As Ministraçoes

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FORTALEZAS

Rm. 12:1-2
"Fortaleza" parece ser um vocábulo de sentido bastante ambíguo,
em muito da linguagem de hoje. Precisamos ter certeza quanto ao seu
significado. Uma fortaleza espiritual é um lugar fortificado que Satanás
construiu a fim de exaltar a si mesmo, em oposição ao conhecimento e
aos planos de Deus. Essas fortalezas precisam ser descobertas dentro
da nossa cidade, geralmente elas estão em lugares sem expressão, ou
seja, em lugares com pouca visibilidade e notoriedade para quem passa
perto. Há fortalezas familiares que escraviza toda a uma linhagem,
espíritos familiares que destrói e escraviza pessoas em determinadas
áreas por mais que essas pessoas se esforcem elas não terão tanto
prazer de viver e construir família.

Um dado importante, que não podemos afastar da mente, é


que Satanás tenta ocultar que realmente existem essas
fortalezas espirituais. Ele as disfarça astuciosamente, sob a
capa de alguma "cultura".

está havendo um ressurgimento da adoração de divindades


antigas nas culturas espalhadas por todo o globo terrestre. Essa é uma
estratégia do inimigo a fim de reempossar os principados demoníacos
sobre as nações de nossos dias. Particularmente em nossa época, é
essencial que aprendamos a avaliar a nossa cultura à luz da Palavra de
Deus. Somente sob a lâmpada da revelação dada por Deus seremos
capazes de libertar as cidades e as nações do mundo dos poderes das
trevas, a fim de prepararmos os povos para a colheita espiritual. Não
estou querendo dizer que teremos de expelir cada força demoníaca
isolada da terra, para sempre. Nem mesmo Jesus fez isso. Não obstante,
as nossas orações libertarão muitas regiões da influência desses
poderes, por algum tempo, enquanto estivermos ocupados na colheita
de almas.
Fortalezas espirituais específicas precisam ser destruídas a fim de
ser liberada a colheita em nossas cidades e nações. Em primeiro lugar, é
mister perceber que existem fortalezas espirituais nos níveis pessoal e
coletivo. Estamos muito mais familiarizados com o nível pessoal do que
com o nível coletivo. O nível coletivo foi aquele combatido por Daniel e
Neemias, quando oraram pela nação de Israel.
A guerra espiritual não é alguma grande "jornada de poder".
Antes, é uma exibição dos atributos e caminhos de Deus,
diante de um mundo perdido e moribundo, que olha para ver
se realmente nós somos os vencedores, não sujeitos aos
poderes malignos desta era.
Vamos examinar especificamente nove fortalezas espirituais.

I. Fortalezas Pessoais
as fortalezas espirituais são coisas que Satanás edifica a fim de
exercer influência sobre a vida de uma pessoa: pecados pessoais,
pensamentos, sentimentos, atitudes e padrões de comportamento.8
Uma das maneiras do Senhor de tratar com as fortalezas pessoais é
mediante a aplicação dos padrões bíblicos de conduta. Penso que esse é
um importante portão para o reavivamento. Quando estudamos os
grandes reavivamentos, quase invariavelmente lemos sobre como o
sentimento de santificação os dominou.
Um dos maiores empecilhos para Deus mover-se em nossas cidades
é o orgulho dos crentes. É tempo de clamar a Deus para retirar as
vendas de nossos olhos, a fim de que possamos ver o nosso egoísmo, as
nossas más atitudes e a nossa falta de caráter e integridade. Bill
Gothard dizer: "A maturidade consiste em fazer o que é certo, mesmo
quando ninguém mais está olhando!" Nossos atos são contemplados por
um Deus Santo e por todo o exército do céu.
Precisamos imitar o caráter e a retidão de Deus.
Essas fortalezas espirituais, são "buracos em nossa armadura".
Aprendi esse princípio da parte de Joy Dawson, grande conhecedora da
Bíblia. Joy diz “que quando temos motivos errados no coração,
como o orgulho ou atos egoístas, esses são como buracos feitos
em nossa armadura, que nos deixam abertos diante dos ataques
do inimigo. Mas essas aberturas são fechadas mediante o
arrependimento, diante de um Deus santo, e mediante o
arrependimento expresso a pessoas que porventura tenhamos
ofendido. Deus só exalta e confere a vitória aos humildes. Por
meio da humildade, do arrependimento e da santidade, as
fortalezas pessoais podem ser destruídas”.

2. Fortalezas Mentais
Ed Silvoso: "Uma fortaleza é uma mente impregnada com
desesperança, o que leva o crente a aceitar, como incapaz de ser
mudado, algo que ele sabe ser contrário à vontade de Deus".9 Essa é a
melhor definição que já encontrei.
As fortalezas podem ser edificadas em nossas mentes de várias
maneiras. O inimigo talvez nos tenha convencido de que a nossa cidade
jamais poderá ser ganha para o evangelho. Ele gosta de estabelecer
limites às coisas em que cremos. É possível que uma cidade seja ganha
para Cristo? Podem o prefeito, os vereadores, a força policial, os
advogados e os professores serem influenciados pelo evangelho?
Naturalmente que sim! Algumas vezes tornamo-nos apenas "prisioneiros
de guerra" em nossas igrejas. Satanás não se importa se temos pouco
pão e água e alguns poucos visitantes, mas fica muito perturbado
quando resolvemos influenciar a nossa cidade inteira. Precisamos armar
o espetáculo de um grande escape da prisão! Em primeiro lugar,
precisaremos derrubar as fortalezas construídas em nossas mentes, que
sussurram que isso não pode ser feito.
Essa fortaleza exaltava-se contra o conhecimento de Deus, o qual
garante: "Tudo é possível ao que crê". Como é óbvio, por ter sido
ofendida, preferi não crer na promessa de Deus. E aquele aspecto de
minha vida sofreu um aleijão.

3. Fortalezas Ideológicas
Gary Kinnaman diz que as fortalezas ideológicas "envolvem uma vi-
são global. Homens como Karl Marx, Charles Darwin e outros afetaram
particularmente as idéias filosóficas e religiosas ou não-religiosas que
influenciam a cultura e a sociedade".10
As fortalezas ideológicas são potencialmente capazes de afetar
culturas inteiras. Adolfo Hitler é um exemplo destacado desse fato.
Filosofias, como a do humanismo, são poderosas e sedutoras. A
Nova Era está em ascensão, e, provavelmente, é uma das ameaças mais
sérias para o cristianismo bíblico nas nações ocidentais. Os que militam
na Nova Era são ensinados que podem invocar o poder das forças
demoníacas contra qualquer religião do mundo. Estão se infiltrando
rapidamente nas escolas de muitas nações, a fim de arrebatarem as
mentes de nossos filhos e estabelecerem suas ideologias nos governos
locais e nacionais.
Precisamos entender que essas fortalezas ideológicas são inspi-
radas pelas forças invisíveis dos poderes das trevas, que provocam a
criação de estruturas e instituições sociais que levam avante os seus
propósitos. Não podemos exagerar quando afirmamos: Nossa luta não é
contra carne e sangue. Essas fortalezas devem ser atacadas mediante
uma intercessão contínua, bem enfocada, inteligente, permanente,
pelas igrejas evangélicas das nações do mundo.
A igreja trancada em suas próprias paredes tem uma mentalidade
que diz que não somos responsáveis por qualquer coisa que aconteça
fora de nossas quatro paredes, fechando os olhos para não ver a batalha
real que ocorre em nossas cidades. Muitos pastores e líderes estão
atualmente despertando para perceber que estão fugindo de Satanás,
em vez de combaterem contra ele!

4. Fortalezas do Ocultismo
Encaro as fortalezas do ocultismo como uma aplicação francamente
maligna de muitas fortalezas ideológicas.
As fortalezas do ocultismo incluem fortalezas da feitiçaria, do
satanismo e da Nova Era, que convidam a operação dos chamados
espíritos guias. Operam como "propugnadores de poder" para os es-
píritos territoriais que dominam regiões geográficas.
Os espíritos territoriais que dominam uma cidade ou região são
grandemente fortalecidos pelos encantamentos, maldições rituais e
fetiches do ocultismo, usados pelas feiticeiras, bruxos e satanistas. Os
poderes das trevas que dominam ali manipulam os indivíduos envolvidos
no ocultismo para que obedeçam às suas ordens, na tentativa de
destruir o poder da Igreja e do Reino de Deus em uma determinada
área. Os líderes evangélicos por muitas vezes mostram-se inconscientes
quanto ao que realmente está sucedendo em suas cidades. Muitos
pastores e líderes evangélicos vivem pessoalmente debaixo de tre-
mendos ataques satânicos, e assim, ou nada percebem do que está
sucedendo, ou ficam tão desanimados, desencorajados e exaustos que
não podem combater contra o assédio. Não se trata de algo que pre-
cisemos temer, mas que devemos entender e combater, lutando contra
os métodos astutos do inimigo.
Uma das maneiras que os mentores do ocultismo usam em seus
ataques contra os líderes evangélicos é despachando maldições contra
eles. Isso é feito por meio de encantamentos, intercessões malignas e
jejuns. Diz Ezequiel 13.18: "Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem
pulseiras mágicas para todos os braços e que fazem véus para as
cabeças de pessoas de toda estatura, para caçarem as almas!" (V. R.)
Dick Bernal, nosso colega da Spiritual Warfare Network, escreveu um
ótimo volume sobre o assunto, intitulado Curses: What They Are and
How to Break Them.11
Não há que duvidar que a invocação de maldições era praticada
tanto nos dias do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento (por
exemplo, Isaías 8.19-22; Atos 19.19). E isso também acontece hoje,
quando tantos líderes evangélicos caem em pecados sexuais e em i
moralidade. Os líderes evangélicos precisam de intercessores que os
resguardem, mediante a oração, dessas maldições. O livro de Peter
Wagner, Escudo de Oração (Editora Bompastor) aborda esse assunto
com grande profundidade.
Como podemos determinar se alguém foi amaldiçoado? Eis alguns
poucos dentre os sintomas possíveis:

· Enfermidade e estado doentio sem uma causa natural


· Confusão mental (pode ser provocada pelo controle da mente)
· Falta de sono
· Sonhos sexualmente explícitos e por demais freqüentes
· Cansaço extremo
· Atitudes negativas inexplicáveis.

