E.r.9 Ano v3 - Cad 02.super - Ensino

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ENSINO

CADERNO DE APOIO
RELIGIOSO

1
FICHA TÉCNICA

Pauderney Tomaz Avelino


Secretário Municipal de Educação
Diagramação
Rui Yugui
Carlos Antônio Magalhães
Guedelha
Subsecretário de Gestão Projeto Gráfico
Educacional
Alanis Menezes
Evaldo Bezerra Pereira Geislayne Silva
Diretor do Departamento de Gestão
Educacional Pedro Pontes

Marivalda de Souza Melo


Chefe da Divisão de Ensino
Formatação de Texto
Fundamental Caroline de Nazaré
Vera Lúcia Lima da Silva Glória Karoline
Coordenadora Anos Finais / Divisão
de Ensino Fundamental Ithalo Gomes
Larissa Bento
Organização Beatriz Souza
Maria Solange Oliveira e Silva
Assessor de Ensino Religioso/ Revisão Ortográfica
Divisão de Ensino Fundamental
Bianca Vieira
Ana Donisete de Oliveira Guilherme Marques
Assessor Pedagógica/ Divisão de
Ensino Fundamental Thaynara Vitória
Thiago Santos
Colaboração Victor Serudo
Andreia Pessoa de Oliveira
Ana Cristina Baraúna Guedes
Eliete Maria da Silva Rabelo
Giordano Cássio da Silva Costa
Rozinete Lima Velozo

2
APRESENTAÇÃO

Caro(a) estudante,
Com a pandemia tivemos perdas em todas as áreas,
em especial na educação, as escolas foram fechadas para
preservar vidas, sua casa se transformou em um espaço
de aprendizagem escolar, sob a orientação e acompa-
nhamento do seu professor, que viabilizou a continuida-
de ao processo de aprendizagem, com orientações e
atividades impressas e/ou digitais.

Pensando nesses desafios enfrentados por todos, a


Secretaria Municipal de Educação, com foco na continui-
dade do currículo que não foi possível ministrar no ano
de 2020, disponibiliza Cadernos de Apoio de todos os
componentes curriculares do 6º ao 9º ano, contendo um
conjunto de atividades que pretendem proporcionar
experiências que estimulem o desenvolvimento de suas
capacidades e autonomia, conduzindo-o ao protagonis-
mo para o aprendizado contínuo.

A partir do dia 07/06/2021, estarão disponíveis


também videoaulas de todos os componentes curricula-
res, as quais poderão ser acessadas pela Plataforma
Super Aluno versão mobile ou versão web pelo link:
https://aluno.superensino.com.br. Para ter acesso ao
tutorial, basta realizar a leitura do QrCode ao lado.

“O protagonismo pode ser entendido como a capaci-


dade de enxergar-se como agente principal da própria
vida, responsabilizando-se por suas atitudes, distinguin-
do as suas ações das dos outros, e expressando iniciativa
e autoconfiança”.

Para que tudo corra bem, é preciso que você se com-


prometa a estar envolvido (a) nas atividades e participe
de forma ativa.
Bons Estudos!

Pauderney Tomaz Avelino


Secretário Municipal de Educação de Manaus
Tradição religiosa
01
idade
Un

Documento de
Identidade
EIXO TEMÁTICO
Tradição religiosa/documento de identidade.

CAPACIDADE
• Refletir acerca de como a cultura da comunicação pós-morte apresenta a rea-
lidade e conhecer a origem e, os principais ensinamentos das doutrinas que se
fundamentam nessa prática.

CONTEÚDO
Bater além da porta.
Reencarnação e identidade.

ORIENTAÇÕES
Realize a leitura do texto, complemente com pesquisas nos sites indicados e res-
ponda as questões a partir da sua compreensão.

4
Bater além da porta
A doutrina Kardecista da revelação dos espíritos
Os xamãs das tradições religiosas orais sempre fizeram ritos de comunica-
ção com os antepassados e com os espíritos, considerados protetores dos
clãs primitivos.
A mediunidade é uma das mais antigas crenças sagradas. Nas religiões afro-
-brasileiras são feitas cerimônias nas quais os orixás comunicam-se através
das pessoas.
Na doutrina espírita kardecista, que teve início no século XIX, crê-se que é
possível o contato com os espíritos de pessoas falecidas e os médiuns procu-
ram estabelecer essa comunicação. É um contínuo “bater além da porta”.
Espiritismo é o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Su-
periores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação
Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o
Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
br.pinterest.com

“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos


Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal”. Allan Kardec
(O que é o Espiritismo – Preâmbulo).

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Quem foi Allan Kardec?
O nome verdadeiro de Allan Kardec na realidade é Hippolyte Léon Denizard
Rivail. Ele foi um professor francês nascido no dia 3 de outubro de 1804 na ci-
dade de Lyon, na França. O professor Rivail adotou esse pseudônimo por dois
motivos: consultando os espíritos descobriu que havia sido em outra vida um
sacerdote druida, de nome Allan Kardec. Além disso, Kardec escolheu esse
nome para separar suas obras didáticas, produzidas anteriormente, do seu
material espírita.

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Prática Espírita
- Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evan-
gelho: ― Dai de graça o que de graça recebestes.
- A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exte-
rior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e
verdade.
- O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões
e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos,
concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas,
incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cris-
tais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
- O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em co-
nhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
- A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens,
é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independen-
temente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.
- Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princí-
pios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
- O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os
esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz
entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua
raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda,
que ― “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor
e de caridade, na sua maior pureza”.

6
ATIVIDADES
1. Defina espiritismo.

2. Quem foi Denizard Rivail?

3. Cite uma prática espírita que chamou a sua atenção e justifique sua
resposta.

7
REENCARNAÇÃO
A reencarnação pode ser definida como a ação de encarnar-se sucessivas
vezes, ou seja, na morte física não há um estágio final. Reencarnar significa
“tornar-se carne novamente”. A palavra “reencarnação” deriva do latim, que
significa literalmente “entrar na carne novamente”. É uma crença presente
em diversas religiões. Segundo essa visão, a alma desencarna quando morre,
ou seja, deixa o corpo (carne) e vai habitar outro plano, o dos espíritos, para
depois reencarnar, ao ocupar um novo corpo pelo nascimento.
As religiões que creem na reencarnação são chamadas de reencarnacionis-
tas, como o hinduísmo e o budismo, acreditam que, durante os ciclos de vida
e morte, as almas carregam um carma (do sânscrito Karman, que significa
“ação”). O carma se refere às consequências das ações realizadas em uma
vida sobre as vidas futuras. Caso a pessoa consiga acumular um carma bom,
renderá uma vida futura agradável. Já um carma ruim, resultará em sofrimen-
tos e provações na próxima vida. O carma (as ações) também se referem às
palavras e sentimentos.
Fonte: Shutterstock

É preciso destacar que para as religiões reencarnacionistas, o carma


pode ser mudado, ou seja, melhorado. Como? As pessoas (encarnadas ou
desencarnadas) ao praticarem o bem, com boas ações e obras de caridade
o carma passa a ir melhorando no decorrer dessas ações. Mas assim como
pode melhorar, o carma também pode piorar com a prática do mal e dos
sentimentos negativos.
E tem um término no ciclo de reencarnação?
Segundo as religiões reencarnacionistas, o ci-
clo chega ao fim quando as almas evoluem e
se tornam espíritos de luz, assim, conquistam
o direito de permanecer em um plano existen-
Fonte: Shutterstock

cial superior. De acordo com essa visão todos


têm alma imortal, não há envelhecimento e
nem morte. A vida no mundo material é uma
oportunidade de passar por experiências que
geram aprendizados, construindo assim o car-
ma. Dessa forma, cada um é responsável por
suas ações durante as encarnações.

