William Dufty - Sugar Blues O Gosto Amargo Do Açúcar
William Dufty - Sugar Blues O Gosto Amargo Do Açúcar
William Dufty - Sugar Blues O Gosto Amargo Do Açúcar
br/group/digitalsource
Sugar Blues
William Dufty
1996
Dufty, William
Sugar blues / William Dufty: Tradução Ricardo Tadeu dos Santos. 6ª Ed; São
Paulo: Ground, 1996
Bibliografia.
ISBN 85-7187-047- 0
93-1821 CDD-616.399
Pessoal e Intransferível
O Mercado Branco
Os Doces Bárbaros
De Médicos e de Loucos
Culpe as Abelhas
Do Bico ao Pico
Vitamina C e Cana
Complicando o Simples
A Política da Nutrição
Códigos de Honestidade
A Doce Baforada
Dispensando
Bibliografia
APRESENTAÇÃO
OS EDITORES
Pessoal e Intransferível
"Esta coisa é um veneno", disse ela. "Eu não deixaria isso entrar
em minha casa, quanto mais no meu corpo.
Devo ter sido fisgado muito cedo, já que a mais remota memória
que tenho da hora da comida na casa de minha família era um
purgatório de carne e batatas, pelo qual tinha que passar a caminho do
céu: uma doce sobremesa.
Bem, nossa cidade tinha um, mas não era o Dr. Marcus Welby,
do seriado da TV. Ele morava do outro lado da rua, em frente à nossa
casa, e um dos terrores da cidade era o simples pensamento de uma
possível emergência, quando ninguém mais estivesse à mão exceto Dr.
Hudson. Dr. Hudson era um viciado em drogas. Mas isso não era
comentado. Os vizinhos diziam simplesmente "Pobre Dr. Hudson". Às
vezes, o bom doutor vagava pela cidade como um zumbi. Ele tinha um
bangalô atrás da casa, onde funcionava seu consultório. À noite, os
meninos se esgueiravam até sua janela e espiavam-no deitado em sua
cadeira de couro negra
completamente fora de si.
Quando ocorria um acidente na cidade, bombeiros voluntários
quebravam a porta do consultório do doutor, jogavam-lhe um balde
dágua e o mantinham de pé, enquanto ele colocava um torniquete no
braço de um fazendeiro que tivesse se machucado numa máquina
qualquer. Depois disso, levavam a vítima para a cidade mais próxima.
Se você pudesse, como nós podíamos, chamaria o médico da cidade
próxima, por telefone.
mas não todos. Depois, ouvi rumores de que minha doença poderia ser
o resultado de excessiva masturbação.
Foi muito duro por mais ou menos vinte e quatro horas, mas a
manha seguinte foi uma revelação. Fui dormir exausto, com suores e
tremores. Acordei sentindo-me renascido. Cereais e vegetais pareciam
uma dádiva divina.
SUGAR BLUES
A nostalgia é uma coisa tão velha quanto Adio. Sempre que fica
pesado demais ganharmos o pão nosso de cada dia, com o suor de
nosso rosto, somos inclinados como o próprio Adão a sentir
saudades dos bons velhos tempos. A noção de um idílico passado
celestial brota na mitologia de todos os povos. Como todos os mitos
universais, este nos espreita das profundezas da memória da raça
humana: o Paraíso Perdido do Gênesis, a Idade do Ouro do Taoísmo e
do Budismo. Talvez os Jardins do Éden fossem mais do que uma porção
delimitada do Oriente Médio; talvez tenham, um dia, englobado grande
parte deste planeta, das ilhas da Polinésia a Shangrila, no Tibet.
Digitalização: Glauco
Esta obra foi digitalizada pelo grupo Digital Source para proporcionar, de maneira
totalmente gratuita, o benefício de sua leitura àqueles que não podem comprá-la ou
àqueles que necessitam de meios eletrônicos para ler. Dessa forma, a venda deste e-
book ou até mesmo a sua troca por qualquer contraprestação é totalmente condenável
em qualquer circunstância. A generosidade e a humildade é a marca da distribuição,
portanto distribua este livro livremente.
http://groups.google.com.br/group/digitalsource
http://groups.google.com/group/Viciados_em_Livros
as populações nativas do Vale do Indo bebendo o suco fermentado da
cana. Em outros relatórios gregos e romanos ele aparece
freqüentemente comparado aos gêneros básicos da época: mel e sal.
Era, às vezes, chamado de "sal indiano" ou "mel sem abelhas",
importado em pequenas quantidades e a preços elevadíssimos.
Heródoto chamou-o de "mel manufaturado" e Plínio, de "mel de cana".
Assim como o mel, era usado em forma de medicamento. Coube a um
escritor romano do tempo de Nero registrar seu nome latino: saccharum.
Dioscorides descreveu-o como um "tipo de mel solidificado, chamado
saccharum, encontrado em canas na índia e Arábia Felix, tendo uma
consistência semelhante ao sal e desfazendo-se entre os dentes".2
N. T. No original "...the Muslim empire and the Latin tongues... became the English
candy".
Como todos os impérios, o Império Persa teve sua ascensão e
sua queda. Quando as armas do Islam o devastaram, um dos troféus da
vitória foi a posse do segredo do processamento da cana em
medicamento. O Werner von Braun de Bagdad deve ter sido levado para
Meca. Pouco tempo depois, os árabes assumiram o controle de todo o
negócio do saccharum.
Dez anos mais tarde, o Papa foi induzido a estender sua bênção
ao tráfico negreiro. A autoridade papal chegou a "atacar, subjugar e
reduzir à escravidão os sarracenos, pagãos e outros inimigos de Cristo".
A pretensa base racional que guiava o cristianismo no exterior era a
mesma que, em casa, justificava a caça a hereges e judeus: salvar suas
almas. A chegada de suarentos braços negros para o trabalho dos novos
canaviais, nas ilhas da Madeira e Canárias, foi um providencial
benefício para o Império Português. Por séculos, as escrituras foram
sistematicamente pervertidas para o conforto dos cristãos traficantes de
negros e açúcar. Em sua profética obra "Cane", escrita em 1923, o
poeta negro Jean Toomer escreveu nas paredes do tempo: "O pecado
que está fixado contra os homens brancos... eles fizeram a Bíblia
mentir.!
" N. T. Martim Afonso de Souza fundou, em São Vicente, o primeiro engenho de açúcar
do Brasil, em 1532.
influenciou tanto a História política do mundo ocidental como o açúcar.
Ele foi a mola propulsora de grande parte da História do Novo Mundo.
Os impérios português e espanhol cresceram rapidamente em opulência
e poder. Da mesma forma que os árabes, também eles entraram
rapidamente em declínio. Só podemos especular sobre o fato desse
declínio ter sido biológico, ocasionado pela embriaguez de açúcar ao
nível da corte. Entretanto, lá estava a Inglaterra esperando para
recolher os cacos. A princípio a Rainha Elisabeth I evitou
institucionalizar a escravidão nas colônias britânicas, considerando-a
"detestável", uma coisa que poderia "atrair a vingança dos céus" sobre
seu reino. Em 1588 seus escrúpulos sentimentais foram superados. A
Rainha concedeu uma carta real, estendendo seu reconhecimento à
Real Companhia de Aventureiros da Inglaterra na África, concedendo-
lhe assim um monopólio de Estado sobre o tráfico de escravos na África
Ocidental.
"O açúcar das índias Orientais não é produzido por escravos" era
seu lema no século XVIII. "Armazéns B. Henderson China $ Rye Lane
Peckhan & informa respeitosamente aos amigos da África que tem à
venda um sortimento de bolas de açúcar (rapaduras), tendo escrito em
letras douradas: O Açúcar das índias Orientais Não É Produzido por
Escravos." Em letras menores trocavam em miúdos: "Uma família,
usando dois quilos e meio de açúcar por semana, se usar o açúcar das
índias Orientais em vez do das índias Ocidentais, por um período de 21
meses, evitará a escravidão ou o assassínio de uma criatura humana. Oito
dessas famílias irão, em 19 anos e meio, evitar a escravidão ou o
assassínio de cem outras criaturas.'
Hoje, ouvimos falar sobre o Bom Rei João e sua Magna Carta, a
primeira lei sobre os direitos humanos, proclamada em 1215. Poucos
sabem que, naqueles dias, o pelourinho e a carroça serviam de freio à
"sofisticação" do pão, da carne, da cerveja e do vinho. Em 1482, um
sofisticador de vinho, na Alemanha, foi condenado a beber cinco litros e
meio de seu próprio vinho. Morreu no meio do comercial.
