Métodos de Depreciaçao
Métodos de Depreciaçao
Métodos de Depreciaçao
TEORIA DA CONTABILIDADE
O valor depreciado, apurado mensalmente, deve ser Os seguintes fatores devem ser considerados ao se estimar a vida
reconhecido nas variações patrimoniais do exercício útil econômica de um ativo:
durante sua vida útil econômica.
A capacidade de geração de benefícios futuros;
O valor residual e a vida útil econômica de um ativo
O desgaste físico decorrente de fatores operacionais ou não;
devem ser revisados, pelo menos, no final de cada
exercício; quando as expectativas diferirem das A obsolescência tecnológica;
estimativas anteriores, as alterações devem ser
Os limites legais ou contratuais sobre o uso ou exploração do ativo.
efetuadas.
A definição da vida útil econômica se dará com base em
A depreciação, deve ser reconhecidas até que o valor
parâmetros e índices admitidos em norma específica.
contábil do ativo seja igual ao valor residual.
calculada e registrada sobre o novo valor, considerada a vida útil
A depreciação de um ativo começará quando o item
econômica indicada.
estiver em condições de uso.
A depreciação não cessa quando o ativo torna-se
obsoleto ou é retirado temporariamente de operação.
CRITÉRIOS DE DEPRECIAÇÃO
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
𝑁 −(𝑛 −1)
Dn = . (Va – Vr)
𝑆𝑑
Para alguns tipos de bens de Ativo, especialmente as máquinas industriais, existe um método específico que
permite dependendo da máquina e do tipo de negócios, depreciar o bem do Ativo em taxas maiores caso
se utilizem as máquinas em mais de um turno operacional. Dessa forma, um bem cuja taxa normal de
depreciação é de 10% ao ano poderá ser depreciado em 15% se operar 16 horas por dia, ou 20% se operar
24 horas por dia.
É reconhecida e registrada contabilmente, relativa a diminuição dos bens móveis, resultantes do desgaste
pelo uso em regime de operação superior ao normal, calculada com base no número de horas diárias de
operação, e para a qual a legislação fiscal, igualmente, acata a sua dedutibilidade. (RIR/1999, art.312);
(exemplo: uma indústria com turno matutino, vespertino e noturno)
DEPRECIAÇÃO ACELERADA
O Regulamento do Imposto de Renda possibilita ao contribuinte adotar taxas de depreciação que melhor
representem a vida útil econômica dos bens de produção, desde que determinadas com base em estudos e
laudos técnicos especializados. Remanescendo dúvidas, o contribuinte pode ainda pedir perícia do Instituto
Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica, prevalecendo os
prazos de vida útil recomendados por essas instituições (Lei 4.506/1964, art. 57, § 4º).
Em relação aos bens móveis, poderão ser adotados, em função do número de horas diárias de operação, os
seguintes coeficientes de depreciação acelerada (Lei 3.470/1958, art. 69):
I – um turno de oito horas................................1,0;
II – dois turnos de oito horas............................1,5;
III – três turnos de oito horas............................2,0.
Portanto, a utilização da aceleração da depreciação contábil, quando há mais de um turno diário de operação,
poderá permitir uma contabilização maior de encargos dedutíveis na apuração do resultado tributável.
DEPRECIAÇÃO ACELERADA
Exemplo:
Máquina com custo de aquisição de Custo de aquisição R$ 100.000,00
R$ 100.000,00
Período de atividade: 2 turnos de 8 Taxa de depreciação anual (1 turno) 10%
horas
Taxa anual de depreciação: 10% Quota anual de depreciação R$ 10.000,00
Cálculo:
Coeficiente de aceleração 1,5