Conceitos Básicos: Administração, Organização, Eficiência, Eficácia, Efetividade
Conceitos Básicos: Administração, Organização, Eficiência, Eficácia, Efetividade
Conceitos Básicos: Administração, Organização, Eficiência, Eficácia, Efetividade
1.1. Administração
Administração é palavra derivada do latim, onde o prefixo “ad” significa direção para ou
tendência para e a palavra “minister” tem significado de subordinação ou obediência, daí se
imprimir o termo administração para retratar a subordinação de esforços dirigidos à consecução de
um determinado objetivo.
A administração é ciência e arte; ciência porque possui campo de estudo próprio (o trabalho
organizado), utilizando métodos científicos, formulando leis, princípios e teorias e também é uma
arte que consiste na habilidade de identificar problemas e oportunidades, propondo soluções
satisfatórias.
1.2. Organização
É antológico o esforço humano em criar as melhores maneiras para melhor aproveitar seus
esforços, e para conseguir maior eficiência de suas ações. Das criações humanas, destaca-se a
empresa (organização), sem dúvida a mais complexa e refinada.
Peter Drucker é enfático em afirmar: eficiência é fazer certo as coisas; eficácia são as coisas
certas. E complementa: o resultado depende de “fazer certo as coisas certas.”
Podemos concluir que eficiência significa fazer um trabalho correto, sem erros e de boa
qualidade. Eficácia é fazer um trabalho que atinja totalmente um resultado esperado. A eficácia é
imprescindível e a eficiência é desejável. Quando a eficácia se prolonga, temos a efetividade.
- Planejamento
Dentro desta função, totalmente voltada para o futuro ter-se algum tipo de controle sobre o
mesmo, colocam-se atividades como a elaboração de previsões, fixação de objetivos,
programação, orçamentação e a definição de políticas e procedimentos.
- Organização
Nos grupos formais de trabalho, o enfoque está voltado para a tarefa. Importa para o indivíduo
que as pessoas que o rodeiam entendam-se com ele satisfatoriamente, no que concerne ao
trabalho em conjunto. Os grupos informais são aqueles que surgem mediante a necessidade dos
seres humanos de se relacionarem naturalmente uns com os outros e a partir da combinação de
fatores formais, como a localização física das pessoas, natureza do trabalho e horários. O
desenvolvimento de vários contatos informais entre seus membros contribui na sua formação.
Nos grupos informais, o enfoque está voltado para o inter-relacionamento pessoal. Interessa
aos membros dos grupos que os indivíduos apreciem-se mutuamente em condições informais, não
importando se na situação de trabalho determinado indivíduo é o chefe. Assim, ao entrar em
contato com uma pessoa dentro de uma organização, estabelece-se uma forma de interação, que
pode vir a ter o seu caráter formal ou informal. Desta forma, um mesmo indivíduo pode, ao mesmo
tempo, pertencer a um grupo formal e informal, dependendo das interações que ocorrem durante o
convívio, dos motivos que os fazem estarem juntos. Ao ocorrer o relacionamento, o que os une é
unicamente o atingimento de um objetivo, o trabalho, então, é essencialmente formal. Se, no
entanto, o que os une é apenas o prazer de estarem juntos, apesar do trabalho, então é
essencialmente informal.
Os grupos informais não são requeridos, nem controlados pela organização. Em virtude
disso, eles são variáveis, dinâmicos e mudam a sua direção rapidamente, consoante com os
critérios estruturais da organização informal. Um grupo informal emerge dentro de uma
organização quando ocorre identificação de conduta e interesses comuns entre os indivíduos.
Bernardes argumenta que uma organização é uma microsociedade estruturada, onde as pessoas
aprendem a agir de maneiras peculiares e onde seus participantes tendem a desenvolver
sentimentos de identificação. Em relação à proliferação, existe uma tendência de surgirem vários
grupos informais numa organização formal, mesmo que contra os princípios desta, dados os
fatores que levam ao aparecimento dos próprios grupos: relacionamento obrigatório de pessoas
entre si e a natural vontade de interagir. No que diz respeito ao tamanho, apesar de existirem
grupos informais relativamente grandes, tanto na sociedade maior como na organização,
geralmente ele é interpretado como de curta extensão.
- Direção
- Controle
Esta função está intimamente associada com o Planejamento. Ao planejamento cabe definir
objetivos a se alcançar; ao Controle cabem as atividades de estabelecer os padrões de
desempenho, manter registros de processos e resultados alcançados (pontos de controle), avaliar
resultados e estabelecer as medidas corretivas necessárias.
Outras considerações sobre o controle ainda serão feitas no item 10 deste material.
Quanto maior a organização, maior tende a ser o número de níveis hierárquicos de sua
estrutura. Via de regra, os estudiosos destacam três níveis principais:
Assim, a nível de diretoria, por exemplo, os titulares dos cargos deveriam usar uma pequena
fração do seu tempo em trabalhos de execução e a maior parte do mesmo desenvolvendo trabalho
administrativo, dada a amplitude de seu cargo. Por outro lado, um chefe de turno dentro de uma
fábrica, deve usar a maior parte do seu tempo realizando trabalho técnico, como os demais
membros de sua equipe e uma fração de seu tempo desempenhando trabalho administrativo.
Na prática ocorre que as pessoas tendem a executar mais que administrar, absorvendo
tarefas técnicas, muitas vezes por sua própria competência profissional, muitas vezes por não
achar que os subordinados possam executá-las bem ou simplesmente por falta de confiança.
Um dos estudos mais respeitados sobre papéis gerenciais foi o desenvolvido por Henry
Mintzberg. Ele enquadrou o papel do administrador em categorias, conforme veremos a seguir:
A categoria interpessoal:
Categoria Informacional:
Categoria Decisória:
Empreende inicia projetos, identifica novas idéias, assume riscos, delega responsabilidades de
idéias para outros.
Resolve conflitos toma ação corretiva em disputas ou crises resolve conflitos entre subordinados,
adapta o grupo a crises e a mudanças.
Alocação de recursos- Decide a quem atribuir recursos, programa, orça e estabelece prioridades.
Negociação- Representa os interesses da organização em negociações com sindicatos, em
vendas, compras ou financiamentos.
Para Weber, o termo burocracia não tem o significado pejorativo, de uso popular, mas um
significado técnico, que identifica certas características de organização formal voltada
exclusivamente para a racionalidade e para a eficiência. Ele não considerava a burocracia como
um sistema social, mas principalmente como um tipo de poder. Weber estudou três tipos de
sociedade e de autoridade.
- Tipos de Sociedade:
Para Weber, a burocracia é claramente o padrão mais eficiente para a Administração. Assim,
a organização ou burocracia é um sistema social em que a divisão do trabalho é racionalmente
realizada. Falamos em divisão do trabalho, porque qualquer sistema social elementarmente
organizado tem por base a divisão do trabalho, a especialização das funções. Em uma burocracia,
essa divisão do trabalho deverá ser feita racionalmente, ou seja, sistemática e coerentemente.
Chegamos assim a uma nova conceituação de organização: é o sistema social em que a divisão
do trabalho é sistemática e coerentemente realizada, tendo em vista os fins visados; é o sistema
social em que há procura deliberada de economizar os meios para se atingir os objetivos. E a
burocracia assenta-se em certos números de características bem definidas.
- Disfunções:
- tomador de decisão: é a pessoa que faz uma escolha ou opção entre várias alternativas de ação.
- objetivos: são os objetivos que o tomador de decisão pretende alcançar com suas ações.
- preferências: são os critérios que o tomador de decisão usa para fazer sua escolha.
- estratégia: é o curso de ação que o tomador de decisão escolhe para melhor atingir os objetivos.
Depende dos recursos de que pode dispor.
- situação: são os aspectos do ambiente que envolve o tomador de decisão, muitos dos quais fora
do seu controle, conhecimento ou compreensão e que afetam sua escolha.
- resultado: é a conseqüência ou resultante de uma dada estratégia.
