8 Custos
8 Custos
8 Custos
Custos
3
2016/17
Custos explícitos vs. custos implícitos
• Um custo explícito é um custo que envolve uma saída
real de dinheiro.
• Um custo implícito não requer um dispêndio de dinheiro;
é medido pelo valor monetário dos benefícios
sacrificados.
• Exemplo:
Custos
4
2016/17
Custos implícitos
• Quando se usam as próprias poupanças, ou o próprio
património, num determinado projeto, isso não significa que
estes não devam ser imputados aos custos do projeto.
• Ao aplicar estes recursos próprios no projeto, estão a ser
sacrificadas outras alternativas de uso para esses recursos.
• Por isso, deve ser imputado ao projeto, ou ao negócio em
causa, o custo implícito desses recursos.
• Deve ser imputado o valor, em unidades monetárias, dos
benefícios que deixam de ser obtidos noutras aplicações por
se ter optado pelo projeto em causa.
Custos
5
2016/17
Capital
Custos
6
2016/17
Custo de Oportunidade
• O conceito de custo que é relevante para a tomada de
decisão é o custo de oportunidade, que traduz o valor
de um recurso na sua melhor utilização alternativa.
• Exemplo:
– uma empresa produtora de automóveis comprou 1 milhão de
euros de aço, destinados à produção de 1000 automóveis. No
período entre a aquisição do aço e a sua utilização, o seu preço
subiu 20%, devido ao aumento da procura desse fator pela
China. Qual é o custo de oportunidade da utilização do aço
adquirido?
R: Se a melhor utilização alternativa for a revenda do aço, o custo económico
do aço usado na produção desses 1000 automóveis será de 1 milhão e 200
mil euros e não de 1 milhão de euros (custo contabilístico).
Custos
7
2016/17
Custo Económico
Custos
8
2016/17
Custo Afundado
Custos
9
2016/17
Produção e Custos
• Teoria da Produção:
– Estabelece a relação entre as quantidades usadas de
fatores produtivos e a quantidade de produto
correspondente
• Teoria dos Custos:
– Estabelece a relação entre a quantidade de produto
produzida e o custo da respetiva produção
1) Ver como é que os custos variam com a produção no curto
prazo
2) Ver como é que os custos variam com a produção no longo
prazo
– Como produzir uma dada quantidade de produto ao menor
Custos custo possível
10
2016/17
CUSTOS NO CURTO PRAZO
Custos
11
2016/17
Custos no Curto Prazo
Custos que não variam com o nível
• Custos Fixos (CF) de produção = custo dos fatores de
produção fixos = rK0
Custos
12
2016/17
Função Custo
Função de Produção
Custos
13
2016/17
Curvas de Custos no Curto Prazo
Custos
14
2016/17
Curvas de Custos no Curto Prazo
• A configuração da
curva de custos
variáveis (CV) é
determinada pela
configuração da curva
de produto total,
• que por sua vez é
determinada pelos CT(Q)
CF
Custos
15
2016/17
Custos Médios e Custos Marginais
CF rK0
• CFMe = Custo Fixo CFMe(Q)
Q Q
Médio
CT CV
• CMg = Custo Marginal CMg (Q)
Q Q
Custos
16
2016/17
Cálculo dos Custos Médios
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Q CF CV(Q) CT(Q) CFMe(Q) CVMe(Q) CTMe(Q)
Custo Custo Custo
Custo
Output Custo Fixo Custo Total Fixo Variável Total
Variável
Médio Médio Médio
[dado] [(2)/(1)] [(3)/(1)] [(4)/(1)]
0 30 0 30 -- -- --
4 30 10 40 7,50 2,50 10,00
14 30 20 50 2,14 1,43 3,57
27 30 30 60 1,11 1,11 2,22
43 30 40 70 0,70 0,93 1,63
58 30 50 80 0,52 0,86 1,38
72 30 60 90 0,42 0,83 1,25
81 30 70 100 0,37 0,86 1,23
86 30 80 110 0,35 0,93 1,28
Custos
17
2016/17
Cálculo do Custo Marginal
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Q Q CV(Q) CV CT(Q) CT CMg
Custo Marginal
[dado] [(1)] [(3)] [(5)] [(4)/(2)] ou [(6)/(2)]
0 0 30
4 4 10 10 40 10 2,50
14 10 20 10 50 10 1,00
27 13 30 10 60 10 0,77
43 16 40 10 70 10 0,63
58 15 50 10 80 10 0,67
72 14 60 10 90 10 0,71
81 9 70 10 100 10 1,11
86 5 80 10 110 10 2,00
CMg CTMe
CVMe
CFMe
Custos
19
2016/17
Curvas de Custos no Curto Prazo
€
CMg CTMe
CVMe
CTMe
Custo Variável
Q
Q0
Custos
20
2016/17
Curvas de Custos no Curto Prazo
Cost of unit
CMg
2. … but diminishing returns set
CTMe
in once the benefits from
specialization are exhausted
CVMe
and marginal cost rises.
