O Pavimento Quadriculado - Adelar Rosa

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À G.’. D.’. G.’. A.’. D.’. U.’.

PEÇA DE AR
ARQUITETURA
QUITETURA – GRAU DE APRENDIZ MAÇOM
Número sequencial: G1-0028
Título: O PAVIMENTO QUADRICULADO
Autor: Ir.'. Adelar Rosa
Peça de Arquitetura formatada pelo Ir.’. Gilson Adolfo Schönell
(Se você utilizar este texto como referência em algum trabalho, lembre de citar o título e o nome do autor)

O PAVIMENTO QUADRICULADO
Autor: Ir.'. Adelar Rosa (2010)

O Pavimento Quadriculado, também chamado Pavimento Mosaico,


é de origem sumeriana e, portanto, mesopotâmica.

A Mesopotâmia (terra entre rios) é a região da Ásia, situada


entre os rios Tigre e Eufrates e que abrigou, ao lado do Vale do
Nilo, as mais antigas civilizações organizadas da Terra.

Os sumerianos estabeleceram-se na região de Summer, no sul


da Mesopotâmia, junto ao Golfo Pérsico, a partir do IV milênio
A.C., e influíram, decisivamente, na formação cultural e mística
dos demais povos asiáticos e mediterrâneos.

Hoje não restam mais dúvidas de que a escrita foi por eles
inventada (escrita cuneiforme); além disso, o sumeriano era a
língua hierática (sagrada), usada apenas nos textos religiosos de
praticamente todos os povos da antiguidade, enquanto que o
acadiano (dos habitantes de Acad, região ao norte de Summer) era
a língua diplomática, usada inclusive pelos egípcios.

Além da escrita, é certo terem os antigos sumerianos criado:


a administração e justiça fundadas em Códigos, que serviram de
padrão; formas políticas de governo, que vão das cidades-estado,
até ao império; instrumentos de troca e de produção; formas de
pensamento religioso, que dominaram todo o mundo antigo; técnicas
de construção (os especialistas Wooley e Parrot reconstruíram,
além dos templos religiosos, as casas sumerianas de dois andares,
à volta de um pátio central, protótipos das futuras casas gregas
e romanas) etc.

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Foi a religião, todavia, o centro e o motor de toda a vida
da Mesopotâmia, tornando-se a base de toda a religiosidade cósmica
do mundo antigo e da mitologia greco-romana.

Entre os símbolos religiosos dos sumerianos encontrava-se,


então, um pavimento quadriculado, composto de quadrados brancos e
negros intercalados, "simbolizando os opostos" (o dia e a noite,
o bem e o mal, o calor e o frio, a virtude e o vício, o espírito
e a matéria etc.).

Na Mesopotâmia, esse pavimento representava terreno sagrado,


através do qual chegava-se ao santuário mais íntimo das religiões,
e que, normalmente, só podia ser pisado pelo sacerdote
hierarquicamente mais elevado, mediante certas formalidades, nos
dias mais importantes do calendário religioso.

Nem todos os demais povos, entretanto, adotaram esse símbolo


(os hebreus não o usaram e ele não existia no templo de Jerusalém),
enquanto que muitos o adotaram, simplesmente, como motivo de
decoração (caso dos antigos gregos e cretenses).

As civilizações cretenses e aquéia (ou micênica), chamadas


civilizações egéas (do mar Egeu), foram as verdadeiras precursoras
dos povos gregos e floresceram, entre os séculos XXII e XX a.C.,
na Ilha de Creta e no continente europeu, respectivamente.

A arqueologia, começou a descobrir essas civilizações apenas


em 1875 (Micenas) e 1900 (Creta).

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