Micro - e - Minigeraca NTD - 33

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Norma Técnica de Distribuição NTD-33

Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO


NTD-33

PROCEDIMENTOS PARA CONEXÃO DE MICRO E


MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

CIA. SUL SERGIPANA DE ELETRICIDADE – SULGIPE

Data: 12/11/2013 Revisão 0 1


Norma Técnica de Distribuição NTD-33
Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

SUMÁRIO

1 Objetivo

2 Terminologia e Definições

3 Critérios e Padrões Técnicos

4 Solicitação de Acesso

5 Parecer de Acesso

6 Procedimentos para Conexão

7 Relacionamento Operacional e Acordo Operativo

8 Medição

9 Vistoria

10 Aprovação do Ponto de Conexão

11 Projeto

12 Requisitos Mínimos

13 Requisitos de Segurança

14 Resumo das Etapas de Acesso

15 Diagramas Unifilares

16 Histórico de Alterações

17 Anexos

Data: 12/11/2013 Revisão 0 2


Norma Técnica de Distribuição NTD-33
Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

1. Objetivo

Esta norma tem por objetivo estabelecer os requisitos técnicos mínimos para conexão ou alteração
de conexão existente de consumidor que possua micro ou minigeração distribuída e que faça a
adesão ao sistema de compensação de energia, através da rede de distribuição da Cia. Sul
Sergipana de Eletricidade - SULGIPE, visando cumprir os requisitos estabelecidos na Resolução
Normativa nº 482, de 19 de abril de 2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, bem
como observar os aspectos de proteção, operação, manutenção e segurança dos sistemas.

2. Terminologia e Definições

2.1. Acessada
Distribuidora de energia elétrica – SULGIPE - em cujo sistema elétrico o acessante conecta suas
instalações.

2.2. Acessante
Consumidor, central geradora, distribuidora ou agente importador ou exportador de energia, com
instalações que se conectam ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou em associação.
Nesta norma o acessante é a unidade consumidora com micro e minigeração distribuída.

2.3. Acesso
Disponibilização do sistema elétrico de distribuição da SULGIPE para a conexão das instalações de
unidade consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia,
individualmente ou em associação, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável,
de conexão.

2.4. Acordo Operativo


Acordo, celebrado entre o acessante e a acessada, que descreve e define atribuições,
responsabilidades e detalha o relacionamento técnico/operacional do ponto de conexão e das
instalações de conexão e, caso se aplique, estabelece os procedimentos necessários ao sistema de
medição de faturamento.

2.5. Comissionamento
Procedimento durante o qual equipamentos, instalações e sistemas são submetidos a testes e
ensaios especificados, antes de sua entrada em operação, de modo a simular suas condições
operativas e corrigir eventuais necessidades.

2.6. Geração distribuída


Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instalações conectadas
diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através de instalações de consumidores, podendo
operar em paralelo ou de forma isolada e despachadas ou não pelo Operador Nacional do Sistema
Elétrico - ONS.

2.7. Microgeração Distribuída


Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize
fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, nos termos
de regulamentação específica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de
unidades consumidoras.

2.8. Minigeração Distribuída

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Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a
1000 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração
qualificada, nos termos de regulamentação específica, conectada na rede de distribuição por meio de
instalações de unidades consumidoras.

2.9. Consulta de Acesso


A consulta de acesso é a relação entre concessionária e os agentes com o objetivo de obter
informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao acessante
a indicação do ponto de conexão de seu interesse.

2.10. Condições de Acesso


Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessárias às
redes ou linhas de distribuição da acessada, bem como os requisitos técnicos e de projeto,
procedimentos de solicitação e prazos estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição da ANEEL,
para que se possa efetivar o acesso.

2.11. Solicitação de Acesso


Requerimento formulado pelo acessante à acessada, apresentando o projeto das instalações de
conexão e solicitando a conexão ao sistema elétrico de distribuição. Esse processo produz direitos e
obrigações entre as duas partes, inclusive em relação à prioridade de atendimento e reserva na
capacidade de distribuição disponível, de acordo com a ordem cronológica de protocolo de entrada
na distribuidora.

2.12. Parecer de Acesso


Documento pelo qual a distribuidora que será acessada consolida os estudos e avaliações de
viabilidade da solicitação de acesso requerida para uma conexão ao sistema elétrico e informa ao
acessante os prazos, o ponto de conexão e as condições de acesso.

2.13. Ilhamento
Operação na qual a central geradora supre uma determinada parcela eletricamente isolada do
sistema de distribuição da acessada.

2.14. Sistema de Compensação de Energia Elétrica


Sistema no qual a energia ativa gerada por uma unidade consumidora com microgeração distribuída
ou minigeração distribuída compense o consumo de energia elétrica ativa.

2.15. Instalações de Conexão


Instalações de equipamentos com a finalidade de interligar as instalações próprias do acessante ao
sistema de distribuição da acessada, compreendendo o ponto de conexão e eventuais instalações de
interesse restrito para ambas as partes.

2.16. Relacionamento Operacional


Acordo celebrado entre o proprietário de microgeração ou minigeração distribuída e a distribuidora
acessada, que descreve e define as atribuições, responsabilidades e o relacionamento técnico
operacional e comercial do ponto de conexão e das instalações de conexão.

3. Critérios e Padrões Técnicos


As redes de distribuição trifásicas e monofásicas possuem neutro comum solidamente aterrado. O
sistema de distribuição de baixa tensão deriva do secundário dos transformadores trifásicos ou
monofásicos ligados em delta no primário e conectados em estrela aterrada no secundário. A
configuração do sistema de distribuição da Sulgipe em baixa tensão pode ser em anel ou radial.

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A definição da tensão na qual o microgerador ou o minigerador será conectado ao sistema elétrico de


distribuição da Sulgipe será em função das seguintes faixas de potência, indicadas a seguir:

- Menor que 10 kW → Em baixa tensão da distribuição, sistema monofásico, bifásico ou trifásico;


- De 10 kW a 75 kW → Em baixa tensão da distribuição somente conexão trifásico;
- Acima de 75 kW a 1.000 kW → Em média tensão da distribuição somente conexão trifásico.

A conexão com o sistema elétrico da Sulgipe deve ser realizada em corrente alternada, na frequência
60 Hz e nas seguintes tensões nominais:

Baixa Tensão da Distribuição


- Sistema trifásico ou bifásico → 220/127 V (municípios em Sergipe) ou 380/220 V (municípios na
Bahia);
- Sistema monofásico → 127 V (municípios em Sergipe) ou 220 V (municípios na Bahia).

Média Tensão da Distribuição


- Sistema trifásico → 13.800 V.

A quantidade de fases e o nível de tensão de conexão da central geradora serão definidos pela
distribuidora, em função das especificidades da rede elétrica da localidade onde se situará o central
geradora.

A potência de geração, de micro e minigeração, deve ser no máximo igual ao valor da carga instalada
comprovada da unidade consumidora em baixa tensão ou no máximo igual à demanda contratada da
unidade consumidora em média tensão.

A Sulgipe pode estabelecer a forma de conexão diferente da definida acima quando na unidade
consumidora houver equipamento que possa prejudicar a qualidade do fornecimento a outros
consumidores conectados na sua rede elétrica de distribuição, ou houver conveniência técnica e
econômica ao sistema de distribuição com a anuência do consumidor.

Qualquer alteração de potência de geração instalada deve ser precedida de um novo processo de
conexão, incluindo todas as etapas regulamentadas no processo, quais sejam: Consulta de Acesso,
Solicitação de Acesso, Parecer de Acesso, Acordo Operativo e Relacionamento Operacional.

4. Solicitação de Acesso
Para a central geradora classificada como micro ou minigeração distribuída, são obrigatórias apenas
as etapas de Solicitação de Acesso e Parecer de Acesso.

A Solicitação de Acesso é o requerimento do acessante à Sulgipe apresentando o projeto das


instalações de conexão e solicitando a conexão ao sistema elétrico de distribuição da acessada.

Compete à Sulgipe a responsabilidade pela coleta das informações das unidades geradoras junto aos
micro e minigeradores distribuídos e pelo envio dos dados à ANEEL para fins de registro, nos termos
da regulamentação específica.

Para micro e minigeração distribuída, fica dispensada a apresentação do Certificado de Registro, ou


documento equivalente, na etapa de Solicitação de Acesso.

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A Solicitação de Acesso deve conter o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial
descritivo, planta de localização, arranjo físico, diagramas elétricos, bem como todos os documentos
e as informações solicitadas previamente pela acessada.

Em caso de eventuais pendências verificadas pela Sulgipe, o acessante deve apresentar as


informações solicitadas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias. A inobservância deste prazo implica
na perda de efeito da Solicitação de Acesso.

5. Parecer de Acesso
O Parecer de Acesso é a resposta formal da Sulgipe à Solicitação de Acesso formulada pelo
acessante, obrigatória e sem ônus para o acessante.

O Parecer de Acesso será emitido nos prazos seguintes:


- Em 30 (trinta) dias após o recebimento da Solicitação de Acesso, quando a conexão não acarreta
obras de reforço no sistema elétrico de distribuição da acessada;

- Em caso de minigeração distribuída, em 60 (sessenta) dias após o recebimento da solicitação,


quando houver necessidade de execução de obras de reforço ou de ampliação no sistema de
distribuição da acessada.

Os contratos necessários ao acesso devem ser celebrados entre as partes no prazo máximo de 90
(noventa) dias após a emissão do Parecer de Acesso, se aplicável.

A inobservância deste prazo por parte do acessante acarreta na perda da garantia ao ponto e às
condições de conexão estabelecidas no Parecer de Acesso, desde que um novo prazo não seja
pactuado entre as partes.

O Parecer de Acesso é o documento formal obrigatório apresentado pela acessada ao acessante,


sem ônus para este, onde são informadas as condições de acesso referentes a conexão e uso do
sistema, bem como os requisitos técnicos a serem observados, de modo a permitir a conexão perfeita
das instalações do acessante à acessada, com os respectivos prazos.

Se aplicável, o Parecer de Acesso deve indicar:


a) a definição do ponto de conexão para minigeração, de acordo com o critério de menor custo global,
com a apresentação das alternativas de conexão que foram avaliadas pela acessada, acompanhadas
das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;
b) as características do sistema de distribuição acessado e do ponto de conexão, incluindo requisitos
técnicos, como tensão nominal de conexão, além dos padrões de desempenho se solicitado;
c) a relação de obras de responsabilidade do acessante, incluindo eventuais instalações que devem
ser transferidas à distribuidora acessada;
d) a relação das obras de responsabilidade da acessada, com correspondente cronograma de
implantação;
e) as informações gerais relacionadas ao ponto de conexão, como tipo de terreno, faixa de
passagem, características mecânicas das instalações, sistemas de proteção, controle e
telecomunicações disponíveis se houver;
f) o modelo de Acordo Operativo ou de Relacionamento Operacional para participantes do sistema de
compensação de energia ou os modelos dos contratos a serem celebrados, quando necessário;
g) as tarifas de uso aplicáveis;
h) as responsabilidades do acessante;
i) eventuais informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar distúrbios ou danos
no sistema de distribuição acessado ou nas instalações de outros acessantes conectados.

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6. Procedimentos para Conexão


Para central geradora classificada como microgeração distribuída, o ponto de conexão às instalações
da distribuidora é o mesmo da unidade consumidora, sendo vedada a modificação do ponto de
conexão da unidade consumidora exclusivamente em função da instalação da geração.

Para central geradora classificada como minigeração distribuída, o ponto de conexão deve ser único
para a central geradora e a unidade consumidora, devendo ainda situar-se na interseção das
instalações de interesse restrito, de propriedade do acessante, com o sistema elétrico de distribuição
acessado.

Os estudos básicos e operacionais necessários à efetiva conexão da instalação das centrais


geradoras, classificadas como microgeração ou minigeração distribuída, ao sistema elétrico de
distribuição, caso sejam necessários, deverão ser realizados pela acessada, sem ônus para o
acessante.

O acessante que conecta suas instalações ao sistema de distribuição não pode reduzir a flexibilidade
de recomposição do mesmo, seja em função de limitações dos equipamentos ou por tempo de
recomposição.

O paralelismo das instalações do acessante com o sistema da acessada não pode causar problemas
técnicos ou de segurança aos demais acessantes, nem tampouco ao sistema de distribuição
acessado e principalmente ao pessoal envolvido com a sua operação e manutenção. O acessante
deverá prover meios para que haja a devida segurança para o sistema acessado e às pessoas
envolvidas.

7. Relacionamento Operacional e Acordo Operativo


Deve ser firmado Relacionamento Operacional para microgeradores e a Sulgipe. Para minigeradores
será feito o Acordo Operativo entre o acessante e a assessada, seguindo as diretrizes estabelecidas
no Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição da ANEEL - Prodist.

O Acordo Operativo e o Relacionamento Operacional devem ser firmados entre as partes no prazo
máximo de 90 dias após a emissão do Parecer de Acesso.

O não cumprimento dos prazos acarreta em perda da garantia do ponto de conexão e das condições
estabelecidas no parecer de acesso.

Para a elaboração do Acordo Operativo ou do Relacionamento Operacional, deve-se identificar o


Contrato de Fornecimento ou o Contrato de Compra de Energia Regulada.

8. Medição
O sistema de medição de energia utilizado nas unidades consumidoras que façam a adesão ao
sistema de compensação de energia deverá ser bidirecional, ou seja, medir a energia ativa injetada
na rede e a energia ativa consumida da rede. Deverá ser instalado um medidor bidirecional com
registradores independentes para apuração da energia ativa consumida e da energia ativa injetada.

Para instalações em baixa tensão, a medição bidirecional poderá ser, a critério da Sulgipe, realizada
por meio de dois medidores unidirecionais: um para registrar a energia elétrica ativa consumida e
outro para registrar a gerada.
Para clientes existentes, a Sulgipe substituirá o medidor instalado por um medidor adequado. A
diferença entre o custo do medidor bidirecional e o medidor convencional é de responsabilidade do
cliente.

Data: 12/11/2013 Revisão 0 7


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O acessante é responsável por ressarcir a acessada os custos referentes às adequações do sistema


de medição necessárias para implantar o sistema de compensação de energia elétrica, nos termos da
regulamentação específica.

Após a adequação do sistema de medição, a distribuidora será responsável pela sua operação e
manutenção, incluindo os custos de eventual substituição ou adequação.

A distribuidora deverá adequar o sistema de medição dentro do prazo para realização da vistoria das
instalações e iniciar o sistema de compensação de energia elétrica assim que for aprovado o ponto
de conexão.

9. Vistoria
A Sulgipe fará a vistoria das instalações do acessante no prazo máximo de 30 dias, a contar da data
de recebimento da Solicitação de Acesso e emitirá o relatório de vistoria no prazo de até 15 dias a
partir da data de realização da mesma.

A solicitação de vistoria pelo acessante deve conter:


a) relatório de comissionamento das instalações de conexão devidamente assinado por engenheiro
responsável, indicando as características finais das instalações de conexão, os resultados dos
ensaios, resultados dos testes realizados e todos os desenhos do ponto de conexão, atualizados
conforme construído;
b) laudos de aferição, calibração e ensaios das proteções e demais comandos do sistema de
geração, antes da inspeção do referido sistema, para comparar os resultados obtidos com os valores
de ajustes propostos;
c) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida junto ao CREA - SE de profissional
habilitado, responsável pela execução da obra;

A execução física do sistema deve obedecer fielmente ao projeto analisado e aprovado. A instalação
poderá ser recusada a critério da Sulgipe, caso ocorram discrepâncias que possam comprometer o
correto funcionamento das instalações.

Serão verificados e testados todos os mecanismos e equipamentos que compõem o sistema de


geração e serão realizadas diversas operações de entrada e saída do paralelismo da geração para
certificar-se do bom desempenho e funcionamento do sistema. Todos os testes e ensaios devem ser
realizados com acompanhamento de pessoal técnico da Sulgipe.

Se durante a vistoria forem detectados problemas de ordem técnica ou de funcionamento, as


soluções devem ser listadas e cujas soluções devem ser providenciadas pelo acessante. Após todas
as devidas correções e revisões, a Sulgipe deve ser notificada para uma nova vistoria. Todos os
problemas detectados irão constar no relatório de vistoria.

10. Aprovação do Ponto de Conexão


A Sulgipe emitirá a aprovação do ponto de conexão e liberará sua efetiva conexão e operação no
prazo de 7 (sete) dias, contados a partir da data em que forem satisfeitas pelo acessante as
condições estabelecidas no relatório de vistoria. A efetivação da conexão também está condicionada
à conclusão das obras necessárias, nos prazos indicados no Parecer de Acesso.

11. Projeto
O projeto para a conexão de instalações de unidades consumidoras com microgeração ou
minigeração distribuída deve ser apresentado durante a fase de solicitação de acesso, contendo, no
mínimo, 3 (três) vias, em formatos padronizados pela ABNT (A1, A2, A3 ou A4), com no mínimo as
seguintes informações:

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1. Planta de localização em escala compatível ou contendo todas as dimensões e cotas necessárias


indicadas para a perfeita análise do projeto, contendo localização do ponto de conexão pretendido,
incluindo as ruas adjacentes ou acessos e algum ponto de referência significativo. A localização do
possível ponto de conexão deve ser identificada nesta planta de localização, através de coordenadas
geográficas em latitude e longitude;
2. Planta de situação em escala compatível ou com todas as dimensões e cotas necessárias
indicadas para a perfeita análise do projeto, com informações redundantes da planta de localização.
Esta planta deverá fornecer a situação da unidade consumidora e geradora em relação ao imóvel ou
terreno do cliente e este em relação às vias públicas adjacentes;
2. Diagrama unifilar completo e detalhado das instalações, principalmente nas instalações da
conexão;
3. Diagrama funcional do sistema de paralelismo;
4. Características elétricas dos principais equipamentos;
5. Principais especificações dos dispositivos do sistema de paralelismo;
6. Desenhos do projeto de instalação, de localização da instalação da geração e dos painéis;
7. Memorial descritivo contendo um resumo do projeto e das instalações. Deverá conter, no mínimo,
as seguintes informações: a atividade desenvolvida na unidade consumidora; a data prevista para a
ativação da conexão; os quadros de cargas e de geração instalados; o demonstrativo dos cálculos da
demanda efetiva; o demonstrativo dos cálculos de geração, o manual do inversor e o do relé de
proteção, os cálculos de queda de tensão e os cálculos da coordenação e seletividade da proteção;
8. Apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA-SE, bem como do
respectivo guia de pagamento devidamente recolhido, referente ao projeto e execução;
9. Comprovante de certificação do inversor pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia - INMETRO;
10. Licença prévia, de instalação e de operação emitida pelo órgão responsável pela preservação do
meio ambiente, quando a unidade consumidora localizar-se em área de preservação ambiental;
11. Termo de Responsabilidade conforme modelo fornecido no final desta Norma com firma
reconhecida.

12. Requisitos Mínimos


O acessante deverá observar os seguintes requisitos mínimos para o ponto de conexão de
instalações de unidades consumidoras com microgeração e minigeração distribuída:

Proteção

Data: 12/11/2013 Revisão 0 9


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POTÊNCIA INSTALADA
EQUIPAMENTO Acima de 100 até Acima de 500
Até 100 kW
500 kW até 1000 kW
(1)
Elemento de desconexão Sim Sim Sim
(2)
Elemento de interrupção Sim Sim Sim
Transformador de acoplamento Não Sim Sim
(3) (3)
Proteção de sub e sobretensão Sim Sim Sim
(3) (3)
Proteção de sub e sobrefrequência Sim Sim Sim
Proteção contra desequilíbrio de
Não Não Sim
corrente
Proteção contra desbalanço de
Não Não Sim
tensão
Sobrecorrente direcional Não Não Sim
Sobrecorrente com restrição de
Não Não Sim
tensão
Relé de sincronismo Sim Sim Sim

Anti-ilhamento Sim Sim Sim

Estudo de curto-circuito
POTÊNCIA INSTALADA
Acima de 100 até Acima de 500
Estudo de curto-circuito Até 100 kW
500 kW até 1000 kW
(4) (4)
Não obrigatório Obrigatório Obrigatório

Medição
POTÊNCIA INSTALADA
Acima de 100 até Acima de 500
Até 100 kW
500 kW até 1000 kW
Medição
Sistema de
Medidor de 4 Medidor de 4
medição
(5) quadrantes quadrantes
bidirecional

Ensaios
POTÊNCIA INSTALADA
Acima de 100 até Acima de 500
Ensaios Até 100 kW
500 kW até 1000 kW
(6) (6) (6)
Obrigatório Obrigatório Obrigatório

Data: 12/11/2013 Revisão 0 10


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Notas relativas aos quadros de requisitos mínimos:

(1) Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central
geradora durante manutenção em seu sistema, de modo a ter a visualização da abertura do circuito.
(2) Elemento de interrupção automático acionado por proteção, para microgeradores distribuídos e
por comando e/ou proteção, para minigeradores distribuídos.
(3) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro-eletrônico que detecte tais
anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de
interrupção.
(4) Se a norma da distribuidora indicar a necessidade de realização de estudo de curto-circuito,
caberá à acessada a responsabilidade pela sua execução.
(5) O sistema de medição bidirecional deve, no mínimo, diferenciar a energia elétrica ativa consumida
da energia elétrica ativa injetada na rede.
(6) O acessante deve apresentar certificados (nacionais ou internacionais) ou declaração do
fabricante que os equipamentos foram ensaiados conforme normas técnicas brasileiras, ou, na
ausência, normas internacionais aplicáveis.

13. Requisitos de Segurança


Este item fornece informações e considerações para a operação segura e correta dos sistemas de
geração distribuída conectados à rede elétrica.

A função de proteção dos equipamentos pode ser executada por um dispositivo interno ao inversor
para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou por dispositivos externos para aquelas
conexões que não utilizem inversor como interface.

13.1. Perda de tensão da rede


Para prevenir o ilhamento, um sistema de geração distribuída conectado à rede deve cessar o
fornecimento de energia à rede, independentemente das cargas ligadas ou outros geradores
distribuídos ou não, em um tempo limite especificado.

Desta forma, a rede elétrica pode não estar energizada por várias razões. Por exemplo, a atuação de
proteções contra faltas e a desconexão devido à manutenção.

13.2. Variações de tensão e frequência


Condições anormais de operação podem surgir na rede elétrica e requerem uma resposta do sistema
de geração distribuída conectado a essa rede. Esta resposta é para garantir a segurança das equipes
de manutenção da rede e das pessoas em geral, bem como para evitar danos aos equipamentos
conectados à rede, incluindo o sistema de geração distribuída.

Os sistemas de geração distribuída que utilizam inversores como interface com a rede devem
perceber uma condição anormal de tensão e atuar, de modo a cessar o fornecimento à rede.

As seguintes condições devem ser cumpridas, com tensões eficazes e medidas no ponto de conexão
comum:

Data: 12/11/2013 Revisão 0 11


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TENSÃO NO PONTO DE CONEXÃO COMUM


TEMPO MÁXIMO DE DESLIGAMENTO
(% DA TENSÃO NOMINAL - V)
V < 80 % 0,4 segundos

80 % ≤ V ≤ 110% Regime normal de operação

110 % < V 0,2 segundos

Nota: o “Tempo Máximo de Desligamento” referente à tabela acima é o tempo máximo entre o início
da anormalidade e a atuação do sistema de proteção.

Para sistemas de geração distribuída que não utilizam inversores como interface com a rede, os
tempos de atuação estão descritos na tabela a seguir:

TEMPO MÁXIMO DE
REQUISITO DA PROTEÇÃO AJUSTES
ATUAÇÃO
Proteção de subtensão (função
0,8 p.u. 5s
27)
Proteção de sobretensão
1,1 p.u. 5s
(função 59)
Proteção de subfrequência
59,5 Hz 5s
(função 81U)
Proteção de sobrefrequência
60,5 Hz 5s
(função 81º)
Proteção de sobrecorrente Conforme padrão de entrada de
N.A.
(função 50/51) energia
Relé de sincronismo (função
10º - 10% da tensão – 0,3 Hz N.A.
25)
Relé de tempo de reconexão
180 s 180 s
(função 62)

N.A. = não aplicável

Os ajustes indicados na tabela acima são sugestões da Sulgipe. Aceitam-se outros ajustes, desde
tecnicamente justificados e aprovados pela Sulgipe.

É recomendável um valor máximo de 3% de queda de tensão entre o ponto de instalação do sistema


de geração distribuída e o padrão de entrada da unidade consumidora.

O sistema de geração distribuída deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos limites
de variação de frequência definidos a seguir.

Para os sistemas que se conectem à rede através de inversores (tais como centrais solares, eólicas
ou microturbinas), quando a frequência da rede assumir valores abaixo de 59,5 Hz, o sistema de
geração distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema
somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 59,9 Hz,
respeitando o tempo de reconexão de 180 segundos.

Quando a frequência da rede ultrapassar 60,5 Hz e permanecer abaixo de 62 Hz, o sistema de


geração distribuída deve reduzir a potência ativa injetada na rede segundo a equação:

∆ = − + 0,5 ×

Sendo:

Data: 12/11/2013 Revisão 0 12


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∆P = variação da potência ativa injetada (em %) em relação à potência ativa injetada no momento em
que a frequência excede 60,5 Hz (PM);

frede = frequência da rede;

fnominal = frequência nominal da rede;

R = taxa de redução desejada da potência ativa injetada (em % / Hz), ajustada em - 40 % / Hz. A
resolução da medição de frequência deve ser ≤ 0,01 Hz.

Se, após iniciado o processo de redução da potência ativa, a frequência da rede reduzir, o sistema de
geração distribuída deve manter o menor valor de potência ativa atingido (PM - ∆PMáximo) durante o
aumento da frequência. O sistema de geração distribuída só deve aumentar a potência ativa injetada
quando a frequência da rede retornar para a faixa 60 Hz ± 0,05 Hz, por no mínimo 300 segundos. O
gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20 % de PM por minuto.

Quando a frequência da rede ultrapassar 62 Hz, o sistema de geração distribuída deve cessar de
fornecer energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia à
rede quando a frequência retornar para 60,1 Hz, respeitando o tempo de reconexão de 180
segundos. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20 % de PM
por minuto.

Para os sistemas que se conectem à rede sem a utilização de inversores (centrais térmicas ou
centrais hidráulicas) a faixa operacional de frequência deverá estar situada entre 59,5 Hz e 60,5 Hz.

13.3. Proteção contra ilhamento


O sistema de geração distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede, por meio da abertura
do elemento de desconexão da geração distribuída em até 2 segundos após a perda da rede
(ilhamento).

13.4. Reconexão
Depois de uma desconexão devido a uma condição anormal da rede, o sistema de geração
distribuída não pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um período
mínimo de 180 segundos (3 minutos) após a retomada das condições normais de tensão e frequência
da rede.

13.5. Aterramento
O sistema de geração distribuída deverá estar conectado ao sistema de aterramento da unidade
consumidora.

13.6. Proteção contra curto-circuito


O sistema de geração distribuída deve possuir dispositivo de proteção contra sobrecorrente para
limitar e interromper o fornecimento de energia, e proporcionar proteção à rede da Sulgipe contra
eventuais defeitos a partir do sistema de geração distribuída. Tal proteção deve ser coordenada com
a proteção geral da unidade consumidora, através de disjuntor termomagnético.

13.7. Seccionamento
Um método de isolação e seccionamento do equipamento de interface com a rede deve ser
disponibilizado.

13.8. Sinalização de segurança


Junto ao padrão de entrada de energia, próximo a caixa de medição/proteção, deverá ser instalada
uma placa de advertência, conforme o seguinte modelo:

Data: 12/11/2013 Revisão 0 13


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A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC, com espessura mínima de 1 mm,
dimensões 25x18 cm.

CU

Data: 12/11/2013 Revisão 0 14


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Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

IDADO
14. Resumo das Etapas de Acesso

SEQUÊNCIA ETAPA AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO


a) Formalização da
Solicitação de
Acesso, com o
encaminhamento dos
documentos, dados e Acessante -
informações
pertinentes, bem
como dos estudos
Solicitação de
1º realizados
Acesso
b) Recebimento da
Solicitação de Distribuidora -
Acesso
c) Solução de
pendências relativas
Até 60 (sessenta)
às informações Acessante
dias após a ação b)
solicitadas na Seção
3.7
1) Se não houver
necessidade de
execução de obras
de reforço ou de
ampliação no
sistema de
distribuição, até 30
(trinta) dias após a
ação 1º b) ou 1º c)
Emissão do Parecer
2) Para central
de Acesso, com a
2º Parecer de Acesso Distribuidora geradora classificada
definição das
como minigeração
condições de acesso
distribuída e houver
necessidade de
execução de obras
de reforço ou de
ampliação no
sistema de
distribuição, até 60
(sessenta) dias após
a ação 1º b) ou 1º c)
Assinatura dos Até 90 (noventa) dias
Acessante e
3º Contratos contratos, quando após emissão do
Distribuidora
aplicável Parecer de Acesso
a) Solicitação de Definido pelo
Acessante
vistoria Acessante
b) Realização de Até 30 (trinta) dias
Implantação da vistoria Distribuidora após a entrada da

conexão solicitação de vistoria
c) Entrega do Até 15 (quinze) dias
Relatório de Vistoria Distribuidora após a realização da
ao Acessante vistoria
a) Adequação das
condições impostas Definido pelo
Acessante
no relatório da Acessante
Aprovação do ponto vistoria

de conexão b) Aprovação do Até 7 (sete) dias
ponto de conexão, após a conclusão da
Distribuidora
liberando-o para sua adequação citada no
efetiva conexão relatório da vistoria

Data: 12/11/2013 Revisão 0 15


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15. Diagramas Unifilares

15.1. Conexão de Micro e Minigeração em Clientes de Baixa Tensão

Data: 12/11/2013 Revisão 0 16


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15.2. Conexão de Micro e Minigeração em Clientes de Média Tensão

Conexão na baixa tensão

Data: 12/11/2013 Revisão 0 17


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15.2. Conexão de Micro e Minigeração em Clientes de Média Tensão

Conexão na média tensão

16. Histórico de Alterações

REVISÃO DATA FINALIDADE


0 12/11/2013 Emissão inicial

Data: 12/11/2013 Revisão 0 18


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17. Anexos

RELACIONAMENTO OPERACIONAL PARA A MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA


ADESÃO AO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA

CLÁUSULA PRIMEIRA: DO OBJETO

1.1. Este documento contém as principais condições referentes ao Relacionamento Operacional entre
o proprietário de microgeração distribuída e responsável pela unidade consumidora que adere ao
Sistema de Compensação de Energia (nome do proprietário) (CPF/Identidade); (CNPJ/MF);
(endereço da localização da microgeração); (Cidade); (Estado); (UF); e (número de referência da
unidade consumidora) e a Cia. Sul Sergipana de Eletricidade, doravante denominada Sulgipe,
concessionária de distribuição de energia elétrica.

1.2. Prevê a operação segura e ordenada das instalações elétricas interligando a instalação de
microgeração ao sistema de distribuição de energia elétrica da Sulgipe.

1.3. Para os efeitos deste Relacionamento Operacional são adotadas as definições contidas nas
Resoluções Normativas nº 414, de 9 de setembro de 2010, e nº 482, de 17 de abril de 2012.

CLÁUSULA SEGUNDA: DO PRAZO DE VIGÊNCIA

2.1. Conforme Contrato de Fornecimento, Contrato de Uso do Sistema de Distribuição ou Contrato de


Adesão disciplinado pela Resolução Normativa nº 414/2010.

CLÁUSULA TERCEIRA: DA ABRANGÊNCIA

3.1. Este Relacionamento Operacional aplica-se à interconexão da microgeração distribuída aos


sistemas de distribuição da Sulgipe.

3.2. Entende-se por microgeração distribuída a central geradora de energia elétrica com potência
instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica,
biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de
distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

CLÁUSULA QUARTA: DA ESTRUTURA DE RELACIONAMENTO OPERACIONAL

4.1. A estrutura responsável pela execução da coordenação, supervisão, controle e comando das
instalações de conexão é composta por:

Pela Sulgipe (nome – telefone de contato – endereço eletrônico)


Pelo microgerador: (nome – telefone de contato – endereço eletrônico)

CLÁUSULA QUINTA: DAS INSTALAÇÕES DO MICROGERADOR

5.1. As instalações de microgeração compreendem: gerador (fonte); (capacidade instalada – kW);


(descrição) conectado ao sistema de distribuição através (descrição do ponto de conexão – tensão –
chave seccionadora – elemento de interrupção automático - condições de acesso para a manutenção
do ponto de conexão).

Data: 12/11/2013 Revisão 0 19


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CLÁUSULA SEXTA: DAS RESPONSABILIDADES NO RELACIONAMENTO


OPERACIONAL

6.1. A área responsável da Sulgipe orientará o responsável pelo microgerador sobre as atividades de
coordenação e supervisão da operação, e sobre possíveis intervenções e desligamentos envolvendo
os equipamentos e as instalações do sistema de distribuição, incluídas as instalações de conexão.

6.2. Caso necessitem de intervenção ou desligamento, ambas as partes se obrigam a fornecer com o
máximo de antecedência possível um plano para minimizar o tempo de interrupção que, em casos de
emergência, não sendo possíveis tais informações, as interrupções serão coordenadas pelos
encarregados das respectivas instalações.

6.3. As partes se obrigam a efetuar comunicação formal sobre quaisquer alterações nas instalações
do microgerador e da Sulgipe.

CLÁUSULA SÉTIMA: DAS CONDIÇOES DE SEGURANÇA

7.1. A área responsável da Sulgipe orientará o microgerador sobre os aspectos de segurança do


pessoal durante a execução dos serviços com equipamento desenergizado, relacionando e anexando
as normas, instruções de segurança e outros procedimentos a serem seguidos para garantir a
segurança do pessoal e de terceiros durante a execução dos serviços em equipamento
desenergizado.

7.2. As intervenções de qualquer natureza em equipamentos do sistema ou da instalação de


conexão, só podem ser liberadas com a prévia autorização do COD da Sulgipe ou do seu
representante.

CLÁUSULA OITAVA: DO DESLIGAMENTO DA INTERCONEXÃO

8.1. A Sulgipe poderá desconectar a unidade consumidora possuidora de microgeração de seu


sistema elétrico nos casos em que:
(i) a qualidade da energia elétrica fornecida pelo (proprietário do microgerador) não obedecer aos
padrões de qualidade dispostos no Parecer de Acesso; e
(ii) a operação da microgeração representar perigo à vida de pessoas e às instalações da Sulgipe.
Neste caso a desconexão será realizada sem aviso prévio.

8.2. Em quaisquer dos casos, o (proprietário do microgerador) deve ser notificado para execução de
ações corretivas com vistas ao restabelecimento da conexão de acordo com o disposto na Resolução
Normativa nº 414/2010.

CLÁUSULA NONA: DE ACORDO

Pela Sulgipe:
_________________________________________________

Pelo proprietário do microgerador:


_________________________________________________

Data/local:
_________________________________________________

Data: 12/11/2013 Revisão 0 20


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ACORDO OPERATIVO PARA MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

AO nº _____ / _________

1. Objetivo
1.1. Este documento tem por objetivo definir as atribuições e as responsabilidades entre a
DISTRIBUIDORA e o CLIENTE, bem como estabelecer os procedimentos a serem adotadas no
relacionamento operacional entre as PARTES, envolvendo aspectos específicos relativos à operação
do PONTO DE CONEXÃO e INSTALAÇÕES DE CONEXÃO, de acordo com o disposto na Cláusula
xxxxxxxxxx do CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – CCD.

1.2. Existindo novas INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e/ou PONTO(S) DE CONEXÃO, entre as


PARTES, exigirão a revisão deste ACORDO OPERATIVO – AO.

2. Abrangência
Este ACORDO OPERATIVO, a partir de sua assinatura, substitui e cancela qualquer outro
documento referente ao objeto do mesmo.

3. Término de Contrato

Quando do término do CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ao qual este


ACORDO OPERATIVO é anexo, deverá ser providenciada de imediato a desconexão do sistema
elétrico do CLIENTE com a DISTRIBUIDORA, ou seja, o isolamento elétrico entre os sistemas de
ambas as partes.

4. Definições
Para permitir o perfeito entendimento e precisão da terminologia técnica empregada neste ACORDO
OPERATIVO, deverão ser utilizados os conceitos dos vocábulos e expressões estabelecidos a
seguir. Para os termos empregados neste ACORDO OPERATIVO e não definidos neste item, devem
ser utilizadas as definições constantes nos Procedimentos de Rede do ONS, Procedimentos de
Distribuição e Resoluções da ANEEL, onde aplicável.

4.1. Acordo Operativo


Acordo que define os procedimentos necessários ao relacionamento operacional entre as PARTES;

4.2. Aneel
Agência Nacional de Energia Elétrica, autarquia especial que tem por finalidade regular, mediar e
fiscalizar a produção, transmissão e distribuição e comercialização de energia, criada pela Lei nº
9.427 de 26 de dezembro de 1996;

4.3. Centro de Operação da Distribuição – COD


Órgão responsável por ações em tempo real de coordenação, execução e apuração da operação do
sistema elétrico da DISTRIBUIDORA com quem o CLIENTE deverá relacionar-se nos eventos de
tempo real;

4.4. Cliente
Como definido no CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO;

Data: 12/11/2013 Revisão 0 21


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Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

4.5. Contrato de Conexão ao Sistema de Distribuição – CCD


Estabelece os termos e condições para a conexão das instalações elétricas do CLIENTE ao sistema
de distribuição e os correspondentes direitos e obrigações do CLIENTE e da DISTRIBUIDORA;

4.6. Distribuidora
Como definido no CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO;

4.7. Emergência
Situação que exige ação para corrigir imediatamente uma condição crítica;

4.8. Equipamento
É parte componente de uma unidade operativa;

4.9. Intervenção
Toda e qualquer atuação sobre o sistema eletroenergético, caracterizado por colocação em serviço
de novas instalações e equipamentos, desligamento de equipamentos ou linhas de transmissão para
realização de serviços de manutenção ou reparo, realização de serviços de manutenção em
instalações e equipamentos energizados, realização de ensaios e testes nos sistemas de proteção,
comando e controle e em equipamentos;

4.10. Instalações de Conexão


São as instalações elétricas de propriedade do CLIENTE, com a finalidade de interligar-se ao sistema
de distribuição da DISTRIBUIDORA;

4.11. ONS
Operador Nacional do Sistema Elétrico, responsável pela coordenação e controle da operação da
geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN, a ser integrada por
titulares de concessão, permissão ou autorização e consumidores, conforme disposto na Lei 9.648 de
27 de maio de 1998;

4.12. Parte
DISTRIBUIDORA ou CLIENTE, estas referidas em conjunto como PARTES;

4.13. Ponto de Conexão


Ponto de ligação das instalações elétricas de propriedade do CLIENTE, onde o mesmo está
conectado com o sistema de distribuição de propriedade da DISTRIBUIDORA;

4.14. Procedimentos de Distribuição


Conjunto de normas, critérios e requisitos técnicos para o planejamento, implantação, uso, acesso,
procedimentos de medição e operacionais do sistema de distribuição, nos termos da Resolução nº
345 de 16 de dezembro de 2008, da ANEEL;

4.15. Procedimentos de Rede


Documentos elaborados pelo ONS e aprovados pela ANEEL, que estabelecem os procedimentos e
requisitos técnicos para o planejamento, implantação, uso e operação do sistema elétrico;

4.16. Unidade Operativa


Subestação, usina ou equipamentos de manobras instalados em uma linha de interligação de
propriedade de uma parte ou de responsabilidade desta;

4.17. Urgência

Data: 12/11/2013 Revisão 0 22


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Situação que exige ação para corrigir uma condição anormal que segundo as boas técnicas de
operação pode aguardar um período mais favorável para desligamento ou intervenção.

5. ESTRUTURA OPERACIONAL DAS PARTES

5.1. A estrutura operacional das PARTES é apresentada no 1º Anexo ao A.O., do qual constam todos
os meios de comunicação disponíveis entre as PARTES (telefones, fax, e-mails) para o
relacionamento operacional, associados às instalações e/ou pontos de conexão.

5.2. É de responsabilidade das PARTES efetuarem a atualização da lista de pessoal credenciado,


comunicando possíveis alterações o mais breve possível.

6. FLUXO DE INFORMAÇÕES PARA TRATATIVAS OPERACIONAIS

6.1. As tratativas entre as PARTES, referentes ao relacionamento operacional na pré e pós-operação,


abrangendo alterações ou modificações neste instrumento, programação de intervenções,
informações sobre ocorrências e demais tratativas necessárias, serão efetuadas através dos gestores
de clientes especiais da DISTRIBUIDORA;

6.2. Para as tratativas operacionais em tempo real, de ordem contingencial ou emergencial, as


PARTES disponibilizam os contatos descritos no 1º Anexo ao A.O.

7. IDENTIFICAÇÃO OPERACIONAL

7.1. As PARTES comprometem-se a manter atualizadas as identificações operacionais dos


equipamentos que as interligam, bem como os Diagramas Unifilares – DU, presentes no 2º Anexo ao
A.O., e Instrução de Operação - IO de suas instalações, visando à segurança do relacionamento
operacional.

7.2. Todas as manobras serão executadas, tendo como referência os Diagramas Unifilares e
Instrução de Operação, as mudanças de codificação deverão ser informadas a outra PARTE com a
devida antecedência para que sejam tomadas as providências de revisão.

8. CARACTERÍSTICAS DAS PROTEÇÕES

8.1. O CLIENTE deverá dispor de disjuntor acionado por relés secundários de tal forma que separe
suas instalações, no PONTO DE CONEXÃO, das instalações da DISTRIBUIDORA, desligando
sempre que houver uma anomalia (curto circuito fase-fase / fase-terra, sub ou sobretensão, sub ou
sobrefrequência) no seu sistema elétrico.

8.2. O CLIENTE se responsabilizará pela elaboração, atualização e envio, para conhecimento da


DISTRIBUIDORA, da Memória de Cálculo de Proteção de seus equipamentos no PONTO DE
CONEXÃO e de suas INSTALAÇÕES DE CONEXÃO.

8.3. No caso de indisponibilidade de qualquer uma das proteções do CLIENTE, o mesmo deverá
atuar imediatamente no sentido de restabelecê-la, sob risco de desenergização da conexão pela
DISTRIBUIDORA.

8.4. A execução dos serviços de ajustes do sistema de proteção do CLIENTE, objeto deste ACORDO
OPERATIVO, deverá ser comunicada a DISTRIBUIDORA.

9. SISTEMÁTICA PARA INTERVENÇÃO PROGRAMADA

Data: 12/11/2013 Revisão 0 23


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9.1. A sistemática para a intervenção de forma programada, com interrupção parcial ou total do
fornecimento, deverá considerar os aspectos de segurança das equipes de trabalho envolvidas, de
segurança do próprio sistema, de segurança de pessoas, instalações e bens de terceiros, de
qualidade e continuidade do fornecimento, conforme estabelecido nos Procedimentos de Distribuição.

9.2. Intervenções que impliquem em impedimento ou indisponibilidade de equipamento e / ou


interrupção de consumidores deverão ser comunicadas com prazo não inferior a 10 (dez) dias úteis.

9.3. Intervenções que não impliquem em impedimento ou indisponibilidade de equipamento e / ou


interrupção de consumidores deverão ser comunicadas com prazo não inferior a 5 (cinco) dias úteis.

9.4. No caso de solicitações de intervenção por parte do CLIENTE, o mesmo fará a solicitação
através de documento encaminhado ao gestor da DISTRIBUIDORA, contemplando tempo hábil para
a execução das manobras e os prazos estabelecidos nos itens 9.2 e 9.3 acima, bem como na
legislação vigente. A solicitação deverá conter indicação de data, horário e dos serviços a serem
executados, acompanhada da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica emitida e recolhida ao
CREA.

10. RESPONSABILIDADES DAS PARTES

10.1. Caberá a cada uma das PARTES a responsabilidade referente à coordenação e execução da
operação dos equipamentos e INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de sua propriedade. Neste sentido, as
PARTES manterão ativas e em operação as proteções existentes na interligação das mesmas.

10.2. O acesso às instalações e/ou PONTOS DE CONEXÃO é restrito ao pessoal credenciado pelas
PARTES e deverá ser comunicado previamente através dos meios de comunicação existentes, sendo
necessário constar do comunicado: o nome do credenciado, o período e a finalidade do acesso. Cada
PARTE é responsável pela segurança de seu respectivo pessoal credenciado.

10.3. A execução dos serviços de manutenção, ensaios e/ou ajustes de equipamentos, sistemas de
proteção, comando, ou instalações, objeto deste ACORDO OPERATIVO, será de responsabilidade
da PARTE proprietária dos mesmos.

10.4. Quando se tratar de intervenção em equipamentos de medição, o CLIENTE, a seu critério e


ônus, poderá designar pessoa credenciada para acompanhar os serviços realizados pela
DISTRIBUIDORA.

10.5. A solicitação em tempo real para aumentar ou reduzir o consumo será feito pelo Centro de
Operação da Distribuição - COD da DISTRIBUIDORA, e acatado pelo CLIENTE. Esta solicitação
somente ocorrerá por questões sistêmicas e será conduzida no sentido de perdurar pelo menor
tempo possível. Posteriormente, deverá ser encaminhada pela DISTRIBUIDORA a comunicação
formal referente a esta solicitação de alteração de consumo. Esta alteração de consumo não altera o
CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - CCD.

10.6. Deverão estar incluídos na operação e manutenção os seguintes serviços por parte do
CLIENTE:

a) Seguro de seus equipamentos do PONTO DE CONEXÃO; se instalado em dependências


da DISTRIBUIDORA;

b) Realização de estudos elétricos e a definição de ajustes dos sistemas de proteção e controle do


PONTO DE CONEXÃO, devidamente apresentados à DISTRIBUIDORA.

10.7. Para a liberação de equipamentos para intervenções, a PARTE responsável pela operação dos
equipamentos e instalações fará a isolação, os bloqueios e os aterramentos necessários à execução

Data: 12/11/2013 Revisão 0 24


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Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

dos serviços, de acordo com as manobras e tratativas estabelecidas conforme item 9 acima, ou
contatos em tempo real.

Após a execução dos serviços e entrega à operação, a PARTE responsável pela operação
restabelecerá a área ou o equipamento.

10.8. As PARTES têm que manter disponível recurso para efetivar eventuais manobras de
equipamentos, em regime de 24 (vinte e quatro) horas por dia, sete dias por semana, nas
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de suas respectivas propriedades;

10.9. O CLIENTE não poderá sincronizar unidade(s) geradora(s) de energia elétrica ao sistema de
distribuição da DISTRIBUIDORA, devendo para tanto dispor e operar equipamento para propiciar
seccionamento adequado de suas instalações, visando preservar a segurança das equipes de
trabalho e pessoas envolvidas;

10.10. No caso de danos ao sistema de distribuição da DISTRIBUIDORA ou a terceiros a ele


conectado, originados pela indisponibilidade ou operação indevida das proteções do CLIENTE ou
pela sincronização de unidades geradoras, todos comprovados através do processo de análise de
perturbação, o CLIENTE será responsabilizado por tais danos.

11. LIMITES OPERACIONAIS

11.1. O CLIENTE atuará no sentido de não ultrapassar as capacidades operativas dos equipamentos,
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e PONTO DE CONEXÃO da DISTRIBUIDORA.

11.2. No caso de ultrapassagem das capacidades operativas, a DISTRIBUIDORA solicitará ao


CLIENTE procedimentos e medidas operativas necessárias para eliminá-la imediatamente, sob risco
de desenergização dos equipamentos que apresentem violação da capacidade operativa.

12. CONTROLE DE TENSÃO

Na operação do controle de tensão serão seguidas as diretrizes estabelecidas pela Resolução


ANEEL n.º 414/2010 nos aspectos referentes ao fator de potência, e nos Procedimentos de
Distribuição, além das normas da DISTRIBUIDORA.

13. RECOMPOSIÇÃO DA CONEXÃO

13.1. A coordenação, comando e execução da operação, referentes à recomposição da conexão no


PONTO DE CONEXÃO serão efetuadas pela DISTRIBUIDORA;

13.2. No caso de desarme do disjuntor da DISTRIBUIDORA do circuito de fornecimento de energia


elétrica ao CLIENTE, a DISTRIBUIDORA efetuará tentativas de energização da mesma em até 03
(três) minutos sem contato prévio;

13.3. No caso de insucesso das tentativas de energização descritas no item anterior, a


DISTRIBUIDORA manterá aberto o referido disjuntor e efetuará contato com o CLIENTE, conforme
descrito no item 6.2, para que este verifique suas instalações;

13.4. O CLIENTE compromete-se em manter ativas todas as proteções de suas instalações, as quais
este entende serem adequadas e permissíveis para que ocorram tentativas de energização do
circuito que o supre sem intervenção e/ou aviso prévio. No caso de indisponibilidade de algumas
destas proteções, o CLIENTE deverá comunicar formalmente a DISTRIBUIDORA e estabelecer
procedimento adequado para o período em que permanecer sob esta condição.

Data: 12/11/2013 Revisão 0 25


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14. ANÁLISE DE PERTURBAÇÃO

Em caso de perturbação nas instalações e/ou PONTO DE CONEXÃO, a investigação das causas e
dos responsáveis será realizada através do processo de análise de perturbação, em conformidade
com as diretrizes e procedimentos descritos nos Procedimentos de Distribuição, Módulo 4, item 4,
Seção 4.5 – Coordenação Operacional. O processo terá inicio através de solicitação formal do
CLIENTE ou por iniciativa da DISTRIBUIDORA, comunicando formalmente o CLIENTE.

15. NORMAS E INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

As PARTES se comprometem a seguir procedimentos de segurança adequados à execução dos


serviços, conforme Normas de Segurança da DISTRIBUIDORA e conforme as Normas
Regulamentadoras - NRs do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

16. PROCEDIMENTOS PARA REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES DO


ACORDO OPERATIVO

16.1. A revisão deste ACORDO OPERATIVO ocorrerá mediante formalização de Termo Aditivo ao
CCD, decorrente de alterações que influenciem no relacionamento de operação entre as PARTES
signatárias deste, tais como:

a) Inclusão, desativação ou modificação do(s) PONTO(S) DE CONEXÃO entre as PARTES;


b) Modificações nas capacidades operativas das interligações;
c) Alteração nas responsabilidades e nos procedimentos técnico-operacionais que regem a
operacionalização da conexão.

16.2. A PARTE que caracterizar a necessidade de efetuar a revisão deverá elaborar a minuta das
modificações propostas e enviá-la à outra PARTE, conforme contatos constante no 1º Anexo ao A.O.

16.3. As PARTES deverão confirmar ao remetente, o recebimento das propostas e manifestar-se


quanto ao conteúdo proposto em até 10 (dez) dias úteis do recebimento;

16.4. Caso haja a necessidade, as PARTES deverão reunir-se para dirimir as dúvidas pertinentes;

16.5. A aprovação do documento final será efetuada através da assinatura do Termo Aditivo ao CCD
que substituirá o ACORDO OPERATIVO e ratificará as alterações de consenso.

16.6. As modificações que impliquem somente em atualizações de informações constantes nos


Anexos do presente ACORDO OPERATIVO poderão ser realizadas mediante tratativas entre as
PARTES, sendo que a PARTE que caracterizar a necessidade de efetuar a atualização deverá
elaborar a minuta das modificações propostas e enviá-la à outra PARTE.

16.7. As PARTES deverão confirmar ao remetente, o recebimento das propostas e manifestar-se


quanto ao conteúdo proposto em até 10 (dez) dias úteis do recebimento;

16.8. Caso haja a necessidade, as PARTES deverão reunir-se para dirimir as dúvidas pertinentes;

16.9. A aprovação da revisão ocorrerá de comum acordo entre as PARTES, formalizada através de
carta, estabelecendo sua data de entrada em vigência e divulgando o documento aprovado.

Data: 12/11/2013 Revisão 0 26


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1º ANEXO AO A.O. – CONTATOS PARA TRATATIVAS OPERACIONAIS

1. CONTATOS DE RELACIONAMENTO – PRÉ E PÓS-OPERAÇÃO

DISTRIBUIDORA
Endereço para correspondência
Setor:
Rua:
Bairro:
Cidade:
CEP:
Relação de pessoal credenciado
Nome:
Endereço:
Telefone:
E-mail:

CLIENTE
Endereço para correspondência
Setor:
Rua:
Bairro:
Cidade:
CEP:
Relação de pessoal credenciado
Nome:
Endereço:
Telefone:
E-mail:

2. CONTATOS EM TEMPO REAL

DISTRIBUIDORA CLIENTE
Centro de Operação Sala de Comando / Operação Elétrica
SULGIPE (preencher com os telefones CLIENTE (preencher com telefone
do COD da SULGIPE) principal e alternativo direto da área
responsável pela operação elétrica e
disponível 24 horas)

Data: 12/11/2013 Revisão 0 27


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2º ANEXO AO A.O. – DIAGRAMAS UNIFILARES

1. DISTRIBUIDORA

(inserir diagrama unifilar operacional da subestação da distribuidora)

2. CLIENTE

(inserir diagrama unifilar operacional da subestação do Cliente)

Data: 12/11/2013 Revisão 0 28


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MODELOS DE TERMOS DE RESPONSABILIDADE

TERMO DE RESPONSABILIDADE 1

A Empresa ___________________________________________________, CNPJ n.º


_______________________________________, representada pelo Engenheiro / Técnico
___________________________, registrado no CREA _______ sob o n.º
_______________________, declara ser responsável pelo projeto, dimensionamento dos
equipamentos, dispositivos de proteção e instalação do sistema de micro/mini geração com
paralelismo permanente com a rede da Sulgipe, instalado no consumidor
___________________________________________, UC _______________, situado à
_________________________________________________, Município de ____________________,
Estado de ______________, o qual é responsável pela operação e manutenção do referido sistema,
visando não energizar em hipótese alguma o alimentador da Sulgipe, quando este estiver fora de
operação, assumindo total responsabilidade civil e criminal, na ocorrência de acidentes ocasionados
por insuficiência técnica do projeto, defeitos ou operação inadequada dos equipamentos desse
sistema.

Estância / SE, ____ de _________________de ______

_____________________________
Assinatura do Responsável Técnico

________________________________
Assinatura do Responsável Consumidor

Data: 12/11/2013 Revisão 0 29


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TERMO DE RESPONSABILIDADE 2

Eu, ________________________________________________________, CPF n.º


_______________________________________, registrado no CREA _______ sob o n.º
_______________________, declaro ser responsável pelo projeto, dimensionamento dos
equipamentos, dispositivos de proteção e instalação do sistema de micro/mini geração com
paralelismo permanente com a rede da Sulgipe, instalado no consumidor
_________________________________________________, UC _____________________, situado
à _________________________________________________, Município de
____________________, Estado de ______________, o qual é responsável pela operação e
manutenção do referido sistema, visando não energizar em hipótese alguma o alimentador da
Sulgipe, quando este estiver fora de operação, assumindo total responsabilidade civil e criminal, na
ocorrência de acidentes ocasionados por insuficiência técnica do projeto, defeitos ou operação
inadequada dos equipamentos desse sistema.

Estância / SE, ____ de _________________de ______

_____________________________
Assinatura do Responsável Técnico

________________________________
Assinatura do Responsável Consumidor

Data: 12/11/2013 Revisão 0 30


Norma Técnica de Distribuição NTD-33
Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

TERMO DE RESPONSABILIDADE 3

(para sistemas abaixo de 20 kW)

Eu, ____________________________________________, CPF n.º__________________________,


declaro ser responsável pelo sistema de micro/mini geração com paralelismo permanente com a rede
da Sulgipe, instalado no endereço _________________________________________________,
Município de ____________________, Estado de _______________ o qual sou responsável pela
operação e manutenção do referido sistema, visando não energizar em hipótese alguma o
alimentador da Sulgipe, quando este estiver fora de operação, assumindo total responsabilidade civil
e criminal, na ocorrência de acidentes ocasionados por insuficiência técnica do projeto, defeitos ou
operação inadequada dos equipamentos desse sistema.

Estância / SE, ____ de _________________de ______

________________________________
Assinatura do Responsável Consumidor

Data: 12/11/2013 Revisão 0 31


Norma Técnica de Distribuição NTD-33
Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

MODELO DE SOLICITAÇÃO DE ACESSO À SULGIPE

IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE

Nome CPF/CNPJ

Endereço (correspondência) Número


Bairro Município UF CEP

Telefone E-mail

Endereço (obra) Número

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA

Número da Unidade Consumido (UC) CPF/CNPJ

Titular Telefone

Endereço Número
Bairro Município UF CEP

E-mail

Tipo de ligação: Monofásico Bifásico Trifásico

Tensão de fornecimento:

Capacidade do disjuntor:

Responsável Técnico pelo sistema de geração CNPJ/CPF


CREA

Endereço

E-mail Telefone

Data: 12/11/2013 Revisão 0 32


Norma Técnica de Distribuição NTD-33
Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA CENTRAL GERADORA

Microgeração Minigeração

Tipo de Geração Predominante (maior potência instalada):

Fotovoltaica Eólica Biomassa (especificar tipo de combustível): _____________

Térmica Hidráulica

Capacidade Instalada de Geração (kW) Tensão Nominal (V)

Numero de fases da central geradora Fator de potência Corrente Nominal (A)

DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA

1. Certificado de homologação emitido por Laboratório acreditado pelo Inmentro OK

2. Projeto das instalações de conexão, localização, arranjo físico OK

3. Memorial descritivo OK

4. Diagrama unifilar e de blocos do sistema de geração, carga e proteção OK

5. Cálculo elétrico OK

6. Cálculo mecânico, principalmente para aerogeradores OK

7. Pára-raios / DPS e aterramento OK

8. ART do Responsável Técnico pelo projeto e construção da obra OK

9. Aprovação ambiental pelo órgão competente da fonte geradora OK

10. Características dos TC’s e transformadores (quando existir) OK

11. Cópia dos manuais técnicos dos relés e inversores OK

__________________________ , _______ de ____________________________ de __________

_____________________________________
Assinatura do titular da Unidade Consumidora

Data: 12/11/2013 Revisão 0 33


Norma Técnica de Distribuição NTD-33
Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

REGISTRO DE CENTRAL GERADORA

Número da Unidade Consumidora (Se houver)


Responsável Técnico
Nº CREA Nº da ART Telefone

PROPRIETÁRIO
Nome CNPJ / CPF
Endereço
Município UF
CEP
E-mail Telefone

Ramo de Atividade (Descrição)

CENTRAL GERADORA
Denominação
Endereço
Município UF
CEP
E-mail Telefone
Coordenadas Geográficas Latitude Longitude

CARACTERISTICAS TÉCNICAS DA CENTRAL GERADORA

1. Dados Gerais da Central Geradora

Data de Inicio do Uso do Sistema de Distribuição da SULGIPE


Potência Total Gerada (kW) Potência Total Instalada (kW) Potência Total Injetada (kW)

Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo da carga total instalada, com a descrição de todos os
equipamentos, com suas respectivas potências, existentes na unidade consumidora.

2. Informações das Unidades Geradoras (UG):


(Preencher apenas as tabelas aplicáveis)

Data: 12/11/2013 Revisão 0 34


Norma Técnica de Distribuição NTD-33
Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

Solar Fotovoltaica
2
Área total da usina (m ) Nº de Arranjos Quantidade de Módulos

1 Nº de Placas 2 Fabricante / Modelo do 2


UG /Arranjos Área do Arranjo (m ) Potência de Pico (kWp)
por Arranjo Inversor

1 Uma unidade fotovoltaica é definida por arranjo de módulos fotovoltaicos associados / conectados a um inversor de
frequência, de modo que, o numero de unidades geradoras da central é igual ao número de inversores que nela operarão.

2 Utilizar a potência nominal do inversor caso esta seja menor que a potência de pico do arranjo.

Eólica

Número de Unidades Geradoras Geração Híbrida

Não possui ( ) Possui ( ) Especificar


Fator de Eixo do rotor
UG Fabricante / Modelo Potência (kW) Tensão (kV)
Potência (cos φ) (horizontal / vertical)

Hidráulica

Rio Bacia Sub-Bacia

Potência da Fabricante / Modelo do Fator de Potência do


UG Tipo de turbina
turbina (kW) Gerador Elétrico Potência (cos φ) Gerador (kW)

Data: 12/11/2013 Revisão 0 35


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Procedimentos para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída

Térmica / Biomassa

Número de Unidades Geradoras Combustível (se aplicável)

Fator de
UG Fabricante / Modelo Potência (kW) Tensão (kV) Potência (kVA)
Potência (cos φ)

Declaro que as informações prestadas neste documento correspondem ao empreendimento em referência e estão
de com a legislação aplicável, em especial com o disposto na Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012. Estou
ciente de que declarações falsas ou inexatas caracterizam crime de falsidade ideológica (art.299 do Código Penal).

__________________________, de __________________________ de _________.

_______________________________________
Assinatura do titular da Unidade Consumidora

Data: 12/11/2013 Revisão 0 36

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