1. Increasing specialization
leads to lower marginal cost…
Quantity
Relações entre Custos
Custos
22
2016/17
Relações entre Custos Médios e Marginais
CMg
• Os CTMe crescem quando
CMg > CTMe; Mínimo CTMe CTMe
CVMe
ponto mínimo
Custos
23
2016/17
Relações entre Custos Médios e Marginais
CMg
• Os CVMe crescem quando
CMg > CVMe; Mínimo CVMe CTMe
CVMe
ponto mínimo
Custos
24
2016/17
Formas Algébricas – exemplo:
– Custos Fixos CF
Custos
25
2016/17
Exemplo:
Sabendo que a função custo da empresa é dada por
CT (Q) 20 3Q 2
dCT dCV CF
CMg (Q) 6Q CFMe (Q)
dQ dQ Q
CMg (10) 6(10) 60 20
CFMe (10) 2
10
CV (Q) 3Q 2
CVMe (Q) 3Q CTMe(10) CFMe(10) CVMe(10)
Q Q
CTMe(10) 2 30 32
CVMe (10) 3(10) 30
Custos
26
2016/17
Relações entre PMg, PMe, CMg e CMe
CV wL 1 w
CVMe w
Q Q PMeL PMeL
Custos
27
2016/17
Relações entre PMg, PMe, CMg e CMe
PMgL, PMeL
PMeL
CMg PMgL
CMg, CMe
CVMe
Custos
28
2016/17
Decisão da Empresa: qual a combinação de fatores a utilizar
para produzir uma dada quantidade de produto?
MINIMIZAÇÃO DOS CUSTOS NO LONGO PRAZO
Custos
29
2016/17
Minimização dos Custos
Custos
30
2016/17
Funções de Produção com 2 fatores
variáveis
B 3 6 9 33
C 4 4 8 24
D 6 3 9 21
E 10 2 12 20
Custos
32
2016/17
Linha de Isocusto
• Lugar geométrico de
K
todas as combinações de
fatores que têm
associado o mesmo CT
custo total: r
CT r K w L
r K CT w L
CT w
K L CT
L
r r Declive
w
Custos
2016/17
Ordenada na Origem 33
Linha de Isocusto
K
• Para preços dos
fatores dados, linhas
Nova linha de isocusto
CT2
de isocusto mais r
que tem associado um
custo mais elevado
afastadas da origem CT1
r
têm associados
custos mais elevados;
• CT2>CT1
L
CT1 CT2
w w
Custos
34
2016/17
Linha de Isocusto
• Alterações nos
K
preços relativos dos
fatores fazem mudar
Nova Linha de Isocusto
o declive da linha de CT para um nível de salário
isocusto; r mais alto
• w2>w1
L
CT CT
w2 w1
Custos
35
2016/17
Minimização dos Custos
• A tecnologia K
(função de
produção) diz quais
as forma CT3 Combinação de
alternativas de r factores que minimiza
o custo de produzir Q0
obter o nível de CT2
r
produção Q0; CT1
r
• O gestor tem de
escolher a que tem •
associado o menor
Q=Q0
custo – depende do
preço dos factores;
L
CT1 CT2 CT3
w w w
Custos
36
2016/17
Equilíbrio da Empresa
w
No ponto de minimização dos custos, a TMSTK , L
r
PMg L
Sabendo que a TMSTK , L podemos reescrever a condição:
PMg K
Custos
37
2016/17
Exemplo:
Custos
38
2016/17
Exemplo:
Uma empresa usa 4 processadores de texto e 2 máquinas
de escrever para produzir relatórios. O PMg das máquinas
de escrever é de 50 pág./dia e o PMg dos processadores de
texto é de 500 pág./dia. O preço de aluguer de uma
máquina de escrever é 1€/dia e de um processador de texto
é de 50€/dia. Estará esta empresa a minimizar os custos de
produção?
