Material Magnetico
Material Magnetico
Material Magnetico
IS Nº 175-001
Revisão A
1. OBJETIVO
2. REVOGAÇÃO
3. FUNDAMENTOS
3.1 Anexo 18 ao Convênio sobre Aviação Civil Internacional: Transporte Seguro de Artigos
Perigosos – The Safe Transport of Dangerous Goods by Air.
3.2 Documento 9284-AN/905 da OACI: Instruções Técnicas para o Transporte Seguro de Ar-
tigos Perigosos pelo Modal Aéreo – Technical Instructions for Safe Transport of Dan-
gerous Goods by Air.
4. DEFINIÇÕES
08/12/2009 IS nº 175-001
Revisão A
4.1 Área de carga: todos os espaços e instalações destinados ao processamento de carga aérea,
incluindo pátios de aeronaves, terminais de carga e terminais de carga aérea, estacionamen-
to de veículos e vias de acessos adjacentes.
4.3 Artigo proibido: todo e qualquer artigo que representa risco aparente para segurança,
quando transportados por aeronaves civis. Artigo que é proibido para o transporte aéreo.
4.4 Bagagem desacompanhada: bagagem despachada como carga, podendo ou não ser leva-
da na mesma aeronave com a pessoa à qual pertença.
4.5 Bagagem: bem pertencente ao passageiro ou tripulante, transportado a bordo de uma aero-
nave, mediante contrato com o transportador.
4.7 Bagagem de mão: bagagem transportada com o passageiro a bordo de uma aeronave.
4.8 Carga conhecida: envio de carga aérea por parte de um Expedidor conhecido ou de um
agente de carga aérea autorizado ou credenciado.
4.9 Carga desconhecida: a carga aérea que ainda não tenha sido submetida às medidas de
segurança contra atos de interferência ilícita.
4.10 Carga em trânsito: a carga transportada por via aérea, com passagem pelo Terminal de
Carga Aérea - TECA ou zona primária, cujo transporte prosseguirá por essa mesma via ou
não, para outro aeroporto.
4.11 Conhecimento aéreo (Air Waybill - AWB): documento legal que estabelece o contrato
entre o expedidor de carga e o transportador, para a prestação de serviço aéreo.
4.12 Controle de segurança: os meios para evitar que sejam introduzidos armas, explosivos ou
outros artigos proibidos ou perigosos que possam ser utilizados para cometer atos de inter-
ferência ilícita.
4.14 Embalador: a pessoa responsável pelo embalamento do artigo perigoso para fins de
transporte.
4.15 Expedidor: a pessoa que entrega a carga ao transportador para efetuar o serviço de
transporte.
4.17 Inspeção de segurança da aviação civil: aplicação de meios técnicos ou de outro tipo
com a finalidade de identificar e/ou detectar armas, explosivos ou outros artigos perigosos
que possam ser utilizados para cometer ato de interferência ilícita.
4.18 Inspetor de Aviação Civil: pessoa credenciada pela ANAC para o exercício de inspeção
das atividades da aviação civil.
4.19 Mala postal: volume contendo correspondência e/ou outros objetos confiados pelas admi-
nistrações postais a uma empresa aérea para entrega a outras administrações postais.
4.20 Malote: volume, não enquadrado como mala postal, contendo documentos e/ou outros
itens, confiado à empresa aérea para entrega a diferentes destinatários.
4.22 Recintos alfandegados: aqueles assim declarados pela autoridade aduaneira competente,
na zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possa ocorrer, sob controle a-
duaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de:
4.24 Terminal de carga aérea - TECA: instalação aeroportuária dotada de facilidades para
armazenagem e processamento de carga, e onde ela é transferida de uma aeronave para um
transporte de superfície ou desse para aquela, bem como para outra aeronave. O TECA po-
de estar localizado fora do terminal aeroportuário.
5. DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO
5.1 Introdução
5.1.1 A Lista de Artigos Perigosos – Tabela 3-1 – das Instruções Técnicas especifica os artigos
comumente transportados, porém ela não é exaustiva. Isso significa que essa lista contém
grande parte das substâncias de importância comercial. A Tabela 3-1 também inclui artigos
e substâncias que são proibidos de serem transportados pelo modal aéreo.
5.1.1.1 Certos artigos perigosos têm inclusa a palavra “Proibido” nas colunas 2 e 3 da lista de arti-
gos perigosos (Tabela 3-1) das Instruções Técnicas. Não obstante, convém observar que
seria impossível enumerar todos os artigos perigosos em aeronaves, quaisquer que sejam as
circunstâncias, por isto, é fundamental assegurar-se especialmente de que não sejam entre-
gues para transporte mercadorias incluídas com a palavra “Proibido”, tanto em aeronaves
de passageiros quanto de carga.
5.1.1.2 Para a expedição da autorização pela ANAC, quando o artigo perigo possuir disposição
especial A1, A2 ou 109 na coluna 7 da Tabela 3-1 nas Instruções Técnicas, devem ser a-
presentados pelo expedidor:
b) Conhecimento aéreo;
d) Fotografias da embalagem.
5.1.1.3 Os documentos listados em 5.1.1.2 devem ser encaminhados para o endereço eletrônico
[email protected] com antecedência mínima de 72h (setenta e duas horas) an-
tes da data prevista para o voo.
5.1.2 A lista de materiais radioativos para uso médico isentos de autorização da Comissão Na-
cional de Energia Nuclear - CNEN, a que se refere o parágrafo 175.5(e) do RBAC 175, es-
tá disponível no endereço eletrônico da ANAC, http://www.anac.gov.br/cargaaerea, para
consulta.
