Livreto Guandu

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A Estação de Tratamento de Água

do Guandu (ETA Guandu) está


no Guinness Book, O Livro dos
Recordes, como a maior estação
de tratamento de água potável
do mundo em produção contínua.
Desde a inauguração da primeira
etapa, em agosto de 1955, a ETA
Tradução do certificado
A maior estação de tratamento de água do mundo é a ETA Guandu,
no Rio de Janeiro, Brasil, capaz de tratar 43m3 por segundo
continuamente, em um processo convencional de tratamento
composto por coagulação, floculação, sedimentação, filtração,
desinfecção e ainda correção de PH.
A ETA Guandu, construída em 1955, pertence à CEDAE e atende a
uma população de 9 milhões de pessoas em 8 cidades, incluindo
o Rio de Janeiro.

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A Estação de Tratamento de Água do Guandu (ETA Guandu) está no
Guinness Book, O Livro dos Recordes, como a maior estação de
tratamento de água potável do mundo em produção contínua.
Desde a inauguração da primeira etapa, em agosto de 1955, a ETA
Guandu passou por sucessivas ampliações e melhorias técnicas que
permitem hoje uma vazão de 45 mil litros por segundo, suficiente
para abastecer uma população de mais de 9 milhões de pessoas
na região metropolitana oeste do Rio de Janeiro. A ETA Guandu é
uma das principais obras de engenharia do século 20 no mundo,
e a certificação do Guinness, conseguida graças a outorga de
uso obtida pela Nova CEDAE junto ao INEA em 2007, evidencia a
valorização internacional da engenharia brasileira.

É por tudo isso que temos o imenso orgulho de estar ao lado de


trabalhadores, técnicos, sanitaristas, engenheiros, enfim, de um
quadro de pessoal altamente qualificado, levando conforto e
segurança à grande parte da população do estado do Rio de Janeiro.
Que todos nós possamos, junto com a população, trabalhar pela
preservação dos mananciais e pela conscientização da necessidade
do uso racional de um de nossos bens mais preciosos: a água.

Wagner Granja Victer


Presidente da CEDAE

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Do poço Cara de Cão a ETA Guandu

A história do abastecimento de água do início à Fase dos Pequenos Mananciais,


do Rio de Janeiro é marcada por três fases como Alto da Boa Vista, Gávea, Andaraí,
bastante distintas: a fase dos chafarizes, a Jacarepaguá e Campo Grande. Com a cap-
dos sistemas de pequeno porte (mananciais tação em tão elevado número de represas,
locais) e a dos sistemas de grande porte. É o sistema de abastecimento de água do
nesta última fase que se encontra inserido Rio de Janeiro tornou-se um dos mais
o Sistema Guandu. complexos do mundo. Estudos da época
Ao fundar a Cidade do Rio de Janeiro, apontaram então para os mananciais da
Estácio de Sá mandou abrir um poço, vizinha província fluminense, que embora
documentado como a primeira obra para fossem distantes do centro da cidade,
abastecimento de água para a população: seriam capazes de atender à crescente
o Poço do Cara de Cão. Ao mesmo tempo demanda por um prazo maior.
iniciava-se a utilização das águas do rio Em 1908, foi inaugurado o primeiro
Carioca. Em 1723, quando ficou pronto o Grande Sistema de abastecimento co-
Aqueduto Carioca, trazendo água do rio Ca- nhecido hoje como Sistema Acari, com
rioca até a Praça de Sto. Antônio (hoje Largo captações nas represas de São Pedro,
da Carioca), a população podia se abastecer Rio D´ouro, Tinguá, Xerém e Mantiquira,
de água através do Chafariz da Carioca. Dá- trazendo água dos municípios de Nova
-se então o início da Fase dos Chafarizes, Iguaçu e Duque de Caxias até o centro do
com a construção de diversos chafarizes Rio de Janeiro.
espalhados pelo centro do Rio de Janeiro. Com o crescimento vertiginoso da
Com o crescimento da cidade e o aumento Região do Grande Rio, e a inexistência de
populacional, tornou-se necessária a ob- fontes volumosas perto do centro da ci-
tenção de fontes mais volumosas. Foram dade, optou-se, em 1937, pela construção
exploradas então diversas captações, dan- do sistema Ribeirão das Lajes, captando

Arcos da Lapa - Estrutura do Aqueduto da Carioca

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Do poço Cara de Cão a ETA Guandu
água, após a geração de energia em Piraí, uma capacidade total de 13.800 l/s. Em
procedente do Lago de Ribeirão das Lajes. 1969, através da Agência Americana para
A primeira adutora ficou pronta em 1940, Desenvolvimento Internacional, foram
e a segunda e última em 1949. realizados estudos que apontaram a ne-
Somente em 1952, após a transpo- cessidade de ampliação em duas fases: a
sição das águas do rio Paraíba do Sul e primeira com obras de adequação na ETA
do rio Piraí para a bacia do rio Guandu, existente para atingir 24.000 l/s, capaz de
tornou-se possível a captação neste curso atender a demanda até 1980. A segunda
d’água. Em agosto de 1955 foi inaugurada com a construção de nova ETA para aten-
a primeira etapa da Estação de Tratamento der a demanda até 1995. As adequações
de Água do Guandu (ETA). Sucessivamente foram feitas e, em 1974, a ETA passou
foram construídas a segunda etapa (1963) a produzir 24.000 l/s. Em1982, após
e terceira etapa da ETA, ficando totalmente nova ampliação, o Guandu passou a ser
concluída em 1965. Cada etapa foi proje- o maior parque de produção de água
tada para produzir 4600 l/s, chegando a da América Latina.

Chafariz da Carioca ETA antiga 1965

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Rio Guandu
Manancial de
Captação
O rio Guandu originalmente tinha uma
vazão muito pequena, que inviabilizava
qualquer alternativa de abastecimento de
água de grande porte para o Rio de Janeiro.
Em 1952, com o objetivo de geração de Usina de Pereira Passos, início
do Ribeirão das Lajes
energia, foi iniciada a transposição das
águas do rio Paraíba do Sul e do rio Piraí termina uma inversão do sentido de fluxo
Rio Guandu - Manancial de Captação

para a bacia do rio Guandu, aumentando original do rio. Já no Município de Piraí, a


sobremaneira a sua vazão. A partir daí água oriunda do rio Paraíba do Sul, e com
tornou-se possível uma solução de grande uma contribuição do rio Piraí, é bombeada
porte para o abastecimento de água da novamente e elevada cerca de 35 metros
região do Grande Rio, tendo como fonte até o reservatório de Vigário. A partir deste
o rio Guandu. reservatório, com uma queda nominal de
A transposição foi feita da seguinte 310m e 303m, ocorre a geração de ener-
maneira: no rio Paraíba do Sul, em Barra gia nas usinas de Fontes e Nilo Peçanha
do Piraí, foi construída uma barragem de respectivamente. Toda água utilizada para
nível para captação de água: Barragem geração de energia flui para o reservatório
de Stª Cecília. Imediatamente à montante de Ponte Coberta e um pouco mais a frente
desta barragem, uma estação elevatória há um novo aproveitamento energético
bombeia a água cerca de 15m acima, através da usina de Pereira Passos.
fazendo chegar ao rio Piraí, onde uma A partir daí se inicia o rio Ribeirão das
barragem impede seu curso normal e de- Lajes, que somente após se encontrar com
o rio Santana, em Paracambi, passa a se
chamar rio Guandu. Em seu trecho final,
que foi retificado, é conhecido como canal
de São Francisco. Com 63km o rio corta
8 municípios: Piraí, Paracambi, Itaguaí,
Seropédica, Japeri, Queimados, Nova
Iguaçu e Rio de Janeiro, desembocando na
baía de Sepetiba. A captação de água para
tratamento na ETA Guandu é feita após 43
km de percurso do rio, no município de
Nova Iguaçu.

Usina de Fontes

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Bombeamento
de água bruta

Após a captação através das duas toma-


das d’água, a adução de água bruta é feita,
por gravidade, através de dois túneis de
270m de extensão, até os canais desarena-
dores. Nestes canais, com a seção bastante
aumentada, a água sofre grande redução
de velocidade provocando a sedimentação
das partículas mais pesadas, principal-

Bombeamento de água bruta


mente a areia contida na água bruta. O
desarenador antigo, à montante do Baixo
Recalque do Guandu (BRG), é composto por
4 canais, e o novo desarenador, composto
por dois canais.
A água flui então para os poços de
Desarenadores, BRG e NBRG
sucção das elevatórias de água bruta,
com mais um sistema de gradeamento água é elevada cerca de 15m, obtendo
para proteção das bombas. As elevatórias energia suficiente para chegar à Estação
de água bruta, denominadas BRG e Novo de Tratamento. Quatro adutoras com
Baixo Recalque do Guandu (NBRG), soma- diâmetro de 2,50m e uma com diâmetro
das, possuem 22 grupos moto-bombas, de 2,10m são responsáveis pela adução da
17 bombas de 2,5 m 3 /s e 5 bombas água bruta, por um percurso de 3.200m
de 3,5 m3/s. Através das elevatórias a até a ETA Guandu.

Interior da Elevatória de Água Bruta - BRG

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Captação no
Rio Guandu
Em 1955, para início da operação da
ETA Guandu, foram construídas estrutu-
ras de captação junto à antiga Estrada
Rio-São Paulo, no km 22. Contudo, a ne-
cessidade de ampliação da ETA e fatores Foto aérea do Ponto de Captação
de segurança operacional motivaram a comportas. Ambas as barragens têm como
construção de uma nova estrutura de função a regularização e manutenção do
captação mais robusta e segura, o que nível d’água para captação. Imediatamen-
ocorreu em 1965. te à montante da barragem principal foi
Para construção da nova tomada d’água construída a tomada d’água, que em 1994
foi necessária a construção de um canal foi duplicada. Além das duas barragens
de desvio que se incorporou às estruturas de nível, a estrutura de captação é com-
de captação, formando uma ilha fluvial. posta por barragem flutuante, bacia de
No braço direito do rio (canal de desvio) captação, canais de purga, duas tomadas
foi construída uma barragem auxiliar com d’água protegidas por gradeamento, além
três comportas. No braço principal do rio de túneis de escoamento da água até os
foi construída a barragem principal com 7 desarenadores.
Captação no Rio Guandu

Barragem Principal

Barragem Flutuante

Bacia de Captação

Gradeamento

Tomada d’água velha

Tomada d’água nova

Tomada d`água

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Novo Guandu
Superando
nossas metas
A CEDAE está próxima de bater seu
próprio recorde: a produção do Sistema
Guandu será ampliada em cerca de 30%
da sua capacidade atual. As obras, que

Novo Guandu - Superando nossas metas


serão realizadas com recursos do Progra-
ma de Aceleração do Crescimento – PAC,
já foram aprovadas pelo Governo Federal.
Além de uma nova estação de tratamento
serão construídos canais desarenadores,
reservatórios, elevatórias de água bruta
e tratada e adutoras que se interligarão
com o sistema atual, conferindo maior
segurança operacional e flexibilidade para
o sistema de abastecimento do Grande Rio
e principalmente da Baixada Fluminense.
As estruturas da Um novo recorde está para ser
antiga captação se- quebrado: a CEDAE trabalha em
rão aproveitadas, pois um projeto que promete aumentar
têm capacidade de em 30% a capacidade do Sistema
Guandu.
aduzir um volume su-
ficiente para a ETA
existente e o Novo Guandu, o que facilitará oferta de água, visam principalmente à
a execução da obra e diminuirá os custos segurança operacional em caráter estra-
da ampliação. tégico, pois a ausência de outro sistema
Outra obra importante será o desvio para suprir eventuais reduções, pode vir a
das águas dos rios Poços, Queimados e prejudicar as programações de manuten-
Ipiranga. Essas águas – muito poluídas, ção preventiva e preditiva necessárias ao
deságuam no rio Guandu, junto à captação sistema atual. Com o Novo Guandu esse
da CEDAE. Com o desvio dessa poluição, a cenário muda, pois será possível interligar
CEDAE aumentará a segurança do Sistema, os dois sistemas de adução de água tra-
melhorando a qualidade da água captada tada, fazendo com que um possa suprir a
e diminuindo o custo do tratamento, já falta ou redução do outro, facilitando em
que reduzirá o consumo de produtos muito a manutenção e obras de recupera-
químicos. ção da ETA existente.
Essas obras, além de propiciar maior

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Operação supervisionada por telemetria
Centro de Controle Operacional (CCO)

Operação supervisionada por telemetria


A operação de um complexo de res lógicos programáveis, sistema de
produção desse porte requer uma har- transmissão de dados via cabo e via
monia e sincronismo de operações rádio, modens, computadores e softwa-
unitárias para que, ao final, resulte em re de supervisão e gerenciamento de
abastecer a população com qualidade dados.
e quantidade. Por isto a ETA Guandu Através das informações recebidas
foi dotada de um Centro de Controle são tomadas as providências opera-
Operacional (CCO) informatizado, que cionais, no sentido de manter o sistema
recebe informações on-line, 24 horas de produção operando adequadamente,
por dia, ininterruptamente. São monito- de acordo com a demanda de água tra-
rados em processo contínuo cerca de tada e as condições de tratabilidade da
700 pontos, que incluem parâmetros água bruta.
de controle de qualidade, hidráulicos O software de gerenciamento dispõe
e eletromecânicos, desde o manancial de sistema de alarmes capaz de alertar
de captação até às elevatórias e reser- nossos operadores em caso de valores que
vatório de água tratada. O sistema de ultrapassem ou estejam aquém de limites
supervisão é composto por analisado- previamente estabelecidos, conferindo
res de processo contínuo, unidades maior segurança operacional e melhor
Manutenção eficiente

remotas de telemetria, controlado- performance ao sistema.

Manutenção eficiente
Para manter a continuidade do abaste-
cimento, atendendo a população com
água de boa qualidade e em quantidade
suficiente, se faz necessária uma manu-
tenção eficiente de todas as instalações
que compõem o sistema. Para isso o
Guandu conta com equipe de manu-
tenção eletromecânica altamente espe-
cializada e experiente, que trabalha com
muita dedicação, diuturnamente, para
garantir o funcionamento ininterrupto do
Equipe de manutenção eletromecânica sistema, 24 horas por dia.

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O Processo
de Tratamento
O processo de tratamento na ETA
Guandu é completo, constando de Co-
agulação Química, Floculação, Decan-
tação, Filtração,Desinfecção e Correção de
pH. A fluoretação também é feita, atenden-
do à determinação do Ministério da Saúde,
com objetivo de auxílio na prevenção à Fluoretação: etapa do processo,
que auxilia no combate à cárie
cárie dentária. dentária

DESCRIÇÃO DO PROCESSO
d’água e distribuída para o sistema de
Ao chegar na Estação de Tratamento, filtração. Os filtros são compostos por
na caixa de tranquilização, é adiciona- camadas de areia com granulometria
do o coagulante químico e logo após o capaz de reter as partículas mais finas
polieletrólito. Já com o coagulante devi- que ainda estão presentes na água clari-
damente disperso, a água passa através ficada. Depois de filtrada a água flui para
de floculadores hidráulicos, cuja agitação os reservatórios de contato onde ocorre a

O Processo de Tratamento
controlada promove o choque das partí- desinfecção com a adição do cloro. Depois
culas e consequentemente a aglutinação, de desinfetada, a água é aduzida através
formando os flocos. de canais subterrâneos até às eleva-
A água entra então nos tanques de tórias de alto recalque. Nestes canais
sedimentação (decantadores) onde ocorre ocorre a correção de pH com adição da
a redução da velocidade, e os flocos já cal virgem. Também é feita a aplicação
formados e com maior peso vão para o de flúor na água tratada, como agente
fundo. A água clarificada é coletada atra- auxiliar no combate à cárie dentária.
vés de canaletas na superfície da lâmina

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Números
Números Importantes

Importantes
A ETA Guandu possui 13 floculado-
res, 9 decantadores convencionais de
fluxo horizontal, 6 decantadores lame-
lares de fluxo vertical ascendente e 132
filtros. Com dimensões grandiosas, a
ETA Guandu também figura como uma
das mais belas ETAs do mundo. Como
exemplo desta grandiosidade podemos Para transportar todo este
citar os decantadores convencionais, volume de água são necessárias
com 120 metros de comprimento, 27 algumas elevatórias de água
metros de largura e 5,50 metros de bruta e tratada, que somam 44
profundidade. Com uma vazão extraordi- grupos moto-bombas no total,
nária e uma variação sazonal significa- com potência variando de 700 HP
tiva de qualidade da água bruta, a ETA até 9.000 HP. Devido a isso o con-
Guandu tem consumos também significa- sumo total de energia elétrica do
tivos de produtos químicos. complexo de produção, incluin-
do a elevatória do Lameirão, é
O tratamento da água de 46.000 MWh (suficiente para
que chega na ETA Guandu suprir de energia elétrica uma
cidade de 160.000 habitantes). A
consome diariamente:
ETA Guandu é responsável pelo
Sulfato de alumínio........ 180 toneladas abastecimento de 9 milhões de
Cloreto férrico.................. 30 toneladas habitantes nos municípios do Rio
Cloro................................. 15 toneladas de Janeiro, Nova Iguaçu, Duque de
Cal virgem......................... 25 toneladas Caxias, São João de Meriti, Belford
Ácido fluossilícico............ 10 toneladas Roxo, Nilópolis e Itaguaí.

Decantador da nova ETA

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Controle da Qualidade

Controle da Qualidade
A ETA Guandu possui um laborató-
rio de controle de qualidade equipado
com instrumentos de última geração e
é dividido em dois laboratórios: o físico-
-químico e o microbiológico. Parâmetros
como cor, turbidez, alcalinidade, pH,
residual de cloro e concentração de flúor
são analisados 24 horas por dia. São
realizadas mensalmente, em média, 30.000
análises, visando o controle do processo de
tratamento e da qualidade da água tratada.
Um outro controle de bastante importância Laboratório Fisico-Químico
diz respeito ao manancial de captação.
Nossos técnicos fazem coletas e análises
visando o monitoramento e a evolução
da qualidade do corpo hídrico. Diversas
análises físico-químicas e microbiológicas
são realizadas, inclusive o monitoramento
de cianobactérias.
A qualidade dos produtos químicos
utilizados para o tratamento da água
também é monitorada em nosso labo-
ratório. São realizadas cerca de 450 aná-
lises/mês de todos os produtos químicos
Sala de absorção atômica
entregues na ETA, garantindo a qualidade
conforme especificações e normas técnicas. Além das análises laboratoriais, con-
tamos com uma rede de analisadores de
processo que monitoram a qualidade da
água em tempo real, 24 horas por dia.
Todos os esforços são realizados para
garantir que a água tratada e distribuída
à população esteja em conformidade com
os padrões de potabilidade exigidos pela
Port. 518/2004 do Ministério da Saúde.

Laboratório de Microbiologia

13
Adução da água
tratada
Após tratada e dentro dos padrões de
potabilidade exigidos pelo Ministério da
Saúde, a água deixa a ETA através de dois
Adução da água

subsistemas: o subsistema Marapicu e


subsistema Lameirão.
No subsistema Marapicu a água é
bombeada através de 3 elevatórias de
alto recalque (ARG-Alto Recalque do
Guandu, NARG-Novo Alto Recalque do
Guandu e NEZR-Nova Elevatória da Zona
Rural), todas com altura manométrica de
Lameirão - maior elevatória da CEDAE
110 m.c.a. até o reservatório do Mara-
picu, com capacidade de 20 milhões de
litros. Aproximadamente 50 % da água no Bairro de Santíssimo. Esta elevatória
tratada é bombeada para o reservatório é toda escavada em rocha, e tem a sala
do Marapicu. Do reservatório partem de bombas a 64m abaixo do nível natural
6 adutoras com diâmetros variando de do terreno.
800mm a 2.500mm, para aduzir água Cinco grupos moto-bombas de
para a Zona Oeste e Zona Norte da cidade 4.600 l/s - 9.000 HP e dois grupos de
do Rio de Janeiro e para a Baixada Flumi- 2.300 l/s - 4.500 HP são responsáveis
nense. pelo bombeamento da água. Através de
No subsistema Lameirão a água deixa dois shafts de 2,75m de diâmetro, es-
a ETA por gravidade, através de um túnel cavados na rocha, com altura de 117m,
subterrâneo pressurizado, com 11km de a água atinge o início do túnel, canal
extensão, até a elevatória do Lameirão, conhecido como adutora Veiga Brito.
Desde o início de seu percurso até o
final, o túnel abastece em marcha as Zonas
Oeste, Norte, Sul, Leopoldina e Centro da
cidade do Rio de Janeiro, além de abastecer
também, integralmente, o município de
Nilópolis e parte da Baixada Fluminense.
Este túnel, com seção equivalente de 3,5m
de largura e 3,0m de altura, percorre 35
quilômetos até chegar ao reservatório dos
Macacos, no Jardim Botânico.
ARG - primeira elevatória do Guandu
(1955)

14
Responsabilidade Social
e Sustentabilidade

Replantando Vida
Responsabilidade Social e Sustentabilidade

Replantio de cerca de 8 milhões de


mudas de espécies da Mata Atlântica
às margens dos rios Guandu e Macacu,
evitando a poluição e a ocupação irre-
gular de seu entorno.
Este projeto é sinônimo de Res-
Programa ponsabilidade Social, já que o re-
plantio é feito
Jovem Aprendiz por internos em
regime aberto e
A ETA Guandu aproveita a mão de obra
semiaberto do
de jovens com idade entre 16 e 21 anos
Sistema Prisional
(dentre eles, alguns são menores infra-
do Estado, e for-
tores), num trabalho de ressocialização,
ma turmas de
em parceria com o Degase.
Agentes de Re-
O Projeto Jovem Aprendiz consiste no
florestamento.
treinamento desses jovens para o mercado
de trabalho, em parceria com o Centro de
Integração Empresa Escola (CIEE).

Conheça a maior estação


de tratamento de água do
mundo e todo o trabalho
nela desenvolvido.
Agende uma visita no site
www.cedae.com.br.

15
www.cedae.com.br
Desperdício de água? Avise a CEDAE.
Ligue SAC 0800 28 21 195
CAS Central de Atendimento ao Surdo-Mudo - 0800 28 23 059

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