Nos velhos tempos a cerveja era mais do que cor, bolhas e falsa
espuma dessa nossa cerveja da idade do plástico. Era um alimento
básico : o pão líquido. As lactantes bebiam-na no café da manhã. Um
fabricante de cerveja que adicionasse açúcar à sua cerveja estaria
ameaçando a sobrevivência da raça. Quando ele era carregado pela
cidade numa carroça de merde, a mensagem era clara: o corpo e o
cérebro humano não podem lidar com o açúcar. Eles sabiam.
C N.T. Publicado no Brasil pela Associação Macrobiótica de Porto Alegre com o nome
de Sois Todos Sanpaku.
vendem doces ás crianças irão, um dia, descobrir, com grande horror,
que têm muitas coisas sob sua responsabilidade.D
De Médicos e de Loucos
Culpe as Abelhas
Que nos estão dizendo? Que apenas uma minoria de, talvez,
49,2% da população americana tem hipoglicemia?
Entre os que se interessaram em responder a estas perguntas,
encontrava-se Marilyn Hamilton Light, Diretora Executiva da Sociedade
de Pesquisas sobre o Metabolismo Supra-renal da Hipoglycemia
Foundation. (Ela sofrera o mesmo pesadelo que o Dr. Gyland.) Segundo
os arquivos da Fundação, o tipo médio da vítima dos erros na diagnose
do sugar blues visita vinte médicos e quatro psiquiatras antes de
descobrir (por acaso ou por leitura) a possibilidade da hipoglicemia d
posteriormente confirmada por um TTG.
(No século XVI, o precioso açúcar era uma coisa que se comia
quando convidado à corte ou quando alguém oferecia uma pitada }
como acontece com cocaína hoje em dia.)
Se isso fez com que a Armada Real passasse a aceitar uma idéia
que qualquer rústico curandeiro poderia lhes ter dito, os quarenta e
dois anos, a passo de cagado, que levaram para chegar a este ponto,
começaram a parecer um recorde de velocidade em comparação aos
outros braços do Império Britânico. Por exemplo, a junta comercial que
controlava a Marinha Mercante resistiu, por mais de um século, à cura
para o escorbuto. Registros existentes nos mostram que marinheiros
mercantes contaminados pelo escorbuto (freqüentemente fatal) tinham
a tarefa de distribuir limões entre os navios da Armada Real.
O velho índio disse que gostaria, mas antes teria que consultar o
chefe da tribo. Quando retomou, disse que seu chefe estava disposto a
dividir o segredo com o visitante, porque ele era amigo do índio que os
avisara para não comer a farinha e o açúcar vendidos nas lojas do
homem branco.
Isso não era novidade para a gente simples do Oriente. Uma das
leis naturais que eles ainda observam era que todas as coisas se
encontram num perfeito equilíbrio na natureza. A lei natural decreta
que o homem deve comer alimentos completos, p peixe inteiro, a raiz do
alho-porró, a parte superior das cenouras, os vegetais que crescem
espontaneamente no mar, assim como aqueles que os homens cultivam
em terra. Os imperadores japoneses tentavam ensinar isso pelo exemplo
comendo sempre arroz integral.
O bom doutor pesquisou em seguida as modernas e higiênicas
prisões holandesas, onde os nativos eram internados por transgressões
contra o exército de ocupação. Os prisioneiros estavam sendo
alimentados de arroz branco, como os pacientes no hospital colonial.
Dentre os 3.900 homens, 270 contraíram beribéri. Fora da prisão, entre
os nativos que viviam em cabanas de palha (em condições consideradas
assustadoramente anti-higiênicas pelos antisséticos colonos
holandeses), o alimento principal era o arroz não polido, debulhado
pelos próprios nativos. Eijkman não foi capaz de descobrir um único
caso certificado de beribéri entre uma população de 10.000 habitantes.
Embora o grifo seja nosso, será que ele está nos dizendo que,
seja lá o que for, é bom? Será que ele está nos dizendo que a Ciência
perdeu o barco por duzentos anos? Se o açúcar pode matar cães,
certamente será capaz de matar vermes. Não houve casos de lepra em
Ashtabula, Ohio, desde o estabelecimento de uma fábrica de Coca-cola
na cidade, no ano de 1922. Como seria possível transformar isso num
fato científico e contratar algum médico para citar tal caso no Ladies'
Home Journal?
"Você não precisa catar como o feijão nem lavar como o arroz.
