A Educação e A Escola em Tempos de Corona Vírus: Artigo Científico

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A educação e a escola

Pereira; Barros

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Artigo científico

Marcio Donizeti Pereira¹; Edjane Angelo de Barros²


¹ETEC Uirapuru; ²Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque

A educação e a escola em tempos de Corona Vírus


Education and school in times of the corona virus.

Resumo. Após um decreto do Governo estadual para que as escolas suspendessem as aulas como prevenção à disseminação do
corona vírus (Covid-19), restou poucas alternativas - a não ser estudar de casa. Para solucionar esse problema, foi proposto o uso
de tecnologias, por meios de plataformas on-line para os alunos acessarem as vídeos-aulas e conteúdos digitais, além de poder
interagir entre eles. Outro desafio a ser enfrentado é a formação dos professores para trabalhar com as novas tecnologias e
principalmente o acesso dos alunos a tecnologia, principalmente dos alunos que residem em áreas periféricas e possuem baixas
condições sociais. Diante desse quadro, são esperadas muitas dificuldades no processo de ensino-aprendizagem por conta das
dificuldades encontradas por boa parte dos professores e pela dificuldade em acesso a tecnologia por boa parte dos alunos.
Palavras-chave: Tecnologias da educação, Formação de professores, Condições sociais.

Abstract. After a decree from the state government for schools to suspend classes to prevent the spread of the coronavirus (Covid-
19), there were few alternatives - other than studying at home. To solve this problem, it was proposed to use technologies, through
online platforms for students to access video-lessons and digital content, in addition to being able to interact with them. Another
challenge to be faced is the training of teachers to work with new technologies and especially the access of students to technology,
mainly of students who live in peripheral areas and have low social conditions. Given this situation, many difficulties in the
teaching-learning process are expected due to the difficulties encountered by a good part of the teachers and the difficulty in
accessing technology by a good part of the students. Keywords: Education technologies, Teacher training, Social conditions.

Introdução
Diante da pandemia que atravessamos nesse momento um debate se faz necessário para
professores, estudantes e toda a comunidade escolar. É correto abrir mão da qualidade do
ensino. O governo pode-se utilizar de uma situação de calamidade pública para impor um EAD e
reestruturar a educação? Como todos os alunos serão incluídos no processo de ensino-
aprendizagem, visto que nem todos têm acesso à internet e computadores em casa? E o caso dos
professores que não possuem internet, computador e capacitação para lidar com essas
ferramentas? Essas questões estão colocadas diante da evidencia que as escolas e as
universidades de todo o país estão fechadas e sem perspectiva de retorno. Estima-se que a
paralisação durará de 2 a 3 meses – praticamente um semestre. Estima-se, também, que em
todo o mundo quase 1 bilhão de estudantes ficarão sem aula. O que fazer para reduzir ao
máximo o prejuízo? A resposta, na larga maioria dos países, tem sido dada com o uso das novas
tecnologias, seja por meio de plataformas on-line, nas quais os alunos podem acessar conteúdos
e interagir entre si, seja mediante de aulas virtuais. Segundo Carlota Boto (2008), professora da
Faculdade de Educação da USP:
É necessário fazer uma discussão sobre as atividades a serem desenvolvidas a distância
neste período de pandemia. Por um lado, transformar o conteúdo do ensino ministrado em
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atividades a distância nos leva a um impasse, em virtude daquilo que é efetivamente um dado:
há alunos nas escolas públicas e mesmo nas universidades que não têm acesso a internet banda
larga, de tal modo que, muitas vezes, parece inviabilizada a própria mobilização dos recursos da
internet para dar sequência ao ensino. O que fazer, portanto, com os alunos que não possuem
condições objetivas de acompanhar o ensino a distância? Se não olharmos para eles, corremos o
risco de favorecer uma segregação social que é, sob todos os aspectos, inadmissível. É preciso,
por definição, que tenhamos por princípio a incorporação de todos os nossos alunos ao nosso
projeto de educação. É preciso chegar até esses alunos. Esse é um ponto.
Ainda segundo a professora Carlota Boto, a escola, devido a pandemia provocada pelo
corona vírus, finalmente chegou ao tempo da computação e da internet. Caberá às Faculdades de
Educação, às Secretarias de Educação, enfim, a todos os educadores comprometidos com a
educação pública integrarem e interpretarem esse processo. Quem não souber mergulhar na
ocasião que a história nos coloca ficará para trás. São tempos muito tristes estes, que, no
entanto, nos trouxeram uma oportunidade pedagógica. Há de se avançar e olhar para frente.