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Onde estão as pessoas que acreditam em reencarnação hoje em dia? Abai-
xo vamos conhecer os conceitos de reencarnação no Espiritismo, Hinduísmo
e no Budismo.
Espiritismo
Na doutrina espírita não existem os conceitos de juízo final e inferno. Os
espíritos sobrevivem à morte do corpo físico e se purificam em diferentes
vidas. Ou seja: à medida que reencarnam, vão se educando. A dor e o sofri-
mento são instrumentos de evolução espiritual. Ao morrer, a alma vai para
outro plano existencial, onde viverá as consequências da sua vida na Terra.
Embora não utilizem o conceito de carma, os espíritas acreditam que os atos
realizados em vida geram consequências em outras existências graças à lei
de causa e efeito. Uma das principais ações para o desenvolvimento da alma
é a prática do bem e da caridade.
Hinduísmo
Para os hinduístas, a alma é imortal; após a morte, passa um tempo variável
em outro plano de existência e depois retorna, associada a outro corpo. As
condições nas quais o ser nasce são derivadas de seu carma ou o resultado de
sua conduta nas suas vidas anteriores. Por isso, é possível reencarnar como
vegetal ou animal. A vida na Terra é considerada indesejável e para não voltar
a este plano o ser deve seguir determinados preceitos religiosos. Quando
atinge o grau evolutivo em que suas ações só resultam em consequências
positivas, o indivíduo interrompe o ciclo de renascimentos e se une em defi-
nitivo ao mundo espiritual (nirvana).
Budismo
O conceito de reencarnação budista é derivado do hinduísmo, com algumas
diferenças. O Budismo Theravada (mais comum no sul da Ásia) propõe a dou-
trina de Anatta, pela qual a morte encerra a existência de um ser, mas serve
de base para o nascimento de outro, primeiramente, em um plano não-ma-
terial e depois no reino terrestre. A lei de ação e reação, ou carma, também
interfere nesse ciclo, motivo pelo qual os budistas preferem falar em renasci-
mento, em vez de reencarnação. As vidas podem se suceder por vastos perío-
dos de tempo e nelas também pode haver nascimento com troca de sexo ou
em forma não humana (inclusive como deuses, que para Buda têm existência
transitória). A ruptura desse ciclo e a consequente chegada ao nirvana só vêm
quando todos os vícios são dominados.

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ATIVIDADES
1. Caça-palavras: as palavras estão escondidas na horizontal, vertical
e diagonal, sem palavras ao contrário. Encontre as palavras do quadro
abaixo:
ALMA – AÇÕES – BUDISMO – CARMA – ESPIRITISMO – EVOLUÇÃO
EXPERIÊNCIAS – HINDUÍSMO – IMORTAL – MORRER – REENCARNAÇÃO.
C R H I N D U I S M O A A I E S E N
A A J B A S S E T W O E N L D U S U
R I M M E F L R T Y R T I R M P O P
L T I M O R T A L A E F G E M A F R
A R U F N R V O B S A E E S C A E T
Ç S E S P I R I T I S M O E O A V O
O Z R R U R E E N C A R N A Ç A O M
E G U O G I M A R I H A E I I C L C
S E A N D Y B R D N F N G I A C U E
E B S G D B U D I S M O E R O A Ç A
R E O O A T R D S A A O M Ã I N A T
N E X P E R I E N C I A S O F O O A

2. Defina reencarnação.

3. Como se chama as religiões que creem na reencarnação? Cite exemplos.

4. Defina Carma.

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IDENTIDADE
Identidade  é o conjunto de características próprias e exclusivas com os
quais se podem diferenciar pessoas. Independentemente do tempo histórico
ou do espaço sociocultural em que vive, o ser humano vem, desde suas ori-
gens, manifestando o desejo de conhecer-se melhor: saber quem é de onde
veio o que faz aqui, para onde vai etc., questões existenciais que, ainda hoje,
estão sendo respondidas e é motivo de muitas discussões. Ao fazê-las a si
mesmo ou a um de seus semelhantes, o ser humano demonstra estar pesqui-
sando sobre a própria identidade.
Como foi dito acima, identidade refere-se àquilo que se é; e a diferença,
àquilo que o outro é. A identidade e a diferença não podem ser compreendi-
das separadamente. Vivemos no mundo sempre em busca de sentido para as
nossas vidas e sentimos que não estamos sozinhos. Ao buscarmos respostas
para nossas perguntas, sentimos que devemos nos religar à nossa origem, que
estamos no mundo para nos conhecer melhor. Compartilhamos sentimentos,
ideias uns com os outros e assim passamos a fazer parte de uma mesma co-
munidade. Comungamos crenças, costumes, valores, modos de vida. Àquilo
que possibilita a aproximação e o respeito entre as culturas e as Religiões é
a diferença e não a homogeneidade. Portanto, negar as diferenças é como
negar a existência do outro e por que não dizer o próprio “eu” mesmo.

Fonte: Shutterstock
As diferentes identidades humanas se formaram em um mundo, de certo
modo, marcado pela diversidade de culturas, em diferentes tempos, lugares e
espaços. As sociedades antigas produziram as primeiras diferenciações mais
em nível biológico, como a diferenciação de idade, cor e gênero. Mantendo
na base alguns traços em comum, algumas delas começaram a se diversificar,
desenvolvendo crenças, mitos, línguas, formas de subsistência, organização
social e familiar.
Fonte: Shutterstock

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No decorrer dos tempos, essas distinções foram se tornando característi-
cas de determinados grupos, formando, assim, suas identidades. As relações
instituídas na família, nos grupos religiosos, nos grupos de amigos, com as
crenças, as formas de pensar e compreender o mundo, de se expressar e de
viver deixam marcas profundas no processo de formação da identidade pes-
soal.
Portanto, a identidade individual está relacionada à identidade coletiva, em
que cada ser humano está inserido e se desenvolve. Esse desenvolvimento
acontece em toda vida e é marcado por transformações, conflitos e questio-
namentos em todos os níveis, especialmente o religioso, pois a identidade do
ser humano, independentemente da cultura, tem forte influência das Tradi-
ções Religiosas presentes no contexto em que é concebida, além de outros
elementos históricos e sociais que, com o passar do tempo e a multiplicidade
de relações, ampliam-se significativamente.

Fonte: Shutterstock
As tradições religiosas são, nesse sentido, desafiadas a auxiliar o ser huma-
no para compreender a importância do respeito às diferentes identidades
culturais, étnicas e religiosas em prol de um exercício de cidadania e da cultu-
ra de paz. Assim, ajudam a promover a aceitação e a compreensão do outro,
seja por meio da abertura ao diálogo, seja do desenvolvimento do senso crí-
tico com relação a qualquer forma de preconceito. Fonte: Shutterstock

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ATIVIDADES
1. Observemos as flores do arbusto na figura abaixo. Cada uma delas se-
gue o mesmo padrão das demais, elas não são completamente iguais, mas
se identificam no essencial. Todas elas são de um único e mesmo arbusto,
são ligadas por um tronco e por diversos galhos. Assim são as religiões,
cada uma tem a sua importância; cada um de seus membros com ela se
identifica. Este seria um bom exemplo para a convivência entre as pes-
soas de crenças religiosas diferentes? Justifique sua resposta.
Fonte: Shutterstock

2. Vamos analisar a próxima figura:


CbFP5e6f8UITIMqupwyjn7Be3UDtHiC/view
Fonte: https://drive.google.com/file/d/1S-

a) O que ela nos diz?

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ATIVIDADES
b) Você consegue identificar as religiões aí representadas? Escreva no espaço
abaixo.

c) Vejamos que cada uma das pessoas na figura está vestida de um modo par-
ticular. Fale um pouco do que você pensa sobre a religião e a maneira de se
vestir, isso também tem a ver com a identidade religiosa?

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02 A religiosidade
idade
Un

humanizada
EIXO TEMÁTICO
A religiosidade humanizada.

CAPACIDADE
• Compreender o diálogo e a capacidade de escutar e entender o outro como
atitude indispensável de convivência na diversidade cultural e religiosa.

CONTEÚDO
A palavra faz a diferença.

ORIENTAÇÕES
Realize a leitura do texto, complemente com pesquisas nos sites indicados e res-
ponda as questões a partir da sua compreensão.

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A palavra faz a diferença
Falar é um direito exclusivo do ser humano e nos faz diferentes de todos
os outros seres vivos. Pode acontecer que, por meio da palavra, agridamos
ou maltratemos alguém, mas somos livres para refletirmos e usá-las para de-
monstrar respeito, amizade e amor.
Quanto mais dialogamos, mais humanizamos nossas vidas e mais fácil fica
nos relacionar com o outro. A palavra é um direito sagrado, seja pronunciada,
escrita ou só pensada. É nossa marca como seres humanos.
A comunicação sagrada com o transcendente foi uma das primeiras ativida-
des da inteligência humana, a única que ficou registrada desde milhares de
anos em rochas e grutas de todos os continentes.

Fonte: Shutterstock
Ampliando o conhecimento

Conhecendo conceitos e ampliando conhecimento


Diálogo é o ato de conversar, interagir, trocar ideias com outra pessoa. Para
dialogar, você deve encontrar o equilíbrio entre expressar sua própria opi-
nião e ouvir a do outro. Para isso, o respeito é fundamental. O diálogo é mui-
to importante para que as pessoas possam viver em paz.
Respeito é considerar válido um ponto de vista ou uma forma de viver e de
existir. Respeitar não é sinônimo de concordar: você pode discordar de uma
pessoa, mas respeitar seu direito de pensar e agir da forma que ela acredita
ser certa. É importante aprender a respeitar os outros e também a si mesmo.
Aceitar sua própria identidade é uma forma de respeitar a si mesmo.

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O mundo de hoje é marcado pela grande variedade de religiões existentes
ao nosso redor e um fenômeno interessante é que elas se multiplicam numa
intensidade muito grande. Todas carregam sua importância dentro de suas
comunidades de fé e, de alguma forma, contribuem de forma positiva para o
mundo nosso. Mas, existe algo que sempre deve imperar quando falamos das
tradições Religiosas: o diálogo.
Fonte: Shutterstock

Em se tratando de religiões isto é muito importante! Dialogar significa ser


capaz de dizer o seu pensamento e escutar o pensamento do outro; não ape-
nas ouvir, mas reconhecer o direito que o outro tem de pensar diferente.
Após um momento de diálogo as pessoas não precisam sair todas pensando
de igual maneira, mas, o que é fundamental é que elas compreendam os pró-
prios pensamentos e, da mesma forma, compreendam e acolham os pensa-
mentos dos outros. A partir daí, podem se estabelecer formas de estar juntas,
formas de cooperação em que todos contribuam sem se sentirem obrigados
a mudar de opinião.
Fonte: Shutterstock

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ATIVIDADES
1. Observe atentamente a figura a seguir:
Fonte: ALMANAQUE Historinhas Sem
Palavras. Nº 6. Barueri: Panini,2013

a) Explique com suas palavras, o que está acontecendo.

b) Por que o diálogo é importante para as pessoas?

2. “Não existe caminho para o diálogo. O diálogo é o caminho”. Partindo


dessa afirmação, assinale a alternativa correta. Para que o diálogo acon-
teça é preciso que...
a) que as pessoas tenham a mesma opinião.
b) que a vontade de um prevaleça sobre a do outro.
c) que cada um tenha sua opinião, sabendo respeitar a opinião do outro.
d) que cada um tenha sua opinião, crença, prioridade e pronto.

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ATIVIDADES
3. Respeitar e valorizar as diferenças não significa aderir aos valores
do outro, mas respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que
é, em si, devido a todo ser humano, sem qualquer discriminação. Nesse
sentido, o diálogo inter-religioso se estende ao amor fraterno e ao diá-
logo com pessoas e instituições religiosas não cristãs (no ocidente). Indo
além do ecumenismo, o diálogo inter-religioso cruza uma fronteira ainda
maior, mais ampla. Além dos aspectos religiosos, valorizam-se também os
aspectos humanos e éticos dessas religiões. Assim, qual é a diferença en-
tre o diálogo Ecumênico e diálogo Inter-religioso? Assinale a alternativa
CORRETA.
a) O ecumenismo é o processo de entendimento mútuo onde estão envolvi-
das outras religiões. O diálogo inter-religioso é a busca da unidade entre as
Igrejas Cristãs.
b) O ecumenismo é a busca da unidade entre as Igrejas Cristãs. O diálogo
inter-religioso é o processo de entendimento mútuo onde estão envolvidas
outras religiões.
c) O ecumenismo é a busca por convencer outras religiões através do confron-
to. O diálogo inter-religioso é a soberania de apenas algumas igrejas cristãs.
d) O ecumenismo e o diálogo inter-religioso podem ser classificados da mes-
ma forma, pois ambos falam de religião.
e) Tanto o ecumenismo quanto o diálogo inter-religioso possuem a caracte-
rística de proselitismo, sendo assim conceitos similares.