Cada grão é igual ao outro. Seu uso não produz resíduos. Não tem
ossos inúteis como a carne, nem precisa ser moído como o café.
Dr. VAN ITALIE. Isto é correto, mas não é sobre isso que estou
falando. O açúcar é deficiente em vitaminas. Concordamos nesse ponto
e ele, provavelmente, é prejudicial aos dentes.... Estava me referindo a
uma afirmação especifica... que classifica o açúcar como antinutriente.
Essa não é uma afirmação cientificamente correta. O açúcar e todos os
outros carboidratos aumentam a demanda de vitamina B1. Eu fiz
apenas essa afirmação.
Dr. VAN ITALIE. Eu acho que a razão pela qual a CFC foi tio
exigente com esta propaganda do açúcar foi porque a propaganda
estava sugerindo algo de singular sobre o açúcar como fonte de energia.
Sendo esse o caso, acredito que a Comissão Federal de Comércio estaria
justificada em seu criticismo a este tipo de approach propagandístico.
Isso foi um revés ao Dr. Willis, que morreu muito jovem ¡ talvez
tenha descoberto, pelos caminhos difíceis, os perigos do açúcar. É difícil
ler esta, assim camada, Vingança, sem suspeitar que seu autor tenha
recebido algumas ações da Companhia das índias Ocidentais. O livro
não tinha nada de vingança. Era pura propaganda.
"Sr. Presidente", respondeu Wiley, "eu não acho, eu sei, por uma
paciente investigação, que o benzoato de soda, ou ácido benzóico,
adicionado ao alimento humano é nocivo "a saúde.±
O Dr. Wiley não era um político. Todos os outros o eram. Ele não
era íntimo do Presidente como os outros. Se ele já tivesse tomado chá
ou café com o Presidente, saberia o que eles sabiam. Ele caiu numa
armadilha. Violando o protocolo presidencial, ao invés de esperar que o
Presidente pedisse sua opinião, foi tão imprudente diante desse recurso
político que deixou escapar:
Como dieta severa, para aqueles que sofrem de fortes dores, eles
sugeriram leite quente, creme de trigo, creme de leite e Jello. Estes dois
últimos têm açúcar. Após um período que pode variar de duas a seis
semanas nessa dieta, o paciente portador de ulcera deve experimentar
algum alívio. E depois?
"Agora não se pode mais dizer que a dieta não alivia a dispepsia
grave", disse o Dr. Yudkin. "A dieta errada não aliviará; a dieta certa,
sim.
The New York Times relatou, em 1975, que "44% dos escoceses
acima dos 16 anos não têm mais dentes." O artigo observava que o
serviço de saúde operado pelo governo escocês tinha estatísticas
referentes a 1974, mostrando que 44% dos escoceses de 16 anos ou
mais não tinham nenhum dente. Apenas 2% das pessoas pesquisadas
poderiam ser consideradas dentalmente perfeitas. O relatório concluía
significantemente que "a Escócia tem uma das taxas mais altas do
mundo de consumo de açúcar: 60 quilos por pessoa, anualmente".
Abandonar o hábito de açúcar não vai ser fácil, mas pode ser
muito divertido. Se você mora sozinho, a melhor maneira talvez seja
abandonar todas as porcarias de uma vez. Recolha da sua residência
tudo que tenha açúcar; jogue na lata de lixo e comece tudo de novo.
Desta forma, se você ficar ansioso para se empapuçar de açúcar, será
mais difícil. Você pode tomar uma decisão na loja, em vez de ficar a
todo momento lutando contra a tentação em casa. Vai demorar, mais
ou menos, um mês para mudar sua maneira de fazer compras, cozinhar
e se divertir. Os detalhes de sua luta diária não s9o importantes, mas a
linha mestra para a qual você está voltado é vital.
Fred Rohe vendia açúcar preto e açúcar "cru" em sua New Age
Food Stores no norte da Califórnia. Quando ele não conseguiu uma
resposta dieta sobre de onde vinha o açúcar e o que era feito com ele,
deu-se ao trabalho de visitar as refinarias no Havaí e na Califórnia.
Eu fiz um levantamento.
Eu faço uma bela sopa com milho que é uma perfeita refeição.
