Ti Estudos Disciplinares II Corrigido

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I - Defende-se no texto a tese de que os moradores de rua devem ser retirados de seu
espaço, pois enfeiam a cidade.

II - Defende-se no texto a tese de que, em São Paulo, há um número excessivo de


outdoors.

III - Defende-se no texto a tese de que a resolução do problema de moradia dos


moradores de rua deve ser prioridade.

Está correto o que se afirma em:

Resposta e. 
Selecionada:
III, apenas.

 Pergunta 2

1 em 1 pontos
Leia o texto abaixo.

“O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de


encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo,
fantasioso, anterior a toda reflexão e não crítico de estabelecer algumas verdades
que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural,
mas que dão, também, as formas da ação humana. Devemos salientar, entretanto,
que, não sendo teórica, a verdade do mito não obedece a lógica nem da verdade
empírica, nem da verdade científica. É verdade intuída, que não necessita de provas
para ser aceita.

O mito nasce do desejo de dominação do mundo, para afugentar o medo e a


insegurança. O homem, à mercê das forças naturais, que são assustadoras, passa a
emprestar-lhes qualidades emocionais. As coisas não são mais matéria morta, nem
são independentes do sujeito que as percebe. Ao contrário, estão sempre
impregnadas de qualidades e são boas ou más, amigas ou inimigas, familiares ou
sobrenaturais, fascinantes e atraentes ou ameaçadoras e repelentes. Assim, o
homem se move dentro de um mundo animado por forças que ele precisa agradar
para que haja caça abundante, para que a terra seja fértil, para que a tribo ou grupo
seja protegido, para que as crianças nasçam e os mortos possam ir em paz.

O pensamento mítico está, então, muito ligado à magia, ao desejo, ao querer que as
coisas aconteçam de um determinado modo. É a partir disso que se desenvolvem os
rituais como meios de propiciar os acontecimentos desejados. O ritual é o mito
tornado ação.”

Maria Lucia Aranha, Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1992, p. 62-63

O início do texto caracteriza como:      

Resposta Selecionada: c. 

Definição.

 Pergunta 3

1 em 1 pontos

Leia o texto abaixo.

“Viver é mesmo uma ginástica. O coração se contorce para bombear o sangue que,
por sua vez, corre o corpo inteiro. A respiração estica e encolhe os pulmões. O
aparelho digestivo se dobra e desdobra com o alimento. Tudo na vida animal é
movimento - músculos que se contraem, músculos que se estendem. Graças a cerca
de 650 músculos o homem pode, além de viver, ficar em pé, andar, dançar, falar,
piscar os olhos, cair na gargalhada, prorromper em lágrimas, expressar no rosto suas
emoções, escrever e ler este texto. Portanto, o desempenho da musculatura é muito
mais forte que mera força bruta.”

Revista Superinteressante, n. 2, 1988.

Nesse texto, os argumentos:

 I - Opõem-se entre si e com o tema.

 II - Não têm uma relação direta entre si e com o tema.

 III - Somam-se entre si e com o tema.

Está correto o que se afirma em:

Resposta a. 
Selecionada:
III, apenas.

 Pergunta 4

1 em 1 pontos

Leia o texto e as afirmativas a seguir.

Considerações sobre justiça e equidade

“Hoje, floresce cada vez mais, no mundo jurídico e acadêmico nacional, a ideia de
que o julgador, ao apreciar os caos concretos que são apresentados perante os
tribunais, deve nortear o seu proceder mais por critérios de justiça e equidade e
menos por razões de estrita legalidade, no intuito de alcançar, sempre, o escopo da
real pacificação dos conflitos submetidos à sua apreciação.

Semelhante entendimento tem sido sistematicamente reiterado, na atualidade, ao


ponto de inúmeros magistrados simplesmente desprezarem ou desconsiderarem
determinados preceitos de lei, fulminando ditos dilemas legais sob a pecha de
injustiça ou inadequação à realidade nacional.

Abstraída qualquer pretensão de crítica ou censura pessoal aos insignes juízes que se
filiam a esta corrente, alguns dos quais reconhecidos como dos mais brilhantes do
país, não nos furtamos, todavia, de tecer breves considerações sobre os perigos da
generalização desse entendimento.

Primeiro, porque o mesmo, além de violar os preceitos dos arts. 126 e 127 do CPC,
atenta de forma direta e frontal contra os princípios da legalidade e da separação de
poderes, esteio no qual se assenta toda e qualquer ideia de democracia ou limitação
de atribuições dos órgãos do Estado.
Isso é o que salientou, e com a costumeira maestria, o insuperável José Alberto dos
Reis, o maior processualista português, ao afirmar que: ‘O magistrado não pode
sobrepor os seus próprios juízos de valor aos que estão encarnados na lei. Não o
pode fazer quando o caso se acha previsto legalmente, não o pode fazer mesmo
quando o caso é omisso’.

Aceitar tal aberração seria o mesmo que ferir de morte qualquer espécie de
legalidade ou garantia de soberania popular proveniente dos parlamentos, até
porque, na lúcida visão desse mesmo processualista, o juiz estaria, nessa situação, se
arvorando, de forma absolutamente espúria, na condição de legislador.

A esta altura, adotando tal entendimento, estaria institucionalizada a insegurança


social, sendo que não haveria mais qualquer garantia, na medida em que tudo estaria
ao sabor dos humores e amores do juiz de plantão.

De nada adiantariam as eleições, eis que os representantes indicados pelo povo não
poderiam se valer de sua maior atribuição, ou seja, a prerrogativa de editar as leis.

Desapareceriam também os juízes de conveniência e oportunidade política típicos


dessas casas legislativas, na medida em que sempre poderiam ser afastados por uma
esfera revisora excepcional. [...]

Já o Poder Judiciário, a quem legitimamente compete fiscalizar a constitucionalidade


e legalidade dos atos dos demais poderes do Estado, praticamente aniquilaria as
atribuições destes, ditando a eles, a todo momento, como proceder. [...]

Entretanto, a defesa desse entendimento demonstra, sem sombra de dúvidas, o


desconhecimento do próprio conceito de justiça, incorrendo inclusive
numa contradictio in adjecto.

Isto porque, e como magistralmente o salientou o insuperável Calamandrei, ‘a justiça


que o juiz administra é, no sistema da legalidade, a justiça em sentido jurídico, isto é,
no sentido mais apertado, mas menos incerto, da conformidade com o direito
constituído, independentemente da correspondente com a justiça social’.

Para encerrar, basta salientar que a eleição dos meios concretos de efetivação da
Justiça social compete, fundamentalmente, ao Legislativo e ao Executivo, eis que seus
membros são indicados diretamente pelo povo.

Ao Judiciário cabe administrar a justiça da legalidade, adequando o proceder


daqueles aos ditames da Constituição e da Legislação.”

Luís Alberto Thompson Flores Lenz

I. O texto “Considerações sobre justiça e equidade” é argumentativo porque faz uso


da persuasão, uma vez que seu objetivo é convencer, induzir, aconselhar e modificar
um determinado comportamento.

II. O texto “Considerações sobre justiça e equidade” é argumentativo porque


apresenta uma defesa de uma tese, a tentativa de validar a ideia defendida e refutar
posicionamentos contrários.
III. O texto “Considerações sobre justiça e equidade” é argumentativo porque expõe
de forma isenta um determinado tema ou assunto, não havendo a intenção de
modificar um dado ponto de vista.

Está correto o que se afirma em:

Resposta a. 
Selecionada:
I e II.

 Pergunta 5

1 em 1 pontos

Alunos, ao responderem a questões discursivas em provas ou concursos, podem ter


suas notas zeradas por apresentarem equívocos como:

Resposta Selecionada: d. 

 Fuga do tema.

 Pergunta 6

1 em 1 pontos

 São características do esboço, exceto:

Resposta e. 
Selecionada:
 Correção de dúvidas ortográficas ou problemas de
concordância.

 Pergunta 7

1 em 1 pontos

Com relação à inclusão de excertos em questões discursivas, a sua importância está


no fato de que:

I - Os excertos apresentam diferentes pontos de vista em relação ao tema proposto.

II - A leitura dos excertos é útil na medida em que descortina aos olhos do aluno
múltiplas facetas sobre as quais ele não tenha conhecimento.

III - A presença dos excertos permite que o aluno grife, nos textos da coletânea, ideias
com as quais concorda ou das quais discorda.

Está correto o que se afirma em:

Resposta b. 
Selecionada:
I, II e III.

 Pergunta 8

1 em 1 pontos

Leia o texto a seguir.

O aborto deve ou não deve ser legalizado? Por quê?

“Há muitos anos, as nações discutem questões científicas, éticas, morais e religiosas
que envolvem o aborto. Ele é legalizado e feito de forma segura em vários países,
mas é ilegal e visto como grave crime em outros. Muitas mulheres (de todas as
classes sociais e religiões) já interromperam uma gravidez indesejada, com ou sem
ajuda médica, com ou sem respaldo legal. Uma das principais discussões é se a
legalização do aborto diminuiria uma gravíssima questão de saúde pública: as
complicações pós-aborto, que são a terceira causa de morte entre mulheres em
idade fértil. O que você acha? Por razões médicas ou por escolha pessoal da mulher,
o aborto deve ou não ser legalizado?”

Disponível em
<https://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/redacao/ult4657u420.jhtm>. Acess
o em 03 mai. 2017.

 O tema proposto no texto é:

I - O aborto, no texto, é um tema de cunho social e polêmico ao mesmo tempo.

II - No início do texto, percebe-se que a temática “aborto” pode ser abordada pelo
viés filosófico, pois envolve questões éticas.

III - O aborto, de acordo com a abordagem apresentada nesse texto, é vislumbrado


apenas pelo viés polêmico.

Está correto o que se afirma em:


Resposta d. 
Selecionada:
I e II.

 Pergunta 9

1 em 1 pontos

Leia o texto abaixo.

 “O artigo 5° da Constituição Federal diz que ‘todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza’. Mas, na prática, a legislação brasileira confere o
privilégio de não ficar em cárcere comum até o trânsito em julgado de uma decisão
penal condenatória para alguns grupos. Como os detentores de diploma de curso
superior. Com a decisão do Supremo, esse tempo vai se encurtar, mas a cela especial
continua lá.

O Senado Federal havia derrubado essa aberração presente no artigo 295, inciso VII,
do Código de Processo Penal, mas a Câmara dos Deputados barrou a mudança. Isso é
bastante paradigmático em um país em que milhares de pobres seguem presos sem
julgamento de primeira instância – um escárnio.”

Disponível em <http://portugues.uol.com.br/redacao/tres-estrategias-
argumentativas-para-melhorar-sua-redacao.html>. Acesso em 21 set. 2016.

Resposta a. 
Selecionada:
 A tese do texto é “O artigo 5° da Constituição Federal diz que
todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza”.

 Pergunta 10

1 em 1 pontos

Leia o texto e as afirmativas que seguem.

“Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além de


colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional definitivamente não
pode ser encarado só como uma brincadeira natural da faixa etária ou como algo
banal, a ser ignorado pelo professor. É muito mais sério do que parece. Trata-se de
bullying. A situação se torna ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um
jovem com algum tipo de deficiência - que nem sempre têm habilidade física ou
emocional para lidar com as agressões. 

Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento sobre as


deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito
trazido de casa. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada com 18 mil estudantes,
professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados
admitem o preconceito contra pessoas com deficiência. Colocar em prática ações
pedagógicas inclusivas para reverter essa estatística e minar comportamentos
violentos e intolerantes é responsabilidade de toda a escola.” 

Disponível em <http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/chega-
omissao-bullying-deficiencia-preconceito-prevencao-necessidades-educacionais-
especiais-518770.shtml>. Acesso em 12 abr. 2017.

           

A frase inicial do primeiro parágrafo caracteriza-se como:

Resposta a. 
Selecionada:
Uma exemplificação

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