TFG Ecomuseu Angelo Gabriel
TFG Ecomuseu Angelo Gabriel
TFG Ecomuseu Angelo Gabriel
cachoeira de emas
JUSTIFI-
São Paulo. Muito conhecida pelo seu turis- O prédio infelizmente não é um patrimô-
mo ecológico e pelo traçado do rio Mogi nio tombado, sendo assim foi vendido para
2.
Guaçu que permeia a cidade. Arauto Geração S/A e teve sua decisão de
Com a presença marcante do rio, deu início demolir e construir uma barragem no lo-
para o crescimento econômico e cultural cal para gerar mais energia. Mas graças a
de cidade. Por conseguinte, foi o atrativo população que tem zelo pela sua história
CATIVA
para a expansão do comercio, atraindo fei- a empresa sofreu forte critica, propondo
rantes, mercadores, visitantes, e principal- assim um novo museu para a cidade assim
mente pescadores que desde muito antes como diz Ricardo Flores representante da
retiravam seu sustento do rio com a práti- Arauto Geração S/A.
ca da pesca esportiva,
No ano de 1922, a Central Elétrica Rio Cla-
ro, visando as fortes correntezas e a força
hídrica fornecida pelas águas implantou a
primeira Casa de Energia, onde manteve
suas operações por 30 anos.
Nos anos de 1936 a 1942 a Companhia
Energética de São Paulo construiu a se-
gunda casa de energia.
Por decorrência das enchentes de 1970 fez
com que a usina ficasse inativa até 1974,
juntamente a problemas mecânicos ela fi-
cou parada de 1975 1983, chegando a sua
desativação em 1987 por deficiência de
operação.
Com o abandono do prédio, a ‘’Usina Velha’’
ficou sem utilidade e sofrendo as intempé-
ries, a prefeitura de Pirassununga propôs
um uso fazendo de um prédio abandona-
do o Ecomuseu Dr. Fernando Costa, mas
devido à falta de espaço para o acervo e
a falta de investimentos teve sua desativa-
ção em 2010 ficando desativado.
Devido a processos judiciais e falta de in-
fraestrutura, o atual Ecomuseu se encontra
abandonado. Com isso, vários turistas ao
visitarem a cidade questionam o motivo,
sendo assim surgiu a ideia de propor um
novo museu baseado no mesmo contexto
2.1 OBJE-
TIVOS
* MAIOR INCENTIVO AO TURISMO NA CI-
DADE
* EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DOLOGIA
Estudo de pesquisas e aná- DE INTERVENÇÃO E LEVAN-
lises relacionados ao tema TAMENTO DO TERRENO
em referências bibliográficas Levantamento de dados fí-
como livro, artigo, monogra- sicos do terreno, topografia,
DE TRABA-
fias, pesquisas de estudo, e fluxo, hierarquia viária, per-
documentários para desen- curso solar e ventilação para
volvimento do trabalho a elaboração do fluxograma
e estudo de massas.
3.1
que o ligue seu ambiente ao seu con- vador que vai agir de acordo o ambien-
vívio com o mundo. Com a diversidade te ao qual está presente, desta maneira
de valores socioculturais, nos leva a um cada cor pode atuar de uma maneira, isto
horizonte um bem mais amplo, uma vez é, dependendo das caraterísticas a que
homem e
que o espaço se obtém de uma plurali- cada um se submete estando no espaço
dade de personalidades levando em con- inserido. (HELLER,.2013)
sideração seus valores, culturas, etnias e
várias características em que cada um se “Arquitetura e Psicologia quando
impõem na sociedade. Todos fatores são desenvolvidas em conjunto, são
de extrema relevância quando se pensa capazes de traduzir importantes
espaço
na criar algo para seu próximo. (FALA- valores na concepção do espaço,
VIGNA; BAVARESCO, 2018) que sejam baseados em valores
“Ao se tratar de sensações, cada indiví- estéticos e voltados à persona-
duo pode reagir a qualquer estímulo ex- lidade do indivíduo, proporcio-
terior que receber de uma forma com- nando ao ambiente, a capacidade
pletamente diferente. Isso dependerá de promover sensações fisiológi-
da informação que estará sendo trans- cas em seus usuários” (FALAVIG-
mitida, e a forma da qual a mesma será NA, BAVARESCO,2018, p.6)
transmitida, que ao somar-se à persona-
lidade deste indivíduo, repleta de tantas Muito importante também é a fenome-
outras informações culturais, sociais ou nologia com o homem e espaço, pois
emocionais, se transformará em uma ex- estuda as vivências das pessoas do seu
periência sensorial única e exclusiva para cotidiano, apontando para aspectos que
cada pessoa.” (FALAVIGNA: BAVARES- interveem em sua estruturação no mun-
CO,2018, p .2) do, sendo uma forma única e particular
No contexto mental a arquitetura e a psi- de cada pessoa.
cologia trabalham de forma única quan-
do se trata da apropriação ou criação de
um novo espaço. Um grande fator é a
necessidade de o indivíduo se identificar
com o espaço ao qual se encontra, assim
trabalha no interpessoal buscando des-
pertar sensações no íntimo de cada pes-
soa. Essa concepção parte muito além de
princípios estéticos ou valores, mas a in-
trodução da personalidade do indivíduo.
De acordo com Heller (2013) um gran-
de exemplo que trabalha com o senso-
rial são as cores que podem ser usadas
FENOME-
Na área de atuação da psicoterapia, “Intenções em Arquitetura” de
temos um estudo bem particular de Norbert Schulz. Em uma de suas
cada indivíduo, denominado de Fe- citações em relações a este estu-
3.2
do, ela diz “o ambiente influencia
nomenologia-existencial.. Estamos
os seres humanos e isto implica
sempre em ligação com o entorno, que o propósito da arquitetura
suas divergências são abundantes, transcende a definição dada pelo
NOLOGIA
onde temos um compartilhamen- primeiro funcionalismo” (Nor-
to total de sensações que acabam berg Schulz, 1980, p.05,).
criando uma confusão psicológica,
tornando difícil disseminar cada mo- Com isso, podemos entender que
mento vivido. A base da fenomeno- a relação espacial abrange muito o
logia se une ao existencialismo, que meio de ligação emocional com o
aborda a questão do relacionamen- ambiente e com a neuroarquitetu-
to da pessoa com os acontecimen- ra, pois trabalha em nossos sentidos
tos ao seu redor, criando uma visão cerebrais, gerando resultados em
única com seus significados para si seu comportamento.
mesmo. (SANTANA, 2017)
No artigo escrito por Elisabete Ro-
drigues, “Lugar Do Sentido”, a autora
trata muito desta relação “Homem e
Espaço”, destacando as importân-
cias do bom planejamento do am-
biente. Essa ausência de conexão in-
terpessoal com o indivíduo cria uma
inconformidade com o espaço, afe-
tando suas percepções psicológicas
e psicomotoras. Por esse motivo a
arquitetura é de extrema importân-
cia nessas relações sensoriais, traba-
lhando como intermediadora entre
ambiente, espaço e indivíduo (REIS,
2017).
Em seu artigo, a autora faz uma sín-
tese do livro
neuroar-
A neuroarquitetura é um estudo psi- dos, ou seja, mais exprimidos, geram
3.3
cológico, feito com base de como os irritabilidade e confusão, tornando
ambientes podem nos intervir. Devi- desagradáveis e sem estimulações de
do aos crescimentos populacionais, emoções positivas ao cérebro. Nossos
os centros urbanos, assim como suas sentidos funcionam como armazena-
quitetura
edificações, sofreram um excessivo dores de emoções, por isso o cuidado
crescimento vertical e isso tudo impli- com a percepção dos ambientes é im-
ca em nossa percepção espacial sobre portante (GUDAYOL, 2020)
o entorno. Nesse episódio a arquitetu- Esses estudos psicológicos, são de
ra entra com seu papel em harmonizar grande necessidade para locais onde
esses ambientes, tornando menos im- o fluxo de pessoas é intenso, seja per-
pactante, mas melhor representado, manente ou apenas de passagem. Um
sendo propiciado o conforto aos seus exemplo são os museus, que diaria-
ocupantes (GUDAYOl, 2020) mente recebem vários visitantes de
culturas e etnias diversificadas, onde
“Do ponto de vista neuropsi- cada um tem seu modo particular de
cológico, cabe salientar que entender e fazer sua concepção do
qualquer ambiente pode atuar espaço presente.
como uma espécie de gatilho
para nossas memorias, sobretu-
do as afetivas. O nosso cérebro
em outras palavras, localiza-se
espacialmente, armazenando
e organizando as informações
dos locais que frequentamos
ou habitamos, através dos es-
tímulos captados pelos nossos
órgãos sensoriais, associando
a estes ambientes (GUDAYOL,
2020, 2:21min)
3.4
seion”, que pode ser traduzido como
tempo ou morada, lugar este que to em distintas localidades, nú-
cleos de formação e pesquisa em
estimula a criatividade e inspiração
vários países. Instituições muse-
que trabalham com o intelectual do
logia
ais que constituem o universo de
visitante. Por volta do sec XVIII, foi sua aplicação, instituições mar-
se tornando uma instituição cultural, cadas por seu contexto sociocul-
sendo assim reconhecida no mun- turais (DESVALLEÉS, MAIRESSE,
do todo como atualmente (PORTAL 2013, p 25)
EDUCAÇÃO ,2020)
A museologia segundo Jonei Bauer, Baseando neste mesmo conceito
é a ciência que estuda o museu, em de estudo, podemos observar que a
especial se responsabiliza pela sua museologia é como se fosse a alma
estrutura metodológica. do museu, pois ela vai muito além
Embora o museu tenha surgido mui- da matéria expositiva e busca criar
to antes da museologia, a sua cadeia uma ligação social com o visitante.
operatória se difunde em uma tríade, Trazendo consigo todo seu contex-
objeto, coleção e exposição. Des- to histórico a ser demonstrado, sen-
ta maneira ela pode ser entendida do de modo figurativo ou auditivo.
como a matéria que estuda os mu- Vemos também a importância da ar-
seus. Em um contexto social ligando quitetura aplicada à museologia no
a cultura com a sociedade de acor- assunto, por ser definida como a arte
do com François Mairesse e André de conceber, projetar e construir um
Desvalleés, a museologia se formou espaço.
em um campo de conhecimento,
onde se constituiu, construindo seus
conceitos socioculturais. Ela vem
ganhando espaço entre as ciências
humanas, ciências culturais e ciên-
cias aplicadas ao meio educativo e
informativo neste campo de estudo
(DESVALLEÉS; MAIRESSE, 2013)
museo-
De acordo com Desvalles, Mairesse as necessidades das exposições per-
3.5
(2013), fica atribuído as necessida- manentes (DESVALLEÉS, MAIRESSE,
des do museu com a exposição, o 2013)
armazenamento, a vivencia dos vi- Após a segunda metade do sec XX,
sitantes e toda a parte escultural do se modificou muita coisa, em espe-
logia e ar-
espaço. cial as arquitetônicas e nos museus
Partindo das invenções dos museus não foi diferente.
modernos em meados dos Sec XVII As multiplicações nas exposições
e início do sec XIX. Foi quando ini- temporárias, onde houve uma dis-
ciou uma reconversão que foi como tribuição entre coleção e espaços
quitetura
um renascimento para antigos pré- de longa duração. Além das reser-
dios patrimoniais que estavam em vas técnicas, juntamente com estas
desuso ou sem utilização em que modificações, ocorreu a alteração
mediante aspectos culturais pode no espaço do visitante como es-
se desenvolver uma arquitetura es- trutura de acolhimento, espaços de
pecifica para as exposições, sejam descanso e multiusos. Como todo
elas de curta ou longa duração, ten- museu, precisa também de meios
do sempre um projeto para melhor marcantes para seu contexto eco-
comunicação (DESVALLEÉS, MAI- nômico. Contudo, se desenvolve-
RESSE, 2013) ram livrarias, lojas, restaurantes,
A condicionante para a formação modificando a imagem monótona
deste vocabulário arquitetônico, foi de museu que foi concebida no sec.
essencial para o desenvolvimen- XVIII. Quando começou os museus,
to da noção de museu. Sua forma ocorreram mudanças do planeja-
como a do templo com cúpula e fa- mento entre museologia e arquite-
chada com pórticos colunados, se tura unindo duas grandes pelas artes
impuseram como principal modelo que juntas criam todo um memorial
para um museu de Belas Artes, que expositivo para abrangi o conteúdo
deu origem ao termo “galeria” usa- do museu em seu meio expositivo
do muito na França e Países Euro- (DESVALLEÉS, MAIRESSE, 2013)
peus.
Essas formas de construção se cen-
traram na salva guarda das coleções
e evoluíram nas funções de modo
que buscavam uma solução para a
iluminação das exposições, devido
Nesse conceito arquitetônico, po-
demos compreender que arquite-
tura trabalha em todo meio técnico
e físico do museu como método de
arte, implantação e construção. Ela
flui de forma sucinta, que trabalha
desde o aspecto do visitante pegan-
do sua formalidade social. O plane-
jamento físico, se preocupando com
o caráter emocional ao ser transmi-
tido ao visitante, afim de absolver o
conhecimento exposto respeitando
seu modo de pensar e agir, pois es-
tamos sempre em constante apren-
dizado.
Dentre os diversos temas que o mu-
seu pode abordar, vemos a impor-
tância de trabalhar sobre o assunto
da ecologia, onde estuda as relações
entre o organismo e o ambiente em
que eles se encontram, levando em
consideração os diferentes níveis de
organização biológica.
ecologia
Podemos compreender que a eco- ações são os “sky lines” que são me-
3.6
logia é a parte do estudo que se galomanias das construções, com
preocupa com as relações estabe- microclimas, sem condicionantes
lecidas entre seres vivos e seu am- naturais. Como sol, chuva, ventos,
biente. Segundo o livro de Roberto além da poluição sonora e visual
Sabatella, a importância da consci- que pelas suas enormes dimensões
ência ecológica é um conceito na geram sombreamento no entorno,
qual não se resume a uma respos- ainda que outras condicionantes
ta concreta, mas um plano invisível atuam como a impermeabilização
que circula medidas que procuram do solo que prejudica os lenções
preservar um futuro melhor e mais freáticos e suas nascentes, redução
sustentável às futuras gerações do do extrato vegetativo e por fim afeta
planeta (ADAM, 2001) o próprio homem que é dependen-
Essas atitudes vão além de uma dis- te do seu ecossistema (ADAM, 2001)
ciplina, mas por uma forma ética de
pensar e se comportar. A ecologia
como método de transformar ati-
tudes, visa sempre os impactos das
intervenções nos ecossistemas de
formas irresponsáveis como alerta
para um grande problema no futu-
ro.
3.7
dores como John Rusky, na Ingla- “Sob a perspectiva ecológica,
terra, Viollet – Le – Duc na França portanto, a sustentabilidade se
e Henry David Thourkan, George assenta em três princípios fun-
damentais: a conservação dos
Perkins, March e outros nos E.U.A
mento am-
sistemas ecológicos sustentado-
obtiveram uma visão sobre os im- res da vida e da biodiversidade; a
pactos que a revolução industrial garantia da sustentabilidade dos
causaria ao meio ambiente. Mesmo usos que utilizam recursos reno-
suas ideias sendo muito românticas váveis e a manter as nações hu-
e utópicas para a época, mostraram manas dentro da capacidade de
cargas dos ecossistemas susten-
biental
o que ocorre hoje como uma pre-
monição dos problemas ecológicos tadores (FRANCO, 2008, p.25)
e a escassez de recursos naturais.
A implantação deste conceito de de-
Com a liberdade econômica e os al-
senvolvimento sustentável, é muito
tos consumos deliberados pelo ca-
complexo e controvertido, sempre
pitalismo, ocorreria a inesgotabilida-
que exige de nossa parte mudanças
de dos recursos da terra. No cenário
fundamentais em nossas maneiras
as expansões industriais e das ma-
de enxergar o mundo, sendo, pen-
quinas que moviam o comercio, as
sar, consumir, entre outros. Assim,
ideias destes pensadores, iam con-
conseguiríamos obter um equilíbrio
tra a expansão, pois o assunto sobre
no ciclo natural da vida, “somente o
preservação das florestas, proteção
necessário” (FRANCO, 2008)
de afluentes e preservação do ar e
do solo não erram assuntos tangí-
veis ao crescimento econômico no
período da revolução industrial no
ápice da economia (FRANCO, 2008)
Em tese, o nosso cenário ambiental
vem, sendo degradado pela falta de
planejamento do uso de recursos
naturais. Por consequência retira-
mos muito mais do que a natureza
conseguiu repor.
biofilia
A biofilia vem do grego bios, vida e e ambos Wilson e Kellert definem
3.8
philia, amor que juntos significam a biofilia como um retorno da hu-
“amor pela vida” esse termo já diz manidade em se relacionar com a
muito de como é importante a biofi- natureza, pois somos extremamen-
lia para nossa vida. A palavra foi po- te dependentes dela sendo funda-
pularizada pelo biólogo e entomo- mental para a saúde mental e física
logista Edward Wilson que segundo de maneira que nestes ambientes
seus estudos, acredita em uma liga- que remetam a este harmônico na-
ção do ser humano com a nature- tural possamos se sentir em estado
za. Esses estudos são baseados em de paz e tranquilidade (KELLERT e
nossa evolução humana, pois des- WILSON, 1993)
de os primórdios dos tempos habi-
távamos em meio a natureza e essa
desconexão a qual estamos sofren-
do com a modernidade e a globa-
lização nos afeta emocionalmente.
Sendo assim podemos compreen-
der a necessidade ao qual preci-
samos de interagir com a natureza
(Wilson, 1984)
3.9
atualmente, são as deficiências dos conceitos qualquer projeto pode ser
espaços urbanos de firmar uma co- adequado a biofilia, como em ofere-
nexão entre usuário e natureza, a cer mais áreas verdes, trabalhar me-
iniciativa de uma cidade biofílica lhor a ventilação natural, o bom uso
BIOFÍLICO
é criar algo em que seu funciona- de materiais de origem natural como
mento possa vir a funcionar como madeira e outros tipos de revesti-
um organismo promovendo saúde mentos, criando assim um ambien-
e bem estar. Essa visão de Kellert e te biofílico. (KELLERT e CALABRESE,
Calabrese (2015) são como três tipos 2015)
de experiencia relacionadas a natu-
reza a qual representam as catego-
rias do design biofílico, sendo elas
; experiencia direta com a nature-
za, que é a qual vivenciamos em um
passeio pela floresta, experiencia in-
direta que é quando obtemos a pre-
sença de vegetação natural mas não
em seu ambiente paternal, presença
essas que o design biofílico trabalha
como a presença de extratos vege-
tativos em escritórios, hospitais, re-
sidências, restaurantes entre outros,
e por último a experiencia de espaço
e lugar. Desta forma podemos com-
preender que essa relação multissen-
sorial dentro de um ambiente deve
ser estimulada de modo que possam
contribuir com o conforto e a satis-
fação do usuário com o ambiente,
esse design não pode ser trabalha-
do de forma separada, porem incor-
porando cada escala de construção
de um edifício. Contudo a aplicação
do design biofílico é o gatilho para
De acordo com Jun Okamoto (2002)
a relação entre homem e ambiente
liga seu contexto social através das
sensações e percepções. Desta ma-
neira reconhecemos o mundo por
meio dos sentidos ao qual absolve-
mos, assim podemos demonstrar
essas sensações através do compor-
tamento humano ao qual realiza as
interpretações, por isso temos um
lado exterior e um lado interior em
constante processos de adaptação.
A arquitetura age como uma forma
de despertar algo no indivíduo que
muitas vezes para ele fica em ano-
nimato, procurando uma manei-
ra que a arquitetura junto a biofilia
possa beneficiar o desenvolvimento
de relações e de afetividade entre
humano e espaço criando o senti-
mento de pertencimento ao espaço
inserido de forma que interprete a
arquitetura do local, formando uma
relação harmoniosa no local sendo
um espaço circundante podendo
refletir o contexto urbano e social
(OKAMOTO,2002)
SUSTEN-
A sustentabilidade é o processo, um definida como um meio de sustenta-
sistema que busca manter sua per- ção de todos ecossistemas do planeta
3.10
manência por um determinado tem- definindo-se como recomposição e
po, é como uma forma de usar sem capacidade de absorção, a sustenta-
destruir mantendo estável por tem- bilidade se alcança por meio de usos
po indeterminado. Este conceito é o de recursos naturais com propósi-
TABILIDADE
princípio para a biodiversidade dos tos socialmente validos como o uso
recursos naturais da terra o qual usa de combustíveis fosseis e de outros
para satisfação de necessidades vi- recursos que podem ser facilmente
sando não comprometer o uso das esgotáveis ou que em seu manuseio
gerações futuras que possivelmente podem gerar grandes prejuízos ao
vão necessitar de todo recurso na- meio ambiente prejudicando a pros-
tural que hoje temos, pois não existe peridade da vida, o compromisso da
vida sem natureza. De mesmo modo sustentabilidade é propor recursos
a sustentabilidade pode ser exem- ambientais que possam ser renová-
plificada como a capacidade do ser veis ou em grande abundância, des-
humano interagir com seu mundo de que seu uso seja consciente e prá-
exterior, com um consentimento de ticas ambientais inofensivas gerando
preservar o meio ambiente para não menor volume de resíduos e inten-
comprometer os recursos naturais sificar na pesquisa de tecnologias
de suas futuras gerações. (MAR- limpas. Neste mesmo senário Sachs
QUES, 2014) afirma que no processo de sustenta-
bilidade ambiental é necessário que
não ocorram riscos para elementos
“Na humildade, na simplicidade, naturais que façam parte da integri-
deparamos pessoas que se preo- dade global de todos ecossistemas.
cupa com o próximo, e sabe real- (SACHS, 2001)
mente que necessitaria fazer isso,
com o poder na mão, condição de
auxiliar e fazer de seu semelhante
feliz, infelizmente não consegue
enxergar a solidariedade, sim-
plesmente fecha no seu casulo e
não abre para fazer o bem. (MAR-
QUES, WAGNER LUIZ, 2014 p.5)
A sustentabilidade ambiental de
acordo com Ignacy Sachs pode ser
“Provocar a reflexão sobre as
questões atuais de nosso tem-
po que envolvem a análise dos
valores de nossa sociedade pla-
netária, bem como o processo
de transição entre o paradigma
tradicional e a formulação de
um novo paradigma, e instigar a
reflexão sobre o real papel que
deve ser exercido pelas pessoas e
pelas organizações (...) (AMORIN,
2009, p.14)
3.11
situação climática atual, Segundo projetos, qualificando soluções
Juliana Rangel estes princípios se ambientais renováveis na concep-
confundem com a boa arquitetura, ção de edifícios gerindo o equilí-
analisar o entorno, condições cli- brio entre ambiente e as necessi-
TETURA SUS-
máticas do local, atender as neces- dades humanas, pensando em uma
sidades do usuário e seus sentidos, vida útil de suas edificações a longo
além de preservar o meio ambien- prazo com base em seus impactos.
te são o fundamento da arquitetura (MORÃO, PEDRO, 2014)
sustentável, ela busca minimizar os
TENTáVEL
impactos que causa ao meio am- “A eficiência energética e a ges-
biente promovendo o desenvolvi- tão ecológica dos materiais de
mento social e cultural visando ser construção destacam-se de
economicamente viável e ecologi- entre os princípios de bom de-
sempenho ambiental para edi-
camente correta.
fícios e áreas urbanas, pelo que
A arquitetura ecológica segundo são descritas estratégias para a
(MORÃO, apud, PEDRO, 2014) se sua concretização no projeto de
tornou uma resposta multifacetada arquitetura. (MORÃO, PEDRO,
com a intensão de tornar os edifí- 2014 p.3)
cios mais adequados a situação de
crise ambiental em que vivemos
tornando-os menos prejudiciais ao
meio ambiente, buscando inter-
pretar a natureza como a principal
fonte de sustentabilidade e como
recurso que deve ser preservado.
Estratégias de sustentabilidade am-
biental vem sendo cada vez mais
implantadas em bairros e cidades
como grandes centros urbanos que
recebem extratos vegetativos em
suas paisagens, buscando a quali-
dade de vida de todos que utiliza-
rem o espaço.
Estudos demonstram que projetos
AGENDA
Resultado da conferencia Eco-92 “O que se busca a partir da Agen-
denominada Conferência das Na- da 21 é a implantação global de
3.12
ções Unidas para o Meio Ambiente e um modelo de desenvolvimento
sustentável, tentando aliar pre-
Desenvolvimento ocorreu na cida-
servação ambiental, questões
de do Rio de Janeiro em 1992 com sociais e crescimento econô-
a finalidade de discutir as ações de-
21
mico. A conciliação desses itens
sordenadas que a longo prazo pre- não é tarefa fácil, especialmente
judicaria muito o meio ambiente, nas sociedades capitalistas que
essas discussões buscavam ações visam apenas o lucro. (FREITAS,
que aliassem o desenvolvimento 2021 p.1)
socioeconômico com a preserva-
ção ambiental, essas ações pre-
tendiam que casa pais pudesse se
responsabilizar pela sua Agenda 21.
Este documento visa que cada país
tenha o compromisso relativo com
seus problemas socioambientais
existentes partindo de suas proble-
máticas regionais ou globais de ma-
neira que possam auxiliar seus im-
pactos com a sustentabilidade para
não causar a inesgotabilidade de
seus recursos ambientais tendo em
seus objetivos elucidar uma nova
visão de perspectiva de desenvol-
vimento com a concepção da so-
ciedade industrial estabelecendo
conceitos inovadores relacionados
ao método de desenvolvimento.
(FREITAS, 2021)
ARQUI-
A arquitetura tem seu papel de sem- determinada região que for imple-
pre atender as necessidades do pró- mentado (OLIVEIRA, 2006)
3.13
ximo visando sempre a melhor qua- De acordo com (Thaisa, 2006) as
lidade de vida e utilização do espaço, primeiras manifestações arquitetô-
negando a tendencia mundial da nicas conhecidas no Brasil são indí-
globalização e do liberalismo eco- genas onde Pedro Alvares Cabral ao
TETURA VER-
nômico a Agenda 21 estimula a im- descobrir o Brasil pode presenciar
plantação de estudos tecnológicos as primeiras construções Nativas da
compatíveis com as condições cli- região do pais, estas edificações são
máticas e culturais da região a qual considerados de excelente desem-
for implantada. Algumas iniciativas penho ambiental, por utilizarem ma-
NACULAR
de tecnologias com a construção teriais construtivos de matérias pri-
denominada vernaculares são pro- mas renováveis presentes na região
postas arquitetônicas validas a qual seus impactos ambientais são irrele-
respeitam as necessidades climáti- vantes, seu desempenho bioclimáti-
cas do espaço em seu macro clima, co e sua proteção da radiação solar
a arquitetura sustentável se dispõe juntamente com seu isolamento tér-
em estudar técnicas construtivas mico oferecem conforto térmico,
eficientes que não causem grande mas devido à ausência da ventilação
impacto ambiental em sua execu- natural pode explicar o fato de os in-
ção abordando a gasto energético dígenas viverem durante o dia ao ar
e sua função econômica. Constru- livre utilizando com mais intensida-
ções vernaculares que utilizam ma- de a noite. Essa configuração arqui-
teriais como a taipa de pilão, a palha, tetônica em sintonia com as carac-
o tijolo batido, a madeira , a terra e terísticas bioclimáticas do lugar foi
o barro oferecem um bom desem- substituída pelas técnicas de cons-
penho bioclimático além de serem trução portuguesas no período da
técnicas de construção limpas que colonização, essa cultura europeia
não causam impactos negativos ao não se adequava aos aspectos cul-
meio ambiente onde que cada re- turais e sociais dos nativos indígenas
gião pode oferecer um tipo de ma- e assim foram impostas as culturas
terial que possua em abundancia em coloniais que foi tida como berço
seu território, dispondo destes ma- da arquitetura brasileira. (OLIVEIRA,
teriais para construção de habita- 2006)
ções e edifícios podem criar ou até
preservar a identidade cultural da
TURISMO
De acordo com Herman von tica de cada lugar destacando suas
Schullard o turismo age como a soma características e costumes. (SILVA ,
3.14
de operações que são especialmen- 2004)
te de natureza econômica que se O turismo age como importante
direcionada com a entrada, perma- transformador de economias na so-
nência, e deslocamento de pesso- ciedade, uma de suas vantagens é a
E ECONOMIA
as estrangeiras de dentro para fora inclusão social, geração de empre-
desta maneira a função de turismo é gos e renda, desde que ocorra uma
a importação de divisas entre países união de interesses entre setor pú-
que geram um fluxo fortalecendo a blico e privado de modo que pos-
economia em particular para setores sa potencializar o desenvolvimento
privados, como hotéis, restaurantes, da região. Essa economia se tornou
museus, entre diversos. uma atividade marcante nas socie-
Com a pratica do turismo em vários dades pós-industriais, este fenô-
lugares se fundiu conceitos estru- meno econômico, político, social e
turais os quais não passam de um cultural se originou e desenvolveu
produto que se compõe na com- o capitalismo em que conhecemos.
binação de bens e serviços, sendo Desta maneira vem se tornando um
sua funcionalidade dependente dos gerador de economia que atinge as
conceitos operacionais e da exigên- mais diversas variedades do setor
cia demandada relativas à oferta de de economia que abrangem desde
procura onde pessoas viajam e se a indústria mercantil a agrícola, ao
permanecem em locais que são fora analisar o setor econômico e social
de seu ambiente pessoal para bus- podemos avaliar que o turismo tem
ca de fins relativos a lazer, descanso, grande capacidade de gerar renda
conhecimento ou até mesmo tra- captar novos serviços e proporcio-
balho. Nesta anatomia se destacam nar melhor qualidade de vida para as
três elementos básicos que fazem comunidades. (SILVA, 2004)
importância ao turismo; o homem, o
espaço, e o tempo, nesta abordagem
deve ser feita a compreensão do sig-
nificado das viagens em decorrer da
história, motivadas por diversos in-
teresses, mas sua personalidade é tal
como; saúde, cultura, religião, des-
canso, produzindo a atividade turís-
ATIVI-
O fenômeno contemporâneo da so- pre poder passar a diante a cultura
ciedade relacionados ao turismo tem que trazemos conosco em nossa
3.15
apresentado um aumento no cresci- origem, atribuídos a este fenômeno
mento devido ao aumento de renda de exploração de novas culturas te-
por pessoa e o desenvolvimento de mos por vez a valorização do espa-
transportes que movimentam gran- ço, investimentos de classes priva-
DADE TURÍS-
de parte de todo faturamento com das e públicas e a melhor qualidade
o turismo, esta demanda está rela- de vida devido ao fluxo de pessoas
cionada com a quantidade de turis- e juntamente fluxo econômico que
tas que buscam um destino turístico juntos favorecem o crescimento da
sendo ele um local , uma zona, pais, cidade, região ou pais ao qual for
TICA
centro atrativo, assim distribuindo implementado.
os gastos nos serviços utilizados, as-
sim obtemos que o turismo é algo
abstrato ao qual busca-se conhecer
um lugar ou até mesmo um monu-
mento sem ao certo saber como é
mas com relatos e conhecimentos
transmitidos por quem conheceu,
desta maneira conseguimos separar
o turismo em variados tipos. (SILVA,
2004)
PROJETUAIS
4.1 INTRODUÇÃO
As leituras projetuais apresentadas, são um
estudo baseado na proposta do meu tema,
construção de um Eco museu, contudo será
apresentado 3 leituras projetuais com refe-
rencias na proposta de materialidade, fluxo-
grama, além de tecnologias que podem ser
implementadas.
As leituras projetuais servem como base para
que o estudante possa buscar inspiração
para seus projetos, além de extrair referen-
cias de técnicas e materialidade que funcio-
naram, estudos estes que agem como forma
de experimentação, sendo assim pode-se
desenvolver um projeto sustentável e fun-
cional sem a geração de grandes impactos
no meio ecológico.
Boa Leitura......
4.2 ELLO
RESTAURANTE
ÁREA SECA
SANITÁRIO
COBERTURA
PAGINAÇÃO 1 PAVIMENTO
ESC=1/75
PAGINAÇÃO TÉRREO
ESC=1/75
cor-
tes
Nos cortes do restaurante observa-se o cui-
dado e capricho em pensar na estrutura da
cobertura, de forma a qual pudesse represen-
tar a comunicação com o visitante entre es-
paço e individuo, temos também os detalhes
do muro verde que é o principal destaque na
entrada, pode-se observar as fundações do
restaurante que foram construídas em pon-
tos que pudessem distribuir melhor a carga da
cobertura que mesmo sendo mais leve que o
concreto necessita de atenção devido a sua
forma orgânica e ondulada.
ÁREA MOLHADA
ÁREA SECA
Elevação
Nas elevações do projeto conclui- lor, alem de aberturas na cobertu-
-se que foi realizado em um terreno ra para o melhor aproveitamento da
curto, porem mais alongado, deste luz natural durante o dia, juntamen-
modo se observa a preocupação com te com o uso de materiais rústicos
a ventilação e a insolação do local, se e de fácil manutenção o complexo
tratando de um local quente e seco decorativo e vegetativo do ambien-
o arquiteto fez paredes com extrato te são de qualquer maneira o princi-
vegetativo que melhoram a qualida- pal destaque do projeto impressio-
de e umidade do ar, amadeiramento nando antes mesmo de saborear os
entrelaçado em formas de brise que pratos e bebidas que são servidos.
permitem a constante troca de ca-
tiva
que se utilizou foi o eucalipto, devido a sua
facilidade e manuseio da mesma.
Elas se unem anexadas de um lado a ou-
tro assim distribuem suas cargas por igual,
alem de junções em aço que garantem a
rigidez do conjunto de diversas vigas de
madeira, mesmo com o desafio da monta-
gem sua forma final fica belíssima.
Sua cobertura vista ao longe lembra as
grandes dunas de areia e a preocupação
com o escoamento foi solucionada com
drenos que captam a água na caída mais
baixa da “duna de areia” assim não obtêm
o risco de vazamento, mesmo com as late-
rais abertas a chuva não adentra o restau-
rante devido sua posição de implantação já
planejada para não ocorrer esse problema
com as intempéries.
4.3SEDE DA TREE
PITSBURGH /
GBBN
Locali-
zação
Pittsburgh, também por vezes escrita em português
como Pitsburgo[2] ou Pittsburgo, é a segunda cida-
de mais populosa do estado americano da Pensilvâ-
nia, atrás apenas da cidade de Filadélfia. Pittsburgh
está localizada no sudoeste do estado, sendo a sede
do condado de Allegheny. No final do século XIX, e
isto até meados da década de 1960, Pittsburgh foi o
maior polo siderúrgico e o maior produtor de aço do
mundo. De fato, o cognome de Pittsburgh é “Cida-
de do Aço”. Por causa das siderúrgicas instaladas na
região - altamente poluidoras - Pittsburgh também
foi nomeada por alguns como “Cidade Enfumaçada”.
Porém, a maior parte das siderúrgicas - que passa-
ram a enfrentar a concorrência cada vez maior de
siderúrgicas estrangeiras - fecharam ou saíram da
cidade.
Pittsburgh é um centro importante de fundações e
organizações de caridade e filantrópicas, como a
Heinz Foundation, que tem uma longa história de
apoio a atividades culturais e artísticas, que fizeram
de Pittsburgh um polo artístico e cultural no país.
Além disso, Pittsburgh é um importante polo de edu-
cação superior dos Estados Unidos, especialmente
na área da medicina.
TREE
PITTS-
BRUG
Dedicada ao cultivo da flores-
ta urbana, a Tree Pittsburgh
cas de fundação que com-
primem, ao invés de deslocar
queria uma sede sustentável o solo existente. Portas e ja-
que proporcionasse aos fun- nelas estrategicamente posi-
cionários e voluntários aces- cionadas capturam as vistas
so fácil às 100.000 árvores e trazem luz. Uma varanda
que eles cultivam e plantam a longa e linear serve como um
cada ano. espaço ao ar livre para os fun-
Situado em uma antiga usina cionários relaxarem e para os
siderúrgica acima do Rio Al- convidados se reunirem em
legheny, o edifício simples e um evento. Painéis solares fo-
aberto é composto por nove tovoltaicos no telhado volta-
módulos de altura dupla, pré- do para o sul fornecerão sua
-fabricados nas proximidades energia, ajudando a Tree Pitts-
de Clarion, PA. O uso de mó- burgh a alcançar energia zero
dulos pré-fabricados reduz o líquida. Um tanque de água
desperdício de construção no com temperatura controlada
local e cria uma vedação tér- de 3.000 galões fornece água
mica para o edifício. Os mó- potável ao campus; sensores
dulos assentam levemente no alertam a equipe quando o
terreno, ancorados por esta- suprimento está baixo.
Sustenta-
bilidade
O acesso limitado a empresas de ram cuidadosamente projetados
serviços públicos e o solo conta- para maximizar o impacto da ma-
minado por causa das indústrias triz e minimizar o uso de energia.
são dois aspectos que impulsio- A utilização de materiais naturais
naram a questão da sustentabili- e renováveis, vidros triplos, jane-
dade do projeto. Uma camada de las operáveis, instalações hidráuli-
mais de 1,80 metros de solo lim- cas de baixo fluxo, iluminação de
po foi adicionada em todo o local alta eficiência e captura de águas
e a fundação do helicoidal limita pluviais o tornam um dos edifícios
a perturbação do solo. A pré-fa- mais ambientalmente responsá-
bricação ajudou a limitar o des- veis da região. O projeto conse-
perdício de construção e levou a guiu unir de forma limpa e susten-
um edifício selado termicamente tável uma construção que se torne
montado em um ambiente con- sustentável utilizando de energias
trolado. Dadas as fontes de fi- limpas e aproveitando-se de fon-
nanciamento, a equipe de proje- tes naturais como o sol e o vento,
to equilibrou o uso de energia na desta maneira sendo bem utiliza-
construção com a capacidade de do e já distribuído em projeto a
produção, tamanho e custo da economia e eficiência do edifício
matriz fotovoltaica. O material do podem superar alem das expecta-
telhado, a massa e a orientação do tivas presumidas.
edifício, e o envelope térmico fo-
O acesso limitado a empresas de ram cuidadosamente projetados
serviços públicos e o solo conta- para maximizar o impacto da ma-
minado por causa das indústrias triz e minimizar o uso de energia.
são dois aspectos que impulsio- A utilização de materiais naturais
naram a questão da sustentabili- e renováveis, vidros triplos, jane-
dade do projeto. Uma camada de las operáveis, instalações hidráuli-
mais de 1,80 metros de solo lim- cas de baixo fluxo, iluminação de
po foi adicionada em todo o local alta eficiência e captura de águas
e a fundação do helicoidal limita pluviais o tornam um dos edifícios
a perturbação do solo. A pré-fa- mais ambientalmente responsá-
bricação ajudou a limitar o des- veis da região. O projeto conse-
perdício de construção e levou a guiu unir de forma limpa e susten-
um edifício selado termicamente tável uma construção que se torne
montado em um ambiente con- sustentável utilizando de energias
trolado. Dadas as fontes de fi- limpas e aproveitando-se de fon-
nanciamento, a equipe de proje- tes naturais como o sol e o vento,
to equilibrou o uso de energia na desta maneira sendo bem utiliza-
construção com a capacidade de do e já distribuído em projeto a
produção, tamanho e custo da economia e eficiência do edifício
matriz fotovoltaica. O material do podem superar alem das expecta-
telhado, a massa e a orientação do tivas presumidas.
edifício, e o envelope térmico fo-
materia-
lidade
Durante a construção do Tree Pitt-
sburgh o enfoque foi totalmente
ou reaproveitados em outra oca-
sião. Sua estrutura é feita de aço
em sua sustentabilidade devido com vedações em gesso e em
a sua inserção em um meio to- madeira ecológica além de todas
talmente poluído das fabricas de as janelas e portas serem em ma-
minério. Aliado ao fator ecológico deiras reflorestadas. Todos estes
sua materialidade foi estritamente elementos conjuntos tornam um
cautelosa onde se preocupava em edifício ecologicamente correto
ser sustentável limpo e não geras- co seus resíduos reduzidos dras-
se resíduos, sendo assim optaram ticamente, e este pensamento de
por uma construção modular o resíduos não foi a única preocu-
que denominamos de pré fabri- pação, pois deve-se pensar na
cados onde se obtêm um projeto vida útil do projeto além de seus
e a empresa cria os módulos e na impactos após a construção, por
obra os anexam aos pontos esta- isso o uso de painéis solares para
belecidos. energia e tanques de aproveita-
Sua materialidade é principalmen- mento da água da chuva, forman-
te toda reciclável sendo que se um do assim um ciclo renovável de
dia o prédio for desativado seus recursos.
materiais podem ser desmontados
CONSTRU-
ÇÃO
No modulo construtivo de todo complexo
existencial, a estrutura aparente de m,adeira
dá todo charme e beleza ao projeto. Sendo
madeira reflorestada de fontes sustentáveis
MODULO LONGO
ela não oferece danos ao meio ambiente
além de cumprir com o didática do projeto.
PAINEL SOLAR Como na perspectiva abaixo exibida pode-
mos notar a esperança dos módulos, espa-
MODULO TIPICO
ços aonde foram montadas as estruturas
sendo modulo tipico e modulo longo, logo
acima vemos os painéis solares que geram
60kw de energia para a edificação, alem do
sistema fluvial de captação de água, devido
a sua construção ser em madeira o sistema
de fundação não exigiu tanto esforço sen-
do uma obra com seu peso mais reduzido
além de não danificar também o solo.
RAMPA DE ENTRADA Deste modo a sede de Pittsburgh junto ao
DO PARQUE parque tem todo seu potencial construtivo
e ecológico.
BARRIS DE ÁGUA
projeto
V
ESTAÇÃO DE
PÓRTICO DA
SERVIÇOS
TERRAÇO COMUNIDADE
BARRIL DE
PAINEL SOLAR ESTACIONAMENTO
BERÇARIO ÁGUA
O complexo todo é muito bem divi-
dido, possui salas de escritório onde
podem trabalhar questoes adiminis-
trativas e leis ambientais, abordadno
inclusive açoes ilegais realizadas por
industrias onde fazem suas açoes BARRIL DE ÁGUA BARRIL DE ÁGUA
sem a preocupação com a natureza.
Possui tambem uma sala de reuniões,
sala de repouso para funcionarios e
colaboradores,em seu conjunto se
uni de uma oficina onde pode ser
realizados diversos trabalhos sociais
com escolas e instituiçoes além de
trabalhos e palestras da mesma forma
que também possuem seu espaço de
eventos da sede toda, seu projeto é PORTICO DA COMUNIDADE
baseado em ecologia aprendizado,
ensino, e sustentabilidade. RAMPA DE ACESSO ENTRADA PRINCIPAL
PELO ESTACIONAMENTO
PÓRTICO DA
SALA DE DESCANÇO ENTRADA PRINCIPAL COMUNIDADE
ESCRITÓRIO ABERTO
gia
Com o tempo, uma nova escola será construída ao Diferente de técnicas antigas aonde tinha todo um
lado do local, e o prédio entrará em sua segunda emaranhado de folhas e muitas das vezes se perdia
fase de vida como biblioteca e centro esportivo, e um erro poderia gerar a revisão de todo projeto,
com uma pista de corrida olímpica. A diferença de já com a tecnologia BIM qualquer erro já é previsto
tempo de seis horas entre a sede da Powerhouse em escritório e corrigido ali mesmo sem necessi-
Company em Roterdã e o local na China permitiu dade de revisar todas as outras pranchas de projeto
uma comunicação eficiente, com ambas as partes técnico.
progra-
Os vários elementos programáticos são mantidos apenas por algo artificial. Essas peculiaridades fo-
sob o mesmo teto, graças ao design. Esses espa- ram empregadas no projeto pelo arquiteto em que
ços internos são mantidos claros, transparentes e toda a fase de elaboração e construção optou por
abertos ao ambiente verde. Desta maneira forma aderir o edifício no lote de maneira que não preju-
um programa único com transparência de forma dicasse os extratos vegetativos mais que se incor-
que os ambientes trabalham de maneira integra- porasse a eles. Eventualmente, uma nova escola
da entre eles, a forma orgânica e a conexão com será construída próxima ao local. O prédio entrará
ma
a natureza nos remetem ao aspecto da neuroar- em sua segunda fase como biblioteca e centro es-
quitetura onde nos sentimos confortáveis em am- portivo, com pista de corrida olímpica, mantendo
bientes que possuam elementos naturais em que seu papel central na comunidade. Esta longevida-
nosso contato com a vegetação seja direto e não de torna o edifício inerentemente sustentável.
deta-
Painel de teto de alumínio personaliza-
do, revestido de fluorocarbono, subes-
No projeto as formas curvas e extençoes trutura de aço à prova de água de 3 mm
de vidro estabelecem laços fortes com a (revestido de zinco) Conjunto de parafu-
natureza. O design paramétrico e a sua sos de aço inoxidável M10
lhes
em canteiro de obras, desta maneira nota-
mos que os vidros transparentes e a liga-
ção com a natureza valorizam ainda mais
a ligação do individuo com o espaço.
Painel de teto de alumínio personaliza-
Perfil de borda de alumínio, sistema do, revestimento de fluorocarbono, co-
de iluminação LED de 3 mm, 120 mm luna estrutural de tubo de drenagem de
Perfil de aço em forma de U (revestido 3 mm, concreto revestido de alumínio,
de zinco) Calha, aço inoxidável, 2 mm 900 mm
projeto
Sob a cobertura vermelha, os espaços de exposi- forma helicoidal distorcida envolve o projeto com
ção têm um ambiente acolhedor e natural, criado o ambiente exterior, devido sua implantação ser
por tetos de madeira e vistas panorâmicas da pai- em um espaço rodeado de verde sua implantação
sagem circundante. As fachadas são envidraçadas é destaque a vários metros de distancia e junto
estruturalmente a uma altura de 13 metros com com a topografia do local cheia de curvas altas e
aletas de reforço. Essa transparência confunde a baixas ele se encaixa de modo suave em seu ter-
fronteira entre o interior e o exterior, novamente reno.
reforçando a conexão com a natureza. Toda essa
4.5 considerações
Mediante as leituras já realizadas o intuiti- dada em aço. A ultima leitura fascina mui-
vo é retirar delas o máximo de inspirações to pela sua forma arquitetônica e de como
e técnicas já realizadas para elaboração do esta inserida no projeto. Loop of Wisdon é
projeto final, Na primeira leituras temos o um museu feito na China e seu maior desta-
Restaurante Ello, nesse restaurante ao qual que é sua cobertura que forma uma pista de
foi feita a leitura projetura o aspecto que caminhada, esse projeto fez grande chama-
mais impressionou foi a implementação da tiva pelo fato de ser sutentavel e estudando
vegetação no meio do projeto o empega- melhor ele podemos notar que sua estru-
mento de pedras e elementos naturais que tura pode ser desmontada e reciclada alem
juntos dão todo o aspecto rustico e elegante de poder monta-lo em outro lugar devido a
ao ambiente alem de trazer consigo a Biofi- ser um projeto efêmero. Suas características
lia que permite a maior interação do usuá- vão muito alem da estética, devido aos seus
rio com extratos vegetativos obtendo assim painéis em vidro e o entorno todo arboriza-
uma melhor experiencia com o local. do ele cria uma interação entre o individuo
Na segunda leitura da sede Tree Pittsburgh o e a natureza, proporcionando melhor qua-
edifício traz consigo todo o aspecto ecoló- lidade de vida, além de seu programa que é
gico e com o titulo de edifício autossusten- todo interligado. Desta forma, unindo todas
tável, estas qualidades já impressionam, pois as características exemplares de cada proje-
sua implantação foi em um local todo poluí- to podemos obter uma direção a qual seguir
do e contaminado por industrias de minério, para realizar o projeto proposto no estudo.
assim pode-se absolver as técnicas susten- Visando a construção de um Ecomuseu que
táveis utilizadas como aproveitamento de possa ser sustentável, que não causa grandes
água da chuva, painéis solares que geram impactos em sua elaboração, que funcione
toda a energia utilizada no edifício, durante de maneira agregada a todos os programas
o dia os vidros e a orientação solar alinha- e ambientes e que sua forma arquitetônica
da com as diretrizes do projeto garantem possa ser moderna com um estilo particular
maior iluminação e ventilação restringindo o e com elementos que possam ser marcantes
uso de luz e ar condicionado, alem do uso na paisagem local.
de madeira ecológica e estrutura pre mol-
5. áreade
intervenção
A área onde será realizado a pro- propostas era um novo ecomuseu
posta de intervenção foi escolhida já que o atual encontra destivado
cuidadosamente pra que possa es- desde 2010, sendo assim surgiu a
tar proxima a região de maior con- idéia de propor este projeto. O in-
centração de turistas. tuito principal do ecomuseu será
Localizado atras da usina PCH Emas instruir os visitantes sobre a im-
a porposta será construir um Eco- portancia da preservação do meio
museu que atraia turistas sendo as- ambiente e da biodiversidade em
sim a facilidade do acesso sendo na si, porem o proposito não se trata
rota da principal via que corta o dis- apenas de demosntar mas de proje-
trito de um ponto a outro, Não so- tar um lugar que as pessoas possam
mente pela sua localização o lugar visitar para ocupar seu tempo livre,
se torna promissor, mas por estár seja descansar, conversar ou ape-
proximo ao rio, pelo seu contexto nas desfrutar de seu tempo ócio.
com a natureza ao redor, alem do Contudo este projeto pretende criar
clima agradavel que podemos ter um ecomuseu novo de maneira
ao visitar o local, A empresa Ara- inovadora pensado justamente no
tu S.A quando anunciou a reponte- sensorial e no bem estar do indivi-
cialização da usina em uma de suas duo no espaço.
locali-
zação
CACHOEIRA
DE EMAS
Com aproximadamente 7 mil habitantes da apos a construção da barragem da
Cachoeira de Emas é considerada um pe- PCH Emas (Pequena Central Hidrelé-
queno distrito, porem com forte poten- trica de Emas), que foi inaugurada em
cializaçã no seu turismo. Sendo distrito 1922 e apos problemas de funciona-
da cidade de Pirassununga que é a maior mento foi desativada em 1987, desde
cidade da microregião onde está inserida então o predio da usina se encontra
e tambem pela recepção de turistas todo desativado obtendo um contraste com
o ano. Sendo um distrito turistico atrai vi- a natureza que cresce ao seu redor.
sitantes de todas as partes principalmen- No local um dos principais contras-
te do sul de Minas Gerais que veem em tes da paisagem é a exuberancia do rio
buscar de lazer, diversão e tranquilidade. mogi guaçu que nasce em Bom Re-
O distrito garente parte de seu turismo pouso na serra na Mantiqueira e desa-
graças a uma outra cidade também tu- gua na divisa de Pontal, Pitangueiras e
ristica Tambaú a qual é o ponto de per- Morro Agudo, cortando todo o estado
grinação ao Padre Donizetti Tavares de de São Paulo e passando principalmen-
Lima que realizou diversas obras filan- te no distrito de Cachoeira de Emas se
trópicas na cidade, deste modo ela en- torna o principal atrativo onde atrai pes-
tra no circuito turistico da região onde cadores e banhistas que veem se re-
os turistas primeiro passam em Tambaú frescar as margens do rio, porem tudo
para a celebrarem a peregrinação e a com limitação de boias e o corpo de
tarde partem para Cachoeira de Emas. bombeiros que sempre esta no local
O distrito recebeu este nome devido a dando segurança e apoio aos turistas.
presença da cachoeira que foi forma
terre-
no
TOPOGRAFIA
O terreno aonde vai ser apresentado a proposta para
construção do Ecomuseu não pe um terreno natural com
topografia.
Por se tratar de um local que ja sofreu ação humana em
seu nivel natural atualmente ele se encontra com um
curva de nivel muito pequena, pois quando foi cons-
truida a usina ele ja foi todo planificado para facilitar o
passeio dos trabalhadores e visitantes e por isso não será
necessario fazer nenhum trabalho de corte ou aterro no
local, a proposta da localização é de extrema valia para o
desenvolvimento do projeto, desta maneira o desenvol-
vimento da construção é mais facilitado.
Tendo em vista que no local existe um corrego que cor-
ta o terreno de um lado a outro para quando o rio esti-
ver com seu limite muito alto ele serve como desvio para
nao sobrecarregar as comportas. Junto a visita ao terre-
no fui acompanhado por um policial ambiental ao qual
relatou que nas épocas de cheia do rio no passado essa
área ficava cheia de peixes sendo preciso com auxilio de
rodo joga-los de volta no rio de tanta abundancia que
havia na época.
terre-
no
ÁREA DE COMTEM-
PLAÇÃO
Este local desde o inicio da proposta de projeto foi o mais
desejado. Por se tratar de um ponto com ampla vista de
toda a área do projeto e também de destaque na cidade
de Cachoeira de Emas, seu local é privilegiado pelo fato
de estar as margens do rio traz maior proximidade do vi-
sitante com a paisagem, assim na faze de projeto este lo-
cal ficará como destaque na área de comtemplação para
que possa caminhar ou até mesmo descançar no local.
terre-
no
ÁREA DE COMTEMPLA-
ÇÃO DA BARRAGEM
Ainda no local de implantação do projeto temos as com-
portas da barragem, este local atualmente se encontra
fechado sendo permitido apenas entrada com autoriza-
ção. Sendo um local com um amplo espaço de visão de
todo percurso do rio na cidade, será proposto a liberação
do espaço para visitação junto ao Ecomuseu para que os
visitantes possam comtemplar toda a extenção e beleza
do rio.
Atualemente a policia ambiental faz toda a proteção do
rio e da barragem sendo possivel monitorar toda movi-
mentação para nao ocorrer a invasão de pescadores que
venham a prejudicar a biodiversidade do local.
terre-
no
PCH Emas
Uma das construções já existentes no local é a PCH Emas
, esta usina se encontra no acordo de repontecialização
da ARATU S.A e além de suas atividades estarem para-
lizadas desde 1932 ainda preserva toda sua estrutura e
também fara parte do conjunto ao ecomuseu que será
implantado no terreno atras da usina, na imagem abaixo
podemos observar a entrada da turbina que com a força
da água movimenta as élices que geram energia, a idéia é
que com os visitantes ao entrar no ecomuseu vão passar
ao lado da usina e assim possam conhecer um pouco da
sua história e com a sua repotencialização possam ver
de perto o funcionamento dela e tambem conhecer um
pouco mais sua história como em 1970 quando a ponte
foi arrastada devido a força da água.
6. levantamentos
figura
fundo
uso do
solo
SERVIÇOS OFICIAIS
RESIDENCIAL
COMERCIAL
ÁREA DE INTERVENÇÃO
INDUSTRIAL
INSTITUCIONAL
2 PAVIMENTO
ÁREA DE INTERVENÇÃO
VIA COLETORA
VIA LOCAL
RODOVIA
7 5
6 4
3
8
1
2
1 Nesta imagem obtemos por
destaque as águas no rio Mogio 3 Na imagem temos a praça
que são a principal atração da que fica entre os restaurantes
cidade onde atrai diversos turis- da cidade, isso atrai visitantes
tas todo o ano, no fundo temos que ficam a beira da praça ob-
a ponte de travessia da cidade servando e relaxando as mar-
e mais ao fundo a usina nova a gens do rio, além disso aos do-
PCH Emas que estará com seu mingos tem varios artistas de
lugar especial no projeto do rua que fazem seus shows ao
Ecomuseu. ar livre, além dos sorveterios
que são a alegria da criançada
e tambem a venda de artesana-
tos na praça.
de neces-
distribuindo tudo de maneira prática e funcional
para todos.
sidades
DESCANÇO
Graças a vista maravilhosa
que o terreno proporciona,
o local terá pontos para o vi-
ALIMENTAÇÃO sitante descançar poder fica
em paz e aproveitar a com-
Espaço de alimentação agre- templação das águas do rio
gado ao museu para que o vi- mogi.
OFICINA sitante possa fazer um lanche
Áreas de oficina para que e ao mesmo tempo aprovei-
crianças e adultos possam tar o ecomuseu. EXPOSIÇÃO
aprender na prática como Área expositiva será o grande
conservar os rios e aprende- foco do espaço, onde ficará
rem um pouco mais sobre a no meio do espaço sendo vi-
sua biodiversidade. sivel para todos, além de ou-
tras exposiçoes em diversos
lugares do museu e uma das
exposições será o tanque de
peixes.
AUDITÓRIO
Espaço educativo e recreati-
ADMINISTRATIVO
Espaços administrativos sãp
LOJA de grande importancia além
O local irá possuir lojas para de espaços para funcionarios
venda de artesanatos e ou- do museu e escritorios que
tros itens que possam agregar forem gerenciar a repoten-
valor cultural aos visitantes, cialização da PCH Emas loca-
desta forma é possivel ajudar lizada no terreno do ecomu-
vendedores locais e tambem seu.
um meio de verba para o mu-
seu
fluxo-
O estudo de fluxograma é uma forma de o arqui-
teto poder analizar mellhor como vai funcionar a
distribuição dos programas dentro do conjunto ja
prevendo seus fluxos suas funcionalidades e den-
tro de qual parametro vão estar interligadas, sen-
do elas diretamente ou não as atividades precisam
ser estudadas em um anteprojeto para assim po-
grama
der funcionar tudo nos conformes, esse método é
como uma engrenagem onde se analiza cada es-
paço e como irá funcionar assim no decorrer do
projeto ja pode ter uma melhor noção espacial de
como alocar cada ambiente de acordo seu fluxo e
já o caracterizar como público ou privádo.
fluxo
acessos
ambientes
administrativo
loja
sanitário oficina
depósito
atendimento
sanitário
palestras
alimentação
contemplação exposição
plano
O plano de massas do projeto foi estabalecido a
fim de estudar a melhor foma para o projeto que
se adequasse ao seu conceito e partido. Apartir
destes pontos de estudo foi analizado o percur-
so solar e a direção dos ventos para estabelecer
uma boa posição meidante as interperies climáti-
cas do local, assim foi proposto um solido bruto,
de mas-
sendo assim aplicou-se o conceito das curvas do
rio mogi, logo apos analizar o entorno optou-se
em retirar uma parte da área superior para poder
criar uma área de lazer na parte superior na reme-
tendo-se a uma sacada, desta forma cria-se uma
a´rea livre no piso superior em que o visitante pos-
sa passear ali , adimirar a paisagem ou até mesmo
apenas descançar e observar a paisagem.
sas
8. LEGISLAÇÃO II - Será permitida construção de empena cega na divisa Art.67. As fachadas das edificações no alinhamento, não
CAPITULO VI para edificações de até 02 (dois) pavimentos no máxi- poderão ter saliências sobre o passeio público.
SEÇÃO II mo. A faixa edificável de uma lateral com empena cega
poderá ser 100% (cem por cento). Para as outras duas SEÇÃO V
TAXA DE OCUPAÇÃO laterais não poderá ultrapassar 50% (cinquenta por cen-
RAMPAS E ESCADAS
Art.40. No cálculo das projeções horizontais máximas to) cada.
Art.72. O dimensionamento das rampas e escadas de-
para taxa de ocupação de construções permitidas não III - As sacadas laterais poderão ser em balanço sobre
verão atender a normas da ABNT, NBR e do Corpo de
serão computadas: o afastamento lateral desde que mantenha um afasta-
Bombeiros Militar de Santa Catarina.
I - As marquises; mento mínimo de 1,50 m (um metro e cinquenta centí-
Art.73. Deverá ser executada rampa de acesso para pe-
II - As áreas construídas em balanço, formando saliên- metros) da divisa lateral correspondente;
destres nos seguintes casos:
cias sobre os recuos de ajardinamento, desde que não IV - Paredes construídas nas divisas deverão usar plati-
I - Edificações de uso coletivo: aquelas destinadas às
ultrapassem 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) banda.
atividades de natureza comercial.
de largura. Art.49. No caso dos terrenos com acesso através de
II - Edificações de uso público; aquelas administradas
Art.41. A Taxa de Ocupação (TO) adotada será de 80% servidão de passagem também será aplicado o disposto
por entidades da administração pública.
(oitenta por cento). nesta Seção.
III - Reunião de público: auditórios, salas de reunião,
Art.50. As edificações deverão ainda observar as limita-
restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, boates, clubes
SEÇÃO III ções decorrentes das normas relativas aos serviços de
noturnos em geral, salões de baile, clubes sociais, sa-
telecomunicações, energia elétrica e a navegação aérea
TAXA DE IMPERMEABILIZAÇÃO expedidas pelos órgãos ou entidades competentes.
lão de festas, circos, teatros, museus, cinemas, templos
religiosos, estádios, ginásios, piscinas, arquibancadas,
Art.43. A Taxa de Impermeabilização (TI) será limitada a
quadras esportivas, bibliotecas, rodoviárias, parques
90% (noventa por cento).
de diversão, hospitais, aeroportos, aeroclubes e áreas
Art.44. Para as pavimentações citadas abaixo, deverão
internas ou externas de uso comum das edificações.
ser considerados os seguintes índices de impermeabi-
Art.74. As escadas deverão ter largura mínima de 1,20m
lização:
(um metro e vinte centímetros), para todas as edifica-
Art.65. Quando forem empregadas paredes autopor- ções, com exceção das residenciais unifamiliares.
GRAMA/TERRA/BRITA=0% tantes em uma edificação, serão obedecidas às respec- Art.75. Desníveis de qualquer natureza devem ser evi-
PAVER=50% tivas normas da ABNT para os diferentes tipos de mate- tados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso
CALÇAMENTO/ASFALTO/CONCRETO/LAJOTAS=100% rial utilizado. de até 5mm dispensam tratamento especial. Desníveis
SEÇÃO IV SEÇÃO III superiores a 5mm (cinco milímetros) até 20mm (vinte
milímetros) devem possuir inclinação máxima de 50%
RECUOS FACHADAS (cinquenta por cento). Desníveis superiores a 20mm
Art.48. O recuo lateral e de fundos é a distância entre a Art.66. As fachadas e demais paredes externas das edi- (vinte milímetros), quando inevitáveis, devem ser consi-
edificação e as divisas laterais e de fundos do terreno, ficações, inclusive as das divisas do lote, deverão rece- derados como degraus.
para tanto: ber acabamento e ser convenientemente conservadas, § 1º Os desníveis das áreas de circulação internas ou ex-
I - Todas as edificações residenciais e comerciais, quan- considerando seu compromisso com a paisagem urba- ternas serão transpostos por meio de rampa ou equi-
do possuírem aberturas, deverão distar 1,50 m (um me- na. pamento eletromecânico de deslocamento vertical,
tro e cinquenta centímetros) das divisas; quando não for possível outro acesso.
§ 2º Os edifícios a serem construídos com mais de um SEÇÃO VI Art.144. Conforme Decreto Federal nº 5.296 de 02 de
pavimento além do pavimento de acesso, à exceção das dezembro de 2004, que regulamenta as Leis Federais
habitações unifamiliares deverão dispor de especifica- AUDITÓRIOS, CINEMAS, TEA- nº 10.048 de 8 de novembro de 2000 e 10.098 de 19
de dezembro de 2000 é obrigatório em todas as edifi-
ções técnicas e de projeto que facilitem a instalação de
equipamento eletromecânico de deslocamento vertical
TROS E TEMPLOS cações de uso coletivo com até 4 (quatro) pavimentos
Art.112. As edificações destinadas a cinemas, teatros, a instalação ou dispor de especificações técnicas e de
para uso das pessoas portadoras de necessidades espe-
auditórios, templos e assemelhados além das disposi- projeto que facilitem a instalação de equipamentos ele-
ciais ou com mobilidade reduzida.
ções do presente Código deverão: tromecânico de deslocamento vertical para o uso das
SEÇÃO VIII PARAGRÁFO ÚNICO - Respeitar as disposições da NBR
9050 e as leis de acessibilidade, relativo à adequação
pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade redu-
zida.
VÃOS E FOSSO DE ILUMINAÇÃO das edificações e do mobiliário urbano; PARÁGRAFO ÚNICO - Edificações multifamiliar acima
Art.113. Quanto aos sanitários para PNE e uso coletivo, de 04 (quatro) pavimentos, deverão obrigatoriamente
E VENTILAÇÃPO deverá ser observado o Artigo 97 desta Lei. ter instalados elevadores, não sendo computado neste
Art.80. Salvo os casos expressos no Artigo 77, todo com- Art.97. Quanto aos sanitários para portadores de neces- cálculo os pavimentos de subsolo.
partimento deve ter vãos para o exterior. sidades especiais (PNE) e coletivos: Art.145. Em caso algum, os elevadores poderão consti-
Art.81. Os vãos de iluminação e ventilação, quando não § 2º Edificações de uso público: o sanitário PNE será tuir o meio exclusivo de acesso aos diversos pavimentos
distantes 75cm (setenta e cinco centímetros) da linha distribuído na razão de, no mínimo, 01(um) cabine para de uma edificação.
da divisa, deverão possuir elementos em alvenaria ou cada sexo, a cada pavimento da edificação, com acesso Art.146. Para edificações com outros usos deverá ser se-
concreto com pelo menos 75cm (setenta e cinco cen- independente. Os sanitários coletivos deverão ser di- guida a Lei Federal 10.098 de 19 de dezembro de 2000,
tímetros) de comprimento, paralelos à linha da divisa, mensionados considerando, no mínimo, vaso sanitário, no que diz da Acessibilidade nos Edifícios Público ou de
com altura mínima de 2,00m (dois metros). PARÁGRA- na razão de 1 (um) p/cada 30 (trinta) pessoas e lavató- Uso Coletivo.
FO ÚNICO - Os terraços que ficarem na divisa deverão rio, na razão de 1(um) p/cada 60 (sessenta) pessoas, de
ter paredes com altura mínima de 2,00m (dois metros). acordo com cálculo de população da Instrução Norma-
Art.82. Poderá ser dispensada a abertura de vãos para
o exterior em cinemas, auditórios, teatros, estabeleci-
mentos de saúde, desde que:
CAPÍTULO XII
I - Sejam dotadas de instalação central de ar condicio- OBRAS PÚBLICAS
nado;
II - Tenham iluminação artificial conveniente. Art.133. De acordo com o que estabelece a Lei Federal
CAPITULO IX Nº 125 de 03 de dezembro de 1935, não poderão ser
executadas sem licença, devendo obedecer às determi-
SEÇÃO II nações do presente Código.
Art.134. As obras públicas deverão respeitar as dispo-
PREDIOS COMERCIAIS E ESCRI- sições da NBR 9050 e o Decreto Estadual 5.296 de 02
de dezembro de 2004, quanto à adequação das edifica-
TORIOS ções às pessoas com mobilidade reduzida.
Art.101. A edificação destinada a comércio em geral, es-
critórios, estúdios e consultórios de caráter profissional,
além das disposições do presente Código que lhes fo- CAPÍTULO XIII
rem aplicáveis deverá:
I - Atender as normas da Vigilância Sanitária Municipal SEÇÃO VI
e Estadual;
II - Ter pé direito mínimo de 3,00m (três metros).
INSTALAÇÕES DE ELEVADORES
Art.102. Ter entrada especial para veículos de carga e
descarga de mercadorias em pátio ou compartimento
dentro do lote, que não obstrua a via pública, para salas
comerciais com área acima de 250,00 m² (duzentos e
cinquenta metros quadrados).
9. refe-
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