PA e PG
PA e PG
PA e PG
CONCEITOS E APLICAÇÕES
INTRODUÇÃO:
Tableta Babilônica
uma: período de semear, período
de crescimento e período da colheita.
Na Mesopotâmia surgiram várias tabletas babilônicas muito
interessantes, mas nenhuma delas foi tão extraordinária quanto a tableta
Plimpton 322 (1900 a 1600 a.C.). Numa dessas tabletas, a progressão
geométrica 1+2+2²+...+29 é somada de forma que a série de quadrados
1²+2²+3²+...+10² é achada.
A Matemática no Egito antigo nunca alcançou o nível obtido pela
Matemática babilônica, talvez porque os egípcios tenham se mantido em semi
isolamento, enquanto a babilônia era o centro das rotas de navios, e
consequentemente, era um centro de troca de saberes. No entanto, devemos
lembrar que os egípcios desenvolveram um papel primordial na preservação de
muitos papiros que contribuíram para o nosso conhecimento atual sobre a
Matemática.
Em um papiro que data de 1950 a. C. podemos encontrar alguns
problemas teóricos a respeito de Progressões Aritméticas e Geométricas. Esse
papiro foi encontrado em Kahun e contém o seguinte problema:
“Uma dada
superfície de 100 unidades de
área deve ser representada
como a soma de dois
quadrados cujos lados estão
entre si como 1 : ¾”.
Nesse caso
temos x² + y² = 100 e x = 3y /
4. A eliminação de x fornece
uma equação quadrática em y.
Podemos, porém, resolver o
problema por falsa posição.
Para isso tomemos y = 4. Papiro Rhind
Então x = 3 e x² + y² = 25 em
vez de 100. Por conseguinte devemos fazer a correção de x e y dobrando os
valores iniciais, o que dá x = 6 e y = 8.
O papiro Rhind (ou Ahmes) data aproximadamente de 1650 a. C.
e nada mais é do que um texto matemático na forma de manual prático que
contém 85 problemas copiados em escrita hierática pelo escriba Ahmes de um
trabalho mais antigo.
Esse papiro foi adquirido no Egito pelo egiptólogo escocês A.
Henry Rhind, sendo mais tarde comprado pelo Museu Britânico. O papiro Rhind
foi publicado em 1927. Tem cerca de dezoito pés de comprimento por cerca de
treze polegadas de altura. Porém, quando o papiro chegou ao Museu Britânico
ele era menor, formado de duas partes, e faltava-lhe a porção central.
Cerca de quatro anos depois de Rhind ter adquirido seu papiro, o
egiptólogo americano Edwin Smith comprou no Egito o que pensou que fosse
um papiro médico. A aquisição de Smith foi doada À Sociedade Histórica de
Nova York em 1932, quando os especialistas descobriram por sob uma
camada fraudulenta a parte que faltava do papiro de Ahmes. A Sociedade,
então, doou o rolo de pergaminho ao Museu Britânico, completando-se assim
todo o trabalho de Ahmes. O papiro Rhind é uma fonte primária rica sobre a
matemática egípcia antiga, deixando evidências de que sabiam fazer a soma
dos termos de uma progressão aritmética.
O seguinte problema envolvendo progressões se encontra no
papiro Rhind:
1 1 1 1 1 1
S= + + + + +
2 4 8 16 32 64
1 1 1 1 1 1
64 ⋅ S = 64 ⋅ + 64 ⋅ + 64 ⋅ + 64 ⋅ + 64 ⋅ + 64 ⋅
2 4 8 16 32 64
Então: 64 ⋅ S = 32 + 16 + 8 + 4 + 2 + 1 = 63
Daí: 63
S=
64
1 + 2 + 2 2 + 2 3 + 24... + 2 8 + 2 9 = 2 9 + 2 9 − 1
Presume-se que se deve a Pitágoras (585 a.C. –
500 a.C.) e aos sábios gregos que viveram depois dele, a
criação da Aritmética teóricos, pois os pitagóricos conheciam
as progressões aritméticas, as geométricas, as harmônicas e
musicais, as proporções, os quadrados de uma soma ou de
uma diferença.
Pitágoras
Ele associou o número à música e à mística,
derivando-se dessa associação pitagórica os termos " média harmônica " e "
progressão harmônica ". Como conseqüência de várias observações,
concluíram que a relação entre a altura dos sons e a largura da corda da lira
seria responsável pela existência da harmonia musical. Observaram, também,
que os intervalos musicais se colocam de modo que admite expressão através
de progressões aritméticas.
Pode-se dizer que suas origens remontam à Antigüidade, quando
Pitágoras e seus discípulos fizeram um estudo das cordas vibrantes.
Embora certamente não tenham sido os pitagóricos os primeiros a
observar que a vibração de uma corda tensionada é capaz de produzir variados
sons, a eles se deve a primeira teoria sobre o relacionamento entre a musica e
a matemática.
A importância desses fatos, para Pitágoras, residia em que novos
tons relacionados com o original por meio de frações, isto é, estabeleciam-se
relações entre os números naturais. Confirma-se, pois, ainda mais a sua teoria
de que tudo no Universo estaria relacionado com os números naturais.
Os Números Figurados se originaram através dos membros mais
antigos da escola pitagórica em aproximadamente 600 a. C.. Esses números,
que expressam o número de pontos em certas configurações geométricas,
representam um elo de ligação entre a geometria e a aritmética. Na figura
abaixo se justifica a nomenclatura “números triangulares”:
Evidentemente o enésimo número triangular Tn é dado pela soma
da Progressão Aritmética, lembrando que a soma dos termos de uma
Progressão Aritmética finita é a metade do produto do número de termos pela
soma dos dois termos extremos, temos:
n.(n + 1)
Tn = 1 + 2 + 3+ ... + n = .
2
an+1 – a1 = a2 – a1
a1 + a2 +...+an = a1
( a 1 + an ) ⋅ n
S=
2
Na doutrina de Darwin também podemos encontrar as
Progressões Aritméticas e Geométricas. O Darwinismo – teoria estudada em
Biologia, criada por Charles Robert Daewin.
Num dos quatro itens
fundamentais da doutrina de Darwin,
podemos encontramos uma referência
às Progressões Geométricas e
Aritméticas, uma influência das idéias de
Thomas Malthus, famoso economista.
Diz o item:
“As populações crescem
em P.G. ao mesmo tempo em que as
reservas alimentares para elas crescem
apenas em P. A.”
Em conseqüência deste
item, Darwin afirmou que “devido a tal
desproporção, os indivíduos empenhar-
se-iam numa luta pela vida, ao final da qual seriam selecionados os mais fortes
ou os mais aptos – a seleção natural – de alguns indivíduos em detrimento de
muitos outros”.
A comparação de Malthus entre o crescimento populacional e as
reservas alimentares não é mais aceita atualmente, pois, apesar da maior taxa
de crescimento populacional, não há uma desproporção tão grande como
mostra o diagrama.
SEQÜÊNCIAS
9 Uma seqüência (a1, a2, a3, ... , an, ...), pode ser representada
abreviadamente por (an).
EXEMPLO:
9 Numa seqüência finita (a1, a2, a3, ... , an, ...), os termos a1 e an são
chamados de extremos da seqüência. Dois termos ai aj são
eqüidistantes dos extremos se, e somente se, o número de termos que
antecedem a1 é igual ao número de termos que sucedem aj.
EXEMPLO:
Na seqüência (a1, a2, a3, a4, ..., a58, a59, a60, a61), os extremos são
a1 e a61. Os termos a4 e a58 são eqüidistantes dos extremos.
a n tal que a1 = 5
an+1 = 2 + an
1. Definição:
EXEMPLOS:
2.1 Crescente
EXEMPLO:
2.2 Decrescente
Uma PA é decrescente, quando em cada termo, a partir do
segundo, é menor que o termo que o antecedente. Para que isso aconteça, é
necessário e suficiente que a razão seja negativa.
EXEMPLO:
2.3 Constante
Uma PA é constante quando todos os seus termos são iguais.
Para que isso aconteça, é necessário e suficiente que a razão seja igual a zero.
EXEMPLO:
A PA (4/3, 4/3, 4/3,...) é constante. Note que sua razão é igual a zero, r=
0.
TEOREMA:
(a1 + an).n
Sn =
2
1. Definição:
(10.000, 12.000,14.400,17.280,20.736)
2.1 Crescente
EXEMPLOS:
2.2 Decrescente
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
2.4 Oscilante
EXEMPLOS:
EXEMPLO:
a1.(1− qn )
Sn =
1− q
Notas
- Existe o limite da soma dos infinitos termos de uma PG de razão
q, se, e somente se, -1< q< 1.
- O limite da soma dos infinitos termos de uma PG é chamado,
simplesmente, de soma dos infinitos termos da PG.
EXEMPLO I:
EXEMPLO II:
Um atleta em fase de treinamento, prepara-se pra voltar á prática
esportiva de ciclismo depois de um tempo que ficou afastado. No entanto ele
mesmo sabe que não pode pedalar a mesma quantia de quilômetros como
antigamente, ou seja, ele tem que realizar um treinamento mantendo um
crescimento constante. Vejamos na tabela abaixo como ele planejou o
treinamento:
PERÍODO DISTÂNCIA
1º dia 5 Km
2º dia 10 Km
3º dia 13 Km
4º dia 16 Km
5º dia 19 Km
... ...
POSSÍVEL RESOLUÇÃO:
Temos:
S11 = (a1+a11) 11
2
Î S11 = (10+a11) 11
2
Como a11 = a1 + 10 r Î a11 = 10 + 10 . 3 Î a11 = 40; então:
EXEMPLO III:
Radar Quilômetro
primeiro 10
segundo 50
terceiro 90
POSSÍVEL RESOLUÇÃO:
a1 = 10
r = 40
n = número de radares e n ∈ I Ν
an = a1 + (n – 1).r
500 = 10 + (n – 1).40
500 = 10 + 40n – 40
530 = 40n
530
n=
40
n = 13,25
Como n ∈ I Ν , n = 13
Logo, a companhia deverá colocar 13 radares.
an = a1 + (n – 1).r
an = 10 + (13 – 1).40
an = 10 + 480
EXEMPLO IV:
POSSÍVEL RESOLUÇÃO:
temos: a1 = 1
q=2
n = 10
EXEMPLO V:
POSSÍVEL RESOLUÇÃO:
Temos: a1 = 4
q=2
n=6
Então: a6 = a1.a5
a6 = 4.25
a6 = 4.32
a6 = 128
POSSÍVEL RESOLUÇÃO:
Temos: a1=3
q=3
an=2187
Então: 2187=3.3n-1
3n-1=2187
3
3n-1=729
3n-1=36
n-1=6
n= 6+1
n=7
POSSÍVEL RESOLUÇÃO:
Temos: a1=60
q=2
n=5
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA: