Ciclo Do Nitrogênio

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 13

Índice

I. INTRODUÇÃO.............................................................................................................2

1. Objectivos..................................................................................................................2

1.1Gerais........................................................................................................................2

1.2 Específicos...............................................................................................................2

2. Metodologia...............................................................................................................2

2.1 Método.....................................................................................................................2

II. REVISÃO DE LITERATURA.....................................................................................3

III. CICLO DE NITROGÉNIO.........................................................................................3

3. Importância do ciclo do nitrogénio............................................................................4

IV. ETAPAS DO CICLO DE NITROGÉNIO (AZOTO).................................................5

4. Fixação.......................................................................................................................5

4.1 Fixação biológica.....................................................................................................5

4.2 Fixação atmosférica.................................................................................................5

4.3 Fixação industrial.....................................................................................................5

4.4 Assimilação..............................................................................................................6

4.5 Mineralização...........................................................................................................6

5. Amonização...............................................................................................................6

6. Nitrificação................................................................................................................6

7. Desnitrificação...........................................................................................................7

8. Eutrofização...............................................................................................................7

9. Bactérias do ciclo do nitrogénio................................................................................8

10. Repositórios de Azoto..............................................................................................9

V. CONCLUSÃO............................................................................................................12

VI. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA..........................................................................13


I. INTRODUÇÃO

O ciclo do nitrogénio ou ciclo do azoto é o ciclo biogeoquímico que comporta as


diversas transformações que este elemento sofre no seu ciclo entre o reino mineral e os
seres vivos.

O ciclo do nitrogénio garante a ciclagem desse elemento no ambiente, disponibilizando-


o para os seres vivos e liberando-o novamente para o meio. Assim, o nitrogénio pode
ser posteriormente reutilizado por outros organismos.

O principal repositório de nitrogénio é a atmosfera (78% desta é composta por


nitrogénio) onde se encontra sob a forma de gás (N2).

Outros repositórios consistem em matéria orgânica, nos solos e oceanos. Apesar de


extremamente abundante na atmosfera o nitrogénio é frequentemente o nutriente
limitante do crescimento das plantas.

Isto acontece porque as plantas apenas conseguem usar o nitrogénio sob três formas
sólidas: íon de amónio (NH4+), íon de nitrito (NO2-) e íon de nitrato (NO3-), cuja
existência não é tão abundante. Estes compostos são obtidos através de vários processos
tais como a fixação e nitrificação.

1. Objectivos
1.1Gerais
 Abordar sobre o ciclo de nitrogénio
1.2 Específicos
 Descrever o ciclo de nitrogénio;
 Descrever as etapas
 Falar da importância;
 Explicar como funciona o ciclo.

2. Metodologia
2.1 Método
Para a elaboração do presente trabalho foi feita com base, na consulta e análise de
informações de alguns manuais, e consultas na de alguns websites para complementar a
realização do mesmo e as mesmas encontram se citadas no trabalho.

2
II. REVISÃO DE LITERATURA

III. CICLO DE NITROGÉNIO

Santos (2019), privilegia que o ciclo do nitrogénio é um ciclo biogeoquímico que


garante a circulação do nitrogénio no ambiente físico e nos seres vivos. O nitrogénio é
um nutriente utilizado por vários organismos, sendo essencial para formar proteínas,
ácidos e outros componentes das células.

O ciclo do nitrogénio garante que esse elemento circule pelo ambiente físico e pelos
seres vivos.

Durante o ciclo do nitrogénio, é possível perceber que os vegetais conseguem obter esse
elemento por meio de sais nitrogenados disponíveis no ambiente. As plantas, por
exemplo, conseguem utilizar apenas os íons amónio (NH 4+) e nitrato (NO3-). Já os
consumidores, como os animais, conseguem obter o nitrogénio por meio da
alimentação.

Segundo Morgan (1997), o azoto (nitrogénio) é um elemento essencial de que todos os


organismos necessitam para o seu funcionamento adequado (p. 86).

As plantas que crescem em solos com carência de azoto sofrem de crescimento


deficiente e de morte prematura. Nos animais, o azoto é um componente de moléculas
orgânicas cruciais como o ADN e as proteínas.

Embora 79% da atmosfera seja composta por azoto gasoso, este gás é relativamente
inerte e não pode por isso ser aproveitado directamente pela maior dos organismos
vivos antes de ser convertidos em nitratos ou outros componentes azotados.

Certas bactérias do solo e as cianobactérias dos oceanos contam entre os poucos


organismos que são capazes de levar a cabo esta conversão.

