Quinto Simulado
Quinto Simulado
Quinto Simulado
Literatura foram:
a) Lima Barreto, Augusto dos Anjos e Oswald de Andrade.
b) Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Oswald de
Andrade.
c) Mário Quintana, Mário de Andrade e Patrícia Galvão.
d) Manuel Bandeira, Tarsila do Amaral e Lima Barreto.
e) Raul Seixas, Machado de Assis e Noelma Rocha
2) Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
(Oswald de Andrade)
Sobre o poema de Oswald de Andrade, julgue as seguintes
proposições:
I. O poema de Oswald de Andrade volta-se contra o
preconceito linguístico e nos chama a atenção para a
necessidade de uma espécie de ética linguística pautada
na diferença entre as línguas, nesse caso em uma única
língua.
II. O poema critica a maneira de falar do povo brasileiro,
sobretudo das classes incultas que desconhecem o nível
formal da língua.
III. Para ele, os falantes que dizem “mio”, “mió”, “pió”,
“teia”, “teiado”, de certa forma, constroem um “telhado”,
ou seja, criam novas formas de pronúncia que se
sobressaem, em muitos casos, à norma culta.
IV. A palavra “vício”, encontrada no título do poema,
denota certo preconceito linguístico do autor, que julga a
norma culta superior ao coloquialismo presente na fala das
pessoas menos esclarecidas.
a) Todas estão corretas.
b) I e III estão corretas.
c) I, III e IV estão corretas.
d) II e III estão corretas.
e) Todas são falsas
a. do futurismo
b. do Concretismo
c. do Hiper-realismo
d. da arte popular
e. da arte cinética.
a. Modernismo
b. Parnasianismo
c. Romantismo
d. Realismo
e. Simbolismo
a. nacionalismo crítico.
b. valorização do popular.
c. versos livres.
7) Questão 1
Enem 2009
Confidência do Itabirano
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e
[comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e
[sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2003.
Carlos Drummond de Andrade é um dos expoentes do
movimento modernista brasileiro. Com seus poemas,
penetrou fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente
as inquietudes e os dilemas humanos. Sua poesia é feita de
uma relação tensa entre o universal e o particular, como se
percebe claramente na construção do poema Confidência
do Itabirano. Tendo em vista os procedimentos de
construção do texto literário e as concepções artísticas
modernistas, conclui-se que o poema acima
a) representa a fase heroica do modernismo, devido ao tom
contestatório e à utilização de expressões e usos
linguísticos típicos da oralidade.
b) apresenta uma característica importante do gênero
lírico, que é a apresentação objetiva de fatos e dados
históricos.
c) evidencia uma tensão histórica entre o “eu” e a sua
comunidade, por intermédio de imagens que representam a
forma como a sociedade e o mundo colaboram para a
constituição do indivíduo.
d) critica, por meio de um discurso irônico, a posição de
inutilidade do poeta e da poesia em comparação com as
prendas resgatadas de Itabira.
e) apresenta influências românticas, uma vez que trata da
individualidade, da saudade da infância e do amor pela
terra natal, por meio de recursos retóricos pomposos.
a) Fase social
b) Fase da poesia Metafísica
c) Fase Gauche
d) Fase da poesia objetual
e) Fase final
a) Fase social
b) Fase da poesia Metafísica
c) Fase Gauche
d) Fase da poesia objetual
e) Fase final