Apostila Formação para Coroinhas
Apostila Formação para Coroinhas
Apostila Formação para Coroinhas
Ano Litúrgico
CORES LITÚRGICAS
As cores litúrgicas servem como sinais luminosos que
avisam sobre alguma característica própria da nossa fé.
Simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado na Quinta-feira Santa, na Vigília Pascal
COR FOORMAÇIÃ
ONPARHA
do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas
festas dos santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor (exceto da Paixão),
nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, na festa
AS
de Todos os
Santos, São João Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e Conversão de
BRANCO
São Paulo. É a cor predominante da Ressurreição, a mais tradicional, pois lembra a
cor das vestes de Cristo transfigurado, dos anjos em suas aparições, dos resgatados
pelo sangue do Cordeiro. Nas Solenidades ou Festas Maiores, é comum que se use
o dourado, substituindo o branco.
mi ades e orações.
ssa
,
ve
Introdução ste
s,
A atuação dos leigos ocupa um papel importante na evangelização. Na dinâmica livr
celebrativa sempre houve um espaço reservado aos coroinhas e acólitos (nome os,
popular dado ao coroinha que já passou da adolescência): crianças e adolescentes sol
que, a partir de uma disponibilidade muito particular, propõem-se a ajudar nas eni
missas e celebrações nas Igrejas e comunidades. da
de
Muitos padres, religiosos, religiosas e leigos atuantes na Igreja já foram coroinhas. Desta s,
forma, observamos que é importantíssima a atuação desses jovens e crianças para a fu
Igreja. nç
õe
Há uma constante preocupação por parte de seus orientadores com sua formação s,
prática, espiritual e religiosa. Para colaborar com essa melhor preparação de tantas res
crianças e jovens, sejam coroinhas e acólitos, sejam catequistas e seminaristas, ou o clero po
em geral, o Portal A12.com inicia uma série de infográficos para auxiliar nesse ns
enriquecimento do aprendizado. abi
lid
Neste infográfico vamos pontuar temas relativos ao ano litúrgico, as partes e objetos da
/coroinhas
É m se celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se a cor correspondente).
a
VERDE
co Simboliza a penitência e também a dor. Usa-se no Tempo do Advento e da
r Quaresma. Seu uso também se estende aos ofícios e às missas pelos mortos. Nota-
d se certa tendência para se usar a cor violeta ou o violáceo no Tempo do Avento,
ROXO a com o intuito de haver uma distinção do Tempo da Quaresma. O Advento é tempo
es de feliz expectativa e de esperança, num viver sóbrio, e não de penitência, como a
p Quaresma. Mas não há nenhuma regra específica.
er
PRETO
a É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, corpo presente e
nç Finados. Não foi abolido, embora tenha sido fortemente deixado de lado. Nas
a. missas pelos mortos, o entendimento teológico tem inspirado a fazer o uso do
ROSEO
É branco, dando-se ênfase não à dor, mas à Ressurreição, à vida.
a
co Simboliza a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento e no 4º Domingo da
AZUL
r Quaresma.
d
o Simboliza a santidade e a divindade. Essa cor não é autorizada para o uso comum.
T Continua sendo um privilégio do Papa e de algumas igrejas específicas no mundo,
e tais como a Espanha e a Áustria, por acontecimentos históricos, e aplicáveis
m somente em algumas poucas festas marianas. Seu uso é proibido por todos os
p outros que não tenham autorização da Santa Sé.
o
C
o
m
u
m
.
(
Q
u
a
n
d
o
n
o
T
e
m
p
o
C
o
m
u
/coroinhas
NATAL DO
SENHOR
ANO LITÚRGICO
2
/coroinhas
SE
XT
A-
FE
IR
A
SA
NT
A
Quarta-feira de cinzas
CICLO DA PÁSCOA
Glória • Hino com que a Igreja congrega no Espírito Santo, glorifica a Deus Pai e ao
PARTES DA MISSA Cordeiro e lhes apresenta suas súplicas. Sentindo-nos perdoados e abraçados pela
Misericórdia do Pai, cantamos para louvar e agradecer-lhe as graças recebidas.
RITOS INICIAIS É proclamado nos domingos, – exceto na Quaresma e no Advento, – e em celebrações
especiais, de caráter mais solene. Pode ser cantado, porém é necessário respeitar seu
Instrução Geral ao Missal Romano, n.º 24: conteúdo original.
