PGR Destak 2006 Ok

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DESTAK GESSO LTDA

(Matriz)

ARARIPINA - PE, OUTUBRO / 2006.


ÍNDICE

01 IDENTIFICAÇÃO 02

02 INTRODUÇÃO 05

03 METAS DO PROGRAMA 05

04 PROGRAMA DE CONSCIENTIZAÇÃO 05

05 ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES 06

06 PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DOS RISCOS 07

07 RISCOS 10

08 DAS FUNÇÕES 14

09 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS 15

10 RECONHECIMENTO DOS RISCOS 18

11 CRONOGRAMA DE AÇÕES 30

12 LEVANTAMENTO DOS RISCOS 33

13 RECOMENDAÇÕES DO SESMT 37

14 INSTRUMENTOS UTILIZADOS NAS MEDIÇÕES 39

15 ANEXO 41

1
P.G.R.

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

LOCAL
Araripina, Outubro de 2006.
Empresa: DESTAK Gesso Ltda.
Nome de Fantasia: DESTAK Gesso.

Endereço: BR - 316 km 36, s/nº, Araripina, PE.


Fone/Fax: (87) 3873 - 1651
C.N.P.J.: 01.297.552/0001-76
Inscrição Estadual: 18.1.040.0228422-7
C.N.A.E.: 26.92-1 - Fabricação de Gesso

Grau de Risco: 04

Nº. de Funcionários: 20

EQUIPE DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL


SESI - Serviço Social da Indústria
Estrada Araripina/Gergelim S/N, km - 02 - Vila Santa Maria -
Araripina - PE
FONE: 3873-1087 FAX: 3873-5264
[email protected]

2
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL

3
INSTALAÇÕES/ EDIFICAÇÃO

PREDIO ADMINISTRAÇÃO:

Construído em alvenaria com revestimento, o piso é revestido em cerâmica, com cobertura em


telhas cerâmicas, com o pé direito de 3,00 metros de altura (aproximadamente), sendo sua
iluminação e ventilação natural / artificial, possuindo no seu interior seis ambientes (sala
encarregado, sala reunião/treinamento, banheiro, sala laboratório, almoxarifado 1 e almoxarifado
2.

GALPÃO INDUSTRIAL

Construído em alvenaria de vedação e estrutura metálica, com o pé direito de 12,00 metros de


altura (aproximadamente) tendo o piso cimentado, sendo sua ventilação natural e a iluminação
natural / artificial. Funcionando em seu interior o forno de calcinação de gesso, sala com quadros
de comandos de operação do forno, deposito de produtos acabados, área de embarque de
produtos acabados e sistema de interligação com a central de britagem.

CENTRAL DE BRITAGEM:

Construído em alvenaria com revestimento, o piso é de cimento liso, com cobertura em telhas
metálicas, com o pé direito de 8,00 metros de altura (aproximadamente), sendo sua iluminação e
ventilação natural, próximo ao britador, com sistema de correias transportadoras, o acesso ao
local oferece risco de queda, sendo necessária à construção de acesso adequado.

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INTRODUÇÃO

Os trabalhos a serem desenvolvidos no exercício do ano de outubro de 2006 a outubro de


2007, sendo este o período de vigência do Programa de Gerenciamento de Riscos -
P.G.R., na DESTAK GESSO LTDA, é que estabelece o presente documento.
As atividades desenvolvidas na DESTAK GESSO LTDA, têm como prioridade a Prevenção
de Risco Ambientais e o diagnóstico precoce dos danos à saúde dos trabalhadores da
empresa, deverão não só continuar a serem desenvolvidos bem como também ser
aprimorados de acordo com a realidade encontrada.
As bases legais que regem o referido Programa de Gerenciamento de Riscos - P.G.R., é o
de promover e preservar a saúde dos seus trabalhadores que deverá ser sempre o guia do
presente documento associado à realidade vivenciada do ponto de vista de saúde
ocupacional da Empresa.

METAS DO PROGRAMA

Conservando-se a filosofia preventiva que norteia as bases do P.G. R, as Metas da Empresa


para o presente ano é treinamentos para atingir todas as atividades educativas previstas
neste programa.

PROGRAMA DE CONSCIENTIZAÇÃO

É de fundamental importância à realização de atividades educativas como treinamentos e


palestras nas Áreas de Higiene e Segurança do Trabalho para a conscientização dos
empregados sobre os riscos existentes no seu ambiente de trabalho, e colaboração direta na
prevenção de acidentes, doenças profissionais e exposição de riscos de uma maneira geral.
Estas atividades na Empresa, serão realizadas durante o período de programação do atual
P.G.R., de uma forma sistemática, individual e coletiva, levando-se em conta principalmente
os dados obtidos.

5
OBJETIVO:

A NR-22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração têm por objetivo disciplinar e aplicar os
preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar
compatível o planejamento e o desenvolvimento da atividade Mineradora com a busca
permanente da segurança e saúde dos trabalhadores.

ATRIBUIÇÕES DE RESPONSABILIDADES:

É de responsabilidade do empregador definir e fazer cumprir o Programa de Gerenciamento de


Riscos (P.G.R.), incentivando cada trabalhador a seguir a política de Segurança definida pela
empresa.

RECONHECIMENTO DAS RESPONSABILIDADES QUANTO AO CUMPRIMENTO DO


P.G.R.:

O Programa de Segurança e Saúde determinará as seguintes orientações ao empregador:

- Providências às proteções mecânicas e físicas necessárias à execução do trabalho na maior


extensão possível;
- Treinamento para todos os funcionários em boas práticas de Saúde e Segurança;
- Fornecimento de Equipamento de Proteção Individual (E.P.I.) e instruções para uso e zelo;
- Investigação imediata e completa de todo acidente para se encontrar a causa e corrigir o
problema de forma que não ocorra novamente.

PROCEDIMENTO DE COMUNICAÇÃO DO P.G.R.:

Deverá ser organizada uma reunião com participação dos funcionários, onde deverão ser
discutidos os seguintes temas:

- Segurança e Medicina do Trabalho;


- Programa de Segurança;
- Proporcionar treinamento em Saúde e Segurança.

AVALIAÇÕES DAS EXPOSIÇÕES:


Será efetuado:

- Levantamento das condições ambientais;


- Condições de equipamentos e maquinários;
- Monitorar, avaliar e mapear as condições do ambiente (Iluminação, Ruído, Elétrica, Produtos
Químicos, Ergonômicos e Riscos de Acidentes).

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PROCEDIMENTO PARA CONTROLE DOS RISCOS:

Este procedimento irá assegurar que os Equipamentos de Proteção Coletiva (E.P.C.) e


Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.), sejam mantidos em condições de segurança e bom
funcionamento. E poderá observar:

- Riscos existentes no local de trabalho;


- Como corrigir estes riscos;
- Medidas que podem ser tomadas para prevenir suas recorrências .

NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA:

Todas as questões sobre Segurança do Trabalho deverão ser feitas levando-se em consideração
os aspectos Legais e Técnicos. A segurança só é eficiente quando o ambiente de trabalho
possuir:

- Regras escritas e aplicadas a todos os funcionários;


- Práticas de trabalho seguram para cada tipo de atividade;
- Procedimento de disciplina;
- Um plano escrito para situações de emergências .

TREINAMENTO E ORIENTAÇÃO:

Para ser bem estabelecido, necessita cobrir os seguintes aspectos;

Informar às chefias que:

- Eles são figuras importantes em um Programa de Segurança;


- As soluções Seguras e Salubres de trabalho são importantes para a empresa;
- Cabe a eles investigar acidentes e adotar medidas corretivas e preventivas.

Informar aos empregados:

- Que o sucesso do programa depende de suas ações;


- Que o trabalho seguro protege contra exposições nocivas;
- Como utilizar e manter o equipamento de proteção Individual (E.P.I.);
- Sobre os materiais e equipamentos com os quais estejam trabalhando .

REGISTRO DO P.G.R.:

Tem a finalidade de manter o administrador informado, quadrimestralmente, semestralmente e


anualmente, verificando cada componente do programa, observando o que está funcionando bem
7
e que melhorias poderiam ser tomadas para funcionar melhor.

ETAPAS DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS:

a) Antecipação e identificação de fatores de riscos, levando-se em conta as informações do


mapa de riscos elaborado pela Cipa, quando houver;
b) Avaliação dos fatores de riscos e da exposição dos trabalhadores
c) Estabelecimento de prioridades, metas e cronograma;
d) Acompanhamento das medidas de controle implementadas;
e) Monitorizarão da exposição aos fatores de riscos;
f) Registro e manutenção dos dados por no mínimo, vinte anos;
g) Avaliação periódica do programa;

O PGR deve considerar os Níveis de Ação acima dos quais devem ser desenvolvidas ações
preventivas, de forma a minimizar a probabilidade de ultrapassagem dos limites de exposição
Ocupacional, implementando-se medidas para o monitoramento periódico da exposição,
informação dos trabalhadores e o controle médico, observadas as seguintes definições:

 Limites de exposição Ocupacional: Valores de limites de tolerância previstos na NR-15


ou, na ausência destes, os valores limites de exposição Ocupacional adotados pela
American Conference of Governamental Industrial Higyenists - ACGIH;
 Níveis de Ação para agentes químicos: valores de concentração ambiental
correspondentes à metade dos Limites de Exposição
 Níveis de ação para ruído: valores correspondentes a dose de zero vírgula cinco (dose
superior a cinqüenta por cento), conforme critério da NR-15, Anexo 1, item 6.

RESPONSABILIDADE DOS TRABALHADORES:

a) Zelar pela sua segurança e saúde e de terceiros e colaborar para o cumprimento das
disposições legais, inclusive das normas internas de segurança e saúde;
b) Comunicar ao superior hierárquico às situações que considerar representar riscos para sua
segurança e saúde;

DIREITO DOS TRABALHADORES:

a) Interromper suas tarefas sempre que constatar evidências que representem riscos graves
e iminentes para sua segurança e saúde ou de terceiros;
b) Serem informados sobre os riscos existentes nos locais de trabalho que possam afetar sua
segurança e saúde;

ORGANIZAÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO:

 Locais construídos, equipados, utilizados e mantidos de forma que os trabalhadores


possam desempenhar suas funções, eliminando ou reduzindo ao mínimo, praticável e
factível, os riscos para sua segurança e saúde;
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 Postos de trabalho projetados e instalados segundo princípios ergonômicos;
 Entradas identificadas com nome empresa, acessos e estradas sinalizadas;

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA MINERAÇÃO-


CIPAMIN:

A empresa deve organizar e manter em funcionamento uma Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes na Mineração - CIPAMIN.

OBJETIVOS:
Observar e relatar as condições de risco no ambiente de trabalho, visando a prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho na mineração, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Os setores de maior risco deverão ser definidos pela CIPAMIN com base nos dados do
PGR, no relatório anual do PCMSO, na estatística de acidentes do trabalho elaborado pelo
SESMT e outros dados e informações relativas à segurança e à saúde no trabalho
disponíveis na empresa.
Quando não couber implantação da CIPAMIN, a empresa deve designar e treinar em
prevenção de acidentes um representante para cumprir os objetivos da CIPA, a qual
deverá promover a participação dos trabalhadores nas ações de prevenção de acidentes e
doenças profissionais.

SÃO ATRIBUIÇÕES DA CIPAMIN, ENTRE OUTRAS:

Elaboração do Mapa de Riscos;

- Recomendar a implementação de ações para o controle dos riscos identificados;


- Acompanhar a implantação das medidas de controle e do cronograma de ações
estabelecidos no PGR e no PCMSO;

DISPOSIÇÕES GERAIS:

A empresa manterá instalações sanitárias tratadas e higienizadas destinadas à satisfação


das necessidades fisiológicas, próximas aos locais e frentes de trabalho.
As condições de conforto e higiene são as estabelecidas na NR-24.
Nos locais e postos de trabalho deverá ser fornecido aos trabalhadores água potável em
condições de higiene.

MEDIDAS DE CONTROLE:

Sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:


 dentificação, na fase de antecipação, do risco potencial à saúde;
 Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;

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 Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que ficam
expostos.

RISCOS:

Para efeito da NR 09 consideram-se riscos ambientais os riscos físicos, químicos e biológicos


existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. E
riscos ocupacionais os riscos ergonômicos e de acidentes capazes de causar danos à saúde
do trabalhador, onde os:

Agentes de riscos físicos: São as diversas formas de energia a que possam estar expostas
os trabalhadores, tais como, ruído, calor, pressões anormais, vibrações, frio, umidade,
radiações ionizantes, radiações não-ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

Agentes de riscos químicos: São as substâncias, compostos ou produtos nas formas de


líquidos, gases, vapores, névoas, neblinas, fumos ou poeira, que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, ou que pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele.

Agentes de riscos biológicos: São os agentes mórbidos: bactérias, fungos, bacilos,


parasitas, protozoários e vírus, que, pela sua patogênese, possam causar doenças no
trabalhador quando no exercício de suas funções.

Agentes de riscos ergonômicos: São os esforços físicos intenso, levantamento e transporte


manual de peso, iluminação deficiente, desconforto térmico, imposição de ritmos excessivos,
trabalho em turno e noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, local
de trabalho inadequado, posturas incorretas, posição incômoda, conflito, ansiedade e
responsabilidade excessiva.

Agentes de riscos de acidentes: São os arranjos físicos inadequados, máquinas e


equipamentos sem proteção, superfície aquecidas, instalação elétrica inadequada, matéria-
prima sem especificação, ferramenta inadequada, falta de EPI, edificação com defeito de
construção, fora de especificação ou sem proteção, falta de sinalização, armazenagem e
manuseio inadequado de inflamáveis e animais peçonhentos.

10
ESTRUTURA DO PGR

O programa deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma:


Com planilhas especificando as medidas, prioridade e datas para a sua execução.

b) estratégia e metodologia de ação:

O referido programa objetiva abranger as metodologias dos trabalhadores em seu local de


labor, para em uma posterior e anual avaliação deste projeto desenvolver-se as futuras
modificações ou adaptações das condições do trabalho para com a legislação em vigor.
Deverão ser adotadas medidas técnicas de caráter coletiva, necessárias e suficientes, que:
 Eliminem a formação de agentes prejudiciais à saúde;
 Previnam a liberação ou disseminação desses agentes;
 Reduzam os níveis ou a concentração desses agentes;
 Assegurem treinamento aos trabalhadores quanto aos procedimentos que garantam a
eficiência das medidas e de informação sobre as eventuais limitações da proteção que
estas ofereçam.

Quando comprovado pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção de medidas de


proteção coletiva, deverão ser adotadas:
 Medidas de caráter administrativo ou organizacional de trabalho.
 Utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
Estes, adequados tecnicamente ao risco a que está exposto o trabalhador, com treinamento
quanto a sua correta utilização e estabelecendo normas e procedimentos para promover o
fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a resposta do
EPI.

NÍVEL DE AÇÃO E LIMITE DE TOLERÂNCIA

Chama-se Nível de Ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de
forma a minimizar a probabilidade de que as exposições aos agentes ultrapassem os limites
de exposição.

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Para agentes químicos, o Nível de Ação é a metade dos limites de exposição, para o ruído, a
dose superior a 50% do tempo máximo de exposição permitida do critério estabelecido na NR
15.
Não devemos confundir o Nível de Ação com o Limite de Tolerância, este último quando
superado, requer ações corretivas imediatas, enquanto que o primeiro ficará restrito às ações
de ordem preventiva e atenção.

TABELAS PARA ANÁLISES QUALITATIVAS

TABELA 1
VALORAÇÃO QUALITATIVA DE EXPOSIÇÃO
CATEGORIA DESCRIÇÃO
0 NÃO HÁ EXPOSIÇÃO Nenhum contato com o agente ou contato irrelevante
Contato infreqüente com o agente
1 BAIXOS NÍVEIS

Contato freqüente com o agente a baixas concentrações


2 EXPOSIÇÃO MODERADA
ou infreqüente a altas concentrações
3 EXPOSIÇÃO ELEVADA Contato freqüente com o agente a altas concentrações
EXPOSIÇÃO Contato freqüente com o agente a concentrações
4
ELEVADÍSSIMA elevadíssimas

TABELA 2
VALORAÇÃO QUALITATIVA DO EFEITO
CATEGORIA DESCRIÇÃO
Efeitos reversíveis de pouca importância ou não conhecidos ou
0
apenas suspeitos
1 Efeitos reversíveis preocupantes

2 Efeitos reversíveis preocupantes severos

3 Efeitos irreversíveis preocupantes

4 Ameaça a vida ou doença/lesão incapacitante

TABELA 3

GRADAÇÃO DA PRIORIDADE DE MONITORIZAÇÃO E MEDIDA DE CONTROLE


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CLASSE DE RISCO GRAU PRIORIDADE DE MONITORIZAÇÃO
(SOMA DAS CATEGORIAS EXPOSIÇÃO+EFEITO) E MEDIDAS DE CONTROLE
0+1 1 IRRELEVANTE

2+3 2 RELEVANTE

4+5 3 ATENÇÃO

6+7 4 CRÍTICA

8 5 EMERGENCIAL

TABELAS PARA ANÁLISES QUANTITATIVAS


TABELA 4

PRIORIZAÇÃO DAS AÇÕES


CLASSE DE RISCO SITUAÇÃO REAL

1 INFERIOR AO NÍVEL DE AÇÃO

2 SUPERIOR AO NÍVEL DE AÇÃO

3 INFERIOR AO LIMITE DE EXPOSIÇÃO

4 PRÓXIMO AO LIMITE DE EXPOSIÇÃO

5 SUPERIOR AO LIMITE DE EXPOSIÇÃO

TABELA 5

GRADAÇÃO DA PRIORIDADE DE MONITORIZAÇÃO E MEDIDAS DE CONTROLE

CLASSE DE PRIORIDADE DE MONITORIZAÇÃO E MEDIDAS DE


GRAU
RISCO CONTROLE
1 1 IRRELEVANTE
2 2 RELEVANTE
3 3 ATENÇÃO
4 4 CRÍTICA
5 5 EMERGENCIAL

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GERENCIAMENTO DE RISCOS

A planilha que se segue informa sobre a existência dos diversos riscos na empresa, sem
detalhamentos da localização do risco, de uma forma personalizada, informação esta que
poderá ser evidenciada na tabela de reconhecimento de riscos.
No seu preenchimento observa-se nas colunas:

1. Objetivos - A exposição do motivo da preocupação por estes riscos.


2. Providências - A indicação das medidas que devem ser tomadas pela empresa,
associando-se as que se estabelecem no cronograma.
3. Responsável - Cabe a empresa explicitar o colaborador (funcionário) ao qual se
delegará a responsabilidade para resolver as questões relativas à aquele item, sendo
esta pessoa quem, posteriormente deve entregar estes pontos resolvidos ou com as
devidas providências a serem tomadas para o responsável pela empresa.

DAS FUNÇÕES

OPERADOR DE BRITADOR................................................................ 05
OPERADOR DE BALANÇA................................................................. 05
OPERADOR DE FORNO....................................................................... 03
ASSISTENTE DE MECÂNICA............................................................. 01
GERENTE DE PRODUÇÃO................................................................. 01
ENCARREGADO DE PRODUÇÃO..................................................... 01
LABORATORISTA................................................................................. 01
ASSISTENTE FINANCEIRO................................................................ 01
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO..................................................... 01
VENDEDORA.......................................................................................... 01
TOTAL...................................................................................................... 20

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

IDENTIFICAÇÃO DOS EXISTEM RISCOS OBJETIVOS PROVIDÊNCIAS RESPONSÁV


RISCOS AMBIENTAIS RECOMENDADAS EL
RISCOS FÍSICOS
 Uso efetivo de protetor auricular
(tipo concha ou plug de inserção);

 Fazer manutenção periódica nas


 Evitar danos à saúde do trabalhador, principal- máquinas, alternativas para a
Ruídos Sim mente pela possibilidade da perda progressiva da diminuição do ruído na fábrica;
audição do trabalhador (surdez).
 Avaliação audiométrica e elabora-
ção de PCA (Programa De Conser-
vação Auditiva).

 Regulagem em máquinas e equipa-


 Evitar danos à saúde dos funcionários, principal- mentos;
mente por vibrações de corpo (central de brita-
Vibrações Sim  Procurar ficar em local que não se
gem).
exponha à vibração.

 Limitar e reduzir o tempo de


 Evitar danos à saúde do funcionário, principal- exposição, junto às fontes de calor;
mente pela possibilidade de exaustão térmica,  Adaptação lenta e progressiva do
Calor Sim desidratação, câimbras e choque térmico no trabalhador à atividade que o ex-
organismo do trabalhador. ponha ao calor;

 Avaliação médica periódica (de


acordo com PCMSO).

Não ___ ___


Umidade

Frio
Não ___ ___

Radiações ionizantes Não ___ ___

 Evitar danos à saúde do trabalhador, principal-  Uso efetivo dos EPI’s básicos de
Radiações não ionizantes Sim mente queimaduras, conjuntivite e câncer de proteção (ex: pro-tetor facial com
pele no uso com solda (elétrica e oxiacetilênica). lentes filtrantes).

Pressões anormais/ infra-som/


Não ___ ___
ultra-som

RISCOS QUÍMICOS
 Evitar danos à saúde do trabalhador, principal-
Poeiras Sim mente pela possibilidade de irritação e alergia do  Uso efetivo de máscara contra
trato respiratório. poeira.

 Uso efetivo de máscara ou protetor


 Evitar danos à saúde do trabalhador, principal- durante as atividades no uso com
Fumos Sim mente pela possibilidade de intoxicação pela solda;
inalação de fumos metálicos provocados pelo
 Avaliação médica periódica (de
uso com soldas.
acordo com PCMSO).

___ ___
Gases Não

Não ___ ___


Vapores/ nevoas / neblina.

15
Substâncias, compostos ou
produtos químicos em geral.
 Evitar danos à saúde do trabalhador, com
Sim con-seqüente mente desidratação, queimaduras,  Uso efetivo dos EPI’s
cân-cer de pele, etc.

RISCOS BIOLÓGICOS

 Campanhas de vacinação( anti-


 Limpeza das áreas para eliminar riscos de tétano, hepatite,etc.);
Vírus/ bactérias/Fungos/baci- Sim
acidente.
los/parasitas/protozoários.  Curso sobre Higiene pessoal.

RISCOS ERGONÔMICOS
 Evitar danos à saúde do trabalhador,  Fazer pausa para descanso;
principalmente pelo desgaste físico intenso, com
Esforço físico intenso. Sim consequentemente fadiga muscular, problemas  Fazer rodízio em atividades;
na coluna cervical, lesões e dores musculares,
etc.  Palestra sobre ergonomia.

 Uso de equipamentos que sejam


 Evitar danos à saúde do trabalhador, principal- adequados para transporte;
Levantamento e transporte
Sim mente pela possibilidade de problemas na coluna
manual de pesos.  Palestra sobre ergonomia.
cervical, lombalgias,

Exigência de postura inade-  Evitar danos à saúde do trabalhador, principa-


 Alternar postura sempre que
pos-sível;
quada/ (geralmente em pé), mente pela possibilidade de problemas circula-
Sim tórios e na coluna cervical, varizes, fadiga
posturas incorretas e posições  Fazer pausa para descanso;
incômodas. muscular, etc.
 Palestra sobre ergonomia.

 Evitar danos à saúde dos funcionários,  Corrigir iluminação, onde


principalmente pela possibilidade de fadiga estiver indicado como abaixo
Iluminação inadequada visual dos trabalhadores, expostos em condições (iluminação deficitária) e/ou acima
Sim
(deficitária ou excessiva). inadequadas de iluminação. (iluminação excessiva), apontados
no quadro do nível de iluminância
deste progra-ma.

Jornada de trabalho prolongada. Não ___ ___

Desconforto térmico. Não ___ ___


Imposição de ritmos excessivos.
Não ___ ___

Local de trabalho inadequado. Não ___ ___

 Evitar danos à saúde dos funcionários


Ansiedade. Sim  Palestra sobre ergonomia.
com stress.

Conflito. Não ___ ___

 Evitar danos à saúde dos funcionários com


Responsabilidade excessiva. Sim  Palestra sobre ergonomia.
stress.

 Evitar danos à saúde do trabalhador,  Fazer pausas, em caso de


principalmente pela possibilidade de adquirir-se câimbras, dormência,
LER ou DORT, no uso com micros, formigamentos constan-tes e dores
equipamentos e máquinas de repetição no setor no antebraço, punhos, mãos e dedos
Repetitividade. Sim produtivo. (micro-computado-res);

 Avaliação médica periódica;

 Palestra sobre ergonomia.

