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SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL (SIR)

Decreto-Lei n.º 73/2015 - Alterações

16.º ENCONTRO DE VERIFICADORES AMBIENTAIS - EMAS

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


AGENDA

1. LICENCIAMENTO INDUSTRIAL
1.1. QUADRO LEGAL APLICÁVEL
1.2. ENQUADRAMENTO LEGAL – NOVO SIR
1.3. NOVO SIR - ALTERAÇÃO
2. TIPOLOGIAS DE ESTABELEICMENTO VS REGIME
3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.1.OBJETIVO
3.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3.3. ENTIDADES INTERVENIENTES
3.4. TIPOLOGIAS
3.5.RJ QUE RELEVAM PARA A CLASSIFICAÇÃO DO EI
3.6. OUTROS REGIMES NÃO CLASSIFICATIVOS
3.7.PROCEDIMENTOS
3.8.REGIMES PROCEDIMENTIAS DE INSTALAÇÃO
REGIMES PROCEDIMENTIAS DE ALTERAÇÃO
BALCÃO DO EMPREENDEDOR

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


1. LICENCIAMENTO INDUSTRIAL

RELAI (2003) 13º Encontro


de
REAI (2008) NSIR (2015)
Verificadores
SIR (2012) EMAS (2014)

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


1. LICENCIAMENTO INDUSTRIAL
1.1. O QUADRO LEGAL APLICÁVEL

Período de
Regimes em vigor
aplicação
Regulamento do Licenciamento da Atividade Industrial – RELAI
( DR n.º 8/2003, de 11 de abril, alterado e republicado pelo DR n.º 2003- 2008
61/2007, de 9 de maio )
Regime de Exercício da Atividade Industrial – REAI *
2009 – set. 2012
Decreto-Lei n.º 209/2008, de 29 de outubro
Sistema de Indústria Responsável – SIR ** Set. 2012 a out.
Aprovado em anexo Decreto-Lei n.º 169/2012, de 1 de agosto 2015
Sistema de Indústria Responsável alterado – NOVO SIR Desde outubro
Decreto –Lei nº 73/2015, de 11 de maio de 2015
* Entrou em vigor em janeiro de 2009
** Entrou em vigor em setembro de 2012

Aplicação no tempo: O quadro legal tem vindo a referir que as alterações introduzidas por cada
um dos regimes se aplicam aos processos iniciados após a data da respetiva entrada em vigor,
com possibilidade de, a pedido da empresa ou por decisão da ECL, o processo transitar para o
Novo SIR.

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


1. LICENCIAMENTO INDUSTRIAL
1.2. ENQUADRAMENTO LEGAL – “NOVO” SIR

Decreto-Lei n.º 73/2015, de 11 de maio (*) – Procede à primeira


alteração ao Sistema da Indústria Responsável (SIR), aprovado em
anexo ao Decreto-Lei n.º 169/2012, de 1 de agosto), o qual regula o
exercício da atividade industrial, a instalação e exploração de Zonas
Empresariais Responsáveis (ZER), bem como o processo de acreditação
de entidades no âmbito deste sistema.
(*) Declaração de Retificação n.º 29/2015, de 15 de junho

Portarias Regulamentadoras:
• Portaria n.º 279/2015, de 14 de setembro – Formulário e os elementos
instrutórios.
• Portaria n.º 280/2015, de 15 de setembro – Define as taxas.
• Portaria n.º 281/2015, de 15 de setembro – Constituição, obrigações e
competências de entidade gestora de ZER e os elementos instrutórios.
• Portaria n.º 307/2015, de 24 de setembro - Seguro de Responsabilidade Civil
Extracontratual.

