Rev. B 10 / 2008: Procedimento

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N-2006 REV.

B 10 / 2008

Projeto de Sistemas de Iluminação

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.

Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas e Índice de Revisões


N-2006 REV. B 10 / 2008

Prefácio

Esta Norma PETROBRAS N-2006 REV B 10/2008 é a Revalidação da PETROBRAS N-2006 REV A
10/2001, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para a elaboração de projetos de sistemas de
iluminação interna e externa para instalações da PETROBRAS. Deve ser considerada como parte
integrante do projeto de iluminação, a alimentação de tomadas para aparelhos de até 3 kW.

1.2 Esta Norma não se aplica a projetos de sistemas de iluminação para estruturas marítimas.

1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-1996 - Projeto de Redes Elétricas em Envelopes de Concreto e com Cabos


Diretamente no Solo;

PETROBRAS N-2040 - Apresentação de Projetos de Eletricidade;

PETROBRAS N-2429 - Níveis Mínimos de Iluminância;

ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

ABNT NBR 5413 - Iluminância de Interiores;

ABNT NBR 7288 - Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de
Polivinila (PVC) ou Polietileno (PE) para Tensões de 1 kV e 6 kV;

IEC 60598-2-22 - Luminaires - Part 2-22 Particular Requirements - Luminaires for


Emergency Lighting;

API RP 540 - Electrical Installations in Petroleum Processing Plants;

NFPA 70 - National Electrical Code;

NFPA 101 - Life Safety Code.

3 Termos e Definições

Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.3.

3.1
iluminação predial de uso geral
Iluminação interna de prédio ou parte dele, cuja finalidade seja puramente administrativa, quer o
prédio esteja localizado em áreas industriais ou não.

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3.2
iluminação industrial
iluminação das unidades de processo e de utilidades, casas de bombas e de compressores, áreas de
tanques e esferas, subestações, casas de controle e de controladores e demais prédios de uso
industrial.

3.3
iluminação viária
iluminação externa de pistas de trânsito de veículos motorizados e de tráfego de pessoas.

4 Condições Gerais

4.1 O nível de iluminância a ser empregado no projeto deve ser conforme indicado na
PETROBRAS N-2429. Nos casos omissos, deve-se utilizar os níveis recomendados pela API RP 540.

4.2 Para desenvolvimento dos cálculos de iluminância devem ser considerados o método “ponto por
ponto”, o método dos “lúmens” ou o método das “cavidades zonais”.

4.3 Os parâmetros ou variáveis, tais como queda de tensão admissível, tensão de alimentação,
características do sistema de alimentação e materiais empregados, estão definidos no respectivo
projeto básico.

4.4 Para iluminação de interiores recomenda-se que sejam utilizadas lâmpadas fluorescentes para
alturas até 4 m e lâmpadas a vapor de mercúrio ou vapor de sódio de alta pressão para alturas
superiores a 4 m. [Prática Recomendada]

4.5 Para iluminação exterior recomenda-se a utilização de lâmpadas de descarga do tipo vapor de
mercúrio ou vapor de sódio. [Prática Recomendada]

4.6 Na utilização de lâmpadas de descarga (fluorescentes, vapor de mercúrio e vapor de sódio)


devem ser usados reatores com fator de potência no mínimo igual a 0,92. Para lâmpadas
fluorescentes devem ser usados reatores de partida rápida ou eletrônico.

4.7 Para redução dos danos causados pelo efeito estroboscópico, em áreas onde existam
equipamentos rotativos expostos, a alimentação de lâmpadas de descargas adjacentes deve ser
proveniente de fases distintas.

4.8 Na aplicação das luminárias em ambientes fechados deve-se considerar os seguintes pontos:

a) em ambientes onde a presença de pessoas é permanente deve-se utilizar luminárias


providas de elemento difusor para minimizar o ofuscamento;
b) em ambientes onde a presença de pessoas não se faz permanente, a menos que
explicitamente indicado em contrário, deve-se utilizar luminárias desprovidas de
elemento difusor.

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4.9 Na utilização de lâmpadas de descarga combinadas com reatores incorporados ou não às


luminárias, os reatores devem ser instalados sobre superfícies não combustíveis e a uma distância
mínima de 80 mm de qualquer objeto e/ou parte do prédio sobre os quais possam ter efeitos
prejudiciais em conseqüência de temperaturas elevadas atingidas, mesmo em regime normal de
operação. Devem ser atendidos os requisitos de proteção contra efeitos térmicos da ABNT
NBR 5410.

4.10 Cada dispositivo de comando deve suportar um número máximo de luminárias compatível com
sua corrente nominal.

4.11 Deve-se utilizar contatores nos circuitos de iluminação com correntes superiores à capacidade
nominal dos dispositivos usuais de comando, tais como interruptores.

4.12 Os painéis de iluminação devem ser instalados de maneira que sua face superior fique a uma
altura máxima de 2,0 m em relação ao piso acabado.

4.13 Deve ser previsto um circuito reserva nos painéis de iluminação, para cada 5 circuitos utilizados.
Deve ser deixada uma reserva de potência para utilização futura nos transformadores de iluminação
correspondente a 20 % de sua potência nominal.

4.14 Os condutores destinados à iluminação predial devem possuir isolamento termoplástico. Os


condutores destinados a iluminação industrial devem ser encordoados, com isolamento e cobertura
termoplástica, resistentes a água, atendendo a ABNT NBR 7288.

4.15 A seção nominal do condutor deve ser dimensionada de acordo com os critérios de capacidade
de condução de corrente, máxima queda de tensão permissível e nível de curto circuito, tendo seção
2
nominal mínima de 2,5 mm .

4.16 A menos que explicitamente indicado em contrário, somente devem ser utilizados condutores de
cobre.

4.17 Quando existente, o condutor neutro deve ter a mesma seção nominal dos condutores de fase.

4.18 O caminho dos eletrodutos para o atendimento das diversas cargas deve ser o mais curto
possível, devendo ser evitados cruzamentos e curvas desnecessários. Sempre que possível os
eletrodutos devem ser instalados paralelamente e/ou perpendicularmente às arestas do ambiente em
causa.

4.19 A distância máxima e a deflexão máxima entre 2 pontos consecutivos quaisquer de puxamento,
bem como as curvas em eletrodutos, devem respeitar o prescrito na ABNT NBR 5410.

4.20 Quando as instalações de iluminação forem do tipo “embutida“, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:

a) se em envelope de concreto devem ser projetadas considerando o diâmetro nominal


mínimo de 33 mm (1”) para eletrodutos metálicos rígidos e de 32 mm para eletrodutos
rígidos de PVC;
b) nos demais casos, podem ser adotados os diâmetros nominais mínimos de 27 mm
(3/4”) para eletrodutos metálicos rígidos e de 25 mm para eletrodutos rígidos de PVC.

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4.21 Quando definido instalações de iluminação do tipo “aparente”, estas devem respeitar, no
mínimo, os seguintes tópicos:

a) os condutores devem ser protegidos mecanicamente por eletrodutos metálicos, de


PVC ou por perfilados metálicos; quando usado perfilado, a alimentação das luminárias
deve ser feita através de tomadas;
b) os trechos de eletrodutos devem ser fixados em paredes, tetos ou pisos respeitando as
distâncias máximas entre os elementos de fixação, definidas nas tabelas 67 e 68 da
ABNT NBR 5410;
c) as instalações aparentes devem ser projetadas considerando o diâmetro nominal
mínimo de 27 mm (3/4”) para eletrodutos metálicos rígidos e de 25 mm para
eletrodutos rígidos de PVC;
d) devem ser usadas caixas de enfiação do tipo “condulete” em derivações, pontos de
instalação de dispositivos (tomadas, interruptores e outros) e pontos de puxamento; em
situações onde a utilização de curvas se apresentar como solução mais adequada,
estas devem ser conforme indicado no 4.19.

4.22 As tomadas, luminárias e equipamentos auxiliares de partida devem ser aterrados por meio de
cabos isolados, sempre que a continuidade elétrica do sistema de distribuição não esteja assegurada.

4.23 No dimensionamento da alimentação de tomadas, nos circuitos de iluminação, devem ser


considerados os seguintes requisitos:

a) raio de ação igual ou inferior a 15 m em unidades de processo;


b) um mínimo de 2 tomadas em unidades de processo;
c) as tomadas devem ser alimentadas por circuitos exclusivos;
d) quando houver carga igual ou superior a 1 500 VA para determinada tomada, esta
deve ter circuito exclusivo e ser do tipo polarizada;
e) as tomadas em unidades industriais devem estar fixadas em colunas, plataformas de
vasos e torres que dão acesso às bocas de visitas, plataformas de pátios de bombas e
áreas externas de subestações elétricas;
f) raios de ação igual ou inferior a 1,5 m em instalações prediais;
g) em recintos de prédios de escritórios (instalação predial comercial), com área inferior a
2
37 m , deve ser prevista pelo menos uma tomada para cada 3 m lineares de parede;
em recinto com área superior a 37 m2 devem ser previstas 8 tomadas para os primeiros
37 m2 de área e mais 3 tomadas para cada 37 m2 ou fração adicional.

5 Condições Específicas

5.1 Iluminação Predial de Uso Geral

5.1.1 A iluminação predial de uso geral, definida em 3.1, deve ser feita com base no método dos
“lúmens”. Em locais que exijam um nível de iluminamento reforçado, tais como fachada de edifícios,
auditórios e salas de exposição, deve ser utilizado o método “ponto por ponto”.

5.1.2 As instalações devem ser embutidas no piso, teto ou parede, respeitando as diretrizes
constantes na Seção 4, onde aplicável.

5.1.3 Os dispositivos de comando das luminárias devem ser localizados próximos às entradas dos
ambientes.

5.1.4 O controle da iluminação permanente deve ser realizado através dos dispositivos de comando,
dos respectivos circuitos, no painel de iluminação local. Para ambientes que não exijam iluminação
permanente devem ser adotados interruptores independentes para lâmpada ou grupo de lâmpadas.

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5.1.5 Nos sanitários deve ser prevista uma tomada de altura de montagem média para cada grupo
de 2 lavatórios.

5.1.6 A distribuição das luminárias para salões com divisórias deve ser tal que atenda a qualquer
mudança de posição das divisórias.

5.1.7 Para uma boa uniformidade da iluminação deve-se observar o espaçamento máximo entre
luminárias, de centro a centro, e o espaçamento entre as paredes do ambiente e a luminária mais
próxima.

5.1.8 Para instalações elétricas em banheiros devem ser consideradas as recomendações da


ABNT NBR 5410.

5.1.9 Devem ser previstos pontos de luz nas partes externas dos prédios para iluminação de
fachadas, passeios, jardins.

5.1.10 Os painéis de iluminação devem ser localizados de modo a facilitar a distribuição dos circuitos
de iluminação e tomadas e de preferência nos “halls”, corredores e locais de fácil acesso dos prédios.

5.2 Iluminação Industrial

5.2.1 A iluminação industrial, definida em 3.2, deve ser feita com base no método dos “lúmens” ou
das “cavidades zonais” para interiores. Em ambientes externos ou quando exigido valores de
iluminâncias em locais específicos tais como área de equipamentos, de válvulas, de instrumentos que
exigem leitura,de laboratórios e de oficinas, deve ser utilizado o método “ponto por ponto”.

5.2.2 A instalação deve ser do tipo aparente em eletrodutos metálicos rígidos. Entretanto, em trechos
subterrâneos devem ser utilizados eletrodutos envelopados em concreto. Em qualquer caso devem
ser respeitadas as diretrizes respectivas constantes na Seção 4, onde aplicável.

5.2.3 No caso de interiores os dispositivos de comando das luminárias devem ser localizados
próximos às entradas dos ambientes. Quando aqueles dispositivos comandarem luminárias situadas
em locais contaminados por gases e/ou vapores inflamáveis, tais como sala de baterias e depósito de
tintas, os dispositivos devem ser locados externamente.

5.2.4 O controle da iluminação permanente deve ser realizado através dos dispositivos de comando
dos respectivos circuitos, no painel de iluminação local. Para ambientes que não exijam iluminação
permanente devem ser adotados interruptores independentes para lâmpada ou grupo de lâmpadas.

5.2.5 O painel de iluminação deve possuir um disjuntor geral de entrada e disjuntores para proteção
e desligamento dos circuitos. No caso de iluminação externa deve haver acendimento automático
comandado por fotocélulas, sendo então previstas chaves seletoras automático-manual e demais
dispositivos de comando e controle.

