Micro - e - Minigeraca NTD - 33
Micro - e - Minigeraca NTD - 33
Micro - e - Minigeraca NTD - 33
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Terminologia e Definições
4 Solicitação de Acesso
5 Parecer de Acesso
8 Medição
9 Vistoria
11 Projeto
12 Requisitos Mínimos
13 Requisitos de Segurança
15 Diagramas Unifilares
16 Histórico de Alterações
17 Anexos
1. Objetivo
Esta norma tem por objetivo estabelecer os requisitos técnicos mínimos para conexão ou alteração
de conexão existente de consumidor que possua micro ou minigeração distribuída e que faça a
adesão ao sistema de compensação de energia, através da rede de distribuição da Cia. Sul
Sergipana de Eletricidade - SULGIPE, visando cumprir os requisitos estabelecidos na Resolução
Normativa nº 482, de 19 de abril de 2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, bem
como observar os aspectos de proteção, operação, manutenção e segurança dos sistemas.
2. Terminologia e Definições
2.1. Acessada
Distribuidora de energia elétrica – SULGIPE - em cujo sistema elétrico o acessante conecta suas
instalações.
2.2. Acessante
Consumidor, central geradora, distribuidora ou agente importador ou exportador de energia, com
instalações que se conectam ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou em associação.
Nesta norma o acessante é a unidade consumidora com micro e minigeração distribuída.
2.3. Acesso
Disponibilização do sistema elétrico de distribuição da SULGIPE para a conexão das instalações de
unidade consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia,
individualmente ou em associação, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável,
de conexão.
2.5. Comissionamento
Procedimento durante o qual equipamentos, instalações e sistemas são submetidos a testes e
ensaios especificados, antes de sua entrada em operação, de modo a simular suas condições
operativas e corrigir eventuais necessidades.
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a
1000 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração
qualificada, nos termos de regulamentação específica, conectada na rede de distribuição por meio de
instalações de unidades consumidoras.
2.13. Ilhamento
Operação na qual a central geradora supre uma determinada parcela eletricamente isolada do
sistema de distribuição da acessada.
A conexão com o sistema elétrico da Sulgipe deve ser realizada em corrente alternada, na frequência
60 Hz e nas seguintes tensões nominais:
A quantidade de fases e o nível de tensão de conexão da central geradora serão definidos pela
distribuidora, em função das especificidades da rede elétrica da localidade onde se situará o central
geradora.
A potência de geração, de micro e minigeração, deve ser no máximo igual ao valor da carga instalada
comprovada da unidade consumidora em baixa tensão ou no máximo igual à demanda contratada da
unidade consumidora em média tensão.
A Sulgipe pode estabelecer a forma de conexão diferente da definida acima quando na unidade
consumidora houver equipamento que possa prejudicar a qualidade do fornecimento a outros
consumidores conectados na sua rede elétrica de distribuição, ou houver conveniência técnica e
econômica ao sistema de distribuição com a anuência do consumidor.
Qualquer alteração de potência de geração instalada deve ser precedida de um novo processo de
conexão, incluindo todas as etapas regulamentadas no processo, quais sejam: Consulta de Acesso,
Solicitação de Acesso, Parecer de Acesso, Acordo Operativo e Relacionamento Operacional.
4. Solicitação de Acesso
Para a central geradora classificada como micro ou minigeração distribuída, são obrigatórias apenas
as etapas de Solicitação de Acesso e Parecer de Acesso.
Compete à Sulgipe a responsabilidade pela coleta das informações das unidades geradoras junto aos
micro e minigeradores distribuídos e pelo envio dos dados à ANEEL para fins de registro, nos termos
da regulamentação específica.
A Solicitação de Acesso deve conter o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial
descritivo, planta de localização, arranjo físico, diagramas elétricos, bem como todos os documentos
e as informações solicitadas previamente pela acessada.
5. Parecer de Acesso
O Parecer de Acesso é a resposta formal da Sulgipe à Solicitação de Acesso formulada pelo
acessante, obrigatória e sem ônus para o acessante.
