Carlos Alberto Felix Fonseca Junior
Carlos Alberto Felix Fonseca Junior
Carlos Alberto Felix Fonseca Junior
1. INTRODUÇÃO
A relevância do setor de agregados para a sociedade é destacada por estar diretamente ligada à
qualidade de vida da população como na construção de moradias, saneamento básico,
pavimentação e construção de rodovias, vias públicas, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos,
pontes, viadutos, etc.
Os agregados para a indústria da construção civil são as substâncias minerais mais consumidas
e, portanto, as mais significativas em termos de quantidades produzidas no mundo.
A areia e a brita são abundantes na natureza e apresentam baixo valor unitário, no entanto, seu
consumo constitui um importante indicador do perfil sócio-econômico de um país.
Com relação à produtividade, a mineração brasileira de agregados ainda tem muito a
desenvolver, se comparada a dos países da Europa Ocidental e dos EUA, onde a mão de obra é
treinada e grandes investimentos são feitos na modernização das instalações de produção. A
exemplo, nos EUA, o índice de produtividade varia de 1.500 a 2.000 m³/homem/mês, enquanto
que no Brasil, a média fica em torno de 250 m³/homem/mês no caso da areia (QUARESMA,
2009).
2. OBJETIVOS
Elaborar um panorama técnico e econômico do mercado de agregados brasileiro, em relação aos
seus custos e representação na balança comercial, assim como os problemas enfrentados para
seu pleno desenvolvimento e verificar possíveis formas de desenvolvimento sustentável.
3. METODOLOGIA
Para o presente trabalho foram realizadas revisões bibliográficas e pesquisa em banco de dados
das principais bases estatísticas referentes ao tema proposto como a Associação Nacional das
Entidades de Produtores de Agregados para a construção civil (ANEPAC), Comissão de
Economia e Estatística da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CCE/CBIC),
Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) e Sindicato da Indústria de Mineração de
Pedra Britada do Estado de São Paulo (SINDISPEDRAS).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A indústria da construção civil ganhou importância na segunda metade da década de 1950,
quando da construção de Brasília e do ciclo virtuoso de crescimento e desenvolvimento
econômico pelo qual atravessava o país. A partir da segunda metade da década de 1960, com a
crescente industrialização e urbanização do país, até os dias de hoje, a produção de agregados
vem atendendo satisfatoriamente a demanda.
A mineração de areia e brita está espalhada por todo o território nacional e é uma das mais
importantes atividades extrativas do setor mineral brasileiro, devido ao volume produzido. Em
2010, cerca de 289 e 192 milhões de toneladas de areia e brita, respectivamente, foram
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Na preparação do concreto e da argamassa, os agregados naturais (areia e brita) podem ser
substituídos por resíduos industriais como escórias siderúrgicas, resíduos recicláveis de
construção e demolição (RCD). Outros materiais que podem substituir a areia e a brita, na
construção civil, são os agregados artificiais, como a argila expandida ou a vermiculita e os
RCD.
Segundo o portal Ambiente Brasil, a quantidade de entulho gerada nas cidades é muito
significativa e pode servir como um indicador do desperdício de materiais. Os resíduos de
construção e demolição são constituídos de concreto, estuque, telhas, metais, madeira, gesso,
aglomerados, pedras, carpetes, etc. Muitos desses materiais e a maior parte do asfalto e do
concreto utilizados em obras podem ser reciclados. Esta reciclagem pode tornar o custo de uma
obra mais baixo e diminuir também o custo de sua disposição.
Os principais resultados produzidos pela reciclagem do entulho são benefícios ambientais. A
equação da qualidade de vida e da utilização não predatória dos recursos naturais é mais
importante que a equação econômica. Os benefícios são conseguidos não só por se diminuir a
deposição em locais inadequados, como também por minimizar a necessidade de extração de
matéria-prima em jazidas, o que nem sempre é adequadamente fiscalizado. Reduz-se, ainda, a
necessidade de destinação de áreas públicas para a deposição dos resíduos.
A disponibilidade dos recursos utilizados na construção civil, especialmente aqueles localizados
dentro ou no entorno dos grandes aglomerados urbanos, vem se declinando dia após dia, em
virtude de inadequados planejamentos, problemas ambientais, zoneamentos restritivos e usos
competitivos do solo (ALMEIDA E LUZ, 2008).
No campo das plantas industriais, percebe-se que o dinamismo da economia impulsiona a
expansão de empresas dos mais diversos segmentos. Siderurgia, cimento, óleo e gás, veículos,
são somente alguns exemplos. As atividades das obras industriais se ressentiram da crise
econômica. As mais diversas empresas postergaram seus projetos de expansão de novas
fábricas, afetando bastante esta área da construção. Mas este cenário foi alterado, e as
perspectivas indicam caminhos promissores.
Observando a figura1 pode-se ver a produção brasileira de areia e brita no período de 1988 a
2010. (ANEPAC – DNPM)
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aumento na produção de areia e brita para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento do
país.
Os dados positivos do mercado de trabalho formal, da produção de materiais de construção, do
faturamento da indústria de materiais de construção, do consumo e da produção de cimento, do
mercado imobiliário, do financiamento imobiliário retratam bem o dinamismo das atividades do
setor de agregados.
5. AGRADECIMENTOS
Agradeço ao CNPq pela bolsa de iniciação científica, ao CETEM por oferecer suas instalações
recursos para o desenvolvimento da pesquisa, ao meu orientador, Eng. Mineral, D.Sc. Gilson
Ezequiel Ferreira por toda a ajuda e apoio, a Eng. Química. D. Sc. Silvia Cristina Alves França
e o Eng. Químico. M.Sc Paulo Fernando de Almeida Braga os quais são os responsáveis por
minha admiração pela área da pesquisa e da eterna busca pelo conhecimento.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS