Elementos de Máquinas II
Elementos de Máquinas II
Elementos de Máquinas II
SUMÁRIO
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São diversas as funções das molas. Observe, por exemplo, nas ilustrações, sua função na
prancha de um trampolim. São as molas que permitem ao mergulhador elevar-se, sob impulso,
para o salto do mergulho.
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Peças fixadas entre si com elementos elásticos podem ser deslocadas sem sofrerem
alterações. Assim, as molas são muito usadas como componentes de fixação elástica. Elas
sofrem deformação quando recebem a ação de alguma força, mas voltam ao estado normal, ou
seja, ao repouso, quando a força para.
As uniões elásticas são usadas para amortecer choques, reduzir ou absorver vibrações e
para tornar possível o retorno de um componente mecânico à sua posição primitiva. Com
certeza, você conhece muitos casos em que se empregam molas como, por exemplo,
estofamentos, fechaduras, válvulas de descarga, suspensão de automóvel, relógios, brinquedos.
1.2 - Formas de uso
As molas são usadas, principalmente, nos casos de armazenamento de energia,
amortecimento de choques, distribuição de cargas, limitação de vazão, preservação de junções
ou contatos.
Armazenamento de energia: Nesse caso, as molas são utilizadas para acionar mecanismos de
relógios, de brinquedos, de retrocesso das válvulas de descarga e aparelhos de controle.
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Preservação de junções ou contatos: Nesse caso, a função das molas é a de preservar peças
articuladas, alavancas de contato, vedações, etc. que estejam em movimento ou sujeitas a
desgastes. Ainda, as molas têm a função especial de manter o carvão de um coletor sob pressão.
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Quanto ao esforço que suportam, as molas podem ser de tração, de compressão ou de torção.
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mola de compressão
mola de tração
mola de torção
2. MOLAS I
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As molas helicoidais podem funcionar por compressão, por tração ou por torção.
A mola helicoidal de compressão é formada por espirais. Quando esta mola é comprimida por
alguma força, o espaço entre as espiras diminui, tornando menor o comprimento da mola.
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Você pode ver a aplicação de uma mola helicoidal de compressão observando um furador de
papéis.
A mola helicoidal de tração possui ganchos nas extremidades, além das espiras. Os
ganchos são também chamados de olhais.
Para a mola helicoidal de tração desempenhar sua função, deve ser esticada, aumentando
seu comprimento. Em estado de repouso, ela volta ao seu comprimento normal.
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Molas Esticadas
A mola helicoidal de torção tem dois braços de alavancas, além das espiras.
Veja um exemplo de mola de torção na figura à esquerda, e, à direita, a aplicação da mola num
pregador de roupas.
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Agora veja exemplos de molas helicoidais cônicas e suas aplicações em utensílios diversos.
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Passo é a distância entre os centros de duas Espiras consecutivas. A distância entre as espiras
é medida paralelamente ao eixo da mola.
As molas de compressão são enroladas com as espiras separadas de forma que possam
ser comprimidas.
O próximo desenho apresenta uma mola de compressão cotada. Resolva os exercícios,
aplicando o que você aprendeu.
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a) De: 22
b) Di: 18
c) H: 47
d) d: 2
e) p: 6
f) nº: 8,5
Como você vê, as características da mola helicoidal de tração são quase as mesmas da
mola helicoidal de compressão. A única diferença é em relação ao comprimento. Na mola
helicoidal de tração, H representa o comprimento total da mola, isto é, a soma do comprimento
do corpo da mola mais o comprimento dos ganchos.
A mola de tração é enrolada com as espiras em contato uma com a outra, de forma a poder
ser estendida.
As extremidades normalmente terminam em dois ganchos de forma circular.
Resolva o próximo exercício para fixar bem as características da mola de tração.
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Analise o desenho técnico da mola de tração e escreva sobre as linhas de cota, as cotas indicadas
a seguir:
a) De: 20 mm
b) Di: 15 mm
c) p: 2,5 mm
d) H: 65 mm
e) h: 30 mm
f) nº de espiras: 11
g) d: 2,5 mm
Você já sabe que a mola helicoidal de compressão pode ter a forma de um tronco de cone.
Então veja as características de dois tipos de molas cônicas: a primeira tem seção circular e a
segunda tem seção retangular.
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H: comprimento;
Dm: diâmetro maior da mola;
dm: diâmetro menor da mola;
p: passo;
nº: número de espiras;
d: diâmetro da seção do arame;
H: comprimento da mola;
Dm: diâmetro maior da mola;
dm: diâmetro menor da mola;
p: passo;
nº: número de espiras;
e: espessura da seção da lâmina;
A: largura da seção da lâmina.
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Em lugar do diâmetro do arame (d) da mola circular, a mola de seção retangular apresenta
outras características:
e - espessura da seção da lâmina e
A - largura da seção da lâmina
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As novas características que aparecem nesse tipo de mola são: r, que representa o comprimento
do braço da alavanca, e a, que representa a abertura do ângulo formado pelos dois braços da
alavanca.
Note que as forças que atuam sobre a mola de torção são perpendiculares ao seu eixo, enquanto
que nas molas de torção e de compressão a força segue a mesma direção do eixo.
3. MOLAS II
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Você conheceu as molas helicoidais. Nesta aula vamos continuar nosso estudo sobre as
molas. Veremos o que são molas planas molas planas molas planas molas planas molas planas.
Esse tipo de mola é empregado somente para algumas cargas. Em geral, essa mola é fixa
numa extremidade e livre na outra. Quando sofre a ação de uma força, a mola é flexionada em
direção oposta.
Veja agora a mola prato mola. Essa mola tem a forma de um tronco de cone com paredes
de seção retangular.
Em geral, as molas prato funcionam associadas entre si, empilhadas, formando colunas.
O arranjo das molas nas colunas depende da necessidade que se tem em vista.
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Mola espiral.
A mola espiral tem a forma de espiral ou caracol. Em geral ela é feita de barra ou de
lâmina com seção retangular.
A mola espiral é enrolada de tal forma que todas as espiras ficam concêntricas e coplanares.
Para interpretar a cotagem da mola espiral, você precisa conhecer suas características. É
o que você vai aprender a seguir.
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As molas podem ser feitas com os seguintes materiais: aço, latão, cobre, bronze, borracha,
madeira, plastiprene, etc.
As molas de borracha e de arames de aço com pequenos diâmetros, solicitados a tração,
apresentam a vantagem de constituírem elementos com menor peso e volume em relação à
energia armazenada.
Para conservar certas propriedades das molas - elásticas magnéticas; resistência ao calor
e à corrosão - deve-se usar aços-liga e bronze especiais ou revestimentos de proteção. Os aços
molas devem apresentar as seguintes características: alto limite de elasticidade, grande
resistência, alto limite de fadiga.
Quando as solicitações são leves, usam-se aços-carbono - ABNT 1070 ou ABNT 1095.
Além de 8mm de diâmetro, não são aconselháveis os aços-carbono, pois a têmpera não
chega até o núcleo.
As molas destinadas a trabalhos em ambientes corrosivos com grande variação de
temperaturas são feitas de metal monel (33% CU - 67% Ni) ou aço inoxidável.
Os aços-liga apresentam a vantagem de se adequarem melhor a qualquer temperatura,
sendo particularmente úteis no caso de molas de grandes dimensões.
3.7 - Aplicação
Para selecionar o tipo de mola, é preciso levar em conta certos fatores, como por exemplo,
espaço ocupado, peso e durabilidade. Há casos em que se deve considerar a observação das
propriedades elásticas, atritos internos ou externo adicional (amortecimento, relações especiais
entre força aplicada e deformação).
Na construção de máquinas empregam-se, principalmente, molas helicoidais de arame de
aço. São de baixo preço, de dimensionamento e montagem fáceis e podem ser aplicadas em
forças de tração e de compressão.
As molas de borracha são utilizadas em fundações, especialmente como amortecedores
de vibrações e ruídos e em suspensão de veículos.
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4.1 - Introdução
Um motorista viajava numa estrada e não viu a luz vermelha que, de repente, apareceu
no painel. Mais alguns metros, o carro parou.
O motorista, que nada entendia de carro, percebeu que algo de grave acontecera.
Empurrou o carro para o acostamento, colocou o triângulo como sinal de aviso e saiu à
procura de socorro. Por sorte, encontrou um mecânico.
O mecânico identificou o problema. A correia do alternador estava arrebentada.
Como o motorista não tinha uma correia de reserva, foi necessário rebocar o carro.
Esse problema pode lhe dar idéia da importância da correia como elemento de
transmissão de movimento.
Por isso, você vai estudar alguns elementos de máquina para transmissão: correia,
correntes, engrenagens, rodas de atrito, roscas, cabos de aço.
Com esses elementos são montados sistemas de transmissão que transferem potência e
movimento a outro sistema.
Na figura abaixo, a polia condutora transmite energia e movimento à polia conduzida.
Os sistemas de transmissão podem, também, variar as rotações entre dois eixos. Nesse
caso, o sistema de rotação é chamado variador.
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Seja qual for o tipo de variador, sua função está ligada a eixos.
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A transmissão por atrito possibilita uma boa centralização das peças ligadas aos eixos. Entretanto,
não possibilitando a transmissão de grandes esforços quanto os transmitidos pela forma. Os principais
elementos de transmissão por atrito são os elementos anelares e arruelas estreladas.
Esses elementos
constituem-se de dois
anéis cônicos
apertados entre si e
que atuam ao mesmo
tempo sobre o eixo e o
cubo.
As arruelas estreladas
possibilitam grande
rigor de movimento
axial (dos eixos) e
radial (dos raios). As
arruelas são apertadas
por meio de parafusos que forçam a arruela contra o eixo e o cubo ao mesmo tempo.
Correias: São elementos de máquina que transmitem movimento de rotação entre eixos por
intermédio das polias. As correias podem ser contínuas ou com emendas. As polias são
cilíndricas, fabricadas em diversos materiais. Podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão,
de chaveta ou de parafuso.
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Rodas de atrito: São elementos de máquinas que transmitem movimento por atrito entre dois
eixos paralelos ou que se cruzam.
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Cabos de aço: São elementos de máquinas feitos de arame trefilado a frio. Inicialmente, o
arame é enrolado de modo a formar pernas. Depois as pernas são enroladas em espirais em
torno de um elemento central, chamado núcleo ou alma.
5. EIXOS E ÁRVORES
Você já pensou o que seria do ser humano sem a coluna vertebral para lhe dar sustentação.
Toda a estrutura de braços, pernas, mãos, pés seria um amontoado de ossos e músculos sem
condição de transmitir movimento
.
Esse é apenas um exemplo para facilitar as explicações sobre o assunto de nossa aula de
hoje: eixos e árvores.
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Quando os eixos e árvores têm finalidades específicas, podem ser fabricado em cobre,
alumínio, latão. Portanto, o material de fabricação varia de acordo com a função dos eixos e
árvores.
Para suporte de forças radiais, usam-se espigas retas, cônicas, de colar, de manivela e
esférica
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As forças axiais têm direção perpendicular (90º) à seção transversal do eixo, enquanto as
forças radiais têm direção tangente ou paralela à seção transversal do eixo.
Quanto ao tipo, os eixos podem ser roscados, ranhurados, estriados, maciços, vazados,
flexíveis, cônicos, cujas características estão descritas a seguir.
Eixos maciços: A maioria dos eixos maciços tem seção transversal circular maciça, com
degraus ou apoios para ajuste das peças montadas sobre eles. A extremidade do eixo é chanfrada
para evitar rebarbas. As arestas são arredondadas para aliviar a concentração de esforços.
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Eixos cônicos: Os eixos cônicos devem ser ajustados a um componente que possua um furo de
encaixe cônico. A parte que se ajusta tem um formato cônico e é firmemente presa por uma
porca. Uma chaveta é utilizada para evitar a rotação relativa.
Eixos roscados: Esse tipo de eixo é composto de rebaixos e furos roscados, o que permite sua
utilização como elemento de transmissão e também como eixo prolongador utilizado na fixação
de rebolos para retificação interna e de ferramentas para usinagem de furos.
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Eixos-árvore ranhurados: Esse tipo de eixo apresenta uma série de ranhuras longitudinais em
torno de sua circunferência. Essas ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes de
peças que serão montadas no eixo. Os eixos ranhurados são utilizados para transmitir grande
força.
Eixos-árvore estriados: Assim como os eixos cônicos, como chavetas, caracterizam-se por
garantir uma boa concentricidade com boa fixação, os eixos-árvore estriados também são
utilizados para evitar rotação relativa em barras de direção de automóveis, alavancas de
máquinas etc.
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6. POLIAS E CORREIAS
6.1 - Introdução
Às vezes, pequenos problemas de uma empresa podem ser resolvidos com soluções
imediatas, principalmente quando os recursos estão próximos de nós, sem exigir grandes
investimentos. Por exemplo: com a simples troca de alguns componentes de uma máquina,
onde se pretende melhorar o rendimento do sistema de transmissão, conseguiremos resolver o
problema de atrito, desgaste e perda de energia. Esses componentes - as polias e as correias,
que são o assunto da aula de hoje.
6.2 - Polias
As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas
correias.
Uma polia é constituída de uma coroa ou face, na qual se enrola a correia. A face é ligada
a um cubo de roda mediante disco ou braços.
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A polia plana conserva melhor as correias, e a polia com superfície abaulada guia melhor
as correias. As polias apresentam braços a partir de 200 mm de diâmetro. Abaixo desse valor,
a coroa é ligada ao cubo por meio de discos.
A polia trapezoidal recebe esse nome porque a superfície na qual a correia se assenta
apresenta a forma de trapézio. As polias trapezoidais devem ser providas de canaletes (ou
canais) e são dimensionadas de acordo com o perfil padrão da correia a ser utilizada.
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Essas dimensões são obtidas a partir de consultas em tabelas. Vamos ver um exemplo que
pode explicar como consultar tabela.
Imaginemos que se vai executar um projeto de fabricação de polia, cujo diâmetro é de
250 mm, perfil padrão da correia C e ângulo do canal de 34º.
Como determinar as demais dimensões da polia?
Com os dados conhecidos, consultamos a tabela e vamos encontrar essas dimensões:
Perfil padrão da correia: C Diâmetro externo da
Ângulo do canal: 34º polia: 250 mm
S: 25,5 mm T: 15,25 mm
Y: 4 mm W: 22,5 mm
H: 22 mm Z: 3 mm
U = R: 1,5 mm K: 9,5 mm
X: 8,25 mm
Além das polias para correias planas e trapezoidais, existem as polias para cabos de aço,
para correntes, polias (ou rodas) de atrito, polias para correias redondas e para correias dentadas.
Algumas vezes, as palavras roda e polia são utilizadas como sinônimos.
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6.5 - Correias
As correias mais usadas são planas e as trapezoidais. A correia em .V. ou trapezoidal é
inteiriça, fabricada com seção transversal em forma de trapézio.
É feita de borracha revestida de lona e é formada no seu interior por cordonéis
vulcanizados para suportar as forças de tração.
Outra correia utilizada é a correia dentada, para casos em que não se pode ter nenhum
deslizamento, como no comando de válvulas do automóvel.
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6.7 - Transmissão
Na transmissão por polias e correias, a polia que transmite movimento e força é chamada
polia motora ou condutora. A polia que recebe movimento e força é a polia movida ou
conduzida. A maneira como a correia é colocada determina o sentido de rotação das polias.
Assim, temos:
• Sentido direto de rotação - a correia fica reta e as polias têm o mesmo sentido de rotação;
• Sentido de rotação inverso - a correia fica cruzada e o sentido de rotação das polias
inverte-se;
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Para ajustar as correias nas polias, mantendo tensão correta, utiliza-se o esticador de correia.