O azoto pode ser incorporado no solo em consequências de descarregas eléctricas


durante as trovoadas. A energia dos relâmpagos faz com que o oxigénio e azoto se
combinem com o vapor de agua, dando origem a um acido nítrico fraco. Este dilui-se na
agua da chuva e contribui para o teor de azoto do solo.

O azoto é fixado por bactérias especiais que se encontram no solo e na agua. Estas
bactérias tem a capacidade de absorver o azoto gasoso do ar e de converter em nitratos.

3
Dá-se a este processo o nome de fixação do azoto. Algumas destas bactérias existem na
forma de organismos vivos livres no solo. Outros organismos vivem numa relação
simbiótica com as plantas.

As leguminosas, com trevo, as ervilhas e os feijões, possuem bactérias fixadoras do


azoto nas suas raízes, o que lhes permite crescer num solo pobre em azoto.

Os nitratos absorvidos pelas raízes das plantas são incorporados em grandes moléculas
orgânicas, que se transferem para os animais que ingerem essas plantas. Os dejectos e os
restos tanto de plantas e com de animais contem compostos orgânicos azotados que são
decompostos pelos decompositores e convertidos em compostos inorgânicos com os
iões de amónia.

As bactérias nitrificadoras convertem esses compostos de novo em nitratos no solo,


que podem então voltar a ser absorvidos pelas plantas, reentrando deste modo no
ecossistema.

3. Importância do ciclo do nitrogénio


O ciclo do nitrogénio é extremamente importante, pois garante a circulação do
nitrogénio. Esse elemento químico é essencial para a formação de proteínas e de ácidos
nucléicos, sendo fundamental, portanto, para a sobrevivência dos seres vivos.
Ciclo do nitrogénio designa o processo pelo qual o nitrogénio circula pelo solo e pelas
plantas, a partir da acção de organismos vivos, sendo ele essencial para a manutenção
dos ecossistemas. O nitrogénio é um elemento químico de grande importância para a
vida, utilizado na produção de aminoácidos, ácidos nucléicos e proteínas.
O nitrogénio está presente na atmosfera em forma de gás, sendo esse seu maior
repositório, uma vez que a atmosfera é composta nada menos que por 78% desse
elemento. Depois da atmosfera, é possível encontrar nitrogénio nos oceanos, na matéria
orgânica e também no solo.

Apesar de estar na atmosfera, apenas algumas algas e bactérias podem consumi-lo


assim, integrando-o às moléculas. As bactérias nitrificantes do solo convertem o
nitrogénio e formam nitratos, permitindo que esse elemento seja absorvido pelas plantas
e animais, de modo indirecto. As bactérias desnitrificantes devolvem o nitrogénio à
atmosfera na forma gasosa, fechando o ciclo.

4
IV. ETAPAS DO CICLO DE NITROGÉNIO (AZOTO)

Santos (2019), privilegiam que podemos dividir o ciclo do nitrogénio em determinadas


etapas: fixação, amonização, nitrificação, desnitrificação e Autrofização.

4. Fixação

Santos (2019), privilegia que nessa etapa do ciclo, ocorre a fixação do nitrogénio
atmosférico com a ajuda, principalmente, de bactérias. Sem dúvidas, as bactérias mais
importantes para essa etapa são as bactérias do género Rhizobium, as quais vivem
associadas às raízes de plantas leguminosas, como feijão, ervilha e soja.

A fixação é o processo através do qual o nitrogénio é capturado da atmosfera em estado


gasoso (N2) e convertido em formas úteis para outros processos químicos, tais como
amoníaco (NH3+), nitrato (NO3-) e nitrito (NO2-). Esta conversão pode ocorrer através de
processos naturais (para a geração de substratos metabólicos e inserção na cadeia
alimentar por meio de compostos nitrogenados) e artificiais.

4.1 Fixação biológica


Algumas bactérias têm a capacidade de capturar moléculas de nitrogénio (N 2) e
transformá-las em componentes úteis para os restantes seres vivos. Entre estas, existem
bactérias que estabelecem uma relação de simbiose com algumas espécies de plantas
(leguminosas) e bactérias que vivem livres no solo. A simbiose é estabelecida através do
consumo de amoníaco por parte das plantas; amoníaco este que é produzido pelas
bactérias que vivem nas raízes das mesmas plantas.
4.2 Fixação atmosférica
A fixação atmosférica ocorre através dos relâmpagos, cuja elevada energia separa as
moléculas de nitrogénio e permite que os seus átomos se liguem com moléculas de
oxigénio existentes no ar formando monóxido de nitrogénio (NO). Este é
posteriormente dissolvido na água da chuva, favorecendo a precipitação ácida, e
depositado no solo. A fixação atmosférica contribui com cerca de 3 a 4 % de todo o
nitrogénio fixado.
4.3 Fixação industrial
Através de processos industriais (nomeadamente o processo de Haber-Bosch) é possível
produzir amoníaco (NH3) a partir de azoto (N2) e hidrogénio (H2). O amoníaco é
produzido principalmente para uso como fertilizante cuja aplicação sustenta cerca de
40% da população mundial.

5
4.4 Assimilação
Os nitratos formados pelo processo de nitrificação são absorvidos pelas plantas e
transformados em compostos carbonados para produzir aminoácidos e outros compostos
orgânicos de nitrogénio.
A incorporação do nitrogénio em compostos orgânicos ocorre em grande parte nas
células jovens em crescimento das raízes.

4.5 Mineralização
Através da mineralização, a matéria orgânica morta é transformada no íon de amónio
(NH4 +) por intermédio de bactérias aeróbicas, anaeróbicas e alguns fungos.

5. Amonização
O nitrogénio encontrado no solo é, muitas vezes, proveniente de materiais orgânicos
mortos. Quando os decompositores começam a actuar na matéria orgânica nitrogenada,
liberam amónia (NH3) no ambiente. Essa amónia combina-se com a água do solo e
forma o hidróxido de amónio, que se ioniza e produz o íon amónio (NH 4+) e a hidroxila
(OH-). Esse processo é conhecido como amonização ou amonificação.

6. Nitrificação
A oxidação do amoníaco, conhecida como nitrificação, é um processo que produz
nitratos a partir do amoníaco (NH3). Este processo é levado a cabo por bactérias
(bactérias nitrificantes) em dois passos:
 Primeira fase o amoníaco é convertido em nitritos (NO2-)
 Segunda fase (através de outro tipo de bactérias nitrificantes) os nitritos são
convertidos em nitratos (NO3-) prontos a ser assimilados pelas plantas.

No processo de nitrificação, ocorre a oxidação da amónia em nitrito e, na sequência, em


nitrato. Esse processo é realizado por bactérias que fazem quimiossíntese, ou seja, que
utilizam a energia liberada na nitrificação para sintetizar suas substâncias orgânicas. As
bactérias que realizam nitrificação são chamadas de bactérias nitrificantes.

Bactérias dos géneros Nitrosomonas e Nitrosococus convertem amónia (NH3) em nitrito


(NO2-), e as  Nitrobacterconvertem nitrito( NO2-) em nitrato (NO3-).

6
Na nitrificação, temos, portanto, duas etapas:
 Nitrosação: oxidação da amónia em nitrito.

2 NH3 + 3O2 → 2 NO2- + 2 H+ + 2 H2O

 Nitração: oxidação do nitrito em nitrato.

2 NO2- + O2 → 2 NO3-

O nitrato liberado pode ser absorvido, utilizado pelas plantas e convertido em


compostos orgânicos. Desse modo, o nitrogénio entra na cadeia alimentar. Os
animais conseguem adquirir nitrogénio por meio da alimentação.

7. Desnitrificação

A desnitrificação é o processo pelo qual o azoto volta à atmosfera sob a forma de gás
quase inerte (N2). Este processo ocorre através de algumas espécies de bactérias (tais
como Pseudomonas e Clostridium) em ambiente anaeróbico. Estas bactérias utilizam
nitratos alternativamente ao oxigénio como forma de respiração e libertam azoto em
estado gasoso (N2).

No solo, existem bactérias chamadas desnitrificantes, que utilizam os nitratos e


transformam-nos em gás nitrogénio por meio de um processo conhecido
como desnitrificação. A desnitrificação garante a devolução do nitrogénio para a
atmosfera.

8. Eutrofização
A eutrofização corresponde a alterações de um corpo de água como resultado de adição
de substratos nutritivos a ecossistemas aquáticos, especialmente íons fosfato e nitrato.

Os compostos de azoto existentes no solo são transportados através dos cursos de água,
aumentando a concentração nos depósitos de água, podendo fazer com que estes sejam
sobre-populados por certas espécies de algas, podendo ser nocivo para o ecossistema
envolvente.

7
Fonte: Google.

9. Bactérias do ciclo do nitrogénio

Santos (2019), privilegiam que o ciclo do nitrogénio necessita da partição de algumas


bactérias. As bactérias do género Rhizobium, por exemplo, são importantes nesse ciclo,
uma vez que vivem associadas às plantas leguminosas, ajudando na fixação do
nitrogénio.
Além das bactérias do género Rhizobium, as bactérias dos
géneros Azotobacter e Clostridium e certas cianobactérias são capazes de fazer a
fixação.
As bactérias estão ainda presentes no processo de amonização. Nesse caso, temos
bactérias decompositoras que actuam sobre a matéria orgânica e liberam amónia para o
ambiente.

No processo conhecido como nitrificação, também temos a participação de bactérias.


As Nitrosomonas e Nitrosococus, por exemplo, convertem amónia (NH3) em nitrito
(NO2-), e as Nitrobacter convertem nitrito( NO2-) em nitrato (NO3-).

Por fim, temos as bactérias que participam do processo de desnitrificação. Essas


bactérias garantem a devolução do nitrogénio para a atmosfera.
8
Desse modo, o ciclo do nitrogénio apresenta as seguintes bactérias:

1. Fixadoras, como é as do género Rhizobium;
2. Decompositoras, que garantem o processo de amonização;
3. Nitrificantes, como as Nitrosomonas e Nitrosococus, que realizam o processo
de nitrosação, e as Nitrobacter, que realizam o processo de nitração;
4. Desnitrificantes, que garantem a liberação de nitrogénio para a atmosfera.

Fonte: Santos: Brasil Escola

10. Repositórios de Azoto

Segundo A enciclopédia (2019), os principais repositórios de azoto são a atmosfera,


plantas, animais, solos e os oceanos.

Atmosfera

9
A atmosfera comporta parte do azoto existente na Terra. Este encontra-se
principalmente sob a forma de N2. Estima-se que existam 3.9-4.0 x 109 TgN (TgN =
Teragrama de N = 1012 g de N) na atmosfera. O tempo de residência médio de uma
molécula de N2 na atmosfera é de 10 milhões de anos.
Plantas e animais
Existem cerca de 3 x 104 TgN em plantas e animais, com um tempo de residência de 50
ano.

Solos
Os solos contêm cerca de 9.5 x 104 TgN, com um tempo de residência médio de 2000
anos.
Oceanos
Nos oceanos o azoto encontra-se tanto na superfície como no fundo em forma de
sedimentos (4-5 x 108 TgN). À superfície encontrasse dissolvido organicamente (2 x
105 TgN).
Influência humana
Como resultado da utilização intensiva de fertilizantes e da poluição resultante dos
veículos e centrais energéticas, o Homem aumentou significativamente a taxa de
produção de azoto utilizável biologicamente.
Esta alteração leva a alterações da concentração deste nutriente, moderadamente em
depósitos de água (através da eutrofização), e ao excessivo crescimento de determinadas
espécies deteriorando o ambiente que as rodeia.

Poluição

Poluição provocada pelas influências antropogénicas do ciclo do azoto pode manifestar-


se através de:

 Óxido nitroso (N2O), gás libertado essencialmente por via da combustão e o


facto de ser pouco reactivo na troposfera permite exercer os seus efeitos nocivos
durante muitos anos. O seu efeito na estratosfera assenta na deterioração da
camada protectora de ozono com influências das radiações ultravioleta.
 Óxidos do Azoto (NO), particularmente o monóxido e o dióxido do azoto são
altamente reactivos, com vidas relativamente curtas, por isso as alterações
atmosféricas são apenas detectadas a nível local e regional. Nitratos (NO3-), que

10
contaminam águas que ao serem ingeridas provocam várias disfunções
fisiológicas.

Apesar dos ecossistemas terrestres serem vulneráveis ao excesso de azoto, os sistemas


aquáticos são os que mais sofrem, porque são os receptores finais do excedente do azoto
que chega por escorrência ou através de descargas directas de efluentes não tratados.

11
V. CONCLUSÃO

Depois da realização do trabalho o grupo chegou a conclusão de que a maioria das


plantas obtém o nitrogénio necessário ao seu crescimento através do nitrato, uma vez
que o íon de amónio lhes é tóxico em grandes concentrações.

Os animais recebem o nitrogénio que necessitam através das plantas e de outra matéria
orgânica, tal como outros animais (vivos ou mortos).

O dióxido do azoto transformado e ácido nítrico compõem a chuva ácida, que destrói
monumentos e acidifica solos e sistemas aquáticos, desencadeando profundas alterações
na composição das suas comunidades bióticas.

Estas alterações manifestam-se principalmente através de nevoeiro fotoquímico, que


tem consequências perigosas para a saúde humana, assim como para a produtividade
dos ecossistemas.

12
VI. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

Morgan, S. (1997). A ecologia. (s.l): Circulo de leitores.

Santos, S. (2019). Ciclo do Nitrogénio; Brasil Escola. Recuperado em


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-nitrogenio.htm.

Sites:

Wikipedia, a enciclopédia livre.

"Ciclo do Nitrogénio" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019.


Consultado em http://www.sobiologia.com.br/conteudo/bio_ecologia/26_1.php

13

Você também pode gostar