Trabalho Finanças Empresariais

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Sumário

Resumo................................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................2
2. ATIVO FINANCEIRO..................................................................................................................3
3. MERCADOS FINANCEIROS....................................................................................................4
3.1 Subdivisões do Mercado Financeiro..................................................................................5
3.1.1 Mercado monetário.........................................................................................................5
3.1.2 Mercado de crédito..........................................................................................................5
3.1.3 Mercado de capitais........................................................................................................6
3.1.4 Mercado cambial..............................................................................................................6
4. MERCADO DE DERIVATIVOS E GESTÃO DE RISCO.......................................................6
4.1 Contratos a termo...................................................................................................................7
4.2 Contratos futuros....................................................................................................................8
4.3 Opções......................................................................................................................................8
4.4 Swaps........................................................................................................................................8
5. TEORIA DA AGÊNCIA...............................................................................................................9
5.1 Conflitos de agência............................................................................................................10
5.2 Exemplos de problemas de agência................................................................................10
5.3 Custos de agência................................................................................................................10
6. GOVERNANÇA CORPORATIVA...........................................................................................11
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................12
Referências:......................................................................................................................................14
Tópicos modernos de finanças aplicadas à Contabilidade

TÁTILA IARA FÉLIX TORCATTO


Graduanda em Ciências Contábeis –
Unimontes

Resumo

O presente trabalho visa o estudo dos tópicos modernos de finanças aplicadas à


Contabilidade. Apresenta os ativos financeiros, que são ativos intangíveis e direitos
econômicos de uma instituição. Expõe também sobre o mercado financeiro que é o
espaço onde se compra e vende os ativos financeiros. Além disso explica as
divisões do mercado financeiro. Na teoria da agência, apresenta conceito, conflitos e
custos. Apresenta diferentes conceitos a respeito de Governança Corporativa que
está também relacionada a teoria da agência.

Palavras chave: Ativos financeiros, Mercados financeiros, Teoria da Agência,


conflitos de agência Palavras-chave.

1. INTRODUÇÃO

Tendo em vista a importância das finanças e sua crescente modernização, faz-se


necessário o entendimento de tal área e dos seus principais termos. Visto que a
contabilidade tem papel crucial na tomada de decisão, é de extrema relevância e
utilidade o estudo dos tópicos modernos de finanças aplicadas à Contabilidade.

Esse trabalho está estruturado da seguinte forma: Primeira parte tratará dos
ativos financeiros e, a segunda, dos mercados financeiros, que é onde ocorre a
compra e venda dos ativos relacionados no primeiro tópico. Na terceira parte do
trabalho serão apresentados os mercados de derivativos e a gestão de riscos.
Já na quarta parte do trabalho, o assunto tratado será a teoria da agencia, seus
conflitos e custos. Na quinta, o assunto e governança corporativa. E por fim as
considerações a respeito da pesquisa realizada.

2. ATIVO FINANCEIRO

Ativo financeiro são direitos econômicos, são os ativos intangíveis com alta
liquidez, e, além disso, aqueles que têm valor e podem ser negociados no mercado
financeiro. O custo desse ativo advém da afirmação contratual do que corresponde.
O ativo financeiro tem como principal função a geração de renda gera lucro sem que
precise que o investidor trabalhe para isso, o próprio dinheiro trabalha para gerar
esses rendimentos.

Os ativos podem ser classificados quanto a renda, ao prazo e a emissão. Quanto


a renda, podem ser fixas ou variáveis. A renda fixa é quando os rendimentos já são
conhecidos. Podem ser divididos ainda em prefixados, quando os juros totais são
definidos por todo o período da operação, e nenhum comportamento da economia
altera isso; e pós-fixados, quando somente uma parcela dos juros é fixa (taxa real de
juros), a outra parte é calculas com base num indexador de preços contratado (IGP-
M, TR etc.).

Na renda variável, a rentabilidade é definida com base nos resultados obtidos


pela empresa emitente. Um bom exemplo são ações, essas os rendimentos se
alteram de acordo com o lucro da empresa.

Sobre os prazos, podem ser definidos (fixo) ou indeterminado. Prazos fixos são
de curto prazo (até seis meses), médio prazo (seis meses a dois anos) e longo prazo
(superior a dois anos). O vencimento indeterminado não possui data marcada para
seu resgate podendo ser convertido em dinheiro a qualquer momento desejado pelo
titular.

No que tange a emissão de ativos, podem ser públicos ou particulares. Títulos


públicos são emitidos pelo governo e pode ser em qualquer uma das três esferas:
federal, estadual ou municipal. Esses títulos visam financiar necessidades
orçamentárias, investimentos públicos e a execução da política monetária. Os títulos
particulares, são emitidos por sociedades privadas, quando instituições financeiras,
autorizadas pelo Banco Central, as demais, pela Comissão de Valores Mobiliários.

Há mais um tipo de classificação dos ativos financeiros, quanto ao tipo:

 Ativo Financeiro de Geração de Renda: Tem uma renda periódica de alto


grau de liquides e segurança. Exemplos: Fundos Imobiliários e ações.
 Reserva Financeira: Renda baixa, investimento de pouco risco e indicado
para quem quer guardar dinheiro. Exemplos: Poupança, títulos públicos pré-
fixados.
 Crescimento: Rendimentos a longo prazo e de alto risco. Exemplo: Fundo de
índice e mercado de ações de grandes empresas.

3. MERCADOS FINANCEIROS

Pode-se definir Mercado financeiro como espaço onde se compra e vende os


ativos financeiros, em outros termos, é o ambiente de negociações de moedas,
títulos, ações, commodities e outros bens que apresentem valor financeiro. Há duas
peças que são fundamentais para esse mercado, o investidor e o tomador. O
investidor é aquele que dispõe de recursos e “empresta” em troca de recebimento de
uma parte tida como rentabilidade do dinheiro aplicado. O tomador é aquele que
necessitam desse dinheiro e pagam juros, que para o tomador é renda.

O mercado financeiro é meio de unir o investidor ao tomador de forma segura e


regulamentada por lei para que ocorram as negociações dos ativos financeiros. Esse
mercado realiza a ligação entre os diversos agentes de mercado; pessoas, governo
e empresas, objetivando atender as necessidades de aplicações e de captações.
Cabe aos intermediários financeiros a responsabilidade pela ligação entre
poupadores tomadores de recursos, eles são os responsáveis pela realização dos
negócios no mercado.
Intermediários financeiros são definidos por Assaf Neto (2014) como aqueles
que: “efetuam a intermediação de recursos entre os agentes econômicos. [...]
captam recursos disponíveis de indivíduos e empresas com capacidade de
poupança, e os direcionam para financiar necessidades de consumo”.

3.1 Subdivisões do Mercado Financeiro

O mercado financeiro é subdividido em quatro grandes segmentos de


intermediação financeira, são eles:

1. Mercado monetário;
2. Mercado de crédito;
3. Mercado de capitais; e
4. Mercado cambial.

3.1.1 Mercado monetário

O mercado monetário é caracterizado por transações de curto prazo, com


vencimentos de no máximo um ano, e oferece maior liquidez. O CDI (Certificado de
Depósito Interbancário) é um exemplo de transação no mercado monetário. CDI é
uma negociação restrita a bancos, é um título emitido para captar recursos em
busca de ampliação de liquidez. Há também compra e venda de papéis do Tesouro
Nacional, que financiam o governo, e títulos privados, como o CDB (Certificado de
Depósito Bancário) e debêntures (títulos de dívida de empresa).

3.1.2 Mercado de crédito

Nele são negociados recursos de curto e médio prazo para pessoas físicas e
jurídicas que necessitam de dinheiro para consumo corrente e bens duráveis e
também para capital de giro. Esse mercado, também denominado mercado
bancário, abrange empréstimos, financiamentos, depósitos à vista.

3.1.3 Mercado de capitais

O mercado de capitais trata das transações de títulos mobiliários emitidos


pelas empresas. Nesse mercado, não há intermediação de instituição financeira.
Quando se negocia ações na bolsa de valores ou se faz um investimento em uma
LCI ou LCA, está aplicando no mercado de capitais.

O mercado de capitais se divide em dois tipos, o mercado primário e o


mercado secundário. No mercado primário o ativo é disponibilizado pela primeira vez
e adquirido por um investidor. Quando esse investidor negocia esse título e vende a
uma terceira pessoa, passa a ser mercado secundário. Conforme exposição de
Gitman (2010) o mercado primário emite títulos “novos” e o mercado secundário,
títulos de “segunda mão”.

O mercado primário pode ainda ser definido como aquele em os valores


mobiliários de uma nova emissão de título e são negociados diretamente entre a
companhia e os investidores – subscritores da emissão. No mercado secundário, os
investidores negociam e transferem entre si os valores mobiliários emitidos pelas
companhias. Esse mercado oferece liquidez aos títulos emitidos no mercado
primário.