A Formação de professores
A discussão sobre a formação docente nesse período da pandemia se faz necessária pelo
motivo das aulas presenciais estarem suspensas e os professores terem que produzir as suas
aulas por meio das tecnologias, em muitos casos, não existirá tempo suficiente para capacitar os
professores para essa nova demanda que se faz presente.
A estrutura e o desenvolvimento curricular das licenciaturas incluído os cursos de
pedagogia, não têm mostrado inovações e avanços que permitam ao licenciando enfrentar o
início de uma carreira docente com uma base consistente de conhecimentos, sejam os
disciplinares, sejam os de contextos sócio educacionais, sejam os das práticas possíveis, em seus
fundamentos e técnicas. As poucas iniciativas inovadoras não alcançaram expansão ficando
restritas às poucas instituições que as propuseram.
Segundo GATTI (2016) nos cursos de formação de professores, e em seu exercício de
trabalho, interferindo em sua qualidade, oito pontos podem ser apontados:
a) ausência de uma perspectiva de contexto social e cultural e do sentido social dos
conhecimentos;
b) a ausência nos cursos de licenciatura, e entre seus docentes formadores, de um perfil
profissional claro de professor enquanto profissional (em muitos casos será preciso criar, nos que
atua nesses cursos de formação, a consciência de que se está formando um professor);
c) a falta de integração das áreas de conteúdo e das disciplinas pedagógicas dentro de
cada área e entre si;
d) a escolha de conteúdos curriculares;
e) a formação dos formadores;
f) a falta de uma carreira suficientemente atrativa e de condições de trabalho;
g) ausência de módulo escolar com certa durabilidade em termos de professores e
funcionários;

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h) precariedade quanto a insumos para o trabalho docente.


Em outro trabalho realizado por ANDRÉ (1999) foi feita a análise do conteúdo de 115
artigos publicados em dez periódicos nacionais, de 284 dissertações e teses produzidas nos
programas de pós-graduação em educação e de 70 Trabalhos apresentados no GT Formação de
Professores da Anped, na década de 1990, permitiu identificar uma significativa preocupação
com o preparo do professor para atuar nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Permitiu ainda
evidenciar o silêncio quase total em relação à formação do professor para o Ensino Superior, para
a educação de jovens e adultos, para o ensino técnico e rural, para atuar nos movimentos sociais
e com crianças em situação de risco. Esses trabalhos permitiram verificar que são raros os
trabalhos que focalizam o papel das tecnologias de comunicação, dos multimeios ou da
informática no processo de formação. Mais raros ainda são os que investigam o papel da escola
no atendimento às diferenças e à diversidade cultural.
Segundo MERCADO (1998) para que a inserção e uso das citadas ferramentas em sala de
aula atinjam efeitos positivos, é fundamental considerar uma capacitação intensiva e apoio
contínuo para os professores, para posteriormente, eles conseguirem capacitar seus alunos. O
que se espera, na verdade, é que as matrizes curriculares de todas as disciplinas possam oferecer
aos professores em formação/atuação condições de superar as dificuldades encontradas no
cotidiano escolar por eles ao incluírem as TICs à prática pedagógica de forma inovadora e não
apenas como um instrumento para reanimar velhas práticas.
Para VALENTE (1999) e ALMEIDA (2000), é importante observar a relação das tecnologias
com a educação no âmbito específico da escola que o que mais se questiona é a apresentação do
computador de forma descontextualizada, minimizando a sua função educativa e as suas
possibilidades pedagógicas, sinalizando que as ferramentas tecnológicas, na sala de aula, não são
devidamente tratadas e utilizadas, de modo que os cursos de formação de professores deveriam
incorporar o uso dessas ferramentas na educação com o intuito de auxiliar na construção de
abordagens de ensino construcionistas e instrucionistas para que o professor possa fazer sua
opção de forma adequada.
Para BEIRA e NAKAMOTO (2016) pode-se dizer que a grande maioria dos professores em
formação e em exercício, ainda não recebeu capacitação para o uso das tecnologias em sua
prática pedagógica e precisa recorrer a um tipo de formação que os capacite a integrá-las no
processo de ensino-aprendizagem, de forma a promover a melhoria da educação formal.
BEIRA e NAKAMOTO (2016) ainda nos revela que infelizmente, os resultados da pesquisa
tendem a revelar que a formação, inicial e continuada, não prepara (pelo menos como deveria!)
os professores para o uso das TICs em sala de aula, remetendo a urgência de se repensar o tipo
de formação docente oferecida e, principalmente, a necessidade de imputar nos docentes uma
vontade genuína de se aperfeiçoarem nesse sentido, buscando novos caminhos, novos saberes e
novas práticas, mesmo que seja por meio das próprias TICs. Para isso, a formação docente é
imprescindível.
Diante desse quadro é razoavelmente possível de concluirmos que não adianta
informatizar as escolas, sem que haja esforços no sentido de capacitar os professores para o uso
em sala de aula com perspectivas de mudanças na prática educativa.
Para PEREIRA e BIANCO (2019) a formação do professor deve ser contínua e permanente
e deve valorizar as suas experiências. No ambiente escolar, existem três elementos essenciais,
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para que o desenvolvimento escolar ocorra com sucesso: o aluno, o professor e a situação de
aprendizagem. É importante compreender o modo como às pessoas aprendem e as condições
necessárias para que a aprendizagem aconteça e, para isso, as teorias de aprendizagem
permitem que o professor adquira conhecimentos, atitudes e habilidades que lhe permitirão
alcançar melhores resultados.
Ainda segundo PEREIRA (2017) os smartphones se transformaram em centrais multimídias
computadorizadas e, além de permitirem recursos de fotos, vídeos e mensagens, permitem a
utilização de diversos aplicativos. Todo este aparato com acesso à internet. Em geral, os alunos
possuem um grande interesse e conhecimento sobre dispositivos e aplicativos implantados nos
aparelhos celulares. Com as tecnologias e recursos cada vez mais avançados que surgem a cada
modelo lançado no mercado, como internet móvel, que permite o acesso às redes sociais e
aplicativos atrativos, os smartphones disputam cada vez mais a atenção dos alunos em sala de
aula, tornando-se uma das modalidades da tecnologia da informação e comunicação (TIC) que
mais os alunos acessam. E esse fato pode ser aproveitado pelo professor para o processo de
ensino-aprendizagem.

O aluno da Escola Pública


É necessário considerar a inserção de todos num contexto mundial e por esse fato não se
pode ficar à margem dos acontecimentos e das consequências, nem sempre positivas. A
educação deveria ser beneficiada e privilegiada com os avanços tecnológicos, porém,
infelizmente não é devidamente contemplada como deveria, afinal, mesmo considerada
prioridade pelos órgãos governamentais, continua de modo geral, obsoleta em tecnologia e
elitista, na qual os menos favorecidos lutam por uma escola pública de maior qualidade e por um
acesso à universidade mais democrático e menos excludente. Por estarem inseridos nesse
contexto, os alunos observam uma situação crítica, o que lhes provoca desestímulo e falta de
perspectiva em relação às suas vidas e ao futuro. Isso tudo, acaba por desencadear elevados
índices de repetência e evasão escolar, ou seja, o insucesso do processo ensino-aprendizagem.
Somam-se a isso outros problemas de ordem pessoal, social e familiar que comprometem o
processo ensino-aprendizagem, uma vez que afloram na escola e no meio próximo a esta.
Para MOYSÉS (1995) um dos problemas mais graves da nossa escola em todos os níveis é
o baixo nível de aproveitamento dos alunos; a aprendizagem dos conteúdos escolares é algo que
envolve os processos mentais superiores e se dá no interior de um ser social e historicamente
contextualizado. Somando-se a isso, é fundamental destacar que para esse período em que os
especialistas recomendam fortemente a necessidade de um isolamento social como uma forma
eficaz do combate ao covid-19, os alunos necessitaram de um computador com acesso a internet
em suas residências para a realização das atividades escolares.
Para WAISELFISZ e LÁPIS (2007) as diversas desigualdades socioeconômicas que
caracterizam o Brasil determinam fortemente as condições de acesso aos benefícios das
modernas tecnologias da informação. Se, em 2005, o país tinha acima de 32 milhões de usuários
da Internet, isso representava aproximadamente 17% de sua população, índice bem baixo, se
comparado com os dos países avançados, e menor, inclusive, que os de vários países da América
Latina, como Chile, Costa Rica, Argentina e Uruguai. Isso sem contar a grande concentração do
acesso nos setores de renda elevada. Já para os 40% da população de menor renda, esse acesso é

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possível só para 5,7% da população. Nessas condições de elevada concentração, resulta utópico,
e até paradoxal, priorizar a inclusão digital pela via individual para aqueles que vivem no nível da
subsistência e muitas vezes nem isso. E essa foi, até hoje, a política preponderante da expansão
digital, em detrimento de estratégias coletivas ou sociais. Os quantitativos da PNAD/IBGE de
2005 são claros ao destacar essa prioridade: enquanto 10,5% da população de 10 anos de idade
ou mais acessou a Internet em seu domicílio, só 2,1% o fizeram em centros gratuitos. Mais ainda,
esses centros gratuitos, por diversos motivos, como localização, finalidade etc., acabam sendo
mais utilizados pelos setores de maior renda.
Em uma pesquisa realizada na ETEC UIRAPURU que possui aproximadamente 10 cursos
técnicos (3 técnicos integrados ao médio, 6 cursos técnicos e 1 curso profissionalizante) com
1200 alunos matriculados, ou seja, 120 alunos por curso, tentamos identificar quantos alunos
está com acesso à internet. Para isso foi perguntado, através de e-mail enviado para os alunos e
por meio do sistema da secretaria digital, quem estava com acesso à internet e acompanhando
os informes passados pela escola durante o período de pandemia.
Entre os 1200 alunos da ETEC apenas 436 alunos retornaram a pesquisa de alguma
maneira, o que representa aproximadamente 36,3 % do total de alunos da escola.
O gráfico abaixo mostra a quantidade de alunos por curso e a porcentagem de alunos por
curso do total que responderam a pesquisa.

Gráfico 1 - da quantidade de alunos que estão com acesso à internet por curso (cada curso possui 120 alunos
matriculados). Fonte: Secretaria da ETEC UIRAPURU.

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Através dos dados acima, é possível perceber que uma parcela enorme dos alunos está
sem o devido acesso a internet ou simplesmente não demonstram nem um interesse pelas
atividades escolares nesse período de isolamento social.

Considerações Finais
Através da discussão levantada nesse artigo é possível perceber que para uma boa
qualidade no processo de ensino-aprendizagem durante o período de isolamento social por conta
da pandemia de covid-19 dependem basicamente de três fatores. O primeiro fator está
relacionado com a familiaridade e a formação dos professores na produção de materiais
didáticos de qualidade e suas habilidades com o uso de novas tecnologias, além é claro, do
acesso que esses professores terão aos meios tecnológicos para produzirem suas atividades.
O segundo fator envolve o acesso que os alunos possuem ao computador com acesso a
internet. Ficou evidente que os alunos menos favorecidos, muitas vezes não possuem
computadores em suas casas, e por esse motivo, esses alunos já estarão excluídos do processo de
ensino-aprendizagem.
O terceiro fator trata-se do aluno que possui o computador em sua casa com acesso a
internet e muitas vezes precisa ser motivado para realizar as atividades. O professor precisara
desenvolver atividades que motivem esses alunos a realizar tais atividades de modo efetivo e que
traga de fato um conhecimento significativo por parte do aluno.
Alguns pessimistas já assinalam a perda de qualidade do ensino ministrado virtualmente,
já apontam o risco de se transformar a educação presencial em ensino a distância, demonstrando
preocupação quanto à reposição presencial das aulas perdidas. Outros procuram visualizar
qual é a potência do que vem acontecendo; ou seja, quais lições poderão tirar desse tempo em
que a escola não estava à nossa frente?

Referências bibliográficas
ALMEIDA, M. E. B. de. (2000) Proinfo: Informática e Formação de Professores. Secretaria de Educação à
Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED.

ANDRÉ, Marli et al. Estado da arte da formação de professores no Brasil. Educação & Sociedade, v. 20, n. 68, p.
301-309, 1999.

BEIRA, Diovane; NAKAMOTO, Paula. A Formação docente inicial e continuada prepara os Professores para o
Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula?. In: Anais do Workshop de
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em: http://portal.if.usp.br/imprensa/node/2399. Acesso em: 10/04/2020

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Formação de Professores, v. 1, n. 2, p. 161-171, 2016.

MERCADO, L. P. L. (1998). Formação docente e novas tecnologias. In: IV Congresso RIBIE. Brasília/DF

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MOYSÉS, L. M. O desafio de saber ensinar. 2ª ed., Campina: Papirus; Rio de Janeiro: Editora da Universidade
Federal Fluminense, 1995.

PEREIRA, Márcio Donizete et al. Estudo da poluição sonora por estudantes do ensino médio usando
smartphone. 2017.

PEREIRA, Márcio Donizete; BIANCO, Luís Cláudio Montesano Simone. Os jogos no ensino de ciências e
matemática: suas possibilidades de aplicações e suas limitações. Scientia Vitae, v.7, n.23, p. 37-41, jan./mar.
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VALENTE, J. A. (1991). O computador na sociedade do conhecimento. Coleção Informática na Educação. São


Paulo/SP.

WAISELFISZ, Julio Jacobo; LÁPIS, Borracha. Mapa das desigualdades digitais no Brasil. UNESCO Brasil, 2007.

¹Marcio Donizeti Pereira; Mestre em Ensino de Física; Universidade Federal de São Carlos; Rua das Glicínias, 240,
Jardim Santa Bárbara - Embu das Artes - SP; [email protected];

²Edjane Angelo de Barros; Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas; Instituto Federal de São Paulo -
Câmpus São Roque; Rodovia Prefeito Quintino, de Lima, 2100 - Paisagem Colonial - São Roque – SP.

Este artigo:
Recebido em: 02/2020
Aceito em: 04/2020

Como citar este artigo:

PEREIRA, Marcio Donizeti; BARROS, Edjane Angelo. A educação e a escola em tempos de Corona Vírus. Scientia Vitae,
v.9, n.28, p. 1-7, abr. /jun. 2020.

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