Os contratos necessários ao acesso devem ser celebrados entre as partes no prazo máximo de 90
(noventa) dias após a emissão do Parecer de Acesso, se aplicável.
A inobservância deste prazo por parte do acessante acarreta na perda da garantia ao ponto e às
condições de conexão estabelecidas no Parecer de Acesso, desde que um novo prazo não seja
pactuado entre as partes.
Para central geradora classificada como minigeração distribuída, o ponto de conexão deve ser único
para a central geradora e a unidade consumidora, devendo ainda situar-se na interseção das
instalações de interesse restrito, de propriedade do acessante, com o sistema elétrico de distribuição
acessado.
O acessante que conecta suas instalações ao sistema de distribuição não pode reduzir a flexibilidade
de recomposição do mesmo, seja em função de limitações dos equipamentos ou por tempo de
recomposição.
O paralelismo das instalações do acessante com o sistema da acessada não pode causar problemas
técnicos ou de segurança aos demais acessantes, nem tampouco ao sistema de distribuição
acessado e principalmente ao pessoal envolvido com a sua operação e manutenção. O acessante
deverá prover meios para que haja a devida segurança para o sistema acessado e às pessoas
envolvidas.
O Acordo Operativo e o Relacionamento Operacional devem ser firmados entre as partes no prazo
máximo de 90 dias após a emissão do Parecer de Acesso.
O não cumprimento dos prazos acarreta em perda da garantia do ponto de conexão e das condições
estabelecidas no parecer de acesso.
8. Medição
O sistema de medição de energia utilizado nas unidades consumidoras que façam a adesão ao
sistema de compensação de energia deverá ser bidirecional, ou seja, medir a energia ativa injetada
na rede e a energia ativa consumida da rede. Deverá ser instalado um medidor bidirecional com
registradores independentes para apuração da energia ativa consumida e da energia ativa injetada.
Para instalações em baixa tensão, a medição bidirecional poderá ser, a critério da Sulgipe, realizada
por meio de dois medidores unidirecionais: um para registrar a energia elétrica ativa consumida e
outro para registrar a gerada.
Para clientes existentes, a Sulgipe substituirá o medidor instalado por um medidor adequado. A
diferença entre o custo do medidor bidirecional e o medidor convencional é de responsabilidade do
cliente.
Após a adequação do sistema de medição, a distribuidora será responsável pela sua operação e
manutenção, incluindo os custos de eventual substituição ou adequação.
A distribuidora deverá adequar o sistema de medição dentro do prazo para realização da vistoria das
instalações e iniciar o sistema de compensação de energia elétrica assim que for aprovado o ponto
de conexão.
9. Vistoria
A Sulgipe fará a vistoria das instalações do acessante no prazo máximo de 30 dias, a contar da data
de recebimento da Solicitação de Acesso e emitirá o relatório de vistoria no prazo de até 15 dias a
partir da data de realização da mesma.
A execução física do sistema deve obedecer fielmente ao projeto analisado e aprovado. A instalação
poderá ser recusada a critério da Sulgipe, caso ocorram discrepâncias que possam comprometer o
correto funcionamento das instalações.
11. Projeto
O projeto para a conexão de instalações de unidades consumidoras com microgeração ou
minigeração distribuída deve ser apresentado durante a fase de solicitação de acesso, contendo, no
mínimo, 3 (três) vias, em formatos padronizados pela ABNT (A1, A2, A3 ou A4), com no mínimo as
seguintes informações:
Proteção
POTÊNCIA INSTALADA
EQUIPAMENTO Acima de 100 até Acima de 500
Até 100 kW
500 kW até 1000 kW
(1)
Elemento de desconexão Sim Sim Sim
(2)
Elemento de interrupção Sim Sim Sim
Transformador de acoplamento Não Sim Sim
(3) (3)
Proteção de sub e sobretensão Sim Sim Sim
(3) (3)
Proteção de sub e sobrefrequência Sim Sim Sim
Proteção contra desequilíbrio de
Não Não Sim
corrente
Proteção contra desbalanço de
Não Não Sim
tensão
Sobrecorrente direcional Não Não Sim
Sobrecorrente com restrição de
Não Não Sim
tensão
Relé de sincronismo Sim Sim Sim
Estudo de curto-circuito
POTÊNCIA INSTALADA
Acima de 100 até Acima de 500
Estudo de curto-circuito Até 100 kW
500 kW até 1000 kW
(4) (4)
Não obrigatório Obrigatório Obrigatório
Medição
POTÊNCIA INSTALADA
Acima de 100 até Acima de 500
Até 100 kW
500 kW até 1000 kW
Medição
Sistema de
Medidor de 4 Medidor de 4
medição
(5) quadrantes quadrantes
bidirecional
Ensaios
POTÊNCIA INSTALADA
Acima de 100 até Acima de 500
Ensaios Até 100 kW
500 kW até 1000 kW
(6) (6) (6)
Obrigatório Obrigatório Obrigatório
(1) Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central
geradora durante manutenção em seu sistema, de modo a ter a visualização da abertura do circuito.
(2) Elemento de interrupção automático acionado por proteção, para microgeradores distribuídos e
por comando e/ou proteção, para minigeradores distribuídos.
(3) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro-eletrônico que detecte tais
anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de
interrupção.
(4) Se a norma da distribuidora indicar a necessidade de realização de estudo de curto-circuito,
caberá à acessada a responsabilidade pela sua execução.
(5) O sistema de medição bidirecional deve, no mínimo, diferenciar a energia elétrica ativa consumida
da energia elétrica ativa injetada na rede.
(6) O acessante deve apresentar certificados (nacionais ou internacionais) ou declaração do
fabricante que os equipamentos foram ensaiados conforme normas técnicas brasileiras, ou, na
ausência, normas internacionais aplicáveis.
A função de proteção dos equipamentos pode ser executada por um dispositivo interno ao inversor
para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou por dispositivos externos para aquelas
conexões que não utilizem inversor como interface.
Desta forma, a rede elétrica pode não estar energizada por várias razões. Por exemplo, a atuação de
proteções contra faltas e a desconexão devido à manutenção.
Os sistemas de geração distribuída que utilizam inversores como interface com a rede devem
perceber uma condição anormal de tensão e atuar, de modo a cessar o fornecimento à rede.
As seguintes condições devem ser cumpridas, com tensões eficazes e medidas no ponto de conexão
comum:
Nota: o “Tempo Máximo de Desligamento” referente à tabela acima é o tempo máximo entre o início
da anormalidade e a atuação do sistema de proteção.
Para sistemas de geração distribuída que não utilizam inversores como interface com a rede, os
tempos de atuação estão descritos na tabela a seguir:
TEMPO MÁXIMO DE
REQUISITO DA PROTEÇÃO AJUSTES
ATUAÇÃO
Proteção de subtensão (função
0,8 p.u. 5s
27)
Proteção de sobretensão
1,1 p.u. 5s
(função 59)
Proteção de subfrequência
59,5 Hz 5s
(função 81U)
Proteção de sobrefrequência
60,5 Hz 5s
(função 81º)
Proteção de sobrecorrente Conforme padrão de entrada de
N.A.
(função 50/51) energia
Relé de sincronismo (função
10º - 10% da tensão – 0,3 Hz N.A.
25)
Relé de tempo de reconexão
180 s 180 s
(função 62)
Os ajustes indicados na tabela acima são sugestões da Sulgipe. Aceitam-se outros ajustes, desde
tecnicamente justificados e aprovados pela Sulgipe.
O sistema de geração distribuída deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos limites
de variação de frequência definidos a seguir.
Para os sistemas que se conectem à rede através de inversores (tais como centrais solares, eólicas
ou microturbinas), quando a frequência da rede assumir valores abaixo de 59,5 Hz, o sistema de
geração distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema
somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 59,9 Hz,
respeitando o tempo de reconexão de 180 segundos.
∆ = − + 0,5 ×
Sendo:
∆P = variação da potência ativa injetada (em %) em relação à potência ativa injetada no momento em
que a frequência excede 60,5 Hz (PM);
R = taxa de redução desejada da potência ativa injetada (em % / Hz), ajustada em - 40 % / Hz. A
resolução da medição de frequência deve ser ≤ 0,01 Hz.
Se, após iniciado o processo de redução da potência ativa, a frequência da rede reduzir, o sistema de
geração distribuída deve manter o menor valor de potência ativa atingido (PM - ∆PMáximo) durante o
aumento da frequência. O sistema de geração distribuída só deve aumentar a potência ativa injetada
quando a frequência da rede retornar para a faixa 60 Hz ± 0,05 Hz, por no mínimo 300 segundos. O
gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20 % de PM por minuto.
Quando a frequência da rede ultrapassar 62 Hz, o sistema de geração distribuída deve cessar de
fornecer energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia à
rede quando a frequência retornar para 60,1 Hz, respeitando o tempo de reconexão de 180
segundos. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20 % de PM
por minuto.
Para os sistemas que se conectem à rede sem a utilização de inversores (centrais térmicas ou
centrais hidráulicas) a faixa operacional de frequência deverá estar situada entre 59,5 Hz e 60,5 Hz.
13.4. Reconexão
Depois de uma desconexão devido a uma condição anormal da rede, o sistema de geração
distribuída não pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um período
mínimo de 180 segundos (3 minutos) após a retomada das condições normais de tensão e frequência
da rede.
13.5. Aterramento
O sistema de geração distribuída deverá estar conectado ao sistema de aterramento da unidade
consumidora.
13.7. Seccionamento
Um método de isolação e seccionamento do equipamento de interface com a rede deve ser
disponibilizado.
A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC, com espessura mínima de 1 mm,
dimensões 25x18 cm.
CU
IDADO
14. Resumo das Etapas de Acesso
17. Anexos
1.1. Este documento contém as principais condições referentes ao Relacionamento Operacional entre
o proprietário de microgeração distribuída e responsável pela unidade consumidora que adere ao
Sistema de Compensação de Energia (nome do proprietário) (CPF/Identidade); (CNPJ/MF);
(endereço da localização da microgeração); (Cidade); (Estado); (UF); e (número de referência da
unidade consumidora) e a Cia. Sul Sergipana de Eletricidade, doravante denominada Sulgipe,
concessionária de distribuição de energia elétrica.
1.2. Prevê a operação segura e ordenada das instalações elétricas interligando a instalação de
microgeração ao sistema de distribuição de energia elétrica da Sulgipe.
1.3. Para os efeitos deste Relacionamento Operacional são adotadas as definições contidas nas
Resoluções Normativas nº 414, de 9 de setembro de 2010, e nº 482, de 17 de abril de 2012.
3.2. Entende-se por microgeração distribuída a central geradora de energia elétrica com potência
instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica,
biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de
distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
4.1. A estrutura responsável pela execução da coordenação, supervisão, controle e comando das
instalações de conexão é composta por:
6.1. A área responsável da Sulgipe orientará o responsável pelo microgerador sobre as atividades de
coordenação e supervisão da operação, e sobre possíveis intervenções e desligamentos envolvendo
os equipamentos e as instalações do sistema de distribuição, incluídas as instalações de conexão.
6.2. Caso necessitem de intervenção ou desligamento, ambas as partes se obrigam a fornecer com o
máximo de antecedência possível um plano para minimizar o tempo de interrupção que, em casos de
emergência, não sendo possíveis tais informações, as interrupções serão coordenadas pelos
encarregados das respectivas instalações.
6.3. As partes se obrigam a efetuar comunicação formal sobre quaisquer alterações nas instalações
do microgerador e da Sulgipe.
8.2. Em quaisquer dos casos, o (proprietário do microgerador) deve ser notificado para execução de
ações corretivas com vistas ao restabelecimento da conexão de acordo com o disposto na Resolução
Normativa nº 414/2010.
Pela Sulgipe:
_________________________________________________
Data/local:
_________________________________________________
AO nº _____ / _________
1. Objetivo
1.1. Este documento tem por objetivo definir as atribuições e as responsabilidades entre a
DISTRIBUIDORA e o CLIENTE, bem como estabelecer os procedimentos a serem adotadas no
relacionamento operacional entre as PARTES, envolvendo aspectos específicos relativos à operação
do PONTO DE CONEXÃO e INSTALAÇÕES DE CONEXÃO, de acordo com o disposto na Cláusula
xxxxxxxxxx do CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – CCD.
2. Abrangência
Este ACORDO OPERATIVO, a partir de sua assinatura, substitui e cancela qualquer outro
documento referente ao objeto do mesmo.
3. Término de Contrato
4. Definições
Para permitir o perfeito entendimento e precisão da terminologia técnica empregada neste ACORDO
OPERATIVO, deverão ser utilizados os conceitos dos vocábulos e expressões estabelecidos a
seguir. Para os termos empregados neste ACORDO OPERATIVO e não definidos neste item, devem
ser utilizadas as definições constantes nos Procedimentos de Rede do ONS, Procedimentos de
Distribuição e Resoluções da ANEEL, onde aplicável.
4.2. Aneel
Agência Nacional de Energia Elétrica, autarquia especial que tem por finalidade regular, mediar e
fiscalizar a produção, transmissão e distribuição e comercialização de energia, criada pela Lei nº
9.427 de 26 de dezembro de 1996;
4.4. Cliente
Como definido no CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO;
4.6. Distribuidora
Como definido no CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO;
4.7. Emergência
Situação que exige ação para corrigir imediatamente uma condição crítica;
4.8. Equipamento
É parte componente de uma unidade operativa;
4.9. Intervenção
Toda e qualquer atuação sobre o sistema eletroenergético, caracterizado por colocação em serviço
de novas instalações e equipamentos, desligamento de equipamentos ou linhas de transmissão para
realização de serviços de manutenção ou reparo, realização de serviços de manutenção em
instalações e equipamentos energizados, realização de ensaios e testes nos sistemas de proteção,
comando e controle e em equipamentos;
4.11. ONS
Operador Nacional do Sistema Elétrico, responsável pela coordenação e controle da operação da
geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN, a ser integrada por
titulares de concessão, permissão ou autorização e consumidores, conforme disposto na Lei 9.648 de
27 de maio de 1998;
4.12. Parte
DISTRIBUIDORA ou CLIENTE, estas referidas em conjunto como PARTES;
4.17. Urgência
Situação que exige ação para corrigir uma condição anormal que segundo as boas técnicas de
operação pode aguardar um período mais favorável para desligamento ou intervenção.
5.1. A estrutura operacional das PARTES é apresentada no 1º Anexo ao A.O., do qual constam todos
os meios de comunicação disponíveis entre as PARTES (telefones, fax, e-mails) para o
relacionamento operacional, associados às instalações e/ou pontos de conexão.
7. IDENTIFICAÇÃO OPERACIONAL
7.2. Todas as manobras serão executadas, tendo como referência os Diagramas Unifilares e
Instrução de Operação, as mudanças de codificação deverão ser informadas a outra PARTE com a
devida antecedência para que sejam tomadas as providências de revisão.
8.1. O CLIENTE deverá dispor de disjuntor acionado por relés secundários de tal forma que separe
suas instalações, no PONTO DE CONEXÃO, das instalações da DISTRIBUIDORA, desligando
sempre que houver uma anomalia (curto circuito fase-fase / fase-terra, sub ou sobretensão, sub ou
sobrefrequência) no seu sistema elétrico.
8.3. No caso de indisponibilidade de qualquer uma das proteções do CLIENTE, o mesmo deverá
atuar imediatamente no sentido de restabelecê-la, sob risco de desenergização da conexão pela
DISTRIBUIDORA.
8.4. A execução dos serviços de ajustes do sistema de proteção do CLIENTE, objeto deste ACORDO
OPERATIVO, deverá ser comunicada a DISTRIBUIDORA.
9.1. A sistemática para a intervenção de forma programada, com interrupção parcial ou total do
fornecimento, deverá considerar os aspectos de segurança das equipes de trabalho envolvidas, de
segurança do próprio sistema, de segurança de pessoas, instalações e bens de terceiros, de
qualidade e continuidade do fornecimento, conforme estabelecido nos Procedimentos de Distribuição.
9.4. No caso de solicitações de intervenção por parte do CLIENTE, o mesmo fará a solicitação
através de documento encaminhado ao gestor da DISTRIBUIDORA, contemplando tempo hábil para
a execução das manobras e os prazos estabelecidos nos itens 9.2 e 9.3 acima, bem como na
legislação vigente. A solicitação deverá conter indicação de data, horário e dos serviços a serem
executados, acompanhada da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica emitida e recolhida ao
CREA.
10.1. Caberá a cada uma das PARTES a responsabilidade referente à coordenação e execução da
operação dos equipamentos e INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de sua propriedade. Neste sentido, as
PARTES manterão ativas e em operação as proteções existentes na interligação das mesmas.
10.2. O acesso às instalações e/ou PONTOS DE CONEXÃO é restrito ao pessoal credenciado pelas
PARTES e deverá ser comunicado previamente através dos meios de comunicação existentes, sendo
necessário constar do comunicado: o nome do credenciado, o período e a finalidade do acesso. Cada
PARTE é responsável pela segurança de seu respectivo pessoal credenciado.
10.3. A execução dos serviços de manutenção, ensaios e/ou ajustes de equipamentos, sistemas de
proteção, comando, ou instalações, objeto deste ACORDO OPERATIVO, será de responsabilidade
da PARTE proprietária dos mesmos.
10.5. A solicitação em tempo real para aumentar ou reduzir o consumo será feito pelo Centro de
Operação da Distribuição - COD da DISTRIBUIDORA, e acatado pelo CLIENTE. Esta solicitação
somente ocorrerá por questões sistêmicas e será conduzida no sentido de perdurar pelo menor
tempo possível. Posteriormente, deverá ser encaminhada pela DISTRIBUIDORA a comunicação
formal referente a esta solicitação de alteração de consumo. Esta alteração de consumo não altera o
CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - CCD.
10.6. Deverão estar incluídos na operação e manutenção os seguintes serviços por parte do
CLIENTE:
10.7. Para a liberação de equipamentos para intervenções, a PARTE responsável pela operação dos
equipamentos e instalações fará a isolação, os bloqueios e os aterramentos necessários à execução
dos serviços, de acordo com as manobras e tratativas estabelecidas conforme item 9 acima, ou
contatos em tempo real.
Após a execução dos serviços e entrega à operação, a PARTE responsável pela operação
restabelecerá a área ou o equipamento.
10.8. As PARTES têm que manter disponível recurso para efetivar eventuais manobras de
equipamentos, em regime de 24 (vinte e quatro) horas por dia, sete dias por semana, nas
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de suas respectivas propriedades;
10.9. O CLIENTE não poderá sincronizar unidade(s) geradora(s) de energia elétrica ao sistema de
distribuição da DISTRIBUIDORA, devendo para tanto dispor e operar equipamento para propiciar
seccionamento adequado de suas instalações, visando preservar a segurança das equipes de
trabalho e pessoas envolvidas;
11.1. O CLIENTE atuará no sentido de não ultrapassar as capacidades operativas dos equipamentos,
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e PONTO DE CONEXÃO da DISTRIBUIDORA.
13.4. O CLIENTE compromete-se em manter ativas todas as proteções de suas instalações, as quais
este entende serem adequadas e permissíveis para que ocorram tentativas de energização do
circuito que o supre sem intervenção e/ou aviso prévio. No caso de indisponibilidade de algumas
destas proteções, o CLIENTE deverá comunicar formalmente a DISTRIBUIDORA e estabelecer
procedimento adequado para o período em que permanecer sob esta condição.
Em caso de perturbação nas instalações e/ou PONTO DE CONEXÃO, a investigação das causas e
dos responsáveis será realizada através do processo de análise de perturbação, em conformidade
com as diretrizes e procedimentos descritos nos Procedimentos de Distribuição, Módulo 4, item 4,
Seção 4.5 – Coordenação Operacional. O processo terá inicio através de solicitação formal do
CLIENTE ou por iniciativa da DISTRIBUIDORA, comunicando formalmente o CLIENTE.
16.1. A revisão deste ACORDO OPERATIVO ocorrerá mediante formalização de Termo Aditivo ao
CCD, decorrente de alterações que influenciem no relacionamento de operação entre as PARTES
signatárias deste, tais como:
16.2. A PARTE que caracterizar a necessidade de efetuar a revisão deverá elaborar a minuta das
modificações propostas e enviá-la à outra PARTE, conforme contatos constante no 1º Anexo ao A.O.
16.4. Caso haja a necessidade, as PARTES deverão reunir-se para dirimir as dúvidas pertinentes;
16.5. A aprovação do documento final será efetuada através da assinatura do Termo Aditivo ao CCD
que substituirá o ACORDO OPERATIVO e ratificará as alterações de consenso.
16.8. Caso haja a necessidade, as PARTES deverão reunir-se para dirimir as dúvidas pertinentes;
16.9. A aprovação da revisão ocorrerá de comum acordo entre as PARTES, formalizada através de
carta, estabelecendo sua data de entrada em vigência e divulgando o documento aprovado.
DISTRIBUIDORA
Endereço para correspondência
Setor:
Rua:
Bairro:
Cidade:
CEP:
Relação de pessoal credenciado
Nome:
Endereço:
Telefone:
E-mail:
CLIENTE
Endereço para correspondência
Setor:
Rua:
Bairro:
Cidade:
CEP:
Relação de pessoal credenciado
Nome:
Endereço:
Telefone:
E-mail:
DISTRIBUIDORA CLIENTE
Centro de Operação Sala de Comando / Operação Elétrica
SULGIPE (preencher com os telefones CLIENTE (preencher com telefone
do COD da SULGIPE) principal e alternativo direto da área
responsável pela operação elétrica e
disponível 24 horas)
1. DISTRIBUIDORA
2. CLIENTE
TERMO DE RESPONSABILIDADE 1
_____________________________
Assinatura do Responsável Técnico
________________________________
Assinatura do Responsável Consumidor
TERMO DE RESPONSABILIDADE 2
_____________________________
Assinatura do Responsável Técnico
________________________________
Assinatura do Responsável Consumidor
TERMO DE RESPONSABILIDADE 3
________________________________
Assinatura do Responsável Consumidor
IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE
Nome CPF/CNPJ
Telefone E-mail
Titular Telefone
Endereço Número
Bairro Município UF CEP
Tensão de fornecimento:
Capacidade do disjuntor:
Endereço
E-mail Telefone
Microgeração Minigeração
Térmica Hidráulica
3. Memorial descritivo OK
5. Cálculo elétrico OK
_____________________________________
Assinatura do titular da Unidade Consumidora
PROPRIETÁRIO
Nome CNPJ / CPF
Endereço
Município UF
CEP
E-mail Telefone
CENTRAL GERADORA
Denominação
Endereço
Município UF
CEP
E-mail Telefone
Coordenadas Geográficas Latitude Longitude
Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo da carga total instalada, com a descrição de todos os
equipamentos, com suas respectivas potências, existentes na unidade consumidora.
Solar Fotovoltaica
2
Área total da usina (m ) Nº de Arranjos Quantidade de Módulos
1 Uma unidade fotovoltaica é definida por arranjo de módulos fotovoltaicos associados / conectados a um inversor de
frequência, de modo que, o numero de unidades geradoras da central é igual ao número de inversores que nela operarão.
2 Utilizar a potência nominal do inversor caso esta seja menor que a potência de pico do arranjo.
Eólica
Hidráulica
Térmica / Biomassa
Fator de
UG Fabricante / Modelo Potência (kW) Tensão (kV) Potência (kVA)
Potência (cos φ)
Declaro que as informações prestadas neste documento correspondem ao empreendimento em referência e estão
de com a legislação aplicável, em especial com o disposto na Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012. Estou
ciente de que declarações falsas ou inexatas caracterizam crime de falsidade ideológica (art.299 do Código Penal).
_______________________________________
Assinatura do titular da Unidade Consumidora