5.2.6 Em cada entrada de subestação deve ser instalado um interruptor do tipo paralelo (“three
way”), o qual deve comandar um circuito de luminárias instaladas acima das portas de acesso interno
à subestação. O valor de iluminância obtido com essas luminárias deve ser suficiente para manobras
rápidas e para acessar o painel de iluminação.

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5.2.7 Os equipamentos de alimentação dos circuitos de iluminação, tais como transformadores e


painéis de iluminação, devem estar situados o mais próximo possível da carga devendo ter
características de fabricação adequadas à área onde forem instalados, respeitando as normas em
vigor. A iluminação de área dos transformadores deve ser comandada a partir do painel de
iluminação interno à subestação. No caso de prédios os painéis de iluminação devem ser localizados
de modo a facilitar a distribuição dos circuitos de iluminação e tomadas e de preferência em locais de
fácil acesso dos prédios tais como halls e corredores.

5.2.8 As instalações em ambientes sujeitos a choques mecânicos bem como a contaminação por
produtos derivados do petróleo e/ou corrosivos tais como oficinas, almoxarifados e laboratórios
devem ser executadas com eletrodutos metálicos rígidos e respectivos acessórios.

5.2.9 Devem ser previstos pontos de luz nas instalações externas aos prédios industriais tais como
áreas de equipamentos elétricos. Recomenda-se a fixação das luminárias nas paredes do próprio
prédio e/ou sobre paredes “corta fogo”, quando existentes. [Prática Recomendada]

5.2.10 A montagem dos transformadores e painéis de iluminação para os circuitos de iluminação


deve ser feita, sempre que possível, da maneira indicada em 5.2.10.1 a 5.2.10.3.

5.2.10.1 Em pátios de bombas, a montagem deve ser feita em perfis metálicos engastados em bases
de concreto com elevação aproximada de 300 mm do piso acabado. Deve ser colocada próxima à
entrada do pátio para facilitar o acesso do operador. Recomenda-se evitar sua colocação próxima às
bombas ou outro qualquer equipamento instalado na área. Quando utilizados postes para projetores
de iluminação, estes equipamentos devem ficar suportados em um dos postes e idêntica solução
deve ser adotada quando houver colunas ou pilares de suporte na área. [Prática Recomendada]

5.2.10.2 Em instalação de compressores ao tempo, a montagem deve ser idêntica à descrita no


5.2.10.1. Em instalações abrigadas os equipamentos devem ficar suportados pelas colunas, ou na
própria parede, se possível.

5.2.10.3 Em unidades de processo a montagem deve ser feita com o aproveitamento do pilar de
concreto da estrutura do “pipe-rack”.

5.2.11 A montagem das luminárias deve ser feita, sempre que possível, da maneira indicada em
5.2.11.1 a 5.2.11.5.

5.2.11.1 Em pátios de bombas, deve ser feita em eletrodutos de alumínio, auto-suportados ou presos
a corrimãos de plataformas, passadiços ou montados em postes de concreto ou perfis metálicos.
Adota-se o uso de luminárias dos tipos arandela e/ou “plafonier” fixadas em estruturas de aço ou
concreto armado.

5.2.11.2 Em instalações de compressores ao tempo deve-se respeitar o apresentado em 5.2.11.1.


Em instalações abrigadas, as luminárias devem ficar apoiadas nas próprias paredes laterais, colunas
suportes e/ou vigas suportes da cobertura.

5.2.11.3 Em unidades de processo deve-se localizar as luminárias aproveitando qualquer peça de concreto
(vigas, colunas suportes de equipamentos e tubovias); qualquer peça de aço mesmo que esta faça parte
integrante do equipamento (plataformas de circulação no entorno de torres e vasos); escadas de acesso a
equipamentos ou ainda utilizando-se de postes extras como complemento para fixação de luminárias.

5.2.11.4 Em áreas externas de subestações elétricas principais (de entrada), deve-se ainda colocar
em pontos estratégicos luminárias alimentadas pelos circuitos de emergência conforme definido
em 5.4.

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5.2.11.5 Em pátio de tanques, a iluminação só deve ser cogitada quando houver necessidade
definida pelo projeto básico. As luminárias devem ser instaladas aproveitando estruturas metálicas de
escadas e passadiços.

5.2.12 As luminárias utilizadas devem ser robustas e próprias para instalação em unidades
industriais. Devem possibilitar boa uniformidade de iluminamento, ser de fácil montagem e adequadas
à área indicada no documento de “classificação de áreas”.

5.3 Iluminação Viária

5.3.1 A iluminação viária, definida em 3.3, deve ser feita com base no método “ponto por ponto”.

5.3.2 A instalação deve ser subterrânea, diretamente enterrada ou em envelope de concreto,


conforme PETROBRAS N-1996.

5.3.3 O controle da iluminação deve ser com comando automático através de relé fotoelétrico
atuando no controle dos circuitos de iluminação, que deve ser provido com chave
automático-desliga-liga.

5.3.4 Os transformadores e painéis de iluminação viária devem ser instalados na subestação mais
próxima da área a ser iluminada e deve servir exclusivamente a esta finalidade.

5.3.5 Devem ser utilizadas luminárias fechadas para lâmpadas à vapor de mercúrio ou à vapor de
sódio.

5.3.6 Devem ser utilizados disjuntores individuais para cada luminária localizados no interior do
poste, junto da janela de inspeção.

5.3.7 O equipamento auxiliar de partida deve ser incorporado à própria luminária.

5.3.8 Nas instalações trifásicas a 3 fios, a distribuição das luminárias deve ser feita de modo a
equilibrar o sistema. Para isso, as lâmpadas devem ser ligadas alternadamente às fases A e B, B e C
e C e A de forma que a cada 3 postes a carga instalada seja a mesma em todas as fases.

5.3.9 Devem ser empregados postes de concreto ou metálicos. No caso de haver braços metálicos
para fixação das luminárias, os braços metálicos devem ser de aço zincado, tubulares e providos de
braçadeira de aço. Os postes metálicos devem ser de aço zincado adequados a fixação em base por
chumbadores, cilíndricos, conicidade contínua, com extremidade curva, própria para a fixação de
luminária e providas de janela de inspeção.

5.4 Iluminação de Emergência

5.4.1 Os sistemas de iluminação de emergência devem ter a finalidade de, na falta da fonte principal
de energia elétrica, assegurar o mínimo de iluminância necessária à segurança do pessoal e da
instalação.

5.4.2 A iluminação de emergência inclui a iluminação de escape, a iluminação de segurança, e a


iluminação de substituição, definidas de acordo com a IEC 60598-2-22.

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5.4.3 Devem ser obedecidas as recomendações do artigo 700 da NFPA 70, e das NFPA 101 e
API RP 540.

5.4.4 Nenhuma outra carga pode ser ligada aos circuitos de iluminação de emergência.

5.4.5 O sistema de iluminação de emergência deve estar continuamente em operação quando a


iluminação normal estiver ligada. Portanto, quando em contínua operação, as luminárias destes
sistemas devem ser consideradas na determinação dos níveis de iluminância dos ambientes cobertos
pelo projeto.

5.4.6 Os circuitos de iluminação de emergência devem ser provenientes de quadro de distribuição


alimentado ou por transformador de iluminação conectado a barramento de emergência proveniente
da geração local, ou por sistema sem interrupção de energia com a utilização de banco de baterias.

5.4.7 A iluminação de emergência pode ser composta de luminárias autônomas com bateria
incorporada, como alternativa ou de forma complementar aos circuitos descritos em 5.4.6. [Prática
Recomendada]

5.4.8 Recomenda-se a utilização de lâmpadas fluorescentes compactas com reator eletrônico


incorporado para os circuitos de iluminação de emergência. [Prática Recomendada]

5.4.9 Caso sejam utilizadas na iluminação de emergência lâmpadas de descarga com tempo de
reacendimento crítico, o projeto deve prever um sistema complementar de iluminação voltado a
assegurar um nível mínimo de iluminância durante esse tempo de reacendimento.

6 Aceitação do Projeto

6.1 A aceitação do projeto fica condicionada à observância desta Norma.

6.2 A apresentação do projeto deve ser conforme a PETROBRAS N-2040.

______________

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1a5 Revisados

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

_____________

IR 1/1

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