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GABARITO
Questão 02: A reencarnação pode
Cap. 01 - Tradição religiosa/ ser definida como a ação de encar-
documento de identidade. nar-se sucessivas vezes, ou seja, na
morte física, não há um estágio final.
Reencarnar significa “tornar-se carne
Bater além da porta novamente”.
Questão 01: Espiritismo é o conjun- Questão 03: As religiões que creem
to de princípios e leis, revelados pe- na reencarnação são chamadas de
los Espíritos Superiores, contidos nas reencarnacionistas, como o hinduís-
obras de Allan Kardec que constituem mo e o budismo, acreditam que, du-
a Codificação Espírita: O Livro dos Es- rante os ciclos de vida e morte.
píritos, O Livro dos Médiuns, O Evan-
gelho segundo o Espiritismo, O Céu e Questão 04: Carma (do sânscrito Kar-
o Inferno e A Gênese. man, que significa “ação”). O carma
se refere às consequências das ações
Questão 02: Hippolyte Léon Deni- realizadas em uma vida sobre as vidas
zard Rivail é o nome verdadeiro de futuras.
Allan Kardec. Ele foi um professor
francês nascido no dia 3 de outubro Identidade
de 1804 na cidade de Lyon, na França.
O professor Rivail adotou esse pseu- Questão 01: resposta pessoal.
dônimo por dois motivos: consultan-
Questão 02:
do os espíritos descobriu que havia
sido em outra vida um sacerdote drui- a) Tradições Religiosas: Indígenas,
da, de nome Allan Kardec. Africanas, Ocidentais e Orientais.
Questão 03: resposta pessoal. b) Resposta pessoal.

Reencarnação c) Resposta pessoal.

Questão 01: Cap. 02 - A religiosidade


C R H I
A A J
N D U I
B A S S E
S M O A A I
T W O E N L D U S U
E S E N
humanizada.
R I M M E F L R T Y R T I R M P O P
L T I M O R T A L A E F G E M A F R A palavra faz a diferença
A R U F N R V O B S A E E S C A E T
Ç S E S P I R I T I S M O E O A V O Questão 01:
O Z R R U R E E N C A R N A Ç A O M
E G U O G I M A R I H A E I I C L C
a) Resposta pessoal (diálogo).
S E A N D Y B R D N F N G I A C U E
b) Diálogo é o ato de conversar, inte-
E B S G D B U D I S M O E R O A Ç A
R E O O A T R D S A A O M Ã I N A T
ragir, trocar ideias com outra pessoa.
N E X P E R I E N C I A S O F O O A O diálogo é muito importante para
que as pessoas possam viver em paz.
Questão 02: alternativa C.
Questão 03: alternativa B.

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REFERÊNCIA
BORSUK, Natalia. Identidade e Diversidade Religiosa. Ensino Religioso
/ Filosofia. Unicentro - Irati, Paraná, 2012. Disponível em: <http://www.
diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2012/2012_unicentro_filo_pdp_natalia_borsuk.pdf>.
CARNIATO, Maria Inês. Diversidade religiosa no mundo atual. 8º ano. São
Paulo: Paulinas, 2010.
MANAUS, Secretaria Municipal de Educação. Boletim Informativo nº 4
Espiritismo – Grupo de Estudo e Pesquisa do Ensino Religioso na Perspectiva
da Diversidade Religiosa – GEPERPDR. Manaus, 2019.
ONOFRE, Cláudia. O que a BNCC diz sobre o protagonismo dos alunos?.
Dentro da História, 2019. Disponível em: <https://www.dentrodahistoria.
com.br/blog/educacao/escola/bncc-e-protagonismo-dos-alunos/>. Acesso
em 03 de mai. de 2021.
Planeta. Reencarnação no mundo: uma ideia disseminada. 2019. Disponível
em: <https://www.revistaplaneta.com.br/reencarnacao-no-mundo-uma-
ideia-disseminada/>. Acesso em: 17 de maio de 2019.
POZZER, Adecir. Redescobrindo o Universo Religioso: ensino fundamental,
livro do professor. Vol.8. 3 ed. Petrópolis, RJ, Vozes: 2011.
SILVEIRA, Valeska Freman Bezerra de Freitas; MOREIRA, Luana Zucoloto
Mattos; ARAÚJO, Maria Bethânia de Ensino Religioso: passado, presente e
fé. Vol. 9. Livro do professor. – Curitiba: Piá, 2019.

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