K V Ar i ; s e n do : = 3 ⇒ Pm = = 7 , 9 KW
Pm 3
15 , 80.10 3
Por ta nt o : Pap = ( 7, 9 )2 + ( 13, 68 )2 = 15 , 8 0 K VA ∴ I = = 71, 81A
220
•
220 V •
0
log o: Z = = 3, 06 Ω e f ina lm en te : Z = 3 , 0 6 60
71 ,81A
o
7 ) No c ir cu it o ab a i x o, s ab e- s e q ue c o m a ch av e ch a ber t a, o am p er ím et r o i ndi ca
10 0A ; a o f ec ha rm o s a c ha v e, o am p er ím e t ro p as s a a in d ic a r 80 A . N e s ta s
•
co nd iç ões pe d e -s e de t erm ina r a im ped ân ci a Z
•
220 V
Z = = 2, 2 Ω ; Em t erm os ve t oriai s t er em o s:
100 A
Aind a: Pa p C = VC . IC = 2 20 V . 3 3 , 1 8 A ⇒ Pap C = 7, 3 K VA
b) c/ c h f ec ha da : P 2 m + ( Q - 7 , 3 ) 2 = 1 7, 6 2 ⇒ P 2 m + Q 2 - 14 , 6 Q + 7 , 3 2 = 1 7 , 6 2
142 4 434
= 222
po rt an t o: 22 2 - 1 4, 6 Q + 7, 3 2 = 1 7 , 6 2 ⇒ Q = 1 5, 5 8 K V A r i ∴
15 , 58
Pm = 22 2 − ( 15 , 58 ) 2 = 1 5 , 5 2 KW ; do nde : ϕ = ar ctg = 4 5, 1 1 0
15 , 52
•
0
Port ant o : Z = 2,2 45,11
- 1-
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Definimos a unidade imaginária “j” , como sendo um número não real de tal forma
que:
j 2 = −1
PROPRIEDADES:
j0 = 1 ; j 4 = j 2 x j 2 = ( -1) x ( -1) = 1 ;
j1 = j ; j5 = j4 x j1 = 1 x j = j ;
2 6 4 2
j = -1 (por definição) ; j = j x j = 1 x (-1) = -1 ;
3 2 7 4 3
j = j x j = -1 x j = -j ; j = j x j = 1 x (-j ) = -j
j4N = 1 ; j4N+1 = j ; j 4 N + 2 = -1 ; j 4 N + 3 = -j
1 - CONCEITO BÁSICO:
•
DEFINIÇÃO FUNDAMENTAL: NÚMERO COMPLEXO “ Z ”
•
Definimos número complexo ( Indicado por “ Z ” ) como sendo qualquer número que
possa ser colocado na seguinte forma:
•
Z = a + jb
- 2-
Imaginário.
-2 -1 0 1 2 Re
ia Re
Pelo acima exposto, podemos concluir que :
Im Im
Ib
Núme ro Número
il
Que deve ser assim interpretada para caracterizar um número complexo: O ângulo α
•
medido a partir do eixo real com o sentido anti –horário e o comprimento l = Z ;
Visualizando a seguir :
Ib
.
Z . .
Z = Z iα
iα
ia Re Re
• Construir o seu esboço gráfico; Note que afora os eixos principais somente
existem quatro possibilidades:
1a : 2a :
Ia > 0 Ia < 0
Im Im
Ib > 0 . . Ib > 0
Ib Z Z Ib
.
.
Z Z
Iα Iβ Iα
Iβ
ia Re ia Re
- 4-
3a : 4a :
Ia < 0 Im Im
Ia > 0
Ib < 0 Ib < 0
ia Iα Iα ia
Iβ Iβ
. Re Re
.
Z
.
Z
Z Ib Ib
•
• Determine: Z = a2 + b2 para qualquer uma das quatro possibilidades
(Teorema de Pitágoras) . Note que os sinais de “a” e de “b” não tem a
mínima importância na determinação deste módulo
b
• Determine β (Menor ângulo formado com o eixo Real) : β =arctg ; Note
a
que em qualquer uma das possibilidade acima: 0 < β < 90 0
• •
Sendo dado um Número Complexo da forma : Z = Z α , recomenda-se:
• Construir o seu esboço gráfico; Note que afora os eixos principais somente
existem quatro possibilidades:
1a : 2a :
Z Z
Iα Iβ Iα
Iβ
ia Re ia Re
- 5-
3a : 4a :
Im Im
18 00 < α < 27 00 27 00 < α < 3600
ia Iα Iα
Iβ Iβ
. Re Re
.
