Regio Emilia

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Reggio Emilia

2.2- Reggio Emilia

2.2.1- No mundo (como surgiu e evoluiu):

Foi a partir dos anos 70 que diversos pesquisas de diferentes Pedagogos,


Filósofos e Psicólogos, como por exemplo: Howerd Gardner, Kenneth Kaye, David
Shaffer, entre outros foram investigadas. Era importante construir contextos educativos
de aprendizagem significativas, tendo em conta o construtivismo social. Pretendia-se,
desta forma, seria possível alcançar o sucesso de uma nova teoria que nascia da prática
(Malaguzzi, 1999).

Em 1971, as instituições de Educação de Infância começaram a admitir crianças


com idades inferiores aos três anos, criando uma relação estreita entre escola, família e
comunidade envolvente, promovendo uma educação de qualidade das crianças.

A organização do sistema de educação para a primeira infância em Reggio


Emilia é caracterizada por uma participação comunitária, num ambiente cooperativo
entre educadores, pais e outros participantes educativos (Spaggiari, 1999).

O projeto educacional de Reggio Emilia foi adquirindo terreno a nível mundial,


após ter sido reconhecido, nos Estados Unidos, como o sistema educacional infantil
mais admirável do mundo em 1991, quando a revista americana Newsweek nomeou as
escolas de Reggio Emilia como uma das melhores do mundo. Desde essa data que o seu
reconhecimento tem sido ascendente. Esta evolução teve uma amplitude tão grande que
se estendeu à Europa.

Todo este progresso deu origem à reflexão sobre o modo de como educar as
crianças promovendo a criação de “um conjunto singular e inovador de suposições
filosóficas, currículo e pedagogia, método de organização escolar e desenho de
ambientes que, tomados como um todo unificado” Edwards, Gandini, e Forman. (1999,
p. 21) a qual se deu o nome de abordagem de Reggio Emilia.

Importa salientar que este Modelo é implementado tendo em conta a cultura e a


identidade dos contextos locais.
2.2.2- Em Portugal (como surgiu e evoluiu):

Foi na década de noventa que a educação pré-escolar obteve alguma atenção no


que diz respeito sistema de ensino e curricular. Até esta altura não era dada o devido
valor tanto pela sociedade em geral como pelos agentes educativos em particular.

A partir de 1995, presenciou-se em Portugal a uma fase de revitalização da


educação de infância que foi sendo gradualmente assumida pelo estado como “a
primeira etapa de educação básica”, isto é como a primeira etapa do processo de
educação ao longo da vida. Reconhece-se, assim, o direito das crianças desta faixa etária
a uma educação formal em estabelecimentos de ensino adequados.

Em Portugal ainda são muito poucas as escolas que se podem dizer que
verdadeiramente procuram aplicar os ensinamentos desta abordagem. É uma pedagogia
ainda em desenvolvimento.

2.3- Enquadramento teórico (teóricos em que baseia):

Loris Malaguzzi foi um Educador, Professor, Psicólogo italiano e o grande


impulsionador do Modelo Pedagógico Reggio Emilia.

Depois de ter tomado conhecimento da construção da escola na cidade de


Reggio Emília, este deslocou-se à Villa Cella para poder presenciar e vivenciar o
trabalho árduo dos voluntários no projeto da construção da escola. Assim, acabou por
envolver-se na sua construção, juntando-se à sociedade na promoção de uma educação
baseada em novas aprendizagens, dando oportunidades às crianças das famílias afetadas
pela guerra. Os fundos para a construção da primeira escola foram angariados através da
venda de material velho que havia sido deixado como resquício da guerra como também
pela reutilização de material das casas destruídas (Malaguzzi,1999).

Após a construção desta escola. Malaguzzi concebeu um projeto educativo com


uma pedagogia própria, que refletia a sua experiência política, social, cultural, artística e
sua formação como educador e psicólogo. Desta, resultou a Pedagogia da Escuta e a
Teoria das Cem Linguagens das Crianças, pilares deste Modelo Pedagógico (Malaguzzi,
1998 citado em Edwards, Gandini & Forman, 2016).
Malaguzzi sobre a influência de Piaget defendia que o objetivo do ensino é
oferecer condições para a aprendizagem, mas ao mesmo tempo discordava com alguns
aspetos tais como: a subvalorização do papel do adulto na promoção do
desenvolvimento cognitivo, a distância interposta entre pensamento e linguagem, o
modo como o desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral é tratado em trilhas separadas
e paralelas (Edwards, Forman & Gandini,1999).

Este modelo é um “espelho” do que este pedagogo considera ser a base para o
desenvolvimento global da criança. Os alicerces deste modelo pedagógico baseiam-se
nos princípios de respeito, responsabilidade e participação na vida comunitária.

Como refere LeBlanc (2012) a abordagem pedagógica Reggio Emilia nasceu do


sonho de uma vida melhor para as crianças, através de um movimento e da estreita
colaboração entre pais, professores e crianças, rompendo com os padrões tradicionais de
educação.

Na década de 1970 os psicólogos, filósofos e teóricos foram as grandes


influências no meio educacional, tal como: Howard Gardner, David Hawkins e Charles
Morris. Foi a partir destas fontes que sugiram algumas discussões e concordâncias que
deu assim origem a debates de forma a validar e expandir as melhores práticas
educativas (Edwards, et al., 1999).

A pedagogia Reggio Emilia privilegia também a perspetiva de Vygotsky


valorizando que as aprendizagens e o conhecimento é visto como um processo de
produção de significados em contacto com o outro e com o meio onde estão inseridos.

Uma outra inspiração foi Dewey, que via o aprendizado como um processo ativo
e não uma transmissão de conhecimento, em que também defendia que o conhecimento
é construído nas crianças por meio das atividades, com experimentações livres, e com
participação ativa nas atividades.

Foi a partir destas teorias que a pedagogia Reggio Emilia foi formando a sua
particularidade, em que um dos fortes pilares é o sentimento e a vivência de
comunidade educativa. Assim, tanto os professores como os pais trabalharam em equipa
cooperando e colaborando para que em conjunto adquirissem uma melhor qualidade de
atendimento para os seus filhos.
3.1.4-Dimensão e ambiente (organização do espaço e materiais utilizados):

A evolução global da criança, no que concerne ao desenvolvimento da sua


aprendizagem, socialização e autonomia é influenciada por diversos fatores, tais como a
dimensão e o ambiente. Neste contexto, é importante ter em conta a organização do
espaço (sala de atividades) e os diversos materiais utilizados.

Este Modelo de Pedagogia foca para a importância que os espaços sejam


amplos, abertos, e que estejam ligados com vidro ou outro material transparente para
que seja possível ver através dos mesmos e dar continuidade entre os diferentes espaços.
Dá especial importância ao contacto com a natureza e com materiais que permitam uma
livre exploração por parte das crianças.

De acordo com a Pedagogia de Reggio Emília os espaços deverão ser


organizados em ambientes lúdicos e didáticos, de forma a permitir às crianças a livre
exploração das suas linguagens através da pintura, música, arte, pesquisas, entre outros
permitindo que estas sejam as promotoras da sua educação, uma vez que este modelo
valoriza a representação simbólica. Esta organização deverá permitir que as crianças
explorem as diferentes aprendizagens nomeadamente afetiva, social e cognitiva.

Este Modelo considera que o espaço é o terceiro educador devido à qualidade de


aprendizagens que este proporciona às crianças, através do diálogo, discussões a
partilha de acontecimentos e experiências vivenciadas,

Segundo Vasconcelos:
(…) falam do espaço como o terceiro educador, como um recipiente que favorece a
interação social, a exploração, a aprendizagem, mas também vêem o espaço como tendo
conteúdo educativo, isso é, contendo mensagens educativas e carregando estímulos que
favoreçam experiências interativas e aprendizagem construtiva. Trata-se de contextos
de múltipla escuta (2009, p. 59).
Todas estas características proporcionam às crianças desta forma, diferentes
aprendizagens nomeadamente afetiva, social e cognitiva. Segundo (Sim-Sim, 2008), “o
ser humano é, por natureza, um comunicador, pelo que comunicar constitui uma
experiência central no desenvolvimento da criança”. (p.28). Por esse motivo, este
Modelo defende que o espaço deve idealizado e acolhedor, de forma a beneficiar uma
abordagem ativa e participativa.
De acordo com Horn, (2004) “É no espaço físico que a criança consegue
estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o num pano de fundo
no qual se inserem emoções” (p. 28). Ou seja, a organização da sala de aula tem como
base a criança, as suas características bem como as suas relações e interações com o
outro. Estes são fatores imprescindíveis ao bem-estar e desenvolvimento de cada
criança.

Um elemento que também é bastante importante e utilizado nas salas de aula é o


fato de os materiais serem reciclados, ou seja, não existem brinquedos pré-fabricados e
os educadores durante a sua prática utilizam os elementos da natureza de forma didática
tal como: flores, sementes, folhas, pinhas, troncos, entre outros, usualmente disponíveis
no recreio das escolas.

Quer os espaços interiores como exteriores encontram-se organizados de uma


forma a que estejam conectados em harmonia e que permitam criar interações,
autonomia, curiosidade e a comunicação. Permite ainda que seja possível realizar
atividades em comum com outras salas, partilhando diversas experiências,
conhecimentos, espaços e materiais diversificados. Estes espaços pretendem transmitir à
criança uma segurança e transparência de um ambiente agradável deforma a que a
criança se sinta em casa.

O espaço de sala de aula deve ser um local que proporcione à criança um


ambiente estável e tranquilo. Este lugar deve ser impulsionador das relações humanas
tanto no meio envolvente como na vida social de cada criança, para um melhor
desenvolvimento e aprendizagem de vida.

Pensando na organização do espaço como elemento fundamental das interações


e bem-estar das crianças, faz parte de uma prática pedagógica por parte do
professor/educador ter em atenção este ponto favorável a todo o grupo.

Tanto este como diversos pontos indispensáveis à Educação Infantil, o espaço


bem como a sua organização deve ser de importante reflexão para o adulto de sala,
tendo como objetivos principais a importância do mesmo para as interações, relações,
bem-estar e criação de novas aprendizagens, onde a criança será o “centro” das
atenções.
Segundo Malaguzzi (1999) defende que “uma escola deve ser um organismo
vivo, em que se possibilitem relacionamentos compartilhados entre adultos e crianças,
contribuindo para a promoção de um ambiente amistoso e acolhedor em que alunos,
professores e famílias se sintam confortáveis”.

Assim, podemos constatar que todos os espaços de sala de aula nas instituições
de Reggio Emilia têm presentes um ambiente acolhedor, organizado, desafiador e
atraente. Para que possam proporcionar às crianças e famílias um conjunto de interações
e aprendizagens.

Evidencia-se também, que é importante salientar a distinção entre espaço e


ambiente. Forneiro refere que:

O termo espaço refere-se ao espaço físico, ou seja, aos locais para a atividade
caracterizados pelos objetos, pelos materiais didáticos, pelo mobiliário e pela
decoração. Já, o termo ambiente refere-se ao conjunto do espaço físico e às relações que
se estabelecem no mesmo (afetos, as relações interpessoais entre as crianças, entre
crianças e adultos, entre crianças e sociedade em seu conjunto) (1998, pp. 232-233).
Ambos estão interligados, a organização do espaço beneficia o desenvolvimento
bem como o ambiente que proporciona as relações e interações referidas anteriormente.

Devemos ainda ter em conta e não esquecendo que este espaço é para a criança
um espaço de vida, ou seja, é nele que a mesma passa uma grande parte da sua infância
onde se formam como pessoas, aprendendo e conhecendo o mundo, os outros e a si
próprio.

É também neste espaço de vida que o tempo se compromete como coparticipante


e dá resposta às aprendizagens realizadas e por realizar da criança. Este espaço deve
consentir mudanças de disposição física pois os mesmos fazem parte da vida da criança
e de um mundo de mudanças.

Em toda a escola, as paredes e o mobiliário têm cores neutras e são usadas como
espaços para exibições temporárias e permanentes do que as crianças e os professores
criaram: nossas paredes falam e documentam. (Malaguzzi, 1999).

O espaço surge como terceiro educador, exatamente pela particularidade das


aprendizagens que proporciona à criança. Deve ser um lugar flexível e aberto às
diversas mudanças das crianças, dando assim resposta às necessidades de cada uma
deixando que esta seja a promotora do seu conhecimento. O espaço está organizado em
três áreas distintas, são elas: Piazza, Atelier e salas de atividades. Outros exemplos de
salas comuns são: o atelier, o arquivo, a sala de música, biblioteca, refeitório, cozinha e
diversas casas-de-banho. Estas últimas encontram-se decoradas com pinturas e
desenhos.

A Piazza surge como um espaço comum a todas as salas envolventes á mesma.


Nesta área podemos encontrar a área do faz-de-conta e a área de expressão dramática
onde ambas contêm os materiais necessários para a dramatização de teatros, tais como,
fantoches, espelhos, roupas, marionetas entre outros.

Este é um espaço dedicado ao jogo simbólico, onde a criança pode ser o que
desejar esquecendo a vida real e transportando-se assim para um mundo imaginário,
onde só ela poderá obter diversos papéis e ser uma personagem que se identifique.

Os espelhos possuem diferentes formas e tamanhos, para que a criança possa


usufruir dos mesmos utilizando o seu próprio corpo como também alguns jogos.

No atelier é uma oficina de artes visuais e gráficas onde é permitido à criança


explorar, livremente, o espaço e os diversos materiais, colocando em práticas as
variadas técnicas.

Na biblioteca estão á disposição livros de histórias, enciclopédias e


computadores. Durante o tempo de exploração no computador a criança pode realizar
jogos lógicos de matemática e línguas. Os mesmos possibilitam à criança uma vasta e
variada experiência de comunicações e materiais dinâmicos.

Na sala de Música, encontra-se uma variada diversidade de instrumentos


musicais sendo alguns construídos pelos pais e crianças onde os mesmos refletem a
cultura musical do grupo que frequenta a escola.

