Guia de Introdução À Astrologia, Davi de Carvalho

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

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A você que está lendo:

Este é um pequeno guia formulado para dirimir


e esclarecer alguns pontos técnicos da astrologia.
Não existe aqui qualquer pretensão de esgotar o as-
sunto e não trataremos de pontos complexos. O que
você encontrará aqui servirá para fazer o seu pró-
prio mapa natal e o das pessoas próximas e saber
suas posições e aspectos.

É necessário compreender que a leitura de um


mapa é feita no conjunto de vários pontos que são
variáveis de pessoa para pessoa.

Além disso, estamos tratando da astrologia tradi-


cional e não da moderna. Por essa razão, não tra-
taremos nesse material dos planetas não visíveis, os
transaturninos, Urano, Netuno e Plutão.

Esse material foi idealizado por mim mas a execu-


ção ficou a cargo da Stephanie, do Lucas Gabriel
e do Matheus Lasserre. Sem eles, nada disso seria
possível.

Esperamos que lhe seja útil e proveitoso.

Davi de Carvalho
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Mitologia

Inúmeras são as definições e histórias acerca do surgi-


mento da mitologia e é realmente difícil definir qual a
correta ou que mais se aproxima da verdade. Todavia,
para o conteúdo que será abordado neste e-book, a for-
ma como surgiu ou por quem foi contada é, de verdade,
irrelevante.

O que se há de ter em mente é que a principal função


do mito, tal como idealizada pelos gregos, era dar uma
forma e uma explicação para acontecimentos e fenô-
menos da natureza que não podiam explicar.

Diferente da fábula, e é indispensável distinguir um do


outro, dentro da narrativa mítica esconde-se um aspec-
to, um núcleo, que encerra uma verdade. O mito rela-
ta uma “história verdadeira”, na medida em que toca
profundamente o homem – ser mortal, organizado em

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sociedade, sujeito a acontecimentos e imprevistos que


independem da sua vontade.

Dessa forma, os mitos não têm o significado de um con-


to de fadas, ainda que guardem um aspecto fantasioso,
por não possuírem a lógica como fundamento. Eles car-
regam em si a explicação para fenômenos relacionados
à existência humana.

Mircea Eliade define com exatidão a estrutura e finali-


dade do mito. De modo geral, pode-se dizer que o mito,
tal como é vivido pelas sociedades arcaicas constitui a
história dos atos dos Entes Supremos e que essa histó-
ria é considerada absolutamente verdadeira, porque se
refere à realidade, e sagrada, porque é obra dos Entes
sobrenaturais.

Todavia, a parte que mais nos interessa na definição


dada por Eliade é a que o mito se refere sempre a uma
“criação”, contando como algo veio à existência ou
como foram estabelecidos um padrão de comporta-
mento, uma instituição, uma maneira de trabalhar e
essa é a razão pela qual os mitos constituem paradig-
mas de todos os atos humanos significativos.

Há, ainda, a breve explanação que Robert Graves nos


dá logo no prefácio do livro “Os Mitos Gregos”, quando
diz que “as narrativas exploram condições humanas
fundamentais, como o ciúme, a inveja, a ira, a cobiça,

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a vingança, o perdão, o destino e a sorte. (...) Os deu-


ses gregos (...) permitem-nos contemplar nossos pro-
blemas e desafios de maneira clara, a uma distância
segura.”

Diante disso, é seguro afirmar que com a correta aná-


lise dos comportamentos dos deuses gregos, podemos
aprender muito sobre o nosso próprio comportamento
e colocar à prova a afirmação de que mitos não são me-
ras histórias fantásticas.

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Tal qual a mitologia, não nos interessa saber neste mo-


mento como surgiu a astrologia, até porque, por se tra-
tar de uma ciência antiga, não há exatidão nos dados.

O significado da palavra “astrologia” nos indica, por


óbvio, que se trata do estudo dos astros. Porém, tal de-
finição é deveras simplória e não abarca, de maneira
alguma, todo o significado e pretensão dela.

Para fins de definição básica e necessária para quem


venha a ler este material, colocaremos a astrologia
como a ciência que pode ser usada para um melhor en-
tendimento da personalidade humana.

Importa salientar que a astrologia tradicional em nada


se assemelha a que é praticada na atualidade, onde
predomina o uso para adivinhações e previsões, disso-
ciando-a de seu fundamento e alterando seu significa-
do.