Estou cônscio de que os sintomas acima sugeridos também podem


ter outras causas. Uma maneira de descobrir se um problema é
resultante ou não de uma maldição é que quando o seu poder é que-
brado, os sintomas desaparecem rapidamente. Uma exceção a isso é
quando a enfermidade proveniente de uma maldição chegou a causar
algum dano físico no corpo, quando então o corpo precisa ser tratado,
em adição à quebra da maldição.
Uma Maldição Vinda da Argentina. Uma das tarefas que dividimos
com os Generals of Intercession consiste em discernir e destruir as
fortalezas sobre cidades. Em 1990, minha amiga Dóris Wagner e eu
fomos à cidade de Resistência, na Argentina, a fim de orar com os
líderes evangélicos, ensinar e discernir as fortalezas espirituais que
dominavam a cidade. Víctor Lorenzo referiu-se a essa visita em seu
capítulo (ver o sétimo capítulo deste livro). Um espírito territorial par-
ticularmente incômodo era o San La Muerte, literalmente, Santa Morte.
Treze templos estavam espalhados pela cidade, dedicados
especificamente à adoração de San La Muerte. A vida era ali tão sem
esperança que as pessoas acreditavam que se adorassem San La
Muerte pelo menos poderiam ter uma boa morte.
Quando voltei para casa, depois daquela jornada de oração, fui
sujeitada a um pesado ataque demoníaco. Certo domingo levantei-me
para ir ao culto na igreja, e, então, no meio da reunião, comecei a
perder as forças no corpo. No começo simplesmente pensei que me
havia fatigado em demasia; mas progredindo o dia, eu podia perceber
que alguma coisa havia de seriamente errado comigo. Finalmente,
contei a meu marido, Mike: "Querido, chame os nossos intercessores e
inicie uma corrente de orações de emergência. Sinto que estou mor-
rendo!" Era uma situação muito incomum. Eu nunca havia me sentido
daquela maneira, em toda a minha vida, e meu marido nunca me tinha
ouvido dizer coisas assim, antes daquela ocasião. Visto que ele me ama
muito, imediatamente chamou os intercessores da Generals of
Intercession, para que entrassem em ação. Depois de cerca de uma
hora, eu podia dizer que a maldição havia sido anulada. No dia seguinte
eu me sentia totalmente recuperada e forte.
Depois que me recuperei, algo ficou realmente me perturbando a
mente. Que direito tinha uma maldição para atingir-me? Diz a Bíblia em
Provérbios 26.2: "...a maldição sem causa não virá". Isso levou-me à
conclusão de que deveria haver algum buraco em minha armadura.
Continuando eu dedicada à oração, o Senhor fez-me lembrar de uma
chamada telefônica que eu havia recebido no dia anterior, de alguém a
quem muito estimo. Essa pessoa dissera-me que eu estava totalmente
errada por estar ensinando como fazer guerra espiritual, e que eu
precisava desistir.
Deus mostrou-me que quando aquilo me ofendera, eu não tinha
perdoado aquela pessoa. Na oportunidade eu nem havia pensado em
perdoar, mas agora, de súbito, percebi ser aquilo uma verdade! Havia
pecado guardado em meu coração. Imediatamente perdoei e busquei
dois amigos crentes para pedir que orassem comigo, para que o Senhor
curasse o meu coração partido. No dia seguinte, a pessoa que me tinha
ofendido tornou a telefonar para mim e me pediu que a perdoasse.
Aquela pessoa simplesmente havia sido usada como instrumento do
inimigo, mas agora se tinha arrependido profundamente, tal como eu
havia feito, ao mostrar aquela atitude indisposta a perdoar.

5. Fortalezas Sociais
Uma fortaleza social é a opressão que se instala sobre uma cidade
onde a injustiça social, o racismo e a pobreza — com os problemas
conseqüentes — levam as pessoas a acreditarem que Deus não cuida
das necessidades delas.
A Igreja está acordando lentamente para a sua responsabilidade de
atirar-se contra esse tipo de fortaleza. Estudiosos como Walter Wink e
Ron Sider são pioneiros nesse terreno. O trecho de Romanos 12.21
fornece-nos os princípios bíblicos para que possamos reagir
devidamente: "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o
bem".
As maneiras de demolir essa fortaleza são fazer doações aos
pobres, abrigar aqueles que não têm onde morar, reconciliar as raças e
vestir aqueles que padecem necessidades. Jesus quer que nos iden-
tifiquemos com os pobres e oprimidos, engajando-nos em qualquer tipo
de ação social e política que pudermos, usando as armas espirituais do
arrependimento e da intercessão. Essa demonstração do amor de Deus
é poderosa para debilitar o inimigo.

6. Fortalezas Entre Uma Cidade e a Igreja


Satanás tem conseguido enfiar cunhas entre a Igreja e as cidades, o
que serve para criar a mentalidade que diz: "Nós estamos contra eles".
A Igreja, amiudadas vezes, vê o governo da cidade como um inimigo, e a
cidade com freqüência encara a Igreja sob uma luz negativa. Essa
fortaleza só pode ser derrubada quando a Igreja aprende a ser uma
bênção para a cidade.
A Igreja deveria ser uma das primeiras instituições para a qual os
líderes de uma cidade deveriam voltar-se em tempos perturbados. Em
vez disso, é a última coisa a que tais líderes apelam; e por muitas vezes
nunca entram em contato com ela. Para que comece a haver boas
relações com suas cidades, algumas igrejas oferecem banquetes aos
membros da polícia local, ou fazem doações especiais à cidade, ou
patrocinam projetos que abençoam a cidade, como doar parques para
os poucos privilegiados.
A comunidade comercial de uma cidade por muitas vezes considera
que os crentes são as pessoas mais miseráveis e sovinas que se pode
encontrar. Muitas garçonetes não apreciam os crentes porque eles se
queixam muito e dão gorjetas extremamente pequenas. Não podemos
esquecer que somos a única Bíblia que muitas pessoas conseguem ler.
Algumas igrejas envergonham suas cidades devido aos pecados de
seus líderes, ou por se tornarem um embaraço para a sua comunidade.
Talvez alguns pastores deveriam ir falar com os líderes da cidade,
arrependidos das iniqüidades de suas igrejas, naquilo que diz respeito à
cidade. A disposição de manter boas relações entre a igreja e a cidade
derruba as fortalezas de Satanás nas mentes dos líderes de uma cidade,
além de entravar a capacidade deles de nos acusarem diante dos
habitantes.

7. Sedes Satânicas
Uma sede satânica é uma localização geográfica que é altamente
oprimida e controlada demoniacamente por alguma potestade das tre-
vas. A partir daquela sede demoníaca o inimigo declara guerra à cidade
ou nação onde se encontra.
Em Apocalipse 2.13, a Bíblia refere-se a esse tipo de fortaleza
espiritual, que existia na cidade de Pérgamo. Parece que o Senhor nos
estava procurando revelar a estratégia empregada para edificar for-
talezas para a adoração de demônios (como se fossem deuses), em
certas regiões do mundo.

A Igreja de Deus é como uma hidrelétrica em uma nação, que


visa a destruir as obras do maligno. Agora ela está
despertando para a arma mais poderosa de seu arsenal — a
unidade.

A cidade de La Plata, na Argentina, é uma sede de Satanás no que


toca à maçonaria. A cidade inteira foi construída como se fosse um
templo para a adoração dos espíritos ligados à maçonaria. As ruas foram
traçadas de acordo com os símbolos da maçonaria, em padrões de
diagonais e praças, a cada seis ruas. O capítulo escrito por Victor
Lorenzo detalha o mapeamento espiritual dessa sede de Satanás (ver o
sétimo capítulo deste livro).
8. Fortalezas do Sectarismo
As fortalezas do sectarismo causam divisões entre as igrejas,
orgulho nas doutrinas e crenças, e idolatria de denominações ou
sistemas particulares de crenças, que levam as igrejas atingidas a se
isolarem do resto do Corpo de Cristo.
A definição que os dicionários nos dão acerca de um sectarista é:
"Alguém caracterizado por algum ponto-de-vista estreito ou faccioso; de
um corpo religioso cismático, bitolado".
Acredito que as fortalezas do sectarismo são as fortalezas mais
críticas e perigosas. A Bíblia diz que uma casa dividida contra si mesma
não pode subsistir (ver Mc 3.25). Muitas igrejas estão divididas. Satanás
tem enviado os seus melhores guerrilheiros espirituais para acabar com
a unidade entre amigos sob o mesmo pacto, e, em alguns casos, tem
levado a palma da vitória em alguns entreveros em nossas cidades; mas
não conseguirá ganhar a guerra — isso nunca acontecerá!
A Igreja de Deus é a hidrelétrica de Deus nas nações, que visa a
destruir as obras do maligno. Agora ela está despertando para a mais
poderosa arma de seu arsenal — a unidade.
Essa não é nenhuma mensagem nova para a Igreja. Ela vem sendo
pregada faz anos. Tenho uma teoria que diz respeito à nossa
incapacidade de obter uma unidade interdenominacional há mais tem-
po: Estávamos tão ocupados, brigando dentro de nossas próprias de-
nominações, que não podíamos manusear quaisquer novas variáveis
adicionadas à nossa situação.
A unidade torna-se crítica quando buscamos tomar as terras pro-
metidas de nossas cidades. Vamos examinar o padrão que foi usado na
conquista da Terra Prometida, e que nos foi dado no livro de Josué:
A. Todas as tribos entraram juntas. Que são essas tribos atual-
mente? A tribo dos batistas, a tribo dos nazarenos, dos pentecostais, dos
congregacionais, dos carismáticos, e assim por diante.
B. Todas as tribos entraram ao mesmo tempo. Isso foi necessário
porque cada tribo tinha certas habilidades necessárias para a conquista
do território.
Eu costumava ser ingênua o bastante para pensar que o diabo é
que havia inventado as diversas denominações. Somente a minha pró-
pria denominação evangélica poderia trazer o reavivamento. Quando
todos se tornassem idênticos a nós, então, sim, Deus poderia começar a
operar. Eu nem sabia que em mim havia uma fortaleza do sectarismo.
Foi então que acabei passando para a renovação carismática, e cheguei
a pensar que nós éramos aqueles que poderíamos trazer o
reavivamento, e que todos os outros grupos evangélicos perderiam essa
bênção. Finalmente, porém, o Senhor começou a convencer-me de meu
sectarismo.
C. Os sacerdotes iam à frente, levando a arca da aliança. Notemos
que a água não se dividiu enquanto um líder de cada tribo também não
foi com a arca, até dentro do rio Jordão (ver Js 3.9-17). Por muitas vezes,
os membros das congregações dispõem-se mais à unidade do que os
seus líderes; mas é essencial que os líderes dêem o exemplo. Várias
razões possíveis para a falta de disposição para a unidade, por parte dos
líderes evangélicos, são estas:

· Orgulho doutrinário
· Temor da rejeição
· Idolatria quanto à denominação ou movimento
· Temor de perder os membros
· Exaustão devido a outras demandas ministeriais.

Uma das maneiras pelas quais o Senhor acabou com a minha


fortaleza sectária foi fazer-me pensar sobre a doutrina eterna. Talvez
você não tenha pensado sobre a doutrina eterna antes desta ocasião; e,
por esse motivo, permita-me fazer-lhe uma pergunta: Quando você
estiver diante do trono e Deus, o que ele haverá de perguntar acerca do
que você creu? Será que ele perguntará se você foi batizado, ou se você
participou da Ceia do Senhor? Será que ele perguntará se você recebeu
dons do Espírito? Ou será que ele perguntará se você falou em línguas?
Não penso desse modo. Quando ele examinar o seu nome no Livro
da Vida do Cordeiro, o mais provável é que ele indague: "Você nasceu
do alto? Você foi lavado no sangue do Cordeiro?" Essa é a doutrina
eterna. As fortalezas do sectarismo nos deixam cegos para essas
realidades.

9. Fortalezas da Iniqüidade
As fortalezas da iniqüidade derivam-se dos pecados dos pais que
produzem iniqüidades ou fraquezas para com certos tipos de pecado,
nas gerações seguintes.
Minha compreensão inicial a esse respeito ocorreu quanto tive de
tratar com iniqüidades pessoais que passam de uma geração para outra.
Mais tarde, cheguei a entender que essas iniqüidades também operam
em culturas e acabam escravizando, algumas vezes chegando a
amaldiçoar nações inteiras, devido aos pecados de seus fundadores. E
essas fortalezas também afetam denominações e igrejas, onde os
pecados dos líderes tornam-se fortalezas ou iniqüidades nas gerações
sucessivas daquelas denominações ou igrejas. Pois isso pode escancarar
a porta para poderes demoníacos que façam esses pecados entrarem
numa igreja. Mas essas iniqüidades com freqüência ficam escondidas
por meio das tradições eclesiásticas.
A fortaleza do tradicionalismo pode produzir o legalismo. As
culturas que têm suas raízes na veneração dos ancestrais mostram-se
especialmente susceptíveis a isso. Certa igreja em outro país recusou-se
a permitir que se escavasse o terreno em volta de uma gigantesca
árvore apodrecida, para que esta fosse arrancada e cedesse lugar a um
novo edifício, porque o fundador da igreja tinha plantado aquela árvore
noventa anos antes. Esse tipo de legalismo deixou os membros daquela
igreja vulneráveis diante da servidão aos demônios.
Outra igreja era conhecida por sua história de pecado sexual. Os
pastores e demais líderes arrependeram-se desses pecados na vida da
igreja deles. Chegaram mesmo a remover a pedra de esquina de seu
templo, que fora lançada pelo pastor que tinha cometido um sério
pecado de natureza sexual. Puseram no lugar dela uma nova pedra de
esquina, em nome de Jesus. Então ordenaram que toda contaminação e
pecado do fundador de sua igreja fossem quebrados. Em resultado, eles
conseguiram anular o poder do pecado sexual em sua igreja. E a
atmosfera espiritual mudou.
As nações também cometem iniqüidades. Os pecados dos funda-
dores de uma nação e os habitantes daquela nação podem atrair o juízo
divino contra ela. Muitos crentes de hoje estão orando as Escrituras, com
base em 2 Crônicas 7.14: "Se o meu povo, que se chama pelo meu
nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos
seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus
pecados, e sararei a sua terra".
"Sararei a sua terra." Esse é um conceito bíblico interessante.
Daniel compreendeu bem essa questão, quando estava orando e cla-
mando a Deus como segue: "Pecamos, e cometemos iniqüidade..." (Dn
9.5).
Neemias confessou ao Senhor: "Também eu e a casa de meu pai
pecamos" (Ne 1.6). E ele também confessou os pecados de Israel, sua
nação.
Os pecados das nações podem produzir fortalezas espirituais de
âmbito nacional, e estas afetam muitos aspectos da cultura do povo que
vive naquele país. Esses pecados também podem dar aos poderes
demoníacos territoriais o direito legal de demonizarem a cultura daquela
nação.
Em coisas assim é que consistem as portas do inferno. Poderemos
postar-nos de pé na esquina de uma rua, o dia inteiro, gritando para que
o diabo abandone a nossa cidade. Mas estaremos agindo por pura pre-
sunção e apenas fazendo barulho, se Satanás tiver o direito legal de
governar, mediante os pecados dos habitantes daquela cidade.
Quais são os pecados nacionais capazes de produzir fortalezas
espirituais? Como podemos descobrir as iniqüidades de uma nação?
Quais passos devemos tomar em oração, a fim de abandonarmos os
nossos caminhos ímpios e quebrar as iniqüidades que escravizam as
nossas nações? Essas são perguntas fundamentais em um mapeamento
espiritual. Algumas das respostas serão descritas, detalhadamente, na
próxima ministração na segunda feira que vem.

Espíritos Territoriais:
Os espíritos territoriais são demônios colocados em lugares específicos. Eles
argumentam e resistem para ocupar determinados espaços geográficos,
tendo como responsabilidade amaldiçoar tais localidades. Muita residência
tem sido atormentada por demônios, mesmo sendo seus moradores pessoas
sem aparente envolvimento com os mesmos. Isso acontece porque tais
espíritos foram invocados por antigos moradores ou frequentadores do local,
e hoje exigem o direito de permanecerem no mesmo.

Consequências da presença de espíritos territoriais

- Enfermidades
- Vícios
- Problemas sentimentais
- Problemas emocionais
- Problemas familiares
- Amarração financeira

Entenda uma coisa. O diabo veio para matar, roubar e destruir. Onde tiver
um demônio, existirá destruição. Outro dia eu estava conversando com um
determinado irmão da igreja, que me disse: “Pastor, sempre tenho visões de
que tem um demônio me observando na minha casa, mas estou certo de
que ele não poderá fazer nada pois eu sou de Deus”. Eu disse: “Aí é que
você se engana; pois se você é de Deus o inimigo nem deveria estar lá com
tanta facilidade. Não subestime nosso inimigo!”.

Muitos são os cristãos fiéis ao SENHOR que estão passando por grandes
sofrimentos na vida por não saberem como agir para libertar as suas casas
da influência maligna do império das trevas.

Motivos que atraem e prendem espíritos a territórios

- Idolatria
- Feitiçaria
- Macumbaria
- Inveja
- Simpatias
- Pecados
- Invocações e rituais
- Objetos amaldiçoados
- Objetos enterrados
- Borra de vela de macumba nos jardins
- Plantas “trabalhadas”

Você não consegue dimensionar o rastro de maldição que a idolatria deixa


dentro de uma casa! São muitas as pessoas que estão sofrendo por causa de
problemas espirituais dentro da casa. Estas pessoas normalmente oram por
si e por seus familiares, mas esquecem de buscar de DEUS a revelação
sobre a situação espiritual de suas casas.
O mundo espiritual tem os seus dominadores. O império das trevas quando
domina um território (uma casa), se acha no direito de habitar naquele lugar
e fazer dali um verdadeiro inferno. Quando o cristão não tem conhecimento
do mundo espiritual ele se conforma com a presença do inimigo dentro de
casa oprimindo sua família. Mas, á medida que o cristão toma conhecimento
da necessidade de se tomar uma posição de ataque ao inimigo, as coisas
mudam, porque o diabo é um inimigo derrotado pelo SENHOR JESUS.

Lugares habitados por demônios, relatados na Bíblia Sagrada

“...conheço o lugar em que habitas,onde está o trono de satanás, e que


conservas o meu nome não negaste a minha fé, ainda nos dias de antipas,
minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde satanás
habita.” (apocalipse 2:13)

“O dono da casa fará saber ao sacerdote [profeta de DEUS], dizendo: Parece-


me que há como que praga em minha casa. O sacerdote ordenará que
esvaziem casa, antes que venha para examinar a praga, para que não seja
contaminado tudo o que está na casa; depois, virá o sacerdote, para
examinar a casa.” (levítico 14:35,36)

Quando um intercessor avalia e ora pelo território, poderá descobrir qual


tipo contaminação aquela casa precisa ser liberta. Toda casa onde já habitou
idolatria, ou morou ali alguém atingido por obra de macumbaria, precisa de
uma profunda ministração, que não pode ser feita por qualquer pessoa,
somente por um profeta do SENHOR.
Muitas vezes, os espíritos demoníacos se apoderam de uma determinada
casa, por causa de um trabalho de macumba feito para um antigo
morador.O morador mudou-se, mas os efeitos da feitiçaria permaneceram
no lugar.
A contaminação espiritual de uma casa através de obras de feitiçaria,
macumbaria e idolatria, faz da casa um território vinculado ao império das
trevas, não importando em que época isso aconteceu. Há casos de pessoas
que eram cheias de saúde, até se mudarem para uma casa cheia de
espíritos de enfermidades. Ao colocarem os pés dentro de casa, começaram
a aparecer doenças misteriosas que ninguém sabia explicar de onde vinham.

Cuidado com quem entra em sua casa


Nem sempre observamos com atenção o que é trazido para dentro de
nossos lares. Enviados de Satanás (muitas vezes nossos amigos) podem
trazer alimentos, objetos amaldiçoados, presentes consagrados, etc. Uma
vez que este objeto é colocado em nosso lar (escondido ou não), trará
maldição de diversos aspectos, que só acabarão quando o objeto for
encontrado e a maldição anulada.

Como libertar uma pessoa de espíritos territoriais

a) Identifique a presença de demônios. Você precisa ter certeza de


que o lugar precisa ser purificado. Alguns sinais a serem
observados:
Mudanças de comportamento após a mudança para tal endereço;
Opressão e medo de escuro;
Sensação de estar sendo observado;
Barulhos e janelas que batem sozinhas;
Objetos desaparecerem e aparecerem novamente (o que ocasiona stress e
brigas)
Brigas constantes no relacionamento
Insônias
Sensação de enforcamento enquanto dorme (ou sufoco)
Ódio repentino

b) Procure objetos amaldiçoados dentro da casa, e remova


imediatamente. Alguns exemplos:
Objetos pornográficos (revistas, fotos, dvds, fitas k7, camisetas, roupas
íntimas)
Objetos ocultistas (incensários, piramedes, estrelas de cinco pontas ou de
seis, velas de santos, crucifixos, quadros de idolatria, etc)
Presentes. Muitas vezes ganhamos presentes oferecidos a demônios, e
devem ser destruídos. As vezes não vemos nada aparente no objeto, mas o
Espírito Santo vai nos trazer um incomodo ao coração; fique atento para
obedecê-lo, custe o que custar.
Cinzeiros, garrafas de cerveja. Não temos conivência com o pecado.
Todos os objetos amaldiçoados deverão ser quebrados, e após isso fazer
uma oração anulando a influencia maligna. Cuidado, pois geralmente
quando quebramos um objeto amaldiçoado, voam estilhaços nos olhos,
provocando acidentes. Satanás não perde tempo. Se for necessário, leve os
objetos para seu pastor, que saberá como proceder.

c) Devemos evitar pacto com as trevas em nossa casa e em nosso


dia a dia:
Evitar filmes de terror;
Evitar filmes e novelas pornográficas;
Evitar programas de televisão que apóiam e divulgam pornografia, bruxaria,
destruição da família, homossexualismo.
Evitar desenhos animados violentos ou satânicos.
A televisão educa nossos filhos muito melhor que nós, pois ela aparece mais
bonita, com sons e cores, e uma incrível sutilidade. Cuidado!

d) Devemos nos santificar, e com a ajuda de um profeta de Deus, devemos


“convidar para diante de nós” todos os demônios que habitam na casa, e
após isso dar uma voz de comando proibindo definitivamente que eles
voltem a habitar em qualquer cômodo da casa. Esta ordem deve ser dada
pelos moradores, em voz alta, na autoridade do nome de Jesus.

e) Adquirir óleo da unção com o líder da igreja, e ungir alguns


lugares da casa, a saber:
As janelas que apontam para fora da casa;
As portas que apontam para fora da casa;
O aparelho de televisão (pois tem potencial de trazer de fora para dentro)
Semelhantemente o aparelho de som (cada um deles)
Micro-computadores
Telefones fixos e celulares (satanás usa os meios de comunicação para nos
pôr em contato com o imundo mundo exterior. Uma noticia ruim que
ouvimos, ou uma cena que vemos, podem influenciar nossa mente, e nos
deixar vulneráveis a demônios).

É importante entender que se algum morador da casa não tiver


compromisso com os ensinamentos da Palavra de Deus, ele poderá
constantemente atrair demônios para a casa, portanto neste caso a
vigilancia dever ser dobrada, e os passos aqui citados deverão ser
executados ocasionalmente.

ESPÍRITOS TERRITORIAIS: LEGIAO

Lucas 8:26-39.
Eu estava no cinema quando escolhi esse tema depois de ver um trailer
de um filme com esse nome, a proposta do filme é - Que a última vez
que Deus perdeu a fé no homem, ele mandou um dilúvio, desta vez
mandou anjos, a proposta é homens lutando contra demônios no plano
físico, assim é enviado Gabriel. Lembrei-me logo desse texto, pois é a
única referencia bíblica a respeito do termo Legião comparado a
demônios está nessa história narrada por três evangelistas, sendo que
Joaquim Jeremias, Teólogo chega a questionar a veracidade da palavra,
colocando como um equívoco de tradução, sendo diferente no parecer
de muitos outros Teólogos.

Agora o assunto Legião é mais amplo porque na bíblia vamos encontrar


uma manifestação dessa presença demoníaca, uma pessoa, que tinha
em sua alma não só um demônio, mas uma legião deles, que varia de
4.000.00 a no máximo 8.000.00 soldados, os legionários segundo a
cultura romana eram soldados de 17 a 44 anos, não podiam se casar,
eram especiais, tinham um salário diferenciado, passavam meses fora
em missões especiais, tinham estratégias distintas, sendo que dentro de
uma legião tinha os centuriões. Veja então que o império das trevas está
copiando um modelo da terra, ou seria mais certo entender que o
exército romano teve uma inspiração espiritual das trevas para vencer
suas batalhas. A formação de uma legião na batalha é sincronizada
contra o inimigo, são um só regimento, só se pode vencer com uma só
proclamação.

Mateus fala que são dois endemoninhados, que eram furiosos, moravam
em sepulcros, eram guardiões do caminho, não deixavam as pessoas
entrarem na cidade, como nos outros evangelhos a história é a mesma,
que o final são os porcos que representam o estágio final que os
demônios provocariam na vida daquele homem. Mateus diz que os
habitantes da cidade expulsaram Jesus 2depois de saberem do
acontecido, aqui vemos como as mudanças são resistidas em uma
sociedade, preferem o cativeiro do que a libertação. Uma sociedade que
não quer perder seus possessos - É como se eu quisesse andar com
gente doente para me sentir mais saudável, com pessoas loucas para eu
me sentir mais responsável, com pessoas possessas para eu sentir-me
mais liberto. Veja que ao ser liberto as pessoas ficaram mais assustadas
de o verem liberto do que endemoninhado, pois os loucos, os possessos,
os que babam, os tortos, dão-nos uma sensação de que estamos bem.

Marcos diz ser apenas um homem, caminhando na mesma rota que os


outros evangelhos, Marcos evidencia que nenhuma cadeia podia prender
o endemoninhado, também mostra diferente dos outros que antes do
endemoninhado clamar a Jesus, ou dos demônios afrontarem a Jesus,
uma palavra tinha sido proferida - "Espírito imundo, sai desse homem".
Marcos também registra que Jesus perguntou o nome dele, pois o nome
denuncia sua regência, também que as legiões de demônios não
queriam perder o território deles. 8:31 - Não nos ponha fora do país - Ali
não apenas envolvia uma possessão, mas o principado que regia a
cidade e o governo da cidade, veja que Jesus estava em outro nível de
batalha, não temos a dimensão do nível de guerra que travamos quando
estamos tratando de uma pessoa, pois a mudança dela vai envolver
uma mudança coletiva.

Lucas diz também ser um homem, acrescenta algumas coisas que de


fato ele não tinha casa, que andava nu, que ao prenderem ele quebrava
as cadeias e fugia para o deserto, que não queriam ser lançados no
abismo, sendo que Lucas registra o pós libertação - Um cativo ao ser
liberto precisa de evidencias como vemos nessa história - Andava nu,
dormia nos sepulcros, furioso, violentos com quem chegava na cidade,
fugia para o deserto, quebrava as cadeias. Depois de liberto o rapaz
estava vestido, em perfeito juízo, assentado aos pés de Jesus, queria
seguir Jesus, virou um pregador de boas novas.

1.O que é uma legião, o que são demônios, do que estamos


falando - Antes
de analisar o texto lido, quero definir alguns aspectos básicos para
traçar uma rota de entendimento, pois o assunto tem sido discutido por
curiosos a estudiosos, trazendo assim uma controvérsia a ponto de já
não se saber quem são os bons e quem são os maus, é isso mesmo,
demônios tem se tornado figuras boas no ponto de vista de muita gente.
A minha preocupação é o quanto as ficções tem valido para as pessoas
como verdade.

* Anjo - Mensageiro - Genesis 3:24 - Já existiam mas sua primeira


aparição na terra veio depois da queda para servirem de caminho entre
o mundo físico e o mundo espiritual, eles se movimentam nas duas
dimensões.

* Anjos não tem sexo - Marcos 12:25 - Apesar de suas manifestações


serem masculinas, não significa que sejam serem sexuados, eles não se
reproduzem.
* Os anjos são guardiões - Salmo 91:11; Salmo 34:7; Atos 12:9-16.

2.Uma hierarquia espiritual - A nossa base está em Daniel 10:1-21,


que para trazer para o mundo físico o que havia sido estabelecido no
mundo espiritual, Daniel jejuou e orou por 21 dias, agora veja um pouco
mais do ministério dos anjos.

* Arcanjos - Arche significa chefe ou príncipe - Daniel 10:13 - Veja que


Miguel não é o único arcanjo, veja que ele é chamado de um dos
príncipes, dando a entender que existem outros, porém Miguel toma
conta dos filhos de Israel - Daniel 10:21:12:1.

* Gabriel - Chamado de herói de Deus, identificado nas escrituras -


Daniel 8:16, 9:21, Lucas 1:19, 26. Chamado para tarefas especiais.

* Agora existem especulações, porém baseadas em textos apócrifos e


históricos a respeito de 7 arcanjos, sendo um dos principiais além dos
citados acima - Rafael, depois vem - Uriel, Raguel, Seraqael e Haniel, o
numero de sete seria baseado em Apocalipse 8:2.

3.Um paradoxo atual - Uma geração acostumada ao ocultismo dos


filmes e livros seculares à pessoas que não acreditam em nada
agnósticas, ateístas, ao mesmo tempo uma igreja influenciada pela
teologia neopentescostal que chega a exagerar no assunto, e uma igreja
que se firmou na teologia de Rudolf Bultmann com o projeto de
desmitologizar o novo testamento não acredita na presença de
demônios em nossa geração, dizendo ser mitologia.

* Uma informação relevante sobre satanás - Um conceito errôneo muito


popular diz que o diabo vive no inferno, em algum lugar no centro da
terra. A bíblia porém chama satanás de príncipe da potestade do ar
(aeros), e seus demônios dominam nas regiões celestiais (Efésios
2:2,6:12). Para os escritos bíblicos, aparentemente o ar é a região que
fica entre o céu (o trono de Deus) e a terra, e é onde satanás e seus
seguidores habitam.

4.Lucas 8:27 - Uma Legião guarda as portas da cidade - Aqui é preciso


considerar dois aspectos o demônio e a pessoa, quanto ao indivíduo -
Veja que ele veio da cidade e foi o primeiro a encontrar-se com Jesus,
porque apesar de ser o mais endemoninhado de todos da cidade, isso o
fez mais sensível de todos. Quanto a Legião o objetivo é resistir a
entrada de Jesus numa cidade, numa família, daí entende-se que a
Legião se posiciona como resistência.

5.Lucas 8:28 - Uma Legião só se prostra diante da presença de Jesus -


Não adianta querer resisti-la com outra estratégia, existem
circunstancias que uma boa estratégia pode resolver, mas quando se
trata de uma Legião, só a presença.

6.Quando expulso uma legião, eu mexo com um sistema inteiro -


Libertação de pessoas provoca libertação de sistemas - Gadara fica nas
montanhas de Golam, caminho da Síria, acima do mar da Galiléia, fazia
parte da decápolis que são as dez cidades fundadas por Alexandre o
Grande. O nome Gerasa é uma palavra hebraica que significa: Expulsar,
tirar de dentro, expelir. Gadara foi uma cidade muito disputada em sua
história, por ter sido fundada por Alexandre o Grande, ficava entre os
quatro reinos que procedera de Alexandre.

* Cidades dominadas por principados, geram pessoas dominadas por


demônios - O estado de Gadara nesse momento era debaixo do domínio
de uma legião de romanos - O fato é que muitos governos lutaram e
possuíram aquela cidade, criando uma cultura de possessão, esperando
qual será o próximo. Uma cultura que se acostumou com gente
possessa, com a invasão diabólica. A legião que estava sobre ele, era a
legião que regia a cidade.

7.Volta para casa - Lucas 8:39 - Legião é um demônio que trabalha


para saquear sua casa, dominar uma cidade, ele trabalha lá fora. O
rapaz era vitima de uma influencia demoníaca, que alem de muitos
estragos causados na vida dele e das pessoas ao seu redor, não o
permitia voltar para casa, estava numa rota sem volta, mais ao
encontrar Jesus, a primeira palavra de Jesus após ser liberto foi: "Volta
para casa", essa é a conexão desse texto, o que é voltar para casa para
você

A RAINHA DO CÉU
Paulo diz que "nós não somos os ignorantes dos ardis de Satanás" (II Co
2:11). Deus tem nos dado o escudo da fé e a espada do Espírito (Ef 6:16-
17). Nós estamos prontos para a batalha assim que o comandante der a
palavra para avançar. Ele liberou o comando para confrontarmos a
Rainha dos céus. Deus espera que Seu exército se mova em batalha.

Éfeso ontem
Houve uma época em que Éfeso era o centro do cristianismo mundial.
Nos dias dos apóstolos, Éfeso era a terceira maior cidade do Império
Romano, gabando de uma população de 250.000. Somente Roma e
Alexandria eram maiores. Era uma cidade linda, de arte e arquitetura
maravilhosa, muito do qual já foi restaurado pelos arqueólogos
modernos. Era uma cidade porto, com comércio movimentado e
lucrativo.
Uma casa de banho era situada em cada portão da cidade e, não se
admitia ninguém sem que antes tomasse um banho completo. Éfeso era
um centro de educação com escolas, bibliotecas e salões para palestra.
As casas dos mais favorecidos eram equipadas com encanamento de
água quente e fria. O hospital era situado perto do centro da cidade. O
extraordinário anfiteatro ao ar livre tinha capacidade para 25.000
pessoas e podiam-se ouvir as vozes do palco sem amplificação.O
apóstolo Paulo foi o missionário que Deus escolheu para levar o
Evangelho de Cristo à Éfeso, capital da província romana na Ásia Menor.
Em Éfeso, Paulo viu mais fruto do Seu amor que em qualquer outro lugar
que ele visitou como missionário. O livro de Atos relata que "Paulo
pregava o reino de Deus por dois anos" (At 19:10). E, quando Paulo
estava lá (At 19:20), "a palavra do Senhor crescia e prevalecia". Isso
seria semelhante a um missionário que chega em Chicago e após dois
anos ser capaz de dizer, "Todo Illinois já ouviu o evangelho!"

Batalha espiritual e milagres extraordinários


O que Paulo fazia durante aqueles dois anos? Ele estava envolvido em
batalha espiritual. Havia tanto poder sobrenatural liberado através de
Paulo e outros, que "Deus operava milagres extraordinários pelas mãos
de Paulo" (At 19:11). Como eu gosto de ler estas palavras!
Aparentemente, havia tanto poder que uma distinção era necessária
entre "milagres ordinários" e "milagres extraordinários". Estamos vendo
algo semelhante em lugares como a China e Argentina. Há três níveis de
batalha espiritual, e todos eles estavam acontecendo em Éfeso. O
primeiro é o nível solo, que trata de expulsar demônios de indivíduos.
Era o que Jesus comandou aos Seus discípulos que fizessem quando Ele
os enviou dizendo: "Indo, prega,dizendo, 'O reino de Deus é chegado'.
Cura os enfermos, expulsa os demônios..." (Mat 10:7-8).
Normalmente, Deus cura os enfermos e expulsa os demônios quando
pessoas cristãs ministram diretamente a indivíduos, impondo suas
mãos, ungindo com óleo, e orando por elas pelas suas necessidades
específicas. Esses seriam milagres "ordinários". Mas em Éfeso havia
tanto poder demonstrado que Lucas relata "a ponto de levarem aos
enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as
enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se
retiravam.". (At 19:12).Torna-se claro o uso do adjetivo "extraordinário"
aqui!

OS MÁGICOS E A SUA FOGUEIRA


O segundo nível de batalha espiritual é o nível oculto. Isso significa
tratar com os poderes das trevas que são mais coordenados e
organizados que um ou outro demônio que esteja afligindo certa pessoa
numa certa hora. Podemos pensar nisso como bruxaria ou satanismo, a
adivinhação, xamanismo, Nova Era, Maçonaria, Budismo Tibetano, ou
outras práticas de ocultismo.
Éfeso, nos dias de Paulo, era um centro de magia. Conforme esta
informação tirada do excelente livro de Clinton Arnold: Éfeso pode ser
considerado o centro da magia no Império Romano. Teria atraído os
mais famosos mágicos, bem como outros que queriam aprender deles.
Paulo ministrava aos mágicos em Éfeso com resultados extraordinários.
Para ganhar esses poderosos a Cristo, devia ter havido inúmeros
encontros de poder demonstrando claramente que o poder de Deus era
maior que qualquer poder sobrenatural das trevas que os mágicos
possuíam. Lemos também que: também muitos dos que haviam
praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante
de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a
cinqüenta mil denários. (At 19:19) Fazendo a pesquisa para meu
comentário sobre Atos, eu calculei a pilha de parafernália da magia
queimada em cerca de quatro milhões de dólares .

O espírito territorial: Diana dos Efésios


O terceiro, e mais alto nível de batalha espiritual, é o nível es- tratégico.
Isso envolve o confronto dos espíritos territoriais de alto nível a quem
Satanás nomeou para coordenar as atividades do reino das trevas sobre
certa área para manter as mentes das pessoas cegas ao "evangelho da
glória de Cristo", como nós lemos em II Coríntios 4:3-4. Paulo refere a
isso quando ele diz "porque a nossa luta não é contra o sangue e a
carne, e sim
contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes."(Ef
6:12.)O espírito territorial principal sobre Eféso e Ásia Menor era a
renomada Diana dos Efésios (também conhecida por nome Grego,
Artemis). Alguns historiadores crêem que ela podia ser a deusa mais
cultuada de todo o Império Romano dos seus dias. Seu templo em Éfeso,
era listada como uma das sétimas maravilhas do mundo antigo. O
exemplo de arquitetura mais opulente e surpreendente de toda cidade.
Oferendas e sacrifícios foram feitos a esse poder demoníaco durante o
ano todo. Seus seguidores lhe chamavam de "magnífica", "grande
deusa", "salvadora", "rainha dos céus". Antes de Paulo chegar, ela tinha
o controle da região de Éfeso e além. Mas, de repente, começou a
confusão. Os demônios que estavam debaixo da sua autoridade, foram
expulsos de pessoas que tinham oprimido por muitos anos usando de
meros lenços! Os mágicos, presumidamente entre suas tropas de elite,
estavam abandonando o reino das trevas em massa, e entrando no
reino desse Jesus que Paulo estava pregando. Diana não tinha visto nada
igual! Seus exércitos estavam retrocedendo em caos. Ela estava
perdendo rapidamente sua autoridade sobre Éfeso que ela tinha
controlado por séculos.
O poder da Diana estava sendo neutralizado tanto pelo evangelho, que
as pessoas comuns começaram a notar. Pararam de adorá-la, sacrificar
a ela e comprar suas imagens. No desfecho de dois anos do ministério
de Paulo, os artífices que fabricavam suas imagens, estavam perdendo
seu negócio. Então eles começaram um reboliço público. Encheram o
grande anfiteatro e gritaram por duas horas, "Grande é Diana dos
Efésios" (Atos 19:34).

A GUERRA AÉREA E A GUERRA NO SOLO


A batalha espiritual a nível estratégico de Paulo foi como a guerra aérea
da estratégia militar moderna. Nenhum comandante responsável iria
mandar tropas no solo se, não ganhasse primeiro a guerra aérea. Seria
suicídio. É por isso que Paulo assegurou que Diana tinha sido
enfraquecida antes dele enviar os implantadores de igrejas pela cidade
de Éfeso e a província da Ásia Menor. Verdadeiramente, Paulo não
implantou pesso- almente as igrejas da Ásia Menor (sete das quais são
mencionadas em Apocalipse 2 e 3). Ele treinou implantadores de igrejas
na "escola de Tirano", um prédio que ele alugou, e os enviou como
tropas no solo (veja Atos 19:9-10).
A queda de Diana Quando Paulo deixou Éfeso Diana tinha sido
enfraquecida e espancada severamente. Mas ela não foi tirada de cena
totalmente. Paulo não tinha confrontado ela no "tête-à- tête" nem
entrado no seu templo em guerra espiritual a nível estratégico. Os
artífices acusaram-no de ter feito isto, mas eles não podiam provar as
acusações no tribunal. Diana tinha perdido muito do seu poder por
causa da batalha espiritual agressiva de Paulo a nível solo e a nível
oculto. O império das trevas é interligado e o que acontece em qualquer
um desses três níveis afeta os outros níveis e toda a estrutura de
Satanás.
Deus escolheu o apóstolo João para executar o assalto frontal. A história
subseqüente, não o livro de Atos, nos conta que alguns anos depois que
Paulo deixou Éfeso, João mudou para lá para terminar sua carreira.
Ramsay MacMullen, um historiador bem conhecido e professor na
universidade de Yale, nos contam do ministério de João em Éfeso com
detalhes muito interessantes na área de batalha espiritual a nível
estratégico. MacMullen, um especialista na história do Império Romano,
escreveu um tratado escolar chamado A Cristianização do Império
Romano dos anos 100 à 400. Nesse tratado, ele argumenta que o fator
principal para a conversão do Império Romano ao cristianismo foi a
expulsão de demônios. Ele dá muitos exemplos de batalha espiritual em
seu livro.
Um desses é a história do apóstolo João e o seu confronto tête-à-tête
com a Diana de Éfeso. MacMullen, citando fontes históricas, diz que
João, em contraste de Paulo, entrou no templo da Diana para fazer
guerra espiritual. Ele diz, no próprio templo da Diana, João orou: "Oh!
Deus... em cujo nome todo ídolo e todo demônio e todo poder imundo
foge; que o demônio desse lugar desse templo fuja ao Seu Nome...".
Enquanto João estava dizendo isto, de repente, o altar da Diana rachou
em muitos pedaços e a metade do templo caiu (página 26 do seu
livro).MacMullen continua dizendo que esse encontro de poder trouxe
multidões dos éfésios à fé em Cristo. Então ele comenta, como um
historiador profissional na razão pela qual ele crê que isso, junto com
outras coisas semelhantes na evangelização do Império Romano, deve
ser aceito como historicamente válido.
Dentro de 50 anos depois desse evento, praticamente ninguém do
Império Romano cultuava a Diana. Seu culto foi reduzido a uma sombra
do que era antes de Paulo e João irem a Éfeso. E a cidade de Éfeso se
tornou o centro do cristianismo mundial para os próximos 200 anos.
Éfeso hoje
Testemunho do Dr. Peter Wagner
Em agosto de 1997, Doris e eu fizemos nossa primeira viagem à Turquia
fazendo parte do Projeto Orando pela Janela III, que ajudamos a
coordenar. Deus tinha colocado os turcos em nossos corações como o
povo não alcançado em quem devíamos concentrar as nossas orações.
Toda informação era uma novidade para nós, porque tínhamos
pouquíssimos conhecimentos da Turquia, e, nenhum amigo turco.
Ficamos muito contentes com o que soubemos. A Turquia é um país
lindo que tem uma longa história. Alguns dizem que o Jardim do Éden se
situa na Turquia, e é muito possível. O povo é maravilhoso — amigo,
hospitaleiro, calmo e trabalhador. Compreendemos porque a Turquia
seria um destino preferido de turistas europeus para as férias. Depois de
regressarmos para casa, logo queríamos voltar.
A maioria dos turcos é muçulmana, e têm uma lealdade à sua fé que
vem de berço. Mas, o governo turco é secular e resiste às tentativas dos
fundamentalistas islâmicos para impor o tipo de sociedade fechada visto
em outras nações do Oriente médio. Turcos não são árabes, e não
querem ser. Eles querem fazer parte da união européia. Igrejas cristãs,
escolas bíblicas, livrarias evangélicas e romarias religiosas são
permitidas. Todos são livres para se converterem ao cristianismo se
assim desejarem. Há mais ou menos 500 crentes nascidos de novo na
Turquia hoje. E verdade que existem algumas leis que restringem os
meios de evangelismo e proíbem a distribuição pública de literatura,
mas essas leis se aplicam aos cristãos e não cristãos. Cristãos que
desobedecem de propósito essas leis merecem a punição.

A DEUSA DA LUA
Durante nossa visita à Turquia soubemos de algo que, antes, não
tínhamos conhecimento. A antiga deusa da lua (algumas vezes referido
na literatura como o masculino: deus da lua) tem exercido uma forte
influência sobre os povos do Oriente Médio por milhares de anos. Os
poderes espirituais por trás desse culto à lua, personificados, ou pelo
masculino, ou feminino (distinções de gênero humano não se aplicam
entre seres angelicais), tem sido enraizados em muitas culturas do
Oriente Médio (bem como as culturas fora do Oriente Médio) muito mais
do que nós pensamos. O símbolo da deusa da lua é a lua crescente.

O poder da Diana estava sendo neutralizado tanto pelo evangelho, que


as pessoas comuns começaram a notar. Pararam de adorá-la, sacrificar
a ela e comprar suas imagens. No desfecho de dois anos do ministério
de Paulo, os artífices que fabricavam suas imagens, estavam perdendo
seu negócio. Então eles começaram um reboliço público. Encheram o
grande anfiteatro e gritaram por duas horas, "Grande é Diana dos
Efésios" (Atos 19:34).
Será que essa deusa da lua tem algo a ver com a Diana dos Efésios? Eu
tinha visto retratos da Diana com múltiplos seios muitas vezes, mas foi
somente durante esta visita à Turquia que eu percebi que o colar no seu
pescoço era uma lua crescente! A deusa da lua é relacionada à história
bíblica tanto com Ur dos caldeus, de onde vem a família de Abraão,
quanto com Haran, onde Abraão morou até seu pai morrer. Essas eram
cidades regidas pela deusa da lua, Sin. A família de Abraão adorava a
deusa da lua, e não seria exagero supor que Abraão mesmo foi
convertido da deusa da lua ao Jeová. O principado das trevas que
manifesta tanto na forma da deu- sa da lua como na Diana dos Efésios
se chama a Rainha dos céus. Um dos nomes da Diana era "a Rainha dos
céus". Por que a Rainha dos céus? É muito possível, que o único lugar na
bíblia onde Deus fala enfaticamente aos seus seguidores para não orar
por um certo povo se encontra em Jeremias 7:16: Tu, pois, não
intercedas por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem
me importunes, porque eu não te ouvirei Essa declaração extraordinária
reflete a situa que aparentemente demanda a ira atribuída a ao invés de
mostrar a sua misericórdia.
Algo muito maléfico devia estar acontecendo par provocar tal resposta.
O que seria? Eu creio que envolve a Rainha dos céus. Jeremias; 7:18:
Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fofo, e as mulheres
amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha dos Céus; e
oferecem libações a outros deuses, para me provocarem a ira.
Famílias inteiras: homens, mulheres e crianças estavam envolvidos num
culto a esse espírito territorial do mal. Deus insistia dizendo que "eles
me provocam a ira". Numa passagem mais longa encontramos em
Jeremias 44 onde, judeus do Egito estavam queimando incenso a Rainha
dos céus e derramando libações para ela (Jeremias 44:17). Deus
implora: "O, não faça essa coisa abominável que eu odeio!" (Jeremias
44:4).
De fato, foi porque os judeus de Jerusalém e Judá estavam fazendo esse
culto que Deus os exilou por 70 anos no cativeiro da Babilônia (isso é
explicado em Jeremias 44:2-3).

A GRANDE MERETRIZ DAS MUITAS ÁGUAS


Por que Deus é o Deus que não deseja que ninguém pereça? (II Pedro
3:9). Minha hipótese é que Ele odeia a Rainha dos céus, porque ela é o
principado demoníaco que tem a maior responsabilidade debaixo de
Satanás para manter os que não crêem em trevas espirituais. E muito
possível que mais pessoas estão no inferno hoje por causa da influência
da Rainha dos céus do que por causa de qualquer outra influência
espiritual.
A Rainha dos céus é "a grande meretriz que assenta sobre muitas
águas" em Apocalipse 17. Quais são as "águas"? "As águas que você vê,
onde senta a meretriz são os povos, multidões, nações e línguas"
(Apocalipse 17:15).
Por que tantas pessoas não alcançadas têm sido impenetráveis quanto a
receber a grande benção que Deus deseja derramar sobre eles e sobre
as suas nações? Por causa do poder enganador da Rainha dos céus.
Chegou a hora de agir espiritualmente!
Como devemos responder?
Quando Paulo saiu de Éfeso, a igreja que ele deixou (que não era uma
mega igreja conforme muitos pensamos, mas numerosas igrejas de casa
espalhadas pela cidade e pela província da Ásia Menor) estava
crescendo. Os principados e potestades das trevas foram afastados e o
Reino de Deus foi implantado na área.

Uns cinco ou seis anos depois, Paulo escreveu a carta aos crentes em
Éfeso de uma prisão romana. Não devia nos surpreender que a epístola
de Paulo aos Efésios conteria uma alta porcentagem de termos de poder
que qualquer outro livro do Novo Testamento. A batalha espiritual que
tinha ajudado a igreja ser implantada continuava. Nessas alturas,
Timóteo tinha chegado para ministrar em Éfeso, e é por isso que Paulo
escreve para Timóteo tais coisas como:
Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as
profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas,
o bom combate (1 Tim. 1:18). Combate o bom combate da fé. Toma
posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que
fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas. (1 Tim. 6:12);
Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus. (2
Tim. 2:3); e Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta
vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.(2
Tim. 2:4).

Logo depois que Timóteo deixou Éfeso, João foi à Éfeso e já comentamos
um pouco da batalha espiritual que ele fez, especialmente no templo da
Diana.

Sem dúvida, enquanto ele escrevia aos Efésios, Paulo estaria revendo na
sua mente as surpreendentes libertações demoníacas através de lenços,
os encontros de poder que ele tinha com os mágicos, e o reboliço dos
artífices num anfiteatro ao ar livre. Paulo queria que aquilo que tinha
sido conquistado em batalha espiritual, fosse mantido por batalha
espiritual. Por isso, uma vez que sentimos que agora é o tempo de
batalhar contra a Rainha dos céus mais uma vez, era de se esperar
receber importantes orientações da carta aos Efésios.

A NATUREZA VERDADEIRA DA BATALHA


Espíritos territoriais como a Rainha dos céus, não deveriam estar nos
tronos espirituais das nações como na Turquia ou no Japão, onde ela
reina como a deusa sol; ou como no México, onde ela é conhecida como
a Virgem de Guadalupe ou como em Nepal, onde ela é Sagarmartha ou
das cidades como Calcutá, onde ela é vestida, mascarada como Cali.
Jesus Cristo devia estar nestes tronos.

E somente na hora que as trevas forem afastadas e a Luz do Evangelho


resplandecer que a plena benção de Deus será derramada nas nações e
no seu povo.
Quando Paulo escreve aos crentes de Éfeso, ele diz que ele está orando
"para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos
conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento
dele." (Efésios 1:17) Antes de fazermos batalha espiritual em qualquer
nível, e particularmente no nível estratégico, revelação é absolutamente
necessário. Nós temos que ouvir de Deus e permitir que Ele que se
revele e revele a Sua vontade para nós. Daí é preciso pedir sabedoria
para saber como interpretar o que ouvimos e como agir sob os
comandos de Deus. Revelação sem sabedoria pode levar a tolice.
Sabedoria sem revelação pode nos levar a um beco sem saída.
"Na terra ele não tem igual" Esta sabedoria e revelação não se referem
à sabedoria e revelação geral. Especificamente isso fala daquilo que
Paulo descreve como e qual a suprema grandeza do seu poder para com
os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; (Efésios 1:19)
Depender do poder divino de Deus é essencial. Somente aqueles que
têm tendências a suicídio deveriam entrar em guerra espiritual
confiando em suas capacidades humanas. Martin Lutero, no seu hino
glorioso de guerra espiritual, "Castelo forte é o nosso Deus", menciona o
diabo, e, em seguida diz: "Na terra ele não tem igual". Isso é tão
verdadeiro! Somente o imenso poder de Deus pode nos sustentar
enquanto avançamos agressivamente contra as forças das trevas.
Que nível de batalha espiritual tem Paulo em mente quando ele escreve
aos Efésios? Ele diz que Jesus está à direita do Pai e está acima de todo
principado e potestade, poder e domínio (Efésios 1:21). Sem dúvida,
Diana dos Efésios e o sacrifícios no seu ornado templo estão na mente
de Paulo. Jesus é superior a Diana e a todos os espíritos territoriais
semelhan- tes, não importa quanto tempo eles têm governado os povos
ou a cidade. Os exércitos de Deus estão sendo chamados para instalar
nos mais altos níveis espirituais o Governo que por direito é do Rei dos
Reis e Senhor dos Senhores!Tudo isto está no primeiro capítulo de
Efésios. Ao longo desta epístola, Paulo continua a colocar outras peças
em ordem até ele chegar no desfecho do capítulo seis onde ele declara,
entre outras coisas, que"nossa luta não é contra o sangue e a carne, e
sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste
mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes." (Efésios 6:12). Isto é claramente batalha espiritual em nível
estratégico.