3.1.4 Mercado cambial

O mercado cambial é onde ocorre a troca de moedas de países diferentes e é


feira em pares, por exemplo Real e Dólar Americano. A troca, ou câmbio, é feita
sempre por um agente autorizado pelo Banco Central (BC) para realizar transações
do tipo. Uma situação comum de mercado de cambio é quando alguém viaja para
outro país e troca dinheiro da moeda nacional para a do país de destino.
4. MERCADO DE DERIVATIVOS E GESTÃO DE RISCO

Derivativo é uma ferramenta financeira que tem o preço “derivado” do preço


de um ativo, de uma taxa de referência ou até de um índice de mercado. Em outras
palavras, são contratos que procedem a maior parte de seu valor de um ativo, físico
ou financeiro, taxa de referência ou índice. São negociados por meio de contratos
padronizados, os negócios com derivativos podem ser realizados em mercado de
balcão ou em bolsas organizadas.

No mercado de derivativos são identificados três participantes de grande


importância: hedger, especulador e arbitrador (ASSAF 2014).

 Hedger – agente que, na atuação do mercado, tem como finalidade a


proteção diante dos riscos de variações nos preços dos ativos negociados.
Possui com estratégia básica para proteção a aplicação de uma posição
contrária nos mercados futuros à assumida no mercado a vista.
 Especulador - motivado pelas oportunidades de ganhos financeiros no
mercado com as flutuações de preços. Esse participante contribui na
elevação da liquidez do mercado.
 Arbitrador – procura conseguir vantagens financeiras quando constata que
alguns ativos estão com preços desequilibrados em diversos mercados. Atua
então no sentido de arbitrar o preço dos ativos, adquirindo no mercado de
menor preço, e vendendo onde consegue maior valor, para que haja
novamente um equilíbrio dos preços dos ativos.

Os derivativos podem ser classificados como:

1. Contratos a termo;
2. Contratos futuros;
3. Opções;
4. Swaps.

4.1 Contratos a termo


Ocorre quando há compra e venda de ativos “para liquidação em uma data
futura, e preço previamente fixado” (ASSAF 2014). Ou seja, o comprador de um
ativo financeiro no mercado de termo, tem pré-determinado a quantidade, o preço, e
a liquidação em uma data no futuro, que também é definida desde o início.

4.2 Contratos futuros

Tem por base as mesmas definições do contrato a termo, é entendida como


uma variação desse tipo de contrato. Tudo é preestabelecido, valor de compra, data
para liquidação, assim como nos contratos a termo. A diferença entre os dois é que
o contrato futuro é negociado na bolsa e são padronizados, no mercado a termo, o
contrato pode ser negociado de maneira particular sem padronização. O contrato
futuro é negociado com diferentes datas de entrega e possuindo prazo constante. O
contrato a termo apresenta data de entrega constante. O mercado futuro exige
ajustes diários, contrato a termo prevê que as variações nos preços sejam ajustadas
no vencimento.

4.3 Opções

O mercado de opções propicia comprar ou de vender um ativo por um preço


fixo em uma data posterior. Dá-se o nome de titular a aquele que compra uma
opção, o titular paga um valor a quem vendeu (prêmio) e a partir daí, tem a
possibilidade de comprar ou vender o ativo futuramente, na data do vencimento pelo
preço acordado no início do contrato. Quem vende opção é chamado de lançador.
No Brasil, as opções mais conhecidas são as ações.

4.4 Swaps

Um contrato de swap é uma combinação onde dois investidores contratam a


troca de rentabilidade entre dois ativos. São trocados somente o fluxo de caixa entre
si, o ponto de partida é a rentabilidade de um dos ativos comparado com a do outro.
Esse tipo de contrato visa reduzir os riscos e aumentar a previsão para os
envolvidos na operação.

Por exemplo, em um contrato de swap de ouro contra Ibovespa, se na data de


vencimento do contrato o ouro tiver uma valorização abaixo da variação do
Ibovespa, quem comprou Ibovespa e vendeu ouro receberá a diferença de
rentabilidade. Se a situação for contrária, ganha a diferença quem comprou ouro e
vendeu Ibovespa.

As formas mais comuns de uso dos derivativos são na proteção e


alavancagem.

Hedge, traduzindo do inglês, cerca ou barreira, é a proteção contra riscos


advindos de circunstâncias adversas que alteram os preços dos ativos. Os mais
utilizados na gestão de riscos são os mercados futuros e de opções. Um exemplo de
proteção utilizando o contrato futuro: Em um caso que uma empresa possui dívida
em dólar e resolve fazer um contrato de dólar futuro e pré-determina um valor, para
assegurar que quando for quitar os débitos não seja surpreendida por uma oscilação
para cima da moeda.

Alavancagem é um meio de aproveitamento de oportunidades, com o


propósito de multiplicar os seus resultados. Em outras palavras, o investidor aplica
um valor maior do que tem em conta, com o objetivo de maximizar os seus ganhos.
No entanto, para poder utilizar a alavancagem, o investidor precisa ter uma margem
de garantia para arcar com os pagamentos, caso haja prejuízos na operação.

5. TEORIA DA AGÊNCIA

A teoria da agencia, possui como autores de maior destaque Jensen e Meckling


(1976). Essa teoria visa a explicação da relação entre dois ou mais indivíduos e
auxiliar na gestão de conflitos. Decorre da celebração de um contrato, nessa
relação, um dos indivíduos é denominado de agente, que realiza tarefas
estabelecidas pelo segundo individuo, o principal. O principal compromete-se a
remunerar o agente.
Relação de agência é quando há um contrato entre o agente e o principal para
que o agente realize tarefas em benefício do principal. Essa relação é estabelecida
por meio de celebração de contrato, podendo esse ser formal ou não. Exemplos de
relação de agencia, onde, consecutivamente estão dispostos, principal e agente:

1. Acionistas – Gerentes;
2. Debenturistas – Gerentes;
3. Credores – Gerentes;
4. Governo – Gerentes;
5. Gerentes – Fornecedores.

5.1 Conflitos de agência

Quando um colaborador recebe salário fixo, tende a priorizar seus interesses


pessoais. Quando o salário depende da produção, ou menos exista uma bonificação
sobre os resultados, surge a busca pelo mesmo objetivo do acionista. O principal
(acionista) espera que o agente (colaborador) atenda seus interesses, quando os
objetivos se divergem, surge o conflito de agencia. é quando os interesses, dos
agentes e principal, são opostos.

5.2 Exemplos de problemas de agência

I. Conflito de interesses entre colaborador e acionista – O colaborador,


ganhando salário fixo independentemente dos resultados da empresa, passa
a procrastinar no serviço, causando uma queda nos lucros da empresa,
consequentemente, nos resultados distribuídos aos acionistas.
II. Acionistas e fornecedores – Atrasos em contas a pagar pode gerar
desentendimentos e dificuldade em próximas negociações entre os acionistas
(ou empresa no geral) e os fornecedores.
III. Fornecedores e acionistas – Produtos com qualidade reduzida, preços
elevados e entregas fora do prazo podem gerar atrito entre esses sujeitos.
IV. Acionistas e Governo – Alta incidência de tributos que fazem com que os
lucros sejam reduzidos.
5.3 Custos de agência

No conflito de agência, quando os objetivos se distanciam um do outro, do


principal e do agente, surgem os custos de agência. Ou seja, como definido no
artigo Agency costs and the theory of the firm (JENSEN e MECKLING 1976), o custo
de agencia surge quando há uma situação de esforço entre duas ou mais pessoas.

Diante disso, o principal usa recursos para equalizar os interesses dos agentes
aos seus. JENSEN e MECKLING (1976) apresentam grande representatividade
quanto ao tema estudado e definem em sua pesquisa, como sendo o custo de
capital, a soma de:

 Despesas de controle pelo principal,


 Despesas de ligação por parte do agente,
 Perda residual.

Custo de agência serve para ameninar os problemas que ocorrem nas relações
nas instituições. Gitman (2010) define como custo de agência “os de manter uma
estrutura de governança corporativa capaz de monitorar o comportamento dos
administradores, evitar práticas administrativas desonestas e oferecer-lhes
incentivos financeiros para maximizar o preço da ação. ”

6. GOVERNANÇA CORPORATIVA

O IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, define a governança


como um modo pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas,
de forma que inclua os relacionamentos entre os diferentes indivíduos (principais e
agentes).

Assaf (2014) define Governança Corporativa “como um conjunto de


procedimentos que governam o relacionamento entre os administradores e os
acionistas”. Nas palavras de Gitman, é “o sistema usado para dirigir e controlar uma
sociedade por ações”.
Em resumo, pode-se definir como governança corporativa, um conjunto de
condutas que uma instituição executa visando consolidar a organização e
homogeneizar os interesses de todos os stakeholders, além disso harmonizar esses
interesses com os dos órgãos fiscalizadores e regulamentadores. A governança guia
uma empresa pelo caminho que ela deve seguir para alcançar os resultados
esperados.

A governança corporativa busca reduzir os conflitos de agência, e, além disso,


“serve para definir os direitos e deveres dos principais agentes da empresa, como
acionistas, conselho de administração, diretores e gestores, e demais interessados,
além das regras e procedimentos de tomada de decisão empresarial. ” Gitman
(2010).

De acordo com Assaf (2014), Governança Corporativa para se eficiente incorpora


cinco princípios que são essenciais e são expressos em inglês, são eles:

 fairness;
 disclosure;
 accountability;
 compliance;
 effectiveness.

Fairness – traduzindo para o português, pode-se entender como justiça. Esse


princípio visa um tratamento igualitário entre todos. Não se admite atitudes e
políticas discriminatórias com os minoritários.

Disclosure – Entendido como divulgação, é a transparência da empresa, para


com os acionistas e demais stakeholders, em relação as informações de interesse.

Accountability – é a responsabilidade da prestação de contas das unidades que


tomam as decisões.

Compliance – Compliance corresponde a conformidade, ou seja, o cumprimento


das normas e condutas estabelecidas.

Effectiveness – representa a eficácia. Possibilita a demonstração de


continuidade de uma empresa, a competência em gerar lucros e remunerar o capital,
e se consegue atingir suas metas e objetivos.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa foi feita por meio bibliográficos e apresentou um resultado positivo


quanto a assimilação do conteúdo. Nota-se que todos os pontos estão, mesmo que
as vezes indiretamente, ligados e relacionam entre si.

Mercado financeiro é onde são feitas compras e vendas dos ativos


financeiros, que são direitos econômicos intangíveis. O mercado financeiro é
subdividido de acordo com o tipo de ativo negociado. O mercado monetário é onde
se compra e vende papéis do Tesouro Nacional, que financiam o governo, e títulos
privados, como o CDB (Certificado de Depósito Bancário) e debêntures (títulos de
dívida de empresa). Mercado de crédito, também denominado mercado bancário,
abrange empréstimos, financiamentos, depósitos à vista. O mercado de capitais
trata das transações de títulos mobiliários emitidos pelas empresas. O mercado
cambial é onde ocorre a troca de moedas de diferentes países.

Derivativo é uma ferramenta financeira que tem o preço “derivado” do preço


de um ativo, de uma taxa de referência ou até de um índice de mercado. Existe
quarto classificações de contratos de derivativos: Contratos a termo, Contratos
futuros, Opções e Swaps.

A teoria da agencia explica a relação entre dois ou mais indivíduos e auxilia


na gestão de conflitos. Decorre da celebração de um contrato, nessa relação, um
dos indivíduos é denominado de agente, que realiza tarefas estabelecidas pelo
segundo individuo, o principal. Quando os objetivos se divergem, surge o conflito de
agencia e, consequentemente, surgem os custos de agencia que é o momento em
que o principal usa recursos para equalizar os interesses dos agentes aos seus.

Governança corporativa, um conjunto de condutas que uma instituição


executa visando consolidar a organização e homogeneizar os interesses de todos os
stakeholders. Busca reduzir os conflitos de agência, e, além disso, define os direitos
e deveres dos principais e agentes da empresa.
O estudo realizado apresenta grande relevância para fins de conhecimentos
relacionados a finanças aplicada a contabilidade. Ao se realizar a pesquisa nota-se
uma relação entre todos os tópicos analisados.

Referências:

Assaf Neto, Alexandre. Finanças corporativas e valor. – 7. ed. – São Paulo: Atlas,
2014.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira / Lawrence J.


Gitman; tradução Allan Vidigal Hastings; revisão técnica Jean Jacques Salim. — 12.
ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

JENSEN, M. C.; MECKLING, William H. Theory of the firm: managerial behavior,


agency costs and ownership structure. Journalof Financial Economics.V. 3, nº 4,
1976. Disponível em: <
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0304405X7690026X> Acesso em
10 de abril de 2021.

IBGC. Princípios que geram valor de longo prazo. Disponível em:


https://www.ibgc.org.br/conhecimento/governanca-corporativa#:~:text=Governan
%C3%A7a%20corporativa%20%C3%A9%20o%20sistema,controle%20e%20demais
%20partes%20interessadas . Acesso em: 8 abr. 2021.

SAITO, Richard; SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. Governança corporativa: custos


de agência e estrutura de propriedade. Rev. adm. empres., São Paulo, v. 48, n.
2, p. 79-86, junho 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0034-75902008000200007&lng=en&nrm=iso . Acesso em
09 de abril de 2021. https://doi.org/10.1590/S0034-75902008000200007.

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