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Costumamos usar a letra i para representar a relação de transmissão. Ela é a relação entre
o número de voltas das polias (n) numa unidade de tempo e os seus diâmetros.
A velocidade tangencial (V) é a mesma para as duas polias, e é calculada pela fórmula:
Onde:
D1 = diâmetro da polia menor
D2 = diâmetro da polia maior
n1 = número de rotações por minuto (rpm) da polia menor
n2 = número de rotações por minuto (rpm) da polia maior
Na transmissão por correia plana, a relação de transmissão (i) não deve ser maior do que
6 (seis), e na transmissão por correia trapezoidal esse valor não deve ser maior do que 10 (dez).
7. CÁLCULO DE RPM
Os conjuntos formados por polias e correias e os formados por engrenagens são
responsáveis pela transmissão da velocidade do motor para a máquina.
Geralmente, os motores possuem velocidade fixa. No entanto, esses conjuntos
transmissores de velocidade são capazes também de modificar a velocidade original do motor
para atender às necessidades operacionais da máquina.
Assim, podemos ter um motor que gire a 600 rotações por minuto (rpm) movimentando
uma máquina que necessita de apenas 60 rotações por minuto.
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7.1 - Rpm
A velocidade dos motores é dada em rpm. Esta sigla quer dizer rotação por minuto. Como
o nome já diz, a rpm é o número de voltas completas que um eixo, ou uma polia, ou uma
engrenagem dá em um minuto.
Dica: O termo correto para indicar a grandeza medida em rpm é frequência. Todavia, como a
palavra velocidade é comumente empregada pelos profissionais da área de Mecânica.
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Se a polia movida é maior que a motora, a velocidade transmitida para a máquina é menor
(menor rpm).
Desse modo, engrenagens com o mesmo número de dentes apresentam a mesma rpm.
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Cálculo de rpm de polias: Voltemos ao nosso problema inicial. Você está reformando uma
furadeira de bancada na qual a placa de identificação das rpm da máquina desapareceu.
Um de seus trabalhos é descobrir as várias velocidades operacionais dessa máquina para
refazer a plaqueta.
A máquina tem quatro conjuntos de polias semelhantes ao mostrado na figura.
Os dados que você tem são: a velocidade do motor e os diâmetros das polias motoras e
movidas.
Como as polias motoras são de tamanho diferente das polias movidas, a velocidade das
polias movidas será sempre diferente da velocidade das polias motoras. É isso o que teremos
de calcular.
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Dica:
A fórmula
Também pode ser usada para descobrir o diâmetro de polias que faltam. Por exemplo: se
tivéssemos de descobrir o diâmetro da polia movida do conjunto A, teríamos:
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Apesar de parecer complicado pelo número de polias, o que você deve observar nesse
conjunto é que ele é composto de dois estágios, ou etapas. Em cada um deles, você tem de
descobrir quais são as polias motoras e quais são as polias movidas. Uma vez que você descubra
isso, basta aplicar, em cada estágio, a fórmula que já aprendeu nesta aula.
Então, vamos supor que você tenha de calcular a velocidade final do conjunto redutor da
figura acima.
O que precisamos encontrar é a rpm das polias movidas do primeiro e do segundo estágio.
A fórmula, como já sabemos, é:
Primeiro estágio:
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Calculando:
No segundo estágio, a polia motora está acoplada à polia movida do primeiro estágio.
Assim, n2 da polia movida do primeiro estágio é n1 da polia motora do segundo estágio (à qual
ela está acoplada), ou seja, n2 = n1. Portanto, o valor de n1 do segundo estágio é 400.
8. CORRENTES
8.1 - Introdução
Os problemas de uma empresa da área de transporte e cargas fez com que o encarregado
do setor tomasse algumas decisões referentes à substituição de equipamentos, como
componentes do sistema de movimentação das esteiras transportadoras, e à manutenção
corretiva e preventiva dos órgãos de sustentação e transferência de carga pesada.
Tomadas as providências e resolvidos os problemas, elaborou-se um relatório que dava
ênfase aos componentes substituídos, que são o assunto que vamos estudar nesta aula:
correntes.
8.2 - Conceito
As correntes transmitem força e movimento que fazem com que a rotação do eixo ocorra
nos sentido horário e anti-horário. Para isso, as engrenagens devem estar num mesmo plano.
Os eixos de sustentação das engrenagens ficam perpendiculares ao plano.
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8.3 - Transmissão
A transmissão ocorre por meio do acoplamento dos elos da corrente com os dentes da
engrenagem. A junção desses elementos gera uma pequena oscilação durante o movimento.
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• Grandes folgas - usa-se um dispositivo chamado esticador ou tensor quando existe uma
folga excessiva na corrente. O esticador ajuda a melhorar o contato das engrenagens com
a corrente.
Corrente simples de rolos; 1 – pino; 2 – tala interna e externa; 3 – bucha remachada na tala
interna 2, 4 – rolo, com rotação livre sobre a bucha 3.
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Corrente de bucha: Essa corrente não tem rolo. Por isso, os pinos e as buchas são feitos com
diâmetros maiores, o que confere mais resistência a esse tipo de corrente do que à corrente de
rolo. Entretanto, a corrente de bucha se desgasta mais rapidamente e provoca mais ruído.
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Corrente de dentes: Nessa corrente, cada pino possui várias talas, colocadas uma ao lado da
outra. Assim, é possível construir correntes bem largas e resistentes.
Corrente de articulação desmontável: Esse tipo de corrente é usado em veículos para trabalho
pesado, como em máquinas agrícolas, com pequena velocidade tangencial. Seus elos são
fundidos na forma de corrente e os pinos são feitos de aço.
Correntes Gall e de aço redondo: Utilizadas para o transporte de carga, são próprias para
velocidade baixa e grande capacidade de carga.
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9. CABOS
Um motorista dirigia, quando, de repente, surgiu um problema na embreagem do carro.
Por mais que tentasse, o motorista não conseguia engatar a marcha.
O carro foi rebocado até uma oficina mecânica. Depois de uma rápida inspeção, o
mecânico explicou que o cabo da embreagem estava quebrado. Era preciso substituí-lo.
Descrevemos esse problema para que você tenha idéia da importância de cabos, assunto
desta aula, como elemento de transmissão.
9.1 - Conceito
Cabos são elementos de transmissão que suportam cargas (força de tração), deslocando-
as nas posições horizontal, vertical ou inclinada.
Os cabos são muito empregados em equipamentos de transporte e na elevação de cargas,
como em elevadores, escavadeiras, pontes rolantes.
9.2 - Componentes
O cabo de aço se constitui de alma e perna. A perna se compõe de vários arames em torno
de um arame central, conforme a figura ao lado.
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Distribuição filler: As pernas contêm fios de diâmetro pequeno que são utilizados como
enchimento dos vãos dos fios grossos.
Distribuição warrington: Os fios das pernas têm diâmetros diferentes numa mesma camada.
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As fibras naturais utilizadas normalmente são o sisal ou o rami. Já a fibra artificial mais
usada é o polipropileno (plástico).
Alma de asbesto: Tipo de alma utilizado em cabos especiais, sujeitos a altas temperaturas.
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Alma de aço: A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo de
aço independente (AACI), sendo que este último oferece maior flexibilidade somada à alta
resistência à tração.
Torção regular ou em cruz: Os fios de cada perna são torcidos no sentido oposto ao das pernas
ao redor da alma. As torções podem ser à esquerda ou à direita. Esse tipo de torção confere
mais estabilidade ao cabo.
Torção lang ou em paralelo: Os fios de cada perna são torcidos no mesmo sentido das pernas
que ficam ao redor da alma. As torções podem ser à esquerda ou à direita. Esse tipo de torção
aumenta a resistência ao atrito (abrasão) e dá mais flexibilidade.
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9.9 - Dimensionamento
Para dimensionar cabos, calculamos a resistência do material de fabricação aos esforços
a serem suportados por esses cabos. É necessário verificar o nível de resistência dos materiais
à ruptura.
Os tipos, características e resistência à tração dos cabos de aço são apresentadas nos
catálogos dos fabricantes.
Macaco mecânico - equipamento para elevar pesos a pequena altura, pelo deslocamento de
uma rosca de transmissão do sistema porca e fuso.
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Essas roscas são utilizadas em conjuntos (fuso e porca) sempre que houver necessidade
de se obter mais impacto (balancim) ou grande esforço (prensa).
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11. ENGRENAGENS I
11.1 - Introdução
Um pasteleiro fazia massa de pastel numa máquina manual, quando ela quebrou. Sem
perder tempo, o pasteleiro levou a máquina a uma oficina. O dono da oficina examinou a
máquina e percebeu o que houve.
- Problema na engrenagem. Alguns dentes da engrenagem se quebraram.
- Engrenagem? - disse o pasteleiro - Mas o que é engrenagem?
- É a peça mais importante. Sem engrenagem, você não consegue movimentar a máquina
para esticar a massa.
O pasteleiro, que nada entendia de mecânica, ficou preocupado e intrigado.
Afinal, o que seria essa tal engrenagem?
E você, sabe o que é engrenagem? Se você sabe, terá oportunidade de rever seus
conhecimentos nesta aula. Se não sabe, vai passar a conhecê-la. Vamos lá?
11.2 - Engrenagens
Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento
e força entre dois eixos.
Muitas vezes, as engrenagens são usadas para variar o número de rotações e o sentido da
rotação de um eixo para o outro.
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Existem diferentes tipos de corpos de engrenagem. Para você conhecer alguns desses
tipos, observe as ilustrações.
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Os dentes são um dos elementos mais importantes das engrenagens. Observe, no detalhe,
as partes principais do dente de engrenagem.
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Engrenagens cilíndricas: Engrenagens cilíndricas têm a forma de cilindro e podem ter dentes
retos ou helicoidais (inclinados). Observe duas engrenagens cilíndricas com dentes retos:
Os dentes helicoidais são paralelos entre si, mas oblíquos em relação ao eixo da
engrenagem.
As engrenagens cilíndricas servem para transmitir rotação entre eixos paralelos, como
mostram os exemplos.
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Engrenagens cônicas: Engrenagens cônicas são aquelas que têm forma de tronco de cone. As
engrenagens cônicas podem ter dentes retos ou helicoidais. Nesta aula, você ficará conhecendo
apenas as engrenagens cônicas de dentes retos.
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Repare que os dentes da engrenagem helicoidal para rosca sem-fim são côncavos.
Côncavos porque são dentes curvos, ou seja, menos elevados no meio do que nas bordas.
No engrenamento da rosca sem-fim com a engrenagem helicoidal, o parafuso sem-fim é
o pinhão e a engrenagem é a coroa.
Veja um exemplo do emprego de coroa para rosca sem-fim.
11.5 - Cremalheira
Cremalheira é uma barra provida de dentes, destinada a engrenar uma roda dentada. Com
esse sistema, pode-se transformar movimento de rotação em movimento retilíneo e vice-versa.
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Se você tiver um conjunto com várias engrenagens, a fórmula a ser usada será a mesma.
Como exemplo, vamos calcular a rpm da engrenagem D da figura a seguir.
Primeiro estágio:
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Assim como é possível calcular o diâmetro da polia usando a mesma fórmula para o
cálculo de RPM, pode-se calcular também u número de dentes de uma engrenagem:
14. ACOPLAMENTO
14.1 - Introdução
Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, percebeu um estranho ruído na roda.
Preocupada, procurou um mecânico.
Você sabe o que é junta homocinética? Vamos estudá-la nesta aula. Antes, porém,
vejamos algumas noções de acoplamento.
14.2 - Conceito
Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina, empregado
na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou eixo-árvores.
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acoplamento
motor Bomba d’água
14.3 - Classificação
Os acoplamentos podem ser fixos, elásticos e móveis.
Acoplamentos fixos: Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que
funcionem como se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa.
Por motivo de segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que não
apresentem nenhuma saliência.
Acoplamento rígido com flanges parafusadas: Esse tipo de acoplamento é utilizado quando
se pretende conectar árvores, e é próprio para a transmissão de grande potência em baixa
velocidade.
Acoplamento com luva de compressão ou de aperto: Esse tipo de luva facilita a manutenção
de máquinas e equipamentos, com a vantagem de não interferir no posicionamento das árvores,
podendo ser montado e removido sem problemas de alinhamento.
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Acoplamento elástico de pinos: Os elementos transmissores são pinos de aço com mangas de
borracha.
Acoplamento perflex: Os discos de acoplamento são unidos perifericamente por uma ligação
de borracha apertada por anéis de pressão. Esse acoplamento permite o jogo longitudinal de
eixos.
Acoplamento elástico de fita de aço; Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas,
nos quais está montada uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas
tampas providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o espaço entre
os cabos e as tampas é preenchido com graxa.
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Apesar de esse acoplamento ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas no ato de
sua instalação para que não provoquem vibrações excessivas em serviço.
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• Evitar a colocação dos flanges por meio de golpes: usar prensas ou dispositivos adequados.
• O alinhamento das árvores deve ser o melhor possível mesmo que sejam usados
acoplamentos elásticos, pois durante o serviço ocorrerão os desalinhamentos a serem
compensados.
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• Certificar-se de que todos os elementos de ligação estejam bem instalados antes de aplicar
a carga.
- deve possuir qualidades lubrificantes equivalentes às dos óleos minerais bem refinados de
alta qualidade;
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Com o tempo, a compradora verificou que o vendedor tinha razão. Com a borracha nova,
a panela ficou bem vedada e o cozimento dos alimentos, mais rápido.
É fácil imaginar que a vedação é um fator importante tanto na indústria quanto nos
produtos comerciais, tais como tampa de garrafas, vedadores de botijões de gás, garrafas
térmicas etc.
Na mecânica em geral, salienta-se a importância dos elementos de vedação que serão
estudados nesta aula.
15.2 - Conceito
Elementos de vedação são peças que impedem a saída de fluido de um ambiente fechado
(tubulação, depósito etc.) e evitam que esse ambiente seja poluído por agentes externos.
Esses elementos, geralmente, localizam-se entre duas peças fixas ou em duas peças em
movimento relativo. As junções cujas peças apresentam movimento relativo se subdividem em
girantes, quando o movimento é de rotação, e deslizantes, quando o movimento é de translação.
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No dia-a-dia podemos observar muitos exemplos de vedação: garrafas fechadas com rolha de
cortiça, tampas de coroa das garrafas de bebidas gaseificadas e tampas de fecho das garrafas
térmicas.
Nem sempre a vedação é tão simples como nos exemplos vistos. Existem situações em
que a vedação exige procedimentos específicos e certos cuidados.
• acabamento das peças - uma boa vedação requer bom acabamento das superfícies a serem
vedadas;
• pressão - quanto mais elevada for a pressão do fluido, tanto maior será a possibilidade de
escapamento, ou seja, a vedação torna-se mais difícil;
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• estado físico - os fluidos líquidos são mais fáceis de serem vedados do que os fluidos em
estado gasoso.
15.4 - Classificação
Os elementos de vedação classificam-se em dois grupos: de junções fixas e de junções móveis.
Vedação para junções fixas: As vedações nas junções fixas podem ser feitas de maneira direta
ou por elementos intermediários.
Vedação em faca, para médias pressões – efetuada mediante a aproximação de uma coroa
circular a um plano.
Vedação cônica, para altas pressões – é o melhor tipo de vedação e se efetua entre duas
superfícies cônicas que têm geratrizes coincidentes.
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As guarnições para junções fixas de forma toroidal são chamadas anéis toroidais. Têm
secção circular. Também são conhecidas como anéis O Ring (OR).
Essas guarnições têm empregos especiais. Podem ser colocadas em cavidades de secção
retangular, triangular ou quadradas. As dimensões dessas cavidades dependem do diâmetro da
secção da guarnição.
Nas figuras abaixo são apresentadas as cotas das redes retangulares, triangular ou
quadrada para anéis OR.
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16. JUNÇÕES I
16.1 - Introdução
A tarefa do mecânico era a de vedar válvulas com anéis OR. Mas o mecânico ficou em
dúvida quanto às dimensões dos anéis.
Que fazer? Contou seu problema a um colega mais experiente. Este lhe deu uma tabela
com todas as dimensões. Disse ao mecânico:
- Você precisa ficar mais esperto. Pra que calcular dimensões se os fabricantes já
mandam as tabelas com todas as dimensões?
E você, sabia disso? Mas não basta saber as dimensões dos anéis. Na vedação por
contato circular, são necessários outros conhecimentos que serão abordados nesta aula.
Vamos começar?
Anéis toroidais de seção circular (O Ring ou OR): Esses anéis são guarnições confeccionadas
em borracha sintética e podem ser empregadas para a vedação de fluidos entre superfícies fixas
ou móveis.
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No quadro abaixo, você vai ver o comportamento dos anéis OR quando são utilizados
isoladamente e quando estão associados aos anéis de sustentação BK.
A pressão exerce no anel OR uma ação de extrusão, que pode ser evitada com anéis de
sustentação BK, que podem ser simples e duplos.
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Exercício 1
Marque com um X a resposta correta.
1. As molas podem produzir movimento de impulso devido à sua propriedade de:
a) ( ) força;
b) ( ) elasticidade;
c) ( ) rigidez;
d) ( ) retração.
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a) ( ) amortecer choques;
b) ( ) eliminar choques;
c) ( ) reduzir atritos;
d) ( ) evitar vibrações.
Exercício 2
8. Analise as molas representadas, conforme sua figura geométrica, e escreva helicoidal ou
plana embaixo de cada figura:
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10. Analise o desenho técnico da mola helicoidal de tração e escreva as cotas das características
solicitadas:
11. Analise a mola representada abaixo e indique, nas linhas de cota do desenho, as seguintes
características:
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Exercício 3
Marque com um X a resposta correta.
12. As molas podem ser confeccionadas com os seguintes materiais:
a) ( ) aço, madeira, acrílico;
b) ( ) aço, madeira, borracha;
c) ( ) aço, madeira, plástico;
d) ( ) aço, madeira, cobre.
14. Os materiais para confeccionar molas devem apresentar alto limite de:
a) ( ) rigidez;
b) ( ) elasticidade;
c) ( ) densidade;
d) ( ) resistência.
15. As principais solicitações mecânicas das molas são:
a) ( ) compressão, tração, flexão, pressão;
b) ( ) flexão, torção, compressão, tensão;
c) ( ) torção, flexão, tração, retenção;
d) ( ) tração, compressão, flexão, torção.
16. Assinale com um X as alternativas que contêm a representação simplificada das molas
múltiplas, acopladas no mesmo sentido.
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17. Analise o desenho técnico da mola espiral e escreva os nomes das características
correspondentes às cotas dadas.
a) 1: ............................................................................
b) 5: ............................................................................
c) 45: ..........................................................................
d) 3: ............................................................................
Exercício 4
18. Vamos testar sua aprendizagem de assuntos já estudados? Analise a última
ilustração da aula e responda às seguintes questões:
a) Quantas flanges foram usadas no acoplamento?
.....................................................................................
.....................................................................................
.....................................................................................
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Exercício 5
Marque com um X a única resposta correta.
21. O eixo que transmite movimento ou energia e suporta esforços chama-se:
a) ( ) árvore ou espiga;
b) ( ) eixo vazado ou árvore;
c) ( ) eixo-árvore ou árvore;
d) ( ) eixo ou espiga.
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Exercício 6
Marque com um X a resposta correta.
26. As polias e correias transmitem:
a) ( ) impulso e força;
b) ( ) calor e vibração;
c) ( ) força e atrito;
d) ( ) força e rotação.
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31. Analise o desenho e assinale com um X o perfil de correia adequado à polia representada.
32. Analise as representações de polias. A seguir, escreva nos ( ) a letra que identifica
corretamente cada uma.
Exercício 7
33. Cálcule a rpm dos conjuntos C e D.
Conjunto C:
Substituindo os valores:
Conjunto D:
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34. Um motor que possui uma polia de 160mm de diâmetro desenvolve 900 rpm e move um
eixo de transmissão cuja polia tem 300mm de diâmetro. Calcule a rotação do eixo.
35. Uma polia motora tem 10 cm de diâmetro. Sabendo que polia movida tem 30 cm de diâmetro
e desenvolve 1200 rpm, calcule o número de rpm que a polia motora desenvolve.
36. Se a polia motora gira a 240 rpm e tem 50 cm de diâmetro, que diâmetro deverá ter a polia
movida para desenvolver 600 rpm?
37. No sistema de transmissão por quatro polias representado abaixo, o eixo motor desenvolve
1000 rpm. Os diâmetros das polias medem: D1 = 150 mm, D2 = 300 mm, D3 = 80 mm e D4 =
400 mm. Determine a rpm final do sistema.
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Exercício 8
Marque com um X a resposta correta.
38. As correntes têm a função de transmitir:
a) ( ) força e rotação;
b) ( ) rotação no sentido horário;
c) ( ) velocidade tangencial;
d) ( ) rotação e atrito.
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Exercício 10
Marque com um X a resposta correta. A U L A
51. Nos tornos, os elementos de transmissão (fusos e porcas) têm por finalidade deslocar:
a) ( ) carros e placas;
b) ( ) carros e mangote;
c) ( ) carros e cabeçote móvel;
d) ( ) mangote e cabeçote móvel.
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Exercício 11
Marque com um X a resposta correta.
56. Escreva, no quadradinho ao lado de cada ilustração, a letra que identifica corretamente o
tipo de engrenagem:
a) Engrenagen helicoidal para rosca sem-fim.
b) Engrenagem cilíndrica com dentes retos.
c) Engrenagem cilíndrica com dentes helicoidais.
d) Engrenagem cilíndrica com dentes côncavos.
e) Engrenagem cônica com dentes retos.
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Exercício 12
59. Seguindo o modelo do exemplo, faça o cálculo do segunte estágio.
Segundo estágio:
60. Uma polia motora tem 10 cm de diâmetro. Sabendo-se que a ploia movida tem 30 cm de
diâmetro e desenvolve 1200 rpm, calcule o n´mero de RPM da polia motora?
61. Se uma ploia motora gira a 240 rpm e tm 50 cm de diâmetro, qual será o diâmetro da polia
movida para que ela apresente uma velocidade de 600rpm?
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62. Uma engrenagem motora tem 20 dentes e a outra, 30. Qual é a RPM da engrenagem maior,
se a menor gira a 150 rpm?
63. Qual o número de dentes necessários à engrenagem A (motora) para que A e B girem
respectivamente a 100 e 300 rpm?
64. Na figura abaixo, qual é a RPM da engrenagem B, sabendo que a engrenagem A gira a 400
rpm? Observe que as engrenagens intermediárias T1 e T2 têm a função de ligar duas
engrenagens que estão distantes uma da outra e não têm influência no cálculo.
Exercício 13
Marque com um X a resposta correta.
65. Na came de disco, durante o giro, a haste seguidora apresenta um movimento:
a) ( ) radial;
b) ( ) axial periódico;
c) ( ) longitudinal;
d) ( ) transversal;
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e) ( ) uniforme.
Exercício 14
Marque com um X a resposta correta.
68. Os acoplamentos se classificam em:
a) ( ) elásticos, móveis, rígidos;
b) ( ) fixos, elásticos, móveis;
c) ( ) permanentes, fixos, elásticos;
d) ( ) rígidos, elásticos, permanentes.
71. Para manter eixos rigidamente conectados por meio de uma luva rasgada longitudinalmente
e chaveta comum a ambos os eixos, usa-se o seguinte acoplamento:
a) ( ) rígido por luvas parafusadas;
b) ( ) de discos ou pratos;
c) ( ) de dentes arqueados;
d) ( ) junta universal de velocidade constante.
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Exercício 15
Marque com um X a resposta correta.
73. Para impedir saída de fluido de ambientes fechados e a poluição desses ambientes, são
usados elementos de:
a) ( ) fixação;
b) ( ) transmissão;
c) ( ) apoio;
d) ( ) vedação.
Exercício 16
Marque com um X a resposta correta.
78. As vedações das junções móveis podem ser:
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Exercício 17
Marque com um X a resposta correta.
82. Para fabricar anéis O Ring (OR) usa-se:
a) ( ) aço inoxidável;
b) ( ) cobre;
c) ( ) teflon;
d) ( ) borracha sintética.
83. Sob grande pressão, deve-se montar os anéis OR juntamente com anéis:
a) ( ) HR
b) ( ) BK
c) ( ) Ring-flon
d) ( ) HO
84. Observe os desenhos abaixo e marque com um X o número que indica a seção do anel O
Ring:
a) ( ) 1
b) ( ) 2
c) ( ) 3
d) ( ) 4
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19. BIBLIOGRAFIA
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__________________________________________________________________________________
SCHNEIDER, W. Manual practico de dibujo tecnico. Barcelona, Editorial Reverté, 1956 (p.318).
SENAI/SP - Elementos e conjuntos de máquinas. São Paulo, 1990 (pp.50/56).
SENAI/SP- Fresagem: rachuras normalizadas (rasgos de chavetas e rasgos em “T”) – chavetas. São Paulo, 1994.
SENAI/SP - Manual de elaboração de materiais impresso. São Paulo, 1994
SENAI/SP. Supervisores de 1ª linha- Mecânica Geral. São Paulo, 1994.
SENAI/SP. Porcas e arruelas – SMO. São Paulo, 1988.
SENAI/SP. Eixos com roscas triangulares - SMO. São Paulo, 1988 (p.3).
SENAI/SP. Tecnologia mecânica: Caldeiraria e Estruturas Metálicas. São Paulo, 1984 (pp.276/280).
SENAI/SP. Mecânico de manutenção. São Paulo, 1985 (pp.27/31).
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SOUZA, Aécio Batista de et alii. Desenho mecânico. MEC,1975.
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