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No livro Astros e Símbolos, é mostrado que a astrologia


estava vinculada, em linha vertical, descendente, a pelo
menos três ciências mães – a metafísica, a cosmologia,
a teologia – e, em parentesco de similaridade horizon-
tal, a seis ciências irmãs: a gramática, a música (ou
estética em geral), a lógica, a retórica, a aritmética e a
geometria.

Qualquer semelhança das ciências irmãs com o Tri-


vium e o Quadrivium não é mera coincidência. Modelo
de educação da antiguidade clássica, as chamadas Sete
Artes Liberais incluíam, além das citadas acima, o estu-
do da astronomia.

Ainda que hoje em dia haja uma notória distinção en-


tre astronomia e astrologia visto que aquela se trata
de uma ciência dita exata, que busca a origem, a com-
posição, classificação e dinâmica de todos os corpos
celestes, sejam eles planetas, estrelas, asteroides e etc.
e envolve estudos na área da Física e da Matemática,
na antiguidade não é possível determinar se o que era
chamado de astronomia realmente tinha somente esse
enfoque, ou se também se tratava dos aspectos simbó-
licos dos astros.

Ademais, José Monir Nasser diz que “havia também


uma singular analogia entre as Sete Artes Liberais e a
ordem cósmica dos sete planetas visíveis a olho nu: [...]
analogia com o sentido simbólico dos planetas, relacio-

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nando a retórica com Vênus; a gramática com a Lua; a


lógica com Mercúrio; a aritmética com o Sol; a música
com Marte; a geometria com Júpiter; e a astronomia
com Saturno”.

Ao separar a astrologia dessas ciências, sua essência


primordial é perdida e transforma-se em uma simples
caricatura. Quando tal fenômeno ocorre é que come-
çam a surgir as críticas e proibições, principalmente
por parte da Igreja. Não é incomum que surjam per-
guntas acerca da validade do estudo astrológico por
aqueles que seguem e praticam alguma religião. A res-
posta para essa pergunta é simples e direta: a astrolo-
gia deve ser estudada pelo prisma simbólico que busca
elevar o indivíduo de sua condição humana para um
saber perfeitamente integrado no eixo de uma realiza-
ção espiritual pessoal, que é, justamente, a finalidade
última de tudo isso.

Logo, assiste parcial razão a quem, desconhecendo


todos esses aspectos, diz que a astrologia é uma arte
ocultista, premonitória e de adivinhação. Realmente,
dissociada da religião e de sua finalidade principal é
exatamente isso que ela se torna.

Há alguns episódios na história da Igreja onde a astro-


logia foi proibida por ser considerada uma arte divi-
natória. Mas, é graças a Santo Alberto Magno (1200-
1280) que ela passou a ser vista como complementar

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à doutrina cristã e foi separada de suas associações


pagãs. Ele foi o primeiro a perceber o valor teológico
da ciência e da filosofia árabes e gregas. Sua grande re-
alização foi tornar esse conhecimento acessível à civi-
lização ocidental, particularmente os ensinamentos de
Aristóteles, e nesses ensinamentos a doutrina de que
os eventos terrenos eram governados pelas esferas es-
trelares era central. Embora as estrelas não pudessem
influenciar a alma humana, concluiu Alberto, certa-
mente podiam influenciar o corpo e a vontade humana.
São Tomás de Aquino (1225 – 1274), consolidou ainda
mais a obra de Alberto. A astrologia, desde que exclu-
ídos os elementos de necromancia era agora aceitável
como assunto digno de estudo intelectual.

A fim de não estender esta introdução e torná-la dema-


siadamente longa, finalizamos com um excerto do livro
Astros e Símbolos que julgamos ser a melhor explica-
ção do que se deve fazer com os aprendizados da astro-
logia.

“Pelo fato de que o homem habita simultaneamente


muitos planos da realidade – sendo um ente tão corpo-
ral quanto o cálcio de seus ossos e tão espiritual quan-
to a inteligência divina que nele reside –, sua relação
com o mundo planetário não pode ser unívoca: ele está
submetido aos ciclos planetários, na medida em que o
estão os elementos que compõem o seu corpo; é idênti-
co a eles e coabita no mesmo plano, na medida em que

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é um ente dotado de razão e simbolismo, de modo que


seus atos têm múltiplas dimensões de significados que
precisamente são simbolizados pela complexa estru-
tura de planos e ritmos que compõem a esfera celeste
(como modelo, por exemplo, do sistema das ciências);
mas começa a transcendê-los na medida em que sua
razão se eleva acima dos símbolos corporais celestes e
apreende diretamente as intenções do mundo angélico
que esses planetas simbolizam; e finalmente transcen-
de infinitamente a esfera dos planetas na medida em
que é dotado também de intelecto puro e pode apreen-
der o divino acima de todo simbolismo e de toda repre-
sentação concreta.”

A astrologia divide-se, ainda, em quatro partes:

- Astrologia Natal: estudo dos indivíduos e seus ma-


pas de nascimento;

- Astrologia Horária: estudo de uma questão que


ocorre em um espaço e tempo determinado;

- Astrologia Natural: aquela que estuda a ação dos


astros sobre o clima, as marés, a atmosfera e as es-
tações;

- Astrologia Mundana: aquela que estuda a as na-


ções, seus ciclos políticos e suas economias.

Neste material, trataremos da astrologia natal.

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Feita a introdução sobre esses dois conhecimentos, é


chegada a hora de demonstrar como eles se relacio-
nam. Tanto a mitologia como a astrologia devem ser
utilizadas de maneira simbólica e para o autoconheci-
mento. E o que isso quer dizer?

Utilizemos como exemplo uma pessoa que tem o Sol


no signo de Áries posicionado na casa 2. Entender de
forma simbólica o que isto significa quer dizer que se
pode procurar aspectos de vício e virtude no persona-
gem mitológico que representa o signo de Áries, bem
como no que representa o Sol, e fazer uma primeira
correlação entre eles. Esta primeira correlação se tra-
tará de aspectos mais interiores da vida do indivíduo,
ou seja, como ele se apresenta para si próprio.

Já por estar posicionado na casa 2, que num mapa na-


tal primordial é a casa do signo de Touro, há que se
considerar os pontos de vício e virtude no personagem

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mitológico que representa o signo de Touro e também


com o que representa o Sol, e novamente fazer a corre-
lação entre eles. Esta segunda correlação se tratará de
aspectos mais exteriores da vida do indivíduo, ou seja,
como ele se apresenta para o mundo a sua volta.

Seria tal como ler a partitura de uma música, onde há a


pauta, que é formada por espaços e linhas que, por sua
vez, são utilizados para representar uma nota musical
diferente. É na leitura em conjunto de todos esses re-
gistros que se tem uma música.

Com a relação entre a mitologia e a astrologia não é


diferente. Juntando-se os principais aspectos de um
planeta com um signo e uma casa, tem-se uma repre-
sentação simbólica dos possíveis vícios e virtudes de
um indivíduo, bem como os pontos que lhe serão mais
fáceis e os que serão mais difíceis.

Novamente, a despeito de tudo o que já foi explicado


até aqui, essa correlação de aspectos não é exata. É
perfeitamente possível que dois indivíduos nascidos no
mesmo local e na mesma hora enfrentem problemas e
situações diversas ao longo da vida e para as quais não
haveria uma solução/explicação única.

É estritamente necessário levar em conta o meio social


onde o sujeito está inserido, suas relações interpes-
soais, suas características únicas, sua personalidade e

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temperamento, e seu livre poder de escolha.

Acima de qualquer relação que se possa fazer de as-


pectos simbólicos, está a livre escolha do indivíduo, sua
natureza e os diversos caminhos que ele pode tomar ao
longo da vida. Há que se considerar que pessoas com
aspectos semelhantes podem tomar caminhos com-
pletamente diversos, o que reflete, por óbvio, em como
essa correlação de aspectos vai se encaixar na sua rea-
lidade.

Há um fim último que se deve buscar com todo esse


aprendizado, que é o controle e a administração da sua
própria vontade e a busca incessante pela bondade e
amor ao próximo. É somente assim que o ensinamento
astrológico fará sentido e não correrá o risco de cair
em qualquer ocultismo ou arte divinatória.

Importante lembrar, também, que os aspectos correla-


cionados das casas, planetas e signos são linhas gerais
que devem ser aplicadas individualmente e que exigem
do sujeito uma grande sinceridade para consigo mes-
mo. Sem a sinceridade e a humildade devidas, torna-se
impossível enxergar principalmente os vícios em si
mesmo e, assim, combatê-los.

Sendo essa uma breve explicação da relação entre mi-


tologia e astrologia, é importante frisar que neste guia
trataremos apenas dos aspectos da astrologia, sem

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passar pela relação dos signos e planetas com os per-


sonagens mitológicos.

E assim passamos para o estudo propriamente dito.

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Imagine o céu como uma grande esfera. De onde você


está nesse momento, se olhar para o céu, possivelmen-
te verá algumas estrelas, alguns planetas e outros cor-
pos celestes que transitam sobre nós. Agora, imagine-
-se com uma câmera fotográfica na mão e tirando uma
foto desse céu. O mapa natal é algo semelhante a isso.

No momento em que você nasceu, os planetas, as es-


trelas e os outros corpos celestes estavam em uma
determinada posição e, tal como a fotografia que men-
cionamos acima, o seu mapa natal foi formado nesse
instante. É por isso que para a confecção do mapa natal
é necessário ter em mãos o dia, horário e local do nas-
cimento e que esses dados sejam os mais exatos possí-
vel.

Nele, você encontrará os doze signos do Zodíaco, dez


planetas e várias estrelas. Cada um desses planetas
estará em uma casa, mas também pode ocorrer de ter-

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

mos mais de um planeta na mesma casa, e casas onde


não há nenhum planeta.

Outro ponto importante a se salientar: nesse material,


por ser um guia de introdução, não falaremos das es-
trelas. Saiba apenas que elas existem e muito provavel-
mente estão em alguma casa do seu mapa, mas por ser
um estudo mais aprofundado e complexo, será feito em
outro momento.

Voltamos à esfera que você imaginou no começo desse


tópico. Ela é chamada de Eclíptica, tem 360° e para a
composição do mapa natal é dividida em 12 espaços.
A esses espaços damos o nome de casa. Vamos ilustrar
para ficar mais fácil de entender.

Repare que as casas são divididas por uma linha. Essas


linhas são chamadas de cúspide. Então, quando dize-

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mos que um planeta está na cúspide de uma casa, quer


dizer que ele está muito próximo dessa linha, nos últi-
mos graus da casa.

Na cúspide da casa 1 sempre estará o Ascendente. En-


tão, se no seu mapa, a cúspide da casa 1 está no signo
de Leão, por exemplo, quer dizer que o seu Ascendente
está em Leão.

Todo esse mapa será preenchido por glifos (símbolos)


que representam os planetas e os signos. É importante
memorizar esses símbolos

Planetas Signos

A Sol a Áries
E Lua b Touro
B Mercúrio c Gêmeos
C Vênus d Câncer
F Marte e Leão
K Júpiter f Virgo
L Saturno g Libra
Q Urano h Escorpião
N Netuno i Sagitário
♇ Plutão j Capricórnio
♁ Terra k Aquário
P Nodo Norte l Peixes
Q Nodo Sul

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Os signos são divididos de duas formas no zodíaco. A


primeira, é a divisão através dos 4 elementos.

Os signos de fogo serão representados pela cor verme-


lha quando o mapa estiver completo. São eles: Áries,
Leão e Sagitário.

Os signos de terra serão representados pela cor mar-


rom. São eles: Touro, Virgo e Capricórnio.

Os signos de ar serão representados pela cor azul. São


eles: Gêmeos, Libra e Aquário.

Os signos de água serão representados pela cor verde.


São eles: Câncer, Escorpião e Peixes.

Essa representação por cores foi feita neste guia ape-


nas para demonstrar a divisão pelos elementos e para
ficar mais fácil a sua identificação. É possível que ao
utilizar algum site ou programa para gerar os mapas,

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as cores sejam diferentes ou não haja divisão por cores.

A segunda forma de dividir os signos é através de um


ternário a partir de seus modos. Nesta forma, eles são
divididos em três grupos de quatro signos, onde tere-
mos os cardinais, os fixos e os mutáveis.

Os signos cardinais são assim chamados por represen-


tarem o início da estação. O começo. São eles: Áries,
início da primavera; Câncer início do verão; Libra início
do outono e Capricórnio início do inverno.

Os signos fixos são assim chamados por serem o meio


da estação, onde ela estará com suas características
bem definidas e duradouras. São eles: Touro, Leão, Es-
corpião e Aquário.

Os signos mutáveis são assim chamados por represen-


tarem o final da estação. O momento em que ela está
começando a mudar e dar margem para o início da es-
tação seguinte. São eles: Gêmeos, Virgem, Sagitário e
Peixes.

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Elas são uma outra divisão do céu, e também podem


ser chamadas de casas mundanas. Você já se perguntou
porque é necessário saber o local de nascimento para
fazer o mapa natal de alguém, já que os astros estão
nos mesmos signos para todo mundo? O motivo para
isso são justamente as casas astrológicas.

Elas são uma divisão do céu baseada no local de ob-


servação. A casa 1 é também chamada de Ascendente
porque é nela que o Sol nasce. Mas repare, o Sol não
nasce para todo mundo simultaneamente. Então quan-
do você estiver vendo o Sol nascer no horizonte, signi-
fica que nesse momento ele estará no Ascendente. Com
o passar do dia, a Terra irá rotacionar e o Sol começará
a se afastar do horizonte em que você o viu nascer. Na
medida que isso acontece, ele transitará para a casa 2,
depois a 3, e assim sucessivamente até a casa 12.

Cada casa possui um significado próprio, porém eles

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tendem a ser bastante similares com os signos. Como


dito anteriormente, o signo tem um maior significado
interior, ou seja, do indivíduo com ele mesmo, enquan-
to que a casa tem um significado mais exterior, na for-
ma como ele se apresenta e se relaciona com o mundo
a sua volta.

Seguindo a ordem do zodíaco, nós teremos Áries e a


casa 1, Touro e a casa 2, Gêmeos e a casa 3, até chegar-
mos em Peixes e a Casa 12.

Para ilustrar um pouco a similaridade entre signo e


casa, usaremos Áries e o Ascendente como exemplo.

Áries é o primeiro signo do zodíaco e dá início à pri-


mavera. É o momento propício para a plantação, então
também pode simbolizar o nascimento da esperança
que em breve haverá uma colheita.

O ascendente representa o nascer do Sol, o início de


um novo dia. É neste horizonte em que o Céu se junta
com a Terra, simbolizando a criação.

Perceba como esses dois possuem similaridades em


suas descrições – “Início”, “Nascimento”, “Criação” –, e
essa semelhança se estende por todos os pares de sig-
nos e casas e é a razão pela qual os analisamos em con-
junto.

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Áries

É possível que você esteja se perguntando por qual ra-


zão a primeira casa do Zodíaco é a de Áries, já que o
Sol está nesse signo entre os dias 21 de março e 19 de
abril. Existe uma explicação para isso.

Consta que as primeiras observações do céu foram


feitas no hemisfério norte, na Mesopotâmia, onde os
primeiros astrólogos observaram que a colheita da
agricultura começava com o Equinócio de Primavera,
ou seja, em março, quando o Sol está na constelação de
Áries. Dessa forma, o ano começava no mês de março e
não no mês de janeiro como estamos habituados.

Hoje em dia, o ano começa no signo de Capricórnio


devido a alteração ocorrida em 1582, quando houve a
promulgação do calendário gregoriano que passou a
ser adotado por todo o mundo.

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Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Áries:

Símbolo: a
Casa: 1
Elemento: Fogo
Qualidade: Cardinal
Regente: Marte

Touro

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Touro:

Símbolo: b
Casa: 2
Elemento: terra
Qualidade: fixo
Regente: Vênus

Gêmeos

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Gêmeos:

Símbolo: c
Casa: 3
Elemento: ar
Qualidade: mutável
Regente: Mercúrio

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Câncer

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Câncer:

Símbolo: d
Casa: 4
Elemento: água
Qualidade: cardinal
Regente: Lua

Leão

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Leão:

Símbolo: e
Casa: 5
Elemento: fogo
Qualidade: fixo
Regente: Sol

Virgo

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Virgo:

Símbolo: f
Casa: 6
Elemento: terra
Qualidade: mutável
Regente: Mercúrio

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Libra

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Libra:

Símbolo: g
Casa: 7
Elemento: ar
Qualidade: cardinal
Regente: Vênus

Escorpião

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Escorpião:

Símbolo: h
Casa: 8
Elemento: água
Qualidade: fixo
Regente: Marte

Sagitário

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Sagitário:

Símbolo: i
Casa: 9
Elemento: fogo
Qualidade: mutável
Regente: Júpiter

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Capricórnio

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Capricórnio:

Símbolo: j
Casa: 10
Elemento: terra
Qualidade: cardinal
Regente: Saturno

Aquário

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Aquário:

Símbolo: k
Casa: 11
Elemento: ar
Qualidade: fixo
Regente: Saturno

Peixes

Esquematizando o que vimos até agora, temos as se-


guintes características para o signo de Peixes:

Símbolo: l
Casa: 12
Elemento: água
Qualidade: mutável
Regente: Júpiter

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Agora podemos completar o mapa apresentado antes.


Ele ficará assim:

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Falaremos agora sobre os planetas e suas característi-


cas.

Aqui, é importante relembrar que estamos tratando da


astrologia tradicional, onde somente os planetas visí-
veis são considerados.

Falamos anteriormente sobre os planetas transatur-


ninos, que são utilizados na chamada astrologia mo-
derna. A questão é que eles não são visíveis e lá nos
primórdios da astrologia, onde não haviam os equipa-
mentos para estudos astronômicos que existem hoje,
os interessados no assunto trabalhavam apenas com o
que podiam ver.

Tanto é que Urano só foi descoberto em 1781, Netuno


em 1846 e Plutão em 1930.

Ainda que a descoberta de novos planetas no sistema


solar não impacte diretamente sobre os conhecimentos

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

que já existiam sobre a astrologia, por serem planetas


com ciclos muito longos, sua influência tende a perma-
necer mais na esfera da coletividade do que na esfera
individual.

Netuno, por exemplo, tem um ciclo aproximado de


165 anos, enquanto que a Lua tem um ciclo de 28 dias.
Logo, é possível dizer sem medo de errar que haverá
uma influência muito maior da Lua num indivíduo do
que de Netuno, posto as pessoas sequer vivem por tan-
to tempo para podermos analisar com efetividade qual
são os efeitos.

Você já ouviu a expressão “Fulano é de lua”?

Normalmente usamos essa expressão para nos referir


a alguém cujo humor é volúvel, ou seja, que muda com
frequência. É exatamente o que acontece com a Lua,
que tem as suas quatro fases e transita por elas regular
e rapidamente.

Assim, cada planeta tem um tempo determinado para


completar seu ciclo. A Lua leva 28 dias; Mercúrio leva
88 dias; Vênus leva 224 dias; Marte leva 22 meses;
Júpiter leva aproximadamente 12 anos; Saturno leva
de 28 a 30 anos; Urano leva 84 anos; Netuno leva 165
anos e estima-se que Plutão leve 248 anos (lembrem
que ele só foi descoberto em 1930, então não houve
tempo hábil para verificar a duração do seu ciclo com
exatidão)

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Outro ponto a se ressaltar antes de passarmos ao estu-


do dos planetas é que eles também têm algumas carac-
terísticas como regência e posições.

Assim, é importante saber que existem planetas que


estarão bem posicionados em determinados signos e
planetas que não estarão tão bem assim.

Um planeta sempre será forte no signo que rege, ou


seja, onde sua qualidade essencial pode se manifestar
livremente. Então, Marte, por exemplo, estará bem po-
sicionado quando estiver no signo de Áries e a isso da-
mos o nome de domicílio.

Confira o mapa atualizado com os planetas regentes:

Há ainda um signo onde o planeta pode se expressar


de forma harmoniosa e exercer bem suas qualidades e

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

a isso damos o nome de exaltação. Porém, cada planeta


estará exaltado em apenas um signo, de forma que ape-
nas sete dos signos terão exaltação e cinco deles fica-
rão sem.

Esse é o mapa das exaltações:

Domicílio e exaltação fazem parte das dignidades es-


senciais. Existem, ainda, outras três dignidades que
não são tão fortes quanto o domicílio e a exaltação.
São elas a triplicidade (que pode ser quente ou fria), o
termo e a face. Por serem mais fracas, não trataremos
delas nesse material, mas é importante saber que elas
existem.

Assim como os planetas podem estar bem posiciona-


dos, eles também podem estar em signos onde não es-
tão tão bem. Nesse caso, temos as debilidades.

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Quando um planeta está no signo oposto àquele que


rege, ele está em detrimento (ou exílio, como alguns
autores chamam). Então, como exemplo, se no mapa
a Lua está em Capricórnio, está em detrimento, pois
a Lua rege o signo de Câncer e Capricórnio é oposto a
ele. O detrimento é exatamente o contrário do domicí-
lio.

Uma outra forma de debilidade é a queda. Da mesma


forma que um planeta está em detrimento quando está
oposto ao signo que rege, ele estará em queda quan-
do estiver oposto ao signo de exaltação. Logo, se a Lua
está exaltada no signo de Touro, ela estará em queda
no signo de Escorpião.

Se o planeta não está em dignidade e nem em debilida-


de, ele é chamado de peregrino.

A seguir está a tabela completa de dignidades:

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Esquematizando os planetas, ficamos da seguinte forma:

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

LUA

Símbolo: 2
Rege: Câncer
Exaltação: Touro
Detrimento: Capricórnio
Queda: Escorpião
Natureza: Feminino, noturno, frio, úmido e fleumático.

É representada na mitologia por Diana, a deusa da


caça. Irmã gêmea de Apolo, sua associação com a mito-
logia se dá ao fato de que ela representa o sentimento,
tal qual a Lua na astrologia.

MERCÚRIO

Símbolo: ☿
Rege: Gêmeos e Virgo
Exaltação: Aquário
Detrimento: Sagitário e Peixes
Queda: Leão
Natureza: não é masculino nem feminino, pois pode ser
um ou outro de acordo com o planeta ao qual está liga-
do; diurno, frio, seco e melancólico.

É representado na mitologia por Hermes, chamado de


deus dos ladrões e do discurso. Tal qual o deus mitoló-
gico, move-se rápida e sorrateiramente e sempre está
a, no máximo, 28° do Sol.

VÊNUS

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Símbolo: ♀
Rege: Touro e Libra
Exaltação: Peixes
Detrimento: Escorpião e Áries
Queda: Virgo
Natureza: Feminino, noturno, frio e úmido

É representado na mitologia por Afrodite, deusa do


amor. Por muito tempo, Afrodite manteve um caso se-
creto com Ares, o deus da guerra, por isso a conjunção
desses dois planetas tende a ser benéfica.

SOL

Símbolo: •
Rege: Leão
Exaltação: Áries
Detrimento: Aquário
Queda: Libra
Natureza: Masculino, diurno, quente, seco

É representado na mitologia por Apolo, o deus do sol.


Na história mitológica, por alguns períodos do ano,
Apolo viajava com o sol para o país dos hiperbóreos,
época em que o inverno começava na Terra.

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MARTE

Símbolo: ♂
Rege: Áries e Escorpião
Exaltação: Capricórnio
Detrimento: Touro e Libra
Queda: Câncer
Natureza: Masculino, noturno, quente, seco e colérico

É representado na mitologia por Ares, deus da guerra.


Tem uma tendência conflituosa e vive para e pela a ba-
talha. Seu prazer está apenas na guerra, não importan-
do qual lado é vencedor. É chamado de pequeno malé-
fico.

JÚPITER

Símbolo: ♃
Rege: Sagitário e Peixes
Exaltação: Câncer
Detrimento: Gêmeos e Virgo
Queda: Capricórnio
Natureza: Masculino, diurno, quente, úmido e sanguí-
neo

É representado na mitologia por Zeus, deus do trovão.


Zeus destronou seu pai, Chronos, para assumir o Olim-
po. Sua natureza é preguiçosa e egoísta, pois vive pe-
los seus próprios prazeres, no entanto, é chamado de
grande benéfico.

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

SATURNO

Símbolo: ♄
Rege: Capricórnio e Aquário
Exaltação: Libra
Detrimento: Câncer e Leão
Queda: Áries
Natureza: Masculino, diurno, frio, seco e melancólico

Saturno é representado na mitologia por Chronos, o


deus do tempo. É o planeta com trânsito mais lento na
astrologia tradicional e conhecido como grande maléfi-
co, pois seus efeitos são difíceis e costumam perdurar.

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Quando um planeta está colocado a um determinado


número de graus do outro, dizemos que eles estão em
aspectos. Existem aspectos maiores e menores, mas
aqui trataremos apenas dos maiores.

São eles: conjunção, trígono, quadratura, sextil e oposi-


ção.

Os aspectos geométricos, apenas a título informativo,


são: semi-sextil, semiquadratura, septil, quintil, biquin-
til, sesquiquadratura, tridecil e quincúncio. Eles não
são considerados na astrologia tradicional, pois vieram
de fórmulas geométricas e não há razão fora essa para
sua existência.

A conjunção ocorre quando dois planetas estão no


mesmo signo e na mesma casa, com pouca ou nenhuma
diferença dos graus. Representa justamente a conjun-
ção de dois princípios que tendem a realizar a mesma

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

coisa. A conjunção desses dois princípios nem sempre


é benéfica, pois, embora o seu fim seja o mesmo, eles
podem ser naturalmente incompatíveis entre si.

O trígono é a relação que acontece quando dois plane-


tas estão a 120º de distância, e em signos do mesmo
elemento. Ele representa a harmonia entre dois prin-
cípios que tendem à realização de fins diferentes mas
complementares.

A quadratura é formado a partir de dois planetas a 90º


de distância, e representa a luta e a tensão entre dois
princípios que procuram, cada qual, subordinar a ação
do outro à sua ação.

A oposição ocorre quando dois planetas estão diame-


tralmente opostos um ao outro. Representa a incompa-
tibilidade entre dois princípios que tendem à realiza-
ção de coisas contrárias.

O sextil é formado quando dois planetas estão a 60°


de distância. É um aspecto fácil, porém muito fraco e
representa as oportunidades que dois princípios ofe-
recem um ao outro e que facilitam as realizações pró-
prias desses princípios; as tendências dos dois prin-
cípios não são necessariamente complementares ou
harmônicas, mas acidentalmente colaboram entre si.

Outros dois pontos que não serão tratados neste mate-


rial, mas que é importante saber que existe são as es-

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trelas fixas e as partes árabes.

Sem nos alongar muito no assunto, as estrelas fixas po-


dem ser divididas em maléficas e benéficas. As maléfi-
cas são Vértex, Sharatan, Facies, Algol e Praesepe. Já as
benéficas são Pollux, Regulus, Aldebaran, Spica, Anta-
res e Lucida Lancis.

As partes árabes são a da Fortuna, Amor, Necessidade,


Vitória, Coragem, Espírito e Justiça.

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Há alguns pontos que devemos salientar. O primeiro


deles é que se você já fez o seu mapa e a casa 1 não es-
tava no signo de Áries, não se preocupe. O mapa que
mostramos aqui seria um mapa originário, tal como
foi feito nos primórdios da astrologia. Como o céu, os
planetas e os signos estão em constante movimento, é
perfeitamente normal que o seu mapa seja diferente do
apresentado.

As casas no mapa natal são fixas e as lemos em sentido


anti-horário. Porém, os signos e planetas se movimen-
tam em sentido horário através do zodíaco e é esse mo-
vimento que faz com que nem sempre Áries esteja na
casa 1.

Veja o exemplo abaixo:

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GUIA DE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA

Esse é um mapa gerado aleatoriamente no site Astro-


theme. Para quem está iniciando os estudos de astrolo-
gia agora, o mapa gerado pelo site é mais do que sufi-
ciente para saber as posições. É possível também (e até
recomendado) que após algum estudo, passe-se a uti-
lizar algum software para o cálculo, como o Morinus,
por exemplo.

Por ora, vamos analisar as posições:

Ascendente em Câncer
Júpiter em Leão na casa 1
Netuno em Virgo na casa 2
Lua em Libra na casa 3

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Saturno em Aquário na casa 7


Marte em Peixes na casa 8
Sol em Áries na casa 8
Urano em Áries na casa 9
Mercúrio em Áries na casa 9
Vênus em Touro na casa 10
Plutão em Câncer na casa 12

Repare que próximo a Júpiter, Netuno e Plutão há um


pequeno “R”. Isso quer dizer que o planeta estava re-
trógrado quando o indivíduo nasceu, ou seja, o planeta
andou em sentido anti-horário no zodíaco.

Próximo a todos os planetas há dois números. Por


exemplo, próximo à Saturno está escrito 2°39’. Isso
quer dizer que ele está há dois graus e 39 minutos do
início do signo de Aquário. Olhe agora para o ascen-
dente que está do outro lado do mapa. Ao lado dele
está 29°38’, o que significa que ele está no final do sig-
no de Câncer, pois cada signo tem 30° na Eclíptica.

As linhas que vemos no centro do mapa marcam os as-


pectos. A verde marca a conjunção, a vermelha marca a
quadratura, a azul marca o sextil e assim por diante.

Há ainda um último ponto que é muito importante le-


vantar: tudo o que foi tratado nesse guia se refere a
aspectos técnicos da astrologia. Após a confecção do
mapa, existe ainda a interpretação a ser feita de acordo

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com as posições e os aspectos, a personalidade e tem-


peramento do indivíduo. Isso será tratado em outro
momento.

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DAVI DE CARVALHO, 2021

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