O CORPO RECEBE ORDENS DA CABEÇA


Paulo lembra aos Efésios que Deus designou a Jesus como Cabeça de
todas as coisas à igreja (Efésios 1:22-23).
Se crentes querem estar dentro da vontade de Deus em qualquer
aspecto de suas vidas, eles têm que se submeter à Cabeça do corpo,
Jesus Cristo. Isso aplica a indivíduos em particular, mas também a igreja
em geral. Esse princípio se torna extremamente importante para batalha
espiritual eficaz.
A analogia da cabeça e o do corpo é tão simples que me surpreende ao
encontrar aqueles que não captam a idéia. Vamos fazer uma aplicação a
partir do nosso corpo humano. Nós temos uma cabeça e nós temos
corpo. A cabeça dirige o resto do corpo. O corpo faz a vontade da
cabeça.
Por exemplo, suponhamos que eu construa uma casa. A cabeça me diz
para construir uma casa e que tipo de casa será e aonde vai se situar.
Mas minha cabeça não constrói a casa, e,sim, meu corpo constrói. Minha
cabeça fala para fazer uma refeição, mas minha cabeça não faz a
refeição, meu corpo faz. Minha cabeça diz para dirigir carros, mas
cabeças não dirigem carros.
O C ABEÇA DIZ :
"ATACAI O INIMIGO"
Sendo Jesus O Cabeça do corpo, temos que seguir as Suas direções. Ele
nos dirá qual será a ação a tomar, mas Ele mesmo não pretende
executá-la, porque Ele é O Cabeça. Há pelo menos três coisas muito
importantes que O Cabeça está falando ao corpo sobre batalha
espiritual, tudo relacionado com a cidade de Éfeso.

1. Permanecer firme contra os esquemas do diabo.


Paulo diz aos Efésios para se revestirem de toda a armadura de Deus
(Efésios 6:13) para que possam permanecer contra os esquemas do
diabo. Este não é um comando aleatório. Permanecer contra os
esquemas não é fácil fazer. A razão é porque o diabo é um ser
sobrenatural. Paulo na mesma epístola chama-o de "príncipe da
potestade do ar" (Efésios 2:2). É difícil para eu entender por quê alguns
líderes cristãos insistem em trivializar o poder de Satanás. Referir-se a
ele como um fracasso ou um leão sem dentes, só serve para encher o
peito de algumas pessoas a ponto de pensar que podem atacar o diabo
com um mata- moscas.
Eu suponho que ao dizer essas coisas, eles estão comparando o poder
do diabo ao poder de Deus, e é verdade que não há comparação entre
os dois. Mas este não é o nosso cenário. Nós não somos espectadores
assistindo uma briga entre Deus e os demônios. Nós somos aqueles que
permanecem contra os esquemas do diabo. O Cabeça fala ao corpo o
que fazer, e O Cabeça não vai fazê-lo por nós.

Começar batalha espiritual proativa


Esta epístola que Paulo escreve não é a única carta aos Efésios que nós
encontramos no Novo Testamento. A outra se encontra em Apocalipse
2:1-7, e é escrita pelo Cabeça da Igreja: Jesus. Todas as sete cartas em
Apocalipse 2 e 3 foram escritas por Jesus à igreja em Éfeso e às outras
igrejas em Ásia Menor que a equipe de Paulo tinha implantado. Em cada
uma dessas cartas, Jesus diz que aqueles que têm ouvidos devem ouvir
o que o Espírito Santo está dizendo às igrejas. O único verbo no
imperativo encontrado em todas as sete cartas é vencer. Cada vez que é
usada é acompanhado por uma promessa extravagante. Na carta aos
Efésios, por exemplo, Jesus diz: "Aquele que vencer, eu darei comer da
árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus"
(Apocalipse 2:7). A palavra "vencer" que Jesus repete sete vezes é
"nikao" , na língua original: grego. É um termo militar significando
"conquistar" no grego secular, mas, de acordo com o Dicionário do Novo
Testamento: "No Novo Testamento [nikao] sempre pressupõe o conflito
entre Deus e os poderes demoníacos oponentes" (Vol. 1, p.650). Em
outras palavras, significa fazer batalha espiritual. Amarrando o valente
Jesus usa a mesma palavra em Lucas 11:22 quando ele se refere a
vencer o valente, se referindo a Belzebu, o principado de alto grau
semelhante à Rainha dos céus. A passagem paralela em Mateus usa um
verbo diferente e fala de amarrar o valente (Mateus 12:29), o termo
mais freqüente usado entre aqueles que estão na rede de batalha
espiritual internacional hoje.
Não entendamos mal. Sete vezes Jesus diz aos seus seguidores para
fazer batalha espiritual, e o tipo de batalha que pode ser interpretado é
batalha espiritual a nível estratégico. Isso é depois da cruz e da
ressurreição. Menciono isso porque alguns acham que a vitória de Jesus
sobre os poderes das trevas na cruz (Col.2:15) nos retirou qualquer
responsabilidade de fazer batalha espiritual proativa por nós mesmos.
Se esse for seu caso, Jesus não teria comandado sete vezes para fazer
esta ba- talha após a sua morte na cruz. Isto é O Cabeça falando ao
corpo e o corpo deve se submeter às suas orientações.
João, é claro, foi o escriba que ouviu as palavras de Jesus e as escreveu
no texto do livro de Apocalipse. Ele escreveu durante o tempo em que
ele foi exilado de sua casa em Éfeso, na ilha de Patmos, sob a
perseguição do Imperador Romano Domiciano. Mais tarde, quando
Domiciano morreu, João retornou a Éfeso. O leitor poderia me liberar
para imaginar (confesso que eu não tenho provas) que foi depois que
João tinha escrito sobre ovencer em Patmos, que ele retornou à Éfeso e
corajosamente avançou para o encontro de poder no templo da Diana
dos Efésios que nós lemos no último capítulo. Eu creio que poderia ser
assim.

3. Declarar a sabedoria de Deus aos principados


Paulo expressa aos Efésios seus desejos ardentes de que a sabedoria
multiforme de Deus seja manifesta pela igreja aos principados e
potestades nas regiões celestiais (Efésios 3:10). Este é um outro
comando que vem do Cabeça ao corpo, e diz explicitamente que a igreja
deve fazer esta declaração aos poderes do mundo invisível. Há muitas
interpretações do que exatamente isso significa, mas uma dessas é que
devemos declarar o Evangelho do Reino de Deus.
A Igreja em ação e também em palavra deve relembrar aos espíritos
territoriais a respeito de lugares como Éfeso onde o Reino de Deus
invadiu o domínio das trevas a começar com a vida, morte, ressurreição
de Jesus Cristo, e que o deus dessa era, não irá cegar mais as mentes
dos que não crêem ao glorioso Evangelho de Cristo em Éfeso, na
Turquia, no Japão, em Nepal, em Calcutá, ou em qualquer outro lugar.
Esse tipo de declaração de guerra há de surtir reações negativas e
retaliações das forças do mal e da batalha espiritual que engajamos. Um
dos maiores apóstolos do avivamento extraordinário da Argentina, agora
no 15o ano, é o evangelista Carlos Annacondia. Em praticamente cada
uma das suas reuniões, ele literalmente declama a sabedoria de Deus
ao diabo e aos principados espi- rituais que estejam na vizinhança.
Muitas vezes eu ouvi ele fazer isso em voz bem alta e com uma unção
poderosa do Espírito Santo. O título do seu novo livro é: "Escuta-me
Satanás!" Quando este brado de guerra sai noite após noite, coisas
começam a acontecer. Demônios se manifestam e são expulsos,
enfermos são curados milagrosamente e pecadores correm para a
plataforma para se converterem. Mais de dois milhões de pessoas
nasceram de novo em suas campanhas até agora. Mais um verso de
"Kumbaya?"
Uma das razões que isso não tem acontecido mais na América, é porque
a Igreja tem sido muito passiva. Eu conheço igrejas que decidiram
sentar e esperar até a volta de Jesus. Alguns dizem que preferem ficar
no quarto espiritual de gozar da intimidade com Deus através da
adoração e louvor ao entrar em batalha onde possa haver fatalidades.
Há muitas igrejas que estão cantando mais um versinho de "kumbaya"
[o título de um corinho antigo, significa "passe por aqui", cantava-se
"kumbaya, Senhor, kumbaya" numa música bem tranqüila.] enquanto
nações inteiras permanecem embaixo de governo de espíritos
territoriais e milhares estão morrendo, indo para o inferno todos os dias.
Ao invés de obedecer O Cabeça, certos membros do corpo de Cristo
parecem estar esperando O Ca- beça fazer suas tarefas por elas. Não é
assim que acontece.
Obviamente, há muito a fazer agora que nós não temos feito no
passado. Para fazer as coisas certas, nós precisamos do espírito de
sabedoria e revelação que Paulo estava pedindo. O que é que o Espírito
Santo está dizendo às igrejas hoje? Como que O Cabeça está orientando
o corpo de Cristo? Eu creio que nós temos algumas repostas dessas
perguntas cruciais

O desafio da Rainha dos céus


Uma das primeiras responsabilidades que recebi quando assumi a
posição de coordenador da rede internacional de batalha espiritual em
1990, foi de visitar às várias regiões do mundo para conhecer aqueles
que

A BATALHA SEGUNDO EFÉSIOS 6


Uma passagem clara sobre a guerra espiritual está em Efésios 6:10-19

notório o mistério do evangelho,

Este texto alerta-nos que a guerra não é contra pessoas ( carne e


sangue ) e sim contra inteligências cósmicas do mal, organizadas numa
hierarquia, num verdadeiro e disciplinado exército, nos lugares celestiais
: ( 2º céu ).