“Os ritos iniciais ou as partes que precedem a Liturgia da O ‘Glória’ pode ser entoado pelo próprio sacerdote e cantado pelo coral, pelos fiéis ou por
Palavra, isto é, cântico de entrada, saudação, ato ambos. A letra não pode ser substituída. Não existe mais o costume de sentar-se durante
penitencial, Glória e oração da coleta, têm o caráter de o canto do ‘Glória’, nem o sacerdote, nem o bispo, nem os fiéis. Todos o ouvem, cantam
exórdio, introdução e preparação. Estes ritos têm por ou recitam em pé.
finalidade fazer com que os fiéis, reunindo-se em
assembleia, constituam uma comunhão e se disponham Oração da Coleta • Encerra o rito de entrada e introduz a assembleia na celebração do
para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dia. Dentro da oração da coleta, podemos perceber os seguintes elementos: invocação,
dignamente a Eucaristia”. pedido e finalidade. É a primeira oração que recolhe, sintetiza, coleta as motivações, os
sentimentos da assembleia. Sua função é dar o sentido da celebração do dia.
Nesse momento, o padre coloca todas as intenções e, no final da oração, o povo responde
com a palavra ‘Amém’ (que significa ‘assim seja’, assim se faça, assim aconteça pela
bondade de Deus e por nossa real participação).
Homilia • O sacerdote explica as leituras e o Evangelho. Devemos ouvir com a única
intenção de acolher a Palavra de Deus. Esse momento possui a força para transformar a
nossa mente e o nosso coração. O Documento de Puebla afirma que a “homilia é ocasião
privilegiada para se expor o mistério de Cristo no aqui e agora da comunidade, partindo
dos textos sagrados, relacionando-os à vida concreta” (n. 930).
LITURGIA DA PALAVRA Normalmente, o sacerdote que preside prega, mas o diácono também pode fazê-lo, um
concelebrante, um bispo que não esteja presidindo, ou mesmo outro presbítero que não
Momento de ouvir a Palavra de Deus. Essas leituras são iguais no mundo
esteja concelebrando. A homilia jamais deve ser omitida nas missas dominicais e
inteiro. É importante ressaltar que as leituras previstas para as missas de
Solenidades. Nas missas semanais, a Igreja insiste para que ela também não seja
domingo são três (exceto nas missas com crianças), mais o salmo responsorial.
preterida.
Primeira Leitura • A primeira leitura costuma ser extraída do Antigo Testamento (parte
bíblica que anuncia a vinda do Messias). Mas também são proclamadas leituras do Novo Profissão de fé ou Credo • Logo após a homilia, o celebrante inicia, de mãos unidas, a
Testamento em certas ocasiões. Profissão de Fé, que é recitada ou cantada por todos, em pé.
Isto é feito para demonstrar que já o Antigo Testamento previa a vinda do Messias, que é Este é o momento da celebração em que, como cristão, devemos professar tudo aquilo
Jesus, e que Ele cumpriu as Escrituras (cf. Mt 5,17). em que devemos crer. É um conjunto de artigos de fé, uma espécie de resumo da fé
cristã. Existem dois textos: o Niceno-constantinopolitano (mais longo, fruto dos Concílios
Salmo Responsorial • O Salmo Responsorial também é retirado da Bíblia, quase sempre de Niceia, no ano de 325, e Constantinopla, em 381); e o de redação simples e popular,
(em 99% dos casos) do livro dos Salmos. É um salmo, ou um canto, que nos ajuda a conhecido como Símbolo dos Apóstolos.
entender melhor a mensagem da Primeira Leitura.
Sempre que possível, o Salmo deve ser cantado, nem que seja apenas a sua antífona, pois Apresentação das Preces ou Oração dos Fiéis • Momento em que as pessoas fazem
foram criados pelos judeus para serem cantados. Existem algumas formas propostas pela preces lidas ou espontâneas. O povo pede: ‘Senhor, escutai a nossa prece’.
Igreja para alternar o cântico do Salmo (salmodiar): o cantor (salmista) cantando as Durante a apresentação das preces, podemos incluir os grandes temas e pedidos pelas
estrofes, e a Assembleia respondendo o refrão. necessidades da Igreja, pelos governantes, pela salvação do mundo, pelos oprimidos e
pela comunidade local. Com a Oração dos Fiéis, termina a Liturgia da Palavra e começa a
Segunda Leitura • Passagem tirada do Novo Testamento, de uma das cartas dos apóstolos Liturgia Eucarística.
(Filipenses, Gálatas, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios... Paulo, Tiago, Pedro, João e
Judas). Essa leitura tem, portanto, como objetivo, demonstrar o vivo ensinamento dos
Apóstolos dirigido às comunidades cristãs.
O Aleluia • Terminada a ‘Segunda Leitura’, o coro inicia o canto do ‘Aleluia’, e todo o povo
se levanta, inclusive o sacerdote. Se o presidente for um bispo, ou se houver incensação, LITURGIA EUCARÍSTICA
permanece sentado até abençoar aquele que vai proclamar ou até pôr o incenso no Preparação das Oferendas • Nesse momento, o padre e o povo oferecem o pão e o vinho.
turíbulo; os demais sacerdotes e diáconos acompanham o presidente. O ‘Aleluia’ é uma Cada um oferece sua vida, seu trabalho e o esforço de todos. Duas ou mais pessoas
aclamação da Assembleia saudando o Evangelho que será proclamado. podem levar ao altar as ofertas.
Deve ser cantado com o versículo em todos os tempos litúrgicos, com exceção da Os dons apresentados (pão, vinho e água) são ‘frutos da terra e do trabalho humano’, que
Quaresma. Na Quaresma, canta-se o versículo correspondente com uma aclamação vão se tornar o corpo e o sangue de Jesus Cristo.
aprovada, normalmente a que está no Lecionário.
Aclamação Ao Evangelho • Preparamos o anúncio da Mensagem de Jesus, cantando
‘Aleluia’, que significa ‘Louvor a Deus’. ORAÇÃO EUCARÍSTICA
Evangelho • Deus nos fala, apresentando-nos o Reino de Deus. Antes de iniciar a leitura É o ponto central e parte culminante
do Evangelho, se estiver sendo feito uso de incenso, o sacerdote ou o diácono de toda a celebração, em que
(dependendo de quem for proclamar o texto), incensará o lecionário e, logo a seguir, recordamos a Paixão, Morte e
iniciará a proclamação. O texto do Evangelho é sempre retirado dos livros canônicos de Ressurreição de nosso Senhor Jesus
Mateus, Marcos, Lucas e João, e jamais pode ser omitido. Cristo. Destacam-se os seguintes
pontos:
05
mudado por músicas ou invocações que não contenham inteiro o seu venerado texto.
Prefácio • É um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da salvação ou Enquanto o canto é entoado, o sacerdote parte a Hóstia, consagrada na mesma Missa, na
por um de seus aspectos. Ele sempre segue o tempo litúrgico correspondente ou a patena em dois pedaços, seguindo sua marcação, enquanto reza, em silêncio, a oração
comemoração específica do dia. Conclui-se com o canto do Santo. proposta: “Esta união do Corpo...”. O gesto, ainda que seja pouco percebido pela
Assembleia, é de extrema importância, afinal, os Evangelhos nos narram que na Última
Invocação do Espírito Santo ou Epíclese • O padre pede ao Pai, por meio de invocações Ceia Jesus partiu o pão para os discípulos e, mesmo a Santa Missa, nos tempos
especiais, a força do Espírito Santo, para que os dons oferecidos sejam consagrados Apostólicos, era chamada de ‘Fração do Pão’. O cerimoniário ou o diácono retira a pala de
‘derramando sobre elas o vosso Espírito a fim de que se tornem para nós o Corpo e o cima do cálice neste momento pelo lado direito, ou logo que se iniciar o canto do
Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso” (2ª Oração Eucarística). ‘Cordeiro’. Depois de partida a Hóstia em dois pedaços, o sacerdote parte-a uma terceira
vez sobre a patena, dessa vez um pedaço pequeno, normalmente segundo a marcação da
Consagração ou Narrativa da Ceia • O sacerdote repete as palavras que Jesus pronunciou própria partícula, e coloca a pequena fração no Cálice. Ainda que não necessariamente, é
na última ceia, ao instituir a Eucaristia. Neste momento, o mistério do amor do Pai é tradicional fazer-se o Sinal da Cruz com a partícula antes de deitá-la no cálice. Em seguida,
renovado em nós. Cristo dá-se por nós ao Pai, trazendo graças para nossos corações. Daí o sacerdote une as mãos e reza silenciosamente uma das duas orações propostas no
ser esse um momento de profundo silêncio. A assembleia é convidada a se ajoelhar, missal (fazendo referência ao Santo Nome do Senhor), e, ao terminá-la, faz a genuflexão.
aqueles que puderem, levantando-se apenas no momento do ‘Eis o mistério da fé’.
Fração do Pão • O sacerdote, fazendo memória da ação de Jesus Cristo na Última Ceia,
Anamnese • Momento em que a Igreja faz a memória do próprio Cristo, relembrando parte a hóstia em vários pedaços. Este gesto significa para nós a união do Corpo e do
principalmente a sua bem-aventurada Paixão, a gloriosa Ressurreição e a Ascensão aos Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e na mesma Comunhão.
céus.
Comunhão • Momento em que cada membro da assembleia estabelece íntima união com
Oblação • A Igreja, em particular a assembleia atualmente reunida, realizando esta Jesus. Comungar é receber o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.
memória, oferece ao Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada.
Ação de Graças • Momento de silêncio e profundo contato com Jesus recebido na
Intercessões • Por meio delas se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com Comunhão. De coração aberto, colocamos todas as necessidades materiais e espirituais
toda a Igreja, tanto celeste quanto terrestre, e se recordam as irmãs e os irmãos falecidos. diante do Altar do Nosso Senhor Jesus Cristo. Conclui-se a Liturgia Eucarística e se passa
aos ritos finais. Os fiéis podem comungar, e são convidados a não apenas comungar
Doxologia • É o louvor final. O padre eleva o pão e vinho consagrados, Corpo e Sangue do espiritualmente, mas também a participar do Banquete da Santa Comunhão que, como o
Senhor, demonstrando a glorificação de Deus, e é confirmada e concluída pela aclamação próprio nome diz, demonstra de modo físico e espiritual a união dos fiéis entre si com o
do ‘Amém’ do povo. Cristo Ressuscitado, Senhor da Igreja.
Pai Nosso • É uma oração de passagem para a Comunhão. Ensinada por Jesus, esta RITOS FINAIS
oração resume os anseios mais profundos do ser humano, tanto em dimensão espiritual,
A Oração depois da Comunhão • O sacerdote, da cadeira da presidência, levanta-se e, de
quanto material. Quando se canta o Pai-nosso, tenha-se o cuidado de conservar a letra mãos unidas, diz “Oremos”, e aguarda um momento de silêncio e oração pessoal. Esse
desta oração bíblica. momento deve ser o suficiente para que toda a Assembleia coloque-se em pé. Um dos
No Brasil, durante a oração do ‘Pai Nosso’, a Assembleia costuma dar as mãos ou erguê- acólitos apresenta-lhe o Missal, de onde ele canta ou reza a “Oração Depois da
las para o alto, imitando o sacerdote. Não há regras específicas para a posição das mãos, Comunhão”, com os braços abertos, unindo as mãos na conclusão, conforme o costume. A
a não ser a própria Tradição. Ao término do Pai Nosso não se diz o ‘Amém’. Assembleia responde “Amém”. O sacerdote pode, também, dispensar o uso do acólito e
rezar a “Oração depois da Comunhão” do centro do Altar.
Gesto do Paz • Mediante um aperto de mão, ou abraço ou beijo, expressamos nosso
desejo de comunhão com os irmãos e irmãs e, ao mesmo tempo, incluímos um
Avisos • São importantes para alimentar a vida da comunidade. O ideal é não prolongar
compromisso de lutar pela paz e unidade. muito esse momento importante para não perder seu objetivo.
O ‘Rito pela Paz’ não tem caráter penitencial ou de reconciliação, mas de comunicar e
manifestar a paz, comunhão e caridade entre os fiéis, pouco antes de se dirigirem até à
Bênção Final • O Missal Romano traz muitas bênçãos solenes para os vários tempos
mesa da Santíssima Eucaristia. litúrgicos e festas dos santos. Se todos estão sentados, o sacerdote convida a Assembleia
a levantar-se. Em seguida, voltado ao povo, diz “O Senhor esteja...”, a Assembleia
O Cordeiro de Deus • Terminada a Saudação da Paz, o sacerdote reza ou o coro canta o responde “Ele está no...”, e segue com a “Bênção Final”.
‘Agnus Dei’ (Cordeiro de Deus), que por ser parte do Ordinário da Santa Missa não pode 06
ser /coroinhas
PARTÍCULA • Pequeno
pedaço de pão sem fermento, DEMAIS OBJETOS
ALFAIS E VASOS em geral de forma circular,
que o padre consagra para a LITÚRGICOS
TURÍBULO • Objeto de metal
usado para as incensações
durante a celebração. O que
SAGRADOS comunhão dos fiéis. no altar,
ou o Ostensório contendo o carrega o turíbulo recebe o
Corpo de Jesus para a JARRO • Recipiente de metal nome de turiferário.
adoração. com água limpa, junto à bacia
e ao manustérgio (toalhinha
CÁLICE • É um dos objetos para enxugar), usado para
mais sagrados da CORPORAL • Pano retangular, lavar as mãos do ministro da
celebração porque se como pequena toalha, que celebração. TECA • Pequeno objeto
destina a receber o sangue recebe o cálice, a patena e as metálico arredondado, com
de Cristo. É o recipiente no âmbulas no altar, ou o tampa, onde se colocam as
qual se consagra o vinho Ostensório contendo o Corpo hóstias consagradas para
durante a missa. Pode ser de Jesus para a adoração. CANDELABRO • Grande serem levadas aos doentes: o
feito de metal precioso ou castiçal com ramificações. Em Viático.
de madeira nobre. cada braço, põe-se uma vela.
07
MATRACA • A matraca é um SACRÁRIO • Espaço
instrumento muito antigo reservado para guardar a CARRILHÃO OU SINETA • Pequeno sino,
tocado durante a Semana Eucaristia. É ornado, CAMPAINHA • Sinos unidos, usado pelo acólito, durante a
Santa, entre a Quinta-feira trancado à chave e possui normalmente pequenos, consagração e em outros
Santa e o Domingo de uma luz acesa que tocam juntos. momentos.
Páscoa, em substituição aos constantemente para indicar Geralmente é usado como
sinos. a presença do Santíssimo (a campainha durante a
lamparina). consagração.
8
/coroinhas
VESTES
LIVROS Cerimonial dos Bispos • Um livro usado especialmente pelos bispos, pois possui todas as celebrações referentes
ao ministério episcopal. Os diversos textos usados para sacramentos e celebrações litúrgicas presididas pelo
bispo estão contidas neste livro.
Liturgia das Horas ou Ofício Divino • Livros de oração em louvor à Igreja, que tem por objetivo estender às
diversas horas do dia a glorificação de Deus, encontrando seu ponto mais elevado na Oração Eucarística.
batismais.
MEMÓRIAS, FESTAS
E SOLENIDADES TRANSFIGURAÇÃO
Festa celebrada no dia 06 de agosto. Segundo os Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e
Lucas), Jesus convidou três de seus apóstolos, Pedro, Tiago e João, e com eles subiu ao Monte
Tabor. Enquanto rezava, Jesus se transfigurou, e se mostrou glorioso, tendo diante dele
Moisés e Elias (entendidos aqui como a Lei e os Profetas).
EPIFANIA O episódio da Transfiguração expressa, visto do ângulo humano, a imensa delicadeza com os
Solenidade celebrada no dia 06 de janeiro. Com a festa de Epifania, a Igreja celebra a discípulos destinados a anunciar o seu mistério. Jesus leva à montanha os três, chamados a
manifestação do Deus Encarnado a todo o mundo. Epifania, palavra de origem grega, participar mais de perto de alguns acontecimentos decisivos, para revelar-lhes sua própria
significa “manifestação externa, aparição”. identidade. Começaram a entrar no mistério, para descer da montanha com novas
É o ensino bíblico sobre a divindade de Jesus Cristo manifestada aos magos em Belém, disposições.
representando todos os povos pagãos. Apenas São Mateus narra o episódio e o liga à
perseguição do rei Herodes ao Menino Jesus e à fuga da Sagrada Família para o Egito.
PENTECOSTES
Esta Solenidade é celebrada no último domingo do Tempo Pascal (8º domingo), sete
semanas depois da Páscoa (50 dias). Para os judeus, Pentecostes era a festa da
colheita. Eles levavam os primeiros trigos no templo e agradeciam a Deus.
Hoje em dia para nós cristãos, Pentecostes lembra a promessa que Jesus fez aos
apóstolos, dizendo que, depois da sua morte, enviaria a eles o Espírito Santo. E como
Jesus prometeu, ele cumpriu. Em Pentecostes, soprou o Espírito Santo sobre todos
que estavam lá. E assim recebemos os dons hoje.
SANTÍSSIMA TRINDADE
Solenidade celebrada no 1º Domingo depois de Pentecostes, ou seja, o 1º Domingo
do Tempo Comum. Celebrar a Santíssima Trindade é celebrar a Deus mesmo, o centro
da nossa fé. O Catecismo da Igreja Católica chama o mistério da Santíssima Trindade
de “o mistério central da nossa fé”. Mas o que é um mistério? E como podemos viver
melhor esse dia santo?
Nesta celebração do mistério da Santíssima Trindade somos convidados a contemplar
um pouco mais essa realidade, a penetrar um pouquinho mais nesse mistério e para
fazê-lo devemos “subir ao monte” como Moisés o fez quando recebeu os 10
mandamentos.
CORPUS CHRISTI
A Solenidade de Corpus Christi comemorada pela Igreja em todo o mundo ocorre
sempre na primeira quinta-feira depois da Solenidade da Santíssima Trindade, ou 60
dias após a Páscoa. Quinta-feira exatamente para lembrar o dia em que Jesus
instituiu a Eucaristia. Foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 1264, para as pessoas
vivenciarem e celebrarem a presença de Cristo na Eucaristia.
Eucaristia é a entrega do próprio Cristo por nosso resgate e pela nossa salvação. Esse
amor que nos salva não tem limites e nos acompanha em nossa caminhada e em
nosso coração. Na Festa de Corpus Christi, as paróquias e suas comunidades montam
pelas ruas das cidades os tradicionais tapetes confeccionados pelos fiéis.
NATAL MÃE DE DEUS
Solenidade do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebrada no dia 25 de Celebramos, no primeiro dia do ano, a Maternidade divina de Maria. Esta
dezembro. Natal é um tempo especial; tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de comemoração ocorre dentro das festividades de Natal, na oitava de Natal (oito dias
Deus feito Homem. É um tempo curtinho. Vai da véspera do Natal de Nosso Senhor, depois da Natividade, primeiro dia do ano novo), para relembrarmos o nascimento de
dia 24 de dezembro, até o primeiro domingo depois da Festa da Epifania, no começo Jesus, o Filho de Deus.
de janeiro, na Festa do Batismo do Senhor. Durante este período, são celebradas pela De acordo com a tradição católica, é a primeira Festa Mariana da Igreja Ocidental e
Igreja as festas da Circuncisão do Senhor, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de começou a ser celebrada em Roma no século VI, possivelmente junto com a
Deus, da Epifania, dos Reis Magos e do Batismo de Jesus. dedicação do templo, no dia 1º de janeiro, a “Santa Maria Antiga” no Foro Romano,
uma das primeiras igrejas marianas de Roma. Desta forma, esta Festa Mariana
encontra seu marco litúrgico no Natal e ao mesmo tempo em que todos os católicos
começam o ano novo pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria.
TODOS OS SANTOS
No dia 01 de Novembro, a Igreja Católica celebra a solenidade de Todos os Santos. É o SÃO JOSÉ
dia em que fazemos memória de todos aqueles que morreram, em estado de graça, O calendário cristão celebra São José no dia 19 de março. Esposo de Maria, ele foi o
ou seja, em profunda amizade com Cristo e, por isso, estão no céu, na morada eterna pai adotivo de Jesus. O evangelho de Mateus deixa claro que a gravidez de Maria na
que Deus preparou para nós e são santos, mesmo sem a Igreja tê-los canonizados. geração de Jesus não veio do marido, mas diretamente do Espírito Santo.
A solenidade de todos os Santos é, portanto, uma oportunidade que temos de Geralmente, essa Solenidade cai no Tempo da Quaresma, podendo ser a única
festejar a memória das pessoas que passaram por nossas vidas, e já se foram, assim exceção para se cantar o Glória e se usar a veste branca. No trabalho de carpinteiro,
como a oportunidade que temos de pedir a intercessão desses que estiveram José sustentou a Sagrada Família e por isso é chamado de ‘Pai Nutrício’ de Jesus. Em
conosco aqui na terra e hoje se encontram na glória do céu. 1870 foi declarado o patrono da Igreja católica em todos os povos. E em 1955 o Papa
Pio XII honrou o Dia do Trabalho (1º de maio), anexando-lhe a invocação: São José,
operário.
SÃO PEDRO E SÃO PAULO
Na Solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo, celebrada no dia 29 de junho,
lembramos que esses dois santos são pilares da Igreja. O primeiro deles foi o primeiro FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR
Papa, a rocha sobre a qual Cristo fundou a Igreja, e o outro ficou conhecido por seu Quarenta dias depois de ter celebrado o Natal, a Igreja celebra no dia 2 de fevereiro a
ardor missionário, por levar o anúncio da Boa Nova aos gentios. Festa da Apresentação do Senhor no Templo. Nesta festa, todos os cristãos são
A festa é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração chamados a contemplar o mistério que recorda os quarenta dias depois do
do Natal. Depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os nascimento de Jesus na gruta de Belém. Jesus e Maria apresentaram o primogênito
santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. seguindo a tradição judaica.
Além do tradicional 29 de junho, podemos citar também: 25 de janeiro, quando
celebramos a Conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, a festa da Cátedra de São
Pedro e 18 de novembro, reservado à Dedicação das Basílicas de São Pedro e São
Paulo.
12
/coroinhas
Lembramos ainda, o desnudamento do altar e a saída do povo em silêncio. três dias formam uma isso que ela quer sempre:
só celebração e Levar-nos a um encontro
SOLENIDADE DA nos interpela a ser
expressam o centro da mais profundo com Cristo.
SEXTA-FEIRA n’Ele homens novos.
vida cristã: o Mistério A Festa sugere o louvor e a
SANTA Nesta celebração,
Pascal de Cristo. ação de graças ao Senhor
A Sexta-feira fazemos memória do
por nos haver dado uma
Santa, ou 'Sexta- nosso Batismo, no
SOLENIDADE DO Mãe tão poderosa e
feira da Paixão', é qual também nós
SAGRADO CORAÇÃO misericordiosa, à qual
a Sexta-feira antes fomos sepultados com
DE JESUS podemos nos dirigir
do Domingo de Cristo, para poder com
A Igreja celebra a confiantemente em
Páscoa. Esta Ele ressurgir e
Solenidade do Sagrado qualquer necessidade.
celebração é participar do banquete
do céu (cf. Ap 19,7-9). Coração de Jesus na
centralizada na
sexta feira da semana
Cruz. É a data em
seguinte à Festa de
que os cristãos
Corpus Christi. O
lembram o
coração é mostrado na
julgamento,
Escritura como
paixão,
símbolo do amor de
crucificação, SOLENIDADE DA
Deus. O Papa
morte e sepultura PÁSCOA (DOMINGO
Clemente XIII aprovou
de Jesus Cristo, SEM DATA FIXA)
a Missa em honra do
através de Solenidade litúrgica
Coração de Jesus e Pio
diversos ritos por excelência, a
IX, dia 23 de agosto de
religiosos. Este é Páscoa é a fonte e o
1856, estendeu a Festa
um dia em que a cume de todo e
para toda a Igreja a ser
Igreja não celebra qualquer culto cristão.
celebrada na sexta-
a Santa Missa. É A liturgia deste
feira da semana
dia de domingo celebra a
subsequente à festa de
proclamarmos a ressurreição e
Corpus Christi. O papa
Paixão do Senhor, garante-nos que a vida
Leão XIII consagrou o
que ouvimos na em plenitude resulta
mundo ao Sagrado
Liturgia da Palavra de uma existência
Coração de Jesus.
e fazemos preces feita dom e serviço em
por toda a favor dos irmãos. A
humanidade. É dia ressurreição de Cristo
de silêncio, do é o exemplo concreto
pesar, de jejum, que confirma tudo
FESTA DO
da sobriedade que isto. Jesus Cristo, pela
se manifesta na IMACULADO
sua Paixão, Morte e
celebração, CORAÇÃO DE MARIA
Ressurreição, inaugura
iniciada sem o novo tempo para toda Festa celebrada no
canto. sábado após a
a humanidade e se
torna o sinal de Solenidade do Sagrado
Coração de Jesus. Essa
libertação e redenção
da humanidade. A devoção ganhou
expressões mundiais
SOLENIDADE DO Páscoa é celebrada
dentro da Semana depois das aparições
SÁBADO SANTO
de Fátima em 1917.
Na noite do Santa, que tem seu
cume no Tríduo Aos vinte e cinco anos
Sábado Santo,
dessas aparições, em
celebramos a Pascal, dias que
simbolizam os últimos 1942, o Papa Pio XII
Vigília Pascal, na
consagrou a Igreja e o
qual nos é gestos de Jesus entre
nós: a Instituição da gênero humano inteiro
anunciada a
ao Imaculado Coração
Ressurreição de Eucaristia e do
sacerdócio, sua Paixão de Maria. Vemos que o
Cristo, a sua
Coração de Maria nos
vitória definitiva e Morte de Cruz e sua
Ressurreição. Estes leva ao Coração
sobre a morte que
Sagrado de Jesus. É
13
/coroinhas
FESTA DA DIVINA da Páscoa – em conta o para sempre com
MISERICÓRDIA tradicionalme Natal de Jesus: Cristo.
(SEGUNDO nte conhecido exatamente
DOMINGO DA como seis meses
PÁSCOA) Dominica in antes. A vida e
São João Albis – como a a missão de
Paulo II festa da São João SOLENIDADE DE DIA DOS
beatificou Divina Batista estão FINADOS (02 DE
e Misericórdia. intimamente NOVEMBRO)
canonizou unidas à vida e Ao lado da
, no ano à missão de celebração de
2000, Jesus. Todos os Santos,
Santa SOLENIDADE DO comemoramos a
Faustina NASCIMENTO DE memória de todos
Kowalska, SÃO JOÃO BATISTA FESTA DA EXALTAÇÃO os mortos. É
uma santa (24 DE JUNHO) DA SANTA CRUZ (14 momento de uma
religiosa Na Solenidade DE SETEMBRO) tristeza serena e
que da Natividade A Festa da de refletir sobre a
recebeu de São João Exaltação da verdade da vida.
