A Grandeza Do Conhecimento

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A grandeza do conhecimento

O conhecimento e a racionalidade nos tornam humanos e superiores aos outros seres. Como diz
Pascal, o homem é frágil, um grão de matéria no universo, mas esse “quase nada” pensa, raciocina,
conhece.
A importância do conhecimento é imensa. Tanto, que vamos examinar três razões por que
necessitamos dele.
1 Conhecer para satisfazer a curiosidade.
É o espanto, a surpresa perante o “novo” que desencadeia nossa atividade intelectual. Começamos a
pensar quando estamos diante do não-familiar, do estranho. Como seres racionais, impõe-se a nós a
necessidade de entender, de ter explicação.
Essa necessidade já se faz sentir na conhecida curiosidade infantil. Desde cedo, a criança quer saber
“o quê”, “como” e o “porquê’ das coisas. E carregamos essa curiosidade a vida toda.
Negar respostas aos homens é desrespeitá-los em sua própria natureza. A ignorância é talvez a raiz
de todos os outros males, porque fere o homem no que lhe é mais específico: a racionalidade. Daí a
gravidade social do descaso pela educação: ele impede a democratização do conhecimento, o acesso à
consciência das condições de vida dos indivíduos e de como melhorá-las...Daí também a grande injustiça
social representada pela manipulação das informações, pela massificação dos meios de comunicação, que
tira do indivíduo o direito de livre escolha, já que ele fica sem condições de optar corretamente.
Como seres racionais, cabe-nos o direito de possuir dados objetivos para analisar. Nosso
comportamento não pode ser a simples manifestação do que nos condicionam a responder.

2 Conhecer para se sentir seguro


O espanto perante o “novo” gera angústia, por não sabermos como nos afeta a realidade
desconhecida. Observe como nos sentimos num “ambiente estranho”;como nos sentimos antes e durante um
“primeiro encontro”; como se sentem pessoas com “doenças ainda não curáveis”; ou como nos sentimos em
relação ao “pós-morte”. Nossa segurança psicológica depende da posse de informações objetivas que nos
permitem dominar a realidade à nossa volta.
A desinformação e a falta de incentivo ao conhecimento, à reflexão e à análise constituem a forma
mais cruel de manter o homem e sociedades inteiras assustados e angustiados em sua ignorância.
Nessas condições, não há crescimento humano possível, pois o homem está encurralado e o seu papel
de sujeito está vago! Infelizmente , há os que preferem manter o povo assim, acreditando que “gado
assustado segue o chicote...”.

3 Conhecer para transformar


Conhecer para o homem é uma questão de sobrevivência. Os seres vivos, para sobreviver, em geral
adaptam-se ao meio. Conhecendo o meio, o homem adapta-se a ele e o transforma.
Nossos ancestrais, ao procurar uma proteção segura contra o vento, o sol, a chuva, o frio, começaram
a fazer simples abrigos, à semelhança das casas do João-de-barro.
Hoje, a casa do homem tem iluminação elétrica, água corrente (quente e fria), dezenas de andares,
escadas e elevadores, paredes de aço e concreto, calefação central e ar refrigerado. A casa do João-de-barro,
porém, sequer tem portas. Tem permanecido inalterável ao longo dos anos. O João-de-barro não entende,
não explica, não transforma: apenas adapta-se.
Em geral, as transformações melhoram a qualidade de vida. Só que a maior parte da humanidade
ainda não tem acesso sequer aos bens mínimos necessários à vida.

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