PMg L PMg K
R: Não, porque
w r
Para minimizar os custos deve aumentar o nº de máq. de
escrever e reduzir o nº de processadores de texto
Custos
39
2016/17
Maximização da Produção
K
CT/r
Melhor combinação
Declive da Isoquanta de factores
=
Declive da Isocusto
●
w
No ponto de maximização da produção, a TMSTK , L
Custos
r
40
2016/17
Estática Comparada: alterações nos
níveis de produção
Linha de Expansão
Custos
42
2016/17
Função Custo Total de Longo Prazo
CTLP
• Parte da origem;
CTLP
• É sempre crescente;
• Tipicamente, começa
por ser crescer a
ritmos decrescentes
(função côncava),
passando depois a
crescer a taxas LP
crescentes (função LP
convexa);
• O ponto de inflexão LP
corresponde ao CMg
mínimo.
Custos
43
2016/17
Curvas de CT, CMe e CMg
CTLP
CMeLP =CMgLP
CTLP
CMeLP
CMgLP
CTLP CMgLP
CMeLP
Custos
46
2016/17
Curvas de CT, CMe e CMg
CTLP CMgLP
CMeLP
min CMe
Custos
48
2016/17
Substituição entre Inputs
Custos
2016/17
Expansão no Longo Prazo
Custos
50
2016/17
Custos totais no longo prazo
LP LP
Custos
52
2016/17
Expansão no Curto Prazo
• No curto prazo, empresa apenas pode variar a quantidade de
fator variável. Se representarmos o fator variável no eixo
horizontal, a linha de expansão de curto prazo é horizontal.
Custos
53
2016/17
Linhas de Expansão
• Capital fixo: se a
empresa quiser
aumentar a
produção para Q2,
não poderá
produzir no ponto
óptimo B, tendo de
se colocar em B’ ⇒
custo de produção
maior:
• CT2’ > CT2.
Custos
54
2016/17
Custos no Curto e no Longo Prazo
Custos
55
2016/17
Cost of At low output levels, low At high output levels,
case fixed cost yields lower high fixed cost yields
$250 average total cost lower average total
cost
200
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quantity of salsa (cases)
Low fixed cost (FC = $108) High fixed cost (FC = $216)
Average Average
Quantity High Low
total cost Total total cost
of salsa variable Total variable
(salsa) cost
cost cost ATC1 cost ATC2
1 $12 $120 $120.00 $6 $222 $222.00
2 48 156 78.00 24 240 120.00
3 108 216 72.00 54 270 90.00
4 192 300 75.00 96 312 78.00
5 300 408 81.60 150 366 73.20
6 432 540 90.00 216 432 72.00
7 588 696 99.43 294 510 72.86
8 768 876 109.50 384 600 75.00
9 972 1,080 120.00 486 702 78.00
10 1,200 1,308 130.80 600 816 81.60
Custos no Curto e no Longo Prazo
€
CTMe1
CTMe0 CTMe2
CTMe0(Q1)
CTMe1(Q2) CMeLP
CTMe0(Q0)
CTMe2(Q2)
CTMe1(Q1)
Q0 Q
Q1 Q2
Custos
57
2016/17
Custos no Curto e no Longo Prazo
Cost of case
Constant
returns
Increasing returns to scale to scale Decreasing returns to scale
B Y
A X
C
0 3 4 5 6 7 8 9
Quantity of salsa
(cases)
Custos no Curto e no Longo Prazo
• No Longo Prazo os
custos de produzir
qualquer quantidade
são menores ou iguais
aos custos de produzir
essa quantidade no
curto prazo;
• A curva de CMeLP é o
«envelope» onde se
«metem» as curvas de
CTMe de curto prazo;
Custos
59
2016/17
Economias de Escala
• Economias de escala: acontecem quando a empresa
consegue aumentar a sua produção mais do que
proporcionalmente ao aumento dos custos totais com os
seus fatores produtivos.
• Deseconomias de escala: quando a produção da empresa
aumenta menos do que proporcionalmente ao aumento
dos custos totais.
• A dimensão mínima eficiente: é a escala de operações para
a qual os custos médios são mínimos.
Custos
60
2016/17
Economias de Escala
CTLP
• Economias de
escala: Curva de
CMeLP
decrescente;
• Deseconomias
LP de escala: Curva
eLP de CMeLP
crescente;
Q
Custos
61
2016/17
Rendimentos Constantes à Escala
Custos
62
2016/17
Mercados muito Concentrados
€ €
Monopólio Natural Oligopólio
CMeL
CMeL
Q Q
Q0
A DME é grande
Quanto maior a produção,
relativamente à dimensão do
menores os custos unitários –
mercado – poucas empresas
uma empresa.
Custos de grande dimensão.
63
2016/17
Mercados pouco Concentrados
€ € Muitas empresas a € Muitas empresas de
Muitas Micro-Empresas diferentes dimensões
produzir Q0
CMeL
CMeL
CMeL
Q0 Q Q
Q