Rev. B 10 / 2008: Procedimento
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B 10 / 2008
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.
Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
Prefácio
Esta Norma PETROBRAS N-2006 REV B 10/2008 é a Revalidação da PETROBRAS N-2006 REV A
10/2001, não tendo sido alterado o seu conteúdo.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para a elaboração de projetos de sistemas de
iluminação interna e externa para instalações da PETROBRAS. Deve ser considerada como parte
integrante do projeto de iluminação, a alimentação de tomadas para aparelhos de até 3 kW.
1.2 Esta Norma não se aplica a projetos de sistemas de iluminação para estruturas marítimas.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
ABNT NBR 7288 - Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de
Polivinila (PVC) ou Polietileno (PE) para Tensões de 1 kV e 6 kV;
3 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.3.
3.1
iluminação predial de uso geral
Iluminação interna de prédio ou parte dele, cuja finalidade seja puramente administrativa, quer o
prédio esteja localizado em áreas industriais ou não.
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3.2
iluminação industrial
iluminação das unidades de processo e de utilidades, casas de bombas e de compressores, áreas de
tanques e esferas, subestações, casas de controle e de controladores e demais prédios de uso
industrial.
3.3
iluminação viária
iluminação externa de pistas de trânsito de veículos motorizados e de tráfego de pessoas.
4 Condições Gerais
4.1 O nível de iluminância a ser empregado no projeto deve ser conforme indicado na
PETROBRAS N-2429. Nos casos omissos, deve-se utilizar os níveis recomendados pela API RP 540.
4.2 Para desenvolvimento dos cálculos de iluminância devem ser considerados o método “ponto por
ponto”, o método dos “lúmens” ou o método das “cavidades zonais”.
4.3 Os parâmetros ou variáveis, tais como queda de tensão admissível, tensão de alimentação,
características do sistema de alimentação e materiais empregados, estão definidos no respectivo
projeto básico.
4.4 Para iluminação de interiores recomenda-se que sejam utilizadas lâmpadas fluorescentes para
alturas até 4 m e lâmpadas a vapor de mercúrio ou vapor de sódio de alta pressão para alturas
superiores a 4 m. [Prática Recomendada]
4.5 Para iluminação exterior recomenda-se a utilização de lâmpadas de descarga do tipo vapor de
mercúrio ou vapor de sódio. [Prática Recomendada]
4.7 Para redução dos danos causados pelo efeito estroboscópico, em áreas onde existam
equipamentos rotativos expostos, a alimentação de lâmpadas de descargas adjacentes deve ser
proveniente de fases distintas.
4.8 Na aplicação das luminárias em ambientes fechados deve-se considerar os seguintes pontos:
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4.10 Cada dispositivo de comando deve suportar um número máximo de luminárias compatível com
sua corrente nominal.
4.11 Deve-se utilizar contatores nos circuitos de iluminação com correntes superiores à capacidade
nominal dos dispositivos usuais de comando, tais como interruptores.
4.12 Os painéis de iluminação devem ser instalados de maneira que sua face superior fique a uma
altura máxima de 2,0 m em relação ao piso acabado.
4.13 Deve ser previsto um circuito reserva nos painéis de iluminação, para cada 5 circuitos utilizados.
Deve ser deixada uma reserva de potência para utilização futura nos transformadores de iluminação
correspondente a 20 % de sua potência nominal.
4.15 A seção nominal do condutor deve ser dimensionada de acordo com os critérios de capacidade
de condução de corrente, máxima queda de tensão permissível e nível de curto circuito, tendo seção
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nominal mínima de 2,5 mm .
4.16 A menos que explicitamente indicado em contrário, somente devem ser utilizados condutores de
cobre.
4.17 Quando existente, o condutor neutro deve ter a mesma seção nominal dos condutores de fase.
4.18 O caminho dos eletrodutos para o atendimento das diversas cargas deve ser o mais curto
possível, devendo ser evitados cruzamentos e curvas desnecessários. Sempre que possível os
eletrodutos devem ser instalados paralelamente e/ou perpendicularmente às arestas do ambiente em
causa.
4.19 A distância máxima e a deflexão máxima entre 2 pontos consecutivos quaisquer de puxamento,
bem como as curvas em eletrodutos, devem respeitar o prescrito na ABNT NBR 5410.
4.20 Quando as instalações de iluminação forem do tipo “embutida“, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:
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4.21 Quando definido instalações de iluminação do tipo “aparente”, estas devem respeitar, no
mínimo, os seguintes tópicos:
4.22 As tomadas, luminárias e equipamentos auxiliares de partida devem ser aterrados por meio de
cabos isolados, sempre que a continuidade elétrica do sistema de distribuição não esteja assegurada.
5 Condições Específicas
5.1.1 A iluminação predial de uso geral, definida em 3.1, deve ser feita com base no método dos
“lúmens”. Em locais que exijam um nível de iluminamento reforçado, tais como fachada de edifícios,
auditórios e salas de exposição, deve ser utilizado o método “ponto por ponto”.
5.1.2 As instalações devem ser embutidas no piso, teto ou parede, respeitando as diretrizes
constantes na Seção 4, onde aplicável.
5.1.3 Os dispositivos de comando das luminárias devem ser localizados próximos às entradas dos
ambientes.
5.1.4 O controle da iluminação permanente deve ser realizado através dos dispositivos de comando,
dos respectivos circuitos, no painel de iluminação local. Para ambientes que não exijam iluminação
permanente devem ser adotados interruptores independentes para lâmpada ou grupo de lâmpadas.
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5.1.5 Nos sanitários deve ser prevista uma tomada de altura de montagem média para cada grupo
de 2 lavatórios.
5.1.6 A distribuição das luminárias para salões com divisórias deve ser tal que atenda a qualquer
mudança de posição das divisórias.
5.1.7 Para uma boa uniformidade da iluminação deve-se observar o espaçamento máximo entre
luminárias, de centro a centro, e o espaçamento entre as paredes do ambiente e a luminária mais
próxima.
5.1.9 Devem ser previstos pontos de luz nas partes externas dos prédios para iluminação de
fachadas, passeios, jardins.
5.1.10 Os painéis de iluminação devem ser localizados de modo a facilitar a distribuição dos circuitos
de iluminação e tomadas e de preferência nos “halls”, corredores e locais de fácil acesso dos prédios.
5.2.1 A iluminação industrial, definida em 3.2, deve ser feita com base no método dos “lúmens” ou
das “cavidades zonais” para interiores. Em ambientes externos ou quando exigido valores de
iluminâncias em locais específicos tais como área de equipamentos, de válvulas, de instrumentos que
exigem leitura,de laboratórios e de oficinas, deve ser utilizado o método “ponto por ponto”.
5.2.2 A instalação deve ser do tipo aparente em eletrodutos metálicos rígidos. Entretanto, em trechos
subterrâneos devem ser utilizados eletrodutos envelopados em concreto. Em qualquer caso devem
ser respeitadas as diretrizes respectivas constantes na Seção 4, onde aplicável.
5.2.3 No caso de interiores os dispositivos de comando das luminárias devem ser localizados
próximos às entradas dos ambientes. Quando aqueles dispositivos comandarem luminárias situadas
em locais contaminados por gases e/ou vapores inflamáveis, tais como sala de baterias e depósito de
tintas, os dispositivos devem ser locados externamente.
5.2.4 O controle da iluminação permanente deve ser realizado através dos dispositivos de comando
dos respectivos circuitos, no painel de iluminação local. Para ambientes que não exijam iluminação
permanente devem ser adotados interruptores independentes para lâmpada ou grupo de lâmpadas.
5.2.5 O painel de iluminação deve possuir um disjuntor geral de entrada e disjuntores para proteção
e desligamento dos circuitos. No caso de iluminação externa deve haver acendimento automático
comandado por fotocélulas, sendo então previstas chaves seletoras automático-manual e demais
dispositivos de comando e controle.
5.2.6 Em cada entrada de subestação deve ser instalado um interruptor do tipo paralelo (“three
way”), o qual deve comandar um circuito de luminárias instaladas acima das portas de acesso interno
à subestação. O valor de iluminância obtido com essas luminárias deve ser suficiente para manobras
rápidas e para acessar o painel de iluminação.
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5.2.8 As instalações em ambientes sujeitos a choques mecânicos bem como a contaminação por
produtos derivados do petróleo e/ou corrosivos tais como oficinas, almoxarifados e laboratórios
devem ser executadas com eletrodutos metálicos rígidos e respectivos acessórios.
5.2.9 Devem ser previstos pontos de luz nas instalações externas aos prédios industriais tais como
áreas de equipamentos elétricos. Recomenda-se a fixação das luminárias nas paredes do próprio
prédio e/ou sobre paredes “corta fogo”, quando existentes. [Prática Recomendada]
5.2.10.1 Em pátios de bombas, a montagem deve ser feita em perfis metálicos engastados em bases
de concreto com elevação aproximada de 300 mm do piso acabado. Deve ser colocada próxima à
entrada do pátio para facilitar o acesso do operador. Recomenda-se evitar sua colocação próxima às
bombas ou outro qualquer equipamento instalado na área. Quando utilizados postes para projetores
de iluminação, estes equipamentos devem ficar suportados em um dos postes e idêntica solução
deve ser adotada quando houver colunas ou pilares de suporte na área. [Prática Recomendada]
5.2.10.3 Em unidades de processo a montagem deve ser feita com o aproveitamento do pilar de
concreto da estrutura do “pipe-rack”.
5.2.11 A montagem das luminárias deve ser feita, sempre que possível, da maneira indicada em
5.2.11.1 a 5.2.11.5.
5.2.11.1 Em pátios de bombas, deve ser feita em eletrodutos de alumínio, auto-suportados ou presos
a corrimãos de plataformas, passadiços ou montados em postes de concreto ou perfis metálicos.
Adota-se o uso de luminárias dos tipos arandela e/ou “plafonier” fixadas em estruturas de aço ou
concreto armado.
5.2.11.3 Em unidades de processo deve-se localizar as luminárias aproveitando qualquer peça de concreto
(vigas, colunas suportes de equipamentos e tubovias); qualquer peça de aço mesmo que esta faça parte
integrante do equipamento (plataformas de circulação no entorno de torres e vasos); escadas de acesso a
equipamentos ou ainda utilizando-se de postes extras como complemento para fixação de luminárias.
5.2.11.4 Em áreas externas de subestações elétricas principais (de entrada), deve-se ainda colocar
em pontos estratégicos luminárias alimentadas pelos circuitos de emergência conforme definido
em 5.4.
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5.2.11.5 Em pátio de tanques, a iluminação só deve ser cogitada quando houver necessidade
definida pelo projeto básico. As luminárias devem ser instaladas aproveitando estruturas metálicas de
escadas e passadiços.
5.2.12 As luminárias utilizadas devem ser robustas e próprias para instalação em unidades
industriais. Devem possibilitar boa uniformidade de iluminamento, ser de fácil montagem e adequadas
à área indicada no documento de “classificação de áreas”.
5.3.1 A iluminação viária, definida em 3.3, deve ser feita com base no método “ponto por ponto”.
5.3.3 O controle da iluminação deve ser com comando automático através de relé fotoelétrico
atuando no controle dos circuitos de iluminação, que deve ser provido com chave
automático-desliga-liga.
5.3.4 Os transformadores e painéis de iluminação viária devem ser instalados na subestação mais
próxima da área a ser iluminada e deve servir exclusivamente a esta finalidade.
5.3.5 Devem ser utilizadas luminárias fechadas para lâmpadas à vapor de mercúrio ou à vapor de
sódio.
5.3.6 Devem ser utilizados disjuntores individuais para cada luminária localizados no interior do
poste, junto da janela de inspeção.
5.3.8 Nas instalações trifásicas a 3 fios, a distribuição das luminárias deve ser feita de modo a
equilibrar o sistema. Para isso, as lâmpadas devem ser ligadas alternadamente às fases A e B, B e C
e C e A de forma que a cada 3 postes a carga instalada seja a mesma em todas as fases.
5.3.9 Devem ser empregados postes de concreto ou metálicos. No caso de haver braços metálicos
para fixação das luminárias, os braços metálicos devem ser de aço zincado, tubulares e providos de
braçadeira de aço. Os postes metálicos devem ser de aço zincado adequados a fixação em base por
chumbadores, cilíndricos, conicidade contínua, com extremidade curva, própria para a fixação de
luminária e providas de janela de inspeção.
5.4.1 Os sistemas de iluminação de emergência devem ter a finalidade de, na falta da fonte principal
de energia elétrica, assegurar o mínimo de iluminância necessária à segurança do pessoal e da
instalação.
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5.4.3 Devem ser obedecidas as recomendações do artigo 700 da NFPA 70, e das NFPA 101 e
API RP 540.
5.4.4 Nenhuma outra carga pode ser ligada aos circuitos de iluminação de emergência.
5.4.7 A iluminação de emergência pode ser composta de luminárias autônomas com bateria
incorporada, como alternativa ou de forma complementar aos circuitos descritos em 5.4.6. [Prática
Recomendada]
5.4.9 Caso sejam utilizadas na iluminação de emergência lâmpadas de descarga com tempo de
reacendimento crítico, o projeto deve prever um sistema complementar de iluminação voltado a
assegurar um nível mínimo de iluminância durante esse tempo de reacendimento.
6 Aceitação do Projeto
______________
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1a5 Revisados
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
_____________
IR 1/1