Kaizen - Estudo de Caso Daimler 2005
Kaizen - Estudo de Caso Daimler 2005
Kaizen - Estudo de Caso Daimler 2005
Niterói
2005
JULIO ARAGON BRIALES
BANCA EXAMINADORA
----------------------------------------------------------
Profº Fernando Toledo Ferraz
Universidade Federal Fluminense
----------------------------------------------------------
Prof ª Stella Regina Reis da Costa
Universidade Federal Fluminense
-----------------------------------------------------------
Profº João Batista Turrioni
Universidade Federal de Itajuba
Dedico este trabalho
Agradeço a minha Mãe Francisca por me dar à coragem de realizar este sonho.
Agradeço a minha equipe por compartilhar desta experiência, a Laice por me ajudar
neste projeto e em especial ao colaborador e amigo Roland por dividir nestes 5 anos
esta experiência maravilhosa chamada Kaizen.
Agradeço ao meu Orientador Fernando por colocar no papel este meu sonho.
E meu agradecimento em especial para minha esposa Inês e aos meus filhos Julio e
Natan, que foram sem duvida o combustível e a motivação para finalizar este meu
SONHO.
Y a my Padre.
5
Tereza Aragon
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................18
2.4.1.3 Fluxogramas.......................................................................................................47
4 LEVANTAMENTO DE DADOS...................................................................................85
4.2 METODOLOGIA.......................................................................................................85
4.3.2 Correlações........................................................................................................114
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................136
BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................138
GLOSSÁRIO................................................................................................................140
APÊNDICE ..................................................................................................................143
ANEXO ........................................................................................................................155
1 INTRODUÇÃO
O Kaizen em Juiz de Fora teve seu inicio em 2000, todos os resultados e toda a
estrutura de administração desta filosofia esta em um banco de dados, que foi a base
para este trabalho. Também foi elaborada uma pesquisa (Coleta de Dados) para se ter
uma real percepção dos colaboradores com relação à implantação do Kaizen.
Revisão Bibliografica
.
Análise e Conclusão
da Dissertação
Trabalhos Futuros
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para que uma organização possa atingir seus objetivos é necessário que opere
através de uma forte integração entre as diferentes funções que a compõem. Tais
funções cumprem papéis primordiais para que a organização atue com sucesso no
25
[...] qualquer empresa que faz produtos e/ou serviços melhores, mais rápidos,
em tempo, em maior variedade, e mais baratos do que os concorrentes
possuem a melhor vantagem competitiva em longo prazo que qualquer
empresa poderia desejar.
Desta forma, pode-se dizer que, o ponto a ser destacado é que tudo o que
promove sucesso em longo prazo decorre direta ou indiretamente da função produção.
26
Uma organização que deseja ser bem sucedida em longo prazo deverá
desenvolver uma função produção baseada em vantagem competitiva, ou seja,
trabalhando através de cinco objetivos de desempenho principais: qualidade, custo,
rapidez, confiabilidade e flexibilidade.
A estes cinco objetivos também se pode inserir a inovação, essencial no atual
contexto de mudanças. Garantir vantagem com qualidade para a organização significa
fazer certo as coisas, não cometer erros e cumprir as especificações. Já a vantagem
em rapidez significa acelerar o processo, ou seja, minimizar o tempo entre o pedido do
consumidor e a entrega do produto ao mesmo. A vantagem da confiabilidade, quer
dizer fazer as coisas em tempo. A vantagem de flexibilidade, demonstra preparo para
mudar o que faz, ou seja, ter condições de mudar ou adaptar as atividades de produção
para enfrentar circunstâncias inesperadas. E a vantagem de custo, está em fazer os
produtos ou serviços o mais barato possível.
É interessante destacar que estes objetivos, que devem ser perseguidos para a
obtenção de vantagem competitiva, terão uma importância relativa que varia conforme
o mercado em que a organização está competindo.
Portanto, para que uma organização possa competir no atual e futuro mercado
mundial, o isolamento ao qual a estratégia da manufatura esteve sujeita por vários anos
deve acabar, buscando-se enfatizar a integração entre a produção e as diferentes
funções organizacionais e adotar a utilização dos objetivos estratégicos de
desempenho produtivo para obter excelência nos processos. A adoção de ferramentas
específicas e a estruturação de sistemas de administração da produção coerentes aos
objetivos da empresa são uma maneira de fazer a estratégia da manufatura atuar com
eficiência e eficácia na busca pelo desenvolvimento organizacional, o que será
percebido a seguir.
A maior parte das atividades gerenciais suportadas por um SAP têm implicações
estratégicas. Elas afetam o nível de desempenho do sistema de produção, em termos
de custos, qualidade, prazos, flexibilidade e confiabilidade; em conseqüência, afetam a
forma com que a organização é vista pelo mercado. É interessante ressaltar que um
SAP não toma decisões ou gerencia sistemas; são os administradores os responsáveis
por estas atividades. Entretanto, um SAP assume papel fundamental, pois ele oferece
suporte aos administradores através de informações para que possam ser tomadas
decisões embasadas e inteligentes.
As crescentes aplicações de novas tecnologias e as exigências de uma
competição acirrada tornaram imprescindível a existência de um sistema de
administração da produção que englobe práticas ou ferramentas que possam tornar a
empresa mais eficiente e auxiliem no alcance de metas ou desafios. Estas práticas e
ferramentas orientam os processos de forma ordenada e sistêmica desde o
desenvolvimento do produto, influindo diretamente no processo produtivo. Diversas
práticas de sistemas de produção são desenvolvidas no mundo como uma resposta aos
desafios econômico-sociais de suas respectivas culturas. Estas práticas e ferramentas
norteiam os processos, possibilitando a garantia de padronização e estabilidade dos
mesmos, o que acarreta em produtos mais adequados aos interesses organizacionais e
do cliente.
28
tipo de problema ocorrido. Este controle visual informa e sinaliza a necessidade de uma
ação imediata por parte dos responsáveis, entretanto, o mais importante não é somente
a rapidez com que o problema é alertado, mas sim quais soluções serão
implementadas.
O STP é um sistema de administração da produção que se preocupou em criar
métodos que garantissem a manufatura com base no objetivo de eliminação de
desperdícios para gerar queda de custo e aumento de lucratividade para a organização.
Assim, observa-se que o sistema desenvolvido tem foco na eliminação do que é
desnecessário, evitando-se a superprodução, adotando-se o JIT, para garantir uma
utilização adequada de recursos e tempo, otimizando o aproveitamento do trabalhador,
criando máquinas capazes de trabalhar sozinhas, fornecendo um ritmo de produção
pela adoção de máquinas a baixos índices de operação, com planejamento de
equipamentos e controle visual para otimizar as ações produtivas.
Conforme Shingo (1996):
[...] o Sistema Toyota de Produção rejeita as idéias convencionais a respeito da
produção baseada em projeções e realizada em grandes lotes, em favor da
produção contra pedido e executada com lotes pequenos. Além do mais, isso
exige uma rígida fidelidade aos princípios da produção com estoque zero.
Shingo (1996 p.246).
para atingir o just-in-time. O Kanban deve ser praticado sobre regras rígidas e pode-se
considerar como suas funções principais: fornecer informações sobre apanhar ou
transportar, impedir a superprodução e o transporte excessivo, servir como ordem de
fabricação afixada às mercadorias, impedir a fabricação de produtos defeituosos
através da identificação do processo que os produz, revelar problemas existentes e
manter o controle de estoques.
De acordo com Ohno (1997), os dois pilares de sustentação do Sistema Toyota
são o just-in-time (JIT) e a autonomação (que será estudada em seguida). O JIT
significa que em um processo de fluxo, as partes necessárias à montagem em um
determinado ponto alcançam a linha de montagem no momento em que são
necessárias e na quantidade adequada.
Slack et al (1996) afirmam que:
Obter uma vantagem competitiva significa ser mais eficiente, ter um produto
melhor ou fornecer um serviço melhor que os competidores. A manufatura Just-
in-Time persegue cada um destes valores para desenvolver uma vantagem
competitiva através de melhor administração de todo o sistema de manufatura.
[...] os sistemas Just-in-Time são desenvolvidos para trabalhar continuamente
pelas metas de melhoria do desempenho. Integrar e otimizar o sistema de
manufatura é um processo constante em uma empresa JIT.”Lubben (1989
p.05).
1
Voss,C.A In: Voss, C.A (Org.). Just in time Manufacture. IFS, Springer/Verlag, 1987.
34
Pode-se fazer uma alusão dos estoques a um rio no qual flutua tranqüilamente
um barco.
Esta água é considerada um mar de estoque em processo, que pode encobrir
diversos problemas de produção, como refugo, tempo de espera, excesso de
movimentação, superprodução e longos tempos de preparação. Quando o nível de
estoques é reduzido, os problemas aparecem, fazendo com que o barco fique parado, e
surge a necessidade de se tomar decisões para resolvê-los. Assim, pode-se entender
melhor o grau de prejuízos que podem ser causados pelo estoque excessivo.
Se uma empresa conseguir implantar este fluxo na íntegra, poderá alcançar o
estoque zero. Entretanto, em processos de produção que envolva um grande número
de etapas de montagem, torna-se muito difícil aplicar o JIT de maneira ordenada a
todos os planos.
Este Sistema também percebe a vantagem de se utilizar máquinas que sejam
independentes dos trabalhadores. Segundo Ohno (1997, p.27), o significado de Jidoka
é “dar inteligência à máquina”, em seu significado literal a palavra representa
automação com um toque humano (autonomação). Conforme Sharma e Moody (2003,
p.109) "Taiichi Ohno, criador do Sistema Toyota de Produção, cunhou a palavra inglesa
que significa autonomação para descrever jidoka." O Jidoka implica na capacidade da
máquina operar sem a intervenção humana. Surgiu a partir da adaptação de máquinas
35
2
Takt, Palavra alemã que significa ritmo. Nota de responsabilidade do autor.
36
Kaizen, de origem japonesa conforme Sharma (2003, p. 109 – 111), significa Fazer
Bem (KA = mudar; ZEN = bem). Veja fig 3. A ferramenta ficou mundialmente conhecida
pela sua aplicação dentro do Sistema Toyota de Produção. A ferramenta Kaizen foi
criada no Japão pelo engenheiro Taichi Ohno, com a finalidade de reduzir os
desperdícios gerados nos processos produtivos, buscando a melhoria contínua da
qualidade dos produtos e o aumento da produtividade.
Segundo Sharma (2003):
3
CAMPOS, V.F. (1992). TQC – Controle da Qualidade Total (No Estilo Japonês), fundação Christiano Ottoni / Escola de Engenharia da
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte.
42
GARANTIA DA QUALIDADE
CONTROLE ESTATÍSTICO
DE PROCESSO - CEP
INSPEÇÃO
4
FARIAS FILHO, J. R. Sistemas de Gestão pela Qualidade Total in Módulos I a IV. Notas de aula da disciplina SGQT. Niterói: UFF, 2000.
(Mestrado em Sistemas de Gestão).
43
2.4.1.3 Fluxogramas
deve estar de acordo com algumas regras existentes para sua elaboração e
padronização, facilitando o entendimento de quem necessita analisar o mesmo.
CAUSAS
M ÉTODO E Q U IP A M E N T O PESSOAS
E s p in h a
D o rs a l
E F E IT O
E s p in h a
S e c u n d á ria
E s p in h a
P rim á ria
A M B IE N T E M A T E R IA IS M E D IÇ Ã O
O termo brainstorming tem origem na língua inglesa com a junção das palavras
brain = cérebro e storm = tempestade, o que gerou o significado de tempestade de
idéias. Esta ferramenta é utilizada por equipes com o intuito de que sejam geradas
diversas visões sobre um assunto em um pequeno espaço de tempo.
A ferramenta é utilizada para que seja gerado um grande número de idéias a
respeito de um problema, estimulando a criatividade dos componentes da equipe e
gerando informações para a aplicação de outras ferramentas para a melhoria da
qualidade. Para que o brainstorming seja realizado, deve-se nomear um coordenador
da atividade e um escrivão para registrar as idéias obtidas. A equipe deve conhecer o
problema em análise para gerar as idéias e deve respeitar regras, como por exemplo, a
de não criticar as idéias oferecidas pelos colegas pois este comportamento inibe a
participação de todos os demais envolvidos.
Com a utilização correta desta ferramentas, o que normalmente ocorre que com
um numero elevado de idéias e o problema que geralmente acontece é com relação a
como administrar essas idéias, na figura 08 podemos observar uma estratégia adotada
em Juiz de Fora para priorizar estas idéias.
TOTAL DE IDÉIAS:.......
1 - Alto 3 - Alto
impacto / impacto /
Baixa Alta
dificuldade dificuldade
2 - Baixo 4 - Baixo
impacto / impacto /
Baixa Alta
dificuldade dificuldade
A técnica do por que - por que é uma ferramenta muito interessante que
tem por objetivo descobrir a causa raiz de um problema, que muitas vezes está
escondida por uma situação óbvia. Inicia-se com o estabelecimento do tema em
questão, seguindo-se à pergunta: "por que" o problema ocorreu; identificadas as
maiores causas do problema em análise, elas são tomadas e a cada uma é novamente
realizada a pergunta: "por que" essas razões ocorreram e assim sucessivamente até
que uma causa seja atribuída como a responsável pelo problema.
Esta técnica possibilita a tomada de ações definitivas que podem colaborar para
que uma anomalia ou defeito não ocorra novamente. Se a busca pela resolução de um
problema não for completa, ações efetivadas podem se tornar inválidas.
