10 Segredos para Jardins Que Dão Certo

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10 SEGREDOS

para jardins que


dão certo!
por Marcos Malamut
ÍNDICE
07 Quem eu sou?
Onde estou?
12 Plantas
‘comem’ luz
17 Voce tem
sede de que?
21 Voce tem
fome de que?

26 Tamanho é
documento
31 Tudo a seu
tempo
35 Amigas para
sempre
39 Diversidade é
equilíbrio

44 Equilíbrio é
saúde
48 O futuro é
agora
58 Quem é o
autor?
Cultivar plantas em
casa não precisa ser
complicado, nem difícil.
MESMO ASSIM
são comuns queixas e relatos de insucesso, que acabam fazendo que as
pessoas acreditem que não têm “jeito para a coisa” ou que seria preciso ter um
talento especial para fazer dar certo...
O curioso é que a maior parte das Quase sempre o melhor caminho
dificuldades gira ao redor de algumas para o sucesso é o oposto disso.
questões bastante simples, muitas Não começa pela escolha da planta!
vezes pela falta de compreensão de Começa pela percepção do lugar.
que as plantas são vivas e não podem Onde você vai colocar sua nova
mover-se em busca de um local mais plantinha? Bate quanto sol ali? Tem
adequado à sua saúde. vento? Está no ar-condicionado? A
planta deve ser grande? Pequena?
Parece óbvio (e em parte é mesmo) Onde você mora? Em Porto Alegre ou
mas, talvez por não vermos seus em Belém?
movimentos, não ouvirmos suas
queixas, por suas reações nem sempre Quando escolhemos a planta certa
serem imediatas, acabamos tomando para o lugar certo - e damos a ela
decisões baseados apenas em seus condições satisfatórias de sobrevi-
aspectos ornamentais. vência - as dificuldades quase que
desaparecem.
Como se elas pudessem ficar exata-
mente da maneira que queremos É quase mágica: o difícil fica fácil!
que fiquem, e no exato lugar que
escolhemos...
VAMOS JUNTOS FAZER
JARDINS QUE DÃO CERTO
Neste e-book vamos destacar os 10 fatores que mais frequentemente são
causadores de dificuldades no cultivo de plantas ornamentais em casa.
Obviamente o assunto é muito mais amplo. Mas o fundamental aqui é ajudar
a prestar atenção ao que vai fazer dar certo – ao que você deve aprender a
observar antes de decidir, mesmo que não tenha muita experiência.
01 QUEM EU SOU?
ONDE ESTOU?
A melhor planta é a mais adaptada ao local.
O ambiente que você oferece à planta deve
ser semelhante ao ambiente onde ela teve
origem.

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JÁ PAROU PARA PENSAR
DE ONDE VEIO SUA
PLANTINHA?
Não, não estou perguntando sobre o
fornecedor ou o produtor de mudas!

Em que lugar no mundo ela surgiu? Afinal, ela levou milhões de anos
Essa é a pergunta mais importante. se adaptando e desenvolvendo
É uma planta do interior da Floresta estratégias de sobrevivência para
Amazônica ou das praias da Bahia? condições muitas vezes específicas
De um deserto mexicano ou de de um determinado lugar.
montanhas da Ásia? Você sabe de
onde ela veio?

É bom saber! Só essa informação já


vai te ajudar a entender o que ela vai
precisar para viver feliz.

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Será que uma planta da Floresta Amazônica vai gostar de viver no seu
escritório com ar-condicionado? Lá na floresta ela tinha sombra,
calor, chuvas frequentes, umidade atmosférica alta...

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SEU ESCRITÓRIO
TAMBÉM É ASSIM?
Uma das mais importantes estratégias
dos jardins bem sucedidos é reconhecer
as características do ambiente onde
as plantas vão viver – e escolher
espécies cuja origem tenha se dado
em ecossistemas similares.
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02 PLANTAS
‘COMEM’ LUZ
O respeito às condições de luminosidade
é fundamental. Plantas de sol precisam de
6 a 8 horas de luz solar direta, plantas de
meia sombra preferem 3 a 4 horas de luz
solar direta, plantas de sombra não toleram
incidência de luz solar direta.

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A RELAÇÃO DAS PLANTAS COM A LUZ É
MUITO DIFERENTE DA NOSSA.
É com as folhas expostas à energia luminosa que elas fazem o “milagre” da
fotossíntese. Aprisionam a energia da luz em forma de glicose – e é daí que vem,
não só a energia que elas precisam, mas também a que nos mantém vivos!

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SOMBRA

SOL
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SOMBRA
OU SOL
Folhas são incríveis painéis de
captação de energia e são adaptadas
à luminosidade do local onde a planta
surgiu. Poucas espécies toleram
variações significativas – e, mesmo
essas, precisam de algumas semanas
para se readequar às novas condições.

Agora imagine uma planta que surgiu


no interior de uma floresta: quando
foi que algum de seus antepassados
recebeu um raio de sol nas folhas?

Na floresta há apenas luz difusa


e as plantas que ali se originaram
desenvolveram estratégias para
capturar o máximo da pouca energia
disponível.

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E na praia, ou em campo aberto?
A energia é abundante - é como se elas estivessem se protegendo
do excesso de energia, ou pudessem se dar ao luxo de não se
preocupar em aproveitá-la integralmente

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03 VOCÊ TEM
SEDE DE QUE?
Cada planta, em cada lugar, tem um consumo
de água diferente. É preciso ajustar a frequência
da irrigação em função das necessidades
específicas de cada planta.

17
A quantidade de água que deve ser oferecida à planta
deve corresponder à quantidade que foi perdida por
evapotranspiração. É basicamente uma reposição da
água perdida na atmosfera.

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SEMPRE OUVIMOS A
FAMOSA DICA DE ALGUÉM
BEM INTENCIONADO:
Molhe essa com um copo d’água uma Em vasos a perda de água é maior
vez na semana; molhe duas vezes; que no chão, em vasos de barro maior
dê uma colher de sopa d’água a cada que em vasos plásticos, no calor é
quinze dias (coitada!). Apesar da boa maior que no frio. Baixa umidade do
intenção, essa informação nem ar e vento também são fatores que
sempre é verdadeira. aceleram drasticamente a perda de
água no solo e na planta!
Aquele que a fornece desconhece um
aspecto fundamental: onde sua planta Como saber então? Observando um
vai ficar? pouco e usando a velha técnica do
“dedômetro”!
Por isso, quando exposta a condições
onde a desidratação é mais veloz, a
oferta de água deve ser mais frequente
– e o contrário também é verdadeiro.
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SINTA COM O DEDO A UMIDADE
DO SUBSTRATO PARA DECIDIR SE
JÁ É HORA (OU NÃO) DE DAR ÁGUA
PARA SUAS PLANTINHAS.

A mesma espécie pode precisar de


regas mais ou menos frequentes
a depender do local onde estiver
(mesmo na mesma casa) e da época
do ano!

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Se ela teve origem em um lugar úmido, você não vai querer
deixar o substrato secar muito, antes da próxima rega. E,
se ela veio de um lugar árido, deixe secar antes de molhar
novamente.

21
Claro, sempre lembrando de onde
veio nossa companheira verde!

Você não vai tentar fazer com que


uma planta de deserto se acostume
com sua chuva de mentirinha duas
vezes por semana, vai?

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04 VOCÊ TEM
FOME DE QUE?
As plantas consomem nutrientes do solo, que
devem ser oferecidos no plantio e repostos
regularmente - para evitar que estas não
apresentem deficiências nutricionais.

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A SAÚDE DA
PLANTA
DEPENDE DA
SAÚDE DO
SOLO
Agora chegamos em um outro aspecto
muito importante e muitas vezes
negligenciado: o solo, ou o substrato
de plantio.

O solo é muito mais que o chão,


o suporte físico da planta. Tem
características físicas e composição
química específicas (sem falar na
parte da biologia...!). Uma parte disso
deve ter tratamento antes mesmo do
plantio.
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O SOLO É MUITO
MAIS QUE O
CHÃO, QUE O
SUPORTE FÍSICO
DA PLANTA.

Essa sua plantinha veio de um lugar


onde o solo era arenoso e pouco capaz
de armazenar água? Provavelmente
não vai gostar de um material que
retenha muita umidade...

Ou será o contrário? Ela veio de um


lugar diferente e precisa de um
substrato que armazene água, e mais
que isso, também seja muito rico em
nutrientes?
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Dê a ela o que ela precisa. Um jardim (ou um vaso) bem plantado
se desenvolve melhor e apresenta menos problemas. O preparo
de solo, anteriormente ao plantio, é fundamental. Muitas plantas
também vão precisar de adição de matéria orgânica (esterco ou
composto orgânico) e calcário (para corrigir a acidez).

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Mas a história não acaba aqui. À
medida em que a planta se desenvolve
vai consumir os nutrientes que você
carinhosamente adicionou ao solo
no momento do plantio. Uma parte
desses nutrientes também acaba
sendo “lavada” com a água das regas.

E desconfio que no seu jardim não


haja uma camada de folhas mortas e
materiais em decomposição fazendo
a reposição lenta e contínua desses
nutrientes no solo... Tem?

Então lembre-se de fazer


você mesmo essa reposição,
oferecendo regularmente um
adubo apropriado. Na maior
parte dos casos, 3 ou 4 vezes ao
ano já é ótimo!

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05 TAMANHO
É DOCUMENTO
Cada espécie atinge uma determinada
dimensão naturalmente. O espaço que você
oferece deve ser compatível para que não seja
preciso conter o crescimento da planta com
podas muito frequentes
28
29
Quando falamos de animais, parece
mais evidente. Mesmo considerando
uma variação natural, o maior rato
nunca será do tamanho do menor
elefante. Nós, humanos, também
temos dimensões dentro de uma
faixa determinada: o mais alto de
nós mede cerca de 2,50m – e é uma
condição raríssima!

As plantas, como seres vivos,


também têm uma capacidade de
desenvolvimento característica
de cada espécie. Por isso você
precisa saber quanto espaço tem
disponível, antes de escolher sua
nova companheira verdinha para o
jardim ou para a sala!

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SEMPRE TEM UMA PLANTA
QUE É DO TAMANHO
QUE TE SERVE!
Se você tem um pergolado de 2 correspondem a trabalho rotineiro e,
metros quadrados na entrada da se mal executadas podem deformar
casa, você tem certeza de que deseja as plantas e até mesmo favorecer a
cobri-lo com uma trepadeira capaz entrada de organismos que provocam
de ocupar 25 metros quadrados? Vai doenças.
preferir uma árvore que crie conflitos
com a rede elétrica da cidade a uma E o contrário: vai formar uma cerca-
que não cause interferências? Vai viva que não bloqueie uma vista
querer um vaso na sala que tenha indesejável? Uma planta pequena
uma planta cujas folhas atrapalhem demais não vai cumprir a função para
a passagem? a qual você a escolheu.

Uma planta que cresça demais, É mais simples, mais barato e mais
muitas vezes pode ser podada –mas eficiente escolher aquela planta que
nem sempre essa é uma boa ideia. precise de menos interferência sua
Podas exigem certo conhecimento, para se manter no porte adequado!
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06 TUDO A
SEU TEMPO
As rotinas de cuidado para manter as plantas
saudáveis e bonitas podem ser mais simples
ou mais complexas, a depender de nossas
escolhas. Mas não pense que há jardins sem
manutenção!
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Uma das maiores e mais bonitas mentiras que repetimos para
nós mesmos é que jardins são pedacinhos da natureza!

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Embora jardins contenham elemen- É preciso limpar semanalmente, re-
tos naturais (e vivos!), e possam ser mover ervas daninhas mensalmente,
planejados de forma a gerar benefí- adubar a cada três ou quatro meses
cios ecológicos e boas relações com e, quase sempre, irrigar nos períodos
o ecossistema no qual se inserem, em que não há chuvas.
jardins são estruturas artificialmente,
criadas segundo regras que inven- É preciso fazer podas de limpeza (que
tamos. Por isso só existem se forem retiram ramos doentes ou mal for-
artificialmente mantidos. mados) e podas de condução, para
que as plantas se formem da maneira
É possível planejar jardins de baixa desejada.
manutenção, mas não existem jardins
que dispensam ações e intervenções
rotineiras.

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Quanto mais nossas escolhas
respeitarem as características
naturais de cada espécie, em termos
de forma, potencial de crescimento
e adequação ao ambiente que lhe
ofereceremos, menos trabalho nosso
jardim dará e mais facilmente teremos
sucesso.

Ah! E não pense que isso é diferente


para outras situações como vasos, ou
jardins verticais!

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07 AMIGAS
PARA SEMPRE
Relações de vizinhança saudáveis são importantes.
Escolher plantas cujas necessidades sejam semelhantes
aumentará muito suas chances de sucesso.

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Como fazer conviver uma planta cuja origem é um local seco junto a
uma planta de floresta, ou de áreas alagadiças?

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JARDIM BONITO É JARDIM
QUE DÁ CERTO!
A essa altura, posso imaginar que Como fazer conviver uma planta
ninguém tem dúvidas que espécies cuja origem é um local seco junto
diferentes tem necessidades e a uma planta de floresta, ou de
comportamentos diferentes. áreas alagadiças? Como oferecer
quantidades de adubo e nutrientes
A composição de conjuntos, vasos diferentes a plantas que estão juntas?
mistos ou canteiros deve levar essas
diferenças em conta, cuidando para Como fazer conviver uma planta
que sejam sempre as menores de crescimento rápido junto a uma
possíveis. Jardim bonito é jardim que planta que se desenvolve lentamente,
dá certo! sem que a primeira se sobreponha à
segunda?
Por exemplo, é muito difícil conseguir
oferecer quantidades diferentes de
água para plantas que coabitam um
canteiro!
38
É preciso estabelecer boas relações
de vizinhança, com plantas que
possam se desenvolver naturalmente
- e conviver com as vizinhas
sem maiores problemas - sem a
necessidade de intervenções muito
frequentes.

E quer uma boa notícia? Plantas com


origem em um determinado tipo de
ambiente frequentemente formam
jardins harmônicos, elegantes e
esteticamente bem resolvidos,
quando em composição com outras
espécies com origem em ambientes
semelhantes.

Além de fácil de cuidar, fica bonito!

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08 DIVERSIDADE
É EQUILÍBRIO
Diversidade de espécies é fator de equilíbrio
no jardim. Dificulta a propagação de pragas
e doenças e oferece abrigo à fauna mais
variada, favorecendo a presença de predadores
naturais.
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Então quer dizer que, se eu fosse
capaz de fazer um jardim com uma
única espécie seria mais fácil? Não!
Diversidade é fundamental!

Diversidade equivale a equilíbrio.


Pragas e doenças são seletivas e
frequentemente atacam indivíduos
de uma mesma espécie, ou de uma
mesma família botânica.

Por exemplo, as lagartas que


devoram sua planta preferida não
devem ter qualquer interesse nas
outras plantas do seu jardim. A mãe
delas, a borboleta que fez a postura
dos ovos, escolheu uma planta
específica (sempre a mesma!) para
que suas filhas se alimentassem.

41
É importante formar seu jardim com plantas de necessidades
semelhantes, com origem em ambientes de mesmas características,
mas de espécies e famílias botânicas diferentes.

Essa diversidade dificulta a propagação de doenças e o ataque maciço


de plantas. Os problemas tendem a ser mais pontuais e localizados – e
não grandes tragédias!

42
43
Além disso, a diversidade na flora
também corresponde à diversidade
na fauna. Animais variados, como
pássaros e insetos diferentes,
encontrarão abrigo e alimento nesse
pequeno ambiente artificial que você
está criando. Entre eles podem estar
os predadores naturais de algumas
das pragas que, de outra forma, você
teria que combater sozinho!

Diversidade é equilíbrio: joaninhas


são predadoras de pulgões

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09 EQUILÍBRIO
É SAÚDE
Pragas e doenças são sintomas de desequilíbrio,
indivíduos saudáveis não adoecem tão
facilmente. Um jardim bem planejado, bem
plantado e bem mantido é um jardim saudável.
É também mais bonito e dá menos trabalho.

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Plantas não são criaturas passivas, estáticas e
completamente indefesas!

Elas tem uma série de recursos e mecanismos


que as protegem. Mas só conseguem fazer isso
bem se estiverem com boa saúde!

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AS PLANTAS SÃO VIVAS E
CAPAZES DE SE DEFENDER
QUANDO SEUS ORGANISMOS
ESTÃO EM EQUILÍBRIO
Imagino que você já tenha ouvido de chances de você adoecer se reduzem
seu médico (ou de sua mãe, ou de significativamente.
sua avó...) que é preciso se alimentar
bem, ter boas noites de sono, se O que isso significa? A planta certa no
exercitar, não sair sem casaco em lugar certo, com condições ambientais
uma noite de frio... adequadas, bem nutrida (lembre que
excesso também é desequilíbrio!) e
Quando seu organismo está adequadamente irrigada é menos
equilibrado, não sofre agressões, ou suscetível ao ataque de pragas e
está debilitado por alguma razão, as doenças.

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Sempre que tiver um problema
mais grave ou recorrente com suas
plantas, pense com cuidado: o que
pode estar errado?

As características do lugar que


ela habita correspondem às
características do lugar onde a espécie
teve origem? O que pode ser feito
para corrigir? E voltamos ao começo
de nossa conversa!

Escolha bem, plante bem e cuide bem.


Plantas saudáveis são mais bonitas,
crescem mais rápido, têm menos
doenças e, não bastasse, dão menos
trabalho!

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10 O FUTURO É
AGORA
Um jardim bem plantado hoje se desenvolverá
melhor amanhã e apresentará menos
dificuldades. Após o plantio nem tudo poderá
ser corrigido.

50
Nada no jardim é imediato. O tempo
das plantas é diferente do nosso
e as coisas acontecem mais lenta
e suavemente. Isso vale para o
sucesso, e também para o fracasso.

As ações têm efeito a longo prazo e


devem ser pensadas assim.

Quando você termina de plantar,


seu jardim definitivamente não está
pronto: está começando a se formar.

51
Nada no jardim é imediato.

52
Uma decisão equivocada pode gerar
problemas e dificuldades por toda
a vida de suas plantas. Por isso é
importante fazer boas escolhas,
sempre.

Os reflexos dessas escolhas podem


se manisfestar na árvore que não
cresceu, por não ter sido bem
plantada, ou na que cresceu demais
(e precisa de podas o tempo todo!),
por não ter sido bem escolhida. Da
mesma forma, pode haver aquela
planta que não se desenvolve bem,
não floresce adequadamente, ou vive
com pragas – por talvez estar num
local incompatível.

O fato é que você escolhe hoje - e


planta hoje - mas o resultado de suas
escolhas se apresentará todos os dias,
ao longo de vários anos. A decisão
de hoje impacta diretamente no seu
sucesso no futuro.
53
Escolha certo! Plante certo! Cuide do jeito certo!
E você vai descobrir que jardins saudáveis são não só mais
bonitos – mas também são os que dão menos trabalho!

54
Agora é com você!
Olhe bem para o lugar que você tem:
como ele é? Quais espécies viveriam
bem num ambiente com essas
características? Quanto espaço você
tem disponível?

Pesquise um pouco sobre cada


espécie antes de plantar! Como é
o lugar de onde ela veio, onde teve
origem? Você consegue reproduzir
essas características?

Então, mãos à obra!

55
56
DEU ERRADO?
Olhe de novo para a sua plantinha e para o lugar que você escolheu para ela...
São mesmo compatíveis? Não há nada errado na sua escolha, ou nos cuidados de
manutenção? Pense sempre nas possíveis diferenças entre o lugar em que ela tem
origem e o lugar que você ofereceu!

57
Você seguiu as dicas da revista, do site,
do blog e mesmo assim deu errado?
Onde estava a pessoa que escreveu
essas orientações? A região em que
ela vive é a mesma que a sua? Será que
essas orientações se aplicam assim
tão diretamente?

Na dúvida, use esse e-book como


um check-list. Vá verificando ponto a
ponto! E vá corrigindo e aprendendo
sempre que não der exatamente
certo, para cada vez tomar decisões
melhores.

E, quando você menos esperar, vai


ter alguém te perguntado qual o seu
segredo para ter plantas tão bonitas...
E então vai ter certeza que fez um
jardim que deu certo!

Boa sorte!

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foto:@cgdrone
Vamos fazer jardins que dão certo!

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MARCOS MALAMUT

Arquiteto e urbanista pela Faculdade de


Arquitetura e Urbanismo da Universidade
de São Paulo - FAUUSP (1994), especializado
em Plantas Ornamentais e Paisagismo pela
Universidade Federal de Lavras (2006). Autor
do livro Paisagismo: projetando espaços
livres - (Editora Livro.com, 2011).

Há 20 anos atua no desenvolvimento


de projetos de paisagismo para áreas
residenciais, comerciais, industriais e
empreendimentos urbanísticos, com
premiações na Casacor Bahia - “melhor
espaço de uso público” em 2013 e o
“melhor espaço da mostra” em 2018.

Desde 2005 coordena as atividades da


PROFLORA, ministrando cursos e palestras
para amadores, estudantes e profissionais
de áreas relacionadas ao planejamento dos
espaços livres.

Desde 2012 atua também como professor


de paisagismo em disciplinas de pós-
-graduação em cursos nas áreas de
arquitetura e design de interiores em todo
o país.
60
foto: @diego_castroph
QUER
SABER MAIS?
ESTUDE COM A GENTE:

ENTENDENDO
O JARDIM EAD
www.proflora.com.br
61
FALE CONOSCO
@proflorapaisagismo www.proflora.com.br

[email protected]. (71) 9.8259-7998

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CRÉDITOS
TEXTO – Marcos Malamut

FOTOS – Marcos Malamut e George Lima

DESIGN E DIAGRAMAÇÃO - Tom Rocha


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