Refogue a cebola cortada em óleo. Quando as cebolas estão douradas,
despeje meia xícara, ou mais, de canjiquinha ou de farinha de milho
branco ao óleo e à cebola e refogue levemente. (A pimenta verde cortada,
empresta cor e sabor.) Depois que a farinha de milho cozinhou um
pouco no óleo, adiciona-se gradualmente a água, como se estivesse
preparando um molho. À medida em que vai engrossando, adiciona-se
mais água. Deixe cozinhar por mais ou menos uma hora. Pouco antes
de servir, junte um pouco de milho verde de espiga e sirva com shoyn.
Quando fora da época, pode-se usar milho congelado (cozinhe-o até que
esteja desgelado e mastigável).
Nenhuma salada tem graça para mim sem que esteja salpicada
de brotos germinados em casa. No Oriente se fazia germinar cereais,
feijões e vegetais séculos antes de qualquer pessoa ouvir falar de
vitamina C. Hoje, quando um vegetal ou uma verdura fresca e decente
custa os olhos da cara, qualquer pessoa, que pode, deve ter sua própria
horta. Para germinar não é necessário uma pilha de adubo, um pedaço
de terra ou um parapeito de janela. Pode-se cultivá-los até numa prisão.
Tudo que você necessita é um frasco de conserva caseira, água fresca e
as sementes; alfafa, feijões, lentilhas. Diversas lojas de produtos
naturais vendem pequenos dispositivos para germinar as sementes sem
dores. Alguns são engenhocas de cerâmica; outros são vidros de
conserva com tampas de tela removíveis. Siga as instruções e, dentro de
horas ou dias, você terá mais brotos do que pode comer. (Eles se
conservam por dias na geladeira.) Adicione os brotos às saladas ou use-
os em pratos mais complicados. As sementes e os legumes podem ser
comprados a granel em qualquer loja de produtos naturais.
Uma vez obtido sucesso com os brotos, você está pronto para
cultivar ervas aromáticas, trigo e trigo sarraceno, no parapeito da
janela.
Quando uma das plantas de sua casa morrer, não jogue a terra
fora junto com ela. Guardeç a, regueç a; quando a terra estiver bem
úmida, espalhe grãos de trigo ou de trigo sarraceno que tenham ficado
de molho em água fresca por algumas horas. Mantenha a tena úmica e
em algumas horas os grãos de trigo começarão a lançar pequenos
tentáculos, enraizá-los e brotar altivas folhas verdes. Quando seu trigo
estiver com a folhagem em 15 ou 20 centímetros,.corte uma parte, como
se faz com a cebolinha. Use o trigo sarraceno como o agrião. Masque-o
em vez de mascar chiclete. Você vai ficar surpreso com sua doçura
natural. Masque e masque. Aí, chegamos a um ponto em que temos
duas escolas de pensamento. Uma diz que você deve engolir o trigo, e
outra diz que você deve cuspir fora. São carregados de vitaminas e
minerais, e melhores do que qualquer produto farmacêutico para
qualquer doença. Os animais se curam comendo certos tipos de ervas,
como remédio.
Abrahamson, E. M., e Pezet, A. W. Body, Mind, and Sugar. New York: Pyramid, 1971.
Boffey, Philip. The Brain Bank of America. New York: McGraw ñ Hill, 1975.
Califórnia: Pacific Press Publishing Company, 1973. Cartwright, Frederick F., com
Biddiss, Michael D. Disease and History. New York: Crowell, 1972.
Chapman, John Jay. The Selects Writings of John Jay Chapman, com introdução de
Jacques Barzun. Editado por, New York: Farrar, Straus &Giroux. Inc., 1957.
Chestnut, Mary Boykind. A Diary from Dixie. Boston: Houghton Mifflin, 1949.
Cleare, T. L., et. al. Diabetes, Coronary Thrombosis, and the Saccharine Disease.
Bristol: John Wright & Sons, Ltd., 1969. Comfort, A. The Anxiety Makers: Some
Curious Preoccupations of the Medical Profession. Londres Nelson, 1967.
Dalton, John E. Sugar: A Case Study of Government Control New York: MacMillan,
1937.
de Kruif, Paul. Hunger Fighters. New York: Harcourt, Brace and Company, 1928.
Deerr, Noel. The History of Sugar. London: Chapman & Hall, 1949.
Donnenfeldt, Karl Henry. Leonhard Rauwolf, 16th Century Physician, Botanist and
Traveler. Cambridge: Harvard University Press, 1968.
Fay, Paul B. 77K? Pleasure of His Company. New York, Harper & Row, 1966.