Uma das estratégias adotadas na fabrica de Juiz de Fora , foi incorporar aos
times de Kaizens, pessoas totalmente neutras, no que diz respeito ao tema escolhido
na semana, justamente para incentivar as práticas dos por quês em função das
dúvidas naturais.
Fluxo de Valor é toda ação (agregando valor ou não) necessária para trazer um
produto por todos os fluxos essenciais a cada produto, fluxo de produção desde a
matéria prima até os braços do consumidor, fluxo de projeto do produto, da concepção
até a matéria prima, fluxo que geralmente são relacionados à produção enxuta e
precisamente a área onde se tem lutado para implementar os métodos enxutos.
52
5
IMAI, M. Kaizen: the key to japan’s competitive success. McGraw-Hill, 1986.
55
A história do nome Mercedes-Benz está ligada ao Sr. Emil Jellinek, fanático por
velocidade e cliente fiel da Gottlieb Daimler. Jellinek participava de competições
automobilísticas e em uma destas, utilizando como pseudônimo o nome de sua filha
Mercedes, saiu vitorioso. O nome espanhol Mercedes tornou-se sinônimo de sorte, e
assim, em 1900, Jellinek encomendou à gerência da Daimler a construção de um
automóvel rápido, leve e seguro que se chamasse Mercedes. Depois disso ele se
tornou um revendedor Daimler, e como grande conhecedor dos produtos, passou a
sugerir à organização diversas mudanças para melhorar o veículo e conquistar o
mercado.
O nome Mercedes passou a ficar conhecido por identificar os carros
encomendados por Jellinek e a partir de 1902, foi registrado como marca. Na época
Daimler e Benz ainda não haviam unido suas fábricas, o que só viria a acontecer em
1926, com a criação da Daimler-Benz AG, quando os carros Mercedes passaram a se
chamar Mercedes-Benz. Foi assim o nascimento da marca que se tornou conhecida em
todo o mundo como símbolo de luxo, segurança e tecnologia.
Gottlieb Daimler e Karl Benz foram pioneiros na motorização veicular mundial,
sendo os responsáveis pela construção, em paralelo, dos primeiros automóveis
motorizados do mundo. Também colecionaram diversas conquistas, como a construção
do primeiro ônibus, do primeiro caminhão com motor a gasolina e do primeiro caminhão
a diesel no mundo. Deste trabalho iniciado por Daimler e Benz, na Alemanha, resultou
na formação da Daimler-Benz AG, em 1926.
Do outro lado do Atlântico, Walter P. Chrysler, um admirador da mecânica,
lançou, nos Estados Unidos, o primeiro automóvel com o nome Chrysler, o Chrysler Six,
em 1924. Um ano depois nasceu a Chrysler Corporation, com a matriz nos Estados
Unidos e uma filial no Canadá. Por meio de tecnologias inovadoras e marcas
automotivas fortes, a empresa tornou-se, ao longo dos anos, uma das mais respeitadas
entre os clientes, em especial no mercado norte-americano.
56
(passageiros ou carga), com um design esportivo. Contudo o projeto não foi adiante
devido a problemas estratégicos e a empresa foi obrigada a retornar a montagem do
classe C ( CKD ). A adoção deste projeto foi uma das formas que a DaimlerChrysler do
Brasil encontrou para resolver a questão da ociosidade na fábrica de Juiz de Fora. De
acordo com Hans Weingarten, diretor mundial da divisão de automóveis do grupo, que
engloba as marcas Mercedes-Benz, Smart, Jeep e Chrysler, “o objetivo é produzir o
novo modelo Classe C no Brasil em 2005. As vendas terão início em 2005, para o
mercado Americano e a expectativa é fazer 7000 mil unidades no primeiro ano.
6
Prática adotada por diversas organizações para comparar suas operações com aquelas de outras companhias, para verificar o quão bem vai a
organização. Trata de proporcionar um estímulo que possibilite às operações entenderem como elas poderiam melhor servir seus clientes. Slack et
al (1996, p.590-592).
62
5 Subsistemas
Qualidade e
Estruturas de Trabalho e Processos /
Produtos Melhoria
Trabalho em Equipe Padronização Just in Time
Robustos Contínua
Produção no Sistema de puxar (Pull)
Gerenciamento preventivo da qualidade
Participação e Desenvolvimento
15 Elementos
Respeito ao Meio-Ambiente
Processos/Produtos estáveis e
Estabilidade de produção
e Solução Ágil de Falhas
Segurança do Trabalho e
Papéis e Tarefas claras
Orientação ao Cliente
Métodos e Processos
Trabalho em Equipe
dos colaboradores
(interno e externo)
Produção em takt
Eliminação do
padronizados
Desperdício
Liderança
92 Métodos/
Ferramentas
34 10 24 14 10
7
www.intranet.daimlerchrysler.com.br, acesso em 29/11/05
64
Infra-estrutura Humana
a
t ínu
n
a Co
ori
ST
lh
Me
JU
Chão de IN
Fábrica dício
per
s
De
TIME
Padronização
Foco na Qualidade &
Produtos e Processos
Robustos
Melhoria da Qualidade
Wip – Estoque em processo
Estratégias Produtividade
Qualidade
Set-up
Lead Time
8
“lead-time” - Tempo decorrido desde o início até o fim de um processo. Martins e Alt (2001, p.275)
67
Mapeamento do Necessidade
Fluxo de Valor Emergencial Fim
A área divulga os
objetivos aos colaboradores
Afetados 7 dias
antes do Kaizen
Apresentação dos
resultados alcançados
9
“Setup”Tempo de troca de matrizes ou ferramentas em uma máquina para que sejam produzidos diferentes produtos. Shingo (1996, p.77)
69
Duração Total
Motivação
Avaliação do
consultor como um
todo
Domínio da
Metodologia Kaizen
7,8 7,9 8,0 8,1 8,2 8,3 8,4 8,5 8,6 8,7
Avaliação do líder
como um todo
Domínio da
Metodologia Kaizen
Nota-se que o item Avaliação do líder como um todo apresentou uma nota 8,3 e
quanto ao Domínio da Metodologia Kaizen por parte desses líderes 8,1. (Maximo 10).
De acordo com Sharma (2003, p.110):
garantir que todas as atividades sejam solucionadas conforme o prazo previsto pelos
grupos de trabalho.
Todos os dados e informações obtidas através dos projetos de melhoria contínua
são coletados e valorizados pela supervisão, para confirmar o resultado previsto pelo
grupo. Esta coleta e armazenamento de dados é feita através de um sistema criado
para o gerenciamento de Kaizens. Nele estão cadastrados todos os eventos já
realizados na unidade de Juiz de Fora, desde a implantação da filosofia. Este banco de
dados se constitui em uma poderosa fonte de informações sobre o Kaizen, que são
resultados alcançados em área desocupada, economias monetárias, participantes em
Kaizen, dentre outras. São gerados através deste sistema, diversos relatórios de
monitoramento das equipes que são acompanhados pela diretoria e gerências.
