Caso Clinico Pedro
Caso Clinico Pedro
Caso Clinico Pedro
Disse que sua relação com seu pai sempre foi difícil, ele era
extremamente rígido e agressivo verbalmente com todos. Pai cobrava da mãe
uma criação rígida com seus filhos. Teve um episódio quando criança que
estava brincando com sua mãe, estavam se divertindo e o pai chegou do nada
gritando dizendo que “menino que é menino não brinca desse jeito” e isso se
repediu vários outros momentos quando ele estava em interação mais
afetuosas. Outros momentos que acontecia algo que o deixava triste e com
medo, situações na escola, com amigos, ele chegava chorando para a mãe e
ela acolhia e ao mesmo tempo dizia que não era nada e que o pai não podia
ver ele assim, senão brigava. Dizendo que “menino tem que forte”.
Quando alguém vinha até ele de uma forma mais brincalhona e afetiva
ele se sentia mal, com medo e vergonha e dava desculpas para sair e com isso
todo esse desconforto passava.
Sua adolescência foi muito direcionada aos estudos, tirava boas notas e
seu pai quando via dava presentes.
Começou sua vida afetiva pouco tarde, sua primeira relação sexual foi
no primeiro ano da faculdade, onde conheceu Alice, que era uma garota
extrovertida e afetuosa. Neste período da faculdade ele fez alguns pouco
amigos, sua relação sempre foi muito intelectual com eles. O namoro durou 2
anos onde Alice terminou dizendo que ele era muito frio, não demostrava
carinho e ausente. Nesse momento se focou ainda mais na faculdade. Teve
outras garotas em sua vida, mas nada tão próximo e afetivo. No terceiro ano de
faculdade seu pai veio a óbito por motivos de doença, eles não viveram essa
despedida tão profunda! Ele só pensava em se profissionalizar e ter sua
independência financeira. Saiu da Faculdade trabalhando em uma empresa de
automação industrial desenvolvendo sistemas digitais. Fez metrado e
Doutorado. Na vida profissional não tem queixas, mas se depara com uma
grande dificuldade nas relações sociais e afetivas. Onde veio procurar ajuda
psicológica, pois cada vez mais tem tido momento de grande ansiedade, medo,
insônia, pensamentos negativos que as pessoas são perigosas, interesseiras,
“tenho que ter o controle das minhas emoções senão o outro não me respeita”.
E tem tido uma frequência grande de álcool pois são nesses momentos que
consegue se socializar e relaxar. Mas isso não o deixa feliz. Tem se
preocupado com o aumentado o uso.