 Evitar danos à saúde do trabalhador, pela pos-  Evitar rodízio de horário


sibilidade da fadiga muscular, stress, ansiedade e freqüente-mente (dia pela noite e
Trabalho em turnos de distúrbios de ordem biológica que afetam o or- vice-versa);
Sim ganismo do trabalhador.
revezamento ou noturno.
 Avaliação médica periódica;

 Palestra sobre ergonomia.


RISCOS MECÂNICOS (DE ACIDENTES)

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 Sinalização de partes de
máquinas e equipamentos que
Falta de sinalização de  Evitar danos à saúde do trabalhador, principa-
Sim ofereçam riscos de acidentes;
segurança.. lmente pela possibilidade de acidentes do traba-  Sinalização de segurança no
lho e gastos pela empresa com indenizações. que diz respeito à demarcação área
livre para manuseio dos extintores.

 Evitar danos à saúde e integridade física do  Uso efetivo dos EPI’s adequados
trabalhador em razão da exposição aos diversos aos riscos, aos quais os funcionários
Uso dos EPI’s. Sim estejam expostos;
riscos existentes nos ambientes de trabalho da
fábrica pelo não uso efetivo dos EPI’s.  Ver quais os EPI’s adequados
e de uso obrigatório.
 Aterrar máquinas e equipamentos
 Evitar danos à saúde e integridade física do
elétricos;
trabalhador principalmente pela possibilidade do
Eletricidade em geral. Sim
choque elétrico e suas conseqüências no  Orientar funcionários sobre os
organismo. riscos deste agente.

 Evitar danos à saúde e integridade física do


 Curso/treinamento de combate a
Risco de explosão e/ou incêndio. incêndio, com o uso de extintores,
Sim trabalhador principalmente pela possibilidade de
explosão e/ou incêndio. no início.

 Evitar danos à saúde e integridade física do


Arranjo físico inadequado.
Sim
trabalhador principalmente pela possibilidade de  Organização da Unidade Fabril,
quedas,fraturas,etc. melhorar lay out da empresa, mel-
horar a circulação e organização da
produção.

 Evitar que haja acidentes  Proteção de correias e polias.


Máquinas e equipamentos sem Sim
proteção.

___ ___
Superfícies aquecidas. Não

___ ___
Matéria-prima sem
Não
especificação.

___ ___
Ferramentas inadequadas Não

Edificação com defeito de


construção, fora de Não ___ ___
especificação ou sem proteção.

Armazenagem e manuseio
Não ___ ___
inadequado de inflamáveis.

Animais peçonhentos.
Sim  Evitar danos à saúde e integridade física do  Manter a limpeza do pátio e locais
trabalhador principalmente pela possibilidade de próximos às áreas de produção.
picadas e outros acidentes.
 Orientar em como dar os Primeiros
socorros.

 Evitar danos à saúde e integridade física do  Instalar guarda-corpo, próximos aos


Queda do mesmo nível e/ou trabalhador principalmente pela possibilidade de fossos (britador, moinhos, verificar
Sim
diferença de nível. quedas, escoriações,fraturas,etc. outros locais) e pisos em desnível (vê-
dar e sinalizar).

17
RECONHECIMENTO DOS RISCOS

As planilhas que se seguem informam quanto aos riscos existentes, o grau de prioridade
quanto ao controle dos mesmos e sobre a necessidade ou existência de proteções individuais
e coletivas por cada setor e função da empresa.
Através das mesmas consegue-se ainda informações que irão auxiliar a empresa no
preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, o qual deverá ser fornecido a
todo funcionário, exposto a risco compatível com insalubridade e que vá se desligar da
empresa, ou que o solicite para dar entrada à aposentadoria especial, e que deve ser
preenchida pelo setor pessoal da empresa.

Como exemplo para uma correta leitura da planilha, segue-se um modelo:

TIPO DE RISCO: Ruído


FONTE GERADORA: Máquina
OU SEJA: o risco é o ruído provocado pelas máquinas.

De posse desta informação podem-se trabalhar as seguintes questões:

1) Como reduzir o ruído desta máquina?


Resposta: Com manutenção preventiva e corretiva, isolando mais o equipamento ou mesmo
afastando-o do posto de trabalho, o que chama de proteção coletiva, pois modifica o
ambiente.

2) Quem deve ser protegido deste risco, ruído, e como proteger?


Resposta: Dependendo das soluções encontradas na primeira questão, se são eficazes são
suficientes, se não, deve-se decidir para proteção do trabalhador exposto, através do uso de
equipamentos de proteção individual (protetores auriculares: tipo concha ou plug)

3) Qual risco deve ter a preferência para controle?


Resposta: deve-se observar a prioridade, assim um risco emergencial tem prioridade sobre o
relevante, estes sobre o crítico, vindo a seguir, atenção, relevante e por fim o irrelevante.

18
ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

RISCOS LOCALIZAÇÃO FONTE GERADORA

Ruídos Área de Produção Máquina / Equipamentos

Vibrações Área de Produção Central de britagem

Área de produção
Radiações Não Ionizantes Luz Solar (raios)
(Britagem)
Área de produção
Poeiras Central de britagem e ensacadeira
(Britagem)
Produtos químicos em Área de Produção (nos Nas operações da manutenção de
geral (óleo e graxa) equipamentos) máquinas e veículos.
Exigência de postura Área de produção
Atividade
inadequada (Britagem)
Área de produção
Monotonia e repetitividade Atividade
(Britagem)
Ergonômico: disponibilizar
Local do britador Medida administrativa
assento adequado
Máquinas, falta de sinalização
Acidentes (Circulação de Britagem e área de
sonora (marcha a ré). Queda na
pessoas) produção
passagem para Britador

Probabilidade de incêndio
Unidade fabril Maquinas e equipamentos
ou explosão

Animais peçonhentos Área de Produção Central de britagem

19
RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: VENDEDOR DATA: 10/2006
N.ºDE FUNCIONÁRIOS: 01
TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE ( X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Responsável por exercer as atividades de vendas e divulgações dos produtos da
empresa junto ao mercado.

SETOR DE TRABALHO: Prédio da administração.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Ergonômicos (Postura inadequada, Stress, etc.), Acidentes (Risco de ex-
plosão e/ou incêndio).

RUÍDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):

Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100dB(A)


SIMPSON ou 80/130dB(A ) 65

Categoria de Risco: RELEVANTE Monitoramento: ANUAL


TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3 tg -
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural Ar refrigerado
tg - temperatura de globo
Categoria de risco: IRRELEVANTE Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintores de combate a incêndio.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: -

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

RUIDO: O nível equivalente de ruído está dentro do limite de tolerância de 85 dB (A), estabelecido pela NR 15 da
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

MEDIDAS SUGERIDAS

Monitorar a exposição de seus funcionários no programa de conservação auditiva (implementar).


Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto a importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
adequados e inerentes as atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio, Palestra sobre ergonomia.

20
RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: ASSISTENTE FINANCEIRO DATA: 10/2006
N.ºDE FUNCIONÁRIOS: 01
TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE ( X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Encarregado de manter contatos com bancos, instituições financeiras, emitir
faturas, emitir notas fiscais, fazer cobranças, elaborar prestação de contas, fazer recolhimento de tributos, registrar atos
e fatos contábeis, etc.

SETOR DE TRABALHO: Prédio da administração.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Ergonômicos (Postura inadequada, Stress, etc.), Acidentes (Risco de ex-
plosão e/ou incêndio).

RUÍDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):

Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100dB(A)


SIMPSON ou 80/130dB(A ) 65

Categoria de Risco: RELEVANTE Monitoramento: ANUAL


TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3 tg -
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural Ar refrigerado
tg - temperatura de globo
Categoria de risco: IRRELEVANTE Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintores de combate a incêndio.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: -

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

RUIDO: O nível equivalente de ruído está dentro do limite de tolerância de 85 dB (A), estabelecido pela NR 15 da
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

MEDIDAS SUGERIDAS

Monitorar a exposição de seus funcionários no programa de conservação auditiva (implementar).


Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto a importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
adequados e inerentes as atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio, Palestra sobre ergonomia.

21
RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DATA: 10/2006
N.ºDE FUNCIONÁRIOS: 01
TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE ( X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Redigir correspondências documentos, realizar atendimento a clientela,


protocolar correspondências, organizar e manter os arquivos atualizados ,elaborar prestação de contas, fazer
recolhimento de tributos, registrar atos e fatos contábeis .

SETOR DE TRABALHO: Prédio da administração.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Ergonômicos (Postura inadequada, Stress, etc.), Acidentes (Risco de ex-
plosão e/ou incêndio).

RUÍDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):

Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100dB(A)


SIMPSON ou 80/130dB(A ) 65

Categoria de Risco: RELEVANTE Monitoramento: ANUAL


TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3 tg -
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural Ar refrigerado
tg - temperatura de globo
Categoria de risco: IRRELEVANTE Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintores de combate a incêndio.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: -

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

RUIDO: O nível equivalente de ruído está dentro do limite de tolerância de 85 dB (A), estabelecido pela NR 15 da
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

MEDIDAS SUGERIDAS

Monitorar a exposição de seus funcionários no programa de conservação auditiva (implementar).


Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto a importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
adequados e inerentes as atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio, Palestra sobre ergonomia.

22
RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: GERENTE DE PRODUÇÃO DATA: 10/2006
N.ºFUNCIONARIO: 01

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Responsável por supervisionar e administrar metas de produção, con-


trolar a qualidade dos produtos e assegurar a manutenção de máquinas e equipamentos. Administrar custos. Coordenar
ações para garantir higiene e segurança no trabalho

TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE ( X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

SETOR DE TRABALHO: Unidade fabril.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Físicos (Ruído, Poeiras, Vibrações, Calor); Ergonômico (Postura inade-
quada, Luminosidade, Stress, etc.) Acidentes (Animais peçonhentos, Risco de incêndio e/ou explosão).

RUÍDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):

Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100dB(A) ou 84/85/86/89/92/101


SIMPSON 80/130dB(A )
Categoria de risco: ATENÇÃO Monitoramento: QUADRIMESTRAL
TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3 tg
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural MANHA 28,12
tg - temperatura de globo
Categoria de risco: ATENÇÃO Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintor de combate a incêndio

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Capacete, bota de segurança, protetor auricular, óculos de proteção.

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA


RUIDO: O nível equivalente de ruído esta acima do limite de tolerância de 85 dB (A), estabelecido pela NR 15 da
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.
CALOR: Nas condições térmicas de Índice de Bulbo Úmido –Termômetro de Globo – IBUTG, e sendo
desenvolvidas atividades em que há períodos de descanso ou de atividades leves no local de trabalho em ambiente
térmico mais ameno o Posto de Trabalho do “Gerente de produção” ocorre de modo SALUBRE, conforme a NR-15
Anexo N.º 3, Quadro N.º 1.

MEDIDAS SUGERIDAS
Monitorar a exposição de seus funcionários com programa de conservação auditiva (implementar).
Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto a importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
adequados e inerentes as atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio Palestra sobre ergonomia.

23
RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: ENCARREGADO DE PRODUÇÃO DATA: 10/2006
N.ºFUNCIONARIO: 01

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Encarregado de controlar as metas de produção, controlar a qualidade


dos produtos e coordenar equipes do turno

TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE ( X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

SETOR DE TRABALHO: Unidade fabril.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Físicos (Ruído, Poeiras, Vibrações, Calor); Ergonômico (Postura
inadequada, Luminosidade, Stress, etc.) Acidentes (Animais peçonhentos, Risco de incêndio e/ou explosão).

RUÍDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):

Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100dB(A) ou 84/85/86/89/92/101


SIMPSON 80/130dB(A )
Categoria de risco: ATENÇÃO Monitoramento: QUADRIMESTRAL
TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3 tg
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural MANHA 28,12
tg - temperatura de globo
Categoria de risco: ATENÇÃO Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintor de combate a incêndio

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Capacete, bota de segurança, protetor auricular, óculos de proteção.

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA


RUIDO: O nível equivalente de ruído esta acima do limite de tolerância de 85 dB (A), estabelecido pela NR 15 da
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.
CALOR: Nas condições térmicas de Índice de Bulbo Úmido –Termômetro de Globo – IBUTG, e sendo
desenvolvidas atividades em que há períodos de descanso ou de atividades leves no local de trabalho em ambiente
térmico mais ameno o Posto de Trabalho do “Encarregado de produção” ocorre de modo SALUBRE, conforme a NR-
15 Anexo N.º3, Quadro N.º 1.
MEDIDAS SUGERIDAS
Monitorar a exposição de seus funcionários com programa de conservação auditiva (implementar).
Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto a importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
adequados e inerentes as atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio Palestra sobre ergonomia.

24
RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: OPERADOR DE BRITADOR DATA: 10/2006
N.ºDE FUNCIONÁRIOS: 05
TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE (X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Realizar tarefas de controle do britador de mandíbula na fragmentação de


gipsita depositada dentro do britador, fazendo através do painel de controle para a separação do minério através de
correias transportadoras ao fim que se destina.

SETOR DE TRABALHO: Central de britagem.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Físicos (Ruído, Poeiras, Vibrações, Calor); Ergonômico (Postura inade-
quada, Luminosidade, Stress, etc.) Acidentes (Animais peçonhentos, Risco de incêndio e/ou explosão).

RUIDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):

Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100 dB(A) ou


SIMPSON 80/130dB(A ) 92

Categoria de Risco: ATENÇÃO Monitoramento: QUADRIMESTRAL


TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3 tg
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural MANHA 28,12
tg - temperatura de globo
Categoria de Risco: ATENÇÃO Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintor de combate a incêndio.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: O nível equivalente de ruído está acima do limite de tolerância de 85 dB (A), estabe-
lecido pela NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA


RUIDO: O níveil de ruído encontra-se acima do limite de tolerância estabelecido no anexo n.º 1 da NR 15 do da
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.
CALOR: Nas condições térmicas de Índice de Bulbo Úmido –Termômetro de Globo – IBUTG, e sendo
desenvolvidas atividades em que há períodos de descanso ou de atividades leves no local de trabalho em ambiente
térmico mais ameno o Posto de Trabalho do “Britador” ocorre de modo SALUBRE, conforme a NR-15,Anexo N.º 3,
Quadro N.º 1.
MEDIDAS SUGERIDAS
25
Monitorar a exposição de seus funcionários no programa de conservação auditiva ( implementar ).
Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto à importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
adequados e inerentes às atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio, Palestra sobre ergonomia.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS


EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: OPERADOR DE FORNO DATA: 10/2006
N.ºDE FUNCIONÁRIOS: 03
TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE ( X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Responsável pela calcinação/produção do gesso no forno; responsável


pelo carregamento e descarregamento dos fornos; responsável pelo controlar da temperatura dos fornos, operando e
controlando os fornos através dos quadros de comandos dos mesmos.

SETOR DE TRABALHO: Galpão industrial.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Físicos (Ruído, Poeiras, Vibrações, Calor); Ergonômico (Postura
inadequada, Luminosidade, Stress, etc.) Acidentes (Animais peçonhentos, Risco de incêndio e/ou explosão).

RUIDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):

Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100 dB(A) ou 101


SIMPSON 80/130dB(A )

Categoria de Risco: ATENÇÃO Monitoramento: QUADRIMESTRAL


TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3 tg
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural MANHA 28,12
tg - temperatura de globo
Categoria de Risco: ATENÇÃO Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintor de combate a incêndio.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: O nível equivalente de ruído esta acima do limite de tolerância de 85 dB (A),
estabelecido pela NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA


RUIDO: O níveis de ruído encontra-se acima do limite de tolerância estabelecido no anexo n.º 1 da NR 15 do da
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

CALOR: Nas condições térmicas de Índice de Bulbo Úmido –Termômetro de Globo – IBUTG, e sendo
desenvolvidas atividades em que há períodos de descanso ou de atividades leves no local de trabalho em
ambiente térmico mais ameno o Posto de Trabalho do “Forno” ocorre de modo SALUBRE, conforme a NR-
26
15 Anexo N.º 3, Quadro N.º 1.
MEDIDAS SUGERIDAS
Monitorar a exposição de seus funcionários no programa de conservação auditiva ( implementar ).
Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto à importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
adequados e inerentes às atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio, Palestra sobre ergonomia.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS


EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: OPERADOR DE BALANÇA DATA: 10/2006
N.ºDE FUNCIONÁRIOS: 05
TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE (X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Responsável pelo serviço de ensacamento de sacaria de papel ou plástica


com gesso, transporte dos mesmos da balança para o carrinho de transportes, etc.

SETOR DE TRABALHO: Galpão industrial.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Físicos (Ruído, Poeiras, Vibrações, Calor); Ergonômico (Postura inade-
quada, Luminosidade, Stress, etc.) Acidentes (Animais peçonhentos, Risco de incêndio e/ou explosão).

RUIDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):

Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100 dB(A) ou 84/85/86/89/101


SIMPSON 80/130dB(A )

Categoria de Risco: ATENÇÃO Monitoramento: QUADRIMESTRAL


TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3 tg
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural MANHA 28,12
tg - temperatura de globo
Categoria de Risco: ATENÇÃO Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintor de combate a incêndio.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: O nível equivalente de ruído esta acima do limite de tolerância de 85 dB (A), estabe-
lecido pela NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

RUIDO: O níveis de ruído encontram-se acima do limite de tolerância estabelecido no anexo n.º 1 da NR 15 do
da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

MEDIDAS SUGERIDAS
Monitorar a exposição de seus funcionários no programa de conservação auditiva ( implementar ).
27
Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto à importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
adequados e inerentes às atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio, Palestra sobre ergonomia.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS


EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: LABORATÓRISTA DATA: 10/2006
N.ºDE FUNCIONÁRIOS: 01
TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE ( X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Realiza a tarefa de analise no laboratório do gesso calcinado retirado dos
fornos para manutenção do controle de qualidade (tempo de pega, resistência, umidade, etc.) Do produto acabado.

SETOR DE TRABALHO: Laboratório da unidade fabril.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Ergonômicos (Postura inadequada, Stress, etc.), Acidentes (Risco de
explosão e/ou incêndio).

RUÍDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):

Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100dB(A) 69


SIMPSON ou 80/130dB(A )

Categoria de Risco: RELEVANTE Monitoramento: ANUAL


TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,3 tg
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural MANHA 28,12
tg - temperatura de globo
Categoria de risco: IRRELEVANTE Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintores de combate a incêndio.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: -

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

RUIDO: O nível equivalente de ruído dentro do limite de tolerância de 85 dB (A), estabelecido pela NR 15 da Portaria
3.214 do Ministério do Trabalho.

MEDIDAS SUGERIDAS
Monitorar a exposição de seus funcionários no programa de conservação auditiva (implementar ).
Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto à importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
28
adequados e inerentes às atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio, Palestra sobre ergonomia.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS


EMPRESA: DESTAK GESSO LTDA.
FUNÇÃO: ASSISTENTE DE MECÂNICA DATA: 10/2006
N.ºDE FUNCIONÁRIOS: 01
TIPO DE EXPOSIÇÃO: HABITUAL E PERMANENTE ( X ) HABITUAL E INTERMITENTE ( ) EVENTUAL ( )

ATIVIDADES DESEMPENHADAS: Realiza a tarefa de lubrificação e manutenção de equipamentos e maquinas,


abertura de motores e serviço de soldas elétricas e oxi-acetilena.

SETOR DE TRABALHO: Galpão Industrial.

AGENTES

AGENTES NOCIVOS EXISTENTES: Físicos (Ruído, Poeiras, Vibrações, Calor); Ergonômico (Postura inadequada,
Luminosidade, Stress, etc.) Acidentes (Animais peçonhentos, Risco de incêndio e/ou explosão).

RUÍDO
Equipamento utilizado: Marca: Modelo: 897 Dose Obtida em dB (A):
Dosímetro Digital de Ruído INSTRUTHERM Escalas de 50/100 dB (A) ou
SIMPSON 80/130 dB (A) 84/85/86/89/101

Categoria de Risco: ATENÇÃO Monitoramento: QUADRIMESTRAL


TEMPERATURA
Equipamento Utilizado: Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo Turno/Horário: Temperatura Obtida:
IBUTG= 0,7tbn + 0,1tbs + 0,2 tg
Termômetro de Globo Onde: tbn - temperatura de bulbo úmido natural Manhã 28,12
Tbs - temperatura de bulbo seco
Tg - temperatura de globo
Categoria de risco: ATENÇÃO Monitoramento: ANUAL
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA: Extintores de combate a incêndio.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Capacete, bota de segurança, creme protetor industrial, óculos de proteção, fardamento,
etc.

CONCLUSÃO SEGUNDO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

RUIDO: Os níveis de ruído em geral encontram-se acima dos padrões estabelecido pela NR 15 da Portaria 3.214 do
Ministério do Trabalho, com exceção do esmeril, da lixadeira. Cabe o monitoramento constante e o uso de protetor
auricular sempre que se fizer uso do esmeril, da lixadeira.

MEDIDAS SUGERIDAS
Monitorar a exposição de seus funcionários no programa de conservação auditiva (implementar ).
29
Realizar treinamento de reciclagem com os funcionários, quanto à importância e obrigatoriedade do uso dos EPI’s
adequados e inerentes às atividades. Realizar treinamentos periódicos na área de Prevenção em primeiros Socorros, o
uso do extintor no combate ao principio de incêndio, Palestra sobre ergonomia.

CRONOGRAMA DAS AÇÕES

É uma das partes mais importantes do P.G.R., pois aqui são encontradas algumas ações que devem ser desenvolvidas durante
o ano pela empresa, como registrar, quando resolvê-las, onde fazer estas ações e também quando executá-las.
Cabe salientar que, as fiscalizações da DRT/MTE, se baseiam neste cronograma para avaliar o grau de intenção de melhorias
relacionadas às condições de trabalho e qualidade de vida, e sendo a responsabilidade da empresa cabendo a mesma cumprir
o que foi planejado.

CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DAS AÇÕES

AÇÕES/NR´s REGISTRO Onde intervir? PRAZO


Foco NR-6 – EPI (Equipamen-
tos de proteção individual).  Manter ficha individua-
lizada e controle de  Junto aos trabalhadores
 Inspecionar o correto uso, expostos a riscos am- IMEDIATO
EPI’s, para cada traba-
manutenção e higienização bientais.
lhador que esteja expôs-
dos EPI´s
to aos riscos ambientais.

Foco NR-7 PCMSO – (Progra-


ma de Controles Médico de  No programa através
Saúde Ocupacional). das medidas indicadas
pelo Médico do Traba-  Em todos os trabalha-
 Elaborar e implantar este lho, relativas à Saúde IMEDIATO
programa com o objetivo de dores.
Ocupacional do conjun-
promover e preservar a saúde to dos trabalhadores da
do conjunto dos empresa.
trabalhadores
Foco NR-10 - (Instalações e Ser-
viços em eletricidade).
 Nas instalações éle-
 Visa garantir a segurança dos tricas e serviços ele-
trabalhadores que realizam  Através de inspeções
tricos em geral nos
serviços em instalações nas instalações elétricas
diversos setores da
elétricas em suas diversas e dos serviços em geral NOVEMBRO/2006
empresa. (Atenção
etapas, incluindo projeto, nos diversos setores da
para aterramento de
execução, operação, manu- empresa.
máquinas, fiação ex-
tenção, reforma e ainda, a posta e painéis).
segurança dos demais traba-
lhadores e terceiros;

Foco NR-12 – (Máquinas e equi-


pamentos).  Através de inspeções,
reparos e manutenção  Máquinas e equipa-
 Conhecer e adequar-se à preventiva das maqui- mentos da empresa
MENSALMENTE
Legislação (NR-12), onde nas e equipamentos.
couber.

30
AÇÕES/NR´s REGISTRO Onde intervir? PRAZO
Foco NR-15 – (Atividades e  Ambientes em confor--
Operações Insalubres). midade com esta legis-
lação, dentro do limite
 Conhecer e adequar-se à
de tolerância permis-  Nas áreas com nível
Legislação (NR-15), onde NOVEMBRO/2006
sível e de acordo com a de ruído alto.
couber.
avaliação qualitativa e
quantitativa de inspeção
dos locais de trabalho.
Foco NR-17 – (Ergonomia).
 Conhecer e adequar-se à
legislação (NR-17), onde  Nos postos de traba-
 Palestra sobre noções de NOVENBRO/2006
couber. lho e trabalhadores.
ergonomia.

Foco NR-22 CIPAMIN – (Co-  Através de medidas in-


missão Interna de Prevenção de dicadas pelos membros
Acidentes Na Mineração). da CIPAMIN nas quês-
 Tem como objetivo a tões de Segurança e  Na empresa, coor-
prevenção de acidentes e Medicina do Trabalho denador e demais OUTUBRO/06 A OUTUBRO/07
doenças decorrentes do ou pelo funcionário in- trabalhadores.
trabalho com a preservação dicado para tratar da
da vida e a promoção da questão de segurança na
saúde do trabalhador. empresa.
Foco NR-23 – (Proteção contra  Nos diversos setores
 Na aquisição e adequa-
Incêndio). da empresa;
ção dos extintores aos
 Junto aos trabalha-
 Conhecer e adequar-se à riscos presentes de cada
dores, através de pa-
legislação (NR-23), onde setor; NOVENBRO/2006
lestras e/ou curso so-
couber.  No dimensionamento
bre o uso dos extinto-
destes extintores, nas
res e combate ao fogo
áreas da empresa.
em seu início.
 Na empresa, nas
Foco NR-24 – (Condições sani- áreas destinadas ao
tárias e de conforto nos locais refeitório, banheiros
 Ambientes de acordo
de trabalho). e local destinados à
com o disposto na
guarda de roupas, MARÇO/2007
 Conhecer e adequar-se à legislação.
(armários
Legislação (NR-24), onde individuais) dos
couber. trabalhadores da
fábrica.

Foco NR-26 – (Sinalização de  Placas de sinalização  Nas áreas e/ou seto-


segurança) afixadas onde houver res, que exponham DEZENBRO/2006
 Sinalização das áreas interna riscos ambientais indi- aos riscos os traba-
e externa da unidade fabril cados neste programa. lhadores.

Palestras e/ou Cursos sugeridos


para reciclagem:
 Importância sobre o uso do
Epi, sua manutenção e higie-
nização;  Certificado de Partici-  Junto aos trabalhado- NOVENBRO/2006
 Palestra sobre ergonomia. pação. res.
 Noções de Primeiros Socor-
ros e combate ao fogo em
seu início.
 DST/AIDS

31
Responsável pela Implementação (Empresa): _________________________________________

ACOMPANHAMENTO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

MANUTENÇÃO
SETOR MÁQUINA
RESPONSÁVEL DATA RESPONSÁVEL DATA

32
LEVANTAMENTO DE RISCOS
AVALIAÇÃO DA ILUMINÂNCIA
TIPO NÍVEL NÍVEL ITEM
LOCAL DE TRABALHO DE AFERIDO RECOMENDADO DA NBR OBSERVAÇÃO
ILUMINAÇÃO (LUX) (LUX) 5413
PRÉDIO ADMINISTRAÇÃO
SALA REUNIÃO N/A 257 200/300/500 5.3.03 Atende
SALA ENCARREGADO N/A 68 200/300/500 5.3.03 Não atende
BANHEIRO
BOX N/A 274 200/300/500 5.3.29 Atende
PIA N/A 113 100/150/200 5.3.29 Atende
ESPELHO N/A 271 200/300/500 5.3.29 Atende
SALA LABORATÓRIO
BANCADA 1 A 175 150/200/300 5.3.13 Atende
BANCADA 2 A 187 150/200/300 5.3.13 Atende
ALMOXARIFADO 1 A 265 150/200/300 5.3.37 Atende
ALMOXARIFADO 2 A SEM LUZ
GALPÃO INDUSTRIAL
CENTRAL DE BRITAGEM
ENTRADA MAT.PRIMA/MANDIBULAS A 36 100/150/200 5.3.39 Não atende
SILO DE ENTRADA A 21 100/150/200 5.3.39 Não atende
FORNO 1 A 12 100/150/200 5.3.39 Não atende
DEPOSITO DE LENHA 1 A 15 100/150/200 5.3.39 Não atende
PLATAFORMA CONT. DE QUALIDADE A 10 100/150/200 5.3.39 Não atende
ENSACADEIRA 1 A 03 100/150/200 5.3.39 Não atende
SILO DE SAIDA A 10 100/150/200 5.3.39 Não atende
DEPOSITO DE GESSO A 32 100/150/200 5.3.39 Não atende

N = NATURAL
A = ARTIFICIAL
Recomendações:
A utilização de uma iluminação adequada proporciona um ambiente de trabalho agradável, melhorando
as condições de supervisão e diminuindo as possibilidades de acidentes. As conseqüências de uma
iluminação inadequada são notadas: na segurança - implicando no aumento do número de acidentes; na
produtividade - maior desperdício de material, pior qualidade do produto final; no bem-estar - maior
fadiga visual e geral, ambiente desagradável, baixando a moral dos trabalhadores.
Existe uma série de fatores a serem considerados para que se tenha um local de trabalho adequadamente
iluminado. Entre eles destacam-se:
- Quantidade de luminárias;
- Distribuição e localização das luminárias;
- Manutenção;
33
- Cores adequadas;
- Variação brusca do nível de iluminamento;
- Idade do trabalhador;
- Incidência direta.

Os níveis de iluminância aferidos se encontram fora do Limite de


Tolerância exigidos pela legislação vigente, por conseqüência
CONCLUSÃO
estes ambientes são considerados insalubres.

NÍVEL DE RUÍDO

Nível de
Ambiente/Posto de Existe
Ruído Observações
trabalho proteção?
dB(a)
CENTRAL DE BRITAGEM Não Não atende aos Limites de
92
ENTRADA/MANDIBULAS Tolerância exigidos da NR-15
Não Não atende aos Limites de
SILO DE ENTRADA 86
Tolerância exigidos da NR-15
Não Não atende aos Limites de
SILO DE SAIDA 89
Tolerância exigidos da NR-15
Não Não atende aos Limites de
FORNO 101
Tolerância exigidos da NR-15
Não Não atende aos Limites de
DEPOSITO DE LENHA 88
Tolerância exigidos da NR-15
Não Atende aos Limites de Tolerância
ENSACADEIRA 84
exigidos da NR-15
PLATAFORMA DE INS- Não Não atende aos Limites de
86 Tolerância exigidos da NR-15
PERSÃO DO FORNO
Não Atende aos Limites de Tolerância
DEPOSITO GESSO 81
exigidos da NR-15
SERRA POLICORTE Não atende aos Limites de
103 Não Tolerância exigidos da NR-15

Ruído:
O ruído, a uma intensidade maior que a permitida pela nossa legislação, causa, aos
operários expostos durante longo tempo, a perda total ou parcial e irreversível da audição.
O controle médico deve ser feito por meio do exame audiométrico pré-admissional e
periódico, para diagnóstico precoce da lesão auditiva, visando, portanto, impedir que a
exposição continue por mais alguns anos e acabe por resultar numa surdez
total.

34
Os níveis de ruído aferidos não se encontram dentro do Limite de
Tolerância exigidos no Anexo I da NR -15, Portaria 3.214/78 no caso
dos seguintes ambientes: Central de britagem, silo de entrada, silo de
saída, forno, ensacadeira, plataforma de inspersão, e na operação da
serra policorte, por conseqüência estes ambientes e quando da
CONCLUSÃO operação da serra de policorte acima citados são considerados
insalubres.
É importante que sejam feitos Exames Audiométricos quando da
admissão de funcionário a fim de se verificar se apresenta algum nível
de surdez.

A eliminação ou Neutralização da Insalubridade - determinará a ascensão do pagamento do


ADICIONAL RESPECTIVO.
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer com a adoção de medidas de
ordem geral, que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância ou com a
utilização de equipamentos de proteção individual, bastando para tanto que a empresa prove a
eficácia do equipamento de proteção individual através de laudo.

ANEXO N.º. 1 DA NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES


LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NÍVEL DE
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
RUÍDO
DIÁRIA PERMISSÍVEL
dB(A)

85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
. .
.. ..
115 7 minutos

35
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO AO CALOR

Índice de Bulbo Úmido de Termômetro de Globo


para ambiente interno sem carga solar
IBUTG = 0,7tbn + 0,3 tg

QUADRO DO NÍVEL DE CALOR

DESCANSO - 45 min /h
Trabalho - 15 min/h MÁXIMO
PONTO DE no local de Trabalho IBUTG IBUTG
IBUTG
MEDIÇÃO trabalho descanso
Tbn (t) Tg (t) Tbn (d) Tg (d) MÉDIO

FORNO 30,00 30,20 28,00 28,40 30,06 28,12 28,61

NÍVEL DE EXPOSIÇÃO AO CALOR

1) Nas condições térmicas de Índice de Bulbo Úmido –Termômetro de Globo –


IBUTG, e sendo desenvolvidas atividades em que há períodos de descanso ou de
atividades leves no local de trabalho em ambiente térmico mais ameno o Posto de
Trabalho do “Forno” ocorre de modo SALUBRE, conforme a NR-15 Anexo N.º 3,
Quadro N.º 1.
.

COMENTÁRIOS TÉCNICOS SOBRE A EXPOSIÇÃO AO CALOR


O calor é um risco físico onde poderá estar presente nas atividades de uma empresa
devendo merecer tratamento distinto em conseqüência ao que poderá acarretar aos
trabalhadores que estejam expostos ao risco em condições ambientais acima do limite de
tolerância permissível.

As doenças causadas pelo calor intenso são resultantes de uma resposta fisiológica
pela tentativa do organismo de manter constante a temperatura do corpo.

A fadiga pelo calor em ambiente de altas temperaturas manifesta-se por desidratação,


cãibras, tonteiras e desmaios, resultados do esforço excessivos de interação térmica entre
o organismo e o meio ambiente através do sistema fisiológico com possibilidade de
controle da temperatura corpórea. Quando em estado de fadiga, o rendimento do
trabalhador exposto ao risco diminui bastante, podendo surgir falhas de percepção e
raciocínio, onde leva esta pessoa a ocorrência de acidentes e no aspecto de saúde poderá
levar a sérias perturbações psicológicas com esgotamento e prostração.
As doenças mais comuns que podem ser desencadeadas pelo calor são:

 Hipertemia ou intermação;
 Tontura e desfalecimento;
 Desidratação;
 Distúrbio psiconeurótico;
 Catarata
36
RECOMENDAÇÕES DO SESMT

 É de inteira responsabilidade o empregador tornar obrigatório o uso dos


equipamentos de proteção individual (Epi´s);

 A Empresa deverá elaborar Cronograma de treinamentos, como forma de


conscientização dos trabalhadores em relação a Segurança do Trabalho;

 Instalar caixa de primeiros socorros na área de produção;

 Recomendamos que para as funções de: mecânico, operador de forno (calcinador),


serviços gerais, balanceiro, operador de britador, sejam feitos estudos de dosimetria
e laudos de eficácia para ver se os Epi´s utilizados estam efetivamente dando
resultado na conservação auditiva, sugerimos também que seja feito a implantação
permanente do Programa de Conservação Auditiva (PCA) na empresa, conforme
exigência legal do INSS (A Ordem de Serviços n° 608/98 do INSS que diz: “Em se tendo
o nível de pressão sonora como um dos agentes de risco levantados por esse programa(PPRA), a
empresa deve organizar sob a sua responsabilidade um Programa de Conservação Auditiva - PCA.
Para a viabilização do PCA, é necessário o envolvimento dos profissionais da área de saúde e
segurança, da gerência industrial e de recursos humanos da empresa e, principalmente, dos
trabalhadores.”) ;

 Recuperar o piso dos degraus da escada que da acesso ao galpão industrial na


área de embarque/desembarque de produtos ;

 Revisar as instalações elétricas, periodicamente;

 Providenciar proteção de segurança para correias e polias dos equipamentos,


visando dar maior segurança aos operadores destes;

 Designar funcionário para cumprimento de normas relacionadas á área de


Segurança do Trabalho e Primeiros Socorros.

 Dar treinamento sobre uso, conservação, higienização e guarda dos Equipamentos


de Proteção Individual;

37
 Treinar trabalhadores no manuseio e uso de extintores de incêndio, sinalizar o local
a que se destinam os extintores;

 Colocar cartazes relacionados à Segurança do Trabalho na área de produção;

 Providenciar colocação de guarda-corpo e reforma da coberta de proteção contra


intempéries( sol, chuva,etc.) para servir de proteção e abrigo ao operador do
britador

 Sinalizar os diversos ambientes de acordo com a NR-26 .

Araripina, Outubro de 2006.