A coordenação também é responsável por realizar projetos de melhoria contínua
em fornecedores, sendo esta prática uma maneira de garantir o melhoramento em toda
a cadeia do produto.
O gerenciamento e coordenação dos colaboradores visando à motivação e o
desenvolvimento dos mesmos com a participação em projetos de melhoria para garantir
a disseminação das filosofias Kaizen e LeanSigma na unidade de Juiz de Fora também
é uma das linhas de ação desta supervisão.
Os Kaizens podem ser realizados com um caráter assistido ou autônomo. O
Kaizen assistido é organizado e acompanhado pelo escritório Kaizen, já o autônomo, é
organizado pela própria área detentora do processo a ser melhorado. Os Kaizens
autônomos são possíveis graças à existência dos consultores internos de Kaizen,
treinados e experientes com relação à metodologia para serem multiplicadores. Eles
orientam o time durante a semana para que os trabalhos sejam feitos conforme a
metodologia. Cada área possui um multiplicador de Kaizen, obtendo assim,
conhecimento e autonomia para a realização dos mesmos.
Pode-se dizer que são pré-requisitos e necessidades do Kaizen: o
estabelecimento de objetivos (deve-se admitir que existem problemas), a escolha e o
treinamento de líderes e co-líderes de equipes, formação de times que devem receber
treinamento técnico e comportamental, trabalho prático, apresentação de resultados,
apoio do corpo gerencial da organização e consolidação de resultados.
74
10
Processo criativo, desenvolvido a partir de grupos de pessoas, normalmente de formações diferentes, em que idéias aleatórias são geradas sem
preocupação de crítica, levando, por associação, a que uma idéia inovadora seja gerada e aplicada. Martins e Alt (2001, p.328).
77
As idéias que não conseguem ser implantadas durante a semana são realizadas
durante os trinta dias seguintes ao encerramento. Este período é utilizado para
controlar as atividades aplicadas e implantar as pendências através de reuniões
semanais (Jour-Kaizen) de responsabilidade do líder, que acompanha o status de cada
tarefa cobrando os responsáveis da equipe. Observa-se que para cada atividade existe
apenas um responsável, para que não ocorra duplicidade de responsabilidade durante
a cobrança dos resultados por parte do líder.
Quando o Kaizen é encerrado por completo, ou seja, todas as atividades são
implantadas, o líder da equipe consolida os resultados em um formulário específico e
entrega aos responsáveis no escritório Kaizen (vide apêndice C – Resultado Oficial de
Kaizen). A equipe afetada pelo Kaizen é informada dos resultados em reunião regular
de equipe e o escritório Kaizen, prepara uma cerimônia de encerramento para os
participantes que recebem um certificado e uma camisa como forma de reconhecimento
pela realização do trabalho e pela capacitação na metodologia.
Os procedimentos para a realização de um Kaizen podem ser melhor
visualizados através do apêndice 3 – Fluxo de Realização de Eventos Kaizen .
É possível se verificar que a implantação da filosofia Kaizen foi um trabalho
realizado com sucesso na unidade de Juiz de Fora. A existência de um forte
envolvimento da diretoria e gerência no desenvolvimento dos temas é um fator
relevante para a garantia deste sucesso. Durante a semana Kaizen, todas as gerências
têm consciência da realização do evento para que coloquem à disposição da equipe
todo o apoio que for necessário.
A coordenação de projetos Kaizen está sempre empenhada para que os temas
sejam trabalhados e alcancem o sucesso. Todos os processos de organização das
semanas Kaizen estão registrados em documentos da supervisão, assim como todas as
atividades necessárias para a organização de um Kaizen, seja ele autônomo ou
assistido, estão documentadas no procedimento para realização de Kaizens. Este
procedimento é um documento organizacional que descreve todo o fluxo de
procedimentos a serem adotados para que o evento transcorra da maneira mais
adequada aos objetivos de melhoramento contínuo e segundo a metodologia.
79
137
120
101
69
43
10
949
834
725
517
368
105
3,4
2,88
0,88
13,55 13,75
12,84
10,09
8,43
1,87
Gráfico 07 - Budget Potencial a ser reduzido – Acumulado por Ano (em R$ milhões)
Fonte: O próprio autor
71
66
42 42
39
32
urgência por meio um evento Kaizen em que todos trabalham em tempo integral para o
cumprimento das metas, buscando difundir a filosofia e cultura do melhoramento
contínuo intrínseco aos princípios do STP. A adoção de ferramentas para o
melhoramento da qualidade também é fundamental, pois elas contribuem tanto para a
coleta de dados, quanto para direcionar o pensamento da equipe para uma maneira
melhor de realizar atividades e transformar processos adequando-os aos objetivos da
empresa. Assim, verifica-se que a metodologia está embasada por fortes princípios e
ferramentas que contribuem diretamente para a melhoria de processos.
Esta metodologia utilizada na unidade de Juiz de Fora pode ser melhor
visualizada com uma demonstração de resultados a seguir, que exemplifica a
realização do Kaizen Integração Logística e Operacional Classe C e Classe A, ocorrido
no mês de fevereiro.
A área de montagem final do produto, da unidade de Juiz de Fora, percebeu um
potencial de melhoria que poderia ocorrer nas operações de logística operacional.
Estas operações eram realizadas separadamente para a produção dos veículos Classe
A e Classe C, com um processo descentralizado, gerando muita movimentação e
armazenamento de embalagens vazias em áreas descobertas. Assim, o objetivo era
unificar o processo de logística operacional, otimizando o fluxo de carretas na fábrica,
reduzindo o índice de acidentes com materiais/pessoal, liberando área interna e
centralizando o recebimento de peças. Observa-se através da tabela 02 abaixo as
metas estabelecidas pela área.
Após Kaizen
Objetivos Antes Kaizen Metas (%)
Quantidade %
Equipamentos
17 -5 16 -5,9
movimentação
Percurso/Homem
10.780m/dia - 2.700m/dia -75
(externo)
11
AK’s - Sigla da palavra alemã Arbeitskräfte, que significa força de trabalho. Nota de responsabilidade do autor.
85
4 LEVANTAMENTO DE DADOS
4.2 METODOLOGIA
Não
Participantes;
39%
Participantes;
61%
Consul tor es e
Líder es; 23%
Gestor es; 25%
AP 4%
4%
APM 4%
6%
H/ JP 6%
6%
A/ Q 8%
9%
APP 11%
16%
APF 24%
100%
90% 86%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20% 14%
10%
0%
Sim Não
60,0%
50,0%
50,0% 46,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0% 4,0%
0,0%
Pouco Médio Muito
Percebe-se através do gráfico que 50% dos colaboradores que não participaram
de Kaizens na fábrica, consideram ter um conhecimento médio a respeito da filosofia
Kaizen, 46%, ter pouco conhecimento e 4%, avaliam conhecer muito a filosofia.
92
40,0%
36,0%
35,0%
30,0% 28,0%
25,0%
20,0%
20,0%
16,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito
Dos não participantes de Kaizen, 36% deles não participaram nem indiretamente
em Kaizens, 28% participaram pouco, 20% de forma mediana e 16% participaram muito
de Kaizens de forma indireta.
Quanto as alterações propostas pelos Kaizens trouxeram melhorias para sua área?
30,0%
25,0%
20,0% 18,3%
14,3%
15,0%
10,0%
5,0% 2,0%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 14 – Quanto as alterações propostas pelos Kaizens trouxeram melhorias para sua área?
Fonte: O próprio autor
Qual o seu grau de satisfação com os Kaizens realizados nas suas áreas?
35,0% 32,0%
30,0% 30,0%
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0% 8,0%
5,0%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito
Gráfico 15 – Qual o seu grau de satisfação com os Kaizens realizados nas suas áreas?
Fonte: O próprio autor
Como os resultados obtidos com os Kaizens são divulgados nas suas áreas?
40,0% 36,7%
35,0% 30,6%
28,6%
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
4,1%
5,0%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito
Gráfico 16 – Como os resultados obtidos com os Kaizens são divulgados nas suas áreas?
Fonte: O próprio autor
94
Indisponibilidade 10,0%
Dentre estes colaboradores, 78% alegam que não participaram de Kaizens por
que nunca foram convidados, 10%, por não ter tido disponibilidade, 4%, por falta de
substituição na área ou não sabem, 2% por ter pouco tempo de empresa e 2% afirmam
que as oportunidades são direcionadas.
80,0% 73,1%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
26,9%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Sim Não
70,0% 65,4%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
19,2%
20,0% 11,5%
10,0% 3,9%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
Quanto você ficou satisfeito com a semana do Workshop Kaizen de que participou?
60,0%
48,0%
50,0%
40,0%
30,0% 24,0%
20,0% 16,0%
12,0%
10,0%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 20 – Quanto você ficou satisfeito com a semana do Workshop Kaizen de que participou?
Fonte: O próprio autor
50,0% 44,0%
45,0%
40,0%
35,0% 32,0%
30,0%
25,0%
20,0%
15,0% 12,0%
8,0%
10,0% 4,0%
5,0%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Quanto as alterações propostas pelos Kaizen trouxeram melhorias para sua área?
45,0%
38,5% 38,5%
40,0%
35,0%
30,0%
25,0%
20,0%
15,0% 11,5%
7,7%
10,0%
3,8%
5,0%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 22 – Quanto as alterações propostas pelos Kaizen trouxeram melhorias para sua área?
Fonte: O próprio autor
40,0%
34,6%
35,0% 30,8%
30,0%
23,1%
25,0%
20,0%
15,0% 11,5%
10,0%
5,0%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 23 – Qual o seu grau de satisfação com os Kaizens realizados na sua área?
Fonte: O próprio autor
Dos colaboradores que participaram uma vez de Kaizens, 34,6% estão médio
satisfeitos com os resultados dos Kaizens nas suas áreas, 30,8% estão muito satisfeitos
com os Kaizens, 23,1% pouco satisfeitos e 11,5% totalmente satisfeitos.
98
40,0% 34,6%
10,0% 3,8%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 24 – Como os resultados obtidos com os Kaizens são divulgados na sua área?
Fonte: O próprio autor
90,0% 78,6%
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0% 21,4%
20,0%
10,0%
0,0%
Sim Não
70,0% 64,3%
60,0%
50,0%
40,0% 35,7%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Médio Muito
Quanto você ficou satisfeito com a semana do Workshop Kaizen de que participou?
100
70,0% 64,3%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0% 14,3%
10,0%
0,0%
Médio Muito
Gráfico 27 – Quanto você ficou satisfeito com a semana do Workshop Kaizen de que participou?
Fonte: O próprio autor
80,0%
69,2%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0% 23,1%
20,0%
7,7%
10,0%
0,0%
Pouco Médio Muito
Quanto as alterações propostas pelos Kaizens trouxeram melhorias para sua área?
101
57,1%
60,0%
50,0%
40,0%
28,6%
30,0%
20,0%
7,1% 7,2%
10,0%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 29 – Quanto as alterações propostas pelos Kaizens trouxeram melhorias para sua área?
Fonte: O próprio autor
57,1%
60,0%
50,0%
40,0%
28,6%
30,0%
20,0% 14,3%
10,0%
0,0%
Pouco Médio Muito
Gráfico 30 – Qual o seu grau de satisfação com os Kaizens realizados na sua área?
Fonte: O próprio autor
35,0%
28,6% 28,6%
30,0%
25,0% 21,4%
20,0%
14,3%
15,0%
10,0% 7,1%
5,0%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 31 – Como os resultados obtidos com os Kaizens são divulgados na sua área?
Fonte: o próprio autor
60,0% 55,6%
50,0%
38,9%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0% 5,5%
0,0%
Médio Muito Totalmente
60,0% 55,6%
50,0% 44,4%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Muito Totalmente
Gráfico 33 – Quanto você considera o Kaizen como ferramenta fundamental para o processo de
melhoria contínua?
Fonte: O próprio autor
Quanto as metas pré-estabelecidas pelo time são coerentes com a realidade da área?
60,0% 55,6%
50,0%
40,0%
30,0%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
104
Gráfico 34 – Quanto as metas pré – estabelecidas pelo time são coerentes com a realidade da
área?
Fonte: O próprio autor
70,0% 61,1%
60,0%
50,0%
40,0% 33,3%
30,0%
20,0%
10,0% 5,6%
0,0%
Médio Muito Totalmente
50,0%
38,9%
40,0% 33,3%
30,0%
16,7%
20,0%
11,1%
10,0%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
105
Qual a sua percepção sobre os benefícios trazidos pelos Kaizens realizados na sua
área?
80,0% 72,1%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
16,7%
20,0%
5,6% 5,6%
10,0%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 37 – Qual a sua percepção sobre os benefícios trazidos pelos Kaizens realizados na sua
área?
Fonte: O próprio autor
60,0% 55,6%
50,0%
40,0%
30,0% 22,2%
16,6%
20,0%
10,0% 5,6%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
N.A 5,4%
Não 11,2%
Ás vezes 27,8%
Sim 50,0%
Gráfico 39 – Você considera que a modificação pós- Kaizen continua com o decorrer do tempo?
Fonte: O próprio autor
Na sua opinião, existe relação entre as ferramentas de melhoria contínua (Kaizen, Lean
Sigma, Banco de Idéias)?
Não 16,7%
Em parte 22,2%
Sim 61,1%
Gráfico 40 – Na sua opinião existe relação entre as ferramentas de melhoria contínua (Kaizen,
Lean Sigma, Banco de Idéias)?
Fonte: O próprio autor
O gráfico acima mostra que 61,1% dos colaboradores disseram que há relações
entre as ferramentas de melhoria contínua (Kaizen, Lean Sigma, Banco de Idéias), já
que todas elas visam melhorias, ou seja, redução de custos e aumento de
produtividade. Uma dessas relações foi feita no sentido de que o Kaizen “limpa a casa”
e o Lean Sigma encontra a sua causa raiz.
Para 22,2% consideram que essa relação acontece em parte, uma vez que não
estão muito claras essas ligações declarando que muitos colaboradores não sabem
quando nem onde usar essas ferramentas.
E para 16,7%, não há relação por que alguns têm resistência ao Banco de Idéias
e outros acreditam que a ferramenta Lean Sigma não teve incentivo já que não ganhou
força com o decorrer do tempo.
108
60,0% 52,6%
50,0%
40,0%
26,3%
30,0% 21,1%
20,0%
10,0%
0,0%
Médio Muito Totalmente
47,4%
50,0%
45,0%
40,0%
35,0% 31,5%
30,0%
25,0% 21,1%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
Médio Muito Totalmente
Gráfico 42 – Quanto você considera o Kaizen como ferramenta fundamental para o processo de
melhoria contínua?
Fonte: O próprio autor
47,4%
50,0%
40,0%
31,6%
30,0%
20,0% 15,7%
10,0% 5,3%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito
15,7% possuem muita dificuldade e 5,3% não apresentam nenhuma dificuldade para o
estabelecimento de um tema para a semana Kaizen.
Quanto as metas pré-estabelecidas pelo time são coerentes com a realidade da área?
60,0% 52,6%
50,0%
40,0% 31,6%
30,0%
20,0%
10,5%
10,0% 5,3%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 44 – Quanto as metas pré-estabelecidas pelo time são coerentes com a realidade da área?
Fonte: O próprio autor
50,0% 47,4%
45,0%
40,0%
35,0% 31,6%
30,0%
25,0%
20,0% 15,7%
15,0%
10,0% 5,3%
5,0%
0,0%
Nada Pouco Médio Muito
50,0%
42,1%
40,0%
30,0%
21,1% 21,1%
20,0% 15,7%
10,0%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
50,0%
42,1%
40,0%
30,0% 26,3%
21,1%
20,0%
10,5%
10,0%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 47 – Qual o grau de monitoramento das implementações das melhorias propostas para 30
dias?
Fonte: O próprio autor
112
Qual a sua percepção sobre os benefícios trazidos pelos Kaizens realizados na sua
área?
70,0% 63,2%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0% 15,8%
10,5% 10,5%
10,0%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
Gráfico 48 – Qual a sua percepção sobre os benefícios trazidos pelos Kaizen realizados na sua
área?
Fonte: O próprio autor
Para 63,2% dos gestores, os benefícios trazidos pelos Kaizens realizados na sua
área são muitos, 15,8% classificam como médios os benefícios trazidos, 10,5%,
consideram totais os benefícios adquiridos pelos Kaizens e com este mesmo
percentual, observam pouco os benefícios trazidos.
47,4%
50,0%
42,1%
40,0%
30,0%
20,0%
10,5%
10,0%
0,0%
Médio Muito Totalmente
60,0% 55,6%
50,0%
38,8%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0% 5,6%
0,0%
Pouco Médio Muito
Gráfico 50 – Você considera que a modificação pós – Kaizen continua com o decorrer do tempo?
Fonte: O próprio autor
Na sua opinião, existe relação entre as ferramentas de melhoria contínua (Kaizen, Lean
Sigma, Banco de Idéias)?
N.A 5,3%
Não 5,3%
Em parte 10,5%
Sim 78,9%
Gráfico 51 – Na sua opinião, existe relação entre as ferramentas de melhoria contínua (Kaizen,
Lean Sigma, Bando de Idéias)?
Fonte: O próprio autor
114
O gráfico acima mostra que 78,9% dos gestores disseram que há relações entre
as ferramentas de melhoria contínua (Kaizen, Lean Sigma, Banco de Idéias), já que
todas elas buscam a melhoria contínua e se complementam.
Para 10,5%, essa relação acontece em parte. Foi mencionado que há algumas
restrições quanto à relação com o Banco de Idéias, já que deve ser analisado em
conjunto com o Kaizen.
E para 5,3%, não há relação por que consideram ferramentas distintas dentro do
processo de melhoria contínua. Ressalta-se que 5,3% não se posicionaram a respeito.
4.3.2 Correlações
Figura 16 – Fórmula
Fonte: O próprio autor
A partir desse valor foram criados gráficos, que serão visualizados a seguir,
dentro dos quais poderá vislumbrar uma linha de tendência onde é possível verificar a
disposição dos resultados dessas correlações.
Desta forma, fica explicitado as correlações que essas questões possuem,
buscando outras informações a respeito da implantação da filosofia Kaizen na fábrica
que não foram abordadas diretamente nos questionários aplicados.
115
54 56
50
40
30 30
20
10
0 2
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Divulgação dos resultados
4 0 2 15 36 0
5 0 0 0 0 0
Σ
os
2 30 54 56 0
40
Conhecimento da Filosofia
35 36
30 30
28
25
20
18
15
10
5
0
Nada Pouco Médio Muito
Participação Indireta
A linha de tendência comprova este resultado, uma vez que ela apresenta uma
elevação crescente dos resultados.
Participação Indireta
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
1 0 0 0 0 0
Conhecimento
2 14 16 0 4 0
da Filosofia
3 4 12 30 20 0
4 0 0 0 12 0
5 0 0 0 0 0
Σ 18 28 30 36 0
35
30
26 27
25 24
20
15
10
5
2
0
Nada Pouco Médio Muito
Divulgação
Divulgação
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Satisfação com
1 0 0 0 0 0
2 1 12 3 0 0
os Kaizens
3 1 8 9 8 0
4 0 4 15 12 0
5 0 2 0 4 0
Σ 2 26 27 24 0
90
1 0 0 0 0 0
2 1 0 9 0 0
3 0 2 9 8 5
Kaizens
4 0 2 15 52 5
5 0 0 0 20 5
Σ
as
1 4 33 80 15
80
75
70
60
50
40 39
30
25
20
10
0 0 0
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Conhecim ento da Filosofia
Conhecimento da filosofia
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Percepção dos 1 0 0 0 0 0
Resultados 2 0 0 2 4 0
3 0 0 9 6 3
4 0 0 28 60 12
5 0 0 0 5 10
Σ 0 0 39 75 25
100
Melhoria Contínua
90
80
60
40 44
26
20
0 0 0
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Conhecim ento da Filosofia
Conhecimento da filosofia
Nada Pouco Médio Muito Totalmente
Fundamental para
1 0 0 0 0 0
Melhoria Contínua
2 0 0 0 0 0
3 0 0 3 9 0
Ferramental
4 0 0 36 16 16
5 0 0 5 65 10
Σ 0 0 44 90 26
100,0%
81,1%
80,0%
60,0%
40,0%
18,9%
20,0%
0,0%
Sim Não
60,0%
48,8%
50,0%
40,0%
30,0% 25,2%
20,5%
20,0%
10,0% 5,5%
0,0%
Pouco Médio Muito Totalmente
Esta pergunta foi feita a fim de se mapear quais são as dificuldades encontradas
para os colaboradores que fizeram somente um Kaizen e para aqueles que já
realizaram quatro.