As principais decisões em uma organização podem ser divididas em duas áreas básicas e
distintas:
Tático-Operacionais, que são as que se referem e/ou afetam os objetivos de curto prazo, em
oposição às;
- identificação do problema;
- análise e definição do problema;
- seleção de alternativas de solução;
- avaliação e comparação dessas alternativas;
- escolha da alternativa mais adequada;
- implementação da alternativa escolhida;
- acompanhamento do resultado obtido.
Falhas de mercado: o sistema de mercado pode não ser capaz de resolver sozinho todos
os problemas econômicos de uma população, como a existência de monopólios ou falta de
capital para investimentos em atividades estratégicas, por exemplo.
Subdesenvolvimento econômico: em países subdesenvolvidos, o planejamento público
pode ser justificado pela busca, por parte da sociedade, de fatos econômicos que
possibilitem um rápido desenvolvimento.
Com relação aos tipos de planejamento, são várias as classificações; Idalberto Chiavenato
reconhece três níveis de planejamento, conforme o quadro:
7.1. Liderança
- Teorias
Diretrizes fixadas pelo líder, Diretrizes debatidas e decididas pelo grupo O grupo tem toda a liberdade para
sem a participação do grupo. com a assistência e estímulo do líder. decidir, o líder participa
minimamente.
O líder determina as O grupo esboça as providências e técnicas O líder tem uma participação limitada
providências e as técnicas para a execução das tarefas, solicitando ao nos debates, apresentando materiais
para a execução das tarefas, líder aconselhamento quando necessário. variados ao grupo, e fornecendo
uma de cada vez, conforme a Sempre que solicitado o líder oferece duas alguma informação se solicitada.
necessidade, sendo assim, ou mais alternativas, provocando o debate
imprevisíveis para o grupo. no grupo.
O líder determina a tarefa a A divisão de tarefas fica a cargo do grupo e O líder não participa; tanto a divisão
ser executada e qual o cada membro escolhe seus companheiros das tarefas quanto a escolha de
companheiro de trabalho de de trabalho. companheiros fica a cargo do grupo.
cada um.
O líder é dominador e O líder é um membro normal do grupo, O líder não avalia nem regula o
pessoal, tanto nos elogios porém sem encarregar-se muito das tarefas. curso dos acontecimentos. Quando
quanto nas críticas ao É objetivo e limita-se aos fatos em suas perguntado, faz comentários
trabalho de cada membro. críticas e elogios. irregulares sobre as atividades dos
membros.
As teorias situacionais procuram explicar a liderança num contexto amplo, isto é, elas partem
do princípio de que não existe apenas um estilo de liderança válido para toda e qualquer situação,
mas sim que cada tipo de situação requer um tipo diferente de liderança, para que se atinja a
eficácia dos subordinados.
7.2. Motivação
Segunda a teoria, as necessidades de nível mais baixo do indivíduo precisam estar satisfeitas
antes que ele pudesse se interessar pelas de nível superior. Estudos feitos não sustentam
claramente a questão da progressão nos níveis hierárquicos, porém a sua grande contribuição é o
reconhecimento e a identificação das necessidades individuais com o propósito de motivar o
comportamento.
Douglas McGregor criou duas teorias opostas, para explicar a importância da motivação no
comportamento das pessoas, dentro da organização. Ele deu o nome a essas teorias X e Y,
afirmando que a motivação ou a sua falta, seriam lados opostos de uma mesma moeda.
Características da Teoria X:
Características da Teoria Y:
7.3. Comunicação
- As Redes
Ao mesmo tempo em que nasce a estrutura formal, surge um sistema de decisões, de
transmissão das informações descendentes e da informação ascendente (informar o chefe sobre o
que acontece nos níveis inferiores e sobre as modalidades de execução das ordens). O sistema
das comunicações, com a arquitetura oficial das transmissões, engendra efeitos específicos ao
nível do grupo. Pessoas que têm acesso às informações tendem a se sentir mais independentes,
importantes e satisfeitas.
A rede de comunicação é denominada aberta, quando ocorre nas duas vias. A comunicação
total e aberta é encorajada entre todos os membros do grupo. Quando ela acontece apenas em
uma via, por exemplo, uma chefia transmite uma mensagem sem permitir o questionamento pelos
funcionários e tão pouco entre seus colegas, temos uma comunicação denominada fechada,
unidirecional.
Em relação a moral, os membros da rede aberta ficam mais satisfeitos e sentem-se mais
envolvidos na tarefa. Na rede fechada, a penas o chefe sente-se satisfeito e envolvido. Na rede
aberta, cada membro tem a oportunidade de assumir a posição de líder. Fornece, portanto, um
campo de treinamento para o desenvolvimento de futuros talentos administrativos. Esses
experimentos muito simples demonstram claras relações entre a estrutura do grupo (ou
organização) e o conteúdo da comunicação, e demonstram o processo pelo qual a informação é
comunicada de maneira a influenciar os sentimentos da satisfação, envolvimento e empenho das
pessoas e, a habilidade futura de assumir posições de liderança.
A partir disso a teoria das relações humanas propunha que seja: assegurada a participação
dos escalões inferiores na solução de problemas da empresa e, incentivo de maior franqueza e
confiança entre os indivíduos e os grupos nas empresas. Assim a comunicação torna-se um
destaque à medida que os subordinados devem receber continuamente dos seus superiores um
fluxo de comunicações capaz de suprir-lhes as necessidades. Por outro lado, os superiores devem
receber dos subordinados um fluxo de comunicações capaz de lhes fornecer uma idéia adequada
do que esteja acontecendo.
COMUNICAÇÃO COMO ATIVIDADE GERENCIAL (processo pelo qual os Gerentes garantem a ação)
1. Proporcionar informação e 2. Proporcionar as atitudes necessárias para Melhor comunicação conduz a
compreensão necessárias ao a motivação, cooperação e a satisfação nos um melhor desempenho nos
esforço das pessoas. cargos. cargos.
7.4. Desempenho
7.4.1. Definição
A avaliação de desempenho é a técnica que nos auxilia a ter uma visão mais objetiva do
desempenho e do potencial de um funcionário.
7.4.2. Objetivo
Aparentemente é o método mais simples, daí ser um dos mais utilizados. Contudo, sua
aplicação requer uma multiplicidade de cuidados, a fim de neutralizar a subjetividade e
prejulgamento do avaliador, que podem ter enorme interferência. Trata-se de um método que
avalia o desempenho das pessoas através de fatores de avaliação (produção, conhecimento do
trabalho, qualidade, cooperação, criatividade etc.) previamente definidos e graduados (ótimo, bom,
regular, insatisfatório, etc.).
São desvantagens: não permite muita flexibilidade ao avaliador, que deve ajustar-se ao
instrumento e não este às características do avaliado; sujeita a distorções e interferências pessoais
dos avaliadores, que tendem a generalizar sua apreciação sobre os subordinados para todos os
fatores de avaliação (hallo effect): se o subordinado é bom em produção, a tendência é avaliá-lo
como bom em todos os outros fatores; tende a rotinizar e bitolar os resultados das avaliações; e
necessita de procedimentos matemáticos e estatísticos para corrigir distorções e influência pessoal
dos avaliadores que tendem a apresentar resultados condescendentes ou exigentes para todos os
seus subordinados.
- Método da Escolha Forçada
- Auto-avaliação
É um método onde o próprio funcionário se avalia. Deve ser usada em organizações com
pessoal de elevado nível de instrução e com equilíbrio emocional, capaz de tornar o mais imparcial
possível o processo.
Uma das definições mais abrangentes sobre departamentalização é fornecida pelo Prof.: A.
N. de Faria, a qual diz que “departamentalizar é a técnica de descentralizar as partes componentes
de uma estrutura, formando unidades produtoras, dotadas de todos os elementos necessários a
uma perfeita funcionalização dentro das condições ecológicas do trabalho, obedecendo a critérios
preestabelecidos, que devem produzir o melhor resultado”.
- Área geográfica
Características: Agrupamento conforme localização geográfica ou territorial. Ênfase na cobertura
geográfica; Orientação para a avaliação do mercado.
Vantagens: Maior ajustamento às condições locais ou regionais. Fixa responsabilidades por local
ou região, facilitando a avaliação; Ideal para firmas de varejo.
Desvantagens: Enfraquece a coordenação (seja o planejamento, execução ou controle) da
organização como um todo; Enfraquecimento da especialização.
D e p a rta m e n to
d e T r á fe g o A é r e o
R e g iã o R e g iã o R e g iã o
N o rte C e n tro S u l
- Clientes
Características: Agrupamento conforme o tipo ou tamanho do cliente ou comprador; Ênfase no
cliente; Orientação extrovertida mais voltada para o cliente do que para si mesma.
Vantagens: Predispõe a organização para satisfazer as demandas dos clientes; Ideal quando o
negócio depende do tipo ou tamanho do cliente; Fixa responsabilidade por clientes.
Desvantagens: Torna secundárias as outras atividades da organização (como produção ou
finanças); Sacrifica os demais objetivos da organização (como produtividade, lucratividade,
eficiência etc.).
D ir e t o r ia
C o m e r c ia l
- Funcional
Características: Agrupamento por atividades ou funções principais; Divisão do trabalho interno por
especialidade; Auto-orientação e Introversão.
Vantagens: Maior utilização de pessoas especializadas e recursos; Adequada para atividade
continuada, rotineira e estabilizada a longo prazo.
Desvantagens: Pequena cooperação interdepartamental; Contra-indicada para circunstâncias
ambientais imprevisíveis e mutáveis.
D ir e t o r ia
G e ra l
G e r ê n c ia d e G e r ê n c ia G e r ê n c ia d e G e r ê n c ia
P ro d u ç ã o F in a n c e ir a M a r k e t in g de RH
- Produtos ou Serviços
Características: Agrupamento por resultados quanto a produtos ou serviços; Divisão do trabalho
por linhas de produtos/serviços; Ênfase nos produtos e serviços; Orientação para resultados.
Vantagens: Define responsabilidade por produtos ou serviços, facilitando a avaliação dos
resultados; Melhor coordenação interdepartamental; Maior flexibilidade; Facilita inovação; Ideal
para circunstâncias mutáveis.
Desvantagens: Enfraquecimento da especialização; Alto custo operacional pela duplicação das
especialidades; Contra-indicada para circunstâncias estáveis e rotineiras; Enfatiza coordenação em
detrimento da especialização.
D ir e t o r ia
G e ra l
G e r ê n c ia d a G e r ê n c ia d a G e r ê n c ia d a
D iv is ã o T ê x t il D iv is ã o F a r m a c ê u t ic a D iv is ã o Q u í m ic a
- Processo
Características: Agrupamento por fases do processo, do produto ou da operação; Ênfase na
tecnologia utilizada; Enfoque introversivo.
Vantagens: Melhor arranjo físico e disposição racional dos recursos; Utilização econômica da
tecnologia; Vantagens econômicas do processo; Ideal quando a tecnologia e os produtos são
estáveis e permanentes.
Desvantagens: Contra-indicada quando a tecnologia sofre mudanças e desenvolvimento
tecnológico; Falta de flexibilidade e adaptação a mudanças.
B ib lio t e c a
A q u is iç ã o C a t a lo g a ç ã o C la s s ific a ç ã o A c e rv o
- Projetos
Características: Agrupamento em função de saídas ou resultados quando a um ou mais projetos;
Requer estrutura organizacional flexível e adaptável às circunstancias do projeto: Requer
coordenação entre órgãos para cada projeto.
Vantagens: Ideal quando a concentração de recursos é grande e provisória e quando o produto é
de grande porte; Orientada para resultados concretos; Alta concentração de recursos e
investimentos, com datas e prazos de execução; Adaptação ao desenvolvimento técnico; Ideal
para produtos altamente complexos.
Desvantagens: Concentra pessoas a recursos em cada projeto provisoriamente; Quando terminas
um projeto, ocorre indefinição quanto a outros; Descontinuidade e paralisação; Imprevisibilidade
quanto a futuros novos projetos; Angústia dos especialistas quanto ao seu próprio futuro.
D ir e t o r ia
A d m in is t r a ç ã o e C o m e r c ia l P r o je t o s
F in a n ç a s
P r o je t o A P r o je t o B
A estrutura é o arranjo dos elementos que constituem uma organização. A palavra estrutura
pode ser analisada da seguinte forma:
9.2.1. Funcional
A estrutura organizacional mais simples foi a linear, onde os princípios fundamentais são os
de unidade de comando, unidade de direção e autoridade vertical. Não é o que acontece nas
organizações de tipo funcional. Nestas, a autoridade é exercida de acordo com a divisão da
administração, da direção e da chefia por funções.
Isto quer dizer que um superior pode atuar em diferentes setores de trabalho de acordo com
as exigências de sua função, como também um certo trabalhador pode receber ordens ou
orientação de vários superiores no mesmo nível, dependendo das diversas áreas ou setores de
atividades que desempenha: a autoridade segue, portanto, um sentido horizontal.
Na organização funcional pode haver também a divisão por departamentos. Neste caso, o
encarregado de um departamento pode interferir em qualquer outro departamento ou setor, desde
que o faça no âmbito de suas funções. Um diretor de pessoal, por exemplo, determinará as normas
de contratação de funcionários, controle de horários, férias etc, tanto no departamento de produção
como de contabilidade ou em qualquer outro.
9.2.2. Matricial
É um dos modelos bastante utilizado atualmente. É indicado para empresas que necessitam
de flexibilidade, pelo fato de operarem simultaneamente em vários projetos diferentes. Os diversos
profissionais em suas respectivas unidades organizacionais compartilham o seu trabalho entre os
vários projetos existentes.
- tendência para a anarquia, decorrente da confusão sobre quem deve obedecer a quem;
- excessivas disputas pelo poder, lutando os gerentes para sobrepujarem um ao outro;
- ocorrência excessiva de reuniões e decisões tomadas em grupinhos, que acabam se fechando e
se prendendo em detalhes.
O gráfico abaixo traz um exemplo de estrutura matricial.
O Controle é um processo, desenvolvido para garantir, com razoável certeza, que sejam
atingidos os objetivos da empresa.
O Controle é um elemento que compõe o processo de gestão. O controle é responsabilidade
de todos.
10.2. Elementos:
Como vimos, o controle é um processo. Este processo é constituído de 5 elementos, que
estão interrelacionados entre si, e presentes em todos o controle interno. Os 5 elementos são:
- Ambiente de Controle
- Avaliação e Gerenciamento dos Riscos
- Atividade de Controle
- Informação e Comunicação
- Monitoramento
– Ambiente de Controle
– Atividades de Controle
São aquelas atividades que, quando executadas a tempo e maneira adequados, permitem a
redução ou administração dos riscos. As atividades de controle podem ser de duas naturezas:
atividades de prevenção ou de detecção.
As atividades de controle devem ser implementadas de maneira ponderada, consciente e
consistente. Nada adianta implementar um procedimento de controle, se este for executado de
maneira mecânica, sem foco nas condições e problemas que motivaram à sua implantação.
Também é essencial que as situações adversas identificadas pelas atividades de controles sejam
investigadas, adotando-se tempestivamente as ações corretivas apropriadas.
– Informação e Comunicação
A comunicação é o fluxo de informações dentro de uma organização, entendendo que este
fluxo ocorre em todas as direções – dos níveis hierárquicos superiores aos níveis hierárquicos
inferiores, dos níveis inferiores aos superiores, e comunicação horizontal, entre níveis hierárquicos
equivalentes.
Qualidade é uma palavra que atualmente faz parte do cotidiano das organizações,
desempenhando um papel relevante nos diferentes tipos de organizações existentes, e em muitos
aspectos da vida dos indivíduos.
A idéia da qualidade tem uma história muito antiga, porém, se desenvolveu e intensificou-se
a sua busca a partir dos anos 40 (século XX).
O desenvolvimento dos métodos de TQM (Total Quality Management) engendrou uma série
de termos na literatura da administração: