Resumo Joao Capitulo 2.1.25

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Resumo do Capitulo 2.1.

25
1-11

O Filho de Deus se revela como sendo infinito em amor e


poder. Seus discípulos começam a entender essa verdade, e
crêem nele.

Começando, talvez, no mesmo dia em que Natanael e Filipe foram


chamados, e continuando por outros dois dias, Jesus e seu
pequeno grupo de discípulos, depois de viajarem cerca de 45
quilômetros, chegaram, finalmente, "ao terceiro dia", em Caná da
Galiléia. Eles foram lá a fim de participarem de uma festa de
casamento, para a qual tinham sido convidados. É muito
significativo que Jesus tenha aceitado esse convite. Ele não veio
tirar a alegria e o prazer dos seres humanos.
O vinho acabou no meio das festividades do casamento. A mãe de
Jesus, que nessa ocasião já podia estar viúva, também estava
presente, talvez na condição de ajudante. Ela pode ter sido uma
boa amiga daquele jovem casal. Quando descobriu aquela situação
embaraçosa, ela disse a Jesus: "Eles não têm vinho." A esse
respeito, devemos lembrar que Maria havia não só guardado em
seu coração (Lc 2.51) todas as coisas maravilhosas que havia
ouvido por ocasião de sua gravidez, mas também devia ter ouvido a
respeito dos acontecimentos espantosos por ocasião do batismo (a
descida do Espírito e a voz dos céus). Portanto, sabendo mais do
que qualquer outra pessoa quem ele realmente era, esperava que
ele operasse um milagre. Entretanto, ela não conseguia entender,
em sua plenitude, que o relacionamento mãe-filho seria substituído
pelo relacionamento Salvador-crente. Ela ainda sentia que devia
pelo menos sugerir a seu filho que ele fizesse alguma coisa para
suprir aquela carência de vinho. Portanto, ela lhe disse: "Eles não
têm vinho".

Jesus respondeu: "Mulher, o que você tem a ver comigo? Minha


hora ainda não chegou". Jesus sabia que cada uma de suas obras
tinha uma hora exata na qual deveria acontecer. Maria, ao perceber
que a resposta de Jesus, apesar de ter sido dada na forma de uma
reprovação suave (até mesmo misericordiosa!), continha uma
promessa, disse aos serventes ( atendentes: no sentido técnico,
como em Fp 1.1, ele adquiriu o significado de diácono), "Façam
tudo conforme ele lhes disser", uma sugestão que, por razões
óbvias, era inteiramente necessária.

Em algum lugar, naquele local, talvez num corredor, ou num


vestíbulo nas proximidades da sala onde acontecia a festa,
achavam-se seis jarras de pedra, de tamanho considerável. A água,
nas talhas, servia ao propósito de purificação cerimonial, que era
um ponto sobre o qual os judeus eram muito rígidos (especialmente
depois do retorno do cativeiro babilônico). Juntas, essas talhas
podiam conter cerca de seiscentos litros de água. Jesus manda que
os serventes as encham, e eles assim o fazem, enchendo-as até a
borda. Então, Jesus disse, "Agora despejem e levem ao mestre-
sala". Imagine a surpresa deles ao verem que "a água viu seu Deus
e enrubesceu" ( Poeta Richard Crashaw ).

Não há nenhuma explicação natural para o que aconteceu. A noção


de que essas mesmas jarras haviam sido anteriormente enchidas
com vinho, e portanto o sedimento de vinho que ficara nelas
explicaria o ocorrido, não merece nem mesmo um comentário. Uma
outra idéia, que não explica nada, é que o que é aqui registrado na
verdade foi uma aceleração do processo natural que acontece
sempre que a água da chuva, ao penetrar no solo, é absorvida
pelas raízes da videira, e assim gradualmente se transforma em
suco de uva, que, depois de ser fermentado, vira vinho. Devemos
lembrar que esta água não está em contato com o solo (cf. Jo 2.7-
9), não entra em nenhuma combinação com minerais e raízes, não
está sob nenhuma influência dos raios solares, e está, portanto,
numa condição inteiramente diferente. Simplesmente não existe
nenhuma explicação para o que aconteceu naquele casamento.

Certamente aquilo foi um milagre, e temos de aceitá-lo ou negá-lo.


Não existe outro modo de sair dessa dificuldade.
O mestre-sala cumprimentou o noivo pela qualidade excelente do
vinho. O melhor vinho era, geralmente, servido em primeiro lugar.
Nesse caso, no entanto, veio no final.

Ao realizar este sinal, o primeiro de uma longa série, Cristo revelou


a glória de seu poder e amor. Vemos o Noivo honrando os laços do
matrimônio. Em nosso texto, o Noivo não recebe presentes, mas
sim, no-los concede abundantemente. Além do mais, ele se revela
como sendo infinito em amor e poder, que são marcas distintivas do
Filho de Deus. Seus discípulos começam a entender essa verdade,
e crêem nele.

Se alguém, por falhar inteiramente na compreensão da verdade


gloriosa aqui ensinada, e diante do mundo extremamente complexo
no qual vivemos (com seu tráfego intenso, stress e tensão), ousar
usar este texto para advogar indulgência no uso de bebidas
alcoólicas, essa pessoa deveria ler e guardar no coração as
seguintes passagens: 1 Co coríntios 8.9; 9.12; 10.23,24,32,33.

12-22

Jesus vai a Jerusalém; purificação do templo (reforma


exterior).

Provavelmente, por volta do final de fevereiro, ou começo de março


do ano 27 d.C., Jesus, em companhia de sua mãe, seus irmãos e
seus discípulos, foi para Cafarnaum, cidade de João e Tiago.
Depois de uma breve visita, ele subiu para Jerusalém, com o
objetivo de participar da Páscoa, uma festa religiosa e da colheita,
que durava sete dias.

Quando, depois de entrar na casa de seu Pai, o Senhor observou o


comércio terrível que estava sendo praticado na parte exterior do
templo, comércio este ligado à venda de animais e à troca de
dinheiro feita pelos cambistas, ele fez um chicote de cordas, e
expulsou todos aqueles ladrões, juntamente com seus animais.
Jesus revirou as pequenas mesas dos cambistas, esparramando
sobre o chão as moedas que estavam sobre elas. Ele disse aos que
vendiam pombas: "Tirem daqui essas coisas; não façam da casa de
meu Pai casa de negócio!" Seus discípulos viram nisso um
cumprimento do Salmo 69.9. Os judeus, por não entenderem que o
que Jesus tinha acabado de fazer era um cumprimento de
Malaquias 3.1-3, e, portanto uma prova de sua autoridade como
Messias, pediram-lhe que autenticasse sua ação por meio de um
sinal. Jesus, então, pronunciou um profundo mashal: "Destruam
este santuário, e em três dias eu o reconstruirei". Os judeus, por
terem a mente obscurecida pela descrença, expressaram sua
surpresa diante da idéia, que Jesus reconstruiria, em apenas três
dias, uma estrutura que já estava em construção há 46 anos, e não
havia ainda sido concluída. No entanto o Senhor realmente se
referia ao santuário de seu corpo, do qual o templo terreno era
apenas um tipo. O fato de que Jesus ressuscitou ao terceiro dia
abriu a mente dos discípulos para que entendessem o sinal velado
a respeito da reconstrução do santuário em três dias.

Ao purificar o templo, Jesus:


(1) Atacou o espírito secularizado dos judeus. Ninguém deveria
dever tratar com descaso as coisas sagradas;

(2) Expôs a corrupção e a ganância;

(3) atacou o espírito antimissionário: o Pátio dos Gentios havia


sido construído para que eles pudessem adorar o Deus de
Israel (cf.Mc 11.17), mas Anás e seus filhos o estavam
usando para propósitos pessoais o que havia sido planejado
como bênção para as nações;

(4) Cumpriu a profecia messiânica (SI 69 e MI 3).

23-25
Em Jerusalém, durante a semana da Páscoa, muitas pessoas,
depois de terem visto os sinais que Jesus fazia, aceitaram-no como
um mestre divino, um profeta grande e poderoso, e como tal
colocaram sua confiança nele. No entanto, ele sabia que a fé deles
não era uma fé salvadora, e ele não se confiava a eles. Com seu
olhar penetrante, Jesus vê os segredos do coração dos seres
humanos, como já havia feito no caso de Simão e Natanael, e como
estava para acontecer no caso de Nicodemos no capitulo 3.

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