SESI - Serviço Social da Indústria


Estrada Araripina/Gergelim S/N, Km - 02 - Vila Santa
Maria - Araripina - PE
FONE: 3873-1087 FAX: 3873-5264
[email protected]

38
INSTRUMENTOS UTILIZADOS NAS AVALIAÇÕES:

1. Iluminância

 Luxímetro Digital Datalogger RS/232


 Modelo LDR 380

2. Ruído

 Dosímetro Digital de Ruído SIMPSON, Modelo 897, da INSTRUTHERM -


Instrumentos de Medição LTDA. e Calibrador SIMPSON 887-2(Nível Acústico de 94
dB(A) ou 114 dB(A), para escalas de 50/100dB(A) ou 80/130 dB(A) respectivamente
e freqüência de 1000Hz), devidamente aferido.

3. Calor

 Termômetro de Globo Digital


 Marca: INSTRUTHERM; Modelo: TGD- 200
 Sonda de Globo esfera diâmetro 6”.

39
CONCLUSÃO SOBRE INSALUBRIDADE

A Empresa deverá obedecer também a NR 15 (Atividades e Operações Insalubres)


Anexos 1 e 2 para ruído contínuo, intermitente e impacto .

1 - Considerando os níveis de ruídos encontrados acima do Limite de Tolerância que


é de 85 dB (A);
Concluímos que nos ambientes de trabalho com a presença de ruídos acima de 85
dB(A) é INSALUBRE, devendo a empresa obedecer ao percentual acordado na
Convenção Coletiva do Trabalho, celebrada entre o Sindicato que representa a classe
operária e o Sindicato que representa a classe patronal, para pagamento da
insalubridade.

Grau máximo = 40% (por cento) sobre o valor do Salário mínimo vigente no país;
Grau médio = 20% (por cento) sobre o valor do Salário mínimo vigente no país;
Grau mínimo = 10% (por cento) sobre o valor do Salário mínimo vigente no país.

A eliminação ou Neutralização da Insalubridade - determinará a suspensão do


pagamento do ADICIONAL RESPECTIVO.

A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer com a adoção de


medidas de ordem geral, que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância ou com a utilização de equipamentos de proteção individual, bastando para
tanto que a empresa prove a eficácia do equipamento de proteção individual através de
laudo.

As ATIVIDADES OU OPERAÇÕES que exponham o trabalhador a


níveis de ruído continuo ou intermitentes SUPERIORES ao Limite de
Tolerância (LT), fixados no quadro constante do Anexo 1 e 2 (ruído)
OBSERVAÇÃO
da NR 15 do Ministério do Trabalho, o percentual devido de insalu-
bridade será de grau médio ou seja 20% do salário mínimo da
região.

40
ANEXO
ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES

EDUCAÇÃO PARA DIREÇÃO DEFENSIVA

DEFESA CONTRA MARGINAIS

ANÁLISES DE ACIDENTES PELO MÉTODO DA ÁRVORE DE CAUSAS

ORIENTAÇÃO SOBRE RISCOS ERGONÔMICOS

COMO LIDAR COM O STRESS DO DIA-A-DIA

DOCUMENTAÇÕES DA SST NECESSÁRIAS A EMPRESA

ORIENTAÇÕES DE INSTALAÇÕES NA EMPRESA

ESPECIFICAÇÃO DE EPI – DESCRIÇÃO E RISCO

41
EDUCAÇÃO PARA DIREÇÃO DEFENSIVA

O trabalhador além dos riscos que possam existir no ambiente de trabalho, ele
se depara com as mais diversas situações no seu percurso de casa para a
empresa, independentemente do meio de locomoção, quer seja de sua
propriedade ou utilização de coletivos ou outros meios.
Todos os motoristas devem participar de treinamento apropriado de Direção
Defensiva, objetivando garantir maior segurança própria e de outras pessoas.
A seguir alguns conceitos em Direção Defensiva:
Conhecer a legislação e a sinalização de trânsito;
Planejar e antever o itinerário;
Tempo de reação + tempo de frenagem;
Distância de reação + distância de parada;
Análises dos acidentes;
Mostra de intenções;
Na dúvida não ultrapassar jamais e dirigir com vidros fechados;
Não dirija se não estiver plenamente concentrado;
Em estradas de velocidade planejar a saída da pista com antecedência.

42
DEFESA CONTRA MARGINAIS

A sociedade em geral enfrenta nos dias atuais graves problemas referentes a


segurança pública.
Da mesma forma que é importante orientar os trabalhadores sobre Direção Defensiva,
a empresa poderá fornecer informações de técnicas de prevenção à abordagem por
marginais.

Alguns exemplos a serem seguidos:

Andar sempre atento;


Ao andar numa calçada e um desconhecido cruzá-lo, vindo dá calçada contrária a que
você percorre, mude também de calçada ou volte atrás.
Mantenha-se alerta para a aproximação de pessoas pelas suas costas. Examine-as ao
perceber e se necessário diminua o passo ou mude para o outro lado da rua ou ainda
entre em uma loja ou outro local onde fique mais protegido;
Estar atento para pessoas que estejam aparentemente inerte, desligadas, a beira da
corrente de pedestres, especialmente se for uma dupla;
Atenção para bicicletas ou motos que venham vindo rente ao meio fio;
Ao se preparar para descer nas paradas de ônibus, atenção para as pessoas que já
estão no local. Desça bem atento prestando atenção nelas e se for o caso, saia
rapidamente do local;
Ao subir nos ônibus, a mesma coisa, olhe para as pessoas que estão na calçada e olhe
para trás ao subir os degraus;
Nas filas, no ponto e quando em pé no ônibus, mantenha a mão sobre o bolso da
carteira;
Ande com a carteira no bolso esquerdo da calça, se possível, com calças de bolsos
não muito folgados ou de abertura para cima;
Evite tirar a carteira em locais inseguros ou desertos até para dar pequenas ajudas;

43
Não pare para responder perguntas sobre hora ou para atender a desconhecidos.
Responda andando;
Observe as duplas que andam, uma atrasada em relação a outra;
Nos sinais mantenha os vidros fechados e as portas travadas, mantenha certa
distância entre o seu carro e o da frente que possibilite um pequeno arranque, se
necessário;
Evite levar na carteira mais documentos do que os estritamente necessários;
É melhor levar apenas um ou dois cheques que o talão todo;
Evitar andar com a carteira recheada e, sobretudo, abri-la em público nessas
condições;
Evite andar por ambientes muito apertados, becos; etc.;
Cuidado ao sair de agências bancárias ou empresas em dias de pagamentos;
Veja a quem pede roteiro. Faça-lo a pessoas claramente seguras para não ser
encaminhado a lugares perigosos;
Em caso de necessidade não tenha vergonha de correr;
Ande rápido, os marginais não terão tempo de decidir-se a escolhê-lo como alvo e
avaliarão não valer a pena o esforço de segui-lo;
Quando seguido finja estar dirigindo-se ao portão de uma residência próxima para
ingressar nela ou ao interior de uma loja, aproxime-se e puxe conversa, dando a
impressão de ser conhecido;
Não dar sinais com antecipação de que está preste a sair de casa, observe a frente
alguns minutos dates. Ao sair olhe a rua toda nos dois sentidos;
Evite passar rente a esquinas com ângulo cego de visão do outro lado ou junto a
terrenos baldios com vegetação, arvoredo.

44
45
ANÁLISES DE ACIDENTES PELO MÉTODO DA ÁRVORE DE CAUSAS

Entre os métodos utilizados atualmente para investigar os acidentes, destaca-se o


Método da "Árvore das Causas", que tem como características básicas:
Analisar o acidente com a participação de grupo e do acidentado;
Deve ter como princípio encontrar os fatores que contribuíram para que o acidente
ocorra, nunca identificar o culpado.
A análise é feita com objetividade e técnica, evitando a presença de julgamentos e
interpretações pelo aspecto subjetivo de quem analisa.
Com esta abordagem descobriremos um número elevado de prevenções, que
possibilita escolher a mais adequada ao problema, além de fornecer subsídios que
contribuirão na elaboração do plano de segurança da empresa.
Etapas para utilização do método:
Levantamento dos fatos que contribuíram para que o acidente ocorresse;
Reunião e ordenação dos fatos;
O que causou o fato;
Se a causa foi realmente necessária;
Se foi suficiente;
Obs. Estas três perguntas serão repetidas para cada fato registrado na fase anterior, a
partir do último acontecimento.
Montagem do esquema gráfico - Árvore das Causas
Busca das prevenções possíveis;
Escolha das prevenções mais eficazes.
FORMAÇÃO DA ÁRVORE DAS CAUSAS:
EXEMPLO: ACIDENTE COM ELETRICIDADE. Desde a 6ª-feira que a produção vem
sendo prejudicada por um defeito elétrico em um disjuntor do quadro. Na manhã da 3ª-
feira, depois de muito liga - desliga, o operador telefona para o chefe da manutenção
para comunicar o problema. Este último lhe pede para não parar a produção e chama o
eletricista de plantão. Explica que o serviço é urgente e que o imperativo da produção

46
obrigará, a seu ver na substituição do disjuntor defeituoso durante á pausa das 12:00 h
às 12:30 h.

O eletricista aceita a incumbência mas, achando o tempo muito curto, decide preparar
a operação intervindo no quadro de chaves sob tensão antes do intervalo ao meio dia.
Durante a operação, uma das chaves cai sobre as barras condutoras, produzindo um
arco elétrico. O eletricista sofre queimaduras no rosto.
Levantamento dos fatos:

QUEIMADURA DO ELETRICISTA QUEDA DE UMA CHAVE

CONSERTO DEMORADO ORDEM DE NÃO PARAR PRODUÇÃO

FALTA PROJEÇÃO IMPERATIVO DE PRODUÇÃO

ARCO ELÉTRICO PANES SUCESSIVAS

CONSERTO DE ELETRICIDADE DESRESPEITO AOS AVISOS

CHAVES NÃO DESLIGADAS NÃO PARAR A PRODUÇÃO


PEDIDO DE INTERVENÇÃO DO
CHAVE CAI SOBRE BARRAS
RESPONSÁVEL

REPARO SEM CORTE DE ENERGIA BARRAS SOB TENSÃO

ADC
SOB TENSÃO
PEDIDO
PANES CONSERTO
INTERVENÇÃO
SUCESSIVAS ELÉTRICO
RESPONSÁVEL

QUEDA DE CHAVE CAI


SOBRE
UMA CHAVE
BARRAS

QUEIMADURA
ARCO
DO
CONSERTO ELÉTRICO
ELETRICISTA
DEMORADO

REPARO BARRAS
CHAVES NÃO
SEM CORTE SOB TENSÃO
DESLIGADAS
ENERGIZADO

IMPERATIVO NÃO PARAR


ORDEM DE
DE A
NÃO PARAR
PRODUÇÃO PRODUÇÃO
FALTA
DESRESPEITO
PROTEÇÃO
AVISOS
INDIVIDUAL

47
ORIENTAÇÃO SOBRE RISCOS ERGONÔMICOS

As diferenças corporais, os níveis de dor e de tensão que cada indivíduo apresenta,


não ocorrem por acaso.
As características de personalidade, a história de vida de cada indivíduo, determinam a
forma de reagir as pressões, ao stress, a carga de trabalho.
Com o advento do computador e a evolução das exigências do trabalho, começam a
aparecer histórias freqüentes de dores por desconforto pelo uso.
As empresas devem promover um ambiente de trabalho ergonômico que estimule a
produtividade e o relaxamento.
Isto trará benefícios para qualidade do trabalho, assim como a segurança e saúde do
trabalhador.
L.E.R significa “Lesões por Esforços Repetitivos”
D.O.R.T “Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho”
A LER/DORT, determinam uma terminologia adotada no Brasil, podendo ainda ser
chamada de traumas por esforço cumulativo ou disfunções do sistema músculo-
esquelético onde é síndrome descrita em várias profissões, que envolvem movimentos
repetitivos ou grande imobilização postural, podendo se apresentar de diversas formas,
tais como:
Câimbras;
Formigamentos;
Dormência;
Dores
A síndrome pode atingir diversas partes do corpo, sendo as mais freqüentes:
Punhos;

48
Mãos e dedos;
Ombros;
Antebraços;
Pescoço.

Isto ocorre em função de lesões nos músculos, tendões, bainhas (espécie de


membrana que envolve os músculos e tendões), nervos e até mesmo em pequenos
vasos sangüíneos.
Para diagnóstico o médico faz a observação clínica levando em consideração os
sintomas, o exame físico detalhado e tipo de atividade que o trabalhador desenvolver
verificando, inclusive o grau que a doença atingiu.
A melhor forma de combater a síndrome é a prevenção e apesar da maioria dos postos
de trabalho, já estarem equipados com mobiliários ergonômicos, alguns ou a maioria
dos usuários, exercem suas funções de forma inadequada, sem observar a posição do
teclado, monitor, apoio do documento, cadeira ou localização do computador.
Para tanto é importante a observação de algumas recomendações para uso de:
Apoio de pé (regulável);
Apoio para punho (na mesa ou gaveta para teclado);
Tela anti-reflexiva;
Suporte de monitor (suporte regulável da altura da tela);
Suporte para documento (na mesma altura e distância da tela);
Altura do assento da cadeira regulável;
Encosto regulável em altura e inclinação.
Humanizar o ambiente de trabalho, introduzir plantas, quadros e outros elementos,
equilibrar as luminárias para manter iluminação geral e uniforme com fontes luminosas
protegidas, evitando direcionar as telas do monitor para janelas e luminárias, também
são fatores importantes
O conforto visual também se torna importante, para se evitar o cansaço mental, não se
devendo utilizar cores escuras para mobiliário, mesas, divisórias e paredes, devendo
as cores ter os seguintes coeficientes de reflexão.

