Apostila de Analise de Credito

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Análise e

Concessão de Crédito

RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616


“ TÓPICOS DE ANÁLISE DE
CRÉDITO “

RBR CONSULTORIA – Renato Viana (31) 9967.4616


I – Condições Básicas para Análise
de Crédito

A ) Os 5 “ C ‘ s “ do Crédito – Conceitos e Definições

• Caráter
• Capacidade
• Capital
• Condições
• Colateral
• Conglomerado ( opcional )
Introdução à Análise de Crédito

Análise Cadastral

Análise Econômico – Financeira

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1 - Análise Cadastral

Cadastro ( definição ) : É o conjunto de dados e


informações a respeito da empresa, seus sócios e
administradores, que permite conceder crédito dentro
de seus limites com níveis de segurança adequados.
Acrescentando outros tipos de informações.
(Restritivos, Pontualidade junto aos credores –
Fornecedores e Bancos, informações do Sistema
Financeiro ( BACEN ).
2 - Análise Econômico – Financeira
Importância dos Demonstrativos Financeiros

Pontos Fortes :

• Fonte de informação quantitativa


• Identificação dos riscos da empresa
• Fornece a forma de Administração e Gestão da empresa.
• Instrumento para se mensurar duas variáveis:
Tais como o bom senso e a coerência
• Possui a premissa básica de crédito, é um instrumento
conservador de análise

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2 - Análise Econômico – Financeira
Importância dos Demonstrativos Financeiros

Pontos Fracos :

•São manipuláveis perante a fragilidade da Legislação


•Desatualizados
•Incompletos
•Sintéticos em demasia

Nota : O conjunto de informações qualitativas sobre a empresa e o amplo


esclarecimento dos pontos de risco expostos nas peças contábeis são a
base para concessão de crédito consistente .
II – Análise de Balanços

1 – Princípios Básicos de Contabilidade

A ) Contas Patrimoniais – Balanço

Conceitos Básicos :
• Representam Bens, Direitos e Obrigações
• Compõe o Patrimônio
• Sua movimentação não altera o valor do P.L.
• São encerradas a cada Exercício Contábil transferindo
seu saldo para o exercício seguinte
PONTO DE VISTA JURÍDICO PONTO DE VISTA JURÍDICO
Conjunto de bens e direitos Conjunto de obrigações e dívidas

PONTO DE VISTA ECO. - FIN. PONTO DE VISTA ECO. - FIN.


Destino ou utilização de fundos Fontes de financiamento

ATIVO PASSIVO
< 3 6 0 d i as Ativo Circulante Passivo Circulante < 3 6 0 d i as

> 3 6 0 d i as Realizável a Exigível a > 3 6 0 d i as

Longo Prazo Longo Prazo

V id a Ú t il Permanente Patrimônio Líquido V id a d a

Emp r esa

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Contas Patrimoniais – Balanço

LADO ESQUERDO LADO DIREITO


ATIVO PASSIVO
BENS OBRIGAÇÕES

DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO


( excesso de Ativos sobre Passivos )

DÉBITO CRÉDITO

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ATIVO é a soma de todas as contas cujos valores
representam os BENS que a empresa possui e os
DIREITOS que ela tem a receber.

BENS são os ativos que possuem valor monetário pela


sua utilidade ou capacidade de gerar riquezas. Ex:
estoques, máquinas, veículos, etc

DIREITOS são os ativos cujo valor monetário é


determinado por força contratual, por acordo entre as
partes ou negociação. Ex. Aplicações financeiras,
duplicatas a receber, ações, etc.
CONCEITO DO ATIVO

A CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL DE UM ATIVO É A


CAPACIDADE QUE ELE TEM DE PODER SE
TRANSFORMAR EM DINHEIRO NOVAMENTE, SEJA NA
DATA DE SEU VENCIMENTO (direito), SEJA NA DATA
DE SUA VENDA (bens).

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Ativo Circulante

Ativo Passivo

Circulante Circulante Caixa e Bancos


Realizável a Exigível a Aplicações Financeira
Longo Pzo Longo Pzo Contas a Receber - Clientes
Ativo Patrimônio Estoques
Permanente Líquido Investimentos Temporários
Outros Créditos
Despesas Antecipadas
Realizável a Longo Prazo

Ativo Passivo

Circulante Circulante

Realizável a Exigível a Contas a Receber - Clientes


Longo Pzo Longo Pzo Depósitos Judiciais
Ativo Patrimônio Empréstimos de Coligadas
Permanente Líquido e Controladas
Empréstimos Compulsórios
Ativo Permanente

Ativo Passivo

Circulante Circulante

Realizável a Exigível a Investimentos


Longo Pzo Longo Pzo

Ativo Patrimônio Imobilizado


Permanente Líquido

Diferido
Passivo Circulante

Ativo Passivo

Circulante Circulante Fornecedores


Realizável a Exigível a Empréstimos Bancários
Longo Pzo Longo Pzo Salários a Pagar
Ativo Patrimônio Impostos a Recolher
Permanente Líquido Adiantamento de Clientes
Outras Contas a Pagar
Exigível a Longo Prazo

Ativo Passivo

Circulante Circulante

Realizável a Exigível a Empréstimos Bancários


Longo Pzo Longo Pzo

Ativo Patrimônio Debêntures de LP


Permanente Líquido

Tributos a Longo Prazo


Patrimônio Líquido

Ativo Passivo

Circulante Circulante Capital Social


Realizável a Exigível a Reservas de Capital
Longo Pzo Longo Pzo Reservas de Reavaliação
Ativo Patrimônio Reservas de Lucros
Permanente Líquido Lucros ou Prejuízos Acumu-
lados
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

A Demonstração de Resultado do Exercício é a


apresentação, em forma resumida, das operações
realizadas pela empresa, durante o exercício atual,
demonstradas de forma a destacar o resultado líquido
do período.

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B ) Contas de Resultado – Demonstrativos dos Resultados
do Exercício

Conceitos Básicos :

•São contas representativas de Receitas e Despesas

•Sua movimentação altera o valor do Patrimônio Líquido

•São encerradas ou “ zeradas “ a cada Exercício Contábil


para apuração do Resultado do Exercício do período (final
ou parcial)
Demonstração do Resultado do Exercício
D. R. E.
R$ M 31/12/04 % 31/12/05 % 30/04/06 %
Receita Operacional Bruta
Impostos S/ Vendas
Receita Operacional Líquida
Custos Produtos Vendidos
Resultado Bruto
Despesas Com Vendas
Despesas Administrativas
(+/-) Outras Desp/Rec Operac.
Resultado Atividade
Receitas Financeiras
Despesas Financeiras
Resultado Operacional
Equivalência Patrimonial
(+/-) Desp / Rec Não Operac.
Resultado Antes do IR
Provisão IR
Provisão CSSLL
Participações
Resultado Líquido
Contas de Resultado – Demonstrativos dos Resultados do
Exercício

LADO ESQUERDO LADO DIREITO


ATIVO PASSIVO
BENS OBRIGAÇÕES

DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO


( excesso de Ativos sobre Passivos )

DÉBITO CRÉDITO

APLICAÇÃO OU USO DE RECURSOS ORIGEM OU FONTE DE RECURSOS

DESPESAS RECEITAS

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Mutações do Patrimônio Líquido

Conceitos :

•Apresenta as modificações ocorridas nas contas do


Patrimônio Líquido de um período para outro
•Possibilita a análise dos eventos que realmente afetam
o Patrimônio
•Exigência da Lei é abertura da Conta “ Lucros /
Prejuízos Acumulados “
•Empresas de capital aberto ( CVM ) : obriga abertura
de todas as contas
Origens e Aplicações de Recursos

Conceito : contexto de análise do capital circulante


líquido = diferença entre ativos e passivos circulantes

Origens de Recursos
•Diminuição de um ativo
•Aumento de um passivo
•Lucro Líquido
•Depreciação e outras despesas que não produzem
saída de caixa
•Venda de ações
Origens e Aplicações de Recursos (continuação)

Aplicações de Recursos
•Aumento de um ativo
•Diminuição de um passivo
•Prejuízo
•Pagamento de dividendos
•Resgate ou recompra de ações

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FONTES E USOS DE RECURSOS

O Demonstrativo de Fontes e Usos de Recursos oferece


condições de avaliação das decisões tomadas pela
empresa durante o período, bem como de seus reflexos.

Cada decisão de uso reflitirá em uma fonte ou vice-


versa, de forma que a todo instante deve-se avaliar os
reflexos de sua implementação.

O demonstrativo mostrará se as decisões foram


tomadas adequadamente.
FONTES E USOS DE RECURSOS

FONTES (ORIGENS) USOS (APLICAÇÃO)

Lucro Líquido Prejuízos


Depreciação Acréscimo de IOG
Decréscimo de IOG CAIXA
Compra de Permanente
Venda de Permanente Pagamento de Dividendos
Aumento de Passivos Pagamento de Empréstimos
Aumento de Capital

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Análise Financeira

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ANÁLISE FINANCEIRA

• Conhecer contabilidade e análise financeira


deve ser parte de uma cultura técnica
mínima necessária para um gerente de
negócios dialogar com os executivos
financeiros das empresas e elaborar
relatórios consistentes e abrangentes.
ANÁLISE VERTICAL E
HORIZONTAL
• As análises vertical e horizontal nada mais
são do que a apuração das participações
percentuais relativas das contas de
determinado componente das
demonstrações contábeis, em relação a um
item ou total.
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
- CCL
• O CCL é a diferença entre o ATIVO
CIRCULANTE e o PASSIVO CIRCULANTE.
Quanto maior (positivo) for o CCL, melhor
será a liquidez da empresa. Todavia,
devemos tomar muito cuidado com esta
afirmativa, analisando a qualidade da
carteira de clientes e da composição de
estoques, cujas contas elevam o nível de
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
FÓRMULA:

CCL = ATIVO CIRCULANTE - PASSIVO CIRCULANTE

Se AC > PC , CCL é POSITIVO


Se AC < PC , CCL é NEGATIVO

Variação do CCL = CCL (atual) - CCL (anterior)

Se positivo, houve um investimento (USO) no CCL.


Se negativo, houve um desinvestimento (FONTE) do
CCL.
CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO -
• O Capital de GiroCGP
Próprio é aquela parcela
do Ativo Circulante que é financiada com
recursos próprios, isto é, o que sobra do
Patrimônio Líquido após o comprometimento
dos recursos próprios com o Ativo
Permanente mais Realizável a Longo Prazo.

CGP = PL - (AP + RLP)


ESTRUTURA DE CAPITAL

PODEMOS EVIDENCIAR O CGP - CAPITAL DE GIRO


PRÓPRIO ATRAVÉS DOS GRÁFICOS DE ESTRUTURA
DE CAPITAL.

VEJAMOS OS EXEMPLOS A SEGUIR:

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SAUDÁVEL
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
CIRCULANTE
EXIGÍVEL LP

REALIZÁVEL LP PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
ATIVO
PERMANENTE
ALERTA
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
CIRCULANTE

REALIZÁVEL LP EXIGÍVEL LP

ATIVO
PERMANENTE
PATRIMÔNIO LÍQ.
DEFICIENTE
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE
PASSIVO
REALIZÁVEL LP CIRCULANTE

PATRIMÔNIO
ATIVO EXIGÍVEL LP
PERMANENTE
PATRIMÔNIO LÍQ.
IOG
Investimento Operacional em Giro

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INVESTIMENTO OPERACIONAL EM
GIRO (I.O.G.)
• Permite avaliar a gestão da empresa quanto
ao equacionamento das fontes e usos de
recursos para manutenção das suas
atividades operacionais.

• Através das contas apresentadas no


Balanço Patrimonial, pode-se identificar
C ) Ciclo Operacional

"Duplicatas a Receber" são "Matérias-primas" são adquiridas e


cobradas gerando entrada de CAIXA contraídas dívidas com
recursos em caixa Fornecedores

6
5 1

4
2
3

Os produtos acabados são vendidos, são "Produtos em Elaboração": valor é


geradas despesas administrativas, de acrescido às matérias-primas e são
vendas e tributárias. Pela venda a prazo, geradas despesas decorrentes do
são geradas Duplicatas a Receber "Produtos Acabados" são processo de produção (salários, energia,
gerados mais despesas. Completa- etc.)
se o processo de produção,
disponibilizando os produtos para
venda (estoque).

Diretoria de Riscos e Crédito – Banco Votorantim S.A.


INVESTIMENTO OPERACIONAL
• Contas que
EMrepresentam
GIRO (I.O.G.)
USOS de recursos
em Giro:

• O somatório das contas identificadas abaixo


representa os usos de recursos em giro da
empresa:
 Duplicatas a Receber
 Estoques
 Adiantamento a Fornecedores
INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (I.O.G.)

Contas que representam FONTES de recursos em Giro:

O somatório das contas identificadas abaixo representa


as fontes de recursos em giro da empresa:

• Fornecedores
• Adiantamentos de Clientes
• Salários e Encargos
• Tributos e Contribuições (exceto IR)
• Impostos Parcelados
CÁLCULO DO I.O.G.

IOG = TOTAL DOS USOS - TOTAL DAS FONTES DE RECURSO EM GIRO

QUANDO O RESULTADO FOR:

POSITIVO - significa que a empresa necessita de um


capital adicional para realizar (girar) sua atividade.

NEGATIVO - significa que a empresa se auto-financia,


ou seja, o capital de terceiros (recursos naturais) é
suficiente para realizar (girar) sua atividade
operacional.
ANÁLISE DO I.O.G.

VARIAÇÃO DO I.O.G. = IOG (ano atual) - IOG (ano anterior)

Através da variação do IOG podemos observar se a empresa teve


mais ou menos NECESSIDADE DE GIRO.

Se ocorrer uma ELEVAÇÃO do IOG significa que a empresa teve


uma diminuição de fontes naturais com redução do prazo de
fornecedores ou recolhimento de Impostos.

Se ocorrer uma DIMINUIÇÃO do IOG significa que a empresa


possui mais Fontes do que Usos, ou seja, utiliza seus recursos
próprios para financiar suas atividades, não necessitando recorrer
a Instituições Financeiras para financiar seu Giro.
ANÁLISE DO I.O.G. - IMPORTANTE

O mais IMPORTANTE ao analisar o IOG é identificar os


fatores que contribuíram positiva ou negativamente para
o equacionamento do IOG, analisando com critério as
causas de tais resultados.

O ideal para qualquer empresa seria equacionar o IOG


para que as Fontes fossem maiores que os Usos de
Recursos de Giro. Desta forma, a empresa trabalharia
com recursos de terceiros não originários de Bancos
(recursos naturais ou espontâneos).
ANÁLISE DO I.O.G. - CONDIÇÃO IDEAL

QUAL SERIA A CONDIÇÃO IDEAL ?


Na prática, verifica-se que normalmente ocorre o IOG positivo, pois
as Fontes são menores que os Usos de Giro.
Isto ocorre porque na negociação do mercado ora a empresa procura
receber os créditos rapidamente, ora está na posição de compradora
e tenta postergar os pagamentos a fornecedores. Nesse “jogo” as
duas partes estão interessadas em REDUZIR o seu IOG e,
logicamente, haverá um equilíbrio ou um desnível dependendo das
forças envolvidas.

Resta, portanto, uma administração efetiva para os níveis de


estoques, os quais normalmente pesam significativamente nos Usos
de Recursos.
ANÁLISE DO I.O.G. - CONDIÇÃO IDEAL

QUAL A IMPORTÂNCIA DE ANALISAR O IOG NA CONCESSÃO DE


CRÉDITO?

Auxilia na identificação do montante e do período do ano em que as


necessidades são maiores;

permite considerar quais linhas de crédito são mais apropriadas para a


empresa em termos de modalidade, prazo, custo e garantias;

oferece mais adequada percepção de quais garantias podem ser


negociadas e que a empresa estará em condições de entregar.
ANÁLISE DO CICLO OPERACIONAL e FINANCEIRO

A análise do capital de giro operacional é uma


avaliação da eficiência operacional e é realizada sobre
os ciclos operacional e financeiro de uma empresa.

Esses ciclos são definidos como sendo o prazo no


qual uma empresa irá levar para transformar um
determinado montante de caixa investido no seu
capital de giro operacional em um novo caixa,
idealmente de maior valor (lucro). Naturalmente que,
quanto menor for esse prazo, maior a eficiência da
empresa.
ANÁLISE DO CICLO OPERACIONAL

CICLO OPERACIONAL mostra quanto tempo os recursos


aplicados no seu capital de giro demoram para retornar para o
caixa, ou seja, quanto tempo demora, em dias, desde a entrada
da matéria-prima, transformação do produto acabado, venda e
recebimento dos clientes.

(+) PRAZO DE RECEBIMENTO DE VENDAS


(+) PRAZO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES

(=) CICLO OPERACIONAL


ANÁLISE DO CICLO FINANCEIRO
Parte ou todo o capital de giro de uma empresa pode ser financiado de
forma espontânea (sem cobrança de encargos financeiros), fazendo
com que o prazo em que uma empresa tenha de investir caixa seja
menor que o prazo de seu Ciclo Operacional.

O Ciclo Operacional, deduzido dos prazos de financiamentos


espontâneos (prazo de pagamento de fornecedores), é denominado de
CICLO FINANCEIRO.

(+) PRAZO DE RECEBIMENTO DE VENDAS


(+) PRAZO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES
(-) PRAZO DE PAGAMENTO DE FORNECEDORES

(=) CICLO FINANCEIRO


Abordagem prática e Análise Dinâmica dos
Demonstrativos Financeiros

A ) Abrangência da Análise de Crédito

Análise de Crédito

Análise Econômico – Financeira


Análise de Balanços
Contabilidade

Diretoria de Riscos e Crédito – Banco Votorantim S.A.


AS CAUSAS, GERALMENTE, ESTÃO NO ATIVO
E NAS DESPESAS.

AS CONSEQÜÊNCIAS, GERALMENTE,
CONCENTRAM-SE NOS PASSIVOS E
RECEITAS.

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FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

O Fluxo de Caixa Operacional visa analisar a


performance da atividade da empresa durante o
período.

A análise recairá sobre a comparação da variação do


IOG e a cobertura através da Geração de Caixa, fonte
natural de financiamento.

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FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
Fluxo de Caixa
R$ M 31/12/05 30/04/06
Resultado Líquido - -
Depreciação - -
(+/-) Equivalência Patrimonial - -
Geração Bruta - -
IOG - -
Geração Líquida Operacional - -
Investimentos - -
Outros Ativos - -
Outros Passivos - -
Geração Antes Financiamento - -
Financiamentos - -
Subscrição - -
Distribuição Dividendos - -
Resultado Exercicios Futuros - -
Participações Minoritárias - -
Ajustes - -
Variação - -
Caixa Inicial - -
Caixa Final - -
Ciclo ( ou Fluxo ) de Caixa
ENTRADAS DE CAIXA

Proprietários e Credores

D
e Ativo Saídas de Caixa
p Fixo Despesas
r CAIXA Dividendos
e Impostos
Estoque de
c Empréstimos
Matérias-primas
i pagos
a Investimentos
ç Estoque Produtos Vendas
Cobrança
ã em Elaboração a Vista
o

Estoque Produtos Duplicatas a


Acabados Receber

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Identificação de problemas com base no ciclo operacional

Consequências Possíveis Causas


Aumento de Duplicatas a Receber, gerado por :
- Maiores prazos
- Atrasos
Aumento dos Financiamentos Bancários - Preços
- Novos produtos
- Vendas inesperadas às vésperas do Balanço
Aumento de Estoques :
e - Especulação
- Problemas na entrega de matérias-primas
Aumento das Despesas Financeiras - Volatilidade de preços
- Encalhe de produtos
- Redução da demanda
- Quebra do ativo fixo
e Diminuição de Fornecedores :
- Redução de prazos
Redução do Lucro Líquido - Restrição à importações
- Atrasos
- Quebra de fornecedores
Quais as informações que podemos extrair dos
Demonstrativos Contábeis ?
Principais inconsistências verificadas nos Balanços das
empresas:
•Conflito de lucro líquido “ versus “ distribuição de dividendos “ versus
“ resultados acumulados ( distribuição acima do lucro apresentado )
• Excesso de lucros acumulados no Patrimônio Líquido
• Lucros constantes , porém, a insuficiência de caixa para bancar a
operação permanece
• Conflito entre as informações sobre o ciclo operacional e às contas
circulantes
• Uso inadequado de reservas e provisões ou mesmo ausência de uso /
movimentação dos mesmos
• Depreciação sem a devida apuração
• Estoques informados não confirmam as verificações “ in loco “ ou
estão divergentes do ciclo operacional
Quais as informações que podemos extrair dos
Demonstrativos Contábeis ?

Principais motivos para informações de “ má qualidade


“ fornecidas pelas empresas

•Falta de conhecimento contábil


•Falta de conhecimento sobre a Legislação
•Dispensa de necessidade legal
•Necessidade de informalidade – Caixa 2
•Interesse em informar garantias superiores para obtenção
de linhas de crédito
•Informação de endividamento inferior ao real para
possibilitar incremento dos empréstimos (Factorings)
Forma de validação dos dados – foco comercial :
Composição dos Resultados

•Qual o faturamento real da empresa ?


•Composição dos custos e despesas
•Evolução de custos/despesas comparadas às vendas nos
últimos anos
•Percentual dos gastos variáveis em relação ao faturamento
•Quais são e quanto custaram os investimentos ? Qual a taxa
real de depreciação?
•Como foram financiados ou estão financiando os ativos
operacionais?
•Quais as taxas de juros dos financiamentos e custo do serviço
da dívida?
Forma de validação dos dados – foco comercial :
Composição dos Resultados

•Quais os prazos praticados pela empresa em relação ao ciclo


operacional?
•Houve alteração recente dos prazos de compra e venda?
•Como é a política de formação de estoques . Ocorreu (ou está
ocorrendo) algum movimento atípico?
•Como é financiado o capital de giro?
•Como são amortizados os empréstimos e financiamentos?

PARA REFLEXÃO : “ Existe coerência neste elenco de


informações fornecidas pela empresa ? “
GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA - EBITDA

Também conhecido como EBITDA - do inglês, “Earning


Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization”,
que significa “Lucro Antes dos Juros, Imposto de
Renda, Depreciação e Amortização”, a Geração
Operacional de Caixa é o montante de caixa que a
empresa gerou exclusivamente de sua atividade
operacional.

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GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA - EBITDA

Seu cálculo é feito a partir do lucro líquido do exercício


e eliminando todos os efeitos causados por:

- Depreciação e amortização;
- Equivalência Patrimonial
- Despesas / Receitas Financeiras
- Despesas / Receitas não operacionais
CÁLCULO DO EBITDA

Lucro (Prejuízo) do Exercício

(+) Depreciação
(+) Amortização
(+/-) Equivalência Patrimonial
(+/-) Despesas / Receitas Financeiras
(+/-) Despesas / Receitas não operacionais

= GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA - EBITDA


Análise dos Índices de Balanço

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ÍNDICES
• Os índices são ferramentas bastante úteis
para análise, resumindo grande quantidade
de dados e de forma que é geralmente de
fácil compreensão.

• Porém, não esgotam a análise e, isolados,


não refletem situações favoráveis ou
desfavoráveis na operação ou administração
da empresa. Eles apenas aglutinam áreas
para investigações mais detalhadas.
PRINCIPAIS INDICADORES
• LIQUIDEZ

• ALAVANCAGEM

• RENTABILIDADE
ANÁLISE DA LIQUIDEZ

OS ÍNDICES DE LIQUIDEZ VISAM FORNECER UM


INDICADOR DA CAPACIDADE DA EMPRESA DE
PAGAR SUAS DÍVIDAS, A PARTIR DA COMPARAÇÃO
ENTRE OS DIREITOS REALIZÁVEIS E AS
EXIGIBILIDADES.
ANÁLISE DA LIQUIDEZ

• LIQUIDEZ CORRENTE

Ativo Circulante
Passivo Circulante

Indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos


realizáveis a curto prazo, comparando com suas dívidas a serem
pagas no mesmo período.

Interpretação: quanto maior, melhor

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ANÁLISE DA ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO

OS ÍNDICES DE ALAVANCAGEM OU ENDIVIDAMENTO


INDICAM O GRAU DE UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DE
TERCEIROS PARA FINANCIAMENTO DE SUAS
ATIVIDADES EM RELAÇÃO AO SEU PATRIMÔNIO
LÍQUIDO.

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ANÁLISE DA ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO

• ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO

Passivo Circulante + Exigível a LP


Patrimônio Líquido

Indica o volume de capital de terceiros em relação aos recursos


próprios (Patrimônio Líquido), mostrando a dependência da
empresa em relação a recursos terceiros.

Interpretação: quanto maior, pior


ANÁLISE DA ALAVANCAGEM / ENDIVIDAMENTO

• ALAVANCAGEM FINANCEIRA

Bancos CP + Bancos LP
Patrimônio Líquido

Indica o volume de utilização de empréstimos bancários em


relação ao Patrimônio Líquido (recursos próprios).

Interpretação: quanto maior, pior


INDICADORES DE RENTABILIDADE

RENTABILIDADE é um instrumento de avaliação de


gestão que depende muito de índices, uma vez que
está sempre atrelada a investimentos e receitas.
Sempre falamos de rentabilidade como uma
porcentagem de algum parâmetro. Os índices de
Margens já são automaticamente calculados quando
fazemos uma análise vertical do resultado.

Vajamos os principais índices de rentabilidade:


INDICADORES DE RENTABILIDADE

• MARGEM BRUTA

Lucro Bruto
Vendas Líquidas

Indica a representatividade dos Custos sobre as Vendas da


empresa. Com esse indicador, podemos avaliar a competência
da empresa frente a seus concorrentes.

Interpretação: quanto maior, melhor


INDICADORES DE RENTABILIDADE

• MARGEM OPERACIONAL

Lucro Operacional
Vendas Líquidas

Indica a capacidade da empresa em obter lucro


operacionalmente, ou seja, gerar receitas operacionais
suficientes para cobrir os custos e despesas operacionais
(inerentes à sua atividade).

Interpretação: quanto maior, melhor


INDICADORES DE RENTABILIDADE

• MARGEM LÍQUIDA

Lucro Líquido
Vendas Líquidas

Mostra o resultado líquido das vendas da empresa quanto à


administração das receitas, custos e despesas, sejam elas
operacionais ou não. No caso de margem positiva, teremos um
lucro e, negativa, um prejuízo no exercício.

Interpretação: quanto maior, melhor


Análise Gerencial / Meios Circulantes

• Informações da empresa
• Conhecimento prévio do segmento
• Raciocínio lógico
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INFORMAÇÕES RELEVANTES
Número de clientes ativos: Identificar possíveis dificuldades em
negociar títulos de determinado cliente em bancos, em razão de
eventuais concentrações nas vendas (muitas vezes a empresa utiliza
recursos clean – mais caros - ou recorre a factorings para dar vazão
aos títulos).

Todas as vendas geram títulos passíveis de negociação?


Eventualmente, a utilização de linhas mais caras decorre da
necessidade de capital de giro instantânea, muitas vezes dificultada
pela “falta de papéis” (não há emissão de títulos).

Algum cliente antecipa o próprio recebível? Ao analisar o saldo


de contas a receber, verificamos que aparentemente algumas
companhias em situação ajustada mantêm títulos disponíveis em
carteira. A negociação pode ter sido feita diretamente com o cliente.
INFORMAÇÕES RELEVANTES
Condições de Recebimento: Verificar a veracidade do saldo de contas a
receber apontado informalmente.

24/06/2006
M. Interno ( 95 M. Externo ( 5
%) %)
A Prazo 93% (*)
Á Vista 7% (*)
Prazo médio de recebimento (dias) 30 20
(*) Lembrar que:
Adiantamento (%) 0 --
Em casos de exportações, muitos recebimentos são considerados à vista,
porém válidos a partir do recebimento da documentação (cash against
document).
O prazo máximo permitido, após o recebimento da documentação, sem que
haja necessidade de autorização do Banco Central é de 180 dias.
INFORMAÇÕES RELEVANTES
Realiza operações de vendor? Normalmente os prazos
para clientes que compram através de vendor são mais
alongados.

Percentual de atraso/inadimplência: Verificar possíveis


distorções no saldo de “contas a receber”

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INFORMAÇÕES RELEVANTES
Condições de Pagamento: Verificar a veracidade do saldo de
fornecedores apontado informalmente.

24/06/2006
M. Interno ( 95 %) M. Externo ( 5 %)

A Prazo 93% (*)

Á Vista 7% (*)

Prazo médio de recebimento (dias) 30 20

Adiantamento (%) 0 --

Prazo médio de giro de estoques 30 dias

(*) idem à observação relacionada às exportações.


INFORMAÇÕES RELEVANTES

Realiza operações de compror? Normalmente os prazos


são mais alongados.

Detalhar modalidades / garantias das operações


bancárias: Viabilizar a abertura do saldo de Contas a
Receber.

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EXEMPLO PRÁTICO
A empresa “AA” atua no segmento de industrialização e
comercialização de produtos têxteis.
Características:
Clientes ativos: 650;
2% das vendas referem-se a títulos inegociáveis (não autorizados);
O cliente “BB” cuja concentração de vendas é de 6,5%, antecipa os próprios
recebíveis;
Vendas: 100% no mercado nacional, sendo 100% com prazo médio de 30
dias;
Mantém atrasos de 2% na carteira de recebíveis;
Compras: 100% no mercado nacional, sendo 70% à vista e 30% com prazo
médio de 30 dias;
Prazo médio de giro dos estoques: 15 dias;
EXEMPLO PRÁTICO
FATURAMENTO 2007
JANEIRO 1.368
FEVEREIRO 1.412
MARÇO 1.366
ABRIL 1.238
MAIO 1.309
JUNHO 1.420
JULHO 1.257
AGOSTO 1.211
SETEMBRO 1.421
OUTUBRO
NOVEMBRO
- Informalidade de 30%.
DEZEMBRO
TOTAL 12.002
SITUAÇÃO 1 - COERÊNCIA
Bancos Modalidades / Dívida em
Garantias 24/06/2006
Limite Risco
Fibra Garantida / Dupls 300 256
(110%)
Cheque empresa 30 --
Safra Desconto de 400 380
Duplicatas
Cheque empresa 50 50
Sofisa Garantida / Dupls. 300 300
(105%)
Cheque empresa 30 --
Industrial Garantida / Dupls. 300 150
(110%)
Cheque empresa 30 --
SITUAÇÃO 1 - COERÊNCIA
MEIOS CIRCULANTES GERENCIAIS – DATA 24/06/07
ATIVO PASSIVO
Contas a receber (30 dias) Fornecedores (30 dias)
1.478 300
- Títulos 1.286 - Internos 300
negociados - Externos --
- Caução 66 - Em atraso --
adicional
- Inegociáveis 30
Bancos 1.336
- Antecipação 96
Com Cliente - Títulos 1.286
negociados
Estoques (15 dias)
490 -
CCL (Capital Circulante Cheque 202
Líquido): 50
empresa
Matéria33
-PMR Calculado: Prima
dias --
- Outros --
- Em --
elaboração Impostos / CS 130
- Acabado -- TOTAL PASSIVO 1.766
SITUAÇÃO 2 - INCOERÊNCIA
Bancos Modalidades / Garantias Dívida em 24/06/07
Limite Risco
Fibra Garantida / Dupls (110%) 300 256
Cheque empresa 30 30
Safra Desconto de Duplicatas 400 380
Cheque empresa 50 50
Sofisa Garantida / Dupls. (105%) 300 10
Cheque empresa 30 30
Industrial Garantida / Dupls. (110%) 300 210
Cheque empresa 30 30
Daycoval Garantida / Dupls. (105%) 400 --
Curto Prazo Duplicatas 1.700 856
Aval 140 140
Total Geral 1.840 996
SITUAÇÃO 2 - INCOERÊNCIA
MEIOS CIRCULANTES GERENCIAIS – DATA 24/06/07
ATIVO PASSIVO
Contas a receber (30 dias) 2.320 Fornecedores (30 dias) 980
- Títulos negociados 856 - Internos 980
- Caução adicional 38 - Externos --
- Inegociáveis 46 - Em atraso 0
- Antecipação “BB” 150
- Carteira 1.230
Estoques (15 dias) 2.400 Bancos 996
- Matéria Prima -- - Títulos 856
negociados
- Em elaboração --
- Cheque empresa 140
- Acabado --
- Outros --
Impostos / CS 670
TOTAL ATIVO 4.720
TOTAL PASSIVO 2.646
CCL (Capital Circulante Líquido): 2.074
PMR Calculado: 52 dias
Visita a Clientes

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VISITA A CLIENTES

As visitas a clientes permitem o conhecimento mais


de perto do cliente e de suas instalações, fornecendo
subsídios para oportunidades de negócios e para
avaliação de risco. Constituem também, uma
oportunidade para fortalecimento das relações de
negócios e para acompanhamento de crédito. A
visita ao cliente ou potencial compreende 2 fases
princiapis:

 - O planejamento

 - A realização
- PLANEJAMENTO DA VISTA

Nessa fase, deveremos definir de forma clara o


objetivo da visita.

O planejamento da visita envolve aspectos como


análise do material e informações disponíveis, como:
demonstrações financeiras, cadastros, restrições,
produtos da empresa, seus clientes, fornecedores e
concorrentes. Notícias recentes sobre a empresa, o
grupo, o mercado de atuação podem fazer parte do
material de planejamento.
- REALIZAÇÃO DA VISTA

No geral, a visita deve possibilitar a complementação


das informações sobre o cliente, detalhando os
dados que efetivamente sejam necessários.

A seguir veremos as principais áreas sobre as quais


podemos completar informações sobre a visita:

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 ADMINISTRAÇÃO

Indentificação dos administradores, de suas funções


e de seu perfil técnico.

Destaque de quem é o ponto de relacionamento com


o banco.

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 CONTROLE E CONGLOMERADO

Composição acionária e participações em outras


empresas, inclusive dos sócios.

Relações de negócios entre as empresas e estratégias


de crescimento e diversificação.

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 ASPECTOS OPERACIONAIS

Volumes de vendas, níveis de estoques e prazos de


recebimento de vendas, políticas de crédito e
cobrança, duplicatas a receber em atraso, volume de
compras, fornecedores e sua localização, prazos de
pagamentos aos fornecedores, pedidos em carteiras,
capacidade instalada e níveis de utilização.

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 ASPECTOS MERCADOLÓGICOS

Identificação dos produtos e do público consumidor,


pesquisa de mercado, desenvolvimento de produtos,
canais de distribuição, mercado de atuação, canais de
propaganda, canais de comunicação e de
atendimentos aos clientes, participação no mercado e
principais concorrentes.

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 ASPECTOS DE NATUREZA ESTRATÉGICA

Características dos projetos de investimentos, fontes


de financiamento, relacionamento com o mercado de
capitais, políticas de capitalização e de distribuição
de dividendos.

Localização das unidades.

Análise dos fatores externos como governos,


sindicatos, concorrência e meio ambiente.
 ASPECTOS TECNOLÓGICOS

Eficácia dos processos produtivos, “layout”, níveis


tecnológicos da empresa e do segmento, idade e estado
dos equipamentos, controle de qualidade e
investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem
como programas de qualidade de pessoas e produtos.

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 RELACIONAMENTO BANCÁRIO

abertura do endividamento bancário por instituição


financeira, limite, saldo devedor, modalidade e
garantias.

Relacionamento de reciprocidades em aplicações


financeiras e cobranças.

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 ASPECTOS RELATIVOS AO EMPRÉSTIMO

Entendimento do uso dos recursos e da real


necessidade do cliente. Quanto ao valor, prazo
e formas de pagamento.

Compreensão quanto às fontes primárias e


secundárias de pagamento, análise da condição
financeira e patrimonial dos garantidores.

Análise das garantias quanto à liquidez.


 ASPECTOS FINANCEIROS

Esclarecimento de dúvidas sobre as


demonstrações financeiras, com abertura de
contas genéricas (outros créditos, outras
contas a pagar) e atualização de dados como:
faturamento, endividamento bancário e
balancetes, além outros documentos que sejam
necessários (IR, CRI, últimas aterações
contratuais, etc).

Previsões de faturamento e margens.


Sinais de Alerto dos Créditos Problemáticos

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SINAIS DE ALERTA

O sinal de alerta não pode ser entendido como


indicador de uma relação de causa e efeito, ou
seja, o fato de ocorrer um sinal de alerta não quer
dizer, necessariamente, que exista algum
problema, mas que nas ocorrências dos problemas
costumam aparecer alguns tipos de sinais.

A base do sinal de alerta consiste em observarmos


determinadas ocorrências e, com base nessas
observações, acionarmos um processo de revisão
ou investigação de crédito.
SINAIS DE ALERTA
Podemos desta forma dividir os sinais de alerta
em quatro subgrupos:

 Sinais de Alerta provenientes das


Demonstrações Financeiras;

 Sinais de Alerta provenientes do Cliente;

 Sinais de Alerta provenientes de Terceiros;

 Sinais de Alerta do Banco.


SINAIS DE ALERTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

 Inadequada pontualidade e freqüência na


publicação ou na entrega das demonstrações
financeiras;
 Variações expressivas nas vendas;
 Modificações na representatividade dos custos
e despesas operacionais em relação às vendas;
 Modificações representativas nas despesas e
receitas financeiras, em relação às vendas, às
dívidas e às aplicações financeiras.
SINAIS DE ALERTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

 Resultado não operacional expressivo;


 Equivalência Patrimonial negativa;
 Distribuição de dividendos ou resultados em
volumes incompatíveis com os lucros gerados;
 Mudanças significativas nos volumes e prazos
de duplicatas a receber, estoques e pagamento
aos fornecedores;
 Valores expressivos de contas com rubricas
genéricas ( outros créditos, outras contas a
pagar);
SINAIS DE ALERTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

 Crescimento dos valores a pagar relativos a


impostos, tributos, salários e encargos sociais;

 Ausência dos valores a pagar relativos a


impostos, tributos, salários e encargos sociais;

 Realizável a longo prazo expressivo e valores a


receber de partes relacionadas;

 Modificações na representatividade das contas


do ativo permanente, patrimônio líquido e na
composição do exigível a longo prazo.
SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE

 Problemas financeiros pessoais demonstrados


pelos sócios;

 Problemas conjugais e familiares que ponham


em risco ou gerem instabilidade no
gerenciamento dos negócios;

 Conduta que põe em dúvida o caráter dos


sócios ou dos administradores;

 Mudanças de controle do capital da empresa ou


de sua direção, bem como troca de contador;
SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE

 Ausência de uma estrutura que independa de


uma única pessoa ou morte de algum membro da
equipe-chave;
 Inexistência de um sistema financeiro de
informação gerencial e de planejamento, com
informações financeiras fracas e desatualizadas;
 Falta de visão estratégica e de competência
para avaliar oportunidades de negócios e prever
os riscos decorrentes;
 Falta de formação acadêmica e de experiência
prática para o desempenho das funções.
SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE

 Falta de visão mercadológica, quanto às linhas


de produtos, ao mercado e aos clientes;
 Pendências fiscais, trabalhistas e processos
movidos por consumidores;
 Perda de clientes importantes, de linhas e
produtos-chave, franquias, direitos de
distribuição ou fontes de suprimento;
 Aceitação de encomendas ou contratos que
possam ir muito além da sua capacidade
produtiva;
SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO CLIENTE

 Postura especulativa com bolsa de valores ou


de mercadorias, com estoque ou com outras
atividades fora dos objetivos da empresa;

 Baixa qualidade dos estoques da empresa e de


sua carteira de duplicatas a receber;

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SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DE TERCEIROS

 Exigência por parte de fornecedores, para


pagamento antecipado, à vista ou contra
apresentação, para fins de fornecimento de
mercadorias ou produtos;
 Evidência de atraso no pagamento a
fornecedores, bem como solicitação de aumento
de prazos;
 Modificação ou ampliação dos credores e
bancos, especialmente com exigência adicional
de garantia real;
 Atraso no pagamento de funcionários
SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DE TERCEIROS

 Cancelamento de apólices de seguros, de


contratos com assistência médica ou de
fornecimento de vale refeição por não pagamento;

 Pagamento com cheques sem fundos;

 Ações judiciais de qualquer tipo, especialmente


provenientes de questões trabalhistas e por não
cumprimento de obrigações contratuais.
SINAIS DE ALERTA PROVENIENTE DO BANCO

 Compras freqüentes de cheques


administrativos;
 Declínio de saldos bancários ou aumento no
uso de contas garantidas;
 Renovações sucessivas de empréstimos de
curto prazo;
 Pagamento no caixa de duplicata descontada
de cliente;
 Evidências de que foram dados cheques sem
fundos.
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