Conceitos de Antenas
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PROPAGAÇÃO II
Conceitos de Antenas
Polarização em Antenas
A polarização de uma antena é definida em termos da orientação do vector Campo
Eléctrico na direcção do máxima radiação.
A Polarização Circular pode ser produzida por dois campos polarizados linearmente e
perpendiculares, com uma diferença de fase de 90º. Pode ser direita ou esquerda,
consoante o sentido de rotação.
Exemplos:
Antena de λ/2
Ondas com Polarização Horizontal - Antena colocada na horizontal
Ondas com Polarização Vertical - Antena colocada na vertical
Fio inclinado
Polarização vertical apenas segundo a direcção do fio
Polarização linear, com declive positivo ou negativo consoante a direcção
Antena em V
Polarização elíptica
U (θ , ϕ )
Diagrama de Radiação = representação de
UM
UM
2 α 3dB
UB UM
UM
2
Pr = ∫ S∂ A = ∫ U∂ Ω = ∫ ∫S r
2
senθ ∂θ ∂ϕ
4π ϕ =0 θ =0
Os diagramas de radiação podem, também, ser construídos a partir das intensidades dos
campos na zona distante da antena.
U (θ , ϕ ) E(θ , ϕ ) H (θ , ϕ )
2 2
= =
UM EM H M
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Largura de Feixe. Ângulo de Abertura (α)
Feixe -Ângulo sólido do cone de irradiação ou de recepção. A esfera tem 4π
radianos e a Directividade D reduz a radiação a um feixe Ω tal que Ω =4 π/D.
U
NLS dB = 10 log10 k
UM
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Relação Frente-Trás (RFT)
Relação entre o máximo de intensidade de radiação do lobo principal e o máximo da
intensidade de radiação do lobo oposto ao principal.
U
RFTdB = 10 log10 M
UB
Directividade
Comparação entre a intensidade de radiação máxima e intensidade de radiação média
U 4π Umax 1 Pr
4π 4∫π
D = max = U medio = U ∂ Ω =
4π
U medio Pr
Quando o lobo principal ocupa uma posição dominante no diagrama de radiação
4π
Daproximada =
α 3dB H α 3dB V
α3dBH e α3dBV são as larguras dos feixes em planos ortogonais principais (horizontal e
> 12 dBi).
O dipolo de meia onda é, por vezes, considerado como a antena de referência ( como no
caso da radiodifusão e televisão ).
Está intimamente associado à Directividade, a qual, por sua vez, depende do Diagrama
de Radiação da antena.
UM U UM U
Pa
G= = M =η =η M =η D
S [W / m ] = U i Pa Pradiada U medio
4π r 2 4π 4π
2
A energia irradiada pode ser considerada como absorvida por uma resistência de
radiação (Rr).
Além desta, temos de considerar também, a resistência de perdas, a qual, para o caso
de um bom rendimento, deve ser inferior a Rr.
Pr Rr
η= η=
Pa Rr + R p η - rendimento da antena
Rr - Resistência de Radiação
Rp - Resistência de Perdas
Pp = Pa − Pr
Pr- Potência radiada pela antena
Pa - Potência de alimentação
2P 2 Pp Pp- Potência de Perdas
Rr = 2r Rp =
I I2 I – Intensidade de corrente de
alimentação.
G1 G2
=
Ae1 Ae2
O valor desta constante é independente da antena:
λ2
Ae = G
4π
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Área Efectiva de uma antena (Ae) – cont.
De um modo geral,
λ2 λ2
Ae = G Ci = η D Ci Factor de adaptação
4π 4π de impedâncias
Precebida = CP S Ae
λ2
Precebida = η D S Ci CP
4π
Altura Efectiva de uma antena
O conceito de área efectiva é atractivo em antenas de abertura. Em antenas lineares é
mais directo o conceito de altura, ou comprimento efectivo.
A área efectiva é utilizada para se chegar à potência recebida a partir da intensidade do
vector de Poynting da onda incidente.
A altura efectiva, permite obter a amplitude da tensão, V, aos terminais em vazio da
antena com base no conhecimento da intensidade do campo eléctrico da onda incidente, E.
V V
he = =
E 2 ZS
D Rr
Após algumas manipulações, he = λ
π Z
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Alguns resultados interessantes…