LOCAL COEFICIENTE EXEMPLOS


49
TETO 80% BRANCO PAPEL
PAREDE 40% BEGE
MOBILIÁRIO 40% BEGE
PISO 15 A 20% CINZA ESCURO

Deverá ser mantida uma temperatura de acordo com estudos de climatização feitos,
ouvindo a opinião e a satisfação dos trabalhadores.
A utilização de uma postura adequada é condição básica no processo preventivo,
assim como também a realização de exercícios, chamados de ginástica laborativa, que
visam o relaxamento e fortalecimento da musculatura aliviando e prevenindo dores no
corpo.
Orientações Gerais:
Procurar sentar-se durante o trabalho em posição correta;
Manter atenção constante a postura, tanto sentado como em pé;
Controlar a tensão emocional através de relaxamento, descontração, diálogo franco e
exercícios;
Procurar ter uma vida social agradável, realizando atividades esportivas tipo natação,
ginástica e lazer;
Participar de programas de combate e controle do stress;
Verificar periodicamente os níveis de pressão arterial;
Consultar sempre um médico, caso sinta qualquer sintomas na visão, coluna, dor de
cabeça, cansaço físico, circulação (varizes), problemas gastrintestinais, alérgicos ou
outros;
Olhar na linha horizontal ao andar;
Ao sentar evitar cruzar pernas por muito tempo, ou outro movimento que dificulte a
circulação;
Dormir sempre de lado, com as pernas encolhidas. Travesseiros na altura do ombro,
não muito macio. Colchão de estrutura firme, mas com uma camada superior macia;
Ao suspender qualquer peso observar as técnicas de levantamento;
Evitar assistir TV ou ler na cama.

50
COMO LIDAR COM O STRESS DO DIA-A-DIA

Todo mundo , em maior ou menor escala, sofre conseqüências do stress da vida


moderna. Quando é muito freqüente e em níveis muito altos, o stress pode trazer
prejuízos à saúde. Ao primeiro sinal de tensão é aconselhável tomar algumas atitudes
para melhorar a qualidade de vida. O importante é cada um reconhecer o seu stress e
saber lidar com ele. Veja algumas dicas para ajudar aliviar o stress:
1 – Reconheça seus limites. Quando você estiver com algum problema que não pode
ser resolvido imediatamente, não lute contra ele. Aceite-o até chegar o momento certo
de resolvê-lo;
2 – Compartilhe seu stress. Conversar com um amigo sobre seus problemas e
preocupações pode aliviar as tensões. A troca de idéias contribui para a solução do
problema. O acompanhamento de um profissional (psicólogo, psiquiatra ou assistente
social) pode ajudá-lo a evitar problemas mais graves no futuro;
3 – Planeje o seu dia. Otimize o dia e administre seu tempo. Use-o para coisas
realmente importantes. Para o resto, aprenda a delega e sentir-se seguro de que está
sendo bem feito por outra pessoa.
4 – Seja tolerante e paciente com as pessoas que não têm o mesmo ritmo que o seu.
Crie um bom ambiente;
5 – Não se irrite com burocracia. Ela faz parte da nossa rotina. Se você não pode evitá-
la, por que incomodar-se com ela;
6 – Simplifique a sua programação de atividades. Não tente fazer tudo num dia só ou
de uma só vez. Procure dividir as atividades evitando sobrecarregar seu dia. Reserve
um tempo livre para simplesmente não fazer nada;
7 – Controle a pressa e a corrida contra o relógio. Procure manter o equilíbrio
emocional curtindo o processo de “ser” em vez de só se preocupar com o “fazer”;
51
8 – Seja participante. Ficar isolado pode trazer frustração. Tente manter um bom
convívio social, seja prestativo a um vizinho, participe como voluntário das
organizações assistências. Esse é um bom motivo para fazer novas amizades e tornar
a vida mais interessante;
9 – Cuide-se! Se você não estiver se alimentando adequadamente, terá menor
capacidade de lidar com o stress;
10 – Aceite errar. Tente ser cooperativo e não confrontar a todo instante. Assim, você e
as pessoas de suas relações se sentirão mais agradáveis. Não tente estar certo
sempre;
11 – Inspire! Inspirar profundamente alivia a tensão;
12 – Não se descuide do lazer. Assim como o trabalho, o descanso é importante para o
bem-estar. Diversificar a rotina ajuda a relaxar e evitar o stress.

52
DOCUMENTAÇÕES DA SST NECESSÁRIAS À EMPRESA

LEVANTAMENTO DE RISCOS (AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS):


Toda empresa deverá possuir o Levantamento dos Riscos Ambientais e Ocupacionais
atualizados que consistira das medições de nível de: ruído, iluminação, calor, frio,
poeiras, gases, substâncias químicas, entre outros a que seus funcionários estejam
expostos.

PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS:


Trata-se de um programa, renovado anualmente, acompanhado de um cronograma
de realização das medidas a serem tomadas, a cada ano, no sentido de adequar o
ambiente e/ou as instalações visando sempre às condições de trabalho dos
trabalhadores.

PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL:


Trata-se de um programa, renovado anualmente, acompanhado de um cronograma
de realização dos exames médicos, obrigatórios e necessários, de acordo com a
atividade de cada funcionário.

LTCAT - LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO:


Toda empresa deverá possuir um Laudo Técnico Pericial por função atualizado, onde
subsidiará juntamente com outras demonstrações ambientais (PPRA, PCMSO,
PCMAT, PGR, CAT, PPP, etc.), as condições de trabalho, que darão ou não o direito
à aposentadoria especial ao trabalhador, que tenha durante 15, 20 ou 25 anos de

53
carência, conforme o caso, e de modo habitual e permanente, não ocasional nem
intermitente e com efetiva exposição a agentes nocivos físicos, químicos, biológicos ou
associação destes agentes prejudiciais a sua saúde ou integridade física.

PPP – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIARIO:

Passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2004, onde se constitui em documento


histórico - laboral dos trabalhadores que reúne, entre outras informações, dados
administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica
destes trabalhadores, durante todo o período em que os mesmos exerceram suas
atividades. O PPP passa a ser obrigatório para todas as empresas ou equiparadas a
empresa a partir desta data, sendo sua elaboração e preenchimento, de acordo com o
anexo XV(IN nº. 99/2003) do MPAS, de forma individualizada para seus
trabalhadores, empregados avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes
nocivos físicos, químicos, biológicos ou associações destes agentes prejudiciais à sua
saúde ou integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria
especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão deste benefício,
seja pela eficácia do equipamento de proteção(EPI’s / EPC’s), seja por não se
caracterizar a permanência, sendo assim, o PPP vêm a substituir o formulário para a
comprovação da efetiva exposição destes trabalhadores aos agentes nocivos(físicos,
químicos e biológicos), para fins de requerimento da aposentadoria especial. O PPP
ainda deverá ser um documento de comprovação das condições de trabalho destes
empregados e deve ser entregue ao trabalhador, nos casos de rescisão do contrato
de trabalho e para efeito fiscalizatório por parte do INSS. Vale ressaltar ainda, do
caráter privativo destas informações constantes no PPP, devendo as mesmas ser
mantidas na empresa por 20 anos (após a rescisão do contrato).

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CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES:

Toda empresa de acordo com o número de empregados que possua e em função de


sua classificação no CNAE - Classificação Nacional de Atividade Econômica deverá
constituir a CIPA. Quando o tamanho da empresa não justificar a formação da CIPA,
pelo menos um dos funcionários deverá ter o curso de Primeiros Socorros e possuir
uma caixa de primeiros socorros a disposição.

EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Quando os funcionários, devido às atividades que executam, necessitarem o uso do


EPI, será obrigatório o seu fornecimento pela empresa. Mesmo quando fornecido o
EPI não cessa a responsabilidade da empresa e a certeza de que o empregado estará
usando-o corretamente e que o seu uso é realmente eficaz, no fim a que se propõe.

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ORIENTAÇÕES DE INSTALAÇÕES NA EMPRESA

MÓVEIS:
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constante, tais como, escritórios, consultórios, laboratórios, salas
de controle, entre outros, os postos de trabalho deverão ter: escrivaninhas de bordas
boleadas, cadeiras de altura regulável, apoios para pés, monitor de altura regulável,
luminosidade acima de 300lux, nível de ruído abaixo de 65 decibéis e conforto térmico
de acordo com o Índice de Temperatura Efetiva – ITE.

SERVIÇOS EXTERNOS:
Sempre que a empresa possuir funcionários que efetuem serviços externos, tais como:
vendedores, motoristas, cobradores, contínuos, entre outros, estes deverão ter o curso
de direção defensiva.
SETOR ELÉTRICO:
Sempre que houver na empresa um encarregado pelo setor elétrico, este deverá
possuir, além de sua capacitação técnica para a atividade, os cursos de Primeiros
Socorros e de Combate à Incêndio.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
Toda empresa deverá possuir: instalação para proteção contra descargas atmosféricas,
equipamentos elétricos eletricamente aterrados, fiações embutidas e as caixas elétricas
devidamente isoladas.

TRANSPORTE S DE CARGAS OU PASSAGEIROS:


Sempre que a empresa possuir um destes equipamentos, tais como: ponte rolante,
empilhadeira, guincho, grua, guindaste, entre outros, mesmo quando novos, e antes de
entrar em operação, deverão possuir um projeto de instalação, passar por uma
inspeção de segurança inicial e serem mantidas as suas inspeções periódicas
atualizadas. O trabalhador que operar o equipamento deverá possuir o curso de
operação e registro em carteira da sua função.

VASOS SOB PRESSÃO:

Sempre que a empresa possuir vasos sob pressão, isto é, com pressão maior que a
atmosférica, tais como: reservatórios de ar comprimido dos compressores, tanques de
gás, entre outros, estes equipamentos, mesmo quando novos e antes de entrar em
operação, deverão possuir um projeto de instalação, passar por uma inspeção de
segurança inicial e serem mantidas as suas inspeções periódicas atualizadas .

PARTES MÓVEIS DAS MÁQUINAS:


Todas as partes móveis de máquinas, possíveis de contato com o trabalhador, deverão
possuir proteções.

PROJETO CONTRA INCÊNDIO:


Toda empresa deverá possuir Projeto de Combate a incêndio que consistirá da planta
de suas instalações, com a sinalização da localização e tipo dos equipamentos de
combate a incêndio utilizado e suas fichas de manutenção atualizadas.

FERRAMENTAS:

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Toda a empresa deverá fornecer aos seus empregados as ferramentas necessárias e
adequadas para a função desenvolvida.

REFEITÓRIO:
Mesmo quando não fornecer alimentação, as empresas deverão dispor de um local
apropriado com mesas, cadeiras, cestos de lixo com tampas e ambiente adequado,
onde os funcionários possam fazer as suas refeições.

SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS:
As empresas deverão dispor de sanitários em número suficiente de acordo com a
quantidade de empregados, com paredes e pisos revestidos de material cerâmico, box
com portas e cestos de lixos com tampa. Nos vestiários, os armários deverão ser um
para cada funcionário e estarem em boas condições.

SERVIÇOS NOTURNOS:

Sempre que possível deverá a empresa evitar o serviço noturno, a sua existência
marginaliza socialmente o empregado e o aliena do convívio familiar.

MONOTONIA, IMOBILIDADE E REPETITIVIDADE:

Sempre que possível deverá a empresa fazer rodízio dos postos de trabalho,
propiciando ao trabalhador uma variação na suas atividades, além da possibilidade de
verificar as conseqüências de um erro cometido sobre os demais setores.

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ESPECIFICAÇÃO DE EPI – DESCRIÇÃO E RISCO

Especificação técnica das medidas de proteção individual com base nos riscos
existentes das atividades desenvolvidas;
Seleção dos equipamentos de proteção individual, segundo as especificações e os
riscos existentes das atividades desenvolvidas.

TIPOS DE EPI´S:

 PROTEÇÃO PARA A CABEÇA:

PROTETOR FACIAL DE ACETATO - constituído de carneira de plástico, com regulagem


simples ou através de catraca, acoplado à coroa por meio de dois parafusos plásticos e
visor de acrílico incolor com espessura de 2,4 mm por 203 mm de comprimento.
RISCOS: utilizado contra projeção de impactos de cavacos, fagulhas, respingos, etc.

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ÓCULOS DE SEGURANÇA CONTRA IMPACTOS COM LENTE INCOLOR – confeccionado
em acetato de celulose ou nylon, na cor preta ou fume, com lentes de segurança
confeccionadas em vidro de cristal ótico incolor endurecidas termicamente e resistentes
à altos impactos, com protetores laterais transparentes multiperfurados ou não e
articulados.
RISCOS: utilizados em trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos provenientes
de impacto de partículas; irritação nos olhos provenientes de poeiras e outras lesões.

ÓCULOS DE SEGURANÇA CONTRA IMPACTOS COM LENTE ESCURA - confeccionado


em acetato de celulose ou nylon, na cor preta ou fumê, com lentes de segurança
confeccionadas em vidro de cristal ótico e filtro 2,5 endurecidas termicamente e
resistentes à altos impactos, com protetores laterais transparentes multiperfurados ou
não e articulados.
RISCOS: utilizados em trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos
provenientes de impacto de partículas; irritação nos olhos provenientes de poeiras e
outras lesões onde haja radiações não ionizante a mais de 5,0m.

ÓCULOS DE SEGURANÇA DE AMPLA VISÃO – confeccionado em acrílico transparente


para se sobrepor aos óculos de grau com proteção lateral, contra pó e contra impacto
de partículas com proteção lateral.
RISCOS: utilizados em trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos provenientes
de impacto de partículas, irritação nos olhos provenientes de poeiras e outras lesões .

CAPACETE DE SEGURANÇA - tipo aba frontal, com copa lisa, classe A e B,


confeccionado em polietileno rígido de alta densidade, com logotipo da empresa na cor
definida, gravado em baixo relevo, com suspensão dupla apoiada em oito pontos,
fabricada em polietileno de baixa densidade flexível ou em nylon flexível, com tira
absorvente de suor, tira de nuca ajustável e de material sintético absorvente de suor e
jugular ajustável em nylon ou tecido de resistência adequada e flexível.
Cores: laranja para ajudantes, verde para oficiais e branco para chefia e outros.

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RISCOS: exposição do crânio nos trabalhos sujeitos aos agentes meteorológicos
(trabalhos a céu aberto); impactos provenientes de quedas, proteção de objetos ou
outros; queimaduras ou choque elétrico.

 PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS SUPERIORES:

LUVA DE RASPA CURTIDA - de 1ª qualidade, com punho da mesma raspa, com


abertura para introdução das mãos, com cano longo ou cano curto.
RISCOS: utilizada contra materiais ou objetos escoriantes, abrasivos, cortantes ou
perfurantes, materiais ou objetos aquecidos, radiações perigosas. Para trabalhos com
solda ou maçarico utilizar a luva de raspa com cano longo.
LUVA DE LONA GRAFÁTEX - reversível totalmente reforçada com três camadas de
lona nas costas, palma e dedos, sendo duas camadas de lona grafatéx e uma camada
interna de lona traçada de 10 cm e peso aproximado de 390g, o par e com três
forchetas.
RISCOS: utilizada em serviços com riscos de corte e incisões e em serviços de
queimaduras.
LUVA DE MALHA TRICOTADA - confeccionada em malha de algodão, com ou sem
pontos de aderência.
RISCOS: protege as mãos de ferimentos com materiais escoriantes sem retirar a
flexibilidade. Para trabalhos leves (arrumação de materiais).
LUVA DE NEOPRENE - confeccionada em neoprene, com ou sem pontos de
aderência.
RISCOS: protege as mãos quando do contato com tintas, solventes, ácidos entre
outros.
MANGA DE RASPA - confeccionada em raspa, com tira em raspa para ajuste presa
por meio de arrebite e fivela metálica.
RISCO: para profissionais que utilizam camisa de manga curta e que precisam
trabalhar em breves períodos com maçaricos, solda ou outros que exponha-o ao
contato com partículas com temperatura elevada, causando o risco de queimaduras.

QUADRO DE TIPOS DE LUVAS CONFORME O AGENTE DE RISCOS:


TIPOS DE LUVAS INDICADAS
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Vaqueta com Borracha Borracha
Raspa com
reforço do com com Tecido de
reforço de Neoprene Tecido Malha Revesti-
AGENTES mesmo Bor- PVC indicação indicação algodão
Lona Grafatéx Lã Raspa grampos Vaqueta Camurça ou de fios de da de
material, racha forrada impressa impressa alumini-
DE LESÃO metálicos Hexagonal de sílica aço chumbo
rebites ou para baixa para alta zado
ou ilhoses
ilhoses tensão tensão
Escoriantes X X X X
Abrasivos X X X X X X X
Cortantes X X X X X
Perfurantes X X X X
Elétricos X X
Térmicos: quente
X X
moderado até 40ºC
Quente acentuado de 40
X X
a 60ºC
Frio moderado até 5ºC X X X X X
Frio acentuado inferior
X X
a 5ºC
Metais em fusão X X X X
Liquídos quentes
X
moderados
Faísca e fagulhas X
Calor irradiado intenso X X
Químicos: ácido e
X X
alcalinos
Tóxicos X
Alergizantes X X
Solventes X X
Radiações ionizantes X

 PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS INFERIORES:

CALÇADO DE SEGURANÇA - confeccionado em vaqueta hidrofugada ao cromo


preto, gáspea forrada em raspa elástica nas laterais, palmilha de couro, com biqueira
metálica para mecânicos ou com biqueira de plástico, para eletricista, com solado em
poliuretano, bidensidade pelo processo de injeção direta e antiderrapante.

RISCOS: utilizada contra riscos de origem mecânica (queda de objetos ou batida


contra objetos ) e proteção em geral dos pés.

 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL:

CINTOS DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA COM TALABARTE DE


SEGURANÇA - confeccionado em cadarço de nylon, com fivela de pressão sem pino e
com ponteira de aço galvanizado, com suspensório regulável de cadarço em nylon com
uma argola de aço forjado e com passadores de couro, com argolas de aço forjado e
passadores de couro nos dois lados na altura da cintura, com porta coxa anatômica e
talabarte de cadarço de nylon com mosquetão.

RISCOS: utilizado para trabalhos com riscos de quedas com diferença de nível em
altura superior a 2,0 (dois) metros.

DISPOSITIVO DE TRAVA QUEDA DE SEGURANÇA – confeccionado em aço inox


para ser utilizado acoplado ao cinto pára-quedista, ligado a um cabo de segurança
independente. O sistema trava-queda é composto por um dispositivo de travamento e
um cabo de aço galvanizado 6x19, alma de aço de 8 mm.

RISCOS: trabalhos com movimentação vertical (andaimes) e riscos de queda.

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 PROTEÇÃO AUDITIVA:

QUADRO DOS TIPOS DE PROTETORES


QUANTIDADE MÉDIA DE
PROTETORES DE INSERÇÃO (Tipo Plug)
REDUÇÃO SONORA dB (A)
a) Borracha de silicone moldada individualmente 15 a 30
b) Tampões de borracha produzidos em massa (Tipo Plug) 18 a 20
c) Algodão encerado 20
d) Acrílico moldado individualmente 18
e) Borracha de silicone semi-inserida 14
f) Algodão Bruto 8
PROTETORES DE INSERÇÃO (Tipo Concha) -
a) Pesados 40
b) Médios 35
c) Leves 25

Obs.: Os valores acima relacionados são referentes à quantidade de redução sonora.


A eficiência do Protetor Auricular varia em função do tipo e da freqüência que
compõem o ruído e que atingem o indivíduo exposto.

PROTETOR AURICULAR TIPO PLUG DE INSERÇÃO - confeccionado em copolímero


ou elastômero, não provoca irritação nem reação alérgica, consta de 3 abas curvas,
que permitem alta atenuação e adaptação dos diversos tamanhos de canais auditivos.
RISCOS: utilizado para locais em que o nível de ruído seja superior ao estabelecido na NR-15
anexo I e II.

PROTETOR AURICULAR TIPO CONCHA OU FONE – São protetores que envolvem e


isolam o ouvido externo, promovendo uma adequada proteção do sistema auditivo.
RISCOS: utilizado para locais em que o nível de ruído seja superior ao estabelecido na
NR-15 anexo I e II.

 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA:

MÁSCARA SEMIFACIAL DESCARTÁVEL - peça semi-facial filtrante para partículas,


confeccionado em manta não-tecido, de formato dobrável, com solda térmica em seu
perímetro, com peça em alumínio moldável para ajuste de selagem no septo nasal e
elástico para fixação na nuca e parte superior da cabeça.

RISCOS – PFF-1: proteção das vias respiratórias contra partículas, poeiras, névoas e
proteção adicional, uma camada de carvão ativo que atua contra odores de vapores
orgânicos (baixa concentração). Na cor azul.

RISCOS – PFF-2: proteção das vias respiratórias contra partículas, poeiras, névoas e
fumos metálicos. Na cor marrom.

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Material Riscos Operações

Couro - vaqueta, Fagulhas incandescentes, peças cortantes, Trabalho de soldagem elétrica,


raspa. chapas com rebarbas. oxiacetilênica e corte a quente.

Substâncias químicas, eventualmente Trabalhos em que haja manuseio de


PVC proteção contra abrasões e cortes, óleos, peças úmidas ou riscos de respingos
graxas e demais derivados de petróleo. de produtos químicos

Serviços que exijam o contato com


Tecidos especiais Altas temperaturas peças quentes, tubulações de fornos,
de caldeiras, etc.

Para trabalho em que há necessidade


Aluminizado Calor radiante de refletir parte do calor incidente sobre
o trabalhador

Trabalho em funilaria, oficinas,


Lona, outros Agentes cortantes, abrasivos e outros
armazéns, etc.

Oleado Trabalhos de lixamento a água e


Umidade (água)
(impermeável) lavagem de peças em serviços leves

Respingos de produtos químicos, pós- Tinturaria, galvanoplastia, petroquímica


Borracha
corrosivos, etc. e outros

Malha de aço Agentes cortantes e perfurantes Frigoríficos (cortex e desossamento)

Fonte: Fundacentro / SP (Equipamento de Proteção Individual)

OBS.: São confeccionados de diversos materiais (couro, PVC, Aluminizado,


Borracha, etc.), com tiras em raspa para ajuste no pescoço e no tórax,
presas por meio de arrebites e fivelas metálicas.

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Riscos: Diversas são as exposições dos trabalhadores em suas atividades com
temperaturas, calor radiante, agentes cortantes e abrasivos, umidade,
respingos de produtos químicos em geral, etc.

 OUTROS EPI´S:

UNIFORME - em cores distinguindo as atividades do tipo: verde para oficiais e


ajudantes e cinza para chefia e outros

CALÇA - de uso obrigatório quando em risco de contato com determinados produtos,


devendo ser o tecido resistente ao mesmo.

RISCOS: contato da pele com contaminantes (poeiras, por exemplo) e impacto de


partículas (fagulhas e outros com temperaturas compatíveis), ferimentos leves, entre
outros.

CAMISA - de uso obrigatório, devendo ser confeccionada em tecido resistente aos


materiais manipulados.

CAMISA MANGA LONGA - para soldadores (caldeireiros, encanadores, ajudantes e


outros de acordo com a atividade).

RISCOS: onde há risco de pequenas fagulhas nos braços ou em ambientes com alta
concentração de poeiras ou outros contaminantes compatíveis, ferimentos leves, entre
outros.

CAMISA MANGA CURTA - os demais.

RISCOS: contato da pele com contaminantes (poeiras, por exemplo) e impacto de


partículas (fagulhas e outros com temperaturas compatíveis), ferimentos leves, entre
outros.

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