Apostila Características Físicas de Lts
Apostila Características Físicas de Lts
Apostila Características Físicas de Lts
AGENDA
• Introdução
• Cabos condutores
• Cabos para-raios
• Isoladores e ferragens
• Estruturas das LTs
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Introduçao
• Tensões usuais de transmissão
– Em CC → Valor entre o pólo (+) e pólo (-)
– Em CA → Valor Eficaz => (entre fase-fase)
– Transmissão de grandes blocos de energia e distantes
dos centro de carga → Aumento do nível de tensão
– Padronização Brasileira
• Distribuição (média tensão): 13,8 kV e 34,5 kV
• Sub-Transmissão e Transmissão (AT): 69 kV, 138 kV e 230 kV
• Transmissão (EAT): 345 kV, 500 kV e 765 kV
• Ultra Alta Tensão: 1000 kV e 1200 kV (em estudos)
INTRODUÇÃO
• O rendimento de uma LT depende quase exclusivamente da
sua geometria, ou seja de suas características físicas.
• Por isso a grande importância de suas características físicas e
elementos que compõem uma LT.
Fatores Envolvidos no Dimensionamento de
uma LT
• Fatores Elétricos
– Determinam o tipo de condutor, a área e o numero
de condutores por fase
– Capacidade térmica: condutor não deve exceder
limite de temperatura, mesmo sob condições de
emergência quando pode estar temporariamente
sobrecarregado
– Número de isoladores: manter distâncias fase-
estrutura, fase-fase etc.
– Deve operar sob condições anormais (raios,
chaveamentos, etc.) e em diferentes ambientes
(umidade, sal, gelo, etc.)
– Esses fatores determinam os parâmetros da linha
relacionados com o modelo da linha
Fatores Envolvidos no Dimensionamento de
uma LT
• Fatores Elétricos
– Determinam o tipo de condutor, a área e o numero
de condutores por fase
– Capacidade térmica: condutor não deve exceder
limite de temperatura, mesmo sob condições de
emergência quando pode estar temporariamente
sobrecarregado
– Número de isoladores: manter distâncias fase-
estrutura, fase-fase etc.
– Deve operar sob condições anormais (raios,
chaveamentos, etc.) e em diferentes ambientes
(umidade, sal, gelo, etc.)
– Esses fatores determinam os parâmetros da linha
relacionados com o modelo da linha
Factores que intervienen en el diseño de una LT
• Fatores mecânicos
– Condutores e estruturas sujeitos a forças
mecânicas (vento, neve, gelo, etc.)
• Fatores ambientais
– Uso da terra (valor, população existente, etc.)
– Impacto visual (estético)
• Fatores econômicos
– Deve atender todos os requisitos a um mínimo
custo
Cabos Condutores
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Cabos Condutores
• Inicialmente → Condutores de Cobre
-Atualmente → Condutor de Alumínio
- Motivo: preço más bajo
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Cabos condutores
• Normas
– ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
5118: Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para
fins elétricos. Rio de Janeiro: ABNT, 2007.
– ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
6756: Fios de aço zincados para alma de cabos de
alumínio e alumínio-liga - Especificação. Rio de Janeiro:
ABNT, 2007.
– ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
7270 Versão Corrigida 2:2010: Cabos de alumínio nus
com alma de aço zincado para linhas aéreas -
Especificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.
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Efeito Corona
• Descargas que se formam na superfície do condutor quando a intensidade
do campo elétrico ultrapassa o limite de isolação do ar
• Principais consequências
– Emissão de luz
– Ruído audível
– Ruído de radio (interferência em circuitos de comunicação)
– Vibração do condutor
– Liberação de ozônio
– Aumento das perdas de potência (deve ser suprida pela fonte)
https://www.youtube.com/watch?v=qMZNKUUX4WI&ab_channel=celinh
alorinha
Cabos para-raios
• Ocupam a parte superior das estruturas e se destinam a
interceptar descargas atmosféricas e descarregá-las
para o solo, evitando danos e interrupções no sistema
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Cabos para-raios
• Cabos para-raios
OPGW
– Um cabo para-raios com
um núcleo de fibra
óptica para instalação
em LTs de alta tensão
TE-140 22
Cabos para-raios
• Normas
– ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14074: Cabos para-raios com
fibras ópticas (OPGW) para linhas aéreas de transmissão - Requisitos e métodos de
ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.
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Isoladores e ferragens
• Cabos são suportados pelas estruturas através de isoladores que os
mantêm isolados eletricamente das mesmas
• Devem resistir às solicitações
– Mecânicas
• Forças verticais – peso dos condutores
• Forças horizontais axiais – tensão mecânica dos cabos
• Forças horizontais transversais – vento
– Elétricas
• Tensão normal e sobretensões em frequência industrial
• Surtos de manobra de curta duração – 3 a 5 vezes a tensão fase-
terra normal
• Sobretensões de origem atmosférica
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Isoladores e ferragens
• Requisitos
– Não produzir radio-interferência – corona
– Robustez
– Duráveis
– Resistir bem a choques térmicos
• Material
– Porcelana vitrificada
– Vidro temperado
– Poliméricos
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Isoladores e ferragens
• Tipos de isoladores
– Pino
• Fixados à estrutura através de um pino de
aço
• Montagem rígida vertical (ou horizontal)
em cruzeta ou diretamente no poste
• Tensões nominais de 7,2 kV até
72,5 kV
– Pilar
• Vantagem adicional de sua
imperfurabilidade (corpo maciço)
• Maior resistência mecânica à flexão para pinos curtos, tipo parafuso prisioneiro
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Isoladores e ferragens
• Tipos de isoladores
– De suspensão
• Cadeia de isoladores: Um ou mais elementos conectados em cadeia, com a finalidade de
suportar, de modo flexível, condutores de linhas aéreas e submetidos principalmente a esforços
de tração
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Isoladores e ferragens
• Ferragens e acessórios
– Conjunto de peças que devem suportar os cabos e
ligá-los às cadeias de isoladores e estas às
estruturas
– Seu desenho é de extrema importância – evitar
corona e radiointerferência
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Isoladores e ferragens
• Ferragens e acessórios
– Dispositivos antivibrantes
• Armaduras antivibrantes
• Amortecedores stockbridge
• Grampos de suspensão armados
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Isoladores e ferragens
• Ferragens e acessórios
– Cadeias de suspensão
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Isoladores e ferragens
• Ferragens e acessórios
– Cadeias de ancoragem
• Suportam, além dos esforços que devem suportar as
cadeias de suspensão, também os esforços devidos ao
tracionamento dos cabos
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Isoladores e ferragens
• Normas
– ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5032: Isoladores para linhas
aéreas com tensões acima de 1 000 V - Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas
de corrente alternada. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
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Estruturas das LTs
• São os elementos de sustentação dos condutores das
linhas de transmissão
• Dimensão e forma depende de
– Disposição dos condutores
– Distância entre condutores
– Dimensões e formas de isolamento
– Flechas dos condutores
– Altura de segurança
– Função mecânica
– Materiais estruturais
– Número de circuitos
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Estruturas das LTs
• Dimensões das estruturas
– Tensão
– Sobretensões previstas
– Flecha dos condutores
– Forma de sustentação dos condutores
– Diâmetro dos condutores
• Classificação das Estruturas
– Funções das Estruturas nas LTs
• Estruturas de suspensão
• Estruturas de ancoragem
• Estruturas para ângulos
• Estruturas para derivação
• Estruturas para transposição de fases
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Estruturas das LTs
TE-140
Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki 37
Estruturas das LTs
• Forma de resistir das estruturas
– Autoportantes
• Transmitem todos os esforços diretamente para as suas fundações
– Estaiadas
• Estruturas flexíveis ou
semirrígidas que são
enrijecidas através de
tirantes e estais
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Estruturas das LTs
• Materiais para estruturas
– Madeiras
– Concreto armado
– Estruturas metálicas
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• https://www.youtube.com/watch?v=5QqCtnB
edfI&ab_channel=absingenieros