Fergusson, Bernard. Beyond the Chindwin. London: Collins, 1945. Fiennes, Richard.
Man, Nature and Disease. New York: The New American Library, 1965.
Flipo, René. "The Chinese Smoke Ring Around Us". New York Post, 2 de janeiro de
1974.
Forbes, T. R. The Midwife and the Witch. New Haven: Yale University Press, 1966.
Frederick, Carlton e Goodman, Herman. Low Blood Sugar and You. New York:
Constellation International, 1969.
Grimes, John Maurice. When Mind Goes Wrong: The Truth about Our Mentally III and
Their Care in Mental Hospitals. New York: Devin-Adair, 1954.
Hawken, Paul. The Magic of Findhom. New York: Harper & Row, 1975.
Hay, William Howard. A New Health Era. New York: H. W. Way, 1933.
Jacob, François. The Logic of Life: A History of Heredity. New York: Pantheon, 1974.
Kallet, Arthur e Schlink, F. J. 100.000.000 Guinea Pigs. New York: Vanguard, 1933.
Knaggs, Henry V. The Truth About Sugar. London, 1913. Kushi, Michio. The
Teachings of Michio Kushi Boston: East West Foundation, 1972.
Longgood, William. The Poisions in Your Food. New York: Simon & Schuster, 1960.
McQuade, Walter e Aikman, Ann. Stress: What It Is; What Can I Do To Your Health;
How To Fight Back. New York: E. P. Dutton 1974.
Mességué, Maurice. Of Man and Plants. New York: Bantam Books' 1974 Michelet,
Jules. Satanism and Witchcraft. A Study on Medieval Superstition. Traduzido para o
inglês por A. R. Allinson, New York: Citadel Press, 1965.
New York Magazine. "Secrets of My Life", por Andy Warhol. 31 de março de 1975.
O'Donnel, Kenneth P., e Powers, David. Johnny, We Hardly Knew Ye: Memories of
John Fitzgerald Kennedy. Boston: Little, Brown 1972
Osmond, Humphrey Postscript de In Search of Sanity, por Gregory Stefan. New York:
University Books, 1965
ó
Pauling, Linus. Orthomolecular Psychiatry ô Science Magazine, Vol. 160, abril de
1968
Philippides Nikos G. the Conquest of Disease (My Philosophy of Mind and Health).
Athens: Liberty Press International, 1971.
Picton, Dr. Lionel James. Nutrition and the Soil: Thoughts on Feeding New York:
Devin-Adair. 1949.
Reed, William. History of Sugar. London: Longmans Gree & Co., 1866
Robbins, William. The American Food Sancdal New York: William Morrow & Co., 1974
õ
Sakurasawa Nyoiti e de Morant, Soulié. The Yellow Emperor s Classic of Internal
Medicine. A tradução contém um Estudo Introdutório de Ilza Veith Berkley: University
of California Press, 1966
Schwab, Güither. Dance With the Devil. London: Geofrey Bles, 1963.
Shelton, Herbert M. Food Combining Made Easy. Texas: Shelton Health School, 1951
Sinclair, William J. Semmelweis, His Life and His Doctrine: A Chapter in the History
of Medicine. Manchester, England: University Press. 1909
Strong, L. A. G. The Story of Sugar. London: George Weidenfeld & Nicolson, 1954.
ö ÷
'Tabacco: Is There a Cure for Cancer?" Medical World News, 16 de março de 1973.
Tannahfll, Reay. Food in History. New York: Stein and Day, 1973. Tintera, John W.
Hypoadrenocorticism. Mt. Vermon, New York: Adrenal Metabolic Research Society of
the Hypoglycemia Foundation Inc., 1969.
Tompkins, Peter, e Bird, Christopher. The Secret Life of Plants. New York: Harper &
Row, 1973.
Twain, Mark. Autobiography, Volume I. New York: Harper and Bros., 1924.
Watson, George. Nutrition and Your Mind: The Psychochemical Response. New York:
Harper & Row, 1972.
_________ "What You Should Know About Your Glands and Alcoholism", maio de 1958;
e "What You Should About Your Glands and Allergyes", fevereiro de 1959. Wotnan's
Day. Editado por Delos Smith. White, Andrew Dickson. A History of the Warfare of
Science with Theology in Christendom. Abridged, com Prefácio e Epílogo de Bruce
Mazlish. New York: Free Press, 1965.
Wiley, Harvey W. The History of a Crime Against the Food Law. Washington, D.C:
Harvey W. Wiley, Publisher, 1929. Williams, Roger J. Nutrition in a Nut Shell. New
York: Doubleday, 1962. W. Entrevista com F. Slare, Janeiro de 1974.
Yudkin, John. Sweet and Dangerous. New York: Bantam Books, 1972.
NOTAS
O Mercado Branco
øù úûüýù þÿ ûù
1. Bernard Fergusson, Beyond the Chindwin, pag. 198.
2. E. M. Abrahamson e A. W. Pezet, Body, Mind and Sugar.
3. Ibid, pag. 129.
4. Stewart Alsop escreve em Stay of Execution que o Dr. John Glick, do
Instituto Nacional de Saúde, era cético quanto ao esteróide (cortisona), já que este não
ataca a raiz do problema e, embora a pessoa se sinta cheia de vigor por algum tempo, acaba
pagando um alto preço por seus efeitos colaterais. "Isto me desapontou. Faz lembrar Jack
Ken nedy, que tomou esteróides para insuficiência supra-renal, me imaginei cheio de uma
energia incontrolável...' Alsop continua dizendo que quando perguntou a um dos amigos
mais próximos do presidente sobre os efeitos dos esteróides que o Presidente tomava, este
amigo respondeu que "Kennedy nunca falava sobre isso... mas que [Charlie Bartlett] per-
cebia quando Kennedy recebia um tratamento de esteróide 'você podia sentir que ele
estava num giro alto'. No livro Johnny, We Hardly Knew Ye, de O'Donnel e Powers,
existem dados impressionantes sobre o consumo de sorvete, leite maltado, milk shakes
etc., por parte de Kennedy.
No dia 2 de maio de 1969, um jornal canadense, The Toronto Te legram, publicou
um artigo de Sid Adilman sobre Helen Lewis, editora da CBS durante 14 anos e editora
chefe do diretor Josef von Sternberg. Dentre as lembranças dos primeiros dias de Helen
Lewis em Hollywood, encontra-se a experiência de ter sido "a unida pessoa no Canada" a ter
comprado uma casquinha de sorvete para John Kennedy". Como disse Helen: "Uma das
pessoas de quem eu realmente não gostava em Hollywood era Joe Kennedy - homem frio
como um peixe... ele trazia seus filhos ao estudio nos sábados. Me pedia para levar os
pequenos mendigos' - Joe que seria assassinado mais tarde, e John, tão bonitinhos em
suas roupas de marinheiro - a cooperativa de alimentos. Eu sempre pagava; Joe nunca me
deu um tostão.
5. John Tintera, "What You Should Know About Your Glands", (conforme relatado a
Delos Smith) reimpresso do Woman's Day fevereiro de l958.
6. Jules Michelet, Satanism and Witchcraft, pag. xi.
7. Peter Tompkins e Christopher Bird, The Secret Life of Plants,
Harper & Row, New York, 1973.
8. T. Szasz, The Manufacture of Madness.
9. Ibid.
10. J. Sprenger e H. Kramer, Malleus Maleficarum, pág. 47.
11. H. Graham, Surgeons All, A History of Surgery, introdução de Oliver St. John
Gogarty, Rich & Cowman LTD., Londres, 1939.
12. Citado em The Medical Man and the Witch During the Renaissance, de Gregory
Zilboorg, pag. 140.
13. T. Szasz, pag. 93-94.
De Médicos e de Loucos
Culpe as Abelhas
Vitamina C e Cana
Complicando o Simples
1. Extraído de Pageant of Cuba, Hudson Strode, H. Smith & R. Hass, New York, 1934,
pág. 248-279.
2. E. V. McCollum, A History of Nutrition, pág. 217.
3. Ibid., pág. 216.
4. Idib., pág. 254.
5. H. Bailey, The Vitamin Pioneers, pág. 34.
6. E. V. McCollum, pág. 274-276.
7. E. V. McCollum e M. Davis, H. Biol. Chem., 1913, vol. 15.
8. H. Bailey, pág. 119-120.
9. P. de Kruif, Hunger Fighters, pág. 4044.
10. L. J. Pictom, Nutrition and the Soil, pág. 243-244.
11. Ibid., pág. 248.
12. "Ailment Stricking Young in Vietnam", The New York Times, 22 de julho de
l973.
A Política da Nutrição
Códigos de Honestidade