Z
.
Z
Z Ib Ib
• •
a = Z . cos β ; b = Z . sen β
• •
• 0
Escreva o N complexo na forma cartesiana: Z = Z α = a + jb
4 - NOTAÇÃO DE EULER: Embora tal notação não seja muito usual, a mesma
torna-se imprescindível, na demonstração de propriedades fundamentais dos
Números Complexos . Demonstra-se pela teoria das séries que :
jϕ
e = cos ϕ + j sen ϕ
- 6-
• •
Suponhamos então agora que temos um Número Complexo da forma Z = Z α ;
vamos proceder à representação do mesmo em coordenadas cartesianas:
Im .
Z
.
. Ib = Z
Z .se nα
iα
. Re
Ia = Z .cosα
• • •
Nestas condições podemos escrever que: Z = a + jb = Z cosα + j Z senα
• • • • •
jα
ou ainda: Z = Z . ( cosα + j senα ) ∴ Z = Z α = Z e
PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS :
Im
.
0 Z iα
1 80
+
Iα Iα
0 Re
80
−1
Iα
.
- Z iα
• •
Pela mera observação do diagrama acima : − Z α = Z α ± 1 8 00
- 7-
• •
• Na forma Cartesiana : Sendo dado Z na forma: Z = a + jb, define-se como
• • •
sendo Z * o Número Complexo Conjugado de Z , como sendo: Z * = a - jb
• • •
• Na forma Polar : Sendo dado Z na forma: Z = Z α , define-se como sendo
• • • •
Z * o Número Complexo Conjugado de Z , como sendo: Z * = Z -α
Im . Im . .
Ib Z = a + jb Z = Z α
.
Z
ia
Re Re
.
Z
. . .
-i b Z * = a - jb Z* = Z -α
• • • •
Seja Z = a + jb ⇒ Z* = a - jb ⇒ Z . Z* = ( a + jb ). ( a - jb ) ;
• • • • • 2
Z. Z* = a.a - jab + jab - jb. jb ⇒ Z. Z* = a 2
+ b 2
( = Z ) ; ou ainda:
• • • • • • • • • 2
Z = Z α ⇒ Z* = Z − α ⇒ Z. Z* = Z . Z 0 0
( = Z )
• • • •
Tendo-se : Z 1 = a1 + jb 1 , e Z2 = a2 + jb 2 , se Z1 = Z2 então
forçosamente iremos ter que: a 1 = a 2 , e b 1 = b 2
- 8-
a) Adição e Subtração:
• • • •
Z 1 = a 1 + jb 1 ; Z 2 = a 2 + jb 2 ⇒ Z1 ±
a1 ± a 2 + j ( b1 ± b 2 ) ;
Z2 =
14243 14 42443
a b
Ou seja: Simplesmente somar algebricamente as partes reais com as partes reais e
as partes imaginárias com as partes imaginárias de cada número, obtendo-se assim
uma nova parte real e uma nova parte imaginária.
• • • •
Exemplo: Z 1 = 3 - 5j ; Z 2 = - 4 - 6j ⇒ Z 1 + Z 2 = -1 - 11j
• •
e ainda : Z 1 - Z 2 = 7 + j
b.1) Produto :
• • • • • • • •
Se: Z1 = Z1 α1 e : Z2 = Z2 α2 ⇒ Z1 . Z 2 = Z1 . Z 2 α1 + α2
• • • •
Z1 = 5 -30 0 ; Z 2 = 10 45 0 ⇒ Z1 . Z 2 = 50 15 0
b.2) Quociente :
3 + 4j (3 + 4 j) ⋅ (1 + 2 j) 3 + 6j + 4j − 8 − 5 + 10 j
Exemplo: = = = = −1 + 2 j
1 − 2j (1 − 2 j) ⋅ (1 + 2 j) 1 + 2j − 2j + 4 5
•
• • Z1
Z 1 = 10 30 0
; Z2 = 5 -45 0
⇒ •
= 2 75 0
Z2
• n • n
( Z α ) = Z α.n
• •
α α /n
n n
Z = Z
- 10-
•
Exemplo 1 : Seja determinar Z = ( 3 - 4j ) 4 ; se convertermos o n o 3 - 4j
para coordenadas polares encontraremos: 3 - 4j = 5 - 53,13 0 portanto:
•
Exemplo 2 : Seja determinar Z = − 20 − 15 j ; se convertermos o n o -20 - 15j
EXERCICIOS PROPOSTOS
a) SOBRE CONVERSÕES:
Im
8
.
Z2
.
Z3 6
5
.
4 Z1
3
2
1 Re
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1
. 1 2 3 4 5 6 7 8
Z5 -1
.
Z4 -2
-3
-4
. . .
Z6 -5 Z7 Z8
-6
-7
-8
- 11-
Im Im
o o
+ 1 80 +127
20
Re b) Re c) Re
a)
10 , 41 -135
o
14
Im
Im Im
o 10
+315 Re
Re e)
d) o
-90
f) Re
15
28
o
,2
-233
SOBRE OPERAÇÕES:
• •
3) No sistema de equações abaixo, determine X e Y - ( SUGESTÃO: Encaminhe
a solução pela regra de Kramer ou dos Determinantes)
⎧ • •
⎪ ( 3 − 4j ) X + ( 2 + 4j ) Y = 20 − 30 j
⎨
• •
⎪ ( 1 − 2j ) X − ( 4 + 6j ) Y = 30 + 40 j
⎩
• ( 3 − 4 j) ( 2 + 4j )
SOLUÇÃO: a) ΔP = Portanto:
( 1 − 2 j) − ( 4 + 6j )
•
Δ P = −(3 − 4 j) ⋅ ( 4 + 6 j) − (1 − 2 j) ⋅ (2 + 4 j) = −12 − 18 j + 16 j − 24 − 2 − 4 j + 4 j − 8 = − 46 − 2j
• ( 20 − 30 j ) ( 2 + 4j ) •
b) Δ X = ∴ Δ X = - ( 20 - 30j ).(4 + 6j)- ( 2 + 4j ).( 30 + 40j );
( 30 + 40 j ) − ( 4 + 6 j )
- 12-
• •
Δ X = - 80 -120j + 120j – 180 – 60 - 80j -120j +160 ⇒ Δ X = -160 - 200j
• ( 3 − 4j ) ( 20 − 30 j ) •
c) Δ Y = ∴ Δ Y = ( 3 - 4j ).(30 + 40j) - ( 1 - 2j ).( 20 - 30j ) ;
(1 − 2 j ) ( 30 + 40 j )
• •
Δ Y = 90 + 120j - 120j + 160 - 20 + 30j + 40j + 60 ⇒ Δ Y = 290 + 70j
•
X =
− 160 − 200 j
=
160 + 200 j
=
[ 160 + 200 j ] ⋅ [46 − 2 j ] =
7360 − 320 j + 9200 j + 400
⇒
− 46 − 2 j 46 + 2 j [ 46 + 2 j ] ⋅ [ 46 − 2 j ] 46 2 + 2 2
•
X =
7760 + 8880 j
⇒
•
X = 3,66 + 4,19j ;
•
Y =
290 + 70 j
=−
[ 290 + 70 j ] ⋅ [46 − 2 j ] =
2120 − 46 − 2 j [ 46 + 2 j ] ⋅ [ 46 − 2 j ]
13340 − 580 j + 3220 j + 140 •
= − ⇒ Y = -6,36 - 1,25j
2120
•
• • • Z1
Sendo: Z 1 = 2 − 3j e Z2 = − 5 + j determine: Z = •
Z2
SOLUÇÃO:
• 2 − 3j ( 2 − 3 j ) ⋅ ( −5 − j ) − 10 − 2 j + 15 j + 3 j 2 − 13 + 13 j
Z = = = = = 0,5 – 0,5j
− 5 + j ( −5 + j ) ⋅ ( −5 − j ) ( −5) − (j )
2 2
26
•
• • Z1 3,61 − 56,310
Z 1 = 2 − 3 j = 3,61 -56,31 0
; Z 2 = − 5 + j = 5,1 168,7 0
⇒ •
= 0
Z2 5,1 168,7
•
Z1
∴ •
= 0,708 - 225,01 0 ≅ 0,5 – 0,5j
Z2
• • • •
*
Sendo Z − Z + 2 - 4j = 2 j Z , calcule o módulo e a fase de Z
•
SOLUÇÃO: Seja Z = a + jb ; teremos: (a + jb) – (a - jb) + 2 - 4j = 2j. (a + jb)
⎧ 2 = − 2b ;
⎪
∴ 2jb + 2 – 4j = 2ja - 2b ⇒ 2 + j(2b - 4) = -2b + 2ja ⇒ ⎨
⎪⎩2b − 4 = 2a
- 13-
• •
Donde: b = -1 , a = -3 ⇒ Z = - 3 - j ou: Z = 3,16 161,6 0
• 1 3 •
Se Z = − + j , calcule : ( Z ) 1 0 0 ; SOLUÇÃO:
2 2
• 1 3 •
Z = − + j = 1 120 0 ⇒ ( Z )100 = ( 1 120 0 ) 1 0 0 = 1 12000 0 =
2 2
1 3
=1 33. 360 0 + 120 0 = 1 120 0 = − + j
2 2
Determine : ( -1 + j ) 1 / 5
3π 2.nπ
j( + )
10 20 5
= 2e ; TEREMOS:
3π
• j( )
a) n = 0 ⇒ r 0 = 2 [ cos(3 π /20) + jsen(3 π /20) ] ; (3 π /20=27 0 )
10 20 10
2 . e =
3π 2π 11π
• j( + ) j( )
b) n = 1 ⇒ r 1 = . . . . ; (11 π /20=99 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .
3π 4π 19 π
• j( + ) j( )
10 10
c) n = 2 ⇒ r 2 = 2 .e 20 5
= 2 .e 20
= . . . . . . . ; (19 π /20=171 0 )
3π 6π 27 π
• j( + ) j( )
d) n = 3 ⇒ r 3 = . . . . ; (27 π /20=243 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .
3π 8π 35 π
• j( + ) j( )
e) n = 4 ⇒ r 4 = . . . . ; (35 π /20=315 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .
3π 10 π 3π
• j( + ) j( ) •
10 10
f) n = 5 ⇒ r 5 = 2 .e 20 5
= 2 .e 20
= r0
Note que esta última expressão (f) retorna no mesmo valor da raiz para n = 0 ;
em termos de diagrama Polar teremos para as raízes do complexo:
. Im
Ir1 (n = 1)
α1 = 99 0
.
Ir0 (n = 0)
1
0
α0 = 27 0
17 α1
.
Ir2 α0
R Re
= 10
24
3
0
315
0
.
Ir4
.
Ir3
- 14-
Im
a
2
a
0
+
1 -α 1
+ 180
a 2
α
-1 1 Re
1 + a α 1 + a 180 0 - α
2 2
1 + ja = ; - 1 + ja = ; portanto
1 + a − α
2 0
− 1 + ja 180
= = 1 180 0 - 2α = ej(π - 2α)
; logo tem-se:
1 + ja
1 + a 2
α
(e )
jb
⎛ − 1 + ja ⎞ j ( π − 2α ) jb
⎜ ⎟ = = e-b.(π - 2α)
com α = arctg (a) tem-se:
⎝ 1 + ja ⎠
jb
⎛ − 1 + ja ⎞
⎜ ⎟ = e-b.(π - 2arctga )
= e-b.π + 2b.arctga
⎝ 1 + ja ⎠
EXTRAS :
• 3ω + (5 − jω) •
1) Sendo dado o complexo Z = determine ω para que Z seja Real
4ω − (2 − 2 jω)
SOLUÇÃO : Para tanto, determinemos a parte real e a parte imaginária do n o
complexo em questão ; teremos
•
Z =
3ω + (5 − jω)
=
(5 + 3ω) − jω
=
[(5 + 3ω) − jω] ⋅ [( −2 + 4ω) − 2 jω ]
;
4ω − (2 − 2 jω) ( −2 + 4ω) + 2 jω [( −2
+ 4ω) + 2 jω ] ⋅ [( −2 + 4ω) − 2 jω ]
1444444442444444443
D
Note que o denominador D em questão é forçosamente um Número Real devido
ao fato da multiplicação pelo conjugado ; de fato se:
•
Z =
[
(5 + 3ω) ⋅ ( −2 + 4ω) − 2ω 2 − j (5 + 3ω) ⋅ 2ω + ω ⋅ ( −2 + 4ω) ] ; donde:
D
•
Para obtermos o que procuramos, bastará impor a parte imaginária de Z como
sendo zero. Então teremos:
(5 + 3ω) ⋅ 2ω + ω ⋅ ( −2 + 4ω)
- = 0 ⇒ 10 ω + 6 ω 2 - 2 ω + 4ω 2 = 0 ⇒ 10 ω 2 + 8 ω = 0
D
8 4
∴ ω (10 ω + 8) = 0 ; portanto : a) ω = 0 ou : b) ω = - = −
10 5
2ω + (3 − 2 jω) • •
2) Sendo dado o complexo Z = , determine ω a fim que Z seja
5ω − (2 − 3 jω)
puramente imaginário.( ou que sua fase seja de 90 0 )
•
Z =
2ω + 3 − 2 jω
=
[(2ω + 3) − 2 jω] ⋅ [(5ω − 2) − 3 jω]
⇒
5ω − 2 + 3 jω D
• (2ω + 3) ⋅ (5ω − 2) − 3 jω ⋅ ( 2ω + 3) − 2 jω ⋅ (5ω − 2) − 6ω 2
⇒ Z = =
D
(2ω + 3) ⋅ (5ω − 2) − 6ω − j [3ω ( 2ω + 3) + 2ω ⋅ (5ω − 2)]
2
=
D
• 4ω 2 + 11ω − 6 • 16ω 2 + 5ω
a = Re { Z } = ; b = Im { Z } = − ;
D D
•
Para que Z seja imaginário puro , (ou para que a sua fase seja de 90 0 ) , bastará
impor que sua parte real seja nula; ou seja:
• 4 − 3ω + j ( 4 − 2ω)
3) Sendo dado o complexo Z = , determine ω a fim que a fase
2 − 5ω − j (2 − 3ω)
•
de Z seja de 45 0 .
•
Z =
4 − 3ω + j ( 4 − 2ω)
=
[( 4 − 3ω) + j ( 4 − 2ω )] ⋅ [( 2 − 5 ω) + j (2 − 3ω) ] ⇒
2 − 5ω − j (2 − 3 ω) D
• • 19 ω 2 − 42 ω + 16
a = Re { Z } = 9ω − 10ω
2
; b = Im { Z } = ; Observando que:
D D
.
Se : α = arctg ⎛⎜ b ⎞⎟ ⇒
.
b = Im Z Z
⎝ a ⎠
•
b
⇒ tg(α) = ⎛⎜ b ⎞⎟ =
g a Im { Z }
α = arct
•
⎝ a ⎠
. Re { Z }
a = Re Z
19 ω 2 − 42 ω + 16 D 19 ω 2 − 42ω + 16
Portanto: tg 45 0 = ⋅ ⇒ = 1
D 9ω 2 − 10ω 9ω 2 − 10ω
• 1 − 2ω + j (1 − 3ω)
3) Sendo dado o complexo Z = , determine ω a fim que a fase de
1 − 2ω − j (2 − ω)
•
Z seja de 60 0 . SOLUÇÃO:
•
Z =
( 1 − 2ω ) + j (1 − 3ω)
=
[ (1 − 2ω ) + j (1 − 3ω) ] ⋅ [ (1 − 2ω ) + j (2 − ω) ]
( 1 − 2ω ) − j ( 2 − ω) D
• − ω 2 + 3ω − 1 + j (8ω 2 − 10ω + 3)
Z = logo:
D
• • 8 ω 2 − 10 ω + 3
a = Re { Z } = − ω + 3ω − 1 ; b = Im { Z } =
2
; Observando que:
D D
8 ω 2 − 10 ω + 3
tg(60 0 ) = 3 = ⇒ ω 2 (8 + 3 ) - ω(3 3 + 10) + 3 + 3 = 0
− ω 2 + 3ω − 1
- 17-
•
4) Sendo dado o complexo Z = 3s 3 − 2s 2 + 5s − 3 , onde s = 2j ω , e ainda onde ω
3 2
2s − 3s + s − 4
é um numero real pede-se determinar:
•
a) A parte Real, e a parte Imaginária de Z em função de ω ;
•
b) o valor de ω , para que a fase de Z seja nula;
•
c) o valor de ω , para que a fase de Z seja de 90 0 ;
•
d) o valor de ω , para que a fase de Z seja de 30 0 ;
•
Z =
( −3 + 8ω 2 ) + j (10 ω − 24ω 3 )
=
[ ] [
( −3 + 8ω 2 ) + j (10 ω − 24ω 3 ) ⋅ ( −4 + 12ω 2 ) − j (2 ω − 16ω 3 ) ]
( −4 + 12ω 2 ) + j (2 ω − 16ω 3 ) [ ] [
( −4 + 12ω 2 ) + j (2 ω − 16ω 3 ) ⋅ ( −4 + 12ω 2 ) − j (2 ω − 16ω 3 ) ]
=
[
( −3 + 8ω 2 ) ( −4 + 12ω 2 ) + (10 ω − 24ω 3 ) ( 2 ω − 16 ω 3 ) + j ( −4 + 12ω 2 ) (10 ω − 24ω 3 )−( 2 ω − 16ω 3 ) ( −3 + 8ω 2 ) ] =
[(−4 + 12ω2 )] + [(2 ω − 16ω3 )]3
14444442444444
2 2
•
b) Impondo que a parte imaginária de Z seja nula: -160 ω 5 + 152 ω 3 - 34 ω = 0 ;
ou ainda: ω ( -160ω 4 + 152 ω 2 - 34 ) = 0 ; donde: ou ω = 0 ; e resolvendo a
equação biquadrada , encontramos: ω ’ 2 =0,360 e : ω ’’ 2 = 0,59 portanto:
ou ω = 0 ; ou ω = 0,600 ; ou ω = 0,768
•
c) Impondo agora que a parte real de Z seja nula encontraremos :
112 2 48 12
384x 3 - 112x 2 - 48x + 12 = 0 ou : F(x) = x3 - x - x + = 0
384 384 384
- 18-
Aprimorando então pelo próprio “ solver” do Excel , conseguimos um valor bem mais
preciso para as raízes; a saber: x’ = - 0,3417 ; x” = 0,2226 e x’” = 0,4108 ∴
•
Im { Z } 1 1
d) Impondo agora que : = ( tg 30 0 = ) , iremos ter:
•
Re { Z } 3 3
− 160 ω + 152 ω − 34ω
5 3
D 1
x = ; que nos fornece :
D 384 ω − 112 ω 4 − 48 ω 2 + 12
6
3
F(ω)
0,06
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
-0,01-0,80 -0,74 -0,68 -0,62 -0,56 -0,50 -0,44 -0,38 -0,32 -0,26 -0,20 -0,14 -0,08 -0,02 0,04 0,10 0,16 0,22 0,28 0,34 0,40 0,46 0,52 0,58 0,64 0,70 0,76
-0,02
-0,03
-0,04
- 19-
PROBLEMAS EXTRAS
π π π
j j j j −
Determine ( j ) ; Solução : j = 1 90 0 = 1. e 2 ⇒ ( j ) = (e 2 )j = e 2
j j
Determine ( 3 ) ; Solução : chamando 3 = e Ln ( 3 ) teremos: ( 3 ) = ( e Ln ( 3 ) ) j =
π
j
Determine ( 1 + j ) ( 1 + j )
; Solução ( 1 + j ) = 2 45 0 = 2e 4 portanto:
π π π π π
j j j j −
( 1 + j ) 4 ( 1 + j ) 4 1 4 j 4 j 4
( 1 + j ) = ( 2e ) = ( 2e ) . ( 2e ) = 2e . ( 2) .e =
π π π π π π
− j − j − j( + Ln ( 2 ))
= 2e 4 ( 2)j .e 4 = 2e 4 . ( e Ln ( 2)
)j .e 4 = 2e 4 . e 4 =
π
− π π
= 2e 4 [ cos( + Ln ( 2 ) ) + j sen ( + Ln ( 2) ) ]
4 4
ETC...ETC...ETC