Para os que participaram uma vez em Kaizen, as principais dificuldades
encontradas foram:
• Demora na distribuição das tarefas;
• Dificuldade com os contatos necessários;
• Colaboradores não abertos à mudanças;
• Metas complicadas;
• Falta de colaboração da chefia;
• Dificuldade em conciliar as atividades diárias;
• Dificuldades técnicas;
• Integração com os participantes;
• Liderança inflexível;
• Tempo para conclusão das atividades;
• Direcionamento das metas;
• Falta de comunicação;
• Resistência à mudança.
Esta questão foi feita aos gestores da fábrica. Tem o intuito de se verificar quais
são os fatores para disponibilizar os colaboradores para as semanas Kaizens.
Alguns fatores foram identificados como:
• Necessidade de um especialista na semana Kaizen;
• Disponibilidade do colaborador durante a semana;
• Ampliação da filosofia (novos participantes);
• Kaizen sempre prioritário;
• Interesse do funcionário em participar da semana Kaizen.
Esse time em cada área, por sua vez, seria responsável em convidar os participantes
de uma outra área, organizar toda a estrutura do Kaizen e ajudá-lo na sua execução.
Segundo este gestor, seria mais fácil a captação de temas para os Kaizens, sem
necessidade de “criação” de pontos de melhorias, para simplesmente o cumprimento de
metas estipuladas no início de cada ano.
Uma outra idéia levantada diz respeito ao modelo atual de treinamento. Segundo
esse gestor, deve ser feito um treinamento mais dinâmico e criativo. “Seria interessante
passar filmes de outros Kaizens para que já comece a criar nos participantes o espírito
de como é a semana Kaizen e como as pessoas se comprometem e se mostram
envolvidas”.
No que diz respeito às metas das Semanas Kaizens, acredita-se que poderiam
ser mais “agressivas”. Dessa forma, o time é estimulado a alcançar objetivos maiores,
ou seja, ir mais longe.
Foi dito que acontece um processo, em alguns casos, de “deskaizenação”, onde
há a tendência de as modificações voltarem ao que era antes. Principalmente dentro
dos Kaizens Administrativos, onde se observa mais forte esta tendência.
Ainda que aprove e considere boa a filosofia, acredita-se que dentro de um
contexto econômico, não vê sentido atualmente. Em uma visão mais financeira, cita-se
que “Ninguém vende “PC’s” ou telefones quando são tirados de alguma área.”
Alguns outros pontos mais gerais foram ditos como a não necessidade de
realização de Kaizens em algumas áreas, como em Compras. Outros disseram sobre a
criação de uma sistemática mais eficaz de mensuração dos resultados.
Alguns gestores fizeram menção sobre a atual conjuntura pela qual a fábrica
está passando. Acredita-se que este contexto não ajuda ao pleno emprego da filosofia.
Como dito por um gestor: “O momento atual trabalha em uma direção contrária, em que
há muitos recursos para atingir uma baixa produtividade”.
Vale ressaltar que foi mencionado a respeito da nova estrutura da fábrica.
Segundo um gestor, a reestruturação proporcionou uma maior facilidade na definição
de temas para o Kaizen. Passou-se a enxergar melhor, os processos, e
conseqüentemente, vislumbrar os temas potenciais.
130
Cabe mencionar que a grande maioria dos gestores vislumbra a filosofia Kaizen
como fundamental dentro do processo de melhoria contínua, porém em um contexto
propício. Acredita-se que a filosofia é muito importante para a fábrica de Juiz de Fora,
ainda que hoje, seja no sentido de manutenção da ferramenta e de conscientização de
seus colaboradores para uma visão mais enxuta. Espera-se então, criatividade do
escritório Kaizen para que se mantenha vivo, nos colaboradores, este conceito.
131
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Kaizen, funcionando também como uma forma de reciclagem. Estes, por sua vez,
poderiam abordar ferramentas e técnicas que podem contribuir para o monitoramento
da qualidade e casos de aplicação e estudo, que poderão ampliar o grau de
capacitação para que o consultor tenha sempre uma mentalidade voltada para o
melhoramento cíclico.
Também seria de grande valia para a organização a elaboração de um
treinamento mais completo para o líder e o co-líder do time de Kaizen. Apesar de serem
colaboradores que apresentam um perfil motivador e pró-ativo, este treinamento
complementaria a formação dos mesmos quanto aos conhecimentos técnicos a respeito
da metodologia Kaizen. Hoje é realizado um treinamento que antecede o evento
visando o nivelamento de informações pertinentes ao tema e ao papel destes
colaboradores frente à equipe.
Um outro ponto interessante é a questão da aceitação de mudanças. O
Kaizen é representado pela ação para a mudança, que nem sempre é bem recebida
pelos colaboradores. Alterar rotinas de trabalho, postos de trabalho e ambientes físicos
sempre causa um certo desconforto e uma sensação de insegurança quanto ao que
pode acontecer. Hoje o Kaizen já não representa uma transformação tão agressiva
quanto no início de implantação, mais conhecido por “Kai-quem”. É claro que ainda se
observa a existência da tendência ao sentimento de indiferença quanto aos
colaboradores participantes em um evento Kaizen, principalmente em áreas ligadas aos
processos operacionais, mas isto não ocorre com a mesma intensidade.
Tanto no Brasil como em outros países, o processo de melhoria contínua esta
ligado diretamente a dois fatores: um a cultura e o outro o total envolvimento da alta
gestão, implantar um processo de melhoria nas empresas, antes de mais nada a
Diretoria tem que dar total apoio, mesmo não tendo total conhecimento da filosofia, tem
que se ter muita disciplina, criar as regras e fazer cumpri-las.
Podemos concluir que pelos resultados tangíveis já mencionados pelos
resultados intangíveis que foram apresentados através da coleta de dados é evidente
que se uma empresa que quer melhorar sua competitividade e por que não dizer ter
mais garantia a sua sustentabilidade, um dos caminhos mais curtos a seguir, poderia
ser através da melhoria continua, ou seja, o KAIZEN.
136
REFERÊNCIAS
______. Sumário da disciplina Gestão Pela Qualidade Total. Juiz de Fora: UFJF,
2003
ROTHER M.; Harris R. Criando Fluxo Contínuo: um guia de ação para gerentes,
engenheiros e associados da produção.