5.2.2 Com a finalidade de melhor orientar os passageiros sobre os artigos perigosos que podem
ou não ser transportados como bagagem, conforme requisito do parágrafo 175.19(b)(15),
os operadores de transporte aéreo deverão providenciar instruções visuais – folhetos, carta-
zes, vitrines ou vídeos – e instruções sonoras ou audiovisuais.
5.2.3 O operador de transporte aéreo deve indicar um responsável pela emissão do Relatório de
Transporte de Artigos Perigosos, a que se refere o parágrafo 175.19(b)(9) do RBAC 175,
do qual constarão:
b) número do voo;
c) data de saída;
d) aeroporto de origem;
e) aeroporto de destino;
h) quantidade de volumes.
5.2.3.1 O Relatório de Transporte de Artigos Perigosos deve ser desenvolvido em planilha eletrô-
nica, com o título: “Nome da Empresa Aérea – Relatório de Transporte de Artigos Perigo-
sos – Mês/Ano” e encaminhado, até o décimo dia útil de cada mês, à Gerência-Geral de
Operações de Transporte Aéreo - GGTA, endereço eletrônico arti-
[email protected].
5.3.1 Do expedidor de carga aérea ou de pessoa que atue como intermediário entre o expedidor e
o operador de transporte aéreo
a) a identificação do artigo perigoso será feita por meio de um número de quatro dígitos
fornecido pela Organização das Nações Unidas - ONU e pelo nome apropriado para
transporte;
b) a classificação o artigo perigoso será feita dentro de uma das 9 (nove) classes de pe-
rigo estipuladas pelo Comitê de Peritos das Nações Unidas;
c) a embalagem utilizada para o artigo perigoso deve ser definida pela Instrução de
Embalagem associada ao artigo perigoso a ser transportado;
d) a marcação das embalagens será feita com todas as marcações previstas nas Instru-
ções Técnicas;
f) a documentação para o embarque será feita com a Declaração de Expedidor para Ar-
tigos Perigosos.
5.3.2.1 Deve possuir e utilizar exemplar físico e/ou eletrônico atualizado das Instruções Técnicas
ou do Regulamento de Artigos Perigosos da IATA caso possua autorização de transporte
de artigos perigosos em suas Especificações Operativas - EO.
5.3.2.2 O quadro com as etiquetas de risco e de manuseio e a tabela de segregação de artigos peri-
gosos a que se refere o parágrafo 175.19(b)(4) deverão ter as dimensões mínimas de 100
cm x 150 cm cada um.
5.3.2.3 O Manual de Artigos Perigosos - MAP deve ser uma ferramenta administrativa usada para
dirigir e controlar as atividades dos funcionários envolvidos nas operações da empresa, vi-
sando à padronização, a uma sequência lógica do conteúdo, agilidade e acurácia.
II - APÊNDICE G – Para empresas que transportam passageiros, carga e não aceitam carga
perigosa.
5.3.2.4 No que se refere ao parágrafo 175.19(b)(6), o operador de transporte aéreo deve seguir os
seguintes procedimentos:
f) toda aeronave que tenha sido contaminada por materiais radioativos será imediata-
mente retirada de serviço e não será liberada antes que o nível de radiação de toda a
superfície acessível e a contaminação radioativa transitória sejam inferiores aos valo-
res especificados nas Instruções Técnicas. A CNEN deverá ser acionada para as me-
didas cabíveis, e a manutenção somente liberará a aeronave após a confirmação de
que os níveis de radiação são seguros pelos técnicos da CNEN;
i) o operador aéreo deverá adotar todas as medidas necessárias para a proteção dos arti-
gos perigosos embarcados em uma aeronave contra avarias. O operador aéreo adota-
rá as medidas necessárias para garantir que as embalagens de artigos perigosos não
se movimentem durante o voo. Os embalados que contenham substâncias radioati-
vas serão devidamente fixados em um dispositivo de carga unitizada - ULD ou no pi-
so da aeronave, com vistas a atender os requisitos de separação previstos nas Instru-
ções Técnicas.
5.3.3.1 Deve possuir e utilizar exemplar físico e/ou eletrônico atualizado das Instruções Técnicas
ou do Regulamento de Artigos Perigosos da IATA, tanto no terminal de importação como
no de exportação, quando esse existir.
5.3.3.2 Os quadros demonstrativos das etiquetas de risco e de manuseio de artigos perigosos deve-
rão ter dimensões mínimas de 100 cm x 150 cm, de acordo com o parágrafo 175.21(a)(3).
5.3.3.3 Deve possuir extintores de incêndio adequados, carregados com agente extintor, em núme-
ro suficiente à neutralização de eventual foco de incêndio e com o serviço de manutenção e
recarga dentro do período de validade de 6 (seis) meses, de acordo com a NBR 10720, ou o
que estabelecer a legislação específica do Corpo de Bombeiros local.
5.3.3.4 Deve possuir, em local de fácil acesso e no terminal de cargas, a uma distância inferior a
30 m de qualquer ponto da área destinada à armazenagem dos artigos perigosos, uma fonte
de água em forma de ducha ou chuveiro, com diâmetro superior a 15 cm, altura mínima de
1,90 m do piso e com pressão e vazão suficientes para neutralizar eventual contaminação a
uma pessoa.
5.3.3.5 Deve possuir, em local de fácil acesso e no terminal de cargas, a uma distância inferior a
10 m de qualquer ponto da área destinada à armazenagem dos artigos perigosos, no míni-
mo uma fonte de água em forma de lava-olhos para neutralizar eventual contaminação a
uma pessoa.
5.4 Da segurança
5.4.2 O efetivo da Seção Contra Incêndio - SCI do aeroporto deve possuir o curso relacionado à
chave 13 da Tabela constante do APÊNDICE E.
