2 - Propriedades Mecânicas Da Madeira

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PROPRIEDADES MECÂNICAS

DA MADEIRA
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Prof. Paulo José Silva
INTRODUÇÃO

∗ As propriedades físicas e mecânicas das espécies de


madeira são determinadas por meio de ensaios
padronizados em amostras sem defeitos.

∗ No Brasil estes ensaios são descritos no Anexo B da


NBR 7190/1997, Projeto de Estruturas de Madeiras.

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MÓDULO DE ELASTICIDADE (E)

∗ Módulo de elasticidade longitudinal (Ew0;E0):


∗ Determinado através do ensaio de compressão paralela
às fibras da madeira
∗ Módulo de elasticidade normal (Ew90;E90):
∗ Pode ser representado como uma fração do módulo de
elasticidade longitudinal pela seguinte expressão:
∗ 90 =

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MÓDULO DE ELASTICIDADE (E)

∗ Módulo de elasticidade na flexão (Em):

∗ Em = 0,85 E0 coníferas
∗ Em = 0,90 E0 dicotiledôneas

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PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA

∗ Descrevem as resistências últimas de um material quando


solicitado por uma força.

∗ Diferem segundo os três eixos principais: radial, tangencial


e longitudinal.

∗ As propriedades de resistência são analisadas nas direções


paralela e normal às fibras devido aos valores muito
próximos nas direções tangencial e radial.
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PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA
COMPRESSÃO

∗ Compressão paralela: tendência de encurtar as


células da madeira ao longo do seu eixo
longitudinal. Resistência à compressão
paralela às fibras (fwc,0;fc,0)
∗ Compressão normal: comprime as células da
madeira perpendicularmente ao eixo
longitudinal. Resistência à compressão normal
às fibras (fwc,90; fc,90)
∗ Compressão inclinada: age tanto paralela
como perpendicularmente às fibras.

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PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA
TRAÇÃO

∗ Tração paralela: alongamento das células da


madeira ao longo do eixo longitudinal.
Resistência à tração paralela às fibras
(fwt,0;ft,0)

∗ Tração normal: tende a separar as células da


madeira perpendicular ao seus eixos, onde a
resistência é baixa, devendo ser evitada.
Resistência à tração normal às fibras
(fwt,90;ft,90).

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PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA
CISALHAMENTO

∗ Cisalhamento vertical: deforma as células da


madeira perpendicularmente ao eixo
longitudinal. Normalmente não é considerada
pois, outras falhas ocorrerão antes.
∗ Cisalhamento horizontal: produz a tendência das
células da madeira de separarem e escorregarem
longitudinalmente. Resistência ao cisalhamento
paralelo às fibras (fwv,0;fv,0).

∗ Cisalhamento perpendicular: Produz a tendência


das células da madeira rolarem umas sobre as
outras, transversalmente ao eixo longitudinal.
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PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA
FLEXÃO SIMPLES

∗ Compressão paralela às
fibras.
∗ Tração paralela às fibras
∗ Cisalhamento horizontal
∗ Compressão normal às
fibras na região dos
apoios.

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CLASSES DE RESISTÊNCIA DAS
MADEIRAS

∗ Segundo a NBR 7190/1997, as classes de resistência


das madeiras têm por objetivo o emprego de
madeiras com propriedades padronizadas,
orientando a escolha do material para elaboração de
projetos estruturais.

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CLASSES DE RESISTÊNCIA DAS
MADEIRAS

CONÍFERAS – Valores na condição padrão de referência U=12%

Classes fc0,k fv0,k Ec0,m ρbas Ρ12


(Mpa) (Mpa) (Mpa) (kg/m3) (kg/m3)
C20 20 4 3.500 400 500
C25 25 5 8.500 450 550
C30 30 6 14.500 500 600

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CLASSES DE RESISTÊNCIA DAS
MADEIRAS

DICOTILEDÔNEAS – Valores na condição padrão de referência U=12%

Classes fc0,k fv0,k Ec0,m ρbas Ρ12


(Mpa) (Mpa) (Mpa) (kg/m3) (kg/m3)
C20 20 4 9.500 500 650
C30 30 5 14.500 650 800
C40 40 6 19.500 750 950
C60 60 8 24.500 800 1000
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CLASSES DE RESISTÊNCIA DAS
MADEIRAS

∗ fc0,k: valor característico da resistência à compressão


paralela às fibras
∗ fv0,k: valor característico da resistência ao
cisalhamento paralelo às fibras
∗ Ec0,m: valor médio do módulo de elasticidade na
compressão paralela às fibras
∗ ρbas: densidade básica
∗ ρ12: densidade aparente à umidade de referência de
12%
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