Projeto Matadouro 2008
Projeto Matadouro 2008
Projeto Matadouro 2008
1.0 Apresentação
5.0 Especificações
7.0 Anexos
O Município de Lagoa de Ouro possui uma população total de 10.975 habitantes, destes 4.545
residem na zona urbana. O Matadouro municipal está situado à margem direita da estrada
vicinal, a uma distância de aproximadamente 3 km da área urbana.
O projeto básico desenvolvido atende plenamente as exigências das normas estabelecidas pelo
Ministério da Agricultura – Secretaria de Defesa Agropecuária.
2.2. Equipamentos
Os equipamentos que complementam as instalações industriais de um matadouro, são
dimensionados em função do lay-out estabelecido para o bloco industrial, de modo a atender às
expectativas que determinaram seu dimensionamento.
A relação dos equipamentos que comporão a unidade industrial de abate é constituída pelos
seguintes elementos:
No processo de abate admite-se um consumo de água variando entre 400 e 1.500 l por boi, sendo
adotado nesse projeto 1.000 l/boi. Para atender a essa demanda, foi dimensionado um
reservatório apoiado de 20 m3 e outro elevado de 10 m3.
A finalidade da água no processo de abate é a limpeza dos animais, dos currais, do galpão
principal, desedentação dos animais e usos múltiplos no processo de abate.
2.4.1 Introdução
O tratamento dos resíduos líquidos de um matadouro apresenta dificuldades especiais, pois eles
possuem elevada concentração de substâncias orgânicas solúveis e em suspensão. A sua DBO
(demanda bioquímica de oxigênio) é elevadíssima, situando-se, segundo as circunstâncias, entre
1.500 e 10.000 mg/l. Nos matadouros em que se realiza o aproveitamento industrial do sangue e
gordura, esse parâmetro é reduzido, não excedendo de 1.500 mg/l, porém se tal aproveitamento
não é efetuado, esse mesmo parâmetro se eleva a valores altíssimos, podendo alcançar 10.000
mg/l.
Além desses resíduos, de características industriais, temos também uma pequena contribuição
com características de esgoto doméstico, proveniente dos vestiários. Em virtude do pequeno
volume gerado, esses resíduos serão tratados de forma conjunta com os resíduos industriais.
Entre nós, naturalmente devem ser preferidas os métodos que dispensem equipamentos
mecânicos, e que não dependam de operação complexa, exigindo mão-de-obra com boa
qualificação, tal como ocorre com os processos de lamas ativadas e filtração biológica.
O tanque de sangue deve se localizar nas proximidades do matadouro, para que seja coletado e
armazenado o sangue proveniente dos processos de abate, afim de que seja reaproveitado sendo
transformado em farinha para compor rações nutritivas ou para servir como fertilizante. Caso
isso não ocorra o sangue deve ser misturado com cal virgem e depois destinado ao aterro
sanitário muinicipal.
- Crivo
A limpeza do crivo deverá ser executada diariamente de forma manual com pá ou ancinho, sendo
destinado a aterros sanitários o material retirado.
- Caixa de Gordura
Para a separação dos óleos e graxas foi prevista uma caixa de gordura, e um tanque para depósito
do material retido, tendo este a finalidade de propiciar condições adequadas ao aproveitamento
da gordura.
- Esterqueira
As lagoas facultativas serão limpas por meio de equipamentos tipo “drag line” de 15 em 15 anos.
- Eficiência = 70%
- DBO do efluente = 450/gr m³
- DBO removida = 0,7 x 18,105 = 12,67 kg/dia
- População equivalente = 3.220/40 = 317 pessoas
- Produção de lodo = 317 x 0,04 = 12,68 m³/ano
- Acumulação em 01 ano = 12,68 / (8,00 x 3,8) = 0,42 m → Limpeza anual
Dessa forma, os preços praticados refletem a realidade do mercado local, podendo ser
aferidos em conformidade com a NBR 12.271 da ABNT.
A mão-de-obra a empregar deverá ser de primeira qualidade, de modo a permitir uma perfeita
execução dos serviços e um acabamento esmerado dos mesmos.
Todas as instalações provisórias de luz e força, água e esgotos e respectivos consumos serão de
responsabilidade exclusiva da CONSTRUTORA.
Fica a CONSTRUTORA obrigado a delimitar o canteiro da obra, de modo a isolá-lo, seja com
tapume ou cerca de arame, evitando-se assim a entrada de pessoas estranhas ao serviço.
A colocação dos barracões, depósitos e almoxarifados deve ser de forma a evitar atropelo na obra
e deslocamento indevido de materiais.
As despesas com os trabalhos topográficos necessários à locação das diversas unidades da obra
correrão por conta da CONSTRUTORA.
A marcação das fundações será feita pelo eixo das paredes, pilares, colunas, usando-se quadros
de madeira em que são assinaladas e numeradas as projeções dos referidos eixos das colunas ou
pilares.
Uma vez feita a locação da obra, será solicitada a presença do Engenheiro Fiscal para
comparação com o projeto. Qualquer trabalho iniciado sem esta verificação estará sujeita a
rejeição.
A queima de materiais combustíveis deverá ser efetuada em hora, condições e locais aprovados
pela FISCALIZAÇÃO.
Quando for o caso de emprego de máquinas de terraplanagem, para fins de execução de estradas
de acesso, ou preparação de plataformas indicadas no projeto, além do destocamento, será
removido o solo orgânico numa profundidade aproximada de 0,20m, estendida a toda área objeto
de cortes e aterros.
Nas escavações efetuadas nas proximidades de prédios, edifícios, vias públicas ou servidões,
deverão ser empregados métodos de trabalho que evitem ou reduzam, ao máximo a ocorrência de
quaisquer perturbações oriundas das escavações.
Quando a cota de base das fundações não estiver indicada nos Projetos, a escavação deverá
atingir um solo de boa qualidade que possua características físicas de suporte compatíveis com a
carga atuante no mesmo.
O material escavado deverá ser colocado, de preferência, em um dos lados da vala, a pelo menos
0,50m de afastamento dessas, permitindo a circulação de ambos os lados da escavação.
5.1.6. Reaterro
Nos serviços de reaterro, será utilizado o próprio material das escavações, e, na insuficiência
desse, material de empréstimos, selecionados pela FISCALIZAÇÃO, podendo a mesma
determinar, se necessário o uso da areia.
O reaterro será executado com o máximo cuidado, a fim de garantir a proteção das fundações e
evitar o afundamento posterior dos pisos e do pavimento das vias públicas, por efeito de
acomodação ou recalques.
Os serviços que venham a ser refeitos, devido a recalques do reaterro, correrão a ônus exclusivo
do CONSTRUTORA.
Os traços de concreto devem ser determinados através de dosagem experimental, de acordo com
as NB, em função da resistência característica à compreensão (fck) estabelecida pelo calculista e
da trabalhabilidade requerida.
A resistência de dosagem deverá atender a NB, sendo fixada em função do rigor do controle da
obra, caracterizado pelo desvio padrão de resistência (Sn) ou em sua falta, pelo desvio padrão de
dosagem (Sd).
A concretagem somente pode ser feita após a autorização prévia da FISCALIZAÇÃO, que
procederá as devidas verificações das formas, escoramentos e armaduras, devendo os trabalhos
de concretagem obedecer a um plano previamente estabelecido com a FISCALIZAÇÃO.
Os caminhos e plataformas de serviços para a concretagem não deverão se apoiar nas armaduras,
a fim de evitar a deformação e deslocamento das mesmas.
A fim de permitir a amarração da estrutura com alvenaria de fechamento, deverão ser colocados
vergalhões com espaçamento de 50 cm e salientes , no mínimo, 30 cm da face da estrutura.
A mistura de concreto será feita em betoneiras com capacidade mínima para produzir em “traço”
correspondente a um (01) saco de cimento. Não serão permitidas a utilização de frações de um
(01) saco de cimento. O tempo de mistura deverá ser aquele suficiente para a obtenção de um
concreto homogêneo.
A altura máxima permitida para o lançamento do concreto será de 2,00m. Para o caso de peças
com mais de 2,00m de altura, deverá se lançar mão do uso de janelas laterais nas formas. Para o
lançamento de concreto a altura superior a 2,00m, será tolerado, a critério da FISCALIZAÇÃO, o
O adensamento deverá ser executado de tal maneira que não altere a posição da ferragem e o
concreto envolva a armadura, atingindo todos os recantos da forma.
Os vibradores deverão ser aplicados num ponto, até se formar uma ligeira camada de argamassa
na superfície do concreto e a cessação quase completa do desprendimento de bolhas de ar.
Na cura do concreto, serão utilizados os processos usuais como aspersão d’água, sacos de
aniagem, camadas de areia (constantemente umedecidas), agentes químicos de cura.
Quando houver dúvidas sobre a resistência de uma ou mais partes da estrutura poderá a
FISCALIZAÇÃO exigir, com ônus para o CONSTRUTORA:
5.1.9. Formas
As formas serão usadas onde for necessário limitar o lançamento do concreto e conformá-lo
segundo os perfis projetados, de modo tal que a peça moldada reproduza o determinado no
projeto, devendo satisfazer os seguintes requisitos de ordem geral:
Antes da concretagem as formas deverão ser inteiramente limpas. As de madeira devem estar
calafetadas e molhadas até a saturação, e as metálicas, untadas a óleo ou graxa.
A retirada das formas deverá ser feita cuidadosamente e sem choques, consoante o plano de
descimbramento que for elaborado.
As formas poderão ser reutilizadas quantas vezes for possível, desde que os danos e desgastes
ocorridos nas concretagens não comprometam o acabamento das superfícies concretadas.
Prefeitura Municipal de Lagoa do Ouro - PE
Além das determinações contidas neste capítulo, deverão ser obedecidas as recomendações feitas
pelo calculista.
5.1.10. Armaduras
As armaduras deverão obedecer às determinações das NB da ABNT e as condições estabelecidas
no cálculo estrutural.
As barras de aço, no momento de seu emprego, deverão estar perfeitamente limpas, retirando-se
as crostas de barro, manchas de óleo, graxas, devendo serem isentas de quaisquer materiais
prejudiciais `a sua aderência com o concreto, não sendo aceitas aquelas cujo estado de oxidação
prejudique a sua seção teórica.
A armadura será montada no interior das formas na posição indicada no projeto com o
espaçamento do concreto.
5.1.11. Argamassas
A areia a ser empregada nas argamassas deverá atender aos seguintes requisitos:
- Ser quartzosa, limpa e isenta de sais, óleos, matéria orgânica e quaisquer outras
substâncias e impurezas prejudiciais, devendo apresentar grãos irregulares e angulosos, assim
como, ter uma granulometria compatível com o tipo de serviço em que será empregada e com as
exigências dos traços estabelecidos pelas dosagens das argamassas, devendo ainda obedecer
às prescrições na Norma da ABNT;
O cimento a ser entregado deverá ser isento de grumos e quaisquer materiais prejudiciais,
devendo obedecer às prescrições da Norma da ABNT, não sendo permitido o emprego de
cimento pedrado.
A água a ser utilizada no preparo das argamassas, deverá atender aos seguintes requisitos:
- Ser potável, da qualidade da fornecida pela rede de abastecimento público da cidade;
- Só poderá ser utilizada água do subsolo, após o seu exame e aprovação por Laboratório
indicado pela Fiscalização;
- Ser límpida e isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis, matéria
orgânica, impurezas e de quaisquer outras substância prejudiciais às argamassas.
Todas as superfícies a revestir deverão ser previamente chapiscadas com argamassa de cimento e
areia ao traço 1:5 em volume.
O chapisco será aplicado a colher de pedreiro, jogando-se a argamassa contra a superfície com
força suficiente para se conseguir uma boa aderência, e de modo a recobrir toda a superfície a ser
revestida.
Antes do início da alvenaria, serão marcados, por meio de cordões ou fios de arame esticados
sobre cavaletes, os alinhamentos das paredes e por meio de fios de prumo, todas as saliências,
vãos de portas, janelas, etc.
Em alvenaria de elevação, será empregada argamassa de cimento e areia no traço 1:10 em volume.
Em obras enterradas, os tijolos serão reajustados com argamassa de cimento e areia no traço de
1:8 em volume.
Os cantos das paredes deverão ser feitos com tijolos inteiros, assentados, alternadamente, no
sentido de uma e outra parede.
Todas as alvenarias serão convenientemente amarradas aos pilares e vigas por meio de pontas de
vergalhões deixados na estrutura de concreto armado.
As paredes que repousam sobre vigas contínuas deverão ser levantadas simultâneamente, não
sendo permitidas diferenças superiores a 1,00m entre as alturas levantadas em vãos contínuos.
Sobre os vãos das esquadrias, serão dispostas vergas de concreto armado com o mínimo de 0,20m
de apoio para cada lado.
Nas faces planas aparentes, deverão ser colocadas pedras com forma
aproximadamente de um paralelepípedo, de dimensões em torno de 25 cm, para
facilitarem o acabamento das referidas faces.
Na execução dos trabalhos, deverão ser respeitados os dispositivos das especificações e normas
técnicas da ABNT.
A cobertura será executada de acordo com as indicações do projeto, referente ao tipo de telha,
estrutura e declividades estabelecidas.
As inclinações mínimas nas telhas serão, salvo quando especificadas em contrário, as seguintes:
- Telhas tipo Canal 16º (28,6%);
- Telhas tipo francesa 22º (40,4%);
- Telhas onduladas de cimento amianto (tipo comum) 12º(21,2%)
No caso de telhas especiais, serão obedecidas as declividades recomendadas pelos
fabricantes.
A madeira a ser utilizada, deverá ser de lei, bem seca, de primeira qualidade e escolha, e isenta de
partes brancas, brocas, nós fendas, rachaduras e empenos.
As terças poderão ser apoiadas nas paredes ou na estrutura de concreto, bem como em
pontaletes ou tesouras de madeira, os quais deverão atender as exigências explicitadas no sub-
ítem anterior.
As peças de madeira deverão ser encaixadas e pregadas entre si, e as emendas só poderão ser
feitas nos apoios e em forma de bisel.
O espaçamento entre ripas e barrotes será determinado pela dimensão da telha a empregar,
tendo-se o cuidado de deixar a folga conveniente.
As telhas cerâmicas e de cimento amianto deverão ser de primeira qualidade e escolha, ter
acabamento, textura, forma e coloração uniformes, molduragem perfeita e serem isentas de
fissuras, trincaduras, falhas e quaisquer outros defeitos de fabricação.
As telhas metálicas deverão ser de primeira qualidade e escolha, ter acabamento e forma
uniformes, molduragem perfeita e serem isentas de oxidação, deformações, empenos, falhas e
quaisquer outros defeitos de fabricação.
As telhas deverão ser colocadas de acordo com as recomendações feitas pelo seu fabricante,
mormente no que diz respeito a recobrimento, acessórios de fixação, peças de concordância e ao
assentamento.
A argamassa para o emboço será de cimento, areia e saibro ao traço 1:6 em volume, sendo uma
parte de cimento e seis de areia-saibro. A proporção areia-saibro será determinada pela
FISCALIZAÇÃO, consoante a retração, aderência e acabamento obtidos através de amostras
preparadas com dosagem diversas.
Após aplicação da massa, que poderá ser feita mecanicamente a superfície será regularizada com
régua de alumínio e acabamento com desempoladeira.
Os azulejos deverão ser bisotados, de 15x15 cm, de primeira qualidade e escolha, perfeitamente
esquadrejados e isentos de fissuras, trincaduras, falhas e defeitos de fabricação.
Antes da colocação dos azulejos, já deverão estar fixadas as buchas necessárias à fixação dos
aparelhos sanitários.
Os azulejos deverão ser assentados sobre o emboço, com pasta de cimento e rejuntados com
pasta de cimento branco.
Serão empregados tubos e conexões de plástico PVC, com diâmetro adequado à alimentação das
respectivas peças.
As tubulações correrão embutidas nas paredes ou pisos, salvo instrução em contrário da
Fiscalização, quando os tubos serão externos, presos por meio de abraçadeiras espaçadas de, no
máximo, 1,5m.
Os tubos em nenhum caso deverão ser curvados, e sim montados com curvas e joelhos.
Os aparelhos somente deverão ser instalados quando concluídos os serviços que possam
danificá-los, ficando desde já explícito que serão substituídas as peças impugnadas pela
Fiscalização.
Todas as juntas e ligações deverão ser perfeitamente estanques. Antes de ser feito o
revestimento, as canalizações serão submetidas à prova de pressão interna. A pressão de teste
deve ser, no mínimo, igual a de trabalho a que irá ser submetida, devendo a água permanecer nas
canalizações pelo menos 15 minutos.
Salvo indicação em contrário do projeto, a louça a utilizar será de cor branca; assentada em
bucha de nylon com parafusos de latão.
O material a ser empregado deverá ser de primeira qualidade, isento de falhas, trincaduras e
outros quaisquer defeitos de fabricação.
A execução das instalações só poderá ser feita por profissionais devidamente habilitados, o que
não eximirá a Contratada da responsabilidade pelo perfeito funcionamento das mesmas, e pela
segurança e prevenção de acidentes.
Os quadros deverão ser pré-fabricados em chapa de aço nº 18 MSG e com flanges, espelho, porta
e chassis em chapa nº 14 MSG, fosfatizado ou galvanizado, pintado com tinta a base de epóxi,
com aplicação eletrostática e acabamento final em estufa.
Todas as caixas internas deverão ser metálicas, em chapa de aço nº 16 esmaltado, galvanizado ou
de ligas de alumínio.
Nas caixas de derivação, só deverão ser abertos os olhais destinados à ligação de eletrodutos.
As caixas de derivação que ficarem dentro da estrutura, deverão ser cheias de serragem molhada
e rigorosamente fixadas às formas.
Os eletrodutos deverão ser basicamente em PVC rígido, de acordo com o projeto, e próprios para
instalações elétricas. Quando o eletroduto cruzar uma junta de dilatação, deverá ser de aço
maleável, esmaltado a quente, interna e externamente.
Nas áreas externas, os eletrodutos em contato com o terreno deverão ser envolvidos por camadas
de concreto com 10 cm de espessura, ficando a geratriz superior externa a uma profundidade
mínima de 30 cm.
Antes da enfiação, toda a tubulação deverá ser limpa, seca e desobstruída de qualquer corpo
estranho que possa prejudicar a passagem dos fios. Para isto, deverá se processar a passagem de
bucha embebida em verniz isolante ou parafina.
Os condutores deverão ser de cobre eletrolítico de alta condutibilidade com isolamento
termoplástico, do tipo anti-chama, para tensão nominal de 750V. Quando instalados em área
externa, pelo solo, deverão ter isolamento para 1KV.
Sempre que solicitado, a contratada deverá fornecer amostras do material que irá empregar,
como também ensaios de resistência, isolamento e condutibilidade, assim como outros
esclarecimentos que forem pedidos.
Para condutores de bitola 16mm2 e maiores, só deverão ser permitidas emendas e ligações
através de conectores de pressão.
A enfiação só deverá ser executada após a cobertura do prédio e o revestimento completo das
paredes, tetos e piso, quando deverão ser retiradas as obturações das tubulações.
A fixação de interruptores, tomadas, etc, nas caixas estampadas, somente deverá ser feita por
parafusos metálicos zincados.
A fixação de aparelhos somente deverá ser feita com parafusos de latão cromados, não sendo
permitido o uso de parafusos plásticos.
Nas luminárias para lâmpadas fluorescentes, só deverão ser empregados reatores de alto fator de
potência (0,9) isento de zumbido, partida rápida.
Havendo vários conjuntos de aterramento, todos deverão estar interligados, inclusive à malha de
aterramento do sistema de pára-raios, se houver.
Os condutores de proteção e aterramento dos quadros poderão ser em cordoalhas de cobre nu,
sempre embutidos no eletroduto do circuito correspondente.Os condutores de proteção
internos, partindo dos quadros de distribuição, deverão ser revestidos, na cor verde.
As ligações dos condutores às hastes de aterramento e aos barramentos dos quadros deverão ser
feitas através de conectores apropriados ou solda exotérmica.
A obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, com ligações definitivas
às redes de serviços públicos de luz e força, água e telefone.
Nas obras civis deverá também ser procedida a limpeza final e lavagem dos pisos, paredes sobre-
revestidas e peças sanitárias e removidos quaisquer vestígios de tinta, manchas e argamassa.
5.2. Equipamentos
Dimensões:
- Comprimento : 2.65m;
- Largura total : 1.72m;
- Largura interna : 0.85m;
- Altura total : 4.20m;
- Altura da plataforma para o marreteiro : 1.25m.
Dimensões:
- Comprimento : 2.50m;
- Largura : 1.60m.
Características:
- Capacidade total: 300 kg
- Mostrador de 200g;
- Régua de tara de 80kg e 20kg;
- Régua de capacidade de 20kg e 200kg.
Características
- Comprimento: 1.35m;
- Peso líquido : 52 kg.
5.2.27. Lavatório de Mãos Tipo Coluna com Esterilizador de Facas e Chaira (Elétrico)
Lavatório de mãos tipo coluna com esterilizador, para lavagem e higienização de mãos,
utilizando em matadouros em estabelecimento congêneres, tendo as seguintes características
gerais:
- Lavatório executado em aço inoxidável AISI 304-18/8;
- Válvula de pedal cromado;
- Saboneteira para detergente líquido;
- Estrutura tubular em aço inoxidável.
Dimensões: 460 x 330 x 1.300mm.
Acompanha:
Características:
- Cremalheira em ferro fundido;
- Estrutura em aço SAE – 1010 perfilado;
- Alavanca em aço SAE – 1020 laminado;
- Acabamento em pintura metálica.
OBS.: Os materiais acima deverão ser entregues no destino, devidamente instalados, testados,
com treinamento do pessoal.