Rogéria de Ipanema - Pedra Litográfica e Museu Do Açude
Rogéria de Ipanema - Pedra Litográfica e Museu Do Açude
Rogéria de Ipanema - Pedra Litográfica e Museu Do Açude
lIIstora
deRio de Janeiro
em
ORCANIZAÇAO
PAULO KNAUSS, ISABEL LENZI E MARIZE MALTA
F G V EDITORA JAU
EDITORA
FAPERR
undaç oLaro
a P e s q u l e a do E s a d
Pedra
litográlica MUSEU DO AÇUDE/
MUSEUS CASTRO MAYA
OtCAOA DE 1950
Rogéria de Ipanema
Houve um
tempo em que por de trás Estamparia Colombo, somaria ao seu
dos rótulos das
embalagens havia uma
pedra, ou melhor, havia acervo museológico 478 pedras litográ-
no
várias pedras ficas com imagens de marcas de rótu-
processo de
dos impressão das marcas los de produtos que circularam na ci-
produtos comerciais, como as
se que dade em outros tempos. Hoje, as pedras
encontram expostas no
Açude, no Alto da Boa Museu do expostas na Galeria Debret do Museu
na Vista, instalado do Açude evocam uma época da cida-
antiga casa do
Raymundo Ottonicolecionador
de Castro
de arte de caracterizada pela difusão de deter-
287
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OADLSIU Dvsvnu
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HISTORIA 0O RIO DE JANEIRO EM 45 09JETOS
as
pedra-matriz para cada cor, sendo o tro impressões sobrepostas,
288
PEORA LITOGAACICA
novamente,
retornando- ainda se encontravam no centro da
reunidas
são cidade, por exemplo,
do original, que pode se as antigas casas
sa, se à imagem
declichs.
o a em cópias às centenas, aos Chegado ao Brasil no final
multiplicar
milhões. Estas matrizes do século XIX, o clichê é uma matriz
as aos
milhares,
de
ser de plástico, de metal, de impressão obtida a partir da gra-
podem
da serigrafia, além
de vação fotomecânica de uma placa de
nylon, nocaso
outros m a t e r i a i s .
metal. Largamente utilizado para a
Aqualidade do suporte depende reprodução de fotografias, principal-
O sistema mente na imprensa do século passado.
rido sistema de impressão.
offset, por exemplo, responde pela Hoje, clichêéo termo empregado pa-
das ra alguma coisa que não é criativa,
impressão de grandes quantidades
formas impressas com as quais con- mais do mesmo, uma cópia, o igual
vivemos, como cartazes, revistas, jor na era digital.
nais, capas de livros, cadernos e CDs, Há mais uma história do Rio de
- 289 -
WISTORIA 00 AIO O JANEIRO EM 46 0B JETOS
EORDRDU
CA 00
o lançamento do pequenino jornal de val da Música Popular
19 x 13,5 cm, a Gazeta do Rlo de Ja- seu palco para abri.
bria Brasileira
neiro, em 10 de setembro de 18O8. De
Caetano
nas bancas de revistasVeloso."O S¢
me
enche
pois, surgiriam várias gazetas: Gaze- alegria e preguiça, quem le tanta de
no.
ta de Notlcias, veleulo da campanha icia? Eu vou!" cantava
abolicionista, Gazeta Operária, Lite no, dissolvido na
ousado baia. o
cotidianamente.
que a televisäo se popularizava nas
daimpren
os
usos
grandes cidades, em 1967, o I1I Festi- cada de 1970 para
292
PEORALIT0CRAICA
sa e design grafico, como, por exem-
plo, nos rótulos de embalagens,
as
BIBLIOGRAFIA
pedras continuam a ser usadas, no BARBOSA, Marialva.
Marialva Os
poder público. Rio de donos do Rio: imprensa.
e
doutora
ROGERIA DE IPA NEMA Ce protessora
Ieoria da Arte c
do Departamento de Historia
e
Artes
do Programa de Pos Graduação
em
Federal do Re de
Visuais da U'niversidade
Janeiro. F membro
do Instituto Histor
de Janeiro
ieografio do Rio
93