visões e Batista, Santa Cruz, Rezar pelos
revelaçõe celebramos comemorada mortos já é uma
s de aquele que no dia 14 de tradição do Antigo
Nosso anunciou o setembro, é a Testamento como
Senhor a Batismo com Festa da lemos no Segundo
respeito água, Exaltação do Livro dos
da Divina antevendo Cristo Macabeus (2Mc
Misericór que alguém – vencedor. 12,38-45).
dia. Em Jesus – Para nós Na piedade
seu batizaria com cristãos, a cruz popular inspirada
famoso o Espírito é o maior em nossa fé
diário, Santo. Assim a símbolo de católica, o Dia de
Santa temática nossa fé, cujos Finados é marcado
Faustina fundamental traços nós nos por três
relata o desta persignamos características: é o
momento solenidade é a desde o início dia da saudade, o
em que Vocação. do dia, dia de fazer
Jesus lhe Todos nós quando memória e o dia
pediu a somos levantamos, de professar a fé
instituição chamados a até o fim da na Ressurreição.
da festa sermos noite ao Para o cristão, a
da Sua discípulos e deitarmos. morte é o início de
Misericór missionários Quando uma nova etapa.
dia. de Jesus somos
Atendend Cristo, apresentados
o ao apelo anunciando-O à comunidade
do próprio a todos os cristã, na FESTA DA SAGRADA
Jesus recantos e cerimônia FAMÍLIA (30 DE
pelas dando batismal, o DEZEMBRO)
palavras testemunho primeiro sinal A celebração da
de Santa de nossa fé de acolhida é Sagrada Família é
Faustina, batismal. A o sinal da cruz descrita não pelos
João Solenidade de traçado em fatos e situações,
Paulo II São João nossa fronte mas por suas
estabelec Batista pelo padre, virtudes. A
eu o sempre foi pais e passagem
segundo celebrada na padrinhos, evangélica para
domingo Igreja levando sinalando-nos esta festa era a
14
/coroinhas
mesma da
data
escolhida
para a sua
celebraçã
o
(Domingo
antes da
Epifania):
Lucas
2,41-52. O
trecho
bíblico
situava-se
na
continuid
ade das
leituras
do ciclo
do Natal:
depois da
manifesta
ção aos
pastores e
aos
magos, o
Menino
expressav
a-se aos
sábios,
em
Jerusalém
. Esta
festa é
celebrada
no
domingo
que cai
entre os
dias 26 e
31 de
dezembro
. Se não
houver
domingo
neste
período,
então a
Festa da
Sagrada
família é
celebrada
no dia 30
de
dezembro
.
15
/coroinhas
RESPONSABILIDADES
DOS COROINHAS
Durante os atos litúrgicos, evitar Cultivar o gosto pela oração e ler Dedicar-se ao estudo da liturgia, a fim
conversas, risos ou brincadeiras um trecho da Bíblia cada dia. de celebrar cada vez melhor.
(durante as celebrações, evitar
circulações no presbitério).
Mãos postas ou juntas • Ter as mãos postas é o Genuflexão • A genuflexão é o ato de tocar o
Prostrar-se • Estender-se ao chão
que se pode chamar de postura padrão no solo com o joelho direito, mantendo o esquerdo
demonstrando súplica. Esta
Presbitério. Faz parte tradicional do Rito dobrado e significa adoração, pelo que é
POSTURAS posição está prevista na Sexta-feira
Santa, no início da celebração da Romano há muitos séculos. reservada ao Santíssimo Sacramento. Não fazem
este gesto nem inclinação profunda aqueles que
Paixão. Os que vão ser ordenados As mãos ficam juntas, palma com palma, os
dedos unidos, com o polegar direito acima do transportam objetos que se usam nas
diáconos e presbíteros se
polegar esquerdo em forma de cruz. celebrações.
prostram.
Braços abertos • Posição de oração O Silêncio • Indica respeito, atenção,
do sacerdote celebrante. Abre-se os meditação, desejo de ouvir e
Bater no peito • É expressão de dor e
braços, normalmente com as palmas aprofundar a Palavra de Deus. É uma
arrependimento dos pecados. Este
das mãos voltadas uma em direção a forma de encontro pessoal e íntimo
gesto ocorre na oração “Confesso a
outra, de forma natural e singela. com o Senhor é o silêncio.
Deus todo-poderoso...”.
ORAÇÕES
Deus nosso Pai, Santa Maria Goretti foi capaz de perdoar àquele que lhe fez mal e que lhe tirou a vida. Dai-me a graça de saber
perdoar, dai-me perdoar mais do que ser perdoado. Dai-me, também, pela intercessão de Santa Maria Goretti, pureza de coração e
retidão de intenções. Perdoai, Senhor, meus pecados e recriai em mim um espírito novo. Amém.
Santa Maria Goretti, rogai por nós.