Roteiro - Setembro Amarelo
Roteiro - Setembro Amarelo
Roteiro - Setembro Amarelo
MATHEUS
THAMIRES
Entretanto, não podemos afirmar que todas as pessoas que cometem suicídio apresentam
esses transtornos. Não podemos nos esquecer de que, muitas vezes, o suicídio acontece
de maneira impulsiva diante de algumas situações muito impactantes e inesperadas
da vida, como final de relacionamentos, perda de pessoas queridas, abusos ou mesmo
crises financeiras. O suicídio também é comum em pessoas que sofrem discriminação,
como refugiados, imigrantes, gays, lésbicas, transgêneros e intersexuais.
Quando entendemos que o suicídio é uma realidade e que pode afetar pessoas a nossa
volta, fica mais claro que é fundamental conversamos a respeito. Os suicídios podem ser
evitados desde que tenhamos conhecimento sobre seus sintomas, suas causas e formas
de evitá-lo.
O primeiro passo é conversar com essa pessoa, mas aqui fica uma dica importante:
deixe que a pessoa fale, sem emitir julgamentos ou opiniões sobre o assunto. Deixe
bem claro que sua vontade é apenas ajudar. O que devemos lembrar sempre é que não
devemos medir a dor dos outros pelas nossas experiências pessoais e entender que o
que não nos afeta não necessariamente não causa dor e sofrimento no outro.
THAMIRES
É importante sempre incentivar a pessoa que está apresentando sinais de que pretende
cometer suicídio a procurar ajuda especializada. Em casos visivelmente graves, é
essencial que a família tenha conhecimento da situação, bem como amigos próximos,
para que a pessoa seja acolhida e estimulada a procurar ajuda.
Caso perceba que a pessoa corre risco imediato, é fundamental não deixá-la sozinha.
Nesses casos, entre em contato com serviços de emergência e com alguém de confiança.
Como ajudar?
Para ajudar uma pessoa com comportamentos suicidas, algumas ações são
fundamentais, como: