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UNIVERSIDADE PAULISTA

SEPI- SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM III

PIMENTA CONFECÇÕES E ACESSÓRIOS

MANAUS
2020
2

UNIVERSIDADE PAULISTA

SEPI- SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO

FELIPE DE SOUZA OLIVEIRA

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM III

PIMENTA CONFECÇÕES E ACESSÓRIOS

Trabalho apresentado ao curso de


Logística da Universidade Paulista –
SEPI, como requisito obrigatório de
nota, para cumprimento das disciplinas
de Fundamentos e importância da
logística, Contabilidade e Estatística
Aplicada.

MANAUS
2020
3

RESUMO
A organização é o sistema de recursos que procura alcançar metas e
para isso são necessárias algumas estruturas, componentes e condicionantes,
que tornam os objetivos da organização mais claros e dessa forma da a
entender aonde a empresa quer chegar e quais os recursos a serem aplicados
para melhor organização.
Recursos são fatores da produção, e normalmente são bem vastos e
importantes, entre muitos que existem, iremos nesse trabalho dar ênfase as
matérias estudadas nesse período e que podemos assim dizer que são um
conjunto de riquezas para o nosso conhecimento, e a riqueza da empresa
primordial na fabricação do produto do começo ao fim.
Palavras-chave: Materiais. Organização. Metas.

SUMÁRI
4

INTRODUÇÃO......................................................................................................5

FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA..........................................6

CONTABILIDADE.................................................................................................9

ESTATÍSTICA APLICADA..................................................................................12

CONCLUSÃO.....................................................................................................15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................16
5

INTRODUÇÃO
A busca incessante por redução de custos, característica do mercado
atual, faz com que haja cada vez mais a necessidade de se comprar com
qualidade e a custos menores. Girar os estoques num curto período de tempo
é outra preocupação constante das empresas, evitando, principalmente,
comprar materiais que possam se tornar obsoletos ou que venham a sofrer
algum tipo de avaria no período que estão estocados. Estoques mal
gerenciados podem acarretar prejuízos.
Para tanto, o comprador precisa ter conhecimento de todo o processo de
gestão de materiais que vai da aquisição até a parte de consumo e estocagem.
A indústria têxtil e de confecção é bastante ampla e é composta por várias
etapas produtivas inter-relacionadas. Basicamente, podem ser destacadas 4
etapas: 1) fiação: produção de fios ou filamentos que serão preparados para a
etapa da tecelagem; 2) tecelagem: fabricação de tecidos planos ou tecidos de
malha (malharia) e de tecnologia de não tecidos; 3) acabamento: operações
que conferem ao produto conforto, durabilidade e propriedades específicas; 4)
confecção: desenho, confecção de moldes, gradeamento, encaixe, corte e
costura. Na etapa final, os produtos podem tomar a forma de vestuário, de
artigos para o lar (cama, mesa, banho, decoração e limpeza), ou para a
indústria (filtros de algodão, componentes para o interior de automóveis,
embalagens etc.). O produto final de cada uma dessas fases é a matéria-prima
da fase seguinte, o que denota à cadeia têxtil e de confecção um caráter
bastante diversificado, sendo cada setor composto por grande número de
segmentos diferenciados, com dinâmicas, estruturas físicas e players próprios.
6

FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA


Desempenho operacional: Esse fator se relaciona com a capacidade
operacional da logística e possui quatro medidas. A primeira é a velocidade,
onde se mede o tempo necessário desde o pedido até a entrega da
mercadoria. A segunda medida é a consistência, que é a capacidade de
entregar o produto no prazo estabelecido constantemente.
A terceira é a flexibilidade, que é a capacidade da empresa de lidar com
pedidos extraordinários feitos pelos clientes. Por fim, as falhas e sua
recuperação, que medem a quantidade de falhas de uma empresa e como ela
age para se recuperar das mesmas. Confiabilidade: Este fator se relaciona com
a capacidade de empresa de manter sua disponibilidade e desempenho
operacional em níveis aceitáveis.
Este fator se relaciona com a qualidade da logística pelo ponto de vista
da empresa. Esta confiabilidade gera segurança para os clientes. Pode-se
perceber que o serviço ao cliente não se preocupa apenas com a entrega do
produto ao cliente, mas com todos os serviços prestados nesse processo e que
agreguem valor para o consumidor. Esta visão mais completa da logística pode
a transformar em um recurso dentro da empresa, e, consequentemente, em
uma vantagem competitiva.
O conceito de logística reversa ainda é pouco conhecido e difundido. De
acordo com Leite (2003), esse conceito está em plena evolução. Tal situação
pôde ser comprovada nos questionários aplicados in loco, em que os
respondentes foram indagados a respeito do conhecimento sobre o termo
logística reversa. O representante do Supermercado A desconhece o termo e
ainda não soube informar qual a finalidade desta prática.
Para que um produto chame a atenção do cliente ele precisar se
diferenciar da concorrência, seja pela qualidade, seja por suas características,
por sua durabilidade, confiabilidade ou qualquer outra forma (KOTLER;
KELLER, 2006).
Quando o produto é novo, o papel da logística se torna ainda maior.
Uma logística de qualidade ajuda a introduzir um produto novo no mercado.
Um distribuidor pode encorajar seus clientes a experimentar o novo produto,
7

ajudando a mostrar os benefícios e como ele se enquadra na variedade de


produtos que ele já comercializa (ROSENBLOOM, 1999).
Outro papel fundamental da logística na estratégia dos produtos é o
feedback gerado pelos clientes. Cada cliente possui uma percepção sobre os
produtos comercializados. Esta opinião é transmitida no caminho de volta
através do vendedor até a distribuidora e, finalmente, para a indústria. Essas
informações permitem que ajustes sejam feitos e novos produtos lançados para
atender à demanda existente.
Durante muito tempo a percepção de valor criado pela logística se
restringia a sua capacidade de entregar sem falhas o produto ao cliente. Este é
o lado mais operacional da logística.
Esta definição confirma a relação direta com pedido e entrega de um
produto. A distribuição física pode diminuir custos visíveis (transporte,
armazenamento e inventário) assim como, custos escondidos (oportunidades
perdidas por atrasos e faltas de mercadorias).
Antes de iniciar esse projeto de novo enfoque no abastecimento das gôndolas
dos nossos clientes, a empresa promoveu mudanças na sua estrutura logística,
com a abertura de novos centros de distribuição, expansão de fábrica e revisão
da frota. "O projeto se beneficiou de toda essa estrutura logística criada, pois
passamos a oferecer para o mercado um nível de serviço muito maior do que
oferecíamos antes. O fato de atender a um hipermercado de três a quatro
vezes por semana traz uma vantagem competitiva bastante grande, pois
significa redução de ruptura no ponto de venda. Ganhamos agilidade na
reposição".
Contudo, o projeto ainda se desenvolve em meio a algumas dificuldades
próprias do mercado e da atividade logística. Além do que já foi comentado
pelo gerente sobre as promoções nos pontos de venda, ao processo de
reposição tanto da empresa como da concorrência, que provocam grandes
variações no movimento dos produtos nas lojas, tem aumentado bastante a
frequência de produtos em lançamento. "Temos um ciclo de inovação cada vez
mais curto, ou seja, a cada dois ou três meses estamos colocando produtos
novos na gôndola. Isso também faz com que tenhamos de trabalhar cada vez
mais com históricos menores, com mais informação subjetiva."
8

Já o respondente do Supermercado B assinalou conhecer o termo como:


devolução de produtos com defeitos; devolução de produtos com prazo de
validade expirado e; devolução por erros de expedição. Conforme Leite (2003)
e Campos (2006), o conceito de logística reversa ainda é visto de modo
limitado, que sinaliza o desconhecimento integral ou parcial de seus objetivos e
práticas. O retorno dos bens de pós-venda, nesse caso, os produtos lácteos
podem ser realizados por diferentes motivos (BRAGA JÚNIOR etal., 2006).
Esses bens de pós-venda, isto é, os produtos lácteos são classificados
como descartáveis, segundo Rodrigues etal. (2002), em razão de sua vida útil
limitar-se apenas algumas semanas, haja vista, a alta permissibilidade. Por
esta razão, a prática da logística reversa tende a proporcionar vantagem
competitiva aos envolvidos.
9

CONTABILIDADE
A contabilidade para ser compreendida, é necessário conhecer cada
passo para entender todo o processo de contabilização, dando condições para
elaborar as demonstrações Financeiras, dentre elas o Balanço Patrimonial.
A contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas,
manter um controle permanente do Patrimônio da empresa.
“É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”; “É a
ciência que estuda, registra e controla o Patrimônio das Entidades com fins
lucrativos ou não”; “Instrumento de informações para a tomada de decisões
dentro e fora da empresa”. Todas as movimentações possíveis de mensuração
monetária são registradas pela contabilidade que, em seguida, resume os
dados registrados em forma de relatórios (contábeis). O das entidades
econômico-administrativas seja de fins lucrativos ou não.
Assegurar o controle do patrimônio administrado e fornecer informações
sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como o resultado das
atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins,
que podem ser lucrativos ou meramente ideais.
De acordo com o parágrafo acima, observamos duas funções básicas na
contabilidade. Uma é a administrativa, e a outra é a econômica. Assim: Função
administrativa: controlar o patrimônio; Função econômica: apurar o resultado.
A contabilidade para atingir sua finalidade se utiliza das seguintes
técnicas. É o registro de todos os fatos que ocorrem no patrimônio. Para
entender melhor como a validade das informações prestadas pelo Balanço
Patrimonial são de extrema importância para os usuários da Contabilidade é
necessário saber o seu significado. Segundo Barros (2002, p. 03):
O Balanço Patrimonial é a representação gráfica do patrimônio. No
Balanço constam os valores do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido em
determinado momento (na data em que o balanço for elaborado, ou
“levantado”, como se costuma dizer).
Para entender melhor como a validade das informações prestadas pelo
Balanço Patrimonial são de extrema importância para os usuários
10

da contabilidade é necessário saber o seu significado. Segundo Barros (2002,


p. 03):
O Balanço Patrimonial é a representação gráfica do patrimônio. No
Balanço constam os valores do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido em
determinado momento (na data em que o balanço for elaborado, ou
“levantado”, como se costuma dizer).
O Balanço Patrimonial é uma das principais demonstrações contábeis.
Segundo Marion (2005, p. 42):
É a principal demonstração contábil. Reflete a Posição Financeira em
determinado momento, normalmente no fim do ano de um período prefixado. É
como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os
bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data.
Segundo Iudícibus (1985 p.153): Balanço Patrimonial é a demonstração
contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa
em dado momento. Por esse motivo é tecnicamente chamado de “Balanço
Patrimonial”.
O Balanço Patrimonial é uma das principais demonstrações contábeis.
Segundo Marion (2005, p. 42): É a principal demonstração contábil. Reflete a
Posição Financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano de
um período prefixado. É como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos
de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em
determinada data. O Balanço Patrimonial se estrutura da seguinte maneira:
Ativo = Bens e Direitos; Passivo = Obrigações com terceiros e Patrimônio
Líquido.
O Balanço Patrimonial deverá conter: o nome completo da empresa
título da demonstração (Balanço Patrimonial), data de encerramento.
Segundo a Lei das S.A. as demonstrações de cada exercício deverão
ser publicadas com a indicação dos valores correspondentes do exercício
anterior. Sendo assim o Balanço Patrimonial, bem como todas as
Demonstrações Financeiras, serão apresentados em duas colunas: Exercício
Atual e Exercício Anterior. Com essa apresentação os usuários das
demonstrações contábeis poderão observar os valores de um ano para o outro
propiciando uma comparação entre os dois exercícios ajudando muito no
processo de tomada de decisão.
11

Portanto, o Balanço Patrimonial é uma ferramenta muito importante


e indispensável para todas as empresas independente do seu ramo de
atividade e forma de tributação. O Balanço Patrimonial evidencia qualitativa e
quantitativamente a posição patrimonial e financeira da entidade em um
determinado período contribuindo para o processo de tomada de decisão.
O Balanço Patrimonial é a demonstração financeira responsável por
demonstrar a situação financeira do patrimônio da empresa em determinado
período, apresentando os bens, direitos e obrigações de uma entidade.
Listagem de dados do balanço patrimonial da empresa no exercício do
ano anterior
Banco......................................................................................R$70.000,00
Estoque.................................................................................R$150.000,00
Veículos .................................................................................R$94.000,00
Imóveis.................................................................................R$300.000,00
A receber................................................................................R$22.000,00
Salários pagos........................................................................R$60.500,00
Gasto com matéria prima.......................................................R$85.600,00
Contas pagas..........................................................................R$15.200,00
Empréstimo a coligadas.........................................................R$60.300,00
Balanço patrimonial da empresa
12

ATIVO PASSIVO

CIRCULANTES CIRCULANTES
BANCO SALARIOS R$6O.500,00
R$70.000,OO MAT.PRIMA R$85.600,00
ESTOQUE R$150.000,00 CONT. PAGAS R$15.200,00
Realizavel longo prazo EMPRESTIMOS A COLIGADAS
Emprestimos 22.000,00 R$60.300,00
PERMANENTES PATRIMONIO LIQUIDO
Mobilizados CAPITAL INICIAL $300.000,00
VEÍCULOS R$94.000,00 LUCROS R$114.400,00
IMOVEIS R$300.000,00 TOTAL R$:636.000,00
TOTAL
R$636.000,00
13

ESTATÍSTICA APLICADA
Estatística é uma parte da matemática aplicada que fornece métodos
para a coleta, a organização, a descrição, a análise e interpretação de dados,
visando à tomada de decisões.
Na indústria e no comércio podem-se comparar produções e volumes de
vendas em relação ao total por região, estudar a situação dos mercados e suas
tendências.
A estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso
de métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de
dados.
A estatística é o ramo da matemática que tem por objetivo obter,
organizar e analisar dados estatísticos, a fim de descrever e explicá-los, tem
por objetivo, ainda, produzir a informação a partir dos dados disponíveis, que
são os chamados dados estatísticos.
A estatística é uma ciência, pois possui métodos e objeto próprios, é
regida por suas próprias leis e fórmulas, constitui-se um ramo autônomo e
independente. Tal ciência se dedica precipuamente com a coleta, análise e
interpretação de dados estatísticos. Preocupa-se com os métodos de
recolhimento, organização, resumo, apresentação e interpretação dos desses
dados, assim como em tirar conclusões sobre as características das fontes
donde estes foram retirados, para melhor compreender as situações, que em
caso, são as situações empresariais.
Trazendo a estatística para as empresas, sua utilidade fica bem mais
evidente, pois, todos os benefícios que ela traz são muito bem aproveitados
pelos empresários.
Por exemplo, a coleta e análise de dados com o fim de fazer projeções e
chegar a possíveis resultados é um aspecto muito importante para uma
empresa, já que pode ajudá-la na organização e planejamento futuro da
mesma, afinal não se administra para o hoje, mas sim para o futuro.
Um levantamento na empresa de seus funcionários nos leva aos
seguintes dados.
14

Lista de funcionários com idade entre 20 e 25 anos 30, 25 e 30 anos 43,


entre 30 e 35anos 35, 35 e 40anos 36 funcionários.
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA DOS FUNCIONARIOS
IDADE fi Xi fi‫٭‬Xi

20 Ⱶ 25 30 22,5 675

25 Ⱶ 30 43 27,5 1182,5

30 Ⱶ 35 35 32,5 1137,5

35 Ⱶ 40 36 37,5 1350

TOTAL 144 4345

Xi=20+ 25÷ 2=22,5


Xi=25+30 ÷ 2=27,5
Xi=30+35 ÷ 2=32,5
Xi=35+ 40 ÷2=37,5
fi∗Xi 4345
MÉDIA DA IDADE DOS FUNCIONARIOS= = =31 ANOS
n 144
GRÁFICO

FREQUÊNCIA POR IDADE


50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
20 Ⱶ 25 ANOS 25 Ⱶ 30 ANOS 30 Ⱶ 35 ANOS 35 Ⱶ 40 ANOS

IDADE

A estatística auxilia muito uma empresa e tem íntima ligação com muitos
aspectos da empresa, tais como, produtividade, planejamento, orçamento,
15

finanças, entre outros. Tais áreas podem ser muito bem trabalhadas e melhor
aprimoradas quando recebem o auxílio da estatística.
Sendo assim, a folha de pagamentos agregado que se individualiza no
contexto do gasto total de pessoal, vez que só neste se integram os encargos
sociais e os contratos de terceirização.
Feitas essas preliminares, a controvérsia que ora se impõe e, sobre a
qual nos deteremos, é clara e objetiva: na apuração da despesa de pessoal, a
folha de subsídios, salários e proventos será apropriada pelo seu valor bruto ou
líquido? Essa polêmica tem razão de ser, porque sobre ela, a folha, abatem-se
certos descontos que, depois, geram uma receita compensatória para o ente
político; de antemão, não há nisso uma despesa efetiva.

Salar ios e Car gos


GER. AUX. ADM. ANALISTA LIDER PROD.
OPER. A OPER. A2 OPER. B OPER. B2
6,000.00

5,000.00

4,000.00

3,000.00

2,000.00

1,000.00

0.00
SALARIO
16

CONCLUSÃO
O plano de comunicação para uma clínica odontológica torna-se um
diferencial para as empresas que planejam um caminho estratégico, visando
novos clientes e a consolidação de uma imagem positiva perante seus públicos
e a sociedade em que atuam.
Percebe-se que a comunicação eficaz não é como à primeira vista pode
parecer, um ato em que emissor e receptor se envolvem numa mensagem,
com resultados claros e consensuais para os dois, principalmente se está
cercada de ruídos e rumores. O emissor pode ter claramente em vista o
objetivo de sua mensagem, com a qual concorda o receptor, mas ambos
podem se comportar de maneira diferente, como se estivessem recebendo
mensagens diferentes.
17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLOU Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística
empresarial. Tradução: Raul Rubenich. – 5. Ed. Porto Alegre Bookman, 2006.
CASTIGLIONE, José Antônio de Mattos. Logística Operacional: Guia pratica
dois. Ed. São Paulo: Érica 2009.
CHIAVENATO Idalberto. Gerenciando com as pessoas. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005 – 60 Reimpressão.
CHURCHILL, Gilbert A. / PAUL Peter. Marketing criando valor para o cliente.
Tradução Cecília Camargo Bartolotti e Cid Knipel Moreira. – São Paulo:
Saraiva 2000.
COBRA Marcos. Administração de marketing. 2. Ed. São Paulo: Atlas 1992.
GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de materiais / Paulo Sérgio
Gonçalves. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MARTINS, Petrônio Garcia. CAMPOS, Paulo Renato, Administração de
materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva 2000.
MATERIAIS CONTABILIDADE. Disponível em: Acesso em: 12. Mai.2009
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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV

PIMENTA CONFECÇÕES E ACESSÓRIOS

Trabalho apresentado ao curso de


Logística da Universidade Paulista –
SEPI, como requisito obrigatório de
nota, para cumprimento das disciplinas
de Planejamento e Operação por
Categoria de Produtos, Planejamento e
Controle de Estoques e Dinâmica das
relações Interpessoais.

MANAUS
2020
20

RESUMO
Pretende-se analisar as estratégias utilizadas pelas empresas de
Confecção do Brasil, para fazer frente às mudanças provocadas pela
reestruturação produtiva após 1990. Os procedimentos metodológicos
realizados envolveram a discussão das estratégias de produção, a utilização de
novas tecnologias, a organização, o gerenciamento, a comercialização, as
alianças, as parcerias e as associações entre as empresas de confecção e os
potenciais resultados, assim como o levantamento de dados secundários da
indústria e a análise dos dados da PINTEC (2005), divulgados em agosto de
2007. O processo foi alvo de intenso de debate entre os economistas e a
análise do debate acerca das causas e das principais consequências da
reestruturação produtiva e a qualificação dos trabalhadores permitiu identificar
três correntes distintas: autores que afirmam estarem à reestruturação
produtiva gerando uma tendência de requalificação do trabalhador, autores que
defendem estar ocorrendo uma desqualificação dos trabalhadores devido à
reestruturação produtiva e autores que relativizam o processo de
reestruturação produtiva.
Palavras-chave: Setor de Vestuário. Moda. Organização.

SUMÁRI
21

O
INTRODUÇÃO....................................................................................................21

PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE PRODUTOS...........22

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES...........................................25

DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS...............................................27

CONCLUSÃO.....................................................................................................29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................30
22

INTRODUÇÃO
O fenômeno da reestruturação produtiva encontra suas bases em uma
ampla forma de reestruturação do capital para enfrentar as sucessivas crises
de acumulação que desde os anos setenta vinham marcando a economia
mundial.
Segundo Coutinho (1992), a configuração de um novo paradigma
industrial, denominado como globalização, mundialização, reestruturação
produtiva ou terceira revolução tecnológica, tem sido o caminho encontrado
pelas principais economias industriais para o crescimento econômico após a
crise que se estendeu de 1973 a 1983 e que se caracterizou pelo estagflação,
instabilidade financeira, relativa paralisia dos fluxos de acumulação produtiva
do capital e expressiva redução das taxas de incremento da produtividade
(COUTINHO, 1995).
O novo paradigma tem se apoiado em inovações tecnológicas e tem
permitido a redução dos preços relativos da produção, reordenando o mercado
mundial, alterando os processos de trabalho, as estruturas e estratégias
empresariais, na definição de novas bases de competitividade e no
aprofundamento da internacionalização (BRAVERMAN, 1977).
Importante papel é desempenhado pelos governos nacionais no sentido
de viabilizar os requisitos necessários ao novo padrão de acumulação, seja
pela implementação de medidas econômicas, seja através de uma legislação
que permita a flexibilização das relações entre capital e trabalho. A
transformação econômica mundial exige um novo reordenamento das relações
entre os Estados para permitir o fluxo do capital internacionalizado.
23

PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE


PRODUTOS
ECR é um movimento global, no qual empresas industriais e comerciais,
juntamente com os demais integrantes da cadeia de abastecimento
(operadores logísticos, bancos, fabricantes de equipamentos e veículos,
empresas de informática, etc.) trabalham em conjunto na busca de padrões
comuns e processos eficientes que permitam minimizar os custos e aperfeiçoar
a produtividade em suas relações.
Existem diversas definições para o termo ECR. Na teoria estudada o ECR
foi tratado, por diferentes autores, como sendo uma inovação gerencial: estratégia
de gestão ou de negócio, processo, ferramenta, prática ou filosofia de gestão.
Buscou-se, aqui, relatar alguns conceitos com base na visão de diferentes autores
selecionados, em ordem cronológica, desde o seu surgimento.
O ECR engloba uma série de tecnologias, processos e métodos, e sua
viabilização é verificada por meio da aplicação de quatro importantes
estratégias, que lhe dão sustentação: Reposição Eficiente de Produtos,
Sortimento Eficiente de Produtos, Promoção Eficiente de Produtos e Introdução
Eficiente de Produtos. A definição dessas estratégias, bem como os seus
principais pontos relevantes.
Essas estratégias contam com o apoio de dois processos-chave:
gerenciamento por categorias e reposição contínua de produtos, assim como
com o suporte de diversas tecnologias e métodos: códigos de barras/scanners,
troca eletrônica de dados, pedido ordenado por computador, cross docking,
entrega direta em loja e custeio baseado em atividades. Estas tecnologias e
métodos fornecem a estrutura para a adoção dos processos que são
fundamentais para a concretização das estratégias do ECR. O conjunto das
estratégias, processos, tecnologias e métodos, formam a configuração do ECR.
De maneira geral, a iniciativa em investir no ECR partiu da diretoria das
empresas. No processo de difusão para os demais níveis hierárquicos, houve o
envolvimento da área de logística, financeira, comercial, informática e sistemas .
Devido as barreiras culturais e tecnológicas existentes para a
implementação da Reposição Eficiente de Produtos, sua maior difusão no Brasil,
24

na visão dos entrevistados, deve acontecer a médio prazo nas empresas de


grande porte e a longo prazo nas de médio e pequeno porte.
A atividade de picking pode ser definida como a atividade responsável
pela coleta do mix correto de produtos, em suas quantidades corretas da área
de armazenagem para satisfazer as necessidades do consumidor. Dessa
forma, estaremos focando a atividade de coleta do pedido, conhecido como
order picking, ou simplesmente picking.
O layout de armazém é a forma como as áreas de armazenagem de um
armazém estão organizadas, de forma a utilizar todo o espaço existente da
melhor forma possível, verificando a coordenação entre os vários operadores,
equipamentos e espaço.

ESTOQUE DE PRODUTO ACABADO

Material classe 1 Material classe 2 Material classe 3

O layout ideal é aquele que procura minimizar a distância total percorrida


com uma movimentação eficiente entre os materiais, com a maior flexibilidade
possível e com custos de armazenagem reduzidos. Este tipo de layout procura
satisfazer as exigências do stock a curto e longo prazo, tendo em conta as
existências e as flutuações da procura. Antes de se efetuar o planejamento do
layout é necessário ter toda a informação relativa ao espaço a planear, ou seja,
é importante saber qual a área de armazenagem, o stock máximo e médio, o
25

volume de expedição/recepção, qual a política de reposição de stock e também


o método de movimentação dentro do armazém.
Para se conseguir encontrar o layout ideal são necessários crias vários
layouts e compará-los com os princípios da popularidade, semelhança,
tamanho, características e utilização do espaço. Tendo em conta o layout
contínuo de armazém é possível estudar as regiões de armazenagem
dedicada, a distância média percorrida num armazém com uma porta, e a
distância média percorrida num armazém com duas portas do mesmo lado,
para um ou dois produtos.
26

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES


O estoque ocorre em operações produtivas porque os ritmos de
fornecimento e de demanda nem sempre andam juntos. Os estoques são
usados para atender às necessidades decorrentes das diferenças entre
fornecimento e demanda na produção.
Todas as operações mantêm estoques de algum tipo. Os itens mantidos
em estoques em diferentes operações vão variar consideravelmente em valor.
Alguns tipos de operação, como os serviços profissionais, manterão níveis
baixos de estoque, enquanto outras como as operações de varejo ou
armazéns, vão manter grandes quantidades de estoque de mercadorias para
vendas.
O estoque pode ocorrer em diversos pontos dentro de uma operação.
Em algumas operações, como uma loja de varejo, existe um estoque principal
de bens, enquanto em outro extremo, por exemplo, há muitos pontos nos quais
pode ocorrer estoque.
A decisão de quanto pedir envolve equilibrar os custos associados à
colocação de um pedido. Os principais custos de manutenção de estoques são
usualmente relacionados ao capital de giro, enquanto os principais custos de
pedidos são usualmente associados às transações necessárias para gerar
informação para colocação do pedido.
A abordagem mais comum para determinar a quantidade de um pedido
é a fórmula de lote econômico de compra. A fórmula do LEC pode ser
adaptada para diferentes tipos de perfil de estoque, usando diferentes
pressuposições de comportamento de estoque. Ela dá a quantidade ótima de
pedido (custo mais baixo), mas a função que descreve os custos totais
associados com uma política de pedidos é relativamente insensível a pequenos
erros na estimativa dos custos.
A decisão de quando colocar um pedido torna-se importante quando a
demanda é tratada como probabilística. Os pedidos são usualmente disparados
para deixar certo nível de estoque de segurança médio quando o pedido
chega. O nível de estoque de segurança é influenciado pela variabilidade tanto
da demanda quanto do lead time. Essas duas variabilidades são usualmente
27

combinadas nas variações do uso durante o lead time (Tempo computado


entre o início da primeira atividade até a conclusão da última, em série de
atividades).
O uso do nível de ressuprimento como um gatilho para a colocação de
um pedido de reabastecimento necessita da revisão continua dos níveis de
estoque. Isso pode consumir tempo e ser caro. Uma abordagem alternativa é
fazer pedidos de reabastecimento de tamanhos variáveis em períodos de
tempos fixos.
28

DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS


Compreender a motivação humana tem sido um desafio para muitos
administradores e psicólogos. Várias pesquisas têm sido elaboradas diversas
teorias têm tentado explicar o funcionamento desta força que leva as pessoas a
agirem em prol do alcance de objetivos.
Os fatores que levam uma pessoa a caminhar em determinada direção
podem-lhe ser intrínsecos ou extrínsecos. Quando são intrínsecos, á
motivação; quando são extrínsecos, há apenas movimento. É fato que muitas
vezes, uma pessoa sente-se levada a fazer algo para evitar uma punição ou
para conquistar uma recompensa. Entretanto, em ambos os casos, a iniciativa
para a realização da tarefa não partiu da própria pessoa, mas de um terceiro,
que a estimulou de alguma forma para que ela se movimentasse em direção ao
objetivo pretendido. A pessoa não teria caminhado em direção ao objetivo caso
não houvesse a punição ou a recompensa. As pessoas podem, também,
agirem levadas por um impulso interno, por uma necessidade interior. Neste
caso, existe vontade própria para alcançar o objetivo, existe motivação, que
pode ser transformada em movimento permanente por meio da doutrinação.
Aliás, é isso que as organizações produtivas buscam.
Porém, na maioria das vezes, o que se vê é a aplicação de técnicas de
estimulo ao movimento imediatista. O movimento é uma situação passageira.
Só dura enquanto persistirem os estímulos que o geraram. Além disso, a
eliminação dos estímulos normalmente provoca insatisfação e um
comportamento indesejável. Conclui-se que motivação, nada mais é do que a
predisposição do indivíduo ou do grupo para efetuar certas ações, buscando
alcançar objetivo. Os motivos (necessidades ou desejos) são as forças que
impelem o comportamento do indivíduo.
Para criar condições para motivação, devemos identificar as
necessidades e anseios das pessoas, buscar o trabalho que mais atrai a
pessoa, reconhecer o bom desempenho, facilitar o desenvolvimento da pessoa,
projetar o trabalho de modo a torná-lo atraente, adotar um sistema de
recompensas ligado ao desempenho, garantir meios para o feedback positivo,
aperfeiçoar continuamente as práticas gerenciais .
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A Dinâmica das Relações Interpessoais é de fundamental importância


dentro das empresas, organizações e em nossas casas, pois, todo ser humano
deve buscar conhecimento para entender seu próximo. Vivemos em uma
sociedade onde somos cobrados todos os dias por nossas atitudes, quando
saímos à procura de uma vaga de emprego, passamos por diversas fases
como: avaliação de nossos curriculum, seleções, entrevistas, exames médicos
e muitos outros tipos de teste eliminatórios que fazem parte do processo
seletivo de cada empresa e de acordo com cada função exigida na referida
seleção.
O departamento de Recursos Humanos (RH) é o setor responsável pelo
recrutamento de pessoal que a empresa necessita para montar seu quadro
efetivo. Uma empresa para ser bem sucedida e seus produtos e serviços bem
aceitos pelo consumidor, deve ter uma boa comunicação com seus
colaboradores e fornecedores.
Os consumidores de hoje busca melhorem serviços, menor preço,
qualidade e entrega rápida. Nos estudos de caso dessas referida disciplina
mostrou-nos a importância da motivação, porque o ser humano necessita de
motivação. São vários os motivos que fazem um individuo ser motivado ou
continuar desmotivado dentro de uma organização.
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CONCLUSÃO
As mudanças de natureza incrementais mais observadas são as
tecnológicas. O processo de transformação tecnológico setorial e a
reestruturação das empresas do setor de vestuário são bastante lentos e atinge
as empresas de forma assimétrica. Uma vez que a maioria das empresas não
possui recursos financeiros suficientes para a adoção de inovações
tecnológicas, em função dos riscos econômicos, das adversidades econômicas
e do grau de abertura ao exterior do setor.
Foram analisados todos os processos relacionados à produção e
distribuição, desenvolvemos todas as disciplinas ministradas em nosso curso.
Este estudo procurou analisar as estratégias utilizadas pelas empresas
de confecção brasileira para enfrentar as mudanças provocadas pela
reestruturação produtiva.
Dentre as estratégias adotadas pelas as empresas do Setor de
Confecção do país, para lhes garantir a permanência no mercado
concorrencial, encontram-se a terceirização, as exportações indicadas para
empresas de pequeno e médio porte, os licenciamentos e franquias e o
investimento com joint ventures que possibilitam associações entre empresas
de países diversos.
A natureza dessas estratégias está relacionada à busca da
competitividade, baseada na reestruturação do negócio e downsizing; na
reengenharia de processos e melhoria contínua; e na reinvenção dos setores e
a regeneração de estratégias.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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