E-Book Movimentação e Armazenagem
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Esta materil tem por objetivo promover a compreensão dos conceitos básicos e a
metodologia usada pelas organizações na movimentação e armazenagem dos
materiais, buscando aperfeiçoar todas as suas atividades. Demonstrando a
importância da integração nos diversos processos e setores da empresa, tanto no
ponto de vista técnico quanto econômico. Na certeza de estarmos contribuído, com a
esta modesta parcela, para a formação e o aperfeiçoamento dos alunos na busca
constante de soluções dos problemas de Movimentação e Armazenagem dos
Materiais.
Capítulo 1
INTRODUÇÃO À MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
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HISTÓRICO
Heródoto (450 anos a.C) citou a existência de mecanismos para movimentação dos
20.300.000 blocos, alguns com mais de 2 toneladas, que foram utilizados na
construção da Pirâmide de Quéops. No museu do Cairo está em exibição um dos
veículos mais antigo que se tem conhecimento, construído a 3.500, encontrado na
tumba de Tutankamon. Na Roma antiga, a arte contemporânea e as escrituras contêm
várias ilustrações, das quais a maioria é apresentando Movimentação de Materiais.
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• Iniciar e promover padronização de equipamentos e métodos de Movimentação
de Materiais;
• Desenvolver e coordenar a implementação de procedimento das atividades do
fluxo de materiais;
• Avaliar e selecionar componentes dos sistemas de Movimentação de Materiais;
• Promover estudos para pesquisar novas oportunidades de aperfeiçoamento
dos sistemas;
• Ajudante de carga
• Almoxarife (I, II e III)
• Assistente de Suprimento (I, II e III)
• Técnico de Suprimento (I, II e III)
• Profissional de Nível Superior (Junior, pleno e sênior).
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Capítulo 2
SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO
Métodos
Manual Automatizado
Mecanizado
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Toda esta visão ampla e mais abrangente e visa apresentar uma solução para o
problema de movimentação de materiais, onde uma das tarefas do pessoal de
planejamento é projetar o sistema total. Muitas partes são implementadas na medida
em que são disponíveis, tornando a sua instalação prática e econômica.
Perda de Flexibilidade
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Vulnerabilidade de paradas operacionais dos equipamentos e dispositivos
Manutenção
✓ Redução de custos
✓ Aumento da Capacidade
• Expedição e carregamento;
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Capítulo 3
Cabos de aço - é constituído por fios (arames) enrolados formando fiadas e estas
entrelaçadas em torno de uma alma (núcleo) que podem ser de fibra natural ou
sintética ou de aço.
Catracas - é um dispositivo mecânico, vide figura 3.1, que permite transferir a tensão
de um ponto à outro. São utilizadas para tracionar as Cintas de Poliéster e Cintas
Têxteis no geral permitindo a transferência da tensão para a cinta de amarração.
Cordas - diversos materiais são utilizados para a confecção de cordas tanto fibras
naturais como sintéticas.
Correntes - são acessórios fabricados com elos de aço unidos figura 3.2.
Esticadores - são utilizados para ajustar partes de uma estrutura metálica, vide figura
3.3 no travamento das diagonais para manter o conjunto na vertical.
Terminais - são peças instaladas nas extremidades dos cabos de aço, vide figura 3.5,
para interligá-los com outras partes ou acessórios de um sistema de movimentação de
cargas.
Estropos - segmento de cabo, corrente ou cinta, vide figura 3.6, com terminais que se
utiliza para içár um objeto.
Eslinga ou linga – conjunto de estropos de cabo ou corrente, vide figura 3.7, utilizado
para içar ou arriar cargas pesadas.
Do antigo ao moderno, dois livros serão sugeridos. O primeiro mostra que o segredo
das vitórias militares junto ao exército chinês, no século IV a.C., estava na
estratégia. É o tema do livro de Sun Tsu – A Arte da Guerra. E um enfoque
ambiental para a logística está no livro de Vitório Donato: Logística Verde. Veja as
referâncias completas no item Referências Bibliográficas.
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Tipos de produtos
Tipos de embalagens
A atividade de embalagem faz parte do sistema logístico e tem como objetivo oferecer
proteção, utilidade e comunicar o produto. Entretanto, a embalagem em si, enquanto
objeto, possui diferentes funções de acordo com sua aplicação. Baseado nisso, como
é possível classificar os tipos de embalagens utilizadas especificamente na
movimentação de materiais?
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Capítulo 5
Tipos de demandas
É grande a influência dos estoques nos custos das empresas, pois altos níveis de
estoque farão com que se perca liquidez e se tenha um aumento do capital
imobilizado. Os custos são classificados em diretos e indiretos.
Qualidade ou fatores imensuráveis, por esta razão não pode ser incluído nos itens de
comparação de custo. Todos esses custos relacionados podem ser identificados nos
custos de armazenagem. Existem algumas variáveis que podem aumentar estes
custos, como a quantidade de estoque e o tempo de permanência em estoque,
utilizando-se de mais ou menos pessoal envolvido nas operações, e também a
quantidade de equipamentos a ser utilizado.
Sistema WMS
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Características desejáveis
Principais funcionalidades
São trocas de informações comerciais entre clientes e fornecedores que permite maior
agilidade na comunicação, no processamento de pedidos, no monitoramento das
operações, mantendo a independência e o sigilo.
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Segundo WANKE (2003), partindo de uma “condição perfeita ou ideal”, sem
dados incertos, a taxa de consumo média (D) fica cada dia mais previsível.
Sendo assim é possível perceber quando o estoque será zerado, ou seja,
quando o estoque será reabastecido. Esse momento se caracteriza como,
agendamento de recebimento de um novo lote com a intenção de reduzir o
capital investido em estoques.
PP=D*TR
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Capítulo 6
LAYOUT DE ARMAZÉNS
Para que uma operação seja realizada com eficiência em um armazém, depende
muito de um bom planejamento do layout do armazém que determina,
especificamente, o grau de acessibilidade ao material, os modelos de fluxos de
material, os locais de áreas, os locais de áreas obstruídas, a eficiência da mão-de-
obra, a segurança do pessoal e de todo o armazém. Tendo como objetivos:
Layout do Almoxarifado
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O fluxo de materiais é um dos fatores de maior importância na
determinação do tamanho, forma, e arranjo geral de qualquer local de
fabricação, sendo assim determinando também o arranjo das máquinas.
O fluxo de materiais depende e é praticamente sinônimo da
Movimentação de Matérias.
Segundo MOURA, 2005 o layout depende muito do tipo do sistema produtivo aplicável
à empresa, no caso de uma fábrica, ou do tipo do sistema de manuseio no caso de um
armazém. É difícil generalizar sua forma, pois o layout deve ser idealizado para
atender requisitos específicos. Independentemente da sua forma, porém, o layout
deve compartilhar os mesmos objetivos da movimentação de materiais, a saber:
✓ Recebimento
✓ Manuseio Interno
✓ Embarque
Tipos de roteiros
✓ Roteiro em um armazém
Dentro de um armazém, podem ocorrer até três movimentos que caminham em
direção à saída do produto. Estes movimentos são:
CASOS E RELATOS
Ao ser analisado o fluxo dessa peça, desde o processo de fabricação até a expedição,
foi verificado que a peça percorria 1.800m, sendo 1.100m apenas entre o
departamento de produção e o departamento de embalagem. Notou-se que a distância
total poderia ser reduzida para apenas 700m se a atividade de embalagem fosse
transferida para o próprio departamento de produção. Com isso, foram registrados os
seguintes resultados positivos:
Este relato nos mostra como a melhoria no fluxo logístico pode ser feita através de
ajustes dentro da própria empresa, como por exemplo, no roteiro da movimentação de
materiais. No caso desta empresa, a melhoria resultou numa redução de custo mensal
de R$ 37.998,62 e anual de R$ 455.983,44.
Adaptado da revista INGEPRO (2009)
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Capítulo 7
Existem diversas formas de classificação. Para uma boa classificação devemos levar
em consideração alguns atributos.
• Abrangência;
• Flexibilidade;
• Praticidade.
Materiais de estoque
Materiais de projeto
Material importado
Material estratégico
Material perecível
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Materiais perecíveis
Materiais perigosos
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DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO
o Excesso de burocracia;
o Pobreza das especificações;
o Mão-de-obra não qualificada;
o Falta de poder de decisão do setor de compras.
o Fabricação especial;
o Escassez no mercado;
o Sazonalidade;
o Logística sofisticada;
o Importações.
MERCADO FORNECEDOR
o Mercado nacional;
o Mercado estrangeiro;
o Matérias em processo de nacionalização.
Escaninhos
As prateleiras dentro do sistema convencional de estantes são fabricadas com
divisórias de chapas metálicas, parafusadas ou de encaixe denominadas de
escaninho, contudo, esse sistema não permite total flexibilidade de uso de toda a
prateleira, utilizando-se, também, na ausência desses separadores, algumas gavetas
(caixas) de plástico.
Tipos de Localização
Localização permanente: São materiais que foram aprovados com níveis altos de
estoque e com procedimentos de ressuprimento definidos para a renovação
automática, sempre ocorrendo à existência de saldo no armazém.
Localização temporária: São materiais que não são de estoque, apenas necessitam
permanecer estocados no armazém durante determinado tempo até a sua utilização.
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Capítulo 8
ESTRUTURAS PARA A ARMAZENAGEM
✓ Estrutura Convencional
São estruturas pesadas, onde os níveis são compostos por um par de vigas que se
encaixam nas colunas, com a flexibilidade de regulagem de altura. Esse sistema tem
100% de seletividade, porém uma média densidade de estocagem. As retiradas dos
paletes são feitas individualmente por empilhadeiras, que tem uma livre movimentação
nos corredores. Suas vantagens são:
✓ Dupla Profundidade
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Agora que já falamos sobre as estruturas de armazenagem, vamos conhecer um
pouco dos arranjos de armazenagem. Os arranjos de sistemas de armazenagem mais
comuns são o drive-in e o drive-through.
• Drive in ou Drive-through
Sistema de acumulação dinâmica que não necessita que o empilhador entre nos
corredores, sendo possível colocar até 4 paletes em profundidade. Este sistema
assenta no princípio LIFO (Last In - First Out), ou seja, o último palete a entrar é o
primeiro a sair.
o Armazéns Automáticos
São sistemas em bloco com trilhos, que suportam as cargas nos paletes. Os trilhos
funcionam como guia para um locador móvel, que se locomove a qualquer lugar do
bloco, para depositar ou retirar qualquer palete. Sendo transferidos para outro guia
apropriado do mecanismo de transferência automática. A coordenação do sistema de
controle mantém um registro da posição e estoca de cada uma delas.
o Cantilever
Ideais para armazenar produtos com dimensões, formas, volumes e pesos variados
(tubos PVC, madeira, móveis). Constituído por uma série de cavaletes, formando
colunas, podendo ser regulável.
o Estruturas alto-verticalizada
o Multi-Shuttle
Agentes Físicos
Agentes Químicos
Biológico
Os principais agentes biológicos são:
• Insetos, Brocas, Traça (Thysanura), Barata (Blatta orientalis), Fungos e os
Roedores.
Ambientais
Os principais agentes ambientais são:
• Ventilação – favorece ao desenvolvimento dos agentes biológicos, quando há
pouca aeração.
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• Poeira – a presença do pó influenciará na oxidação dos materiais, pois a
umidade fica sempre entre a umidade e o pó, dessa forma ela, a umidade, será
a grande vilã da oxidação.
Humanos
Ao lado dos demais agentes, o homem é um dos que mais agem, através do contato
manual, agregando gordura através das mãos.
Segundo DONATO 2011 os cuidados para com os materiais estocados devem ser
tomados, sendo que os procedimentos de preservação são intrínsecos a cada tipo de
material:
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Uma boa sugestão é o livro Metodologia para Preservação de Materiais -
Prevenção da Falha Prematura de Vitório Donato, editora Érica, ISBN
8536503351.
Veja quanto informação valiosa sobre os Materiais você pode obter. Aqui
você aprendeu um pouco sobre Preservação de Materiais. Viu os principais
critérios de classificação dos materiais. Descobriu também as principais
etapas da Preservação. Lembre-se que para um bom funcionamento dessa
atividade, é preciso cuidar muito bem da segurança dos estoques. A
investigação e identificação do problema também são partes fundamentais
para a solução dos problemas com estoques.
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Capítulo 10
ARMAZENAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
PERIGOSOS
• Inflamável
• Corrosiva
• Instável.
• Aquecida
• Comprimida.
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regulamentações também afirmam que toda estrutura de armazenamento deve ser
claramente identificada com a substância que contém, para evitar misturas no
posicionamento, tratamento, manipulação e atrasos na determinação do que
exatamente escapou para o ar ou solo se ocorrer um acidente.
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Figura - Placas de sinalização de materiais perigosos
Fonte: http://qualidadeonline.wordpress.com/2011/05/16/transporte-rodoviario-de-produtos-perigosos.
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Veja quanto informação valiosa sobre Movimentação e armazenamento de
Materiais você pode obter. Aqui você aprendeu conceitos e aplicabilidade
entre a Movimentação de Materiais e as suas limitações de cargas. Viu os
principais critérios de classificação da movimentação de materiais. As
ilustrações o ajudaram a conhecer alguns equipamentos de movimentação e
os sistemas de movimentação em um armazém e em um processo
produtivo. Descobriu também as principais etapas da Movimentação –
Recebimento, Manuseio e Expedição. Lembre-se que para um bom
funcionamento dessa atividade, é preciso cuidar muito bem da segurança no
uso dos equipamentos e ter interesse pessoal no bem estar de todos os
funcionários. A identificação e analise do problema também são partes
fundamentais para a solução dele..
Esperamos que esta disciplina tenha atingido suas expectativas e tenha lhe permitido
ampliar a visão ou, ao menos, agregar informações sobre as questões relativas a
movimentação e armazenagem dos materiais. Depois de conhecermos as várias
facetas da Movimentação e Armazenagem você talvez esteja um pouco preocupado
com o tamanho da responsabilidade de um Técnico de Logística. Realmente são
muitas as responsabilidades do Técnico em Logística, afinal, são as atividades
desempenhadas por este profissional que acabam afetando direta ou indiretamente o
desempenho de uma empresa.
Referências
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, M. Bixby. Gestão Logística de
Cadeias de Suprimentos. Porto Alegre:Bookman, 2006.
DONATO, Vitório. Logística Verde. Ed. Ciência Moderna. Rio de Janeiro, 2008.
DONATO, Vitório. Manual do Almoxarife. Ed. Ciência Moderna. Rio de Janeiro, 2010.
DONATO, Vitório. Introdução a Logística. Ed. Ciência Moderna. Rio de Janeiro, 2010.
WANKE, Peter. Gestão de Estoques na Cadeia de Suprimentos. Ed. Atlas. São Paulo
– SP. 2003.
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