Código de Organização Judiciária Do RS
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OFICIAL DE JUSTIÇA
CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA DO ESTADO
Prof. Guilherme Koenig
Código de Organização Judiciária do Estado
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Edital
BANCA: FAURGS
CARGO: Oficial de Justiça
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Introdução
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COJE
1. SERVIDORES JUDICIAIS
2. SERVIDORES EXTRAJUDICIAIS
3. SERVIDORES DE CATEGORIA ESPECIAL
↓
Art. 100. Na categoria ESPECIAL ficam reunidos os funcionários cujas atribuições não digam respei-
to, diretamente, à atividade judicial, bem como os de categoria administrativa da Vara de Menores.
Art. 99. Parágrafo único: Gozam de fé pública, sendo denominados serventuários, os titulares de
ofícios do Foro judicial e extrajudicial, os Oficiais Ajudantes, os OFICIAIS DE JUSTIÇA e, quando em
substituição OU se juramentados, os OFICIAIS ESCREVENTES.
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Art. 102. As FUNÇÕES GRATIFICADAS de Depositário Judicial e de Avaliador Judicial serão exercidas
por servidor judicial, designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, sob proposta fundamenta-
da do Juiz de Direito Diretor do Foro.
§ 1º Na comarca de Porto Alegre, haverá uma função gratificada de Depositário Judicial E uma
função gratificada de Avaliador Judicial; nas demais comarcas, haverá uma função gratificada
de Depositário-Avaliador Judicial.
§ 2º Em casos excepcionais, tendo em vista a natureza do bem ou direito a ser avaliado, ou do
bem a ser depositado, a função de Avaliador ou de Depositário poderá ser exercida por pessoa
nomeada e compromissada pelo Juiz do feito, que lhe arbitrará a remuneração.
5) zelar pela arrecadação da taxa judiciária, custas e demais exigências fiscais e outros quaisquer
valores devidos pelas partes, expedindo as guias para o respectivo depósito, diretamente pela
parte ou seu procurador, em estabelecimento autorizado.
6) preparar, diariamente, o expediente do Juiz;
7) ter em boa guarda os autos, livros e papéis de seu cartório;
8) recolher ao Arquivo Público, depois de vistos em correição, os autos, livros e papéis findos;
9) manter classificados e em ordem cronológica todos os autos, livros e papéis a seu cargo, or-
ganizando e conservando atualizados índices e fichários;
10) entregar, mediante carga, a juiz, Promotor ou Advogado, autos conclusos ou com vista;
11) remeter à Corregedoria-Geral da Justiça, ao fim de cada bimestre, demonstrativo do movi-
mento forense do seu cartório;
12) fornecer certidão, independentemente de despacho, do que constar nos autos, livros e pa-
péis do seu cartório, SALVO quando a certidão se referir a processo:
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Art. 106 § 3º – Do indeferimento, sempre fundamentado, caberá recurso voluntário para o Conse-
lho da Magistratura. (COJE)
Art. 229 § 1º – Do indeferimento das certidões referidas nas alíneas do inc. XIII caberá recurso ao
CORREGEDORGERAL.(CNJ)
Art. 107. Quando não puder realizar intimação fora do cartório, o Escrivão, autorizado pelo Juiz,
extrairá mandado para que a diligência seja efetuada por Oficial de Justiça.
Art. 108. O expediente administrativo do Diretor do Foro, as cartas rogatórias, as precatórias para
citação, notificação, intimação e para inquirição das pessoas a quem a lei confere o PRIVILÉGIO DE
INDICAR LOCAL E HORA PARA SEREM INQUIRIDAS, bem como a expedição de Alvará de folha-corri-
da, serão atendidos na Comarca de Porto Alegre pelo Escrivão da Vara da Direção do Foro, e, nas do
interior do Estado, pelo Escrivão designado.
DOS DISTRIBUIDORES
Art. 109. Aos Distribuidores incumbe a distribuição dos feitos, observadas as seguintes normas:
I – cada feito será lançado na ordem rigorosa de sua apresentação, não podendo ser revelado a
quem caberá a distribuição;
II – além do registro dos feitos no livro respectivo serão organizados índices alfabéticos, facul-
tando o uso de fichário ou computador;
III – os livros dos Distribuidores obedecerão aos modelos estabelecidos pela Corregedoria-Ge-
ral da Justiça.
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Art. 111. Junto a cada uma das Varas Regionais da Tristeza, do Sarandi, do Alto Petrópolis e do Parte-
non haverá um cargo de Distribuidor-Contador.
OFICIAIS AJUDANTES
Art. 114. Os Oficiais Ajudantes podem, concomitantemente com o Escrivão, Distribuidor ou Conta-
dor Judiciário, praticar todos os atos do ofício.
Art. 115. Compete, ainda, aos Oficiais Ajudantes exercer, EM SUBSTITUIÇÃO, as funções do titular
do cartório, em suas faltas e impedimentos ou, no caso de vaga, até o seu provimento.
OFICIAIS ESCREVENTES
Art. 116. Aos Oficiais Escreventes incumbe:
I – auxiliar o Juiz, inclusive realizando pesquisas de jurisprudência e doutrina;
↓
II – substituir o Escrivão, quando designado, desde que não haja Oficial Ajudante ou este esteja
impedido;
III – atuar nas audiências, datilografando os respectivos termos;
IV – datilografar sentenças, decisões e despachos;
V – exercer outras atribuições compatíveis que lhes forem cometidas pelo Juiz ou pelo titular
da serventia.
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§ 2º O Oficial Escrevente poderá ser designado para exercer a função de Oficial Ajudante, desde
que este cargo, criado em Lei, esteja vago ou seu titular licenciado por prazo superior a 30 dias,
VEDADA mais de uma designação para cada ofício judicial. A designação prevista neste parágra-
fo não pode ser cumulada com a referida no parágrafo anterior.
ATENDENTE JUDICIÁRIO
Art. 117. Aos Atendentes Judiciários incumbe:
I – executar os SERVIÇOS DE EXPEDIENTE e de atendimento e exercer as funções de protocolis-
ta, arquivista, datilógrafo e estafeta;
II – exercer outras atribuições que lhes forem atribuídas pelo Juiz ou Chefe do Cartório.
OFICIAIS DE JUSTIÇA
Art. 118. Aos Oficiais de Justiça incumbe:
I – realizar, pessoalmente, as citações e demais diligências ordenadas pelos Juízes;
II – lavrar certidões e autos das diligências que efetuarem, bem como afixar e desafixar editais;
III – cumprir as determinações dos Juízes;
IV – apregoar os bens que devam ser arrematados, assinando os respectivos autos;
V – cumprir as demais atribuições previstas em lei ou regulamento.
§ 1º Quando, em virtude de execução por título judicial ou extrajudicial, o devedor, citado para
pagamento, O ATENDER, o Oficial de Justiça que efetuar o recebimento DEVERÁ, DE IMEDIATO,
recolher as importâncias recebidas ao cartório em que tramita o feito, portando, por fé, o res-
pectivo ato.
§ 2º A infração ao disposto no parágrafo anterior sujeita o servidor à pena de multa, ou de sus-
pensão em caso de reincidência.
Art. 119. Em suas faltas e impedimentos, os Oficiais de Justiça serão substituídos, segundo escala ou
designação do Diretor do Foro e, não sendo isso possível, por quem o Juiz do feito nomear “ad hoc”.
COMISSÁRIO DE MENORES
Art. 120. Aos Comissários de Menores incumbe proceder a todas as diligências previstas na legisla-
ção especial de menores e executar as determinações do respectivo Juiz.
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I – proceder pessoalmente a todas as investigações relativas aos sentenciados colocados em
trabalho externo, tanto em serviços ou obras públicas da Administração direta ou indireta
como em entidades privadas, informando ao Juiz das Execuções Criminais e Corregedoria de
Presídios sobre o cumprimento das obrigações a eles impostas;
II – FISCALIZAR PESSOALMENTE o cumprimento das condições impostas aos liberados condicio-
nais e aos beneficiados por suspensão condicional da pena;
III – fiscalizar pessoalmente o cumprimento, pelo sentenciado, das penas restritivas de direitos
enumeradas no artigo 43 do Código Penal ou em outras leis penais, informando ao Juiz das Exe-
cuções Criminais e Corregedoria de Presídios;
IV – atender a outros encargos que lhes forem cometidos por lei ou regulamento e cumprir as
determinações e mandados do Juiz das EXECUÇÕES CRIMINAIS.
DOS DEPOSITÁRIOS
Art. 122. Aos servidores ou pessoas designadas ou nomeadas depositários (art. 102) incumbe a
guarda, conservação e administração dos bens que lhes forem confiados, observando o que a res-
peito dispuser a legislação processual, regulamentos e provimentos.
DOS AVALIADORES
Art. 124. Aos Avaliadores (art. 102) incumbem as atribuições que lhes são conferidas pelas leis pro-
cessuais.
IMPEDIMENTOS E INCOMPATIBILIDADES
Art. 150. O Magistrado que, por motivo de incompatibilidade, ficar impedido de exercer as suas
funções poderá ser posto à disposição da Corregedoria-Geral da Justiça, até ser aproveitado, con-
soante o disposto no Estatuto da Magistratura.
Art. 151. Na mesma Comarca não poderão funcionar como Juízes os cônjuges, ascendentes e des-
cendentes, consangüíneos ou afins, irmãos ou cunhados, durante o cunhadio.
§ 1º O disposto neste artigo NÃO se aplica às Comarcas providas de 5 OU MAIS VARAS.
§ 2º Igual impedimento se verificará com relação ao Agente do Ministério Público e Advogado
domiciliado na Comarca.
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DAS AUDIÊNCIAS
Art. 170. As sessões, as audiências e o expediente do Tribunal de Justiça regular-se-ão pelo Regi-
mento Interno.
Art. 171. As audiências e sessões dos Juízes de primeira instância SERÃO PÚBLICAS, SALVO nos ca-
sos previstos em lei OU quando o interesse da Justiça determinar o contrário.
Art. 172. As audiências e sessões realizar-se-ão nos edifícios ou locais para este fim destinados, sal-
vo deliberação em contrário, do Juiz competente, por motivo justificado, além dos casos previstos
em lei.
Art. 173. Nenhum menor de 18 anos poderá assistir à audiência ou sessão de Juiz ou Tribunal, sem
permissão do Magistrado que a presidir.
Art. 174. As audiências dos Juízes realizar-se-ão em todos os dias de expediente, sempre que o exi-
gir o serviço, sem outra interrupção que a resultante das férias forenses.
Parágrafo único. Os atos ocorridos nas audiências, inclusive as sentenças prolatadas, poderão
ser registrados em aparelhos de gravação ou mediante taquigrafia ou estenotipia, para poste-
rior transcrição, precedendo autorização do Corregedor-Geral da Justiça.
Art. 175. As correições e inspeções não interrompem as audiências, devendo os Escrivães, se ne-
cessário, praticar os atos ou termos em livro especial formalizado, para lançamento posterior nos
livros competentes.
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Art. 176. O INÍCIO E O FIM DAS AUDIÊNCIAS, bem como o PREGÃO das partes, serão anunciados
em voz alta pelo Oficial de Justiça ou por quem o Juiz determinar.
Art. 177. No recinto dos Tribunais e nas salas de audiências, haverá lugares especiais destinados a
servidores, partes, advogados e mais pessoas cujo comparecimento seja obrigatório.
Art. 178. Durante as audiências, o Agente do Ministério Público sentará à direita do Juiz, o mesmo
fazendo o patrono do autor e este; à esquerda, tomarão assento o Escrivão, o patrono do réu e
este, FICANDO A TESTEMUNHA À FRENTE DO JUIZ.
Parágrafo único. Na mesa, o lugar do Juiz será destacado dos demais.
Art. 179. Durante a audiência ou sessão, os OFICIAIS DE JUSTIÇA DEVEM CONSERVAR-SE DE PÉ, à
disposição do Juiz, para executar suas ordens.
Art. 180. Salvo o caso de inquirição de testemunhas ou permissão do Juiz, os servidores, as partes,
ou quaisquer outras pessoas, excetuados o Agente do Ministério Público e os Advogados, manter-
-se-ão de pé enquanto falarem ou procederem alguma leitura.
Art. 181. Nas audiências ou sessões do Tribunal, os Juízes, os espectadores e as pessoas enumera-
das no artigo anterior devem apresentar-se convenientemente trajadas.
Art. 182. As pessoas presentes às audiências e sessões deverão conservar-se descobertas e em
silêncio, evitando qualquer procedimento que possa perturbar a serenidade e faltar ao respeito
necessário à administração da justiça.
§ 1º Os Juízes poderão aplicar aos infratores as seguintes penas:
a) advertência e chamamento nominal à ordem;
b) expulsão do auditório ou recinto do Tribunal.
§ 2º Se a infração for AGRAVADA POR DESOBEDIÊNCIA, DESACATO ou OUTRO FATO DELITUOSO,
ordenará o Juiz a prisão e a autuação do infrator, a fim de ser processado.
Art. 183. Sem consentimento do Juiz OU do Escrivão, ninguém poderá penetrar no recinto privativo
do pessoal do Tribunal ou do Juízo.
Art. 184. Compete aos Juízes a polícia das audiências ou sessões e, no exercício dessa atribuição,
tomar todas as medidas necessárias à manutenção da ordem e segurança no serviço da Justiça, in-
clusive requisitar força armada.
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