Modelo de Estatuto de Associação

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Estatuto de Associação

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO ( denominação da associação)

Capítulo I
Da denominação, sede e fins

Artigo 1º - A Associação (denominação da associação),


constituída por Assembléia Geral realizada em ___ de ___ de
___, com sede em (endereço), é uma associação de fins não
econômicos e duração por tempo indeterminado e será regida
pelo presente Estatuto e pelas demais disposições legais
pertinentes.

Artigo 2º - A Associação (denominação da associação), tem


como finalidade principal ações de caráter filantrópico e de
assistência social, voltadas para o alcance dos seguintes
objetivos sociais:

I. Enumerar as atividades que serão desenvolvidas pela


associação.
II. (...)
III. (...)
IV. (...)
V. (...)

Parágrafo Primeiro: Para a realização dos objetivos


indicados neste artigo, a associação poderá realizar bazares,
feiras, bem como celebrar convênios, contratos, acordos e
termos de parceria com empresas privadas, empresas públicas e
de economia mista, bem como com Órgãos públicos, organizações,
fundações, entidades de classe, outras associações e
instituições financeiras públicas ou privadas, desde que o
pacto não implique em sua subordinação ou vinculação a
compromissos e interesses conflitantes com os objetivos da
Associação, nem arrisque sua independência.

Parágrafo Segundo: A associação poderá receber doações,


contribuições, heranças, legados e qualquer outra modalidade
de incentivo de pessoas físicas e jurídicas, de direito
público ou privado, nacionais e estrangeiras, bem como
auxílios e subvenções governamentais, com vistas à consecução
de seus objetivos e finalidades a que se destina.
Artigo 3º - No desenvolvimento de suas atividades, a
associação (denominação da associação) observará os
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, economicidade e da eficiência e não fará
quaisquer discriminações, não admitindo controvérsias de raça,
credo religioso, cor, gênero ou político-partidárias em suas
atividades, dependências ou em seu quadro de associados.

Artigo 4º - A associação não remunera, sob qualquer forma,


nenhum de seus associados, bem como não distribui lucros ou
dividendos a qualquer título ou sob nenhum pretexto, sendo
que eventuais excedentes operacionais serão integralmente
aplicados no desenvolvimento dos objetivos da associação.

Artigo 5º - A associação poderá adotar um regimento interno


que para disciplinar seu funcionamento, devendo o mesmo ser
submetido à aprovação pela Assembléia Geral.

Artigo 6º - A associação poderá organizar-se em tantas


unidades quantas se fizerem necessárias, a critério da
Assembléia Geral, as quais se regerão por estas mesmas
disposições estatutárias.

CAPÍTULO II
DOS ASSOCIADOS, DOS SEUS DIREITOS E DEVERES

Artigo 7º - A associação será constituída por um número


ilimitado de associados, distribuídos nas seguintes
categorias:

I. Fundadores: serão considerados fundadores os


associados que participaram da Assembléia de Fundação
II. Colaboradores: serão considerados colaboradores os
associados que contribuírem, inclusive
financeiramente, para a realização dos objetivos
desta associação.
III. (...)
IV. (...)

Parágrafo Primeiro: A prática dos atos de associado deve


ser feita pessoalmente, sendo admitida a representação por
procurador.
Parágrafo Segundo: A qualidade de associado é
intransmissível e não gera para os herdeiros direitos
patrimoniais.
Parágrafo Terceiro: Os associados não responderão,
solidária e nem subsidiariamente, pelas obrigações ou
compromissos de qualquer natureza contraídos pela associação.

Artigo 8º - São direitos do associado:

I. Votar e ser votado para os cargos eletivos da


Diretoria e do Conselho Fiscal;
II. Tomar parte nas Assembléias Gerais;
III. Demitir-se.

Parágrafo Primeiro: O exercício dos direitos de


associado está condicionado ao cumprimento integral e regular
dos deveres dispostos neste Estatuto.
Parágrafo Segundo – É direito do associado demitir-se da
associação, a qualquer tempo, quando julgar necessário,
mediante pedido junto à Diretoria da Associação.

Artigo 9º – São deveres do associado:

I. Respeitar e observar as regras deste Estatuto, as


disposições regimentais e as deliberações da
Assembléia Geral;
II. Cooperar com a consecução dos objetivos da Associação;
III. Comparecer nas Assembléias Gerais.

Artigo 10 – O associado que descumprir seus deveres e não


observar as regras deste Estatuto estará sujeito às seguintes
penalidades:

I. Advertência;
II. Exoneração dos cargos e funções que exerça por
eleição ou nomeação;
III. Exclusão.

Parágrafo Primeiro: A exclusão do associado será


determinada quando ficar configurada a justa causa, assim
reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e
de recurso.
Parágrafo Segundo: A exclusão do associado não ensejará
dever de indenização, tampouco dever de compensação a
qualquer título.

CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Artigo 11 – A Associação exercerá suas atividades por meio
dos seguintes órgãos:

I. Assembléia Geral;
II. Diretoria;
III. Conselho Fiscal.

Artigo 12 – A Assembléia Geral é a instância máxima decisória


da Associação, sendo composta por todos os associados em
pleno gozo de seus direitos, competindo-lhe deliberar sobre
todos os atos relativos à associação e tomar as decisões que
julgar convenientes à defesa e desenvolvimento do mesmo,
sendo soberana nas resoluções não contrárias às leis vigentes
e a este Estatuto.

Artigo 13 – Compete à Assembléia Geral:

I. Eleger, a cada 3 (três) anos, os membros da


Diretoria e do Conselho Fiscal, definindo suas
funções, atribuições e responsabilidades de acordo
com o presente estatuto;
II. Destituir os membros da Diretoria e do Conselho
Fiscal;
III. Excluir associados;
IV. Aplicar aos associados as penalidades previstas
neste Estatuto;
V. Decidir sobre a organização de novas unidades da
associação;
VI. Deliberar e aprovar o plano de ação e o orçamento,
anuais da associação.
VII. Deliberar e aprovar as reformas e alterações do
presente Estatuto;
VIII. Deliberar e aprovar a aquisição de bens imóveis
pela associação;
IX. Autorizar a alienação ou instituição de ônus sobre
os bens pertencentes à associação;
X. Deliberar sobre a dissolução da associação em ato
especificamente convocado para tal, a fim de que,
como órgão máximo decisório, determine sobre a
paralisação das atividades, fechamento da sede,
continuidade do objeto social, sub-rogação dos
direitos e deveres de seus membros e destinação de
seus bens patrimoniais remanescentes.

Artigo 14 – A Assembléia Geral será ordinária ou


extraordinária, podendo ser cumulativamente convocadas e
realizadas no mesmo local, data e hora e instrumentadas em
ata única.

Parágrafo Primeiro – A Assembléia Geral instalar-se-á


ordinariamente, por convocação da Diretoria:

I. No primeiro semestre de cada ano para:

a) Analisar o orçamento e o desenvolvimento do plano de


ação;
b) Debater e deliberar sobre assuntos de interesse da
associação.

II. No segundo semestre de cada ano para:

a) Apresentação dos resultados alcançados;


b) Apresentação do Plano de Ação e Orçamento para o
próximo ano;
c) Apresentação do Balanço e aprovação das contas;
d) Debates e deliberações sobre outros temas relevantes
para a associação.

III. A cada três anos para eleger os membros da Diretoria


e do Conselho Fiscal.

Parágrafo Segundo – A Assembléia Geral reunir-se-á,


extraordinariamente, a qualquer tempo, por motivos de
relevância e/ou urgência, quando convocada pela Diretoria,
por requerimento de, pelo menos, 2/3 dos associados ou a
pedido dos membros do Conselho Fiscal.

Artigo 15 – A Convocação dos associados para Assembléia Geral


dar-se-á mediante edital afixado na sede da Associação com 15
(quinze) dias de antecedência e respectiva publicação em
jornal com o mesmo prazo de antecedência.

Parágrafo Primeiro – As Assembléias Gerais instalar-se-ão


em primeira convocação com a presença de pelo menos 2/3 (dois
terços) dos associados, e, em segunda convocação, trinta
minutos após, com qualquer número, sendo as deliberações
feitas por metade mais um dos associados presentes.
Parágrafo Segundo – As Assembléias Gerais instalar-se-ão
com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) dos associados,
sendo as deliberações feitas por pelo menos 2/3 (dois terços)
dos presentes quando tratarem das seguintes matérias:

I. Alteração ou reforma total ou parcial do Estatuto;


II. Exclusão de associado;
III. Extinção da associação.

Artigo 16 – A Diretoria é um órgão administrativo e


executor da associação, colegiado e eleito pela Assembléia
Geral, responsável pela representação institucional da
associação, sendo composto por um presidente, um vice-
presidente, um secretário e um tesoureiro.

Parágrafo Primeiro – Compete à Diretoria:

I. Zelar pelo fiel cumprimento do presente Estatuto e


das deliberações da Assembléia Geral e divulgar a
associação;
II. Propor à Assembléia Geral as modificações que se
fizerem necessárias no Estatuto;
III. Administrar a associação;
IV. Aprovar e submeter à Assembléia Geral o plano de ação
e o orçamento anuais da associação, acompanhando sua
execução;
V. Periodicamente, conforme previsão estatutária,
convocar Assembléia Geral Ordinária;
VI. Deliberar sobre custos, despesas e encargos
significativos não previstos no orçamento anual.
VII. Convocar Assembléia Geral, a qualquer tempo, quando
julgar necessário.
Assinar contratos e demais documentos que se fizerem
necessários.

Parágrafo Segundo – A eleição dos membros da Diretoria


será realizada a cada 3 (três anos), em Assembléia Geral,
sendo permitida a reeleição de qualquer membro.
Parágrafo Terceiro – São expressamente vedados, sendo
nulos e inoperantes, os atos de qualquer membro da Diretoria
que envolvam a associação em obrigações ou negócios estranhos
aos seus objetivos, finalidades e atividades.
Parágrafo Quarto – O trabalho desenvolvido pelos membros
integrantes da Diretoria é gratuito, por livre e consciente
disposição da vontade de cada membro, não implicando em
vínculo empregatício ou obrigacional de qualquer natureza.
Parágrafo Quinto – A Diretoria reunir-se-á pelo menos uma
vez ao ano para avaliação de suas atividades e consecução dos
fins planejados.
Parágrafo Sexto – Os membros da Diretoria poderão ser
destituídos desde que haja justa causa, definida esta em
Assembléia Geral, em procedimento idêntico ao de exclusão de
associado, previsto neste Estatuto.
Artigo 17 – Compete ao Presidente da Diretoria

I. Zelar pelo fiel cumprimento do presente Estatuto e


das deliberações da Assembléia Geral e divulgar a
associação;
II. Orientar as atividades da associação, cumprindo e
fazendo cumprir este Estatuto;

III. Convocar e presidir Assembléias Gerais;

IV. Convocar as reuniões da Diretoria que se fizerem


necessárias, bem como presidi-las;
V. Firmar, em nome da Associação, o aceite de doações,
convênios, termos de parceria, termos de compromisso,
contratos, títulos e acordos de qualquer natureza.

Artigo 18 – Compete ao Vice – Presidente da Diretoria:

I. Zelar pelo fiel cumprimento do presente Estatuto e


das deliberações da Assembléia Geral e divulgar a
associação.
II. Substituir o presidente em sua falta ou em caso de
impedimento;
III. Assumir o mandato de Presidente, em caso de vacância,
até o seu término;
IV. Prestar, de modo geral, sua colaboração ao Presidente
para a consecução dos fins da associação.

Artigo 19 – Compete ao Secretário:

I. Zelar pelo fiel cumprimento do presente Estatuto e


das deliberações da Assembléia Geral e divulgar a
associação;
II. Supervisionar as reuniões da Diretoria e da
Assembléia Geral;
III. Supervisionar a elaboração de relatórios, organizar e
dirigir as atividades da secretaria;
IV. Guardar e arquivar livros e documentos da esfera
administrativa.
V. Praticar todos os demais atos atribuídos pela
presidência da Diretoria.

Artigo 20 – Compete ao Tesoureiro:


I. Zelar pelo fiel cumprimento do presente Estatuto e
das deliberações da Assembléia Geral e divulgar a
associação;
II. Supervisionar a elaboração de relatórios, organizar e
dirigir as atividades da tesouraria;
III. Supervisionar os serviços de contabilidade;

Artigo 21 – Havendo vacância de uma ou mais cargos da


Diretoria, os substitutos serão eleitos por Assembléia Geral,
especialmente convocada para este fim.

Artigo 22 – O Conselho Fiscal é um órgão colegiado,


eleito pela Assembléia Geral, responsável pela fiscalização
da Diretoria, sendo composto por 3 (três) membros efetivos e
3 (três) membros suplentes.

Parágrafo Primeiro – Compete ao Conselho Fiscal:

I. Zelar pelo fiel cumprimento do presente Estatuto e


das deliberações da Assembléia Geral e divulgar a
associação;
II. Auxiliar e subsidiar a Diretoria em suas atribuições;
III. Opinar e aprovar os balanços, contas e relatórios de
desempenho financeiro e contábil e as operações
patrimoniais realizadas;
IV. Analisar e fiscalizar as ações da Diretoria e demais
atos administrativos e financeiros;
V. Convocar Assembléia Geral, a qualquer tempo, quando
necessário.

Parágrafo Segundo – A eleição dos Membros do Conselho


Fiscal será realizada a cada 3 (três) anos, em Assembléia
Geral, sendo permitida a reeleição de qualquer membro.
Parágrafo Terceiro – O Conselho Fiscal reunir-se-á pelo
menos uma vez ao ano para avaliação de suas atividades e
consecução dos fins planejados.
Parágrafo Quarto – São expressamente vedados, sendo nulos
e inoperantes, os atos de qualquer membro do Conselho Fiscal
que envolvam a associação em obrigações ou negócios estranhos
aos seus objetivos, finalidades e atividades.
Parágrafo Quinto – O trabalho desenvolvido pelos membros
integrantes do Conselho Fiscal é gratuito, por livre e
consciente disposição da vontade de cada membro, não
implicando em vínculo empregatício ou obrigacional de
qualquer natureza.
Parágrafo Sexto – Os membros do Conselho Fiscal poderão
ser destituídos desde que haja justa causa, definida esta em
Assembléia Geral, em procedimento idêntico ao de exclusão de
associado, previsto neste Estatuto.

Capítulo IV

DOS RECURSOS FINANCEIROS E DO PATRIMÔNIO

Artigo 23 – Os recursos financeiros e o patrimônio da


associação provêm de:

I. Contribuições destinadas à manutenção das


atividades e aos programas da associação,
decorrentes de acordos, contratos e termos de
parceria firmados com empresas públicas ou privadas;
II. Doações, heranças, legados e outras contribuições
de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou
estrangeiras;
III. Rendimentos produzidos por todos os bens, direitos
e atividades realizadas para a consecução dos
objetivos institucionais, tais como, mas não apenas,
receitas e aplicações financeiras, prestação de
serviços, comercialização de produtos e rendimentos
oriundos de direitos autorais.

Artigo 24 – Todo material permanente, acervo técnico,


bibliográfico, equipamentos adquiridos ou recebidos pela
associação em convênios, projetos ou similares, incluindo
qualquer produto, são bens permanentes da Instituição e
inalienáveis, salvo autorização em contrário expressa da
Assembléia Geral.

Parágrafo Primeiro: Os bens da associação não poderão ser


onerados, permutados ou alienados sem autorização da
Assembléia Geral convocada especialmente para este fim.
Parágrafo Segundo: As despesas da associação deverão
guardar estreita e específica relação com suas finalidades.
Parágrafo Terceiro: Os recursos e patrimônio da associação
serão integralmente aplicados no país.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 25 – A Associação poderá ser dissolvida por decisão


da Assembléia Geral, em convocação extraordinária, observadas
as disposições do artigo 61 do Código Civil Brasileiro, e,
neste caso, seu patrimônio será destinado a instituições
similares, preferencialmente que tenham os mesmos objetivos e
finalidades desta associação.

Artigo 26 – Os casos omissos neste Estatuto serão


analisados e resolvidos pela Diretoria e referendados pela
Assembléia Geral.

Artigo 27 – O Presidente da Diretoria está autorizado a


proceder ao registro deste Estatuto.

O presente Estatuto foi votado e aprovado na


Assembléia Geral realizada em ___ de ____ de _____,
entrando em vigor a partir da data de seu registro.

_________________________
Presidente da Diretoria
(reconhecer firma)

__________________________
Secretário

__________________________

Advogado
OAB

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