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


1. LICENCIAMENTO INDUSTRIAL
1.3.“NOVO” SIR - Alterações
Decreto-Lei nº 73/2015, de 15/05 procede à 1ª alteração ao SIR e consagra um
conjunto significativo de alterações das quais se destacam:

1. Alteração nos critérios de classificação dos estabelecimentos


industriais (EI), abandonando os parâmetros “n.º de
trabalhadores”, “potência elétrica” e “potência térmica”;

2. Alteração nos critérios de classificação dos EI dos tipos 1 e 2

3. Alteração no “Regime das Alterações”

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


2. TIPOLOGIAS DE ESTABELECIMENTOS
INDUSTRIAIS vs REGIMES
REAI (2008) SIR (2012) “NOVO” SIR (2015)
(art.º 11.º) (art.º 11.º)
(art.º 4.º)

 RJAIA
 RJAIA
 RJAIA  RJPCIP
 RJPCIP
Tipo 1  RJPCIP  RPAG
 RPAG
 RPAG  OGR COM VP
 OGR Perigosos
 NCV/NII

 CELE  CELE
 P.E.C.: > 40 kVA  OGR  OGR SEM VP
 P.T.: > 8x106 kJ/h  P.E.C.: > 99 kVA  P.E.C.
Tipo 2  N.º Trab.: > 15  P.T.: > 12x106 kJ/h  P.T.
 N.º Trab.: > 20  N.º Trab.

 P.E.C.: < 40 kVA  P.E.C.: < 99 kVA TODOS OS EI NÃO


Tipo 3  P.T.: < 8x106 kJ/h  P.T.: < 12x106 kJ/h ABRANGIDOS PELOS
 N.º Trab.: < 15  N.º Trab.: < 20 TIPOS 1 E 2

NSIR: Abandono dos parâmetros PEC, PT e N.º de Trabalhadores


+ Alteração dos critérios classificativos dos EI dos Tipos 1 e 2
EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017
3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL

O Sistema da Indústria Responsável (SIR):


• Regula, entre outros aspetos, o exercício da atividade industrial.
• E assenta uma mudança de paradigma em que o Estado, no espírito do
Licenciamento Zero, reduz o controlo prévio e reforça os mecanismos de
controlo à posteriori, acompanhados de maior responsabilização dos
industriais e das demais entidades intervenientes no procedimento.

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.1. OBJETIVO

Correto
Ordenamento
do Território

Saúde Pública e
Qualidade do
Prevenção dos Saúde dos
Ambiente
riscos e Trabalhadores
inconvenientes
resultantes da
exploração dos
EI

Segurança e
Segurança de Saúde nos
Pessoas e Bens Locais de
Trabalho

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.1. OBJETIVO

PROJETO

INSTALAÇÃO, EXPLORAÇÃO E
ALTERAÇÃO

DESATIVAÇÃO

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL (SIR) aplica-se:
• Às atividades industriais correspondentes às atividades económicas (CAE)
elencadas no seu Anexo I ao SIR.

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL (SIR) aplica-se:
• Às atividades de reparação e manutenção, com exceção para a
reparação de veículos e motociclos e para a reparação de computadores, de
bens pessoais e domésticos.

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O SIR também não se aplica:
• Às atividades industriais exercidas nas secções acessórias de estabelecimentos de
comércio e de restauração ou de bebidas e que correspondam às atividades
económicas (CAE) elencadas na lista VI do Anexo I do Regime Jurídico das
Atividades de Comércio, Serviços e Restauração (RJACSR), aprovado em anexo ao
Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro.

Lista VI do Anexo I do RJACSR:



CAE 10130 - Fabricação de produtos à base de carne
CAE 10201 – Preparação de produtos da pesca e da
aquicultura

CAE 10520 - Fabricação de gelados e sorvetes

CAE 10711 – Panificação
CAE 10712 – Pastelaria
CAE 10720 – Fabricação de bolachas, biscoitos, tostas e
pastelaria de conservação.

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017
3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.3. ENTIDADES INTERVENIENTES

 ENTIDADE COORDENADORA DO LICENCIAMENTO (ECL) – Entidade à qual


compete a direção plena dos procedimentos de instalação e exploração de
estabelecimentos industriais e de ZER (Interlocutor único)

ECL Tipo CAE rev.3 - Subclasse


DRAP Tipo 1 e Tipo 2

DGEG Todos os tipos

IAPMEI Tipo 1 e Tipo 2

Entidades
Gestoras de Todos os tipos Na respetiva área territorial
ZER
Câmaras
Tipo 3 Na respetiva área territorial
Municipais

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.3. ENTIDADES INTERVENIENTES

Sociedades Gestoras de ZER


 Sociedades comerciais responsáveis pelo integral cumprimento do título
de exploração da ZER, bem como pelo controlo e supervisão das
atividades nela exercidas e ainda pelo funcionamento e manutenção das
infraestruturas, serviços e instalações comuns
 ZER - Zona territorialmente delimitada, afeta à instalação de atividades
industriais, comerciais e de serviços

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.3. ENTIDADES INTERVENIENTES

ZER EXISTENTES:
 Rio Maior
 Cartaxo
 Torres Novas

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.3. ENTIDADES INTERVENIENTES

 ENTIDADES PÚBLICAS CONSULTADAS – Nos procedimentos de licenciamento


(instalação, alteração e exploração) poderão pronunciar-se, nos termos das
respetivas atribuições e competências legalmente previstas, as seguintes
entidades:
 Agência Portuguesa do Ambiente
 Autoridade para as Condições do Trabalho
 CCDR territorialmente competente
 Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
 Direção-Geral de Energia e Geologia
 Instituto Português da Qualidade, IP
 Câmaras Municipais
 Outras entidades públicas cuja intervenção se revele necessária á instalação e
exploração do EI (INFARMED, ARS, …)

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.3. ENTIDADES INTERVENIENTES

 Entidades Fiscalizadoras / SIR  Outras Entidades


Fiscalizadoras

Nos estabelecimentos relativamente


aos quais são entidade
coordenadora EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017
3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.4. TIPOLOGIAS

Notas:
TIPOLOGIAS SIR AIA – Avaliação do
Impacto Ambiental
PCIP – Prevenção e
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 controlo Integrados da
Poluição
OGR – Operações de
AIA CELE Gestão de Resíduos
(Com ou Sem Vistoria
REI/PCIP OGR sem VP Todos os EI Prévia)
que não se
CELE – Comércio
PAG incluam nas
Europeu de Licenças de
tipologias 1
Emissão
OGR com VP ou 2*
NCV/NII – N.º de
NCV/NII Controlo Veterinário /
N.º de Identificação
Individual
*estima-se que cerca de 85% dos estabelecimentos passam a
ser do tipo 3 por força da alteração do SIR
EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017
3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.5. REGIMES JURÍDICOS CONEXOS QUE RELEVAM PARA A
CLASSIFICAÇÃO DO EI

Regime Diploma Legal


Regime jurídico de Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de
avaliação de impacte 31 de outubro
ambiental -AIA
Regime de prevenção e Decreto-Lei n.º 127/2013, e 30
controlo integrados da de agosto
poluição (PCIP), integrado
no Regime das emissões
industriais (REI)
Regime jurídico de Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5
prevenção de acidentes de agosto
graves que envolvam
substâncias perigosas -
PAG

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.5. REGIMES JURÍDICOS CONEXOS QUE RELEVAM PARA A
CLASSIFICAÇÃO DO EI

Regime Diploma Legal


OGR Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de
setembro, alterado e republicado
pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17
de junho (gestão de resíduos)
Decreto-Lei n.º 183/2009, de 10 de
agosto (deposição de resíduos em aterro)
Decreto-Lei n.º 127/2013, de 30 de
agosto (Instalações de incineração e
coincineração de resíduos)
Decreto-Lei n.º 10/2010, de 4 de
fevereiro (explorações de depósitos
minerais e de massas minerais)
CELE Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de
março

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.5. REGIMES JURÍDICOS CONEXOS QUE RELEVAM PARA A
CLASSIFICAÇÃO DO EI

Regime Diploma Legal


Número de Estabelecimentos que detenham
Identificação atividade no sector dos alimentos para
individual (NII) animais - Reg. (CE) N.º 183/2005 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de
12 de Janeiro, relativo aos requisitos de
higiene dos alimentos para animal
Número de Controlo Atividade agroalimentar que utilize
Veterinário (NCV) matéria-prima de origem animal não
transformada e atividades que envolvam
a manipulação de subprodutos de
origem animal – Reg. (CE) n.º 853/2004,
Regulamento (CE) n.º 1069/2009, entre
outros

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3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.6. OUTROS REGIMES JURÍDICOS CONEXOS NÃO CLASSIFICATIVOS

Regime Diploma Legal


RJUE - Articulação Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de
expressamente dezembro, alterado e republicado
prevista nos art.ºs pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30
17.º e 18.º do SIR de março
Proteção e Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de
Controlo da abril
Qualidade do Ar
Regulamento Geral Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de
do Ruído janeiro
Regime Jurídico de Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31
Utilização de de maio
Recursos Hídricos

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.6. OUTROS REGIMES JURÍDICOS CONEXOS NÃO CLASSIFICATIVOS

Regime Diploma Legal


Equipamentos sob Decreto-Lei n.º 90/2010, de 22 de
pressão julho
Sistema de Gestão Regulamento CE n.º 852/2004 e n.º
da Segurança 853/2004 do Parlamento Europeu e
Alimentar do Conselho, de 29 de abril
Regime jurídico da Lei n.º 102/2009, de 10 de
promoção da setembro, alterada e republicada
segurança e saúde pela Lei nº 3/2014, de 28 de janeiro
no trabalho
ETC.

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.7. PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS À INSTALAÇÃO

Procedimento PROJETO VISTORIA PRÉVIA


Tipo 1 com Vistoria Título de Título de
Prévia Instalação Exploração

PROJETO
Procedimento
Título de
Tipo 2 sem Vistoria
Instalação e
Prévia
Exploração

Procedimento “Licenciamento Zero”


de Mera Comprovativo de
Tipo 3
Comunicação submissão + comprovativo
Prévia de pagamento de taxa

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.7. PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTO COM VISTORIA PRÉVIA (art.º 20.º a art.º 25.º-B do SIR)

Procedimento PROJETO VISTORIA PRÉVIA


Tipo 1 com Vistoria Título Digital de Título Digital de
Prévia Instalação Exploração

 Numa primeira fase, confere-se ao requerente o direito a executar o


projeto de instalação de estabelecimento industrial de Tipo 1 em
conformidade com as condições estabelecidas no TÍTULO DIGITAL DE
INSTALAÇÃO
 E numa segunda fase, depois de verificada conformidade através de
vistoria, o direito a explorar o estabelecimento nas condições definidas
no respetivo TÍTULO DIGITAL DE EXPLORAÇÃO

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.7. PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTO SEM VISTORIA PRÉVIA (art.º 30.º a art.º 32.º do SIR)

PROJETO
Procedimento
Título Digital de
Tipo 2 sem Vistoria
Instalação e
Prévia
Exploração

 A decisão sobre o pedido de autorização de instalação, se favorável, constitui o


TÍTULO DIGITAL DE INSTALAÇÃO E EXPLORAÇÃO
 O requerente pode iniciar a exploração logo que emitido o título digital de
instalação e exploração e uma vez contratado o seguro de responsabilidade civil
extracontratual
 A data do início da exploração deve ser comunicada à entidade coordenadora, com
uma antecedência não inferior a cinco dias.

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.6. PROCEDIMENTOS

MERA COMUNICAÇÃO PRÉVIA (art.º 33.º e art.º 34.º do SIR)


Procedimento “Licenciamento Zero”
de Mera Comprovativo de
Tipo 3
Comunicação submissão + comprovativo
Prévia de pagamento de taxa

 O cumprimento da obrigação de MCP é feito através da apresentação do


formulário e respetivos elementos instrutórios, incluindo:
 Alvará de autorização de utilização do imóvel (impõe-se o cumprimento prévio e
integral dos procedimentos aplicáveis nos termos do RJUE)
 Termo de responsabilidade disponibilizado ao requerente no «Balcão do
empreendedor», no qual declara conhecer e cumprir as exigências legais aplicáveis à
sua atividade em matéria de segurança e saúde no trabalho e ambiente
 O comprovativo eletrónico de submissão da MCP, acompanhado do
comprovativo do pagamento das taxas eventualmente devidas, constituem título
bastante para o exercício da atividade

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.8. REGIMES PROCEDIMENTAIS DE INSTALAÇÃO

OS QUATRO ÚLTIMOS REGIMES


TIPO RELAI REAI SIR “NOVO” SIR
Aprovação de projeto + Autorização Procedimento
Autorização
1 Licença de Exploração Prévia COM Vistoria
Prévia
Industrial Individualizada Prévia
Aprovação de projeto + Comunicação Procedimento
Declaração
2 Licença de Exploração Prévia com SEM Vistoria
Prévia (*)
Industrial Prazo (*) Prévia
Aprovação de projeto + Mera Mera
3 Licença de Exploração Registo (*) Comunicação Comunicação
Industrial Prévia (*) Prévia
4 Declaração Prévia - - -
Procedimento envolve 2 fases (aprovação de projeto + lic/título de expl. depois de vistoria)
Procedimento envolve apenas 1 fase (decisão constitui logo título de inst. e expl. ou tít. de alt. e expl.)
Legenda:
“Licenciamento Zero”

(*) Atividades com NCV e OGR envolviam também vistoria prévia

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3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.9. REGIMES PROCEDIMENTAIS DE ALTERAÇÃO

 O Regime das alterações aos estabelecimentos industriais está


regulado nos artigos 39.º e 39.º-A do NSIR
 De acordo com o n.º 1 do art.º 39.º do SIR, se a alteração, por si
só, estiver abrangida por uma ou mais das seguintes
circunstâncias:
RJAIA, RJPCIP, RPAG, OGR COM VP, e/ou
NCV/NII

Procedimento COM VP

 Havendo dúvidas no enquadramento, poderá haver recurso a uma apreciação


prévia por parte das autoridades competentes (APA/CCDR), a requerimento do
industrial (Art.º 39.º-A)

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.9. REGIMES PROCEDIMENTAIS DE ALTERAÇÃO

 De acordo com o n.º 1 do art.º 39º do SIR, se a alteração, por si só, estiver
abrangida por uma ou mais das seguintes circunstâncias:
a) De Tipo 1 – Se configurar alteração de exploração para efeitos do n.º 1 do art.º 19.º ou do
n.º 2 do art.º 66.º do diploma REI
b) De Tipo 1 ou 2 – Se carecer de alvará para OGR não perigosos
c) De Tipo 1 ou 2 – Se corresponder a alteração de natureza ou funcionamento da
instalação da aceção do regime CELE
d) De tipo 1 ou 2 – Se envolver aumento > a 30% da capacidade de produção e/ou aumento
> a 30% da área edificada do EI
e) De tipo 3 – Se implicar classificação no tipo 2
f) De qualquer tipo, que implique a alteração das características do efluente rejeitado, dos
volumes titulados, ou da áreas de ocupação do domínio hídrico

Procedimento SEM VP
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3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.9. REGIMES PROCEDIMENTAIS DE ALTERAÇÃO

 De acordo com o n.º 4 do art.º 39.º e alínea c) do n.º 5 do art.º 39.º-


A do NSIR:

 Fica sujeita a MCP a alteração de EI do tipo 3 que, não estando


abrangido pelas circunstâncias que determinam PCVP ou
PSVP, implique a alteração da atividade económica exercida
 Alterações do EI dos tipos 1 ou 2 que, submetidos a
apreciação prévia, não estejam abrangidas pelas
circunstâncias que determinam PCVP ou PSVP

MCP

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3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.10. BALCÃO DO EMPREENDEDOR

 O licenciamento
inicia-se com a
apresentação do
respetivo pedido
através do BdE:

https://bde.portal
docidadao.pt/evo/l
andingpage.aspx

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3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.10. BALCÃO DO EMPREENDEDOR

https://servicos.portais.ama.pt/EVO/SERVICES/SIR/Simulador/LISM0100_TipoPedido.aspx

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3. SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL
3.10. BALCÃO DO EMPREENDEDOR

A tramitação do procedimento entre requerente, ECL e entidades consultadas é


assegurada, em BackOffice, através da plataforma do licenciamento industrial:

Entidade
Requerente Entidade Consultadas
Coordenadora
Interlocutor único APA, ACT, CCDR, DGAV,
Autarquias, outras entidades

• Apresentação • Apreciação preliminar • Análise e convite a


do pedido • Identificação de entidades aperfeiçoamento, se ao
e consulta das mesmas mesmo houver lugar
• Suprir as
omissões que • Convite a • Emissão de parecer no
possam ser aperfeiçoamento, receção âmbito das suas
identificadas e disponibilização de atribuições e
aditamentos competências
• Emissão de decisão final

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017


SISTEMA DA INDÚSTRIA RESPONSÁVEL(SIR)

OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO

Paula Silva
Paula Lança

[email protected]

EMAS, Lisboa, 12 de dezembro de 2017

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