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
BIBLIOGRAFIA
IMAI, Masaaki. Gemba Kaizen. 5. ed. São Paulo: Instituto IMAM, 1997.
MOURA,R.A.; BANZATO, J.M. Lições das Missões ao Japão. São Paulo: IMAM,
1990.
PANDE P. S.; Neuman R. P.; Cavanagh R. R. Estratégia Seis Sigma: Como a GE, a
Motorola e outras grandes empresas estão aguçando seu desempenho. Qualitymark a.
Rio de Janeiro 2001.
SEKINE, K.; ARAI, K. Kaizen for quick changeover, going beyond SMED. Portland,
Oregon: Productivity Press, 1992.
SUZAKI, Kiyoshi. The new Shopfloor Management: Empowering people for continous
improvement, New York: The Free Press, 1993.
GLOSSÁRIO
Lead Time – É o tempo necessário para que um produto evolua da sua concepção até
o lançamento, do pedido ate sua entrega, da matéria-prima ate o produto acabado.
Estão incluídos nesse tempo, os tempos de processamento, espera controle e
transporte.
Lean Production – Denominação dada pelos autores do livro “A máquina que mudou o
mundo” ao Sistema Toyota de produção. É lean production porque utiliza menor
quantidade de recursos como máquinas, estoques, mão-de-obra, área, etc.
One – piece –flow – Tem como objetivo otimizar o suprimento de peças para satisfazer
a demanda do cliente. Como vantagens de aplicação deste sistema pode-se citar a
visualização e controle das peças no processo e também a eliminação da possibilidade
de criação de estoques intermediários desnecessários que prejudicam o fluxo de
produção.
142
Operário Multifuncional – É o operário que foi treinado para operar diferentes tipos de
equipamentos de produção. O operário multifuncional é essencial à criação de células
de manufatura nas quais cada operador pode operar vários equipamentos.
Takt-time – É o ritmo que deve ser aplicado no sistema produtivo, deverá ser obtido em
função da demanda do cliente, ou seja, para se calcular o takt-time é necessário dividir
o tempo líquido de produção num determinado período pela demanda do cliente no
mesmo período. Por exemplo, o período líquido de trabalho por dia é 480min/dia e a
demanda diária de um determinado produto é de 120 peças/dia, logo o takt-time será
480/120, que é igual a 4 min/peças, ou seja, a cada 4min/peça, ou seja, a cada 4
minutos deverá estar pronta uma peça.
Técnicas Enxutas - São as técnicas que foram desenvolvidas pela Toyota e que
compõem o Sistema Toyota de produção. Como exemplo pode-se citar o setup, células
de manufatura, kanban, Heyyjunka, poka-yoke.
143
Notificar o Co-Lider para apresentar as Metas, 2 semanas antes na AP ou Michilini Laíce 21/nov 3 Semanas
Reserva do Salão de Mármore para o Coquetel. ( Sexta das 13:00 as 18:00 ) Laíce 21/nov 3 Semanas
Reserva de Sala Reunião 2 DA - (Seg/Ter/Qui das 15:45 as 17:00 ) Laíce 21/nov 3 Semanas
Fechar agendas dos Gerentes com secretarias, p/ reuniões (Seg/Ter/Qui) 16:00 Laíce 21/nov 3 Semanas
Preparar pastas com material orientativo para líder, co-líder, consultor e sombra Laíce 07/dez 1 Semana
Reunião com líder, co-líder, consultor e sombra ( Passar material orientativo Kaizen ) Laíce 07/dez 1 Semana
Comunicar Diretoria abertura na Segunda as 9:30 e encerramento Sexta as 16:00 ( Inge) Laíce 07/dez 1 Semana
Enviar Questionário Padrão para a segurança (Herberto Cunha) Laíce 07/dez 1 Semana
Café da Sexta as 10:30 ( Responsabilidade do ACPK ) (agua,leite,café ,biscoito ) La/co-lider 07/dez 1 Semana
Imprimir etiquetas com nomes dos participantes para colete Laíce 12/dez Sexta
Material para co-líder ( Assinar termo de responsabilidade da pasta ) Laíce 12/dez Sexta
Pedir aos grupos os nomes dos convidados para pizza e coquetel Laíce 15/dez Segunda
Pizza e coquetel ( Encomendar na Quarta ) e reservar mesas/ Coquetel Laíce 15/dez Segunda
Convidar Supervisores da Área envolvida e Gerentes para o Encerramento / Coquetel Laíce 15/dez Segunda
Preparação de Filmagem Roland 15/dez Segunda
Convidar Sombras / E convidados do ACPK ( Papel personalizado ) / Coquetel Laíce 18/dez Quinta
Avaliação de Reação ( Tirar as copias e entregar para o Líder na Quinta de manhã ) Roland 18/dez Quinta
Reservar sala para Fórum Pós-Kaizen (Terça às 09:30) Roland 18/dez Quinta
Tirar foto do Time (Máquina fotográfica: Emprestar do H/JP ou APEP) Roland 19/dez Sexta
Avaliação dos participantes por parte dos líderes Laíce 22/dez Segunda
Solicitar o envio de Fotos e arquivos de antes / depois (apres. De encerramento) Laíce 22/dez Segunda
Verificar divulgação da semana Kaizen com a área de comunicação (Cíntia - 2013) Laíce 22/dez Segunda
Enviar cópia da Lista de Participantes para Giovana e Aliene Laíce 22/dez Segunda
Ligar para Alexandre do restaurante (5279) e pedir cópia das N.F.'s do coquetel e pizzas. Laíce 22/dez Segunda
Ligar 1 dia antes para todos os participantes lembrando da entrega Laíce Após 30 d. -
Área
Contato: Ramal: Ass. Data:
Solicitante:
Tema do WorkShop: Data do evento:
Área Neutra
Participantes
Nome Ramal Área Função no Kaizen
"AVALIAÇÃO DE REAÇÃO"
* Para que possamos ter uma melhora contínua em nossos workshops, é de extrema
importância que você nos dê sua opinião sobre alguns assuntos abaixo:
* NÃO SE IDENTIFIQUE
Conteúdo/Organização
Consultoria
Consultor do time
ITEM ÓTIMO BOM REGULAR RUIM
Domínio da metodologia Kaizen
Clareza e exposição do método
Capacidade de prender a atenção da equipe
Relacionamento com a equipe
Planejamento e utilização do tempo disponível
Avaliação do consultor como um todo
Liderança
Líder do Time
ITEM ÓTIMO BOM REGULAR RUIM
Domínio da metodologia Kaizen
Capacidade de estruturar a equipe (divisão de tarefas)
Relacionamento com a equipe
Planejamento e utilização do tempo disponível
Contribuição do líder para o alcance dos objetivos
Avaliação do líder como um todo
Vide verso =>
Niterói
2005
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )