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RESULTADO

2T21
Relatório de Resultados

Hidrovias do Brasil: 4T20 e 2020


São Paulo, 16 de agosto de 2021 – A Hidrovias do Brasil [B3: HBSA3], empresa de soluções integradas de logística hidroviária listada no
segmento do Novo Mercado da B3, anuncia hoje o resultado do 2º trimestre de 2021 e 1º semestre de 2021. O resultado apresentado neste
relatório segue as regras contábeis brasileiras e internacionais (IFRS) e as comparações realizadas neste relatório levam em consideração o 2T21
e 2T20, bem como 1S21 e 1S20, exceto quando indicado de outra forma.

Hidrovias do Brasil reverte prejuízo apresentado no 2T20 e encerra o 2T21 com lucro líquido de R$ 97,8 milhões e EBITDA Ajustado incluindo
JVs recorde de R$ 223,9 milhões em ano com vários desafios não-recorrentes e pontuais, comprovando os sólidos fundamentos da
Companhia.

DESTAQUES 2T21 e 1S21

 A Companhia movimentou 3,8 milhões de toneladas de grãos, fertilizantes, bauxita, minério de ferro e outros produtos no 2T21,
com destaque para o incremento de 200,0% no volume de minério de ferro no Corredor Sul (vs. 2T20), refletindo as condições
favoráveis da commodity no cenário internacional, o que justificou a solicitação da utilização plena do contrato pela Vale, bem
como crescimento de 81,0% em fertilizantes no corredor Norte, que segue com tendência muito positiva e reflete os esforços da
Companhia para captação desta carga. No 1S21, houve movimentação de 6,5 milhões de toneladas, com destaque para o
crescimento de 204,7% de minério de ferro no Sul e de 74,6% de fertilizantes no Norte;
 A Receita Líquida Operacional (excluindo “OTM” e hedge accounting) totalizou R$ 411,8 milhões no 2T21 (+18,0% vs. o 2T20),
com expansão de mais de dois dígitos nos principais corredores onde a Companhia opera. Houve crescimento de 16,5% no 1S21
vs. 1S20, totalizando R$ 683,9 milhões, principalmente beneficiado pelo incremento real de tarifa no corredor Norte e pela
contabilização da receita do contrato da Vale, que passou a ser atrelada ao volume efetivamente movimentado;
 O EBITDA ajustado incluindo o resultado das JVs totalizou R$ 223,9 milhões no 2T21 (+19,5% vs. 2T20), com forte patamar de
margem EBITDA ajustada de 54,4%. No 1S21, o EBITDA ajustado com JVs totalizou R$ 362,2 milhões (+24,2% vs. 1S20), com
incremento de 3,3 p.p. na margem EBITDA ajustada, que foi de 53,0%. O forte resultado apresentado comprova novamente a
resiliência do negócio mesmo diante de um cenário raro de combinação de fatores externos atípicos, demonstrando que a
Companhia está muito bem posicionada para se beneficiar de cenários mais otimistas para os próximos anos.

Consolidado 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


Receita Líquida 466,9 426,2 9,5% 666,5 639,7 4,2%
Receita Líquida Operacional1 411,8 349,0 18,0% 683,9 586,9 16,5%
Receita Líquida Operacional "Transporte Rodoviário (OTM)" 2 - 115,8 - 1,4 180,4 -99,2%
3
Hedge Accounting 55,1 (38,6) - (18,8) (127,6) -85,3%
Custos Operacionais (178,5) (275,7) -35,3% (307,7) (461,9) -33,4%
Custos Operacionais (178,5) (158,1) 12,9% (306,5) (279,5) 9,7%
2
Custos Operacionais "Transporte Rodoviário (OTM)" - (117,5) - (1,2) (182,4) -99,3%
Despesas (Receitas) Operacionais (31,1) (29,2) 6,5% (59,5) (59,8) -0,5%
AFRMM, Créditos Fiscais e Outros4 11,2 9,1 23,1% 31,9 19,6 62,8%
Equivalência Patrimonial 4,5 1,8 150,0% 1,6 (0,5) -
EBITDA 273,1 132,3 106,4% 332,8 137,1 142,7%
Margem % 66,3% 37,9% 28,4 p.p. 48,7% 23,4% 25,3 p.p.

Hedge Accounting (55,1) 38,6 - 18,8 127,6 -85,3%


Equivalência Patrimonial (4,5) (1,8) 150,0% (1,6) 0,5 -
5
Não Recorrentes 0,9 8,1 -88,9% 1,1 15,2 -92,8%
EBITDA Ajustado 214,4 177,2 21,0% 351,0 280,3 25,2%
Margem % 52,1% 50,8% 1,3 p.p. 51,3% 47,8% 3,6 p.p.

Resultado JVs 9,5 10,1 -5,9% 11,2 11,3 -0,9%


EBITDA Ajustado com JVs 6 223,9 187,3 19,5% 362,2 291,6 24,2%
Margem % 54,4% 53,7% 0,7 p.p. 53,0% 49,7% 3,3 p.p.

1 Receita Líquida Operacional: refere-se a receita líquida obtida com navegação, transbordo e elevação de produtos nos terminais onde a Companhia opera;
2 Receita Líquida Operacional | Custos Operacionais com Transporte Rodoviário (OTM): são obtidos com subcontratação de transporte rodoviário para clientes, prestando solução
logística integrada (“do MT ao porão do navio”);
3 Hedge Accounting: A moeda funcional da Companhia é o Real, contudo os contratos do Corredor Sul e da Navegação Costeira são denominados em dólar norte-americano. Dessa

forma, o hedge accounting foi aplicado para mitigar essa exposição a outra moeda, sendo que a dívida existente em dólar norte -americano realiza a proteção dos contratos de
longo-prazo em moeda estrangeira. Essa movimentação não tem impacto no caixa;
4 AFRMM, Créditos Fiscais e Outros: inclui o efeito positivo obtido com Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, bem como outros créditos e outras receitas não-

operacionais;
5 A linha de Não Recorrentes do 2T21 inclui: R$0,7 milhão de consultorias e R$0,2 milhão de doações relacionadas a COVID-19; do 2T20 inclui: R$5,4 milhões de despesas relacionadas

ao IPO; R$0,3 milhão de reversões/provisões de créditos fiscais, R$0,7 milhão relacionado ao programa de stock options e R$1,7 milhão de doações relacionadas a COVID-19. A
linha de Não Recorrentes do 1S21 inclui: R$0,9 milhão de consultorias e R$0,2 milhão de doações relacionadas a COVID-19; no 1S20: R$10,7 milhões de despesas relacionadas ao
IPO; R$1,1 milhão de reversões/provisões de créditos fiscais; R$1,7 milhão relacionado ao programa de stock options e R$1,7 milhão de doações relacionadas a COVID-19.
6 Inclui o resultado obtido com a participação que a Companhia possui nas operações TGM, Limday e Baden.
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
“Os resultados obtidos no segundo trimestre de 2021 confirmam que os fundamentos da Companhia são extremamente sólidos.
Estamos passando por um ano muito desafiador, com cenário de pandemia vigente, quebra significativa de safra de milho no Brasil
e falta de chuva atípica na região sul – o que mantém o calado dos rios em nível inferior ao das médias históricas.

Seguimos trabalhando para conseguir melhorias operacionais e nos preparando para nos beneficiar dos cenários positivos que
vislumbramos para os próximos anos. Adquirimos em abril deste ano a operação da Imperial Logistics na América do Sul, que nos
deu mais flexibilidade para superar os desafios atípicos enfrentados no Corredor Sul e permitiu que continuássemos operando
enquanto a maioria das empresas de logística hidroviária da região não mais operava. Com isso, nos consolidamos como o maior
player logístico para minério de ferro em Corumbá – onde fomos responsáveis por quase 70% de todo volume movimentado na
região durante o primeiro semestre de 2021.

O corredor Norte, que tem projeções de crescimento muito significativas para os próximos anos, passa por um cenário pontual e
não-recorrente, com grande percentual de grãos de soja avariados durante o primeiro semestre e mudança da dinâmica comercial
entre mercado interno e externo no segundo semestre devido a uma quebra relevante na safra de milho– logo após um ano de
safra recorde como o de 2020. Mesmo assim, a competividade do Corredor Norte permitiu que o market share dos portos do Norte
crescesse quando comparado com o mesmo período do ano anterior e a Hidrovias do Brasil manteve o seu papel de liderança na
região, ganhando market share em Miritituba, mesmo com incremento real de tarifa. Esse fato, em conjunto com a existência de
contratos de longo prazo no modelo “take or pay”, nos dá mais resiliência para enfrentar a pressão de volumes observada durante
o ano de 2021.

Continuamos com o compromisso de transparência com todos os nossos públicos de relacionamento, buscando alternativas para
aumentar a produtividade e reduzir custos e despesas, ao mesmo tempo em que temos ampliado nossas metas internas e externas
para crescer de forma sustentável e em consonância com a cultura de inovação contínua da empresa.

Estamos confiantes de que o caminho está correto e estamos cada vez mais preparados para nos beneficiar das projeções otimistas
que vislumbramos para os próximos anos, tanto relacionadas à maior produção e exportação de grãos no Mato Grosso, como
melhoria das condições de navegação no Corredor Sul e dos resultados obtidos com novos projetos que estão em fase de
implementação.

Fabio Schettino – Presidente da Hidrovias do Brasil


DESEMPENHO POR CORREDOR
Corredor Norte
O Corredor Norte é uma das principais operações da Companhia, onde oferecemos o serviço de logística integrada para transportes
de granéis sólidos por meio de navegação fluvial. A capacidade do Corredor Norte é representada por: a) Estação de Transbordo
de Carga (ETC) de Miritituba (PA), b) Terminal de Uso Privado (TUP) de Barcarena (PA) e c) frota própria de empurradores e
barcaças utilizadas para movimentação de produtos.

Características:
Miritituba (PA) Barcarena (PA)
Capacidade ETC Miritituba: capacidade de movimentação de grãos atualizada para 7,2 milhões de
Sorriso (MT) toneladas/ano, aumento decorrente do programa de excelência operacional e ganhos de
produtividade, sem necessidade de investimentos adicionais significativos (capacidade anterior era de
6,1 milhões de toneladas/ano).

Capacidade TUP Barcarena: capacidade de movimentação de grãos atualizada para 7,2 milhões de
toneladas/ano, aumento decorrente do programa do excelência operacional e ganhos de produtividade, sem
necessidade de investimentos adicionais significativos (capacidade anterior era de 6,7 milhões de toneladas/ano)

Principais clientes: COFCO e Sodru

Contratos denominados em BRL

Volume:

Volume (kt) 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


Corredor Norte 1.826 2.080 -12,2% 3.213 3.493 -8,0%
Grãos 1.277 1.611 -20,7% 2.363 2.773 -14,8%
Fertilizantes 109 60 81,0% 176 101 74,6%
1
"Rodo direto" 440 409 7,6% 674 620 8,8%

1 “Rodo direto” consiste no volume de grãos transportado por meio rodoviário diretamente para o TUP de Barcarena e é apresentado de maneira isolada por não fazer parte do
sistema integrado da Companhia.

O volume total transportado no corredor Norte foi de 1,8 milhão de toneladas no 2T21 (-12,2% vs. 2T20), destacando-se o
crescimento de fertilizantes (+81,0% vs. 2T20) que tem apresentado tendência mais positiva, refletindo o aumento considerável
de investimento na produção agrícola e os esforços internos para maior captação do volume. Adicionalmente, houve expansão
de 7,6% do volume de grãos transportados via rodoviário com recepção diretamente em nosso porto de Barcarena, que são
originados em regiões do Brasil que tiveram safras menos afetadas (PA: +7% vs. 2020).

No semestre, a Companhia movimentou 3,2 milhões de toneladas (-8,0% vs. 1S20).

De acordo com dados da Comexstat, a exportação de soja produzida no MT


ficou 6% abaixo das expectativas do começo do ano, totalizando 19 milhões de
toneladas e refletindo a menor demanda da China e grande percentual de
grãos avariados devido a problemas climáticos durante o período de plantio e
fortes chuvas no período de colheita.

A média de grãos com avaria e, consequentemente fora do padrão de


exportação, no estado do MT foi de aproximadamente 9,1% de acordo com o
IMEA, sendo que na área de influência da Companhia (meio-norte) esta média
foi mais alta, chegando a 15%. Tal fato impactou o volume de grãos
movimentado em Miritituba durante o primeiro semestre de 2021, já que
grãos fora do padrão exportação acabam sendo direcionados para o mercado
interno, onde são misturados com cargas de melhor qualidade, ajustando a média para os padrões de mercado interno.

Ainda com relação à soja, é importante notar que os problemas climáticos promoveram atrasos na safra de 2021, gerando maior
concentração no período logístico e, por consequência, maior dispersão logística entre modais para os grãos no início da janela
de exportação. Mesmo diante deste cenário, segundo dados do Comexstat, os portos do Norte continuaram ganhando market
share e foram responsáveis por 54% das exportações de grãos originados no MT (comparado com 52% no mesmo período de
2020), demonstrando que o corredor segue muito competitivo.

De acordo com levantamentos internos a partir de dados da ANTAQ, a região


de Miritituba movimentou 6,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de
2021, volume 14,7% menor que no mesmo período do ano anterior,
impactado pela falta de soja em janeiro e falta de milho em junho. Mesmo em
meio a esse cenário desafiador e forte base de comparação com o ano de 2020
- que havia apresentado safra recorde de produção e exportação – a Hidrovias
ganhou market share na região e foi responsável por 38% do volume total de
Miritituba (vs. 37% em
2020), consolidando o seu
papel de liderança no Arco
Norte.

O cenário para o segundo


semestre ainda se mostra desafiador e com baixa previsibilidade. O atraso da
soja fez com que a safrinha de milho fosse plantada fora da janela ideal e isso,
juntamente com a maior seca entre abril e maio e fortes geadas em junho e
julho, colaborou para que a quebra da safra fosse muito significativa no Brasil
(~ 20% de quebra no país). No MT, o impacto foi menor (~12% de quebra),
contudo a perda expressiva em outros estados promoverá uma mudança na
dinâmica comercial, com redução do volume disponível para exportação.

De acordo com dados da CONAB, a produção de milho 2ª safra no Brasil poderá ser de 67,0 milhões de toneladas em 2021,
comparado a 75,1 milhões em 2020, com possibilidade de ser ainda menor em função das geadas recentes (~60 milhões de
toneladas). No MT, a produção deve ficar em torno de 32,0 milhões,
comparado a 35,5 milhões em 2020 segundo IMEA.

Apesar da quebra na produção, o consumo interno se manteve estável,


impulsionado tanto pela indústria do etanol de milho, quanto pela indústria de
proteína (principalmente avicultores e suinocultores), sendo que o preço
elevado de carne no mercado internacional tende a deslocar para o mercado
interno parte relevante do grão que seria exportado.

Estima-se, com isso, que no Mato Grosso, as exportações de milho devam cair
quase 30% ante as estimativas iniciais, com volume próximo a 15 milhões de
toneladas (vs. 21,3 milhões projetados inicialmente).

Sendo assim, o cenário para o 2S21 se mostra mais desafiador e com


importantes variáveis externas que fogem do controle da Companhia e, por
esse motivo, o guidance de volume a ser movimentado no corredor Norte em 2021 está sendo revisado para um novo intervalo
entre 4,5 e 5,1 milhões de toneladas, considerando cenário de menor contratação de volume spot para o último trimestre do ano.

É importante notar que os problemas observados na safra de 2021 (soja e milho) são pontuais e não-recorrentes, não trazendo
nenhum tipo de impacto para as safras dos anos seguintes e, com isso, reforçamos o guidance de volume esperado para 2025
neste corredor. Mantemos o nosso plano de expansão acelerada por meio da ampliação da capacidade em Miritituba e Barcarena
e do novo projeto de Porto Velho.

Por fim, vale ressaltar que possuímos contratos no modelo “take or pay” no corredor, que garantem um resultado mínimo muito
resiliente e rentável para a operação do Norte, mitigando impactos externos pontuais como esses.

Os elevados preços internacionais das commodities trazem um cenário otimista para 2022, com produtores mais incentivados a
aumentar a área plantada, bem como a realizar maiores investimentos em fertilizantes, sementes e defensivos de maior
qualidade, podendo resultar em maior produtividade e, consequentemente, incremento na produção projetada.
O USDA estima que o Brasil deverá produzir cerca de 144,0 milhões de toneladas de soja e 118,0 milhões de toneladas de milho
em 2022.

Resultado:

Corredor Norte 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


1
Receita Líquida 176,4 275,8 -36,0% 300,4 439,0 -31,6%
Receita Líquida Operacional 176,4 160,0 10,3% 299,1 258,6 15,7%
2
Receita Líquida Operacional "Transporte Rodoviário (OTM)" - 115,8 - 1,4 180,4 -99,2%
Custos Operacionais (57,9) (169,5) -65,8% (107,6) (286,5) -62,4%
Custos Operacionais (57,9) (51,9) 11,6% (106,5) (104,1) 2,3%
2
Custos Operacionais "Transporte Rodoviário (OTM)" - (117,5) - (1,2) (182,4) -99,3%
Despesas (Receitas) Operacionais (3,3) (6,4) -48,4% (10,8) (11,4) -5,3%
AFRMM, Créditos Fiscais e Outros 1,8 5,0 -64,0% 20,8 11,8 76,3%
EBITDA 116,9 104,9 11,4% 202,8 152,8 32,7%
Margem % 66,3% 65,6% 0,7 p.p. 67,8% 59,1% 8,7 p.p.

Não Recorrentes3 - 1,7 - (0,2) 1,5 -


EBITDA Ajustado 116,9 106,7 9,6% 202,6 154,4 31,2%
Margem % 66,3% 66,7% -0,4 p.p. 67,7% 59,7% 8,1 p.p.

1Receita Líquida do Corredor Norte exclui efeito “Intercompany” para melhor compreensão do resultado;
2”Transporte Rodoviário” (OTM) consiste na Receita líquida e custo operacional relacionados com a subcontratação de transporte rodoviário para clientes, prestando solução logística
integrada (“do MT ao porão do navio”);
3 A linha de Não Recorrentes do 2T20 inclui R$0,4 milhão de despesas com IPO, bem como R$1,4 milhão de doações relacionadas a COVID-19. No 1S21 inclui (R$0,2) milhão relacionado a

equivalência patrimonial da unidade de Marabá e no 1S20 inclui: R$0,4 milhão de despesas com IPO, bem como R$1,4 milhão de doações relacionadas a COVID-19 e (R$0,3) milhão
referentes a reversões/provisões.

A Receita Líquida Operacional do 2T21, que exclui o resultado obtido com “Transporte Rodoviário (OTM)”, foi de R$ 176,4 milhões
– crescimento de 10,3% quando comparada com o mesmo período do ano anterior, refletindo principalmente o efeito do
incremento real de tarifa dos contratos desse corredor, mais que compensando o volume inferior observado no período,
comprovando que a Companhia segue muito competitiva e com operação resiliente.

No 1S21, a Receita Líquida Operacional, que exclui “OTM”, totalizou R$ 299,1 milhões – crescimento de 15,7% vs. o mesmo
período do ano anterior.

Os custos operacionais excluindo o “Transporte Rodoviário (OTM)” no 2T21 foram 11,6% maiores quando comparados com o
2T20, totalizando R$ 57,9 milhões, explicados principalmente por menor diluição dos custos fixos. No 1S21, os custos operacionais
ex-OTM totalizaram R$ 106,5 milhões (+2,3% vs. 1S20), patamar de crescimento inferior ao crescimento da receita.

O EBITDA ajustado totalizou R$ 116,9 milhões no 2T21, crescimento expressivo de 9,6% vs. o mesmo período do ano anterior,
mesmo com pressão de volumes, refletindo o benefício do incremento real de tarifa. A margem EBITDA ajustada seguiu o forte
patamar histórico, ficando em 66,3% - praticamente estável quando comparada com o mesmo período do ano anterior. O EBITDA
ajustado do 1S21 foi de R$ 202,6 milhões, 31,2% superior ao mesmo período do ano passado, em função dos impactos já
mencionados acima e ganhos importantes com produtividade no 1S21.

Com isso, fica evidente que a Companhia segue como alternativa muito competitiva e rentável para o escoamento de grãos do
Mato Grosso, sendo capaz de ganhar market share ao mesmo tempo em que apresentou incremento real de tarifa.
Navegação Costeira (Cabotagem)
A operação de navegação costeira transporta preponderantemente Bauxita de Porto Trombetas (PA) até o Terminal Público de
Barcarena (PA).

Características:
2 navios “tailor-made”

Capacidade: até 6 milhões de toneladas/ano

Principal Cliente: Alunorte


Porto Trombetas
Porto de
Vila do Conde
Contrato denominado em USD

Volume:

Volume (kt) 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


Navegação Costeira (Cabotagem) 594 818 -27,4% 999 1.858 -46,2%
Bauxita 594 818 -27,4% 999 1.858 -46,2%

O volume total de bauxita transportado no 2T21 foi de 594 mil toneladas (-27,4% vs. 2T20), explicado pela retomada mais lenta
que o esperado na operação do cliente após o problema pontual ocorrido no seu píer de descarregamento, que impactou volume
dessa operação desde o último trimestre de 2020. Vale destacar, no entanto, que assim como o minério de ferro, o alumínio
(produto derivado direto da bauxita) segue em constante valorização no mercado, impulsionando a retomada do volume
movimentado para os patamares normais de contrato.

No 1S21, o volume total transportado foi de 999 mil toneladas (-46,2% vs. 1S20), refletindo principalmente o menor volume do
1T21 (-61% vs. 1T20), quando a situação no píer de descarregamento do nosso cliente ainda não havia sido sanada.

Essa retomada mais lenta que o esperado deve fazer com que os volumes dessa operação fiquem pontualmente e de maneira
não-recorrente menores quando comparados com o ano anterior e, em virtude disso, revisamos o guidance de volume para 2021
para um novo intervalo entre 2,8 e 3,0 milhões de toneladas.

É importante notar que a conjuntura mais desafiadora ao longo deste ano não impacta o resultado dessa operação já que o
contrato é no formato “take or pay” e não altera as projeções de longo prazo (2025), que seguem confirmadas.

Resultado:

Navegação Costeira (Cabotagem) 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


Receita Líquida 58,1 49,1 18,3% 99,4 93,3 6,5%
Receita Líquida Operacional 63,1 50,9 24,0% 110,5 98,6 12,1%
1
Hedge Accounting (5,1) (1,8) 183,3% (11,1) (5,3) 109,4%
Custos Operacionais (34,9) (22,2) 57,2% (51,1) (47,2) 8,3%
Custos Operacionais (34,9) (22,2) 57,2% (51,1) (47,2) 8,3%
Despesas (Receitas) Operacionais - (0,1) - (0,3) (0,2) 50,0%
AFRMM, Créditos Fiscais e Outros2 2,2 4,0 -45,0% 3,9 7,7 -49,4%
EBITDA 25,4 30,8 -17,5% 52,0 53,6 -3,0%
Margem % 40,2% 60,5% -20,4 p.p. 47,0% 54,5% -7,4 p.p.

Hedge Accounting 1 5,1 1,8 183,3% 11,1 5,3 109,4%


EBITDA Ajustado 30,5 32,7 -6,7% 63,1 58,9 7,1%
Margem % 48,2% 64,1% -15,9 p.p. 57,1% 59,8% -2,7 p.p.

1Hedge Accounting: A moeda funcional da Companhia é o Real, contudo os contratos do Corredor Sul e da Navegação Costeira são denominados em dólar norte-americano. Dessa
forma, o hedge accounting foi aplicado para mitigar essa exposição a outra moeda, sendo que a dívida existente em dólar norte-americano realiza a proteção dos contratos de longo-
prazo em moeda estrangeira. Essa movimentação não tem impacto de caixa.
2AFRMM, Créditos Fiscais e Outros: inclui o efeito positivo obtido com Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, bem como outros créditos e outras receitas não-

operacionais;
A Receita Líquida Operacional, que exclui o impacto do hedge accounting, totalizou R$ 63,1 milhões no 2T21 (+24,0% vs. 2T20),
demonstrando a força do contrato no formato “take or pay” desta operação. No trimestre, registramos (R$ 5,1) milhões de hedge
accounting, que tem por objetivo equalizar os impactos dos contratos em moeda estrangeira nos resultados, dado que a moeda
funcional da Companhia é o Real. Vale ressaltar que esse efeito de hedge accounting não tem impacto em caixa.

A Receita Líquida Operacional do 1S21 totalizou R$ 110,5 milhões, crescimento de 12,1% quando comparada com o mesmo
período do ano anterior. No 1S21, registramos (R$ 11,1) milhões de hedge accounting.

Os custos operacionais totalizaram R$ 34,9 milhões no 2T21 (+57,2% vs. 2T20), refletindo o impacto dos custos envolvidos com
o afretamento de um navio - necessário durante o período de docagem programada e em linha com o que estava planejado para
o ano. No 1S21, os custos operacionais totalizaram R$ 51,1 milhões (+8,3% vs. 1S20). Vale ressaltar que as docagens nessa
operação acontecem a cada 2,5 anos (intervalo de 5 anos entre docagens, com dois navios na frota e docagens intercaladas).

O EBITDA ajustado totalizou R$ 30,5 milhões no 2T21, 6,7% abaixo do mesmo período do ano passado, refletindo os maiores
custos pontuais com o afretamento de ativo e em linha com o que era esperado para o ano, bem como refletindo o impacto do
dólar médio mais baixo quando comparado ao 2T20, afetando a conversão do resultado deste corredor para Reais. A margem
EBITDA ajustada foi de 48,2%, em função dos maiores custos e forte base de receita. No 1S21, o EBITDA ajustado totalizou R$ 63,1
milhões (+7,1% vs. 1S20), com manutenção de um robusto patamar de margem EBITDA ajustada de 57,1% neste corredor.

Corredor Sul
O Corredor Sul consiste no transporte fluvial de grãos, fertilizantes, minério de ferro e alguns outros granéis pela hidrovia Paraná-
Paraguai e transporte de celulose pelo rio Uruguai por meio de joint-venture (Limday). Adicionalmente, engloba o resultado de
outras duas joint-ventures em terminais portuários, sendo a primeira para operação portuária de grãos em Montevidéu (TGM),
sendo o único terminal da região capaz de carregar um navio do tipo Panamax e a segunda para a operação portuária de graneis
sólidos na região de Concepción, no Paraguai (Baden).

Características:

Principais produtos: minério de ferro, grãos, fertilizantes e celulose

Principais clientes com contrato: Vale, Cofco e Sodru

Contratos denominados em USD

Volume:

Volume (kt) 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


Corredor Sul 1.275 946 34,8% 1.951 1.578 23,6%
Minério de Ferro 663 221 200,0% 1.048 344 204,7%
Grãos 289 377 -23,3% 396 627 -36,8%
Fertilizantes 18 38 -52,6% 27 58 -53,4%
1
Outros - 2 - - 64 -
Total antes das JVs 969 638 51,9% 1.471 1.094 34,5%
JVs2 305 308 -1,0% 479 484 -1,0%

1Outros: consiste no transporte de outros produtos como celulose e coque;


2 JVs: volume proporcional à participação em TGM, Limday e Baden.
O volume total transportado no Corredor Sul foi de 1,3 milhão de toneladas no 2T21, crescimento expressivo de 34,8% quando
comparado com o 2T20, com destaque para o maior volume de minério de ferro (+200,0% vs. 2T20).

A Companhia se consolidou como maior player logístico para minério de ferro


na região de Corumbá, sendo responsável por quase 70% de todo volume
movimentado nessa região de acordo com dados da Datasur. Além de
fortalecer o posicionamento da Companhia neste corredor, a aquisição da
operação da Imperial Logistics na América do Sul, em abril de 2021, se mostrou
oportuna e acertada, dando maior flexibilidade para as operações e agregando
ativos complementares aos atuais, permitindo que a Companhia pudesse
navegar em cenários ainda mais restritivos de calado. Dessa forma, a Hidrovias
é uma das poucas empresas a navegar na região de Corumbá atualmente.

O volume de grãos movimentado na Hidrovia Paraná-Paraguai foi menor


quando comparado com o mesmo período do ano passado, totalizando 289
mil toneladas, refletindo a menor produção de soja no Paraguai - decorrente
de problemas climáticos neste ano - que também gerou atrasos no programa logístico. Importante notar que essa dinâmica de
volume de grãos acontece em todo o Corredor Sul e que a Hidrovias manteve market share na região.

O nível dos rios da região onde operamos tem apresentado tendência mais desafiadora desde junho deste ano e, com isso, o
calado segue abaixo das médias históricas, situação ainda atípica. Houve uma mudança de tendência recente, com seca iniciada
antes do esperado, diminuindo a previsibilidade para o segundo semestre deste ano.

Visando mitigar esses impactos, a Companhia criou um plano de navegação denominado “Águas Baixas” e redirecionou alguns
ativos para otimizar as rotas, alocando os comboios que navegam em calado mais restritivo para as regiões mais críticas. Tal fato
permitiu que a Companhia movimentasse volume significativamente maior neste trimestre, enquanto vários outros players de
logística hidroviária da região já não estavam navegando.

Em adição ao plano realizado pela Companhia, ações em conjunto com outras partes interessadas estão sendo colocadas em
prática visando melhorar o cenário atual como, por exemplo, dragagens em trechos críticos dos rios em que navegamos. Ainda
assim, em função da baixa previsibilidade atual, a Companhia entende que se faz necessário alterar o volume de seu guidance
para 2021, abordando diferentes cenários: a) calado mais restritivo que o atual, com movimentação de volumes inferiores ao
esperado inicialmente, b) cenário possível de não-navegação de minério de ferro durante 2 meses, considerando piora do nível
dos rios nas próximas semanas.

O novo guidance de volume para o Corredor Sul em 2021 passa a ser entre 3,4 e 4,6 milhões de toneladas, sendo que o cenário
mais crível atualmente é o de não-navegação durante 2 meses (setembro e outubro). Primando pela transparência, informaremos
mensalmente por meio de Comunicado ao Mercado sobre a situação dos rios e a capacidade de navegação da Companhia.

É importante notar que a situação atípica do calado está atrelada a um cenário pontual de falta de chuvas e que não deve ser
entendida como algo permanente, dado que cenários de calado mais baixo acontecem de maneiras cíclicas, com retomada de
níveis normalizados durante as estações mais chuvosas e historicamente não perdurando grandes períodos consecutivos. Sendo
assim, a Companhia reafirma o seu guidance para 2025, considerando retorno do nível dos rios para um cenário de navegação
regular.
Resultado:

Corredor Sul 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


Receita Líquida1 227,2 94,1 141,4% 243,4 100,2 142,9%
Receita Líquida Operacional 167,0 130,8 27,7% 251,0 222,5 12,8%
2
Hedge Accounting 60,2 (36,8) - (7,7) (122,3) -93,7%
Custos Operacionais (80,4) (73,3) 9,7% (132,6) (116,5) 13,8%
Custos Operacionais (80,4) (73,3) 9,7% (132,6) (116,5) 13,8%
Despesas (Receitas) Operacionais (7,3) (2,5) 192,0% (9,5) (4,6) 106,5%
AFRMM, Créditos Fiscais e Outros3 0,4 - - 0,4 - -
Equivalência Patrimonial 4,8 1,8 166,7% 2,0 (0,5) -
EBITDA 144,7 20,1 619,9% 103,6 (21,3) -
Margem % 86,6% 15,4% 71,2 p.p. 41,3% (9,6%) -
2
Hedge Accounting (60,2) 36,8 - 7,7 122,3 -93,7%
Equivalência Patrimonial (4,8) (1,8) 166,7% (2,0) 0,5 -
Não Recorrentes4 6,9 0,3 - 6,9 1,4 392,9%
EBITDA Ajustado 86,6 55,4 56,3% 116,3 102,8 13,1%
Margem % 51,9% 42,4% 9,5 p.p. 46,3% 46,2% 0,1 p.p.

Resultado JVs5 9,5 10,1 -5,9% 11,2 11,3 -0,9%


EBITDA ajustado com JVs 96,1 65,5 46,7% 127,4 114,1 11,7%
Margem % 57,6% 50,1% 7,5 p.p. 50,8% 51,3% -0,5 p.p.

1Receita Líquida do Corredor Sul exclui efeito “Intercompany” para melhor compreensão do resultado;
2Hedge Accounting: A moeda funcional da Companhia é o Real, contudo os contratos do Corredor Sul e da Navegação Costeira são denominados em dólar norte-americano. Dessa
forma, o hedge accounting foi aplicado para mitigar essa exposição a outra moeda, sendo que a dívida existente em dólar norte-americano realiza a proteção dos contratos de longo-
prazo em moeda estrangeira. Essa movimentação não tem impacto caixa;
3AFRMM, Créditos Fiscais e Outros: inclui o efeito positivo obtido com Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, bem como outros créditos e outras receitas não-

operacionais;
4A linha de Não recorrentes no 2T21 inclui: R$ 6,9 milhões relacionados a combinação de negócios que foram alocados gerencialmente no Corredor Sul, no 2T20: R$0,3 milhão de

reversão/provisão de créditos fiscais; no 1S21: R$ 6,9 milhões relacionados a combinação de negócios que foram alocados gerencialmente no Corredor Sul e no 1S20: R$ 1,4 milhão de
reversão/provisão de créditos fiscais;
5Inclui o resultado obtido com a participação que a Companhia possui nas operações TGM, Limday e Baden.

A Receita Líquida Operacional, excluindo o hedge accounting, totalizou R$ 167,0 milhões no 2T21 (+27,7% vs. 2T20),
demonstrando a resiliência da operação.

A Receita Líquida Operacional, excluindo o hedge accounting, no 1S21 totalizou R$ 251,0 milhões (+12,8% vs. 1S20), refletindo o
maior volume de minério de ferro no período e a contabilização da Vale, que passou a ser reconhecida de forma atrelada ao
volume efetivamente movimentado e não mais linearmente ao longo dos meses.

Houve impacto na Receita Líquida de R$ 60,2 milhões de hedge accounting no 2T21 e de (R$ 7,7) milhões no 1S21, ambos sem
efeito caixa.

Os custos operacionais totalizaram R$ 80,4 milhões no 2T21 (+9,7% vs. 2T20), explicado pelo maior volume movimentado, assim
como adaptações para navegação no calado atual, que segue abaixo das médias históricas, sendo que seguimos navegando com
barcaças com capacidade reduzida e, com isso, transportando menos carga por viagem. No 1S21, os custos operacionais
totalizaram R$ 132,6 milhões (+13,8 % vs. 1S20).

O EBITDA ajustado com JVs totalizou R$ 96,1 milhões no 2T21, crescimento expressivo de 46,7% quando comparado com o
mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA ajustada com JVs cresceu 7,5 p.p. vs. o 2T20, atingindo forte patamar de
57,6%. O EBITDA ajustado com JVs no 1S21 totalizou R$ 127,4 milhões, com margem EBITDA ajustada de 50,8% - patamar muito
saudável quando levamos em consideração os diversos desafios enfrentados neste corredor, comprovando a resiliência do
negócio.

Santos | Sal
Iniciamos dois novos projetos nos últimos dois anos, que ainda estão em fase de implementação: operação no Terminal de Santos
e operação logística de Sal.

O projeto de Santos consiste no arrendamento por 25 anos de um terminal para movimentação e armazenagem de granéis sólidos
no maior porto da América do Sul, localizado em Santos. A operação foi iniciada parcialmente em 2020, ao mesmo tempo em que
começamos o processo de reforma e adequação do terminal, previstos no edital do leilão. A reforma foi acelerada durante 2021
e, por esse motivo, o terminal ficará sem operação durante o 2S21, retomando suas atividades em 2022.

O projeto de Sal consiste em contrato para transbordo e transporte de sal na região nordeste do Brasil, sendo que a operação
iniciaria suas atividades de maneira faseada no final de 2021, atingindo a plena capacidade em 2022. A Companhia tem tratado
de trâmites regulatórios para início desta operação e optou por ajustar o cronograma de início da operação para 2022, objetivando
também avaliar algumas novas opcionalidades e oportunidades nessa operação.

Características de Santos:

Três armazéns

1 cais de atracação

Capacidade: 3,7 milhões/ton (Sal + Fertilizante)


Santos
Contratos denominados em BRL

Características de Sal:

Capacidade: 2,5 milhões/ton

Principal cliente: Salinor

Rio Grande Do Norte Contrato denominado em BRL

Volume:

Volume (kt) 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


Santos 63 151 -58,3% 332 151 119,5%
Total 63 151 -58,3% 332 151 119,5%

Seguindo o planejado, paralisamos a operação de Santos no começo do 2T21 para modernização das estruturas do terminal e
“reconstrução” de um dos armazéns.

Com isso, houve operação durante apenas alguns dias do 2T21, resultando em um total movimentado de 63 mil toneladas de
fertilizantes no trimestre. Concluímos o primeiro semestre de 2021 com 332 mil toneladas de fertilizantes transportados (+119,5%
vs. 1S20) e não há expectativa de volume adicional para essa operação no restante desse ano, com retomada prevista para 2022.

Com relação a operação de Sal que será realizada no Rio Grande do Norte, a Companhia continua tratando de trâmites regulatórios
para início desta operação e optou por ajustar o cronograma de início da operação para 2022, objetivando também avaliar algumas
novas opcionalidades e oportunidades nessa operação.

Em função deste novo cenário, revisitamos o guidance de 2021, excluindo o volume previsto para a operação de Sal e, por esse
motivo, a unidade de Sal e Santos já tem o seu volume definido para 2021, sendo as 332 mil toneladas já realizadas.

O projeto de transporte de Sal no Rio Grande do Norte segue seu curso e o guidance para 2025 está confirmado, não havendo
necessidade de revisão.
Resultado:

Santos 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


Receita Líquida 5,2 7,3 -28,8% 23,3 7,3 219,2%
Receita Líquida Operacional 5,2 7,3 -28,8% 23,3 7,3 219,2%
Custos Operacionais (5,2) (10,7) -51,4% (16,3) (11,7) 39,3%
Custos Operacionais (5,2) (10,7) -51,4% (16,3) (11,7) 39,3%
Despesas (Receitas) Operacionais (0,6) (0,4) 50,0% (0,8) (0,8) 0,0%
EBITDA (0,6) (3,8) -84,2% 6,1 (5,3) -
Margem % (11,1%) (52,5%) 41,4 p.p. 26,2% (72,5%) -
1
Não Recorrentes 0,2 0,3 -33,3% 0,2 0,3 -33,3%
EBITDA Ajustado (0,4) (3,5) -88,6% 6,3 (5,0) -
Margem % (8,2%) (48,4%) 40,2 p.p. 26,9% (68,3%) -

1A linha de não-recorrentes do 2T21 e 1S21 inclui: R$0,2 milhão de doações relacionadas a COVID-19 e no 2T20 e 1S20: R$0,3 milhão de doações relacionadas a COVID-19.

A Receita Líquida Operacional de Santos totalizou R$ 5,2 milhões no 2T21 (-28,8% vs. 2T20), sendo que não houve operação em
boa parte do trimestre. No 1S21, a Receita Líquida Operacional totalizou R$ 23,3 milhões (+219,2% vs. 1S20).

Os custos operacionais foram de R$ 5,2 milhões no trimestre (-51,4% vs. 2T20), refletindo o menor volume movimentado e menor
diluição de custos fixos. No 1S21, os custos operacionais totalizaram R$ 16,3 milhões (+39,3%).

O EBITDA ajustado foi de (R$ 0,4) milhão no 2T21 (vs. -3,5 milhões no 2T20) e de R$ 6,3 milhões no 1S21 (vs. -5,0 milhões no
1S20), ainda não representando o potencial da operação que está em fase de reformas e implementação.

As duas operações são estratégicas e trazem maior diversificação para o portfólio da Companhia.

Resultado Holding
Holding 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %
Despesas (Receitas) Operacionais (19,9) (19,8) 0,3% (38,2) (42,8) (10,8%)
EBITDA (19,9) (19,8) 0,3% (38,2) (42,8) (10,8%)
Consultorias e Assessorias 0,7 5,0 (85,6%) 0,7 10,3 (93,2%)
Plano de Remuneração em Ações - 0,7 - - 1,7 -
EBITDA Ajustado (19,1) (14,1) 36,1% (37,4) (30,8) 21,5%

As despesas da holding ajustadas pelos efeitos não-recorrentes foram de R$ 19,1 milhões, crescimento de 36,1% quando
comparadas com o mesmo período do ano passado, em função dos ajustes de estrutura para fins de adequação a abertura de
capital (realizada em setembro de 2020) - com a criação de áreas de suporte e o desenvolvimento de processos estruturados.

No 1S21, as despesas da holding ajustadas totalizaram R$ 37,4 milhões (+21,5% vs. 1S20), refletindo os mesmos efeitos acima
mencionados.

RESULTADO CONSOLIDADO
CAPEX
O CAPEX com expansão e manutenção do 2T21 foi de R$ 609,8 milhões, sendo que apenas 4% desse total foi direcionado para
manutenção, que segue estruturalmente em patamar baixo – e em linha com o esperado pela Companhia. Importante notar que
neste CAPEX também está incluído a docagem de um dos navios de bauxita que ocorre de 5 em 5 anos.

O CAPEX utilizado para expansão inclui o desenvolvimento do projeto inovador de empurradores elétricos, com as primeiras
unidades já em processo de construção, implantação dos novos projetos da Companhia e aquisição da operação da América do
Sul da Imperial Logistics, que além de agregar com ativos de calado mais baixos ainda contribuirão com o crescimento e geração
de caixa adicional a partir de 2022.
No semestre, o CAPEX com expansão e manutenção, incluindo os valores com Outorga de Santos, totalizou R$ 737,9 milhões,
sendo que apenas 5% foi direcionado para manutenção.

A Companhia segue com o plano de expansão muito robusto e está se preparando para o novo ciclo de crescimento e, por esse
motivo, o guidance para CAPEX para 2021 e consolidado de 2021 a 2025 segue mantido, sendo que estamos “on track” para
atingimento do valor esperado para 2021.

CAPEX Consolidado 2T21 2T20 1S21 1S20


Manutenção 26,1 7,6 35,2 16,4
Expansão1 583,6 65,2 684,6 103,5
Outorga STS20 - - 18,1 28,1
CAPEX Total 609,8 72,7 737,9 148,0
1Inclui
CAPEX relacionado a aquisição da operação da Imperial Logistics na América do Sul, em um valor de US$86 milhões.
Nota: A diferença de R$5,0 milhões no 2T21 entre o CAPEX apresentado na tabela acima e a movimentação do fluxo de caixa de investimentos é explicada pela divergência entre
ativação e desembolso de caixa para pagamento de fornecedores, conforme descrito na nota explicativa n. 31. No semestre, a diferença é de R$19,3 milhões.

P&L Consolidado

Consolidado 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %


Receita Líquida 466,9 426,2 9,5% 666,5 639,7 4,2%
Receita Líquida Operacional 1 411,8 349,0 18,0% 683,9 586,9 16,5%
2
Receita Líquida Operacional "Transporte Rodoviário (OTM)" - 115,8 - 1,4 180,4 -99,2%
Hedge Accounting 3 55,1 (38,6) - (18,8) (127,6) -85,3%
Custos Operacionais (178,5) (275,7) -35,3% (307,7) (461,9) -33,4%
Custos Operacionais (178,5) (158,1) 12,9% (306,5) (279,5) 9,7%
2
Custos Operacionais "Transporte Rodoviário (OTM)" - (117,5) - (1,2) (182,4) -99,3%
Despesas (Receitas) Operacionais (31,1) (29,2) 6,5% (59,5) (59,8) -0,5%
4
AFRMM, Créditos Fiscais e Outros 11,2 9,1 23,1% 31,9 19,6 62,8%
Equivalência Patrimonial 4,5 1,8 150,0% 1,6 (0,5) -
EBITDA 273,1 132,3 106,4% 332,8 137,1 142,7%
Margem % 66,3% 37,9% 28,4 p.p. 48,7% 23,4% 25,3 p.p.

Depreciação e amortização (96,4) (54,6) 76,6% (172,0) (104,2) 65,1%


EBIT 176,7 77,6 127,7% 160,8 32,8 390,2%
Resultado Financeiro (65,3) (67,0) -2,6% (223,2) (146,0) 52,8%
Prejuízo/Lucro Líquido antes do IR 111,4 10,6 950,9% (62,4) (113,2) -44,9%
Imposto de Renda e CSLL (13,6) (18,1) -24,9% (22,8) (21,0) 8,6%
Prejuízo/Lucro Líquido 97,8 (7,4) - (85,2) (134,2) -36,5%

1 Receita Líquida Operacional: refere-se a receita líquida obtida com navegação, transbordo e elevação de produtos nos terminais onde a Companhia opera;
2 Receita Líquida Operacional e Custos Operacionais de Transporte Rodoviário (OTM): obtidos com subcontratação de transporte rodoviário para clientes, prestando solução
logística integrada (“do MT ao porão do navio”);
3 Hedge Accounting: A moeda funcional da Companhia é o Real, contudo os contratos do Corredor Sul e da Navegação Costeira são denominados em dólar norte-americano. Dessa

forma, o hedge accounting foi aplicado para mitigar essa exposição a outra moeda, sendo que a dívida existente em dólar norte-americano realiza a proteção dos contratos de
longo-prazo em moeda estrangeira. Essa movimentação não tem impacto no caixa;
4 AFRMM, Créditos Fiscais e Outros: inclui o efeito positivo obtido com Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, bem como outros créditos e outras receitas não-

operacionais.

Resultado Financeiro
Consolidado 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %
Resultado Financeiro (65,3) (67,0) -2,6% (223,2) (146,0) 52,8%
Receita Financeira 1,2 11,2 -89,3% 31,4 64,5 -51,3%
Despesa Financeira (102,8) (57,5) 78,7% (254,1) (110,5) 129,9%
Despesa Financeira recorrente (102,8) (57,5) 78,7% (158,6) (110,5) 43,5%
Despesa Financeira não-recorrente (reestruturação dívida: prêmio e fees) - - - (95,5) - -
Variação cambial 36,3 (20,7) -275,1% (0,6) (100,1) -99,4%
O resultado financeiro consolidado do 2T21 totalizou (R$ 65,3) milhões, melhora de 1,7 milhão quando comparado com o mesmo
período do ano anterior, explicado principalmente por:

i) Receita Financeira: redução de R$ 10 milhões nas receitas obtidas com aplicações financeiras, explicado pela
apreciação do Real, já que a maior parte do caixa é mantido em moeda estrangeira, bem como menor caixa médio
no período;
ii) Despesa Financeira: aumento de R$ 45,3 milhões, refletindo o impacto da desvalorização do dólar frente ao real nos
investimentos;
iii) Variação Cambial: melhora de R$ 57 milhões quando comparado com o mesmo período do ano passado, resultado
direto da apreciação do Real no período.

O resultado financeiro do 1S21 foi impactado por itens pontuais e não-recorrentes decorrentes do processo de alongamento da
dívida e que impactaram negativamente o resultado do 1T21, mas que colaborarão com redução futura das despesas com juros,
conforme demonstrado na tabela acima. Excluindo esse efeito não-recorrente, o resultado financeiro do 1S21 teria totalizado (R$
127,7) milhões.

Lucro/Prejuízo Líquido
Frente as explicações realizadas neste relatório, a Companhia encerrou o 2T21 com lucro líquido de R$ 97,8 milhões comparado
com prejuízo líquido contábil de (R$ 7,4) milhões no 2T20.

No semestre, houve prejuízo de (R$ 85,2) milhões, com impacto de itens não-caixa, hedge accounting e de variação cambial
mencionados anteriormente (vs. - R$ 134,2 milhões no 1S20).

Geração de Caixa
O crescimento expressivo do EBITDA consolidado no 2T21 corroborou com a geração de R$ 142,6 milhões de caixa operacional
no trimestre (+19,9% vs. 2T20).

Quando incluímos os investimentos realizados para expansão e manutenção e o fluxo de caixa financeiro, houve consumo de caixa
de R$ 619,2 milhões no trimestre, explicado principalmente pela aquisição da operação da América do Sul da Imperial Logistics
(US$ 86 milhões), cujo pagamento foi realizado integralmente em abril de 2021, bem como contínuo investimento em expansão,
que garantirá o novo ciclo de crescimento da Companhia.

Encerramos o trimestre com R$ 547,4 milhões em caixa, patamar em linha com o esperado e compatível com as obrigações
futuras da Companhia.

No semestre, a geração de caixa operacional foi de R$ 219,3 milhões (+21,2% vs. 1S20), impulsionada principalmente pelo forte
incremento de EBITDA no período (+142,7% vs. 1S20).

Ao incluirmos os investimentos realizados para expansão e manutenção, bem como fluxo de caixa financeiro, houve consumo de
R$ 498,5 milhões no semestre (vs. geração de R$ 157,6 milhões no 1S20).
Fluxo de Caixa 2T21 2T20 Var. % 1S21 1S20 Var. %
Caixa Inicial 1.166,6 1.094,4 6,6% 1.045,8 974,5 7,3%
(+) EBITDA 273,1 132,3 106,4% 332,8 137,1 142,7%
(+/-) Variação de Capital de Giro e outros (75,4) (51,9) 45,3% (132,3) (83,7) 58,1%
(+/-) Resultado Hedge Accounting (55,1) 38,6 - 18,8 127,6 -85,3%
= Fluxo de Caixa Operacional (FCO) 142,6 118,9 19,9% 219,3 181 21,2%
(-) CAPEX (136,6) (71,5) 91,0% (232,3) (118,7) 95,7%
Recorrente (26,1) (6,4) 307,8% (35,2) (15,2) 131,6%
Expansão 1 (110,4) (65,2) 69,3% (197,2) (103,5) 90,5%
Aquisição Imperial (484,4) - - (484,4) - -
= Fluxo de Caixa de Investimentos (FCI) (621,0) (71,5) 768,5% (716,8) (118,7) 503,9%
(+/-) Captação/Amortização de Dívida (14,6) (7,4) 97,3% 394,8 (21,4) -
(-) Pagamento de Juros (8,1) (9,3) -12,9% (123,1) (94,8) 29,9%
(-) Arrendamentos (23,5) (1,6) 1368,8% (63,8) (4,1) 1456,1%
(+/-) Recompra de Bonds - (52,6) - (113,4) (71,8) 57,9%
(+/-) Dividendos pagos/recebidos - (4,4) - - 2,0 -
= Fluxo de Caixa de Financiamento (FCF) (46,2) (75,2) -38,6% (94,5) (190,1) -50,3%
Impacto da Variação Cambial nos saldos de Caixa (94,6) 65,4 -244,6% (95,5) 285,5 -133,5%
= Geração de Caixa (619,2) 37,7 - (498,5) 157,6 -
Caixa Final 547,4 1132,1 -51,6% 547,4 1132,1 -51,6%

Endividamento
A Companhia reestruturou sua dívida no começo de 2021, recomprando US$ 425 milhões das notas com vencimento em 2025,
substituindo-as por novas notas com vencimento em 2031. Além de alongar o prazo de vencimento de 4 para 10 anos, emitiu uma
nova dívida com um custo de 4,950% ao ano, economia importante de 100 bps quando comparada com a anterior. Com isso, os
fluxos de amortização da companhia ficaram ainda menores para os próximos anos, sem nenhum vencimento material nos
próximos anos.

O cronograma atual de amortização pode ser observado abaixo:

O índice dívida líquida/EBITDA ajustado reduziu 0,7x no 2T21 quando comparado com o mesmo período do ano anterior,
refletindo principalmente o substancial crescimento de EBITDA no período.

A alavancagem da companhia considerando EBITDA ajustado, ficou em 4,8x no 2T21 (vs. 4,9x no 1T21). O endividamento bruto
cresceu quando comparado com o mesmo período do ano anterior principalmente pela aquisição realizada no 2T21, sendo que
foi integralmente executada com posição de caixa da Companhia, além do reflexo da operação de recompra dos Bonds 2025 e
emissão de novos Bonds 2031, não comprometendo a capacidade de pagamento da Companhia.
*Considera EBITDA Ajustado, que exclui impacto de hedge accounting, equivalência patrimonial e itens não-recorrentes no trimestre.
OBS: Em função da reestruturação de dívida da Companhia, passamos a analisar o covenant de forma consolidada e, dessa forma, houve alteração do indicar acima, calculado a partir
da Dívida Líquida sem ajustes de variação cambial.

REVISÃO DO GUIDANCE

Em linha com as explicações realizadas neste relatório, a Companhia está revisando o guidance de 2021 de maneira a refletir os
impactos da rara coincidência de fatores externos apresentada neste ano.

Dessa forma, os novos volumes esperados pela Companhia para o ano de 2021 são conforme abaixo:

Projeções | Guidance (Hidrovias do Brasil)


2021 2025
Milhões de toneladas 2020 CAGR
Min. Max. Var. % Min. Max.
20-25%
Volume Corredor Norte 6,3 4,5 5,1 (23,8%) 10,2 11,2 11,2%
Volume Corredor Sul 2,8 3,4 4,6 42,9% 5,5 6,1 15,7%
Volume Navegação Costeira 3,4 2,8 3,0 (14,7%) 4,5 5,0 7,0%
Volume Sal | Santos 0,6 0,3 0,3 (50,0%) 3,7 4,1 45,4%
Volume Consolidado 13,1 11,2 13,0 (7,6%) 23,9 26,4 13,9%

É importante notar a existência de contratos de longo prazo e no formato “take or pay” garantem que o impacto de tais eventos
no EBITDA e na geração de caixa seja proporcionalmente menor que a pressão de volumes, conforme pode ser observado no
gráfico abaixo.
Cenário de não navegação apenas na região onde transportamos minério de ferro, não estimado para região de grãos onde navegação segue regular.
* EBITDA ajustado por itens Não-Recorrentes, Hedge Accounting e Equivalência Patrimonial.

O novo guidance de EBITDA para 2021 reflete, portanto, os impactos não-estruturais e pontuais da piora nas estimativas de
produção e exportação da 2ª safra de milho no Brasil, bem como piora do nível de calado na região de Corumbá, com possível
cenário de não navegação durante 2 meses. Ainda assim, mesmo em meio a esse cenário desafiador, a Companhia comprova a
resiliência de suas operações, mantendo um nível de EBITDA próximo ao apresentado no ano de 2020 – que teve um cenário de
calado atípico também, contudo melhor que esse ano, e uma safra recorde no Brasil – diferente do que se observa em 2021.

Os fundamentos da Companhia seguem muito sólidos e a tese de investimento intocada. O modal hidroviário, em conjunto com
a multimodalidade, continuará sendo a solução mais competitiva para suportar o crescimento do transporte de cargas a granel
na América do Sul. As projeções de safras de grãos no MT para os próximos anos seguem muito positivas e os preços
internacionais de minério de ferro muito atrativos, corroborando para que o guidance inicialmente apresentado para 2025 seja
confirmado.

Adicionalmente, o plano de forte crescimento está mantido, com expansão da capacidade das operações no corredor Norte,
bem como inclusão de novos projetos inovadores que contribuirão com geração adicional de EBITDA e, por esse motivo, o
guidance de CAPEX segue mantido tanto para 2021 como consolidado de 2021 a 2025.

O novo guidance de EBITDA para 2021, bem como o guidance confirmado de CAPEX podem ser observados nas tabelas abaixo.

Projeções | Guidance (Hidrovias do Brasil)


2021 2025
R$ milhões 2020 CAGR
Min. Max. Var. % Min. Max.
20-25%
EBITDA Ajustado consolidado 637,4 630,0 710,0 5,1% 1.350,0 1.500,0 17,4%

*Variações apresentadas foram calculadas a partir do ponto médio do intervalo apresentado nas tabelas.

Projeções | Guidance (Hidrovias do Brasil)


2021 2021 a 2025
R$ milhões 2020
Min. Max. Min. Max.
CAPEX consolidado 302,6 900 1.100 2.550 3.000

*Variações apresentadas foram calculadas a partir do ponto médio do intervalo apresentado nas tabelas.
Sustentabilidade

Metas de sustentabilidade:

Entre os meses de maio e julho de 2021, avançamos com a discussão das metas de sustentabilidade para os anos 2022-2025,
visando atender os SEIS COMPROMISSOS DE IMPACTO POSITIVO definidos pela Companhia. As metas estabelecidas estão
alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e se propõem a entregar resultado nos seguintes eixos
temáticos: Mudanças Climáticas; Desenvolvimento Local e Humano; Impactos Ambientais; Ética e Transparência;
Desenvolvimento da Cadeia de Valor; e Saúde, Segurança e Desenvolvimento do Colaborador. O processo de construção das metas
foi multidisciplinar e integrado, sendo que foram 40 horas de workshops com a participação de mais de 100 colaboradores de
todas as áreas, além de toda a liderança da organização. Contamos ainda com a inspiração generosa de oito especialistas
reconhecidos pelo mercado. Como próximo passo, as metas serão apresentadas ao Conselho de Administração para que sejam
validadas e implantadas.

Instituto Hidrovias inicia programa de capacitação de corte-costura às mulheres de Miritituba, em Itaituba:

O Instituto Hidrovias, braço de responsabilidade social da Hidrovias do Brasil lançou neste mês de agosto o Programa Tecer, uma
iniciativa que promove a reutilização de insumos para geração de renda por meio da capacitação em corte-costura destinado à
moradoras de Itaituba, no sudoeste do Pará.

Ao todo, vinte mulheres estão sendo contempladas no curso, que será dividido em três módulos durante os meses de julho, agosto
e setembro, atuando num modelo de “incubadora de projeto”, que tem como foco estimular o empreendedorismo feminino e a
reciclagem de materiais por meio da costura.
A capacitação acontecerá em duas turmas, de manhã e à tarde, e será conduzida pela idealizadora do Lixo Xiki. O curso será
realizado nas dependências do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de Miritituba, com apoio da Secretaria Municipal
de Assistência Social e o primeiro módulo já foi realizado entre os dias 26 e 30 de julho.

Cerca de R$30 mil foram investidos pelo Instituto Hidrovias na compra de equipamentos e na estrutura do curso. Temos o
compromisso de promover o desenvolvimento sustentável nas localidades onde atuamos. Parte deste compromisso se dá na
oferta de capacitação, somado à formação de lideranças femininas para que possam sustentar o negócio ao longo do tempo. Esta
iniciativa teve início em 2018, com o treinamento das alunas sobre como abrir e gerir uma empresa, culminando na doação de
insumos e capacitação técnica.

DISCLAIMER

Este relatório contém declarações e perspectivas futuras baseadas nas estratégias e crenças relativas às oportunidades de
crescimento da Hidrovias do Brasil S.A. e suas subsidiárias (“Hidrovias” ou “Companhia”) constituídas por análises feitas por sua
administração. Isso significa que afirmações e declarações aqui contidas, fundamentadas em minucioso estudo de informações
públicas disponibilizadas para o mercado em geral, embora consideradas razoáveis pela Companhia, poderão não se materializar
e/ou conter imperfeições e/ou imprecisões. Essa ressalva sobre as informações demonstradas indica a existência de situações
adversas que poderão impactar os resultados esperados de modo que nossas expectativas não se concretizem no prazo acreditado,
pois referidos fatores vão além da capacidade de controle da Hidrovias. Dessa forma, a Companhia não garante o desempenho
refletido nessa apresentação e, por isso, não constitui material de oferta para compra e/ou subscrição de seus valores mobiliários.
ANEXOS

HIDROVIAS DO BRASIL S.A.


BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2021 E 31 DE DEZEMBRO DE 2020
(Em milhares de reais - R$)
Consolidado Consolidado
ATIVOS 30/06/2021 31/12/2020 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 30/06/2021 31/12/2020

Ativo circulante Passivo circulante

Caixa e equivalentes de caixa 229.150 214.848 Fornecedores 99.934 68.506


Títulos e valores mobiliários 305.255 816.044 Empréstimos e financiamentos 136.159 185.954
Contas a receber de clientes 194.614 147.852 Obrigações sociais e trabalhistas 38.971 39.460
Estoques 79.825 57.051 Processos judiciais 12.817 9.794
Impostos a recuperar 38.001 44.912 Obrigações tributárias 20.505 26.241
Imposto de renda e contribuição social 37.086 42.986 Imposto de renda e contribuição social 31.810 67.622
Adiantamentos a fornecedores 52.197 34.593 Contas a pagar com partes relacionadas - -
Pagamentos antecipados 49.263 32.149 Adiantamento de clientes 3.949 7.315
Créditos com partes relacionadas 3.676 - Dividendos a pagar 237 237
Dividendos a receber - - Passivo de arrendamento 93.612 14.446
Outros créditos 36.805 37.076 Obrigação com concessão - outorga 19.648 18.547
Total do ativo circulante 1.025.872 1.427.511 Outras contas a pagar 49.830 7.841
Total do passivo circulante 507.472 445.963

Ativo não circulante Passivo não circulante

Títulos e valores mobiliários vinculados 12.947 14.952 Empréstimos e financiamentos 3.708.740 3.537.180
Créditos com partes relacionadas 3.155 3.820 Contas a pagar com partes relacionadas - -
Contas a receber de clientes 6.400 6.400 Passivo de arrendamento 162.036 150.301
Depósitos judiciais 41.827 40.774 Obrigação com concessão - outorga 39.320 55.226
Garantias e depósitos caução 8.277 9.491 Total do passivo não circulante 3.910.096 3.742.707
Ativos fiscais diferidos 139.236 148.862
Impostos a recuperar 82.912 77.588
Imposto de renda e contribuição social 38.669 37.373
Adiantamentos a fornecedores - 8.358
Pagamentos antecipados 48.433 29.256
Investimentos 85.141 74.479 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado 3.842.262 3.355.604 Capital social 1.334.584 1.334.584
Bem de direito de uso 243.603 157.114 Reservas de capital 34.176 34.176
Intangível 323.263 322.915 Prejuizo acumulado (106.246) (21.046)
Total do ativo não circulante 4.876.125 4.286.986 Ajuste de avaliação patrimonial 221.915 178.113
Total do patrimônio líquido 1.484.429 1.525.827

Total do ativo 5.901.997 5.714.497 Total do passivo e patrimônio líquido 5.901.997 5.714.497
- -

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias


HIDROVIAS DO BRASIL S.A.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARA OS PERÍODOS DE TRÊS E SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2021 E DE 2020
(Em milhares de reais - R$, exceto o resultado por ação)

Consolidado
01/01/2021 a 01/01/2020 a
30/06/2021 30/06/2020

Receita operacional líquida 666.480 639.717

Custos dos serviços prestados (413.024) (555.632)

Lucro bruto 253.456 84.085

DESPESAS OPERACIONAIS
Gerais e administrativas (125.617) (70.293)
Provisão para perdas de crédito esperadas (494) -

Resultado de equivalência patrimonial 1.622 (475)


Outras Receitas 31.850 19.562

Resultado operacional antes do resultado financeiro e impostos 160.817 32.879

Receitas financeiras 31.396 64.528


Despesas financeiras (254.636) (210.567)
Resultado financeiro (223.240) (146.039)

Resultado operacional e antes do imposto de renda e


(62.423) (113.160)
contribuição social

Imposto de renda e contribuição social


Corrente (31.626) (30.069)
Diferido 8.849 9.112

Prejuízo (lucro líquido) do período (85.200) (134.117)


Resultado por ação básico - R$ (0,1120) (0,1792)
Resultado por ação diluído - R$ (0,1120) (0,1774)

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias


HIDROVIAS DO BRASIL S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA


PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2021 E DE 2020
(Em milhares de reais - R$)
Consolidado
30/06/2021 30/06/2020
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Prejuízo do período (85.200) (134.117)
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais:
Provisões para bônus e gratificações 8.876 11.458
IR e CS corrente e diferido 22.777 20.957
Ajuste valor presente arrendamento e concessão 7.065 -
Reversão da provisão para perdas estimadas 494 -
Constituição da provisão de contingência 3.023 206
Juros incorridos nos empréstimos 108.200 106.582
Reversão de custos de captação de empréstimos 26.408 1.771
Atualização monetária e cambial s/ dívida 27.963 90.577
Resultado de compra vantajosa (7.293) -
Juros apropriados - arrendamento e concessão 2.367 887
Plano de opções de ações - 1.745
Rendimento de aplicação financeira e títulos e valores mobiliários (5.672) (63.784)
Depreciação e amortização 110.880 100.580
Amortização do bem de direito de uso 47.182 3.623
Resultado de equivalência patrimonial (1.622) 475
Receita realizada do hedge 18.771 127.569

(Aumento) redução nos ativos operacionais:


Contas a receber (29.673) (91.486)
Estoques (16.670) (12.636)
Impostos a recuperar (12.662) (25.135)
Adiantamentos a fornecedores (9.246) 31.581
Pagamentos antecipados (36.291) (16.641)
Depósitos judiciais (1.053) (939)
Garantias e Depósitos caução 1.214 (2.295)
Outros créditos (1.319) 2.551

Aumento (redução) nos passivos operacionais:


Fornecedores (2.007) 56.267
Obrigações sociais e trabalhistas (12.695) (3.190)
Obrigações tributárias (5.736) 8.482
Adiantamentos de clientes (3.366) (21.587)
Outras contas a pagar 23.623 10.699
Imposto de renda e contribuição social pagas (67.438) (20.105)
Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos (123.081) (94.794)

Caixa líquido (aplicados nas) gerado pelas atividades operacionais (12.181) 89.301

Fluxos de caixa das atividades de investimento


Aquisição de ativo imobilizado (222.232) (111.708)
Aquisição de ativo intangível (10.102) (6.837)
Aquisição do bem de direito de uso - -
Aquisição de controladas (468.201) -
Títulos e valores mobiliários (aplicação) (1.192.784) (815.226)
Títulos e valores mobiliários (resgates) 1.711.249 913.818
Recebimento de dividendos - 6.316
Mutuo (concedido) recebido de partes relacionadas (3.011) -
Aumento (redução) de capital em controladas - -
Caixa liquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimento (185.080) (13.637)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento


Captação de empréstimos 2.848.650 -
Custo de captação (113.441) -
Dividendos a pagar - -
Amortização de principal - empréstimos (2.453.894) (21.372)
Pagamento de concessão (18.141) -
Pagamento de passivo de arrendamento (45.614) (4.135)
Aplicações financeiras vinculadas - (4.604)
Pagamento de dividendos - (4.359)
Recompra de títulos - Bond - (71.764)
Mutuo concedido entre partes relacionadas - -
Outras contas a pagar com partes relacionadas - -
Caixa liquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento 217.560 (106.234)

Efeitos das mudanças de câmbio sobre o saldo de caixa mantido em moeda estrangeira (5.997) 7.319

(Redução) / aumento do caixa e equivalentes de caixa 14.302 (23.251)

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 214.848 45.166


Caixa e equivalentes de caixa no final do período 229.150 21.915
(Redução) / aumento do caixa e equivalentes de caixa 14.302 (23.251)
RESULTS
2Q21
São Paulo, August 16, 2021 – Hidrovias do Brasil [B3: HBSA3], an integrated waterway logistics solutions company listed in B3’s Novo Mercado,
announces today the results for the second quarter of 2021 and the first half of 2021. The results presented here follow Brazilian and international
accounting rules (IFRS) and compare 2Q21 to 2Q20 and 1H21 to 1H20, except when otherwise indicated.

Hidrovias do Brasil reversed the 2Q20 loss and closed 2Q21 with a net income of R$97.8 million and Adjusted EBITDA including JVs record of
R$223.9 million amidst a year with several non-recurring and one-off challenges, proving the Company’s solid foundations.

2Q21 and 1H21 HIGHLIGHTS

 The Company handled 3.8 million tons of grains, fertilizers, bauxite, iron ore, and other products in 2Q21,
highlighting the 200.0% increase in iron ore volume in the Southern Corridor (vs. 2Q20), reflecting the commodity’s
favorable conditions in the international scenario - which justified Vale’s request for full use of the contract - as well
as the 81.0% growth in fertilizers in the Northern Corridor, that continues with a very positive trend and reflects the
Company’s efforts to capture this cargo. In 1H21, 6.5 million tons were handled, highlighting the 204.7% growth in
iron ore in the South and 74.6% growth in fertilizers in North;
 Net Operating Revenue (excluding “OTM” and hedge accounting) totaled R$411.8 million in 2Q21 (+18.0% vs.
2Q20), with double-digit growth in the main operating corridors. There was an 16.5% growth in 1H21 vs. 1H20,
totaling R$683.9 million, reflecting the real increase in tariffs in the Northern Corridor and the revenue from Vale’s
agreement which is now linked to the volume actually handled;
 Adjusted EBITDA, including JVs Results, totaled R$223.9 million in 2Q21 (+19.5% vs. 2Q20), with a strong adjusted
EBITDA margin of 54.4%. In 1H21, EBITDA adjusted including JVs totaled R$362.2 million (+24.2% vs. 1H20), with a
3.3 p.p. increase in the adjusted EBITDA margin, at 53.0%. The strong result proves the business resilience amidst
a scenario of a rare combination of atypical external factors, showing that the Company is very well positioned to
benefit from the positive scenarios we envision for the coming years

Consolidated 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


Net Revenue 466.9 426.2 9.5% 666.5 639.7 4.2%
Net Operating Revenue¹ 411.8 349.0 18.0% 683.9 586.9 16.5%
Net Operating Revenue "Road Transportation (OTM)"² - 115.8 - 1.4 180.4 -99.2%
Hedge Accounting³ 55.1 (38.6) - (18.8) (127.6) -85.3%
Operating Costs (178.5) (275.7) -35.3% (307.7) (461.9) -33.4%
Operating Costs (178.5) (158.1) 12.9% (306.5) (279.5) -
Operating Costs 'Road Transportation (OTM)"² - (117.5) - (1.2) (182.4) -99.3%
Operating Expenses (Revenues) (31.1) (29.2) 6.5% (59.5) (59.8) -0.5%
AFRMM, Tax Credits and Other4 11.2 9.1 23.1% 31.9 19.6 62.8%
Equity Accounting 4.5 1.8 150.0% 1.6 (0.5) -
EBITDA 273.1 132.3 106.4% 332.8 137.1 142.7%
Margin % 66.3% 37.9% 28.4 p.p. 48.7% 23.4% 25.3 p.p.

Hedge Accounting (55,1) 38,6 - 18,8 127,6 -85,3%


Equity Accounting (4,5) (1,8) 150,0% (1,6) 0,5 -
Non recurring⁵ 0,9 8,1 -88,9% 1,1 15,2 -92,8%
Adjusted EBITDA 214,4 177,2 21,0% 351,0 280,3 25,2%
Margin % 52,1% 50,8% 1.3 p.p. 51,3% 47.8% 3.6 p.p.

JV's EBITDA 9,5 10,1 -5,9% 11,2 11,3 -0,9%


Adjusted EBITDA Including JVs impact⁶ 223,9 187,3 19,5% 362,2 291,6 24,2%
Margin % 54,4% 53,7% 0.7 p.p. 53.0% 49,7% 3.3 p.p.

1 Net Operating Revenue: Refers to the net revenue from shipping, transshipping, and lifting products at the Company’s operating terminals;
2 Net Operating Revenue | Operating Costs with Road Transportation (OTM): Obtained by subcontracting road transportation to customers, providing an integrated logistical
solution (“from MT to the ship’s hold”).
3 Hedge Accounting: The Company’s functional currency is the Brazilian Real. However, South Corridor and Coastal Navigation agreements are denominated in US dollars. Therefore,

hedge accounting was used to mitigate this exposure to another currency, with the existing US dollar debt hedging long-term agreements in foreign currency. This move has no
impact on cash;
4 AFRMM, Tax Credits and Others: Including the positive effect from the Additional Freight to Renew the Trading Navy, as well as other credits and other non-operating revenues.
52Q21 Non-Recurring includes: R$0.7 million in consultancy services and R$0.2 million in COVID-19 donations; 2Q20 includes: R$5.4 million in IPO expenses; R$0.3 million in tax

credit reversals/provisions, R$0.7 million in the stock option program and R$1.7 million in COVID-19 donations. 1H21 Non-Recurring includes: R$0.9 million in consultancy services
and R$0.2 million in COVID-19 donations; in 1H20: R$10.7 million in IPO expenses; R$1.1 million in tax credit reversals/provisions, R$1.7 million in the sto ck option program and
R$1.7 million in COVID-19 donations.
6 Includes the results from the Company’s interest in TGM, Limday and Baden.
MESSAGE FROM THE MANAGEMENT
“The results for the second quarter of 2021 show that the Company’s foundations are very solid. We are going through a very
challenging year, with a pandemic scenario in place, significant corn crop failure in Brazil and droughts in the southern region –
keeping the draft of rivers at a level below historical averages.

We continue working to achieve operational improvements and preparing our operations to benefit from the positive scenarios we
envision for the coming years. In April this year, we acquired the South America operations of Imperial Logistics, bringing us more
flexibility to overcome the atypical challenges in the Southern Corridor and allowing us to continue operating while most of the
waterway logistics companies in the region no longer operated and thus positioned ourselves as the largest logistic player for iron
ore in Corumbá – responsible for nearly 70% total volume handled in the region.

The Northern corridor, which has a significant growth forecast for the coming years, is going through a one-off and non-recurring
scenario, with a high percentage of damaged soybeans in the 1H21 and a change in the commercial dynamics between the
domestic market and external market in the 2H21 due to a significant shortfall in the corn crop – right after a record crop year in
2020. Even so, the adequate competitiveness level of the Northern Corridor allowed the market share of Northern ports to grow
year-on-year, and Hidrovias do Brasil kept its leadership role in the region, gaining market share in Miritituba even with the real
tariff increase. This fact, together with the existence of long-term contracts under the “take or pay” model, give us more flexibility
to face the pressure of volumes observed in 2021.

We continue our commitment to transparency with all our stakeholders, seeking alternatives to increase productivity and reduce
costs and expenses while expanding our internal and external goals to grow sustainably and in line with the Company’s culture of
continuous innovation.

We remain confident that we are on the right path and are increasingly prepared to benefit from the optimistic forecast we envision
for the coming years due to the larger grain production and export in Mato Grosso, as well as improved navigation conditions in
the Southern Corridor, and a positive result for new projects that are under implementation.

Fabio Schettino - CEO, Hidrovias do Brasil


PERFORMANCE BY CORRIDOR
North Corridor
The North Corridor is one of the Company’s main operations, where we offer integrated logistics services to transport solid bulk
through river navigation. The capacity of the North Corridor is represented by a) Cargo Transshipment Station (ETC) in Miritituba
(PA), b) Private Use Terminal (TUP) in Barcarena (PA) and c) own fleet of pushers and barges to handle products.

Features:
Miritituba (PA) Barcarena (PA) ETC Miritituba Capacity: Grain handling capacity updated to 7.2 million tons/year, growing due to
Sorriso (MT)
an operational excellence program and productivity gains, with no need for significant additional
investments (Previous capacity was 6.1 million tons/year).

TUP Barcarena Capacity: Grain handling capacity updated to 7.2 million tons/year, growing due to an
operational excellence program and productivity gains, with no need for significant additional investments
(Previous capacity was 6.7 million tons/year).

Main Customers: COFCO and Sodru

BRL Agreements

Volume:

1 “Direct Road” refers to grain volume transported by road directly to Barcarena TUP and is presented isolated, as it is not part of the Company’s integrated system.

The total volume handled in the Northern Corridor reached 1.8 million tons in 2Q21 (-12.2% vs. 2Q20), highlighting the growth in
fertilizers (+81.0% vs. 2Q20), with a more positive trend, reflecting the considerable increase in investment in agricultural
production and internal efforts to increase volume. Additionally, there was 7.6% growth in the volume of grain handled via direct
road, originated in regions with less affected crops in Brazil (PA: +7% vs. 2020).

In 1H21, the Company handled 3.2 million tons (-8.0% vs. 1H20).

According to Comexstat data, the export of soybean produced in MT was 6%


below expectations at the beginning of the year, totaling 19.0 million tons and
reflecting a lower demand from China and a large percentage of damaged
grains due to weather conditions during the planting period and heavy rains
during the harvest period.

The average damaged grains, and consequently non-standard export, in the


state of MT was around 9.1%, according to IMEA, and the Company’s influence
area (mid-north) had the highest average, totaling 15%, impacting the volume
of grains handled by the Company during the first half of 2021, as damaged
grains end up sent to the domestic market, where they are mixed with better
quality fillers, adjusting the average to domestic market standards.

Regarding soybeans, it is worth noting that weather conditions caused delays in the 2021 harvest, generating greater logistical
concentration and greater logistical dispersion of grains between modals at the beginning of the export period. Even in this
scenario, according to Comexstat data, the Northern ports continued to gain market share and were responsible for 54% of grain
exports originated in MT (compared to 52% YoY), showing that this logistical corridor remains very competitive.
According to internal surveys based on ANTAQ data, the Miritituba region
handled 6.4 million tons in the first half of 2021, down by 14.7% YoY, affected
by the lack of soybeans in January and the lack of corn in June. Even in this
challenging scenario and strong 2020 comparison base - which had a record
production and export crop - Hidrovias gained market share in the region and
was responsible for 38.0% of Miritituba’s total volume (vs. 37% in 2020),
consolidating its leadership
role in the North Corridor.

The 2H21 scenario is still


challenging and with low
predictability. The delay in
soybeans meant that the
second corn crop was planted outside the ideal timeframe, and this, together
with the increased drought between April and May and heavy frosts in June
and July, led to a very significant crop failure in Brazil (~20% breakage in the
country). In MT, the impact was smaller (~12% breakage), however, the
significant loss in other states generates a change in commercial dynamics,
reducing the volume available for export.

According to CONAB data, the second corn production in Brazil could reach 67.0 million tons in 2021, compared to 75.1 million in
2020 and may be even lower due to recent frosts (~60 million tons). In MT, production should be around 32.0 million, compared
to 35.5 million in 2020, according to IMEA.

Despite the production failure, domestic consumption remained stable, driven


by both the corn ethanol and protein industries (mainly poultry and swine
farmers). The high protein price in the foreign market, tend to shift to the
domestic market a relevant part of the grain that would be exported. As a
result, it is estimated that corn exports will fall almost 30% vs. initial estimates,
with volume close to 15 million tons (vs. 21.3 million initially projected).

The 2H21 scenario is more challenging and with important external variables,
beyond the Company’s control and, therefore, the 2021 guidance for volume
to be handled in the Northern corridor is being revised – and the new range is
between 4.5 and 5.1 million tons, considering a scenario with lower spot
volume contracted for the last quarter of the year.

It should be noted that the issues in the 2021 crop (soybean and corn) are one-off and non-recurring, not impacting the crops of
the following years and, for this reason, we reinforce the expected 2025 guidance for volume in this corridor, keeping our
accelerated expansion plan by increasing the capacity in Miritituba and Barcarena and the new project in Porto Velho.

Finally, it is worth mentioning that we have contracts under “take or pay” model in the corridor, which guarantee a very resilient
and profitable result for the Northern operation, mitigating the external impacts such those mentioned above.

The high international commodities prices bring an optimistic scenario for 2022, with producers more encouraged to increase
their planted area, as well as to make greater investments in fertilizers with higher quality, seeds and pesticides, which may result
in greater productivity and, consequently, increase in projected production.

USDA estimate that Brazil should produce around 144.0 million tons of soybean and 118.0 million tons of corn in 2022.
Result:

North Corridor 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


Net Revenue¹ 176.4 275.8 -36.0% 300.4 439.0 -31.6%
Net Operating Revenue 176.4 160.0 10.3% 299.1 258.6 15.7%
Net Operating Revenue "Road Transportation (OTM)"² - 115.8 - 1.4 180.4 -99.2%
Operating Costs (57.9) (169.5) -65.8% (107.6) (286.5) -62.4%
Operating Costs (57.9) (51.9) 11.6% (106.5) (104.1) 2.3%
Operating Costs "Road Transportation (OTM)"² - (117.9) - (1.2) (182.4) -99.3%
Operating Expenses (Revenues) (3.3) (6.4) -48.4% (10.8) (11.4) -5.3%
AFRMM, Tax Credits and Other 1.8 5.0 -64.0% 20.8 11.8 76.3%
EBITDA 116.9 104.9 11.4% 202.8 152.8 32.7%
Margin % 66.3% 65.6% 0.7 p.p. 67.8% 59.1% 8.7 p.p.

Non recurring³ - 1.7 - (0.2) 1.5 -


Adjusted EBITDA 116.9 106.7 9.6% 202.6 154.4 31.2%
Margin % 66.3% 66.7% -0.4 p.p. 67.7% 59.7% 8.1 p.p.

1 North Corridor’s Net Revenue excludes “Intercompany” for better understanding of the result;
2 “Road Transportation” (OTM) refers to the Net Revenue and Operating Costs obtained by subcontracting road transportation to customers, providing an integrated logistics solution (“from MT to the ship’s hold”);
3 2Q20 Non-Recurring includes R$0.4 million in IPO expenses and R$1.4 million in COVID-19 donations. In 1H21 includes (R$0.2) million related to equity accounting in the Marabá unit and in 1H20 includes R$0.4 million in IPO expenses, R$1.4 million in COVID-19 donations and (R$0.3)
million related to reversals/provisions.

Net Operating Revenue for 2Q21, excluding the result from “Road Transportation (OTM)”, reached R$176.4 million - up by 10.3%
YoY, mainly due to the real tariff increase in this corridor’s agreements, more than offsetting the lower volumes in the period,
proving that the Company remains very competitive and with a resilient operation.

In 1H21, Net Operating Revenue, excluding “OTM”, totaled R$299.1 million – up by 15.7% YoY.

Operating costs excluding “Road Transportation (OTM)” in 2Q21 were 11.6% higher when compared with 2Q20, totaling R$ 57.9
million, explained mainly by lower dilution of fixed costs. In 1H21, operating costs ex-OTM totaled R$106.5 million (+2.3% vs.
1H20), a growth level well below revenue growth.

Adjusted EBITDA totaled R$116.9 million in 2Q21, an expressive 9.6% growth YoY, even with a more pressured volume scenario,
as a benefit of the real tariff increase. The adjusted EBITDA margin followed the strong historical level, remaining at 66.3% -
virtually stable YoY. 1H21 Adjusted EBITDA reached R$202.6 million, up by 31.2% YoY due to the real tariff increase and gains in
productivity in 1H21.

With this result, it is evident that the Company remains very competitive and a profitable alternative for the grain flow from
Mato Grosso, being able to gain market share while presenting real tariff increase.

Coastal Navigation (Cabotage)


The coastal navigation operation transports mainly Bauxite from Trombetas Port (PA) to the Barcarena Public Terminal (PA).

Features:

2 “tailor-made” vessels

Capacity: Up to 6 million tons/year

Main Customer: Alunorte


Porto Trombetas
Porto de
Vila do Conde USD Agreement
Volume:

Volume (kt) 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


Coastal Navigation (Cabotage) 594 818 -27.4% 999 1,858 -46.2%
Bauxite 594 818 -27.4% 999 1,858 -46.2%

The total volume of bauxite handled in the 2Q21 reached 594 thousand tons (-27.4% vs. 2Q20) due to the slower-than-expected
resumption of the customer’s operations after the one-off issue at their unloading pier, impacting this operation’s volume since
the last quarter of 2020. It is worth pointing out that just like iron ore, the aluminum (product directly derived from bauxite) is
constantly appreciating in the market, boosting the resumption of the volume handled to normal contract levels.

In 1H21, total volume handled reached 999 thousand tons (-46.2% vs. 1H20), mainly due to 1Q21’s lower volume (-61.0% vs.
1Q20) when the unloading pier situation of our client had not yet been remedied.

The slower-than-expected volume resumption should make this operation’s volumes one-time-only and non-recurringly lower
YoY and, therefore, we revised the 2021 volume guidance for a new range between 2.8 and 3.0 million tons.

It should be noted that the more challenging scenario in 2021 does not affect this operation’s result because the agreements are
under “take or pay” and do not change the long-term guidance (2025), which remains confirmed.

Result:

Coastal Navigation 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


Net Revenue 58.1 49.1 18.3% 99.4 93.3 6.5%
Net operating Revenue 63.1 50.9 24.0% 110.5 98.6 12.1%
Hedge Accounting¹ (5.1) (1.8) 183.3% (11.1) (5.3) 109.4%
Operating Costs (34.9) (22.2) 57.2% (51.1) (47.2) 8.3%
Operating Costs (34.9) (22.2) 57.2% (51.1) (47.2) 8.3%
Operating Expenses (Revenues) - (0.1) - (0.3) (0.2) 50.0%
AFRMM, Tax Credits and Other² 2.2 4.0 -45.0% 3.9 7.7 -49.4%
EBITDA 25.4 30.8 -17.5% 52.0 53.6 -3.0%
Margin % 40.2% 60.5% -20.4 p.p. 47.0% 54.5% -7.4 p.p.

Hedge Accounting¹ 5.1 1.8 183.3% 11.1 5.3 109.4%


Adjusted EBITDA 30.5 32.7 -6.7% 63.1 58.9 7.1%
Margin % 48.2% 64.1% -15.9 p.p. 57.1% 59.8% -2.7 p.p.

1 Hedge Accounting: The Company’s functional currency is the Brazilian Real. However, South Corridor and Coastal Navigation agreements are denominated in US dollars. Therefore, hedge accounting was used to mitigate this exposure to another currency, with the existing US dollar debt
hedging long-term agreements in foreign currency. This move has no impact on cash.
2 AFRMM, Tax Credits and Other: Including the positive effect from the Additional Freight to Renew the Trading Navy, as well as other credits and other non-operating revenues.

Net Operating Revenue, excluding hedge accounting, totaled R$63.1 million in 2Q21 (+24.0% vs. 2Q20), proving the strength of
this operation’s agreements under the take or pay model. In the quarter, hedge accounting reached (R$5.1) million to equalize
the impacts of agreements in foreign currency on the results, given that the Company’s functional currency is the Brazilian Real.
It is worth noting that this hedge accounting effect has no cash impact.

Net Operating Revenue in 1H21 totaled R$110.5 million, up by 12.1% YoY. In 1H21, hedge accounting reached (R$11.1) million.

Operating Costs totaled R$34.9 million in 2Q21 (+57.2% vs. 2Q20), reflecting the impact from the charter needed during the
docking of one navigation asset in this corridor, in line with the plan for the year. In 1H21, Operating Costs totaled R$51.1 million
(+8.3% vs. 1H20). It should be noted that this operation’s docking occurs every 2.5 years (as there are 2 ships and each one is
docked every five years, interspersed).

Adjusted EBITDA totaled R$30.5 million in 2Q21, down by 6.7% YoY, reflecting higher one-off costs to charter asset and in line
with forecasts for the year, as well as the impact of the lower average dollar in 2Q21 when compared to 2Q20, affecting the
conversion to Reais in the result of this corridor. Adjusted EBITDA margin was 48.2% due to higher costs and a strong revenue
base. In 1H21, adjusted EBITDA totaled R$63.1 million (+7.1% vs. 1H20), with an adjusted EBITDA margin of 57.1% - keeping a
robust operating margin level in the corridor.
South Corridor
The South Corridor refers to the fluvial transportation of grains, fertilizers, iron ore, and other bulk materials in the Paraná-
Paraguay waterway and pulp in the Uruguay River through a joint venture (Limday). Additionally, it encompasses the result of two
other joint ventures in port terminals, the first for the grain port operation in Montevideo (TGM), being the only terminal in the
region capable of loading a Panamax-type vessel and the second for the port operation bulk solids in the region of Concepción,
Paraguay (Baden).

Features:

Main Products: Iron ore, grains, fertilizers, and pulp

Main customers with agreements: Vale, Cofco, Sodru

USD Agreements

Volume:

Volume (kt) 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


South Corridor 1,275 946 34.8% 1,951 1,578 23.6%
Iron Ore 663 221 200.0% 1,048 344 204.7%
Grains 289 377 -23.3% 396 627 -36.8%
Fertilizers 18 38 -52.6% 27 58 -53.4%
Other¹ - 2 - - 64 -
TOTAL (ex-JV) 969 638 51.9% 1,471 1,094 34.5%
JVs² 305 308 -1.0% 479 484 -1.0%

1 Other: Refers to the transportation of other products such as pulp and coke.
2 JVs: Volume proportional to the interest in TGM, Limday and Baden.

The total volume handled in the Southern Corridor reached 1.3 million tons in 2Q21, an expressive 34.8% growth over 2Q20,
highlighting the higher iron ore volume (+200.0% vs. 2Q20).

Hidrovias has established itself as the largest logistics player for iron ore in the
Corumbá region, accounting for nearly 70% of all volume handled in this region,
according to Datasur data. Besides strengthening the Company’s position in
this corridor, the acquisition of the southern operations of Imperial Logistics in
April 2021 proved timely and right, giving more flexibility to operations and
adding complementary assets, allowing the Company to navigate in an even
more restrictive scenario. Thus, Hidrovias is one of the few companies currently
operating in the Corumbá region.

The volume of grains handled in the Paraná-Paraguay waterway was lower


when compared to the same period last year, totaling 289 thousand tons,
reflecting the lower production of soybeans in Paraguay due to weather
conditions this year, which also caused delays in the logistical program. It is
important to note that this grain volume dynamic occurs throughout the Southern Corridor and Hidrovias maintained its market
share in the region.
The level of the rivers we navigate in this region has shown a more challenging trend since June this year and the draft remains
below historical averages, a still atypical situation. There was a recent change in trend, with drought starting earlier than expected,
reducing the predictability for the second half of this year.

In order to mitigate these impacts, the Company developed an operational plan called “Low waters” (“Águas Baixas”) and
redirected some assets to optimize routes, allocating convoys that navigate at a more restrictive draft to the most critical regions.
This fact allowed the Company to handle more volume this quarter, while several other waterway logistics players in the region
were no longer operating.

In addition to the plan implemented by the Company, other actions with other interested parties are under implementation to
improve the current scenario, such as river dredging. Even so, due to the current low predictability, the Company understands
that it is necessary to change the volume of its guidance for 2021, addressing different scenarios: a) more restrictive draft than
the current one, with lower volumes than initially expected, b) possible scenario of non-navigation of iron ore for 2 months,
considering worsening of river levels in the coming weeks.

The new 2021 volume guidance for the Southern Corridor is now between 3.4 and 4.6 million tons, with non-navigation scenario
for two months (September and October) currently as the most credible scenario. For transparency, the Company will report
monthly through a Notice to the Market information about the river situation and Company’s capacity of navigation.

It should be noted that the atypical draft situation is linked to the atypical drought and should not be understood as permanent,
given that lower draft scenarios happen in cyclical ways, resuming to regular levels as the rains resume, historically not lasting for
long consecutive periods. Therefore, the Company reaffirms its 2025 guidance, considering a return of river levels to a regular
navigation scenario.

Results:

South Corridor 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


Net Revenue¹ 227.2 94.1 141.4% 243.4 100.2 142.9%
Net Operating Revenue 167.0 130.8 27.7% 251.0 222.5 12.8%
Hedge Accounting² 60.2 (36.8) - (7.7) (122.3) -93.7%
Operating Costs (80.4) (73.3) 9.7% (132.6) (116.5) 13.8%
Operating Costs (80.4) (73.3) 9.7% (132.6) (116.5) 13.8%
Operating Expenses (Revenues) (7.3) (2.5) 192.0% (9.5) (4.6) 106.5%
AFRMM, Tax Credits and Other³ 0.4 - - 0.4 - -
Equity Accounting 4.8 1.8 166.7% 2.0 (0.5) -
EBITDA 144.7 20.1 619.9% 103.6 (21.3) -
Margin % 86.6% 15.4% 71.2 p.p. 41.3% -9.6% -

Hedge Accounting² (60.2) 36.8 - 7.7 122.3 -93.7%


Equity Accounting (4.8) (1.8) 166.7% (2.0) 0.5 -
Non recurring⁴ 6.9 0.3 - 6.9 1.4 392.9%
Adjusted EBITDA 86.6 55.4 56.3% 116.3 102.8 13.1%
Margin % 51.9% 42.4% 9.5 p.p. 46.3% 46.2% 0.1 p.p.

JV's EBITDA⁵ 9.5 10.1 -5.9% 11.2 11.3 -0.9%


Adjusted EBITDA Including JVs 96.1 65.5 46.7% 127.4 114.1 11.7%
Margin % 57.6% 50.1% 7.5 p.p. 50.8% 51.3% -0.5 p.p.

1 South Corridor’s Net Revenue excludes “Intercompany” to better understanding of the result;
2 Hedge Accounting: The Company’s functional currency is the Brazilian Real. However, South Corridor and Coastal Navigation agreements are denominated in US dollars. Therefore, hedge accounting was used to mitigate this exposure to another currency, with the existing US dollar debt
hedging long-term agreements in foreign currency. This move has no impact on cash;
3 AFRMM, Tax Credits and Other: Including the positive effect from the Additional Freight to Renew the Trading Navy, as well as other credits and other non-operating revenues;
4 2Q21 Non-Recurring includes: R$6.9 million related to business combination that were managerial allocated in the Southern Corridor, in 2Q20: R$0.3 million in reversal/provision of tax credits; in 1H21: R$6.9 million related to business combination that were managerial allocated in the
Southern Corridor; in 1H20: R$1.4 million in reversal/provision of tax credits;
Includes the results from the Company’s interest in TGM, Limday and Baden.

Net Operating Revenue, excluding hedge accounting, totaled R$167.0 million in 2Q21 (+27.7% vs. 2Q20), showing the operational
resilience of this Corridor.

Net Operating Revenue, ex-hedge accounting, totaled R$251.0 million in 1H21 (+12.8% vs. 1H20), reflecting the higher iron ore
volume and Vale's net revenue, which is now recognized according to the volume actually handled and no longer linearly over the
months.

The hedge accounting impact was R$60.2 million in 2Q21 and (R$7.7) million in 1H21, both with no cash effect.
Operating Costs totaled R$80.4 million in 2Q21 (+9.7% vs. 2Q20) due to the higher volume handled as well as adaptations for
navigation in the current draft scenario, that remains below historical averages. We continue to navigate with barges with reduced
capacity and, for this reason, transporting less cargo per trip. In 1H21, operating costs totaled R$132.6 million (+13.8% vs. 1H20).

Adjusted EBITDA including JVs totaled R$96.1 million in 2Q21, an expressive 46.7% growth YoY. Adjusted EBITDA Margin including
JVs grew 7.5 p.p. vs. 2Q20, reaching a strong level of 57.6%. Adjusted EBITDA including JVs in 1H21 totaled R$127.4 million, with
an adjusted EBITDA margin of 50.8% - very healthy given the many challenges in this corridor, proving the business resilience.

Santos | Salt
We started two new projects in the last two years, which are still under implementation: Santos Terminal’s operation and Salt’s
logistics operation.

The Santos project has a 25-year lease for a terminal to handle and store solid bulk in the largest port in South America, located in
Santos. The operation started partially in 2020, at the same time we started renovating and adapting the terminal, as provided for
in the auction notice. The renovation was accelerated during 2021 and, for this reason, the terminal will be out of operation during
2H21, resuming its activities in 2022.

The Salt project consists of a contract for the transshipment and transport of salt in the northeast region of Brazil, and the operation
would start its activities gradually at the end of 2021, reaching full capacity in 2022. The Company has been dealing with regulatory
procedures for the start of this operation and opted to adjust the start-up schedule for 2022, also taking advantage to evaluate
some new optionality and opportunities in this operation.

Features - Santos:

Three warehouses

One mooring dock

Capacity: 3.7 million/ton (Salt + Fertilizer)


Santos
BRL Agreements

Features - Salt:
Capacity: 2.5 million/ton

Main Customer: Salinor

BRL Agreement

Rio Grande Do Norte


Volume:

Volume (kt) 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


Santos 63 151 -58.3% 332 151 119.5%
Total 63 151 -58.3% 332 151 119.5%

In line with the Company’s plans, we temporarily stopped Santos operation in early 2Q21 to modernize the terminal structures
and “rebuild” one of the warehouses provided in the lease notice.

As a result, there were operations for just a few days in 2Q21, totaling 63 thousand tons of fertilizers in the quarter. We closed
the first half of 2021, handling 332 thousand tons (+119.5% vs. 1H20), and there is no additional volume forecast for this operation
for the rest of this year. It should be noted that this operation’s renovation and modernization project should be finished in 2022.

Regarding the Salt operation that will be carried out in Rio Grande do Norte, the Company continues to deal with regulatory
procedures to start this operation and chose to adjust the start-up schedule for 2022, also aiming to evaluate some new optionality
and opportunities in this operation.

Due to this new scenario, we revisited the 2021 guidance, excluding the volume forecast for the salt operation and, for this reason,
the Salt | Santos operations already has their volume set for 2021, being the 332 thousand tons already recognized.

As the salt transportation project in Rio Grande do Norte is maintained, the 2025 guidance is confirmed, with no need for revision.

Results:

Santos 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


Net Revenue 5.2 7.3 -28.8% 23.3 7.3 219.2%
Net Operating Revenue 5.2 7.3 -28.8% 23.3 7.3 219.2%
Operating Costs (5.2) (10.7) -51.4% (16.3) (11.7) 39.3%
Operating Costs (5.2) (10.7) -51.4% (16.3) (11.7) 39.3%
Operating Expenses (Revenues) (0.6) (0.4) 50.0% (0.8) (0.8) 0,0%
EBITDA (0.6) (3.8) -84.2% 6.1 (5.3) -
Margin % -11.1% -52.5% 41.4 p.p. 26.2% -72.5% -

Non recurring¹ 0.2 0.3 -33.3% 0.2 0.3 -33.3%


Adjusted EBITDA (0.4) (3.5) -88.6% 6.3 (5.0) -
Margin % -8.2% -48.4% 40.2 p.p. 26.9% -68.3% -

1The non-recurring line in 2Q21 and 1H21 includes: R$0.2 million in donations related to COVID-19 and in 2Q20 and 1H20: R$0.3 million in donations related to COVID-19.

Net Operating Revenue totaled R$5.2 million in 2Q21 (-28.8% vs. 2Q20), as there was no operation for most part of the quarter.
In 1H21, Net Operating Revenue totaled R$23.3 million (+219.2% vs. 1H20).

Operating Costs reached R$5.2 million in the quarter (-51.4% vs. 2Q20), reflecting the lower volume handled and lower dilution
of fixed costs. In 1H21, Operating Costs totaled R$16.3 million (+39.3%).

Adjusted EBITDA reached (R$0.4) million in 2Q21 (vs. -3.5 million in 2Q20) and R$6.3 million in 1H21 (vs. -5.0 million in 1H20),
not yet reflecting the potential of the operation that currently is under renovation and implementation process.

It is important to remember that both operations are strategic and bring more diversification to the Company’s portfolio.

Holding Results

Holding 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


Operating Expenses (Revenues) (19.9) (19.8) 0.3% (38.2) (42.8) -10.8%
EBITDA (19.9) (19.8) 0.3% (38.2) (42.8) -10.8%
Advisory and Consultancy 0.7 5.0 -85.6% 0.7 10.3 -93.2%
Stock Options Plan - 0.7 - - 1.7 -
Adjusted EBITDA (19.1) (14.1) 36.1% (37.4) (30.8) 21.5%
Holding Expenses adjusted for non-recurring effects totaled R$19.1 million, up by 36.1% YoY, reflecting the structure adjustments
to adapt to the IPO (held in September 2020), creating support areas and developing structured processes.

In 1H21, Adjusted holding expenses totaled R$37.4 million (+21.5% vs. 1H20), reflecting the abovementioned effects.

CONSOLIDATED RESULTS

CAPEX
Expansion and Maintenance CAPEX reached R$609.8 million in 2Q21, with only 4% of this total allocated to maintenance, which
structurally remains at a low level and were in line with the Company’s forecast. It is important to note that this CAPEX also
includes the docking of one bauxite ship, which occurs only every 5 years.

The CAPEX used for expansion includes the development of an innovative electric pusher project, with the first units already under
construction, also includes the implementation of the Company’s new projects and acquisition of the South America operations
of Imperial Logistics, which, besides adding assets with lower drafts will also bring growth and generate additional cash as of 2022.

In the first half 2021, CAPEX with expansion and maintenance, including Santos grant, totaled R$737.9 million, with only 5%
allocated for maintenance.

The Company keeps a very robust expansion plan and is getting ready for a new growth cycle. Therefore, the 2021 and
consolidated 2021 to 2025 guidance for CAPEX remains the same. We are on track to reach the numbers expected for 2021.

CAPEX - Consolidated 2Q21 2Q20 1H21 1H20


Maintenance 26.1 7.6 35.2 16.4
Expansion¹ 583.6 65.2 684.6 103.5
STS20 Grant - - 18.1 28.1
CAPEX Total 609.8 72.7 737.9 148.0
1 Includes CAPEX related to the acquisition of South America operations of Imperial Logistics, totaling US$86 million.

Note: The R$5.0 million difference between the CAPEX in the table above and the cash flow from investments is due to the divergence between activation and cash disbursement to pay suppliers, as described in Note n. 31. In 1H21 the difference is R$19.3 million.
Consolidated P&L
Consolidated 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %
Net Revenue 466.9 426.2 9.5% 666.5 639.7 4.2%
Net Operating Revenue¹ 411.8 349.0 18.0% 683.9 586.9 16.5%
Net Operating Revenue "Road Transportation (OTM)"² - 115.8 - 1.4 180.4 -99.2%
Hedge Accounting³ 55.1 (38.6) - (18.8) (127.6) -85.3%
Operating Costs (178.5) (275.7) -35.3% (307.7) (461.9) -33.4%
Operating Costs (178.5) (158.1) 12.9% (306.5) (279.5) -
Operating Costs 'Road Transportation (OTM)"² - (117.5) - (1.2) (182.4) -99.3%
Operating Expenses (Revenues) (31.1) (29.2) 6.5% (59.5) (59.8) -0.5%
AFRMM, Tax Credits and Other4 11.2 9.1 23.1% 31.9 19.6 62.8%
Equity Accounting 4.5 1.8 150.0% 1.6 (0.5) -
EBITDA 273.1 132.3 106.4% 332.8 137.1 142.7%
Margin % 66.3% 37.9% 28.4 p.p. 48.7% 23.4% 25.3 p.p.

Depreciation & Amortization (96.4) (54.6) 76.6% (172.0) (104.2) 65.1%


EBIT 176.7 77.6 127.7% 160.8 32.8 390.2%
Financial Results (65.3) (67.0) -2.6% (223.2) (146.0) 52.8%
Net Income before taxes and social contribution 111.4 10.6 950.9% (62.4) (113.2) -44.9%
Income Tax and Social Contribution (13.6) (18.1) -24.9% (22.8) (21.0) 8.6%
Net Income/Loss 97.8 (7.4) - (85.2) (134.2) -36.5%

1 Net Operating Revenue: Refers to the net revenue from shipping, transshipping, and lifting products at the Company’s operating terminals;
2 Obtained by subcontracting road transportation to customers, providing an integrated logistics solution (“from MT to the ship’s hold”).
3 Hedge Accounting: The Company’s functional currency is the Brazilian Real. However, South Corridor and Coastal Navigation agreements are denominated in US dollars. Therefore, hedge accounting was used to mitigate this exposure to another currency, with the existing US
dollar debt hedging long-term agreements in foreign currency. This move has no impact on cash;
4 AFRMM, Tax Credits and Other: Including the positive effect from the Additional Freight to Renew the Trading Navy, as well as other credits and other non-operating revenues.

Financial Results
Consolidated 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %
Financial Results (65.3) (67.0) -2.6% (223.2) (146.0) 52.8%
Financial Income 1.2 11.2 -89.3% 31.4 64.5 -51.3%
Financial Expenses (102.8) (57.5) 78.7% (254.1) (110.5) 129.9%
Recurring financial expenses (102.8) (57.5) 78.7% (158.6) (110.5) 43.5%
Non-recurring financial expenses (debt restructuring: premium and fees) - - - (95.5) - -
Exchange rate change 36.3 (20.7) -275.1% (0.6) (100.1) -99.4%

2Q21 Consolidated Financial Result totaled (R$65.3) million, up by R$1.7 million YoY, mainly due to:

i) Financial Income: reduction of R$10 million in revenues obtained from financial investments, explained by the
appreciation of the Real, since a great part of the cash is kept in foreign currency, as well as lower average cash held
in the period;
ii) Financial Expense: R$45.3 million growth, reflecting the impact of the devaluation of the Dollar vs. the Real on
investments;
iii) Exchange Rate Change: improvement of R$57 million when compared to the same period last year, reflecting directly
the appreciation of the Real in the period.

1H21 Financial Result was affected by one-off and non-recurring items from the debt restructuring process that negatively
impacted the 1Q21 financial result, but which will help to reduce interest expenses in the future, as shown in the table above.
Excluding this non-recurring effect, the 1H21 Financial Result would have totaled (R$127.7) million.
Net Income/Loss
For the reasons abovementioned, the Company closed 2Q21 with a Net Income totaling R$97.8 million, compared to net loss of
(R$7.4) million in 2Q20.

1H21 presented net loss of (R$85.2) million, impacted by non-cash items, hedge accounting and exchange rate change mentioned
above (vs. - R$134.2 million in 1H20).

Cash Generation
The significant growth in 2Q21 Consolidated EBITDA helped to generate R$142.6 million in operating cash in the quarter (+19.9%
vs. 2Q20).

When including the investments for expansion and maintenance and the financial cash flow, there was a cash consumption of
R$619.2 million in the quarter, explained mainly by the payment for the acquisition of the South America operations of Imperial
Logistics (US$86 million), whose payment was fully made in April 2021, as well as the ongoing investment in expansion, which will
ensure the Company’s new growth cycle.

We closed the quarter with over R$547.4 million in cash, in line with Company’s expectations and compatible with the Company's
future obligations.

In the six-month period, Operating Cash Generation reached R$219.3 million (+21.2% vs. 1H20), mainly due to the strong increase
in the period’s EBITDA (+142.7% cv. 1H20).

Including investments made for expansion and maintenance and the financial cash flow, there was a cash consumption of R$498.5
million in the six-month period (vs. generation of R$157.6 million in 1H20).

Cash Flow 2Q21 2Q20 Ch. % 1H21 1H20 Ch. %


Cash beginning of the period 1,166.6 1,094.4 6.6% 1,045.8 974.5 7,00%
(+) Adjusted EBITDA 273,1 132.2 106.4% 332.8 137.1 142.7%
(+) Change in working capital (75.4) (51.9) 45.3% (132.3) (83.7) -21.7%
(+/-) Hedge Accounting (55.1) 38.6 - 18.8 127.6 -69.8%
= Operating Cash Flow (OCF) 142.6 118.9 19.9% 219.3 181 68.9%
(-) CAPEX (136.6) (71.5) 91.0% (232.3) (118.7) 137.9%
Maintanence (26.1) (6.4) 307.8% (35.2) (15.2) 131.6%
Expansion (110.4) (65.2) 69.3% (197.2) (103.5) 138.9%
Imperial Acquisition (484.4) - - (484.4) - -
= Investing Cash Flow (ICF) (621.0) (71.5) 768.5% (716.8) (118.7) 546.1%
(+) Debt Issuance/Amortization (14.6) (7.4) 97.3% 394.8 (21.4) -
(-) Interest Payments (8.1) (9.3) -12.9% (123.1) (94.8) 29.9%
(-) Lease Payments (23.5) (1.6) 1368.8% (63.8) (4.1) 1497.6%
(-) Bond repurchase - (52.6) - (113.4) (71.8) 89.4%
(-/+) Dividends Paid/Received - (4.4) - - 2.0 -
= Financing Cash Flow (FCF) (46.2) (75.2) -38.6% (94.5) (190.1) -57.1%
Impact of exchange rate change on cash balances (94.6) 65.4 -244.6% (95.5) 285.5 -84.5%
= Cash Generation (619.2) 37.7 - (498.5) 157.6 -
= Cash end of the period 547.4 1,132.1 -51.6% 547.4 1,132.1 -51.6%

Indebtedness
The Company restructured its debt in early 2021, buying back US$425 million in bonds due in 2025, replacing them with new
bonds due in 2031. Besides postponing the maturity from 4 to 10 years, the Company issued the new debt at the cost of 4.950%
per year, an important savings of 100 bps compared to the previous one. As a result, the Company’s amortization flows have
become even smaller in coming years, with no material maturity in coming years.

The current amortization schedule can be seen below:


The adjusted net debt/EBITDA ratio decreased by 0.7x in 2Q21 when compared to the same period last year, mainly due to strong
EBITDA growth in the period.

The company's leverage considering adjusted EBITDA stood at 4.8x in 2Q21 (vs. 4.9x in 1Q21). Gross indebtedness grew when
compared to the same period of the previous year, mainly due to the acquisition made in 2Q21, which was fully executed with
the Company's cash position, in addition to the impact of the 2025 Bonds repurchase operation and the issuance of new 2031
Bonds, not compromising the Company's ability to pay.

* Considers Adjusted EBITDA excluding hedge accounting, equity accounting and non-recurring items in the quarter.
NOTE: Due to the Company’s debt restructuring, we started assessing the covenant on a consolidated base and, as a result, there was a change in the above, calculated from the Net Debt with no adjustment due to the exchange rate change.
NEW GUIDANCE

In line with the explanations already made in this report, the Company is reviewing the 2021 guidance to reflect the impacts of
the rare coincidence of external factors presented this year. For this reason, the new volumes expected by the Company for the
year 2021 are as follows:

Guidance (Hidrovias do Brasil)


2021 2025
Million tons 2020 CAGR
Low High Ch. % Low High
20-25%
North Corridor Volume 6.3 4.5 5.1 -23.8% 10.2 11.2 11.2%
South Corridor Volume 2.8 3.4 4.6 42.9% 5.5 6.1 15.7%
Coastal Navigation Volume 3.4 2.8 3.0 -14.7% 4.5 5.0 7.0%
Salt | Santos Volume 0.6 0.3 0.3 -50.0% 3.7 4.1 45.4%
Consolidated Volume 13.1 11.2 13.0 -7.6% 23.9 26.4 13.9%

It is important to note that the existence of long-term contracts under the “take or pay” format ensure that the impact of such
events on EBITDA and cash generation is proportionally smaller than the pressure of volumes, as can be seen in the chart below.

Scenario of non-navigation considered only for the region where we transport iron ore, not estimated for the grain region where navigation remains regular
* EBITDA adjusted for Non-recurring items, Hedge Accounting and Equity Income.

The new EBITDA guidance for 2021 reflects the non-structural and one-off impacts of the worsening production and export
estimates for the 2nd corn crop in Brazil, as well as the worsening of the draft level in the region of Corumbá, with a possible
scenario of non-navigation for 2 months. Even in the midst of this challenging scenario, the Company proves the resilience of its
operations, maintaining an EBITDA level similar to that presented in 2020 – which also had an atypical draft scenario, although
better than this year, and a record crop in Brazil – different from what was observed in 2021.

The Company's foundations remain very solid and the investment thesis untouched. The waterway modal, along with
multimodality, will continue to be the most competitive solution to support the growth of bulk cargo transport in South America.
Grain harvest projections in MT for the coming years remain very positive and international prices makes the production of iron
ore very attractive, which allows to confirm the guidance initially presented for 2025. In addition, the strong expansion plan is
maintained, through the expansion of the capacity in the North Corridor, as well as the inclusion of new innovative projects that
will contribute to additional generation of EBITDA and, for this reason, the CAPEX guidance remains maintained both for 2021 and
consolidated 2021 to 2025.

The new EBITDA guidance for 2021, as well as the confirmed CAPEX guidance, can be seen in the tables below.
Guidance (Hidrovias do Brasil)
2021 2025
R$ Million 2020 CAGR
Low High Ch. % Low High
20-25%
Adjusted EBITDA (Consolidated) 637.4 630.0 710.0 5.1% 1,350.0 1,500.0 17.4%

*Changes presented were calculated from the midpoint of the range shown in the tables.

Guidance (Hidrovias do Brasil)


2021 2021 to 2025
R$ Million 2020
Low High Low High
Consolidated CAPEX 302.6 900 1,100 2,550 3,000
*Changes presented were calculated from the midpoint of the range shown in the tables.

Sustainability

Sustainability goals:

Between May and July 2021, we advanced with the discussion of our sustainability goals for the years 2022-2025, aiming to meet
the SIX POSITIVE IMPACT COMMITMENTS defined by the Company. The goals are aligned with the ONU Sustainable Development
Goals and propose to deliver results on the following themes: Climate Change; Local and Human Development; Environmental
Impacts; Ethics and Transparency; Value Chain Development; and Employee Health, Safety, and Development. The process was
multidisciplinary and integrated, with 40 hours of workshops, having the participation of more than 100 employees from all areas,
in addition to all the organization's leadership. We also have the generous inspiration of eight experts recognized by the market.
As a next step, the goals will be presented to the Board of Directors to be validated and implemented.

Hidrovias Institute starts a sewing training program for women from Miritituba, in Itaituba:

The Hidrovias Institute, launched this August/21 the Programa Tecer, an initiative that promotes the reuse of inputs to generate
income through sewing training for the residents of Itaituba, in the southwest of Pará.

Twenty women are being contemplated in the course, which will be divided into three modules during the months of July, August
and September, working as an " incubator project" model, which focuses on stimulating female entrepreneurship and material
recycling through sewing.
The training will take place in two classes, in the morning and in the afternoon, and will be managed by the creator of Lixo Xiki.
The course will be held at the Reference Center for Social Assistance (CRAS) of Miritituba, with the support of the Municipal
Secretary of Social Assistance, and the first module has already taken place between July 26th and 30th.

Around R$30 thousand were invested by the Hidrovias Institute in the purchase of equipment and in the course structure. We are
committed to promote sustainable development in the locations where we operate. Part of this commitment is related to offer
capacity, and training female leaders so that they can sustain the business over time. This initiative started in 2018, with the
training of the students on how to create and take care of a company, culminating in the donation of inputs and technical training.
DISCLAIMER

This report has forward-looking statements and prospects based on strategies and beliefs for growth opportunities of Hidrovias do
Brasil S.A. and its subsidiaries (“Hidrovias” or “Company”), based on the Management’s analyzes. This means that statements
herein, based on a thorough study of public information made available to the market in general, although considered reasonable
by the Company, may not materialize and/or may have imperfections and/or inaccuracies. This disclaimer on the information
shown indicates adverse situations that may impact the expected results so that our expectations do not materialize within the
considered period, as these factors go beyond Hidrovias’ control. Therefore, the Company does not guarantee the performance in
this presentation and, as a result, does not represent a material offering the purchase and/or subscription of its securities.
EXHIBITS

HIDROVIAS DO BRASIL S.A.


BALANCE SHEETS AT JUNE 30, 2021 AND DECEMBER 31, 2020
(In thousands of reais – R$)
Consolidated Consolidated
ASSETS 06/30/2021 12/31/2020 LIABILITIES AND SHAREHOLDERS’ EQUITY 06/30/2021 12/31/2020

Current assets Current liabilities

Cash and cash equivalents 229.150 214.848 Suppliers 99.934 68.506


Securities 305.255 816.044 Loans and financing 136.159 185.954
Trade accounts receivable 194.614 147.852 Social charges and labor legislation obligations 38.971 39.460
Inventories 79.825 57.051 Lawsuits 12.817 9.794
Recoverable taxes 38.001 44.912 Taxes payable 20.505 26.241
Income tax and social contribution 37.086 42.986 Income tax and social contribution 31.810 67.622
Advances to suppliers 52.197 34.593 Accounts payable with related parties - -
Prepayments 49.263 32.149 Advances from clients 3.949 7.315
Related party credits 3.676 - Dividends payable 237 237
Dividends receivable - - Lease liabilities 93.612 14.446
Other receivables 36.805 37.076 Obligation with concession - grant 19.648 18.547
Total current assets 1.025.872 1.427.511 Other accounts payable 49.830 7.841
Total current liabilities 507.472 445.963

Non-current assets Non-current liabilities

Linked securities 12.947 14.952 Loans and financing 3.708.740 3.537.180


Related party credits 3.155 3.820 Accounts payable with related parties - -
Trade accounts receivable 6.400 6.400 Lease liabilities 162.036 150.301
Judicial deposits 41.827 40.774 Obligation with concession - grant 39.320 55.226
Guarantees and pledge deposits 8.277 9.491 Total non-current liabilities 3.910.096 3.742.707
Deferred tax assets 139.236 148.862
Recoverable taxes 82.912 77.588
Income tax and social contribution 38.669 37.373
Advances to suppliers - 8.358
Prepayments 48.433 29.256
Investments 85.141 74.479 SHAREHOLDERS' EQUITY
Property, plant and equipment 3.842.262 3.355.604 Capital 1.334.584 1.334.584
Right-of-use asset 243.603 157.114 Capital reserves 34.176 34.176
Intangible assets 323.263 322.915 Retained earnings (loss) (106.246) (21.046)
Total non-current assets 4.876.125 4.286.986 Equity valuation adjustment 221.915 178.113
Total shareholders' equity 1.484.429 1.525.827

Total assets 5.901.997 5.714.497 Total liabilities and shareholders' equity 5.901.997 5.714.497

See the accompanying notes to the interim financial information.


HIDROVIAS DO BRASIL S.A.
STATEMENTS OF INCOME
FOR THE THREE AND SIX-MONTH PERIODS ENDED JUNE 30, 2021 AND 2020
(In thousands of reais - R$, except earnings/loss per share)

Consolidated
01/01/2021– 01/01/2020–
06/30/2021 06/30/2020

Net operating revenue 666.480 639.717

Cost of services rendered (413.024) (555.632)

Gross income 253.456 84.085

OPERATING EXPENSES
General and administrative expenses (125.617) (70.293)
Provision for expected credit losses (494) -

Equity in net income of subsidiaries 1.622 (475)


Other revenues 31.850 19.562

Operating income (loss) before financial income (loss) and taxes 160.817 32.879

Financial revenues 31.396 64.528


Financial expenses (254.636) (210.567)
Financial income (loss) (223.240) (146.039)

Operating income (loss) before income tax and social contribution (62.423) (113.160)

Income tax and social contribution


Current (31.626) (30.069)
Deferred 8.849 9.112

Net income (loss) for the period (85.200) (134.117)


Basic earnings per share - R$ (0,1120) (0,1792)
Diluted earnings per share - R$ (0,1120) (0,1774)

See the accompanying notes to the interim financial information.


HIDROVIAS DO BRASIL S.A.

STATEMENTS OF CASH FLOWS


FOR THE SIX-MONTH PERIODS ENDED JUNE 30, 2021 AND 2020
(In thousands of reais – R$)
Consolidated
06/30/2021 06/30/2020
Cash flow from operating activities
Net (loss)/income for the period (85.200) (134.117)
Adjustments to reconcile loss for the year with net cash generated by (invested) in operating activities:

Provision for bonus 8.876 11.458


Current and deferred income tax and social contribution 22.777 20.957
Adjustment to present value of lease and concession 7.065 -
Reversal of provision for estimated losses 494 -
(Formation) Reversal of provision for contingency 3.023 206
Interest incurred on loans 108.200 106.582
Reversal of loan funding costs 26.408 1.771
Inflation and foreign exchange adjustments on debt 27.963 90.577
Recognized interest - lease and concession (7.293) -
Stock option plan 2.367 887
Yield from interest earning bank deposits and securities - 1.745
Depreciation and amortization (5.672) (63.784)
Amortization from right-of-use asset 110.880 100.580
Equity in net income of subsidiaries 47.182 3.623
Revenue realized from hedge (1.622) 475
18.771 127.569
(Increase) decrease in operating assets:
Accounts receivable (29.673) (91.486)
Inventories (16.670) (12.636)
Recoverable taxes (12.662) (25.135)
Advances to suppliers (9.246) 31.581
Prepayments (36.291) (16.641)
Judicial deposits (1.053) (939)
Guarantees and pledge deposits 1.214 (2.295)
Other receivables (1.319) 2.551

Increase (decrease) in operating liabilities:


Suppliers (2.007) 56.267
Social charges and labor legislation obligations (12.695) (3.190)
Taxes payable (5.736) 8.482
Advances from clients (3.366) (21.587)
Other accounts payable 23.623 10.699
Income tax and social contribution paid (67.438) (20.105)
Payment of interest on loans and financing (123.081) (94.794)

Net cash (invested in) from operating activities (12.181) 89.301

Cash flows from investment activities


Acquisition of fixed assets (222.232) (111.708)
Acquisition of intangible assets (10.102) (6.837)
Acquisition of right-of-use asset - -
Acquisition of subsidiaries (468.201) -
Securities (investment) (1.192.784) (815.226)
Securities (redemptions) 1.711.249 913.818
Dividends received - 6.316
Loan granted between related parties (3.011) -
Capital increase (decrease) in subsidiaries - -
Net cash (invested in) generated by investment activities (185.080) (13.637)

Cash flows from financing activities


Borrowings 2.848.650 -
Funding cost (113.441) -
Dividends payable - -
Amortization of principal - loans (2.453.894) (21.372)
Amortization - Concession lease (18.141) -
Amortization – Paid Lease (45.614) (4.135)
Pledged financial investments - (4.604)
Payment of dividends - (4.359)
Bond repurchase - (71.764)
Loan granted between related parties - -
Other accounts payable with related parties - -
Net cash generated by (invested in) financing activities 217.560 (106.234)

Effect of changes in exchange rate on balance of cash and cash equivalents in foreign currency (5.997) 7.319

(Decrease)/increase in cash and cash equivalents (21.582) (23.251)

Cash and cash equivalents at the beginning of the period 214.848 45.166
Cash and cash equivalents at the end of the period 229.150 21.915
(Decrease)/increase in cash and cash equivalents 14.302 (23.251)

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