28 Bioconcreto Como Solucao de Manifestacoes
28 Bioconcreto Como Solucao de Manifestacoes
28 Bioconcreto Como Solucao de Manifestacoes
João Pessoa - PB
19 a 21 de setembro de 2017
Resumo: O concreto é o material construtivo mais consumido no mundo, tendo assim vasto reflexo econômico e ambiental, por
isso, existe a necessidade da realização de estudos frequentes a respeito do material, buscando-se, cada vez mais, aperfeiçoa-
lo. Com essa visão, estudou-se e produziu-se, na Universidade Técnica de Delft, o Bioconcreto, o qual possui em sua composição
a adição de bactérias e seu alimento, lactato de cálcio, que reage ao entrar em contato com a água, resultando na calcita que
atua fechando todo vazio existente, seja de rachadura, fissura ou algo similar, incorporando ao concreto a capacidade de auto
regeneração. Em virtude da importância do tema e sua provável revolução na construção civil, o presente artigo foi desenvolvido,
visando-se, abordar os estudos existentes a respeito da temática, e, através de dados qualitativos e quantitativos, analisar sua
relevância. Os resultados mostram que, a utilização do Bioconcreto origina vantagens financeiras, estéticas, ambientais e
estruturais, aumentando a vida útil das estruturas e proporcionando maior segurança as mesmas.
Palavras-chave: Fissura. Rachadura. Bioconcreto. Custo com reparo. Auto regeneração. Auto reparação. Vida útil.
Abstract: Concrete is the most consumed construction material in the world, having a wide economic and environmental reflex, it
is necessary to carry out frequent studies of this material, seeking to improve it more and more. With this perspective was studied
and produced at the Technical University of Delft, the Bioconcrete that has in its composition the addition of bacteria and its
food, the calcium lactate that reacts when it coming into contact with the water, resulting in the calcite that acts by closing any
existing void, being a crack, fissure or something similar, incorporating to the concrete the capacity of self regeneration. Given
the importance of the theme and its probable revolution in civil construction, this article was developed aiming to approach the
existent studies on the subject, and through qualitative and quantitative data, to analyze its relevance. The results show that the
use of Bioconcrete offers financial, aesthetic, environmental and structural advantages, increasing the safety and the useful life of
the structures.
Keywords: Fissure. Crack. Bioconcrete. Cost with repair. Self regeneration. Auto repair. Useful life.
INTRODUÇÃO
Presente nos mais diversos tipos de construções, o concreto é amplamente utilizado desde a estruturação
de uma simples residência até grandes obras como, por exemplo, uma usina hidrelétrica.
De acordo com o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável[1], o concreto é o
segundo material mais consumido do mundo, ficando atrás apenas da água, sendo ainda o material construtivo
mais utilizado pelo homem. Quantitativamente, conforme a Federación Iberoamericana de Hormigón Premes-
clado (FIHP), estima-se que é consumido cerca de 1,9 tonelada de concreto por habitante por ano.
Quanto a sua composição, oconcreto é uma mistura homogênea de cimento, agregados miúdos e graú-
dos, com ou sem a incorporação de componentes minoritários (aditivos químicos e adições), que desenvolve
suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento (BATTAGIN, 2009)[2].
Embora o concreto tradicional já tenha uma boa resistência e bons resultados, ainda apresenta defeitos nas
edificações realizadas com este. Em decorrência de alguns déficits apresentados pelo material, frequentemente,
o ramo da construção civil busca alternativas de aprimoramento, o que vem tornando-o cada vez mais planejado.
Entretanto, mesmo com todos os aperfeiçoamentos e técnicas já utilizadas, a longo prazo ainda encontram-se fa-
lhas decorrentes do concreto nas mais diversas edificações, sendo um dos mais comuns: as fissuras.
Segundo a HealCon[3], estima-se um gasto anual de US $ 6,8 bilhões (mais de R$ 22 bilhões) para re-
parar edifícios enfraquecidos, só na Europa. Na alternativa de solucionar-se de forma mais eficiente esses ti-
pos de problema, visto que não podem ser evitados, deu-se origem a um revolucionário estudo, realizado pelo
cientista Holandês Henk Jonker, resultando-se no Bio concreto.
A inovação gerada por esse novo material deu-se pelo fato de apresentar a característica de auto regene-
ração, procedimento desenvolvido na Universidade Técnica de Delft, utilizando-se bactérias. Para obter-se tal
propriedade, incluiu-se na mistura do concreto tradicional a bactéria Bacillus pseudofirmus, além do lactato de
cálcio que é alimento dessas bactérias, possibilitando-se assim, através de reações que acontecem quando em
contato com a água, que os edifícios reparem suas próprias fissuras.
Como consequência do longo período que a bactéria é capaz de sobreviver, juntamente com as característi-
cas apresentadas pela mesma e os resultados quando presente no concreto, tem-se uma edificação com seu perío-
do de vida útil prolongando, além de economizar-se com custos relacionados a restauração de reparos do concreto.
1. REFERENCIAL TEÓRICO
Afetando a durabilidade, a estética e os componentes estruturais de uma edificação, as fissuras são pato-
logias frequentes, tanto em construções de alvenaria quanto em estruturas de concreto, sendo essas disfunções
originadas devido às tensões. Quando há uma maior solicitação que aquelas que o material é capaz de resistir,
consequentemente, surgem fissuras no papel de amenizar as tensões excessivas aplicadas. Dessa forma, a mag-
nitude e intensidade da fissuração é diretamente proporcional a fragilidade e a restrição imposta ao material.
O surgimento de trincas e fissura podem indicar também um alerta relacionado a problemas futuros.
A displicência quanto ao surgimento dessas irregularidades na construção podem ocasionar um posterior agra-
vamento, podendo-se evoluir de trincas para fissuras ou rachaduras, chegando a condições mais graves, que
podem, inclusive, comprometer a estrutura.
As formações de fissuras são relacionadas a condições tanto internas, quanto externas. Podendo-se citar
como causas principais:
yy Erro na preparação
A preparação do concreto deve seguir proporções adequadas quanto aos traços dos materiais utilizados,
bem como estar de acordo com as necessidades de sua posterior função. Logo, erros quantitativos e qualitati-
vos podem ocasionar o aparecimento de fissuras, sendo mais comprometedor quando ocorrem em estruturas
de apoio como, por exemplo, pilares e bases.
yy Infiltrações
Vazamentos na edificação, principalmente os provocados na rede hidráulica, ocasionam infiltrações no
concreto, deixando-o mais susceptivel ao surgimento de patologias.
Além disso, a escassez de umidade também pode ser um problema, visto que, causa-se a retração por
secagem. Com isso, o concreto tende a contrair-se e, consequentemente, trincar, podendo ser resultado de cura
inadequada ou da ausência de água na preparação.
yy Falhas na aplicação
Caracterizando-se como uma das principais causas desse problema, as falhas na aplicação do material,
favorecem o surgimento de patologias na construção. Podendo induzir a tais falhas, desde um planejamento
inadequado da obra, o posicionamento inapropriado dos elementos de concreto, até o uso de superfícies irre-
gulares de solo, não compactados ou muito úmidos.
yy Excesso de Carregamento
Prepara-se uma obra baseada na sua futura atuação, bem como, nas condições na qual a mesma estará
exposta, suportando-se assim as cargas atuantes. Assim, forças inesperadas, podem provocar fissuras no mate-
rial e comprometer a segurança da obra. As áreas de concreto ficam sujeitas, gerando-se forças de tração cau-
sadas pela atuação do carregamento previamente calculado das lajes, somando-se ao peso dos elementos do
próprio concreto armado, revestimentos de pisos e paredes.
yy Estresse ambiental
A ação de fenômenos naturais como, por exemplo, chuvas, tremores de terra e ação solar, podem faci-
litam o desgaste do cimento e ocasionar-se o posterior aparecimento de rachaduras e fissuras. Reforçando-se,
dessa forma, a importância da manutenção do concreto, devido as deformações causadas pela fadiga.
O estudo das patologias em alvenarias e em estruturas de concreto tem sido alvo crescente de pesquisas,
demonstrando-se a relevância do tema, já que essas manifestações patológicas decorrentes de deformações na
estrutura podem influenciar diretamente na vida útil da obra. Porém, o mesmo nem sempre acontece com os
estudos relacionados aos custos que envolvem esse problema.
A recuperação de obras relaciona-se com a indispensabilidade do reestabelecimento da integridade fí-
sica da estrutura, almejando-se a restauração das suas características originais, como, por exemplo, a sua ge-
ometria e resistência. O reparo, mais simples e importante, refere-se ao ato corretivo de um defeito pontual
encontrado na estrutura e aplica-se, fundamentalmente, à correção de fissuras e ao tratamento de armaduras
com focos de corrosão. Em virtude dos custos de reparo serem, consideravelmente, mais baratos que os de re-
cuperação, muitas vezes recorre-se a esse tipo de intervenção, preferindo-se a recuperação apenas para as ma-
nifestações patológicas significativas.
Reconhecendo que existem poucos dados sobre custos de recuperação e, considerando apenas os custos de
recuperação provenientes de defeitos nas edificações, estima que os mesmos representam de 2% a 5% dos
custos de construção, podendo esta faixa ser ampliada para 5% a 10% se forem somadas as falhas de con-
trole no processo de construção. (FREEMAN apud MEIRA & PADARATZ, 1993)[4]
Seeley apud Meira e Padaratz (1987)[5], evidenciando a manutenção, sugere que, ao se projetar uma
obra, se faça uma avaliação do montante a ser gasto nas atividades de manutenção durante a vida útil da obra.
Dessa forma, ao se adicionar esses custos aos custos iniciais de construção tem-se uma combinação de todos
os custos da edificação.
Focalizando-se o tema da manutenção de estruturas em concreto armado, o CMHC (Canada Mortgage
and Housing Corporation) realizou, em 1994, um estudo sobre os custos de reparação de estruturas em con-
creto, destacando-se a importância da tomada de decisões frente a um procedimento de reparo, considerando-
-se os custos ao longo do ciclo de vida e concluindo-se que, a longo prazo, a opção de menor custo inicial nem
sempre representa a opção mais econômica.
Na (Figura 1), por exemplo, tem-se um gráfico que ilustra o aumento do custo com manutenção com o
passar do tempo.
Figura 1. https://ecivilufes.files.wordpress.com/2012/04/considerac3a7c3b5es-sobre-durabilidade-patologia-
e-manutenc3a7c3a3o-das-estruturas.pdf
Os custos crescem em uma razão geométrica de ordem cinco (1, 5, 25, 125), significando que gastaria
125 vezes mais em uma intervenção, na fase mais avançada da corrosão, do que se medidas simples forem ado-
tadas na fase iniciais, abordando os projetos e especificações adequadas, e boas práticas construtivas, garantin-
do-se uma determinada vida útil.
O concreto é o material construtivo mais utilizado pelo homem, e o segundo material mais utilizado do
mundo, sendo o primeiro a água, fato que remete a importância de tal na construção civil. Sua vasta utilização
dar-se devido, principalmente, as suas características de permitir a modelagem variada quanto a forma e tama-
nho, possuindo resistência similar a das rochas naturais.
Os cuidados no momento do preparo do concreto devem ser recorrentes, assim como deve-se ter aten-
ção com as manutenções mesmo após finalizada a obra, visto que as edificações, geralmente, apresentam si-
nais quanto a problemas presentes e futuros. Porém, mesmo que todos os devidos cuidados sejam tomados,
existem algumas patologias que, a curto ou longo prazo, não podem ser evitadas, é o caso das fissuras e racha-
duras, por exemplo.
Já que não podem ser evitados, a solução é então repará-los, com essa finalidade, desenvolveu-se por
um cientista Holandês Henk Jonker uma nova técnica de restauração do concreto, tendo como diferencial o
fato de que incorporou-se ao concreto a característica de auto regeneração, para isso, realizaram-se estudos na
Delft University of Technology.
No projeto do inovador tipo de concreto, teve-se como objetivo alcançar a auto regeneração do concreto,
visando-se também a aniquilação de trabalhos e preocupações frequentes com reparos, resultando-se, conse-
quentemente, em estruturas com vida útil mais elevada, e na aniquilação em custos com restauração.
Iniciou-se então, em 2006, o estudo baseado na adição de bactéria na mistura no concreto usual, visan-
do-se alcançar a auto cicatrização ou auto regeneração do concreto, originando-se assim, o Bio concreto, que
quando finalizado tem-se a característica indicada na (Figura 2).
Figura 2.
http://www.citg.tudelft.nl/en/research/
stories-of-science/structural-engineering/
self-healing-concrete/
O mecanismo e procedimento utilizados para o resultado desejado deu-se através da substituição do ma-
terial agregado, a brita, por esferas preenchidas com bactérias do tipo Bacilluspseudofirmus, e acrescentou-se
ainda o alimento das bactérias, o lactato de cálcio. A modificação na composição do concreto age a partir do
momento em que surge a fissura, rachadura, ou algo similar, visto que, nesse momento, a água entra em conta-
to com os esporos das bactérias, ativando-as e estas começam a alimentar-se do lactato de cálcio, preenchen-
do-se a patologia completamente com carbonato de cálcio, selando-se o vazio. O processo está representado
na (Figura 3).
Jonkers apud Moreira (2016)[6] cita que esta reação é similar ao processo pelo qual a fraturas ósseas, no
corpo humano, são naturalmente curadas por osteoblastos que mineralizam para reconstituir o osso.
Figura 3. http://repositorio.unb.br/handle/10482/22278
Com o tempo, o desgaste ocasionado nas estruturas, seja por motivos naturais, por causas externas, ou
até mesmo devido a erros na construção, resulta em problemas na edificação. O surgimento de fissuras, por
exemplo, é um sinal de que algo está errado, e, pode acarretar-se em outras consequências. Uma fissura de mo-
mento fletor, por exemplo, pode dar origem à corrosão de armadura.
Embora o concreto seja o material de construção mais utilizado do mundo, ele tem uma falha grave: ele po-
de facilmente quebrar quando sob tensão. Se estas fissuras se tornarem muito grandes, elas levarão à corro-
são do reforço de aço, o que não só resulta em uma aparência pouco atrativa, mas também compromete as
qualidades mecânicas da estrutura. (WEBREDACTIE, 2016)[7]
Tem-se ainda que problemas, como fissuras, não são esteticamente agradáveis, além disso, dependendo-
se do nível de alastramento pode vir a comprometer a resistência da estrutura.
Em todos esses casos, o Bioconcreto é atuante como solução, visto que a presença da bactéria e sua atu-
ação impedem que, as estruturas de ferro e aço, entrem em contato com água e ar, por exemplo, evitando-se
assim o problema de corrosão. Quanto aos demais problemas oriundos das fissuras, também é solução viável,
visto que o tempo máximo previsto para o fechamento total é de 3 semanas, ocorrendo-se a solução ainda a
curto prazo.
O Bioconcreto tem como particularidade predominante sua capacidade de auto regeneração, fenômeno
possibilitado devido a presença da bactéria, Bacilluspseudofirmus, em sua composição. Porém, para o devido
funcionamento, adiciona-se ainda o lactato de cálcio, que é o alimento das bactérias.
A presença da bactéria, além de adicionar ao concreto a característica de auto recuperação, também
apresenta outras vantagens. Em seu estado natural, pode habitar ambientes tão hostis quando crateras de vul-
cões ativos. E, segundo Jonkers, o surpreendente é que essas bactérias formam esporos e podem sobreviver
por mais de 200 anos nos edifícios.
2. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste estudo realizou-se uma revisão bibliográfica, a qual serviu como base
para uma discussão a respeito do tema do Bioconcreto, sua necessidade, como surgiu, suas vantagens, en-
tre outros pontos relevantes à respeito do mesmo. Posteriormente, esse levantamento de dados dos trabalhos
existentes na área, resultou em dados qualitativos e quantitativos, proporcionando uma ratificação das carac-
terísticas do Bioconcreto e a sua importância como um material que pode tornar-se solução para problemas
da construção civil.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Baseando-se na presente bibliografia, através de dados tanto qualitativos como quantitativos, possibili-
tou-se a obtenção de alguns resultados. O primeiro e, provavelmente, mais relevante foi o fato de a adição, no
concreto tradicional, da bactéria Bacilluspseudofirmus juntamente com seu alimento, lactato de cálcio, resultar
na formação da calcita, quando em contato com a água, selando-se qualquer fissura ou orifício.
Os estudos a respeito do Bioconcreto iniciaram-se em 2006, na Universidade de Tecnologia de Delft, na
Holanda, pelo microbiologista e professor Henk Jonker, e pelo engenheiro especialista em materiais de cons-
trução civil Eric Schlangen.
Apresentou-se na Tabela 1, produzida com informações já citadas no artigo, alguns dados referentes ao
Bioconcreto, permitindo assim realizar-se comentários a respeito da vantagem ou desvantagem de sua utiliza-
ção. O fato de ser, aproximadamente, 40% mais caro do que o concreto convencional pode aparentar, inicial-
mente, uma desvantagem, mas, analisando-se a longo prazo talvez não seja bem assim.
Verificou-se que, segundo Heal Con, estima-se um gasto anual de US $ 6,8 bilhões (mais de R$ 22 bi-
lhões) para reparar edifícios enfraquecidos, só na Europa. Tem-se ainda que, em relação a corrosão, os custos
crescem em uma razão geométrica de ordem cinco, o que resulta em um gasto 125 vezes maior em reparação
a longo prazo, do que se gastaria com precauções iniciais. Observa-se, com isso, que o gasto inicial com a uti-
lização do Bioconcreto seria, consideravelmente, menor do que os gastos com reparos, podendo-se resultar em
uma economia de até bilhões de reais.
Verifica-se ainda que o tempo de duração do fechamento dos orifícios é relativamente curto, e rachadu-
ras quilométricas não seriam problema para esse tipo de concreto, visto que, não tem limites de extensão. Além
disso, a bactéria tem um longo prazo de vida útil, podendo sobreviver em lugares com condições extremamen-
te secas e alcalinas durante anos.
Assim como uma solução para rachaduras, trincas e fissuras, o material pode atuar evitando-se a degra-
dação das armaduras de aço presentes no interior do concreto, pois impedirá que a água entre em contato com
as mesmas. O material ainda resulta em um aumento na vida útil da estrutura.
CONCLUSÕES
O estudo, desenvolvimento e posterior uso do Bioconcreto nas edificações, resulta em vantagens signi-
ficativas no ramo da construção civil de modo geral. Tendo em vista a diminuição do número de manutenções
necessárias, custo com reparos de patologias, resultando, dessa forma, em uma grande economia e maior segu-
rança na estrutura da edificação e daqueles que a desfrutam.
Diante do exposto, pode-se verificar que a utilização do Bioconcreto apresenta vantagens estéticas, es-
truturais e financeiras. Além disso, vantagens ambientais, visto que, com o aumento da vida útil da estrutura,
reduz-se a necessidade da produção de concreto, que, por sua vez, causa impactos ambientais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1,3] Conheça o bioconcreto, material que fecha as próprias rachaduras. BBC Brasil, 2016. Disponivel em:
<http://www.bbc.com/portuguese/geral-37204389> Acesso em: 22 de Maio de 2017.
[2] PEDROSO, F. L. Concreto: Material construtivo mais consumido no mundo. Revista Concreto & Constru-
ções. São Paulo: IBRACON, 2009. 80p.
[4,5] MEIRA, G. R.; PADARATZ, I. J. Custos de Recuperação e Prevenção em Estruturas de Concreto Ar-
mado: Uma Análise Comparativa. Foz do Iguaçu, Paraná, 2002. Disponível em: <http://www.infohab.org.br/
entac2014/2002/Artigos/ENTAC2002_1425_1432.pdf> Acesso em: 10 de Junho de 2017.
[6] MOREIRA, M. M. Efeito do aditivo redutor de permeabilidade em concretos com diferentes tipos de ci-
mento Portland – Contribuição aos processos de autocicatrização. Dissertação de Mestrado em Estruturas e
Construção Civil – Universidade de Brasília, Brasília, 2016. 162p.
[7] Self-healing of Concrete by Bacterial Mineral Precipitation. TU Delft: Webredactie, 2016. Disponivel
em: <http://www.citg.tudelft.nl/en/research/stories-of-science/structural-engineering/self-healing-concrete/>.
Acesso em: 22 de Maio de 2017.