No arquivo, que é considerado a “memória do centro”, é guardado o correio,


onde consta a documentação dos trabalhos de projeto bem como as experiências das
crianças vividas entre adultos e crianças. Esta documentação cria uma fonte inesgotável
que por vezes fornece a base para a produção de novos projetos.

3.1.5- O Atelier:

Na Pedagogia de Reggio Emilia o atelier é um dos espaços com maior relevância


para o desenvolvimento das crianças. É uma sala comum que proporciona a estas, a
oportunidade de transformá-la num espaço de sensibilização estética e exploração
individual, através da manipulação e construção de diversos materiais, com as suas
mãos.

No atelier que consiste num estúdio de artes visuais e gráficas, a criança é livre
de explorar o espaço bem como diversos materiais, aproveitando assim as variadas
técnicas á sua disposição. É importante salientar as interações entre o grupo de crianças
e o educador promovendo as relações bem como novas aprendizagens.

Segundo Edwards, Gandini e Forman (1999) o atelier consiste num espaço


próprio para a pesquisa das crianças, onde estas podem explorar, com as mãos e com a
mente, através de uma panóplia de instrumentos, técnicas e materiais. Os mesmos
autores defendem que este é, também um espaço que promove as linguagens simbólicas,
verbais e não-verbais.

O atelier é um dos espaços com maior relevência para a pedagogia de Reggio


Emilia. Pois permite criar um pensamento divergente e crítico.

Conforme defendem Edwards et al. (1999) este espaço adota um modo de “uma
oficina, ou estúdio utilizado por todas as crianças e adultos da escola” (p. 152),
permitindo aos grupos novos desafios e curiosidades.

Barbosa e Horn (2008) afirmam que “Muitos dos projetos e pesquisas da escola
acontecem nesse espaço, porque este é um lugar especial, uma oficina, um depósito,
com objetos e instrumentos que podem gerar fazeres e pensares, despertando as cem
linguagens.” (p. 120).

As crianças tem a particularidade de falar com todos os sentidos, com as suas


cem linguagens. “A criança é feita de cem…A criança tem cem mãos…cem
pensamentos, cem modos de pensar.” (Malaguzzi, 1999, 1-6).

Edwards, Gandini e Forman. (2016) corroboram a ideia de que o atelier é o


espaço onde a criança, devidamente acompanhada pelo educador e também por um
adulto ateliarista, promove a utilização e exploração das múltiplas linguagens ou as
“cem linguagens”. É também, um espaço que favorece a imaginação, criatividade e
expressividade características do processo de desenvolvimento que tem “um efeito
importante, provocador e perturbador sobre ideias didáticas ultrapassadas” (Edwards et
al., p. 124).
Referências Bibliográficas:

Barbosa, M. C. S., & Horn, M. G. S. (2008). Projetos pedagógicos na educação


infantil. Porto Alegre: Artmed.

Edwards, C., Gandini, L., & Forman, G. (1999). As cem linguagens da criança. Porto
Alegre: Artmed.

Edwards, C., Gandini, L., & Forman, G. (2016). As cem linguagens da criança. A
abordagem de Reggio Emília na educação da primeira infância (Vol. I). Porto
Alegre: Penso.

Edwards, C., Gandini, L., & Forman, G. (2016). As cem linguagens da criança: a
experiência de Reggio Emilia em transformação (Vol. 2). Porto Alegre: Penso.

Forneiro, L., I. (1998). A organização dos espaços na Educação Infantil. Qualidade em


Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed.

Horn, M., G. (2004). Sabores, cores, sons, aromas: a construção do espaço na


Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed.

LeBlanc, M. (2012). Reggio Emilia, An innovative approach to education. Consultado

em:https://www.communityplaythings.co.uk/learning-library/articles/reggio
%20emilia.

Malaguzzi (1997). As Cem Linguagens da Criança. Porto Alegre: Artes Médicas.

Malaguzzi, L. (1999). História, ideias e filosofia básica. In C. G. Edwards, L. &


Forman, G. (Ed.), As cem linguagens da criança: a abordagem de reggio emilia
da educação da primeira infância (pp. 59-104). Porto Alegre: Artes Médicas.

Spaggiari, S. (1999). A parceria comunidade-professor da administração das escolas.


In C. Edwards, L. Gandini & G. Forman (Ed.), As cem linguagens da criança: a
abordagem de Reggio Emilia da educação da primeira infância (pp. 105-112).
Porto Alegre: Artes Médicas.

Sim-Sim, I., A. C., & Nunes, C. (2008). Linguagem e Comunicação no Jardim-de-


Infância. Textos de Apoio para Educadores de Infância. Lisboa: Ministério da
Educação. Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (p. 28).

Vasconcelos, T. (2009). A educação de infância no cruzamento de fronteiras. Lisboa:


Texto Editores.

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