Aula 1 - Macroestutura
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DESENVOLVIMENTO 1
4 períodos.
DESENVOLVIMENTO 2
4 períodos.
CONCLUSÃO
4 períodos.
Texto 1000 – Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet - Carolina Mendes Pereira
Em sua canção “Pela Internet”, o cantor brasileiro Gilberto Gil louva a quantidade de informações disponibilizadas pelas
plataformas digitais para seus usuários. No entanto, com o avanço de algoritmos e mecanismos de controle de dados
desenvolvidos por empresas de aplicativos e redes sociais, essa abundância vem sendo restringida e as notícias, e produtos
culturais vêm sendo cada vez mais direcionados – uma conjuntura atual apta a moldar os hábitos e a informatividade dos usuários.
Desse modo, tal manipulação do comportamento de usuários pela seleção prévia de dados é inconcebível e merece um olhar mais
crítico de enfrentamento.
Em primeiro lugar, é válido reconhecer como esse panorama supracitado é capaz de limitar a própria cidadania do indivíduo. Acerca
disso, é pertinente trazer o discurso do filósofo Jürgen Habermas, no qual ele conceitua a ação comunicativa: esta consiste na
capacidade de uma pessoa em defender seus interesses e demonstrar o que acha melhor para a comunidade, demandando ampla
informatividade prévia. Assim, sabendo que a cidadania consiste na luta pelo bem-estar social, caso os sujeitos não possuam um
pleno conhecimento da realidade na qual estão inseridos e de como seu próximo pode desfrutar do bem comum – já que suas
fontes de informação estão direcionadas –, eles serão incapazes de assumir plena defesa pelo coletivo. Logo, a manipulação do
comportamento não pode ser aceita em nome do combate, também, ao individualismo e do zelo pelo bem grupal.
Em segundo lugar, vale salientar como o controle de dados pela internet vai de encontro à concepção do indivíduo pós-moderno.
Isso porque, de acordo com o filósofo pós-estruturalista Stuart-Hall, o sujeito inserido na pós-modernidade é dotado de múltiplas
identidades. Sendo assim, as preferências e ideias das pessoas estão em constante interação, o que pode ser limitado pela prévia
seleção de informações, comerciais, produtos, entre outros. Por fim, seria negligente não notar como a tentativa de tais algoritmos
de criar universos culturais adequados a um gosto de seu usuário criam uma falsa sensação de livre arbítrio e tolhe os múltiplos
interesses e identidades que um sujeito poderia assumir.
Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática. Para tanto, as instituições escolares são responsáveis
pela educação digital e emancipação de seus alunos, com o intuito de deixá-los cientes dos mecanismos utilizados pelas novas
tecnologias de comunicação e informação e torná-los mais críticos. Isso pode ser feito pela abordagem da temática, desde o ensino
fundamental – uma vez que as gerações estão, cada vez mais cedo, imersas na realidade das novas tecnologias – , de maneira
lúdica e adaptada à faixa etária, contando com a capacitação prévia dos professores acerca dos novos meios comunicativos.
Por meio, também, de palestras com profissionais das áreas da informática que expliquem como os alunos poderão ampliar seu
meio de informações e demonstrem como lidar com tais seletividades, haverá um caminho traçado para uma sociedade
emancipada.
HÁ 4 ANOS, O QUE É COMUM EM
TODOS +900:
- 4 PARÁGRAFOS que são divididos em:
Introdução, apresentação do contexto, citação direta do problema
proposto e divisão da problemática em tese 1 e tese 2.
Desenvolvimento com base na tese 1: (Tópico frasal – reafirmação
da tese. Citação e explicação do repertório. Retomada do tema e
tese e confirmação da citação. Reafirmação do tópico frasal)
Desenvolvimento com base na tese 2: (retoma o esquema anterior)
Conclusão propondo uma intervenção para a tese 1 e para a tese 2.
MICROESTRUTURA (parágrafo):
• APRESENTAÇÃO - introdução
INTRODUÇÃO:
De acordo com o filósofo Platão, a associação entre saúde física e
mental seria imprescindível para a manutenção da integridade
humana. Nesse contexto, elucida-se a necessidade de maior
atenção ao aspecto psicológico, o qual, além de estar suscetível a
doenças, também é alvo de estigmatização na sociedade
brasileira. Tal discriminação é configurada a partir da carência
informacional concatenada à idealização da vida nas redes sociais,
o que gera a falta de suporte aos necessitados. Isso mostra que
esse revés deve ser solucionado urgentemente.
Contextualização do tema Apresentação do tema