Nele temos:

Principados – archon – “O designado em ação”

Potestades – Exousia – “ poderes”

Dominadores – Kosmokratoras – “seres demoníacos”

Forças – Pneumatikas -

Principado : Que tem a dignidade de príncipe.

Príncipe: Filho ou membro de família reinante

O sufixo“ado” da palavra principado, designa conceito geográfico e


demográfico (povos e sua distribuição na sociedade ) Controlam a
geografia ( território ) e a demografia ( os grupamentos humanos ).
1. Principado indica um território ou Estado cujo soberano é um príncipe
ou princesa.

No livro de Daniel, ( Dn. 10 ) temos um exemplo de príncipes da Pérsia e


da Grécia. Dn. 10:13 apresenta um anjo enviado por Deus para trazer
uma resposta à oração de Daniel mas foi interceptado nos ares. Houve
luta por 21 dias e foi preciso que Miguel, chamado aqui de “ Um dos
primeiros príncipes” fosse socorre-lo.

O texto de Jó 1:6-7 mostra Satanás rodeando e passeando pela Terra. É


possível que os principados também possam fazer isso. No entanto, há
limites territoriais estabelecidos. Na expulsão demoníaca relatada em
Marcos 5, ( verso 10) o demônio rogou encarecidamente a Jesus que não
os mandasse para fora do país. A implicação é que se um demônio for
encontrado no território de outro demônio, sem permissão, pode sofrer
reprimendas.

Potestades: A palavra indica poder, potencia potentado. Indica um

ser espiritual dotado de alto grau de poder. Agem de acordo com o

tipo de mal praticado em seus domínios. Influenciam regiões.

Ex.: cidades onde predomina a jogatina, ou o homossexualismo, a

Depressão com suicídios, etc...

“ Os líderes das igrejas devem ampliar o entendimento da questão do

pecado, pois este é sempre visto como “atos individuais de mau


procedimento” enquanto hoje, temos que pensar no”mal corporativo” ,
quase além do poder de controle dos indivíduos.

( Veja mais em Linthicum,Robert C.Cidade de Deus,Cidade de Satanás.P.


21 )

Dominadores deste mundo tenebroso: Satanás procura manter

sob seu controle os sistemas deste mundo ( Filosofia, cultura, economia,


educação, leis, etc... )

Entendemos que os “Dominadores” ocupam cargos especializados de

alto comando. Cremos serem estes dominadores chamados de “espíritos


enganadores” como em I Tm. 4:1 1

MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão


alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de
demônios;

Os estudiosos de batalha espiritual apontam a existência de 7

Dominadores: Damian, Asmodeus, Belzebu, Ários. Menguelesh,

Nosferateus e Leviathan. Este ultimo em prisão. Ele é mencionado

em Is. 27:1, Jó 41:1, Sl. 74:14, 104:26. Trata-se de um monstro


marinho como um crocodilo. Está aprisionado no fundo do mar e com
o seu poder causa a destruição de navios.

Os dominadores trabalham com a imposição de todo um sistema

Forjado no mal ou sempre tendente ao mal. Usam complexa rede de


idéias ( filosofias ), teses ou teorias, religiões falsas e seitas, doutrinas
falsas, práticas religiosas vazias, doutrinas econômicas opressivas, leis
injustas, práticas malignas enraizadas na cultura, etc...

Finalidade: Obscurecer o entendimento do ser humano e afasta-lo de


Deus.

Testemunho de Rita Cabezas


Houve na Costa Rica, um caso de possessão maligna.O demônio ao
ser confrontado e intimado a falar, revelou que se chamava
“Asmodeus” e pertencia a uma classe alta de espíritos. Indagou-se se
havia outros como ele: - Seis( 6), disse ele; e Satanás é o comandante.
Informou que é inimigo da união conjugal. Ele disse : - “ Quando alguém

está se envolvendo em alguma aventura, eu venho para defender os


meus interesses.”

Qual a área de seu interesse, além de quebrar casamentos?

“Todo prazer é meu : Luxúria, sexo pecaminoso, vícios, adultérios,

bestialidades, homossexualismo, lesbianismo, glutonaria. Todas estas


coisas divertidas.”

Forças Espirituais do mal: Aqui estão as hostes inferiores do mal

lutando corpo-a-corpo sobre a terra, para levar a cabo a missão de seu

comandante, já resumida por Jesus em João 10:10 O ladrão não vem


senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a
tenham com abundância.

Estas forças espirituais do mal são também denominadas de

“Demônios”, “espíritos imundos ou malignos.”

Desde o Velho Testamento, encontramos muitos termos em hebraico

para defini-los, tais como: (Vd.Dic.Internacional de Teo.do N.T. Vol I, p.


594-595 )
( sedim ) poderosos, senhores
( mazziquim) danificadores
(mehabbelim ) destruidores
(pegaim ) atacantes
(seririm ) sátiros
(lilith ) demônios da noite

7 GOVERNADORES MUNDIAIS
*Damian: O trabalho dele é bloqueio e resistência. Trabalha com:
Abandono, desmerecimento, inveja, amargura, dor, isolamento,
dúvida, arrogância, mentira, avareza, egoísmo,miséria, bloqueio,
engano, orgulho, culpa, fraqueza, preguiça,deboche,furto,rejeição,
derrota,impaciência, ruína, desânimo, ressentimento, amargura, mágoa,
incredulidade, ruína, insegurança, solidão, tristeza

*Asmodeus: Inimigo da união conjugal. Trabalha com: Abuso,


ganância, prostituição, cobiça, prostituição, adultério, perversões
sexuais, sedução, embriagues, lesbianismo, fornicação, vícios, jogos,
traição , incontinência, abrasamento sexual doentio, etc...

*Belzebu : ( Mt. 10:24 , Lc. 11:15 ) Trabalha com: Adivinhação,


feitiçaria, maldições, bruxaria, heresia, ocultismo, idolatria,
religiosidade, cultos satânicos, falsos dons, etc...

*Ários : Atua na área da guerra, violência, orgulho, superioridade,

agressividade, ódio, dissensão, destruição, homicídios, rancores,

abortos, matanças, genocídios, infanticídios, programas de limpeza


étnica, etc...

*Menguelesh : Atua provocando distúrbios psicossomáticos,


angustia, depressão, nervosismo, ansiedade, obsessão, canibalismo,
insônia, opressão, ciúme, loucura, suicídio, confusão, medo, pânico,
tormento, dores de cabeça, etc...

*Nosferatus : Trabalha com Heranças espirituais, cadeias de iniqüidade


na vida da pessoa, pactos, bruxaria, feitiçaria, seduz também com
poder, riquezas e prostituição...

*Leviathan : Este está ferido e preso. Is. 51:9

Alguns nomes de espíritos citados na Bíblia:

Prostituição: Os. 5:4

4 Não querem ordenar as suas ações a fim de voltarem para o seu Deus,
porque o espírito das prostituições

está no meio deles, e não conhecem ao Senhor.

Ciúmes: Nm. 5:14

14 E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes,


por ela se haver contaminado, ou sobre

ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se


havendo ela contaminado,

Mentira: I Rs. 22:23


23 Agora, pois, eis que o Senhor pôs o espírito de mentira na boca de
todos estes teus profetas, e o Senhor falou o mal contra ti.

Aversão : Jz. 9:23

23 Enviou Deus um espírito de aversão entre Abimeleque e os cidadãos


de Siquém; e estes se houveram aleivosamente contra Abimeleque;

Enganador ou de engano: I Tm. 4:1

1 MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão


alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de
demônios;

Adivinhação : At. 16:16

16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma


jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava
grande lucro aos seus senhores.

Que provoca a mudez: Lc. 11:14

14 E estava ele expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu


que, saindo o demônio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão.
Mudo, surdo e que provoca convulsões: Mc. 9: 18 e 25

18 E este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range


os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o
expulsassem, e não puderam.

25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito


imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e
não entres mais nele.

Sátiros: (Bode-demônio ) Is. 22:13 , Is. 13:21

13 Vede a terra dos caldeus, ainda este povo não era povo; a Assíria a
fundou para os satiros que moravam no deserto; levantaram as suas
fortalezas, e edificaram os seus palácios; porém converteu-a em ruína.

21 Mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão


de horríveis animais; e ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão
ali.

Legião: Mc. 5:9

9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião


é o meu nome, porque somos muitos.

Debar ( pestilência ) Sl. 91:5, 6 demonio Nantar ?


Rophesh ( seta )
Keteb ( mortandade ) tradição rabínica ligava ao demônio que tinha um
só olho.

5 Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,.

6 Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola


ao meio-dia.

Lilith : Sl. 91:5 = Terror noturno. Fantasma, coisa da noite ou bicho da


noite.

A Posição de Cristo

Graças a Deus, temos a revelação da Palavra de Deus que nos dá muita


segurança, em textos como Efésios 1: 16 a 23

A destruição da autoridade do Diabo:

O texto de Hebreus 2:5 a 15 fala da derrota de Satanás e dos demônios ,


ainda que até o presente, não vemos ainda que ele tenha sido “ani
uilado” . Sua autoridade ou legalidade para agir indiscriminadamente,
foi confiscada.
O texto de Hebreus mostra que de fato , Satanás“ tinha” poder sobre
a morte ( e não“tem” como aparece na tradução Revista e Atualizada)
pois Hebreus foi escrito após a vitória de Cristo na Cruz.

5 Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos.

6 Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo:Que é o homem, para


que dele te lembres?Ou o filho do homem, para que o visites?

7 Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos,De glória e de honra o


coroaste,E o constituíste sobre as obras de tuas mãos;

8 Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés.Ora, visto que lhe
sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas
agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas.

9 Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora


feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte,
para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.

10 Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e


mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse
pelas aflições o príncipe da salvação deles.

11 Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são


todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
12 Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores
no meio da congregação.

13 E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a
mim, e aos filhos que Deus me deu.

14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele


participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que
tinha o império da morte, isto é, o diabo;

15 E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida
sujeitos à servidão Em apocalipse 1:18 Jesus declara ter as chaves da
morte e do inferno:

17 E eu, quando vi, caí a seus pés como mortos; e ele pôs sobre mim a
sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;

18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre.
Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.

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