TreinamentoPais Ebook
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ANDRESSA ANTUNES
ANNELISE JÚLIO-COSTA
A missão de ser pai e mãe não é nada fácil! Ora se usa a intuição
para lidar com os filhos, ora se procura dicas na internet, mas fato é
que, normalmente, se aprende a partir de muitas tentativas e erros.
Será que há um método para lidar com os filhos? Há um jeito mais fá-
cil de manejar as birras, de fazer com que eles obedeçam, de fazer o
dever de casa sem os dois morrerem de estresse? Vamos mais longe,
será que é real ser aquele que assume o papel de dizer não e ao mesmo
tempo ter momentos super divertidos com os filhos?
Existe um método e é possível, sim, fazer tudo isso - e até um pouco
mais. Porém, já adiantamos uma coisa: isso só acontecerá com muito
empenho. É difícil, é desgastante no começo, é cansativo, mas é a úni-
ca via para aprender uma forma mais assertiva de lidar com os filhos.
Se estiver disposto a isso, continue lendo a cartilha. A partir de agora,
vamos apresentar os 7 princípios que lhe auxiliarão a lidar com crian-
ças de 2 a 10 anos.
PRINCÍPIO Nº 1:
O cérebro da criança não é como o cérebro de um adulto
PRINCÍPIO Nº 2:
A criança não nasce sabendo,
os pais que guiam a sua aprendizagem
Ser passivo na arte de ser pai ou mãe não existe! Deixar que a crian-
ça aprenda sozinha oferece a chance de ela aprender errado! “Pregui-
ça” é uma palavra que não pode existir no dicionário dos pais quando se
trata de educar um filho.
Se você não ensina à criança, não espere que ela saiba! Se você não
ensina a escovar dentes, sentar à mesa para comer sem o tablet, dar
bom dia para o porteiro, não espere que ela faça tudo isso sozinha. Mas
você pode dizer: - Eu ensino! Já disse várias vezes o que ela tem que fa-
zer, mas ela não me escuta! Caro pai ou mãe, o que temos para te dizer
é que você não ensinou. Ensinar envolve ser compreendido, não é ape-
nas falar, mas dizer de uma forma que o outro entenda. Ensinar envol-
ve um método e para cada coisa que você quer ensinar, há uma forma
mais eficiente. Ensinar envolve prática, você precisa treinar os bons há-
bitos com seu filho. Ensinar envolve dar o suporte adequado para que
o aprendiz aprenda.
PRINCÍPIO Nº 3:
Faça o que eu faço! Os pais são os principais modelos do filho
O seu filho vai copiar o seu comportamento, então garanta que você
será um bom exemplo. As crianças têm uma capacidade de imitação
gigantesca e é isso que garante que elas aprendam a lidar com diferen-
tes situações e demandas. As primeiras e principais referências de imi-
tação da criança são os pais, então se preocupe com isso! Não adianta
ensinar a não bater, se você bate nela. Se quer ensinar a falar baixo, fale
também. Se te preocupa o tempo que seu filho fica no celular, olhe se o
tempo que você gasta com essa atividade também não está exagerado...
PRINCÍPIO Nº 4:
Crie um piloto automático saudável para a criança
PRINCÍPIO Nº 5:
Preste atenção no bom comportamento do seu filho
Mostre para o seu filho que ele está no caminho certo, reconheça
o esforço dele. Elogie-o, abrace e mostre sua satisfação com ele. Não
espere grandes eventos para agir dessa forma, reforce o bom compor-
tamento cotidiano.
Com a labuta do dia-a-dia você pode correr o risco de dar tanta
atenção para os problemas de comportamento que não reconhecerá
o bom comportamento do seu filho. Muitos pais acham que é obriga-
ção da criança se comportar bem e que o seu papel é disciplinar o mau
comportamento. Ao pensar assim você apenas ensina à criança o que
não fazer e não mostra o caminho das pedras, ou seja, o que ela deve
fazer.
PRINCÍPIO Nº 6:
Compreenda o mau comportamento
e não deixe-o sair impune da história
sar é uma dose equilibrada de punição que fará com que a criança en-
tenda limites e regras.
PRINCÍPIO Nº 7:
Tenha tempo para seu filho, brinque e curta com ele
Mais importante que ter muito tempo com o seu filho, é ter tempo
para interagir com qualidade. Tire um momento para dar total atenção
para ele (coloque o celular no silencioso, deixe a pilha de roupas ou as
vasilhas na pia), brinque e se divirta com ele. Quinze minutos diários de
atenção exclusiva para seu filho não sobrecarregam sua rotina de ativi-
dades. Entre no mundo dele, sem regras de adultos. Apenas se divirta,
pois uma hora a infância passa, mas as memórias permanecem!
CONCLUSÃO
ANDRESSA ANTUNES
ANNELISE JÚLIO-COSTA