Diretriz Brasileira Aneurisma Aorta
Diretriz Brasileira Aneurisma Aorta
Diretriz Brasileira Aneurisma Aorta
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Gestões 2012/2015
Participantes: SBACV
Grupo de estudo
Mateus P. Corrêa
Calógero Presti
1
Projeto Diretrizes SBACV
OBJETIVO:
CONFLITO DE INTERESSE:
2
Projeto Diretrizes SBACV
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................4
2. Fatores de risco .....................................................................................................................4
2.1. História natural ..............................................................................................................4
3. Diagnóstico ...........................................................................................................................5
3.1. Sinais e sintomas ............................................................................................................5
3.2. Exame clínico .................................................................................................................5
3.3. Exames de imagem ........................................................................................................6
3.3.1. Pacientes assintomáticos com histórico familiar ....................................................6
3.3.2. Pacientes assintomáticos com AAA pequenos (<5cm) ............................................7
3.3.3. Pacientes sintomáticos com AAA ............................................................................7
3.3.4. Avaliação pré-operatória com métodos diagnósticos de imagem. .........................8
4. Tratamento .........................................................................................................................10
4.1. Tratamento medicamentoso no período de monitoramento do AAA .............................10
4.2. Pacientes Assintomáticos .............................................................................................10
4.3. Pacientes assintomáticos com aneurisma saculares ou excêntricos ( < que 5 cm). .....11
4.4. Pacientes Sintomáticos ................................................................................................11
4.5. Tratamento de AAA não roto .......................................................................................12
4.6. Pacientes com ruptura do aneurisma ..........................................................................13
4.7. Pacientes em seguimento pós-operatório de AAA.......................................................14
4.8. Pacientes portadores de endofuga tipo ......................................................................14
4.9. Pacientes com infecção protética aórtica ..................................................................15
4.10. Pacientes com AAA inflamatório ...............................................................................15
4.11. Pacientes obesos com AAA ........................................................................................15
4.12. Pacientes com AAA que envolvem a bifurcação da artéria ilíaca submetidos a
tratamento endovascular .......................................................................................................15
4.13. Pacientes portadoras de AAA com insuficiência renal não-dialítica...........................15
5. Referências .........................................................................................................................16
3
Projeto Diretrizes SBACV
1. Introdução
Aneurisma é definido como uma dilatação focal e permanente da artéria com um aumento de
pelo menos 50% do diâmetro normal do vaso 1.
Os aneurismas de aorta abdominal (AAA) são os mais comuns, e considera-se um AAA quando
o diâmetro do segmento comprometido tiver pelo menos três centímetros.1
O AAA geralmente resulta de uma degeneração da túnica média arterial, gerando um aumento
lento e contínuo do lúmen do vaso. A causa mais comum é a degeneração da parede pela
doença aterosclerótica e, entre outras causas, incluem-se infecção, necrose cística da túnica
média, artrite, trauma, doença do tecido conjuntivo e degeneração anastomótica1.
2. Fatores de risco
A evolução natural do AAA é para seu crescimento em diâmetro e culmina com a ruptura
parietal. Para o crescimento do AAA, os valores preditivos de hipertensão arterial sistêmica
19,23,24,25
(B) 26(D), idade25,27-30(B), gênero19,27,30,31(B), uso de betabloqueadores 32-40(B) e diabetes
4
Projeto Diretrizes SBACV
Dentre os fatores não associados ao crescimento do AAA estão doença pulmonar obstrutiva
crônica29,31,41(B), dislipidemia19,23(B)26(D), peso corporal19,25,28,42(B), antecedente genético,
infecção por Chlamydia pneumoniae, índice tornozelo-braquial, histórico de doença vascular
periférica, doença cardíaca e outras doenças cardiovasculares, órgão transplantado, extensão
do trombo no saco do aneurisma e atividade física, além de uso abusivo de álcool e fármacos
(estatinas, anti-inflamatórios não esteróides, inibidor do conversor de angiotensina,
bloqueador do receptor de angiotensina II, doxiciclina, roxitromicina, esteróides, e
quimioterápicos) 21,43-49(B) 50(D).
O risco de ruptura do AAA está associado a seu diâmetro, de acordo com tabela abaixo 51-53(B).
30 – 39 0
40 – 49 1
50 – 59 1 a 11
60 – 69 10 a 22
Mais de 70 30 a 33
3. Diagnóstico
Dor abdominal atípica ou “dor nas costas” podem estar presentes em casos de AAA, mas não
são sintomas específicos, uma vez que a maioria dos casos é silenciosa, e em geral são achados
ocasionais durante exames de imagem para outras finalidades diagnósticas (69)(D).
Palpação clínica da massa abdominal pulsátil pode ser alerta da presença de AAA 70(D). Estudo
caso-controle estimou que a sensibilidade da palpação para diagnóstico de AAA maior do que
5
Projeto Diretrizes SBACV
Vale ressaltar que o exame de RNM apresenta algumas contraindicações: presença de marca-
passo transitório ou definitivo, presença de clipes intracerebrais e próteses metálicas no
quadril74(D).
Tanto a TC como a RNM podem ser utilizadas sem contraste, porém para melhor visualização
da luz do aneurisma e sua anatomia usam-se dois tipos de contraste administrados por via
endovenosa, o contraste iodado e o gadolíneo respectivamente.
Evidências mostram que a insuficiência renal causada pelo diabetes é um significante fator de
risco para nefropatia induzida por contraste para dose maior que 0,25 mmol/kg 79(B) 80-81(D).
Sugere-se que o intervalo mínimo entre exames que utilizam contraste iodado é de 48 horas,
uma vez que é imprescindível que este tenha sido completamente excretado pelos rins para
proceder-se ao exame seguinte82(D).
Na RNM o uso do contraste gadolínio em pacientes com taxa de filtração glomerular inferior a
30 ml/kg/min apresenta elevado risco para fibrose nefrogênica sistêmica83(B). Em pacientes
com a função renal normal, cerca de 98% do contraste gadolínio é excretado em 24 horas após
a sua injeção81(D).
3.3.1.1. Ultrassonografia
A USG é o método diagnóstico por imagem de escolha para o rastreamento do AAA por ser
uma técnica não invasiva, apresentar baixo custo, ser de fácil manipulação, não expor o
paciente a radiação ionizante, ter alta sensitividade (94-100%), alta especificidade (98-100%) e
altas taxas de reprodutividade 73(A).
6
Projeto Diretrizes SBACV
Realizar o rastreamento com USG em homens com mais de 65 anos pode reduzir a
mortalidade em 4 por 1.000 a longo prazo84-87(A). Não há evidência que demonstre esse
benefício em mulheres85(A).
Estudo randomizado controlado mostrou que ao longo de 10 anos, o rastreamento com USG
em homens com idade entre 64 e 73 anos, leva à redução da mortalidade devido ao AAA em
73% 88(A).
Em homens com 65 anos ou mais, caso a primeira ultrassonografia mostre aorta abdominal
com diâmetro inferior a 2,6 cm, não se recomenda rastreamento anual90(D).
Não foram encontrados estudos que mostrem evidências clínicas suficientes para formulação
de conduta nestes casos.
3.3.3.1.1. Ultrassonografia
Revisão sistemática sobre o diagnóstico em pacientes com suspeita de AAA em pronto socorro,
verificou que a USG apresenta sensibilidade de 99% e especificidade de 98%93(A).
A TC é um método que pode ser usado para detectar AAA, sendo mais reprodutível que a USG.
O diâmetro dos aneurismas diagnosticados pela TC é geralmente 2 mm maior que o medido
pela USG73(A). A TC apresenta alta sensibilidade (90%) e especificidade (91%) diagnósticas para
detecção de AAA sintomático(73)(A). Com a TC é possível visibilizar lesões aortoilíacas,
incluindo calcificações, porém utiliza radiação ionizante e é necessário o uso de contraste
iodado(69)(D).
7
Projeto Diretrizes SBACV
A TC sem contraste pode ser usada para o diagnóstico de AAA em pacientes que apresentam
massa abdominal pulsátil com ou sem suspeita clínica de ruptura70(D) Entretanto, a TC com
contraste permite diagnóstico anatômico mais preciso e melhor planejamento pré-cirúrgico,
pois define com mais precisão a localização, tamanho, extensão do aneurisma e acometimento
dos ramos da aorta. Adicionalmente, tem maior acurácia nas medidas do AAA, permitindo
reconstrução tridimensional de melhor qualidade70(D).
Em pacientes com suspeita de ruptura, a TC, mesmo sem contraste, permite a identificação de
hematoma intramural, trombo heterogêneo ou em remodelação e outros sinais consistentes
com expansão aguda e ruptura iminente, contida98,99(D) 100(B), como o sinal do contorno
posterior da aorta moldando-se às estruturas adjacentes, ao contorno dos corpos vertebrais
(draped aorta sign), ou à erosão de vértebra adjacente101(D). Na presença de ruptura aórtica, é
evidente o extravasamento sanguíneo extra e/ou intraoperitonial, com infiltração dos tecidos
adjascentes98,99(D) 100(B).
Além disso permite obter reconstrução das imagens em 3D e imagens dinâmicas que
trazem informações importantes para o planejamento do reparo endovascular do AAA
(REVA)102(D).
3.3.4.2. Ultrassonografia
102
A USG isolada não é recomendada para avaliação pré-operatória de AAA (D).
8
Projeto Diretrizes SBACV
Esta modalidade era muito usada no passado, pois permite visibilizar o lúmen verdadeiro da
102
artéria aorta, e avaliação de seus ramos (D). Porém, apresenta algumas desvantagens pois,
as imagens do lúmen verdadeiro e a as dimensões do aneurisma podem ser subestimadas
devido à presença de trombo parietal. Além disso, é um método mais invasivo e utiliza
102
contraste iodado (D). Assim a angiografia com subtração digital atualmente não é
102
recomendada para avaliação pré-operatória (D).
3.3.5.4. RNM
102
A RNM é alternativa para a TC com contraste (D). A acurácia da RNM em medir o diâmetro
do AAA é comparável à da TC. A avaliação da endofuga com RM é melhor, quando se usam
reconstruções 3D de sequência dinâmica com infusão de gadolínio e em sequências gradiente-
9
Projeto Diretrizes SBACV
102
echo com retardo (D). A não exposição à radiação ionizante e baixa a nefrotoxicidade do
102
contraste paramagnético são vantagens adicionais deste método diagnóstico (D).
Como limitação do uso da RNM temos a contraindicação em pacientes que utilizam marca-
passo, artefatos de aço inoxidável e a dificuldade de estudar a integridade da estrutura da
102
endoprótese (D).
4. Tratamento
Durante esse período os pacientes devem ser aconselhados a cessar o hábito de fumar
14,27,112
(B) e encorajados a procurar tratamento apropriado para hipertensão arterial sistêmica,
dislipidemia, diabete e outros fatores de risco da aterosclerose 103(D):
Acido acetilsalicílico (aspirina) em baixa dose deve ser recomendado para pacientes
com AAA e o tratamento deve ser continuado também no período
perioperatório120(C).
No monitoramento, seu uso em pacientes com AAA com doença arterial obstrutiva
associada é recomendada, a menos que haja contraindicação específica119(A).
10
Projeto Diretrizes SBACV
Em geral, os pacientes com aneurisma fusiforme com diâmetro máximo menor do que 4 cm
apresentam baixo risco de ruptura, recomendando-se monitoramento com USG em intervalos
regulares122(A).
Embora haja estudos que indiquem o reparo eletivo em pacientes sem comorbidades e com
aneurisma fusiforme somente com diâmetro máximo maior do que 5,4 cm103, (D), há trabalhos
clássicos, como os de Darling123 e de Johnston124 e vários trabalhos recentes que reduzem este
diâmetro para 5 cm, sobretudo em mulheres31,57,125,126(D). A maioria destes trabalhos são
realizados em países de população nórdica, caucasiana, de porte muito superior à media do
brasileiro. Os excelentes trabalhos de Silva et al comprovam esta afirmação, no qual nenhum
aneurisma com menos de 5cm estava roto, sendo este o limite encontrado para a ruptura
nestes extensos estudos de necrópsia 127-130. Assim, é consenso entre os cirurgiões vasculares
do nosso Pais a adoção do diâmetro máximo de 5 cm, para o acompanhamento de AAA
fusiformes assintomáticos.
O monitoramento periódico com USG é recomendado para a maioria dos pacientes com AAA
fusiforme entre 4 cm e 5,0 cm de diâmetro máximo123-126(A). Porém, populações específicas,
como pacientes jovens e de baixo risco, especialmente mulheres, podem se beneficiar mais
com o reparo eletivo de AAA com estas dimensões (metanálise demonstrou risco quatro vezes
maior de ruptura em mulheres do que em homens)131,132(A) 103(D).
4.3. Pacientes assintomáticos com aneurisma saculares ou excêntricos ( < que 5 cm).
O momento para a correção do AAA em pacientes sintomáticos, mas sem ruptura, permanece
controverso. Recomenda-se que pacientes com AAA apresentando dor lombar e/ou abdominal
devem ser submetidos a TC imediata, para confirmação de ruptura103(D).
Metanálise publicada em 200859, mostrou com base em ECR que a sobrevida de pacientes
sintomáticos com AAA ≤ 5cm de diâmetro, não rotos, não é prolongada com a intervenção
imediata para o reparo do aneurisma. Ainda há evidências que indicam que as estatinas
possam reduzir a expansão do aneurisma, o risco relativo (RR) e a mortalidade cardiovascular.
Encontrou-se, também, um risco relativo menor para indivíduos submetidos a cirurgia
11
Projeto Diretrizes SBACV
Em AAA maiores que 5,5 cm, o risco de ruptura varia entre 10% e 20% por ano para aqueles
com 6 a 7 cm de diâmetro, 20% e 40% entre os de 7 a 8 cm e de 30% a 50% para os maiores do
que 8 cm. Nos pacientes sintomáticos não rotos, não existe consenso sobre o momento em
que se deva realizar a cirurgia, mas as evidências acima apontam para uma indicação de
tratamento o mais breve possível 133(D).
Sajid et al, 2008138 em metanálise, incluindo somente ECRs, comparam o REVA à cirurgia
aberta. Com base em três ECRs de qualidade considerada adequada (total de 1.468 pacientes),
confirmaram que o REVA está associado à redução da mortalidade operatória, da dor pós-
operatória e do tempo de permanência em UTI e no tempo de internação hospitalar. Porém
reforçam a importância de maior atenção para as complicações inerentes ao REVA, tais como
migração da endoprótese, infarto renal e endofuga, que resultam em altas taxas de
reintervenção. Os autores concluíram que o REVA deve ser recomendado como tratamento de
escolha em pacientes idosos e de alto risco, naquela época - 2008138(A).
Mais recentemente, revisão da Cochrane publicada (2014) 139, comparou o REVA à cirurgia
aberta no reparo de AAA. Foram incluídos cinco estudos , que encontraram diferença
estatística a favor de REVA em relação a mortalidade de curto prazo, embora nenhuma
diferença tenha sido encontrada a médio e longo prazo. A taxa de reintervenção no grupo
REVA foi estatisticamente maior em relação à cirurgia aberta, embora tal resultado deva ser
interpretado com cautela, devido à heterogeneidade entre os estudos. A grande maioria das
reintervenções foram por técnica endovascular e associadas a baixa mortalidade139(A).
12
Projeto Diretrizes SBACV
Em pacientes sem condições clínicas para cirurgia aberta, comparando-se o REVA ao não
tratamento, não houve diferença na mortalidade por todas as causas e/ou por infarto do
miocárdio. No entanto, o desfecho “morte relacionadas ao aneurisma” foi significantemente
maior no grupo sem intervenção. Assim, com base nas evidências disponíveis sugere-se que o
tratamento endovascular é alternativa válida à cirurgia aberta. Em pacientes com anatomia
aórtica complexa, com aneurismas justarrenais ou se houver acometimento das artérias
renais, a cirurgia aberta é a alternativa padrão139(A).
Assim, em pacientes com anatomia adequada, o REVA está associado a redução de 66% da
mortalidade operatória a curto prazo. Salienta-se que, para pacientes não adequados para
REVA, a cirurgia aberta ainda permanece como a alternativa padrão140(A).
Entretanto, metanálise conduzida por Qin et al (2014)143, que incluiu 2 ECR, 5 ensaios
prospectivos e 11 retrospectivos, mostrou que o REVA pode estar relacionado a redução
significativa de mortalidade perioperatória e à duração da hospitalização143(A).
Publicado também em 2014144, outro estudo de revisão sistemática com base em ECRs,
observou que a técnica endovascular é equivalente a cirurgia aberta em relação à mortalidade
hospitalar, para pacientes com AAA roto e anatomia adequada. O mesmo foi encontrado em
grandes ensaios observacionais144(A).
Para aneurismas de diâmetros equivalentes, não tratados, o risco de ruptura é quase quatro
vezes maior em mulheres do que em homens. Porém as mulheres tem maior mortalidade pós-
operatória, para ambas as técnicas, endovascular ou cirurgia aberta, tanto no tratamento de
emergência como no eletivo 141(A).
13
Projeto Diretrizes SBACV
Esse achado não se confirma em revisão sistemática mais recente, sugerindo que, talvez, as
mulheres com AAA rotos possam se beneficiar mais do REVA145(A).
Em 12 meses, caso não tenha ocorrido endofuga e o AAA permanecer estável ou apresentar
diminuição de suas dimensões, recomenda-se seguimento anual com ultrassom Doppler e
radiografias simples com as descritas projeções 102(D).
Recomenda-se controle pós-operatório da cirurgia aberta com USG com Doppler colorido e TC
após 5, 10 e 15 anos102(D).
Tipo I – Devem ser tratados o mais rapidamente possível, pois o saco aneurismático está
pressurizado em sua plenitude 102.103.
Tipo II – Tomografia computadorizada com fase arterial e fase tardia (portal) é o método de
escolha para detectar endofuga tipo II 102,103,108,109(D). As endofugas tipo II sem aumento do
diâmetro podem ser apenas acompanhadas com ultrassonografia vascular e radiologicamente
102,106,108
(D). Nas endofugas tipo II com diâmetro aumentado (mais de um cm acima do
diâmetro original do AAA) é recomendado tratamento com procedimento endovascular,
laparascópico ou cirúrgico102,109(D).
Tipo III – Devem ser tratados o mais rapidamente possível, pois o saco aneurismático está
pressurizado em sua plenitude 102,103.
Tipo IV – Não foram encontradas evidências científicas que respondessem tal questão.
Tipo V – Não foram encontradas evidências científicas que respondessem tal questão.
14
Projeto Diretrizes SBACV
O tratamento tradicional inclui excisão de todo o material infectado com reconstrução extra-
anatômica, particularmente na presença de contaminação extensa102(D).
Prótese com antibióticos na reconstrução in situ só deve ser indicada para pacientes
selecionados com contaminação limitada 102(D).
Em 2012, estudo retrospectivo avaliou 69 pacientes com AAA inflamatório, no período de 1999
e 2011. Destes, 59 foram tratados com cirurgia aberta e 10 com REVA. Observou-se que o
REVA reduziu as dimensões do aneurisma aórtico na maioria dos casos e também reduziu a
fibrose periaórtica, embora não na mesma intensidade da cirurgia aberta. Os autores sugerem
que o REVA é adequado para AAA inflamatórios nos casos com parâmetros anatômicos
favoráveis e quando não há envolvimento renal ou do ureter148(B).
Com o objetivo de comparar a cirurgia aberta com REVA em pacientes obesos, Saedon et al em
2014149, conduziram revisão sistemática com metanálise. Foram incluídos quatro estudos
observacionais. Mostraram que houve diferença estatística significativa a favor do REVA em
relação à mortalidade em 30 dias e às complicações pós-operatórias (infarto do miocárdio,
infecção pulmonar, redução da função renal e infecção de ferida cirúrgica). Não houve
diferença no risco de ocorrência de isquemia intestinal e AVC pós-operatórios149(A).
4.12. Pacientes com AAA que envolvem a bifurcação da artéria ilíaca submetidos a
tratamento endovascular
15
Projeto Diretrizes SBACV
CONCLUSÕES
5. Referências
2. Lederle FA, Johnson GR, Wilson SE, Chute EP, Littooy FN, Bandyk D, et al. Prevalence
and associations of abdominal aortic aneurysm detected through screening. Aneurysm
Detection and Management (ADAM) Veterans Affairs Cooperative Study Group. Ann
Intern Med. 1997;126:441–9.
3. Lederle FA, Johnson GR, Wilson SE, Chute EP, Hye RJ, Makaroun MS, et al. The
aneurysm detection and management study screening program: validation cohort and
final results. Aneurysm Detection and Management Veterans Affairs Cooperative Study
Investigators. Archives of internal medicine. 2000 p. 1425–30.
4. Pleumeekers HJ, Hoes AW, van der Does E, van Urk H, Hofman A, de Jong PT, et al.
Aneurysms of the abdominal aorta in older adults. The Rotterdam Study. Am J
Epidemiol. 1995;142:1291–9.
5. Singh K, Bønaa KH, Jacobsen BK, Bjørk L, Solberg S. Prevalence of and risk factors for
abdominal aortic aneurysms in a population-based study : The Tromsø Study. Am J
Epidemiol. 2001;154:236–44.
7. Baxter BT, Terrin MC, Dalman RL. Medical management of small abdominal aortic
aneurysms. Circulation. 2008. p. 1883–9.
8. Wilmink TB, Quick CR, Day NE. The association between cigarette smoking and
abdominal aortic aneurysms. J Vasc Surg [Internet]. 1999;30:1099–105. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10587395
9. Van Vlijmen-van Keulen CJ, Pals G, Rauwerda JA. Familial abdominal aortic aneurysm: a
systematic review of a genetic background. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2002;24:105–16.
16
Projeto Diretrizes SBACV
10. Johansen K, Koepsell T. Familial tendency for abdominal aortic aneurysms. JAMA.
1986;256:1934–6.
12. Allardice JT, Allwright GJ, Wafula JM, Wyatt AP. High prevalence of abdominal aortic
aneurysm in men with peripheral vascular disease: screening by ultrasonography. Br J
Surg [Internet]. 1988;75:240–2. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Cit
ation&list_uids=3280095
13. Shapira OM, Pasik S, Wassermann JP, Barzilai N MA. Ultrasound screening for
abdominal aortic aneurysms in patients with atherosclerotic peripheral vascular
disease. J Cardiovasc Surg. 1990;31(2):170–2.
14. MacSweeney STR, O’Meara M, Alexander C, O’Malley MK, Powell JT, Greenhalgh RM.
High prevalence of unsuspected abdominal aortic aneurysm in patients with confirmed
symptomatic peripheral or cerebral arterial disease. Br J Surg. 1993;80:582–4.
15. Graham LM, Zelenock GB, Whitehouse WM, Erlandson EE, Dent TL, Lindenauer SM, et
al. Clinical significance of arteriosclerotic femoral artery aneurysms. Arch Surg
[Internet]. 1980;115:502–7. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7362460
17. Sofi F, Marcucci R, Giusti B, Pratesi G, Lari B, Sestini I, et al. High levels of homocysteine,
lipoprotein (a) and plasminogen activator inhibitor-1 are present in patients with
abdominal aortic aneurysm. Thromb Haemost. 2005;94:1094–8.
18. Salem MK, Rayt HS, Hussey G, Rafelt S, Nelson CP, Sayers RD, et al. Should Asian Men
be Included in Abdominal Aortic Aneurysm Screening Programmes? Eur J Vasc Endovasc
Surg. 2009;38:748–9.
19. Schouten O, van Laanen JHH, Boersma E, Vidakovic R, Feringa HHH, Dunkelgrün M, et
al. Statins are associated with a reduced infrarenal abdominal aortic aneurysm growth.
Eur J Vasc Endovasc Surg. 2006;32:21–6.
20. Sukhija R, Aronow WS, Sandhu R, Kakar P, Babu S. Mortality and size of abdominal
aortic aneurysm at long-term follow-up of patients not treated surgically and treated
with and without statins. Am J Cardiol. 2006;97:279–80.
17
Projeto Diretrizes SBACV
21. Schlösser FJ V, Tangelder MJD, Verhagen HJM, van der Heijden GJMG, Muhs BE, van der
Graaf Y, et al. Growth predictors and prognosis of small abdominal aortic aneurysms. J
Vasc Surg. 2008;47:1127–33.
22. Ferguson CD, Clancy P, Bourke B, Walker PJ, Dear A, Buckenham T, et al. Association of
statin prescription with small abdominal aortic aneurysm progression. Am Heart J.
2010;159:307–13.
23. Vega de Céniga M, Gómez R, Estallo L, Rodríguez L, Baquer M, Barba A. Growth rate and
associated factors in small abdominal aortic aneurysms. Eur J Vasc Endovasc Surg.
2006;31:231–6.
24. Simoni G, Beghello A, Buscaglia M, Ermirio D, Caprio J. [Growth rate of abdominal aortic
aneurysms. Ultrasounds study and clinical outcome]. Minerva Cardioangiol [Internet].
2002;50:371–7. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Cit
ation&list_uids=12147969
25. Wilmink AB, Hubbard CS, Day NE QC. The incidence of small abdominal aortic
aneurysms and the change in normal infrarenal aortic diameter: implications for
screening. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2001;21(2):165–70.
26. Schewe CK, Schweikart HP, Hammel G, Spengel FA, Zollner N ZW. Influence of selective
management on the prognosis and the risk of rupture of abdominal aortic aneurysms.
Clin Investig. 1994;72(8):585–91.
27. Brady AR, Thompson SG, Fowkes FGR, Greenhalgh RM, Powell JT. Abdominal aortic
aneurysm expansion: Risk factors and time intervals for surveillance. Circulation.
2004;110:16–21.
28. Lindholt JS, Juul S, Vammen S, Lind I, Fasting H, Henneberg EW. Immunoglobulin A
antibodies against Chlamydia pneumoniae are associated with expansion of abdominal
aortic aneurysm. Br J Surg. 1999;86:634–8.
29. Chang JB, Stein TA, Liu JP DM. Risk factors associated with rapid growth of small
abdominal aortic aneurysms. Surgery. 1997;121(2):117–22.
30. Solberg S, Singh K, Wilsgaard T, Jacobsen BK. Increased growth rate of abdominal aortic
aneurysms in women. The tromsø study. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2005;29:145–9.
31. Brown PM, Sobolev B, Zelt DT. Selective management of abdominal aortic aneurysms
smaller than 5.0 cm in a prospective sizing program with gender-specific analysis. J Vasc
Surg. 2003;38:762–5.
32. Lindholt JS, Heegaard NHH, Vammen S, Fasting H, Henneberg EW, Heickendorff L.
Smoking, but not lipids, lipoprotein (a) and antibodies against oxidised LDL, is
correlated to the expansion of abdominal aortic aneurysms. Eur J Vasc Endovasc Surg.
2001;21:51–6.
18
Projeto Diretrizes SBACV
33. Stonebridge PA, Draper T, Kelman J, Howlett J, Allan PL, Prescott R, et al. Growth rate of
infrarenal aortic aneurysms. Eur J Vasc Endovasc Surg. 1996;11:70–3.
36. Gadowski GR, Pilcher DB, Ricci MA. Abdominal aortic aneurysm expansion rate: effect
of size and beta-adrenergic blockade. J Vasc Surg [Internet]. 1994;19:727–31. Available
from:
http://ovidsp.ovid.com/ovidweb.cgi?T=JS&CSC=Y&NEWS=N&PAGE=fulltext&D=med3&
AN=7909340
37. Cronenwett JL, Sargent SK, Wall MH, Hawkes ML, Freeman DH, Dain BJ, et al. Variables
that affect the expansion rate and outcome of small abdominal aortic aneurysms. J Vasc
Surg Off Publ Soc Vasc Surg [and] Int Soc Cardiovasc Surgery, North Am Chapter.
1990;11:260–8; discussion 268–9.
38. Leach SD, Toole a L, Stern H, DeNatale RW, Tilson MD. Effect of beta-adrenergic
blockade on the growth rate of abdominal aortic aneurysms. Arch Surg [Internet].
1988;123:606–9. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2895995
39. Investigators. PAT. Propranolol for small abdominal aortic aneurysms: results of a
randomized trial. J Vasc Surg. 2002;35(1):72–9.
40. Lindholt JS, Henneberg EW, Juul S FH. Impaired results of a randomised double blinded
clinical trial of propranolol versus placebo on the expansion rate of small abdominal
aortic aneurysms. Int Angiol. 1999;18(1):52–7.
42. Norman P, Spencer CA, Lawrence-Brown MM, Jamrozik K. C-reactive protein levels and
the expansion of screen-detected abdominal aortic aneurysms in men. Circulation.
2004;110:862–6.
43. Thompson AR, Cooper JA, Ashton HA, Hafez H. Growth rates of small abdominal aortic
aneurysms correlate with clinical events. Br J Surg. 2010;97:37–44.
44. Englesbe MJ, Wu AH, Clowes AW ZR. The prevalence and natural history of aortic
aneurysms in heart and abdominal organ transplant patients. J Vasc Surg.
2003;37(1):27–31.
45. Lindholt JS, Ashton HA, Scott RAP. Indicators of infection with Chlamydia pneumoniae
are associated with expansion of abdominal aortic aneurysms. J Vasc Surg.
2001;34:212–5.
19
Projeto Diretrizes SBACV
46. Vammen S, Lindholt JS, Ostergaard L, Fasting H, Henneberg EW. Randomized double-
blind controlled trial of roxithromycin for prevention of abdominal aortic aneurysm
expansion. British J Surg. 2001 p. 1066–72.
47. Curci JA, Mao D, Bohner DG, Allen BT, Rubin BG, Reilly JM, et al. Preoperative treatment
with doxycycline reduces aortic wall expression and activation of matrix
metalloproteinases in patients with abdominal aortic aneurysms. J Vasc Surg Off Publ
Soc Vasc Surg [and] Int Soc Cardiovasc Surgery, North Am Chapter. 2000;31:325–42.
48. Baxter BT, Pearce WH, Waltke EA, Littooy FN, Hallett JW, Kent KC, et al. Prolonged
administration of doxycycline in patients with small asymptomatic abdominal aortic
aneurysms: report of a prospective (Phase II) multicenter study. Journal of vascular
surgery : official publication, the Society for Vascular Surgery [and] International Society
for Cardiovascular Surgery, North American Chapter. 2002 p. 1–12.
49. Mosorin M, Juvonen J, Biancari F, Satta J, Surcel HM, Leinonen M, et al. Use of
doxycycline to decrease the growth rate of abdominal aortic aneurysms: a randomized,
double-blind, placebo-controlled pilot study. Journal of vascular surgery : official
publication, the Society for Vascular Surgery [and] International Society for
Cardiovascular Surgery, North American Chapter. 2001 p. 606–10.
50. Dalman RL, Tedesco MM, Myers J, Taylor CA. AAA disease: Mechanism, stratification,
and treatment. Annals of the New York Academy of Sciences. 2006. p. 92–109.
51. Reed WW, Hallett JW, Damiano MA, Ballard DJ. Learning from the last ultrasound. A
population-based study of patients with abdominal aortic aneurysm. Arch Intern Med.
1997;157:2064–8.
52. Scott RAP, Tisi P V., Ashton HA, Allen DR. Abdominal aortic aneurysm rupture rates: A 7-
year follow-up of the entire abdominal aortic aneurysm population detected by
screening. J Vasc Surg. 1998;28:124–8.
53. Conway KP, Byrne J, Townsend M, Lane IF. Prognosis of patients turned down for
conventional abdominal aortic aneurysm repair in the endovascular and sonographic
era: Szilagyi revisited? J Vasc Surg. 2001;33:752–7.
54. Brown LC, Powell JT. Risk factors for aneurysm rupture in patients kept under
ultrasound surveillance. UK Small Aneurysm Trial Participants. Annals of surgery. 1999
p. 289–96; discussion 296–7.
55. Brown PM, Zelt DT, Sobolev B, Hallett JW, Sternbach Y. The risk of rupture in untreated
aneurysms: The impact of size, gender, and expansion rate. J Vasc Surg. 2003;37:280–4.
56. Cronenwett JL, Murphy TF, Zelenock GB, Whitehouse WM, Lindenauer SM, Graham LM,
et al. Actuarial analysis of variables associated with rupture of small abdominal aortic
aneurysms. Surgery. 1985;98:472–83.
57. Norman PE PJ. Abdominal aortic aneurysm: the prognosis in women is worse than in
men. Circulation. 2007;115(22):2865–9.
20
Projeto Diretrizes SBACV
58. Lederle FA, Johnson GR, Wilson SE, Ballard DJ, Jordan WD, Blebea J, et al. Rupture rate
of large abdominal aortic aneurysms in patients refusing or unfit for elective repair.
JAMA. 2002;287:2968–72.
59. Powell JT, Brown LC, Greenhalgh RM, Thompson SG. The rupture rate of large
abdominal aortic aneurysms: is this modified by anatomical suitability for endovascular
repair? Ann Surg. 2008;247:173–9.
60. Limet R, Sakalihassan N, Albert A. Determination of the expansion rate and incidence of
rupture of abdominal aortic aneurysms. J Vasc Surg Off Publ Soc Vasc Surg [and] Int Soc
Cardiovasc Surgery, North Am Chapter. 1991;14:540–8.
61. Hatakeyama T, Shigematsu H, Muto T. Risk factors for rupture of abdominal aortic
aneurysm based on three-dimensional study. J Vasc Surg. 2001;33:453–61.
62. Fillinger MF, Marra SP, Raghavan ML, Kennedy FE. Prediction of rupture risk in
abdominal aortic aneurysm during observation: Wall stress versus diameter. J Vasc
Surg. 2003;37:724–32.
63. Fillinger MF, Raghavan ML, Marra SP, Cronenwett JL, Kennedy FE. In vivo analysis of
mechanical wall stress and abdominal aortic aneurysm rupture risk. J Vasc Surg.
2002;36:589–97.
64. Venkatasubramanian AK, Fagan MJ, Mehta T, Mylankal KJ, Ray B, Kuhan G, et al. A
comparative study of aortic wall stress using finite element analysis for ruptured and
non-ruptured abdominal aortic aneurysms. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2004;28:168–76.
65. Vande Geest JP, Wang DHJ, Wisniewski SR, Makaroun MS, Vorp DA. Towards a
noninvasive method for determination of patient-specific wall strength distribution in
abdominal aortic aneurysms. Ann Biomed Eng. 2006;34:1098–106.
66. Truijers M, Pol JA, Schultzekool LJ, van Sterkenburg SM, Fillinger MF, Blankensteijn JD.
Wall stress analysis in small asymptomatic, symptomatic and ruptured abdominal aortic
aneurysms. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2007;33:401–7.
67. Stenbaek J, Kalin B SJ. Growth of thrombus may be a better predictor of rupture than
diameter in patients with abdominal aortic aneurysms. Eur J Vasc Endovasc Surg.
2000;20(5):466–9.
68. Hall AJ, Busse EFG, McCarville DJ, Burgess JJ. Aortic Wall Tension as a Predictive Factor
for Abdominal Aortic Aneurysm Rupture: Improving the Selection of Patients for
Abdominal Aortic Aneurysm Repair. Ann Vasc Surg. 2000;14:152–7.
21
Projeto Diretrizes SBACV
70. Desjardins B, Dill KE, Flamm SD, Francois CJ, Gerhard-Herman MD, Kalva SP, et al. ACR
Appropriateness Criteria(R) pulsatile abdominal mass, suspected abdominal aortic
aneurysm. Int J Cardiovasc Imaging [Internet]. 2013;29:177–83. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22644671
71. Fink HA, Lederle FA, Roth CS, Bowles CA, Nelson DB, Haas MA. The accuracy of physical
examination to detect abdominal aortic aneurysm. Arch Intern Med. 2000;160:833–6.
72. Lederle FA, Simel DL. Does this patient have abdominal aortic aneurysm? JAMA
[Internet]. 1999;281:77. Available from:
http://jama.jamanetwork.com/article.aspx?doi=10.1001/jama.281.1.77\npapers3://pu
blication/doi/10.1001/jama.281.1.77
73. Guirguis-Blake JM, Beil TL, Sun X, Senger CA WE. Primary Care Screening for Abdominal
Aortic Aneurysm: A Systematic Evidence Review for the U.S. Preventive Services Task
Force. Agency for Healthcare Research and Quality. 2014.
74. Pinto IM, Luz PL da, Magalhães HM, Pavanello R, Abizaid A, Kambara AM, Nunes C,
Christiani LA, Kalil RACN. Consenso SOCESP-SBC sobre Ressonância Magnética em
Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 1995;65(5):451–7.
75. Lalau JD, Race JM. Lactic acidosis in metformin-treated patients. Prognostic value of
arterial lactate levels and plasma metformin concentrations. Drug Saf. 1999;20:377–84.
79. Sam AD, Morasch MD, Collins J, Song G, Chen R, Pereles FS. Safety of gadolinium
contrast angiography in patients with chronic renal insufficiency. J Vasc Surg.
2003;38:313–8.
80. Morcos SK, Thomsen HS, Webb JA. Contrast-media-induced nephrotoxicity: a consensus
report. Contrast Media Safety Committee, European Society of Urogenital Radiology
(ESUR). European radiology. 1999. p. 1602–13.
81. Thomsen HS, Almèn T, Morcos SK. Gadolinium-containing contrast media for
radiographic examinations: a position paper. Eur Radiol. 2002;12:2600–5.
82. Maddox TG. Adverse reactions to contrast material: Recognition, prevention, and
treatment. Am Fam Physician. 2002;66:1229–34.
83. Collidge TA, Thomson PC, Mark PB, Traynor JP, Jardine AG, Morris STW, et al.
Gadolinium-enhanced MR Imaging and Nephrogenic Systemic Fibrosis: Retrospective
Study of a Renal Replacement Therapy Cohort. Radiology. 2007. p. 168–75.
22
Projeto Diretrizes SBACV
85. Cosford PA, Leng GC. Screening for abdominal aortic aneurysm. Cochrane Database Syst
Rev. 2007;CD002945.
86. Fleming C, Whitlock EP, Beil TL, Lederle FA. Screening for abdominal aortic aneurysm: A
best-evidence systematic review for the U.S. Preventive Services Task Force. Annals of
Internal Medicine. 2005. p. 203–11.
87. Lindholt JS, Norman P. Screening for Abdominal Aortic Aneurysm Reduces Overall
Mortality in Men. A Meta-analysis of the Mid- and Long-term Effects of Screening for
Abdominal Aortic Aneurysms. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2008. p. 167–71.
88. Lindholt JS, Juul S, Fasting H, Henneberg EW. Preliminary ten year results from a
randomised single centre mass screening trial for abdominal aortic aneurysm. Eur J
Vasc Endovasc Surg. 2006;32:608–14.
89. LeFevre ML. Screening for Abdominal Aortic Aneurysm: U.S. Preventive Services Task
Force Recommendation Statement. Ann Intern Med [Internet]. 2014;161. Available
from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24957320
91. Hassan C, Pickhardt PJ, Laghi A, Kim DH, Zullo A, Iafrate F, et al. Computed tomographic
colonography to screen for colorectal cancer, extracolonic cancer, and aortic aneurysm:
model simulation with cost-effectiveness analysis. Arch Intern Med. 2008;168:696–705.
92. Xiong T, Richardson M, Woodroffe R, Halligan S, Morton D, Lilford RJ. Incidental lesions
found on CT colonography: Their nature and frequency. Br J Radiol. 2005;78:22–9.
23
Projeto Diretrizes SBACV
98. Bhalla S, Menias CO, Heiken JP. CT of acute abdominal aortic disorders. Radiologic
Clinics of North America. 2003. p. 1153–69.
99. Dmitry Rakita, Amit Newatia, John J. Hines, David N. Siegel BF. Spectrum of CT Findings
in Rupture and Impending Rupture of Abdominal Aortic Aneurysms. Radiographics.
2007;27(2):497–507.
100. Roy J, Labruto F, Beckman MO, Danielson J, Johansson G, Swedenborg J. Bleeding into
the intraluminal thrombus in abdominal aortic aneurysms is associated with rupture. J
Vasc Surg. 2008;48:1108–13.
101. Apter S, Rimon U, Konen E, Erlich Z, Guranda L, Amitai M, et al. Sealed rupture of
abdominal aortic aneurysms: CT features in 6 patients and a review of the literature.
Abdominal Imaging. 2010. p. 99–105.
103. Chaikof EL, Brewster DC, Dalman RL, Makaroun MS, Illig KA, Sicard GA, et al. The care of
patients with an abdominal aortic aneurysm: the Society for Vascular Surgery practice
guidelines. J Vasc Surg Off Publ Soc Vasc Surg [and] Int Soc Cardiovasc Surgery, North
Am Chapter. 2009;50:S2–49.
104. Fearn S, Lawrence-Brown MMD, Semmens JB, Hartley D. Follow-up after endovascular
aortic aneurysm repair: the plain radiograph has an essential role in surveillance. J
Endovasc Ther. 2003;10:894–901.
105. Mirza TA, Karthikesalingam A, Jackson D, Walsh SR, Holt PJ, Hayes PD, et al. Duplex
Ultrasound and Contrast-Enhanced Ultrasound Versus Computed Tomography for the
Detection of Endoleak after EVAR: Systematic Review and Bivariate Meta-Analysis. Eur J
Vasc Endovasc Surg. 2010;39:418–28.
106. Sato DT, Goff CD, Gregory RT, Robinson KD, Carter KA, Hefts BR, et al. Endoleak after
aortic stent graft repair: Diagnosis by color duplex ultrasound scan versus computed
tomography scan. J Vasc Surg. 1998;28:657–63.
107. McWilliams RG, Martin J, White D, Gould DA, Rowlands PC, Haycox A, et al. Detection
of endoleak with enhanced ultrasound imaging: comparison with biphasic computed
tomography. J Endovasc Ther. 2002;9:170–9.
108. Stavropoulos SW, Clark TWI, Carpenter JP, Fairman RM, Litt H, Velazquez OC, et al. Use
of CT angiography to classify endoleaks after endovascular repair of abdominal aortic
aneurysms. J Vasc Interv Radiol. 2005;16:663–7.
24
Projeto Diretrizes SBACV
109. Buth J, Harris PL van MC. Causes and outcomes of open conversion and aneurysm
rupture after endovascular abdominal aortic aneurysm repair: can type II endoleaks be
dangerous? J Am Coll Surg. 2002;194(1 Suppl):S98–102.
110. Walsh SR, Tang TY, Boyle JR. Renal consequences of endovascular abdominal aortic
aneurysm repair. J Endovasc Ther. 2008;15:73–82.
111. Brenner DJ, Hall EJ. Computed tomography--an increasing source of radiation exposure.
N Engl J Med. 2007;357:2277–84.
112. Chang JB, Stein TA, Liu JP, Dunn ME. Risk factors associated with rapid growth of small
abdominal aortic aneurysms. Surgery. 1997;121:117–22.
113. Durazzo AEDS, Machado FS, Ikeoka DT, De Bernoche C, Monachini MC, Puech-Leão P, et
al. Reduction in cardiovascular events after vascular surgery with atorvastatin: A
randomized trial. J Vasc Surg. 2004;39:967–76.
114. Schouten O, Boersma E, Hoeks SE, Benner R, van Urk H, van Sambeek MRHM, et al.
Fluvastatin and perioperative events in patients undergoing vascular surgery. N Engl J
Med. 2009;361:980–9.
115. Hoeks SE, Scholte op Reimer WJ, Schouten O, Lenzen MJ, van Urk H, Poldermans D.
Statin use in the elderly: Results from a peripheral vascular survey in The Netherlands. J
Vasc Surg. 2008;48:891–5.
116. Feringa HHH, Schouten O, Karagiannis SE, Brugts J, Elhendy A, Boersma E, et al.
Intensity of Statin Therapy in Relation to Myocardial Ischemia, Troponin T Release, and
Clinical Cardiac Outcome in Patients Undergoing Major Vascular Surgery. J Am Coll
Cardiol. 2007;50:1649–56.
117. Welten GMJM, Chonchol M, Hoeks SE, Schouten O, Dunkelgrün M, van Gestel YRBM, et
al. Statin therapy is associated with improved outcomes in vascular surgery patients
with renal impairment. Am Heart J. 2007;154:954–61.
118. Poldermans D, Boersma E, Bax JJ, Thomson IR van de VL, Blankensteijn JD et al. The
effect of bisoprolol on perioperative mortality and myocardial infarction in high-risk
patients undergoing vascular surgery. Dutch echocardiographic cardiac risk evaluation
applying stress echocardiography study group. N Engl J Med. 1999;341:1789e94.
119. Willard JE, Lange RA HL. The use of aspirin in ischemic heart disease. N Engl J Med.
1992;327:175–81.
120. Smout J SG. Current practice in the use of antiplatelet agentes in the peri-operative
period by UK vascular surgeons. Ann R Coll Surg Engl. 2003;85:97–101.
121. Rughani G, Robertson L, Clarke M. Medical treatment for small abdominal aortic
aneurysms. Cochrane database Syst Rev Online [Internet]. 2012;9:CD009536. Available
from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22972146
25
Projeto Diretrizes SBACV
122. Freiberg MS, Arnold AM, Newman AB, Edwards MS, Kraemer KL, Kuller LH. Abdominal
aortic aneurysms, increasing infrarenal aortic diameter, and risk of total mortality and
incident cardiovascular disease events: 10-year follow-up data from the Cardiovascular
Health Study. Circulation. 2008;117:1010–7.
123. Darling, RC, Messina CR, Brewster DC, Ottinger LW. Autopsy study of unoperated
aortic aneurysms: The case of early resection. Cir Suppl 2 - 1976;56:161-167.
125. Moll FL, Powell JT, Fraedrich G, Verzini F, Haulon S, Waltham M, van Herwaarden
JA, Holt PJE, van Keulen JW, Rantner B, Schlösser FJV, Setacci F, Ricco J-B.
Management of Abdominal Aortic Aneurysms Clinical Practice Guidelines of the
European Society for Vascular Surgery. Eur J Vasc Endovasc Surg (2011) 41, S1eS58.
126. Vavra AK, Kibbe MR. Evidence supports reducing the threshold diameter to 5 cm
for elective interventions for women with abdominal aortic aneurysms. Eur J Vasc
Endovasc Surg (2014) 48:611-619.
127. Silva ES, Rodrigues AJ, Tolosa EMC, Pereira PRB, Zanotto A, Martins J. Variation on
infrarenal aortic diameter: A necropsy study. J Vasc Surg 1999;29:920-927.
128. Silva ES, Rodrigues AJ, Tolosa EMC, Rodrigues CJ, Prado GVB, Nakamoto JC.
Morphology and diameter of infrarenal aortic aneurysms: a prospective autoposy
study. Cardiovasc Surg 2000;7:526-532.
129. Silva ES, Dói A, Hanaoka BY, Takeda FR, Ikeda MH. Prevalência de aneurismas e outras
anormalidades do diâmetro da aorta infra-renal detectadas em necropsia. J Vasc
Bras 2002;1:89-96
130. Silva ES, Gornati VC, Casella IB, Aun R, Estenssoro AEV, Puech-Leão P, De Luccia N.
The similarities and differences among patients with abdominal aortic aneurysms
referred to a tertiary hospital and found at necropsy. Vascular 2015:23:411-418
131. Ballard DJ, Filardo G, Fowkes G, Powell JT. Surgery for small asymptomatic abdominal
aortic aneurysms. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2008.
132. Bown MJ, Sweeting MJ, Brown LC, Powell JT, Thompson SG. Surveillance intervals for
small abdominal aortic aneurysms: a meta-analysis. JAMA [Internet]. 2013;309:806–13.
Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23443444
133. Brewster DC, Cronenwett JL, Hallett JW, Johnston KW, Krupski WC, Matsumura JS.
Guidelines for the treatment of abdominal aortic aneurysms: Report of a subcommittee
of the Joint Council of the American Association for Vascular Surgery and Society for
Vascular Surgery. J Vasc Surg. 2003;37:1106–17.
26
Projeto Diretrizes SBACV
134. Haug ES, Romundstad P, Aadahl P, Myhre HO. Emergency non-ruptured abdominal
aortic aneurysm. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2004;28:612–8.
135. Sullivan CA, Rohrer MJ, Cutler BS. Clinical management of the symptomatic but
unruptured abdominal aortic aneurysm. J Vasc Surg. 1990. p. 799–803.
136. Tambyraja AL, Raza Z, Stuart WP, Murie JA, Chalmers RTA. Does immediate operation
for symptomatic non-ruptured abdominal aortic aneurysm compromise outcome? Eur J
Vasc Endovasc Surg. 2004;28:543–6.
137. Lovegrove RE, Javid M, Magee TR, Galland RB. A meta-analysis of 21,178 patients
undergoing open or endovascular repair of abdominal aortic aneurysm. Br J Surg.
2008;95:677–84.
138. Sajid MS, Desai M, Haider Z, Baker DM, Hamilton G. Endovascular aortic aneurysm
repair (EVAR) has significantly lower perioperative mortality in comparison to open
repair: a systematic review. Asian J Surg. 2008;31:119–23.
139. Paravastu SCV, Jayarajasingam R, Cottam R, Palfreyman SJ, Michaels JA, Thomas SM.
Endovascular repair of abdominal aortic aneurysm. Cochrane database Syst Rev.
2014;1:CD004178.
140. Dangas G, O’Connor D, Firwana B, Brar S, Ellozy S, Vouyouka A, et al. Open versus
endovascular stent graft repair of abdominal aortic aneurysms: A meta-analysis of
randomized trials. JACC Cardiovasc Interv. 2012;5:1071–80.
141. Grootenboer N, van Sambeek MRHM, Arends LR, Hendriks JM, Hunink MGM, Bosch JL.
Systematic review and meta-analysis of sex differences in outcome after intervention
for abdominal aortic aneurysm. Br J Surg. 2010;97:1169–79.
142. Badger Stephen, Bedenis Rachel, Blair Paul H, Ellis Peter, Kee Frank HDW. Endovascular
treatment for ruptured abdominal aortic aneurysm. Cochrane Database Syst Rev. 2014;
143. Qin C, Chen L XY. Emergent endovascular vs. open surgery repair for ruptured
abdominal aortic aneurysms: a meta-analysis. PLoS One. 2014;9(1):e87465.
144. Antoniou GA, Ahmed N, Georgiadis GS TF. Is endovascular repair of ruptured abdominal
aortic aneurysms associated with improved in-hospital mortality compared with
surgical repair? Interact Cardiovasc Thorac Surg. 2014;20(1):135–9.
145. Rango P De, Lenti M, Cieri E, Simonte G, Cao P, Richards T, et al. Association between
sex and perioperative mortality following endovascular repair for ruptured abdominal
aortic aneurysms. J Vasc Surg. 2013;57:1684–92.
27
Projeto Diretrizes SBACV
148. Stone WM, Fankhauser GT, Bower TC, Oderich GS, Oldenburg WA, Kalra M, et al.
Comparison of open and endovascular repair of inflammatory aortic aneurysms. J Vasc
Surg. 2012;
149. Saedon M, Mt-Isa S, Saratzis A, Leung E MA. Outcome of open versus endovascular
abdominal aortic aneurysm repair in obese patients: a systemic reviewand meta-
analysis. Int Angiol. 2014;
28