5.4.3 O operador de transporte aéreo, após a decolagem da aeronave transportando produtos con-
trolados e/ou artigos perigosos, deve notificar suas bases nos aeroportos de trânsito e de
destino quanto à quantidade, tipo e localização dos produtos existentes a bordo, devendo
essas informar às SCIs correspondentes, para conhecimento e providências de emergência,
quando necessárias.
5.4.4 Na hipótese de acidentes com aeronave transportando produtos controlados e/ou artigos
perigosos, o operador de transporte aéreo deve notificar de imediato a administração do ae-
roporto onde irá ocorrer o pouso da aeronave quanto à quantidade, tipo e localização dos
produtos existentes a bordo, objetivando orientar e facilitar os trabalhos da SCI do aeropor-
to.
5.4.5 Caso um acidente ocorra fora do aeroporto, o operador de transporte aéreo deve notificar o
Serviço de Busca e Salvamento do aeroporto mais próximo, fornecendo as informações
necessárias.
5.5.1 O plano de segurança adotado pelos operadores de transporte aéreo, expedidores, agentes
de carga aérea e outras pessoas envolvidas no transporte de artigos perigosos de alta con-
sequência, em conformidade com o parágrafo 175.25(e), deve incluir, no mínimo:
5.5.2 Artigos perigosos de alta consequência são aqueles que, potencialmente, podem ser utili-
zados em um incidente terrorista e que podem, como resultado, produzir sérias consequên-
cias, tais como: acidentes ou destruição em massa. A lista a seguir é um indicativo de arti-
gos perigosos de alta consequência:
5.6.1 Com base na seção 175.27, o operador de um terminal de carga aérea e o operador de
transporte aéreo devem indicar, cada um, um responsável na empresa, por base de opera-
ção, pelo reporte, à ANAC, de acidente/incidente ocorrido, assim como de não declaração
de artigos perigosos ou de falsas declarações de conteúdo em carga e/ou bagagem.
5.7.1 O treinamento, além dos aspectos ligados à filosofia geral, limitações, etiquetagem e mar-
cação, detecção de artigos perigosos não declarados, disposições para os passageiros e tri-
pulação e procedimentos de emergência, deve incluir os elementos de conscientização re-
lacionados à segurança.
5.7.2 O treinamento de conscientização sobre segurança deve fazer notar a natureza dos riscos
de segurança, a forma de reconhecer tais riscos, os métodos para reduzí-los e as ações que
devem ser tomadas no caso de a segurança ter sido violada. Deve, também, incluir a cons-
cientização quanto aos planos de segurança, em nível de responsabilidades individuais, e
seu papel na implementação dos planos de segurança.
5.7.3 Toda pessoa jurídica que tenha interesse em montar entidade de ensino para o trato da car-
ga aérea deverá cumprir os requisitos previstos na regulamentação da ANAC.
5.7.4 O registro dos treinamentos feitos pelos empregados do operador deve incluir:
a) nome do empregado;
b) data do treinamento;
5.7.5 A formação e o treinamento de empregados, de que trata a Parte 1 do Capítulo 4 das Ins-
truções Técnicas, deve obedecer à Tabela e respectiva chave da mesma Instrução.
5.7.6 O conteúdo mínimo do Curso de Transporte Aéreo de Artigos Perigosos deverá seguir o
estabelecido no APÊNDICE E de acordo com o tipo de atividade desempenhada pelo indi-
víduo.
5.8.1.1 Uma vez identificado o volume, a tripulação deverá encontrar a entrada correspondente na
NOTOC. Nessa, deverá constar a chave correspondente ao procedimento aplicável, bem
como deverão constar as listas de verificação para o caso de incidentes relacionados com o
artigo perigoso, de acordo com a seção 3, itens 3.1 e 3.2 do DOC. 9284-AN/905.
Procedimen- Procedimen-
Número do
Risco Risco para a Risco para to em caso de to para ex- Outras con-
procedimen-
intrínseco aeronave os ocupantes perda ou tinção de siderações.
to
vazamento incêndios
1 Explosão que Incêndio ou O que indica Usar 100% de Todos os Possível perda
pode provo- explosão. a chave alfa- oxigênio na agentes de abrupta de
car falhas bética. máscara; não acordo com a pressurização.
estruturais. fumar. viabilidade;
uso do proce-
dimento pa-
drão contra
incêndio.
2 Gás não- Mínimo. O que indica Usar 100% de Todos os Possível perda
inflamável; a a chave alfa- oxigênio na agentes de abrupta de
pressão pode bética. máscara; es- acordo com a pressurização.
provocar tabelecer e viabilidade;
riscos em manter uma uso do proce-
caso de in- ventilação dimento pa-
cêndio. máxima das drão contra
chaves alfabé- incêndio.
ticas “A”, “I”
ou “P”.
3 Líquido ou Incêndio ou Fumaça, va- Usar 100% de Todos os Possível perda
Sólido In- explosão. pores e calor, oxigênio na agentes de abrupta de
flamável. e como indi- máscara; es- acordo com a pressurização.
cado na cha- tabelecer e viabilidade;
ve alfabética. manter uma sem água no
ventilação caso da chave
máxima; não alfabética
fumar; míni- “W”.
mo de eletri-
cidade.
4 Combustão Incêndio e/ou Fumaça, va- Usar 100% de Todos os Possível perda
espontânea explosão. pores e calor, oxigênio na agentes de abrupta de
ou pirofórica e como indi- máscara; es- acordo com a pressurização;
quando ex- cado na cha- tabelecer e viabilidade; mínimo de
posta ao ar. ve alfabética. manter uma sem água no eletricidade se
ventilação caso da chave chave alfabé-
máxima. alfabética tica “F” ou
“W”. “H”.
5 Oxidante, Incêndio e/ou Irritação nos Usar 100% de Todos os Possível perda
pode infla- explosão, olhos nariz e oxigênio na agentes de abrupta de
mar outros possível dano garganta; máscara; es- acordo com a pressurização.
materiais, de corrosão. lesões em tabelecer e viabilidade;
pode explo- contato com a manter uma sem água no
dir no calor pele. ventilação caso da chave
de um incên- máxima. alfabética
dio. “W”.
6 Tóxico, pode Contamina- Toxidade Usar 100% de Todos os Possível perda
ser fatal se ção com sóli- aguda. Os oxigênio na agentes de abrupta de
inalado, inge- do ou líquido efeitos po- máscara; es- acordo com a pressurização;
rido, ou ab- tóxico. dem ser tar- tabelecer e viabilidade; mínimo de
sorvido pela dios. manter uma sem água no eletricidade se
pele. ventilação caso da chave chave alfabé-
máxima; não alfabética tica “F” ou
tocar sem “W”. “H”.
luvas.
7 Radiação Contamina- Exposição a Não mover as Todos os Chamar por
procedente ção por va- radiação e embalagens; agentes de uma pessoa
de volumes zamento de contamina- evitar contato. acordo com a qualificada na
quebrados ou material radi- ção. viabilidade. aeronave.
avariados. ativo.
8 Corrosivo, Possível risco Irritação nosUsar 100% de Todos os Possível perda
vapores in- de corrosão. olhos nariz e oxigênio na agentes de abrupta de
capacitantes garganta. máscara; es- acordo com a pressurização;
se inalados tabelecer e viabilidade; mínimo de
ou em conta- manter uma sem água no eletricidade se
to com a ventilação caso da chave chave alfabé-
pele. máxima; não alfabética tica “F” ou
tocar sem “W”. “H”.
luvas.
9 Nenhum Como indi- Como indi- Usar 100% de Todos os Nenhum.
risco geral cado pela cado pela oxigênio na agentes de
inerente. chave alfabé- chave alfabé- máscara; es- acordo com a
tica. tica. tabelecer e viabilidade;
manter uma sem água no
ventilação caso da chave
máxima se alfabética
chave alfabé- “W”.
tica “A”.
10 Gás Inflamá- Incêndio e/ou Fumaça, va- Usar 100% de Todos os Possível perda
vel, alto risco explosão. pores e calor, oxigênio na agentes de abrupta de
de combus- e como indi- máscara; es- acordo com a pressurização.
tão se houver cado na cha- tabelecer e viabilidade.
uma fonte de ve alfabética. manter uma
ignição. ventilação
máxima; não
fumar; míni-
mo de eletri-
cidade.
11 Substância Contamina- Infecção de Não toque. Todos os Chamar por
infecciosa ção por subs- humanos e Recirculação agentes de uma pessoa
podendo tâncias infec- animais. e ventilação que se dispo- qualificada na
afetar huma- ciosas. mínimas na nha; sem aeronave.
nos ou ani- aérea afetada. água no caso
mais se ina- da chave al-
lada, ingerida fabética “Y”.
ou absorvida
em contato
pela mucosa
ou ferimento
aberto.
C Corrosivo N Nocivo
E Explosivo P Tóxico
5.9.1 Para cada classe de artigo perigoso, deverão ser adotados os procedimentos especificados a
seguir, conforme o caso.
5.9.2.1 Não permitir o fumo ou o acendimento de chamas (pequeno risco imediato para a saúde).
5.9.3.4 No caso de fogo pequeno, todos os extintores são aceitáveis, porém o BCF é o mais eficaz
contra pequenas chamas que escapam.
5.9.4.3 No caso de fogo pequeno, usar pó químico, BCF, gás carbônico, espuma ou borrifo de á-
gua.
5.9.4.4 No caso de fogo grande, usar espuma, borrifo ou neblina com água e, quando exeqüível,
resfriar os contêineres expostos ao fogo com água. Evitar que o líquido inflamável se espa-
lhe.
5.9.4.5 No caso de derrames ou vazamentos pequenos, cobrir com areia ou outro material não
combustível e depois lavar.
5.9.4.6 No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do derrame e, de-
pois, remover.
e) caso haja contato com o material, lave a pele e os olhos com água corrente por, pelo
menos, 15 minutos; e
5.9.5.3 Não usar água em substâncias rotuladas como “perigosas quando molhadas”.
5.9.5.4 No caso de fogo pequeno, usar pó químico, areia, espuma, BCF, gás carbônico ou borrifo
de água.
5.9.5.5 No caso de fogo grande, usar borrifo de água, neblina ou espuma. Quando exeqüível, res-
friar os contêineres expostos ao fogo com água. Em magnésio incendiado, usar areia seca;
nunca água.
5.9.5.7 No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do derrame e, de-
pois, remover. Quando for “substância perigosa quando molhada”, cobrir com areia seca
ou outro material não-combustível seco.
c) caso haja contato com o material, lave a pele e os olhos com água corrente por, pelo
menos, 15 minutos; e
5.9.6.3 No caso de fogo pequeno, usar pó químico, BCF, gás carbônico, espuma ou borrifo de á-
gua.
5.9.6.4 No caso de fogo grande, usar espuma, borrifo ou neblina de água. Quando exequível, res-
friar contêineres expostos ao fogo com água. Evite espalhar o líquido inflamável.
5.9.6.5 No caso de derrames ou vazamentos pequenos, cobrir com areia ou outro material não-
combustível e, depois, lavar a área com água.
5.9.6.6 No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do derrame e, de-
pois, remover.
d) caso haja contato com o material, lave a pele e os olhos com água corrente, por pelo
menos, 15 minutos; e
c) No caso de fogo pequeno, usar pó químico, BCF, CO2, espuma ou borrifo de água.
V - caso haja contato com o material, lavar a pele e os olhos com água corrente por, pelo
menos, 15 minutos;
VII - manter a vítima sob observação, pois os efeitos podem levar algum tempo para se
manifestar.
5.9.8.1 Quando for evidente ou se suspeitar que uma embalagem de material radioativo esteja ava-
riada ou vazando, devem-se observar os itens abaixo:
b) somente entrar na área do vazamento para salvar vidas humanas; limitar a permanên-
cia no local ao menor tempo possível;
c) buscar, logo que possível, pessoa qualificada para assessorar na verificação da ampli-
tude da contaminação e o resultante nível de radiação nas embalagens, aeronave, e-
quipamentos de bordo e todos os outros materiais transportados pela aeronave;
d) avisar ao atendimento médico que a vítima pode ter sido exposta à radiação; e
e) com exceção do ferido, deter as pessoas e equipamentos expostos à radiação até re-
ceber instruções ou a chegada da autoridade nacional competente – CNEN;
5.9.8.4 Qualquer aeronave que tenha uma “contaminação não-fixa” maior do que os limites espe-
cificados na Tabela 9.4.A (Doc. 9284 AN 905 da OACI e Regulamentação de Artigos Pe-
rigosos da IATA) ou uma “contaminação fixa” maior que 5µSv/h (0.5 mrem/h), deve ser
retirada de serviço e não retornar até que a contaminação não-fixa ou a radiação volte aos
níveis aceitáveis.
5.9.9.2 No caso de fogo, alguns desses materiais podem reagir violentamente com a água.
5.9.9.3 No caso de fogo pequeno, cobrir com areia ou outro material não-combustível e, depois,
lavar com água.
5.9.9.4 No caso de fogo grande, construir represa por fora do derrame e, depois, remover.
d) caso haja contato com o material, lavar a pele e os olhos com água corrente por, pelo
menos, 15 minutos.
5.9.10.1 Os riscos potenciais estão ligados unicamente a cada tipo. Alguns deles estão abaixo.
5.9.10.2 Fertilizante de nitrato de amônia (ammonium nétrate fert), quando misturados aos com-
bustíveis de hidrocarbonetos, como o querosene, podem reagir explosivamente. Entretanto,
necessitam normalmente de outro explosivo para a ignição. Ver a Classe 1 – Explosivos.
5.9.10.3 Amianto (asbestos) - todos os tipos. Fibras minerais finas podem se alojar nos pulmões e
causar doenças.
a) evitar o manuseio;
5.9.10.8 Conjunto de rodas pneumáticas. São, normalmente, pressurizadas e podem explodir, espe-
cialmente sob a ação do calor e chamas. Tratar como os gases comprimidos (Classe 2).
5.9.10.9 Material magnético. Pode afetar os equipamentos de navegação e a quantidade produz efei-
to cumulativo, mas não apresenta perigo significativo nas condições de emergência aqui
discutidas.
5.9.10.10 Motores de combustão interna / veículos movidos a baterias. Podem conter combustível
- tratar como líquidos inflamáveis (Classe 3). Também pode conter baterias que podem va-
zar ou derramar o eletrólito. Deve ser tratado como corrosivos (Classe 8). Prevenir-se de
que as baterias possam entrar em curto-circuito e causar a ignição de gases inflamáveis ou
vapores.
5.9.10.11 Hidrosulfito de zinco (e outros hidrosulfitos). Podem liberar gases venenosos e corrosi-
vos sob a ação do calor. Tratar como gases (Classe 2) e/ou corrosivos (Classe 8), conforme
apropriado.
5.10 Identificação
5.10.1 Os artigos perigosos estão associados a números da ONU e a nomes apropriados de expe-
dição, de acordo com sua classificação e quanto à periculosidade e sua composição.
5.10.2 O número da ONU encontra-se na Tabela 3-1 do Doc. 9284-AN/905 e é composto por um
número de quatro dígitos atribuído pelo Comitê de Peritos no Transporte de Artigos
Perigosos das Nações Unidas, que serve para reconhecer as diversas substâncias ou um
determinado grupo delas. O prefixo UN deve ser utilizado sempre em conjunto com o
número correspondente.
5.10.4 O nome apropriado para transporte é o nome encontrado em negrito na Tabela 3-1 do Doc.
9284-AN/905. O nome apropriado de expedição é utilizado para identificar o artigo ou
substância do lado externo da embalagem e na Declaração do Embarcador de Artigos
Perigosos.
5.11 Classificação
5.11.1 Muitas das substâncias das Classes 1 a 9 são consideradas como perigosas para o meio
ambiente, mesmo que não possuam etiqueta adicional.
5.11.3 Na Classe 9, estão as substâncias que, durante o transporte aéreo, apresentem perigo não
incluído nas outras classes. Nela, também está inserido material magnético que, quando
embalado para o transporte aéreo, produza um campo magnético de 0,159 A/M ou mais a
uma distância de 2,1 m de qualquer ponto da superfície da embalagem; inclui-se, também,
qualquer material que tenha propriedades anestésicas nocivas ou outras propriedades simi-
lares que possam causar profunda irritação/desconforto a qualquer membro da tripulação, a
ponto de impedir a correta execução de suas funções.
5.11.4 Determinam-se artigos perigosos pela presença de, pelo menos, uma substância represen-
tada nas Classes 1 a 9, nas divisões e, se aplicável, no grupo de embalagem baseado nos
requisitos contidos na Parte 2 do Doc. 9284-AN/905.
5.12 Embalagem
5.12.1.2 Restringir para todas as embalagens a quantidade total por volume aos limites
especificados na Tabela 3.1 do Doc. 9284-AN/905 ou ao limite de capacidade estabelecido
pelo desenho da embalagem para o volume da carga, aquele que for mais restritivo. Além
disso, para embalagens combinadas, o limite de quantidade por embalagem interna não
excederá os limites especificados na instrução de embalagem aplicável;
5.12.1.4 Certificar-se de que suas responsabilidades com relação à embalagem tenham sido
cumpridas completamente quando o volume for entregue ao operador de transporte aéreo
para envio;
a) 1 - tambor;
c) 3 - bombona;
d) 4 - caixa;
e) 5 - saco;
f) 6 - embalagem composta.
a) A - aço;
b) B - alumínio;
c) C - madeira natural;
d) D - compensado;
e) F - madeira reconstituída;
f) G - papelão;
g) H - material plástico;
h) L - têxtil;
i) M - papel, multicapa;
5.13 Marcação
5.13.1 O expedidor é responsável pelas marcas necessárias para cada embalagem e sobre-
embalagem que contenha artigos perigosos, conforme requisitos estabelecidos pelo Doc.
9284 AN 905 da OACI.
5.13.2 Os volumes devem ser de um tamanho que permita a fixação de todas as marcas necessá-
rias.
5.13.3 No transporte internacional de artigos perigosos que se origine no Brasil, o idioma portu-
guês pode ser utilizado em toda a embalagem além do idioma requerido pelos Países de
trânsito e destino, porém recomenda-se o idioma inglês.
5.13.4 Para cada um dos volumes e sobre-embalagens que requeira ser marcado, o expedidor deve
cumprir as seguintes responsabilidades específicas:
5.13.4.3 Assegurar que cada embalagem única ou externa empregada para artigos perigosos utilize
as marcações de acordo com o DOC. 9284-AN/905 da OACI;
5.13.4.4 Aplicar qualquer nova marca apropriada no local correto e assegurar-se de que é de
qualidade duradoura e de especificações corretas; e
5.13.4.5 Certificar-se de que suas responsabilidades no que tange às marcas tenham sido cumpridas
completamente quando se apresentem às expedições para o transporte.
5.13.5.1 As marcas para os volumes são de dois tipos. O primeiro tipo é para as embalagens
homologadas e o segundo para as não homologadas, e devem reunir os requisitos abaixo:
5.13.6.1 As marcas devem ser visíveis, legíveis e apostas de maneira que não fiquem ocultas ou
apagadas por qualquer parte ou agregado feito à embalagem, nem tampouco por outras
marcas ou etiquetas da embalagem.
5.13.6.2 As marcas devem ser impressas ou marcadas de forma que se assegure sua permanência na
embalagem. As marcas citadas no item anterior devem ser duradouras, impressas ou
marcadas de outro modo, ou pregadas à superfície externa do volume ou sobre-embalagem
e exibidas sobre um fundo de cor que contraste com a cor da etiqueta.
5.13.7.2 As marcas de especificação das embalagens não necessitam ser reproduzidas na sobre-
embalagem. A marca da sobre-embalagem é uma indicação de que os volumes contidos em
seu interior cumprem as especificações prescritas, de acordo com o DOC. 9284-AN/905.
5.13.8.1 Cada volume que contenha artigos perigosos deve ser marcado, de forma duradoura e
legível na parte externa do volume, com as seguintes informações:
d) para a Divisão 6.2, o nome e o número do telefone de uma pessoa responsável pelo
envio, disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia;
f) Para dióxido de carbono sólido (gelo seco), o peso líquido da substância contida
dentro do volume.
5.13.8.2 Além dessas exigências de marcação, permite-se o uso de outras marcas estabelecidas
através das regulamentações nacionais e internacionais de transporte, sempre que não
gerem confusão com as estabelecidas pelo DOC. 9284-AN/905.
5.13.9.1 Volumes de artigos perigosos que sejam enviados sob as disposições de quantidades
limitadas devem apresentar a inscrição LIMITED QUANTITY (QUANTIDADE
LIMITADA) ou LTD. QTY (QTD LTD).
5.13.10.1 Quando uma etiqueta de orientação de volumes indicativa de posição é fixada no volume
ou sobre-embalagem, as palavras THIS END UP e THIS SIDE UP devem aparecer na
parte superior (tampa).
5.13.10.2 As marcas adicionais ou símbolos que indiquem precauções que se deva tomar no
manuseio e armazenamento de um volume – por exemplo, um símbolo que representa um
guarda-chuva e que indica que o volume deve ser mantido afastado da umidade – podem
ser exibidos, se for necessário. É preferível a utilização de símbolos recomendados pela
ISO - Intemational Organization for Standardization (Organização Internacional para a
Padronização).
5.13.11.1 As setas destinadas a indicar a orientação vertical correta de volume não serão
descoladas de um volume que contenha artigos perigosos em estado líquido.
5.14 Etiquetagem
5.14.1 O expedidor é responsável pelas etiquetas necessárias para cada embalagem e sobre-
embalagem que contenham artigos perigosos, conforme requisitos estabelecidos pelo
DOC. 9284-AN/905. Os volumes devem ser de um tamanho que permita a fixação de todas
as etiquetas necessárias.
5.14.2 Para cada volume ou sobre-embalagem que requeira ser etiquetado, o expedidor deve:
5.14.4 O material de cada etiqueta, a impressão e o adesivo utilizado devem ser de durabilidade
suficiente para resistir às condições normais de transporte e às intempéries sem que haja
uma redução substancial de sua qualidade.
a) as etiquetas de risco, as quais são requeridas para a maioria dos artigos perigosos; e
5.14.6.2 Salvo especificado em contrário na Regulamentação, o texto que indica a natureza do risco
poderá ser inserido na metade inferior da etiqueta ou etiquetas de risco, além do número de
classe ou divisão ou do Grupo de Compatibilidade. Esse texto deve apresentar-se na língua
inglesa, a menos que o país adote outro idioma. Em tais casos, deve-se apresentar também
uma tradução ao inglês, tendo ambos a mesma importância. As mesmas disposições de
5.14.7.2 As etiquetas que identificam o risco primário e secundário dos artigos perigosos devem
levar o número da classe ou divisão, segundo o DOC. 9284-AN/905.
5.14.7.3 As substâncias da Classe 8 não necessitam apresentar uma etiqueta de risco secundário da
Divisão 6.1, desde que sua toxidade derive somente do efeito destrutivo sobre os tecidos.
As substâncias da Divisão 4.2 não necessitam apresentar etiqueta de risco secundário da
Divisão 4.1, caso a substância seja também um sólido inflamável.
a) volumes que requeiram etiquetas para explosivos das Divisões 1.2, 1.3, 1.4F, 1.5 e
1.6 (com poucas exceções) estão normalmente proibidos para transporte aéreo;
b) uma etiqueta de cor verde para gases não inflamáveis da Divisão 2.2; e
5.14.9.1 A etiqueta “SOMENTE AERONAVE CARGUEIRA” deve ser utilizada em volumes que
contenham produtos permitidos somente em aeronaves cargueiras. Quando o número da
instrução de embalagem (colunas 9 e 11) e (colunas G e I) e a quantidade máxima
permitida por volume (colunas 10 e 12) e (colunas H e J), da Tabela 3-1 do DOC. 9284-
AN/905, respectivamente, forem idênticas tanto para aeronaves cargueiras como para
aeronaves de passageiros, a mencionada etiqueta não deverá ser utilizada. Essa etiqueta
não deve ser utilizada em volumes que tenham sido embalados de acordo com instruções
para aeronaves de passageiros, ainda que estejam incluídos em uma mesma Declaração do
Expedidor que possua o texto “SOMENTE AERONAVE CARGUEIRA”, em razão de
outros volumes que formem o embarque.
5.14.9.2 Deverão ser utilizadas as etiquetas de orientação do volume ou marcas de posição pré-
impressas nas embalagens que reúnam as especificações ISO conforme apresenta o DOC.
9284-AN/905 em embalagens combinadas ou sobre-embalagens que contenham
substâncias perigosas líquidas, excluindo volumes que contenham líquidos inflamáveis em
embalagens interiores de 120 ml ou menos, substâncias infecciosas em recipientes
primários de até 50 ml ou materiais radioativos. As palavras Artigos Perigosos podem ser
acrescentadas ao volume, abaixo da linha da etiqueta. As etiquetas devem estar fixadas ou
impressas, no mínimo, em dois lados opostos, a fim de orientar a posição do volume, de
modo que os fechamentos estejam sempre voltados para cima. Quando uma etiqueta de
orientação do volume é afixada, os dizeres “THIS SIDE UP” (ESTE LADO PARA
CIMA) ou “THIS END UP” (ESTA POSIÇÃO PARA CIMA) podem também ser
mostrados na parte superior do volume ou sobre-embalagem.
5.14.9.3 Outras marcas ou símbolos para indicar as precauções que convêm adotar para manuseio e
armazenamento – por exemplo, um símbolo que representa uma guarda-chuva poderá indi-
car que o volume deve ser mantido seco. É recomendável utilizar os símbolos indicados
pela ISO.
5.14.10.1 Todas as etiquetas devem ser impressas ou fixadas sobre as embalagens de forma que
sejam visíveis e legíveis e não estejam ocultas por nenhuma parte da embalagem ou por
outra etiqueta.
5.14.10.2 As etiquetas de risco devem ser fixadas ou impressas a 45º ao redor do volume.
5.14.10.3 Cada etiqueta tem de ser fixada ou impressa sobre um fundo de cor que contraste ou que
tenha os limites exteriores marcados através de uma linha contínua ou de traços.
5.14.10.4 As etiquetas não devem ser dobradas nem fixadas de forma que ocupem dois lados do
volume. Se a superfície não admite etiquetas, essas podem ser colocadas mediante um
dispositivo de porta-etiquetas atado ao volume.
5.14.10.6 O volume deve ser de tamanho tal que permita fixar todas as etiquetas necessárias.
5.14.10.7 Quando se requer etiquetas de orientação de volume “ESTE LADO PARA CIMA”,
devem ser utilizadas pelo menos duas dessas etiquetas. As etiquetas devem ser fixadas em
lados opostos do volume, com as setas indicando a posição correta.
5.15 Documentação
5.15.1.3 No transporte doméstico de artigos perigosos, a ANAC autoriza que a Declaração de Ex-
pedidor para Artigos Perigosos que acompanha o embarque seja emitida em português,
conforme modelo do APÊNDICE A, exceto o nome do produto que deve ser escrito em in-
glês.
5.15.2.1 No campo destinado ao expedidor, deve ser informado o nome e endereço completo do
expedidor.
5.15.2.2 No campo destinado ao destinatário, deve ser informado o nome e endereço completo do
destinatário.
5.15.2.3 No campo destinado ao número do conhecimento aéreo, deve ser informado o número
completo do AWB. Essa informação pode ser completada ou emendada pelo expedidor,
seu intermediário ou pelo operador de transporte aéreo ou seu representante legal.
5.15.2.4 No campo destinado a “Página ... de ... páginas”, deve ser informado o número da página e
o número total de páginas, respectivamente. Também pode ser informado da forma “Pági-
na 1 de 1”.
5.15.2.5 No campo destinado às limitações da aeronave, deve ser eliminado “Aeronave de passagei-
ros e aeronaves de carga” ou “Somente aeronaves cargueiras” para indicar se o carrega-
mento está preparado para cumprir com os requisitos de “Aeronave de passageiros e aero-
naves de carga” ou “Somente aeronaves cargueiras”.
5.15.2.6 No campo destinado ao “Aeroporto de Embarque”, deve ser informado o nome completo
da cidade de partida ou do aeródromo. Esta informação pode ser completada ou emendada
pelo expedidor, seu intermediário ou pelo operador de transporte aéreo ou seu representan-
te legal.
5.15.2.7 No campo destinado ao “Aeroporto de Destino”, deve ser informado o nome completo da
cidade de destino ou do aeródromo. Esta informação pode ser completada ou emendada pe-
lo expedidor, seu intermediário ou pelo operador de transporte aéreo ou seu representante
legal.
5.15.2.8 No campo “Tipo de embarque”, deve-se eliminar “radioativo” para indicar que a expedição
não contém material radioativo. O material radioativo não deve ser incluído no mesmo
formulário de declaração junto a outros artigos perigosos, exceto para o dióxido de carbor-
no sólido – gelo seco –, quando esteja sendo utilizado como refrigerante.
5.15.2.9 No campo “Número UN ou ID”, deve ser informado o número da ONU ou ID precedido
pelo prefixo “UN” ou “ID”, conforme seja aplicado.
5.15.2.10 No campo “Nome apropriado para transporte”, deve ser informado o nome do artigo
perigoso que está em negrito na coluna 1 da tabela 3-1 (lista de artigos perigosos) do DOC.
9284-AN/905 acrescido do nome técnico, se houver um asterisco no mesmo.
5.15.2.11 No campo “Classe ou Divisão”, deve ser informada a classe ou divisão e, no caso de
risco secundário, colocar o mesmo entre parênteses.
5.15.2.12 No campo “Grupo de embalagem”, deve ser informado, se aplicável, o grupo de emba-
lagem referente ao embarque.
5.15.2.13 No campo “Quantidade e tipo de embalagem”, devem ser informados a quantidade lí-
quida de carga perigosa e o tipo de embalagem externa apresentada.
5.15.2.15 No campo “Autorização,” deve ser informada, se for o caso, a Special Provision ou
outra autorização Especial aplicada ao caso.
5.15.2.16 No campo “Informações adicionais de manuseio”, deve ser informada qualquer infor-
mação relevante ao embarque.
5.15.2.18 No campo “Local e data”, devem ser informadas a cidade e a data em que foi preenchi-
da a declaração.
5.15.2.19 No campo “Assinatura”, a declaração deve ser assinada pelo identificado no campo
5.15.2.17.
5.15.3.1 Quando se emite um conhecimento de transporte aéreo para acompanhar um envio que
necessite de um documento de transporte de artigos perigosos, o AWB deve conter uma
observação na qual se indica que os artigos perigosos encontram-se especificados em um
documento anexo – Declaração do Expedidor.
5.15.3.2 No caso do artigo perigoso poder ser transportado somente em aeronaves cargueiras, tal
informação também deve constar no AWB.
6. APÊNDICE
Apêndice G - Para empresas que transportam passageiros, carga e não aceitam carga peri-
gosa
7. DISPOSIÇÕES FINAIS
I hereby declare that the contents of this consignment are fully and Name/Title of Signatory
accurately described above by the proper shipping name,and are
classified, packaged, marked and labelled/placarded, and are in all
respects in proper condition for transport according to applicable Place and Date
International and National Governmental Regulations. I declare that
all of the applicable air transport requirements have been met. Signature
(see warning above)
A Critérios Gerais X X X X X X X X X X X X X
B Limitações X X X X X X X X X X
C Requisitos Ge- X X X
rais para os
Expedidores
D Classificação X X X X X
E Lista de artigos X X X X X X
perigosos
F Condições Ge- X X X X X
rais de embala-
gens
G Instruções de X X X X
embalagem
H Etiquetagem e X X X X X X X X X X X X X
marcações
I Declaração do X X X X X
Expedidor e
documentação
pertinente
J Procedimentos X
de aceitação
K Reconhecimento X X X X X X X X X X X X X
dos Artigos Pe-
rigosos não de-
clarados
L Procedimentos X X X X X
de Armazena-
mento e carre-
gamento
M Notificação ao X X X X
Comandante
N Disposições rela- X X X X X X X X X X X X X
tivas aos passa-
geiros e tripu-
lantes
O Procedimentos X X X X X X X X X X X X X
de emergência
CHAVE
1 Expedidores e pessoas que assumem as responsabilidades dos Expedidores, incluindo os funcionários dos Operadores
Aéreos que atuam como Expedidor, pessoal dos operadores de transporte aéreo que preparam os artigos perigosos como
materiais da empresa aérea (COMAT).
4 Funcionários das Agências de Carga Aérea envolvidos no processamento da carga (exceto carga perigosa).
5 Funcionários das Agências de Carga Aérea envolvidos na manipulação, armazenagem e capatazia da carga.
6 Funcionários dos Operadores Aéreos e agentes de manipulação em terra que aceitam artigos perigosos.
7 Funcionários dos Operadores Aéreos e agentes de manipulação em terra que aceitam carga (exceto de artigos perigo-
sos).
8 Funcionários dos Operadores Aéreos e agentes de manipulação em terra, responsáveis pelo manuseio, armazenagem e
capatazia da carga e bagagem.