Certificação ABENDI NA-001

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QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO Manual: SNQC/END

DE PESSOAL EM ENSAIOS NÃO


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1. OBJETIVO 3

2. SIGLAS E DEFINIÇÕES 3

2.1 Siglas: 3

2.2 Definições: 3

3. CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO 6

3.1 Profissionais END Nível 1 6

3.2 Profissionais END Nível 2 6

3.3 Profissionais END Nível 3 7

4. SISTEMÁTICA PARA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO 7

4.1 Generalidades 7

4.2 Centros de Exames de Qualificação 8

4.3 Empregador 8

5. PRINCÍPIOS GERAIS PARA A CERTIFICAÇÃO 9

6. PRÉ-REQUISITOS PARA CANDIDATOS À QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO 9

6.1 Escolaridade 9

6.2 Aptidão física 9

6.3 Treinamento 9

6.4 Experiência profissional – nível 1 e 2 10

7. EXAMES DE QUALIFICAÇÃO 11

7.1 Tipos de Exames 11

7.2 Conteúdo dos Exames - Nível 1 e 2 12

7.3 Conteúdo DOS EXAMES - NÍVEL 3 13

7.4 Habilitação para Exames de Qualificação 13

7.5 Aplicação dos Exames 14

7.6 Atribuição de GRAUS 15

7.7 Reexame 15

7.8 Revisão dos Exames 15


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8. CERTIFICAÇÃO 16

8.1 Emissão do Certificado 16

8.2 Responsabilidade Técnica 16

8.3 Validade da Certificação 16

8.4 Renovação 16

8.5 Recertificação 16

8.6 Arquivos 18
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1. OBJETIVO
Esta Norma estabelece a sistemática adotada pela Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e
Inspeção – ABENDI, através do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não
Destrutivos, para a qualificação e certificação de pessoal empregado na execução, registro e avaliação de
ensaios não destrutivos, tendo como base a norma ABNT NBR NM ISO 9712:2007.

São abrangidos os métodos de ensaios: Ultra-Som (US), Partículas Magnéticas (PM), Líquido Penetrante (LP),
Radiografia (ER), Visual (EV), Correntes Parasitas (CP) e Emissão Acústica (EA).

2. SIGLAS E DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintes siglas e definições:

2.1 SIGLAS:

2.1.1 ABENDI: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

2.1.2 BC: BUREAU DE CERTIFICAÇÃO

2.1.3 CC: CONSELHO DE CERTIFICAÇÃO

2.1.4 CEQ: CENTRO DE EXAMES DE QUALIFICAÇÃO

2.1.5 DC: DOCUMENTO COMPLEMENTAR

2.1.6 END: ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

2.1.7 SNQC/END: SISTEMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM ENSAIOS


NÃO DESTRUTIVOS

2.2 DEFINIÇÕES:

2.2.1 AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO


Declaração escrita emitida pelo empregador, baseada no escopo da certificação, autorizando o profissional
certificado a executar tarefas definidas.

Nota: Tal autorização pode ter como pré-requisito um treinamento específico de trabalho.

2.2.2 CANDIDATO
Indivíduo que busca a qualificação e certificação para a execução das atividades de END, e que obtém
experiência profissional sob a supervisão de profissional certificado.

2.2.3 CENTRO DE EXAMES DE QUALIFICAÇÃO


Órgão ou dependência de uma empresa ou instituição, capacitado para aplicar exames de qualificação aos
candidatos, reconhecido como tal pelo Conselho de Certificação.

2.2.4 CERTIFICAÇÃO
Procedimento usado pelo organismo de certificação para confirmar que as exigências de qualificação para um
método, nível e setor foram atendidas resultando na emissão de um Certificado.

2.2.5 CERTIFICADO
Documento emitido pelo organismo de certificação sob as condições desta norma, indicando que a pessoa
identificada demonstrou competências definidas no certificado.
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2.2.6 CORPO-DE-PROVA
Amostra usada no exame prático. Os corpos-de-prova devem ser representativos de produtos típicos testados
no setor aplicável e podem incluir mais que uma área ou volume a ser testado.

2.2.7 EXAME DE QUALIFICAÇÃO


Atividade de comprovação e aferição dos conhecimentos e habilidades de um indivíduo, para fins de
certificação.

2.2.8 EXAMINADOR
Pessoa certificada Nível 3 no método de END para o qual ele está autorizado pelo organismo de certificação a
conduzir, supervisionar e graduar o exame de qualificação .

2.2.9 EXAMINADOR ASSISTENTE


Pessoa autorizada pelo Bureau de Certificação para aplicar os exames de qualificação.

2.2.10 EMPREGADOR
Organização privada ou pública que emprega pessoal através de rendimentos ou salários diretos. No caso de
autônomo este é considerado empregador, devendo assumir todas as responsabilidades atribuídas a este.

2.2.11 ESPECIFICAÇÃO
Documento onde são definidos os requisitos

2.2.12 EXAME BÁSICO


Exame escrito, para nível 3, que demonstra o conhecimento do candidato sobre :
♦ Ciência dos materiais;
♦ Tecnologia de processo e tipos de descontinuidades;
♦ Sistema de Qualificação e Certificação, e;
♦ Princípios básicos dos métodos de END, como requerido para o nível 2.

2.2.13 EXAME ESPECÍFICO


Exame escrito para nível 1 ou 2, sobre técnicas de ensaio aplicadas em um determinado setor, incluindo
conhecimentos do produto(s) testado(s), e de códigos, normas, especificações, procedimentos e critérios de
aceitação.

2.2.14 EXAME GERAL


Exame escrito para nível 1 ou 2, sobre os princípios de um método de END.

2.2.15 EXAME NO MÉTODO PRINCIPAL


Exame escrito para nível 3 no qual o candidato deve demonstrar conhecimentos gerais e específicos, e
habilidade para preparar um procedimento no método de END para o qual a certificação é requerida.

2.2.16 EXAME PRÁTICO


Exame de habilidades práticas, no qual o candidato demonstra a familiaridade e a habilidade na realização do
ensaio.

2.2.17 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL


Experiência obtida sob a supervisão de um profissional qualificado, na aplicação do método de END no setor
envolvido, necessária para adquirir a habilidade e conhecimento para cumprir as exigências da qualificação.

2.2.18 GABARITO DO CORPO-DE-PROVA


Modelo de resposta, indicando o resultado correto de um exame prático, apresentando um conjunto definido de
condições (tipo de equipamento, ajustes, técnica, corpo de prova, etc.), contra o qual o relatório de ensaio do
candidato será avaliado.
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2.2.19 INTERRUPÇÃO SIGNIFICATIVA


Ausência ou mudança da atividade para a qual o profissional foi certificado, sendo impedido de praticar as
atribuições correspondentes ao nível no método e setores, dentro do escopo da certificação, por um período
contínuo superior a um ano, ou dois ou mais períodos por um tempo total que exceda 24 meses.

Nota: férias e feriados previstos na lei ou períodos de afastamento por doença ou treinamento com duração
inferior a 30 dias não devem ser considerados para o cálculo do tempo de interrupção.

2.2.20 INSTRUÇÃO DE END


Descrição escrita e detalhada das etapas a serem seguidas na aplicação do ensaio, baseada em uma norma,
código, especificação ou procedimento de END.

2.2.21 MÉTODO DE END


Aplicação de um princípio físico a um END (por exemplo: Ensaio por Ultra-som).

2.2.22 NÍVEL DE QUALIFICAÇÃO


Nível de classificação atribuído a um indivíduo, decorrente da comprovação formal de seus conhecimentos,
habilidades e aptidões, que o capacita a exercer atividades em END previamente definidas.

2.2.23 ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO


Organismo que administra os procedimentos para certificação de acordo com os requisitos desta Norma. Neste
presente caso, o Organismo de Certificação é a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos.

2.2.24 PROCEDIMENTO DE END


Descrição escrita de todos os parâmetros essenciais e precauções a serem observadas quando é aplicada
uma técnica de END em um ensaio específico, segundo uma norma , código ou especificação estabelecida.

2.2.25 QUALIFICAÇÃO
Comprovação das características e habilidades, segundo procedimentos escritos e com resultados
documentados, que permitem a um indivíduo exercer determinadas tarefas.

2.2.26 QUESTÃO COM MÚLTIPLA ESCOLHA


Redação de uma pergunta que dá origem a quatro respostas potenciais, sendo somente uma delas correta e
as três restantes incorretas ou incompletas.

2.2.27 SETOR INDUSTRIAL


Um segmento particular da indústria, ou da tecnologia, em que práticas especializadas de END são usadas e
requerem conhecimento relacionado ao produto, habilidade, equipamento ou treinamento específicos. Um setor
industrial pode ser interpretado como sendo um produto (soldas, fundidos), ou um ramo industrial
(aeroespacial, petróleo, etc.).

2.2.28 SUBNÍVEL DE QUALIFICAÇÃO


Subdivisão de um nível de qualificação em determinado método de END, visando a especialização e
simplificação do processo de qualificação.

2.2.29 SUPERVISÃO
Ato de dirigir a aplicação de um END executado por outro profissional de END, que inclui o controle das ações
envolvidas na preparação do ensaio, execução do ensaio e informação dos resultados.

2.2.30 SUPERVISÃO QUALIFICADA


Supervisão de candidatos que estão adquirindo experiência (trainee), através de um profissional certificado em
END como nível 2 ou 3 por esta norma e no método de END aplicável.

2.2.31 TÉCNICA DE END


Modo específico de utilização de um método de END (por exemplo: ensaio de imersão por ultra-som).
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2.2.32 TREINAMENTO EM END


Um processo de instrução, com teoria e prática no método de END no qual a certificação é pretendida, com a
estrutura de um curso de treinamento, baseado em um programa aprovado. Não deve incluir o uso de corpos-
de-prova que serão utilizados nos exames de qualificação.

2.2.33 TREINAMENTO ESPECÍFICO DE TRABALHO


Instrução, realizada pelo empregador (ou seu agente) para o profissional certificado naqueles aspectos
específicos do END para os produtos do empregador, equipamento de END, procedimentos, códigos , normas
e especificações aplicáveis, antes de conceder a autorização de trabalho.

2.2.34 TRAINEE
Candidato a certificação, aprovado nos exames de qualificação que está adquirindo experiência profissional
sob supervisão qualificada. O Trainee não deve tomar decisões quanto a aceitação ou rejeição e não deve
executar qualquer ensaio sozinho, e não emite registro de resultados.

2.2.35 VALIDAÇÃO
Ação de demonstrar que o procedimento verificado atenderá na prática as funções pretendidas, normalmente
comprovado através de testes demonstrativos, testes de campo ou testes de laboratório.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO


Os profissionais para ensaios não destrutivos são classificados, de forma geral, em três níveis crescentes de
qualificação e certificação, designados pelos algarismos arábicos 1, 2 e 3. Os níveis estabelecidos serão,
quando necessário, subdivididos em categorias específicas relativas ao tipo de serviço e ao objeto do ensaio.

O escopo de atividades e responsabilidades básicas inerentes a cada um dos níveis são descritos a seguir.

O anexo I apresenta as qualificações oferecidas pela ABENDI e as atribuições específicas a cada método,
nível e subnível.

3.1 PROFISSIONAIS END NÍVEL 1


Um profissional certificado como nível 1 deve demonstrar competência para executar um END de acordo com
instruções e sob a supervisão de um profissional nível 2 ou 3. Dentro do escopo de competências definido no
certificado, o profissional nível 1 pode ser autorizado pelo empregador para:

a) instalar e preparar o equipamento de END;


b) conduzir o ensaio;
c) registrar e classificar os resultados do ensaio nos termos de um critério escrito;
d) relatar os resultados;

Um profissional certificado como Nível 1 não deve ter a responsabilidade de escolher o método de END ou a
técnica de ensaio a ser usada, nem a responsabilidade de avaliar o resultado dos ensaios.

3.2 PROFISSIONAIS END NÍVEL 2


Um profissional certificado como Nível 2 deve demonstrar competência para conduzir o ensaio de END de
acordo com procedimentos estabelecidos. Dentro do escopo de competências definido no certificado, o
profissional nível 2 pode ser autorizado pelo empregador para:

a) selecionar a técnica de END para o método de ensaio a ser usado;


b) definir as limitações da aplicação do método de ensaio;
c) interpretar os procedimentos de END, adaptando-os para instruções de END nas condições reais
de ensaio;
d) preparar e verificar os ajustes do equipamento;
e) interpretar e avaliar resultados de acordo com códigos, normas ou especificações aplicáveis;
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f) preparar instruções de END;


g) executar e supervisionar todas as tarefas de profissionais nível 1 ou 2;
h) prover orientação para profissional nível 1 e ou 2;
i) organizar e relatar os resultados de um END.

3.3 PROFISSIONAIS END NÍVEL 3


Um profissional certificado como nível 3 deve demonstrar competência para conduzir e orientar a operação dos
ENDs para os quais ele é certificado. Dentro do escopo de competências definido no certificado, um
profissional certificado para nível 3 pode ser autorizado pelo empregador para:

a) assumir toda responsabilidade por uma instalação de ensaio, por um CEQ e pelo pessoal
envolvido nos ENDs;
b) elaborar e validar instruções de ENDs e procedimentos;
c) interpretar códigos, normas, especificações e procedimentos;
d) designar o método específico de ensaio, procedimentos e instruções de ENDs a serem utilizados;
e) supervisionar todas as obrigações do nível 1 e 2;
f) executar as obrigações do nível 1 e 2 para os quais está qualificado;
g) orientar os profissionais de todos os níveis.

O profissional nível 3 deve demonstrar:

h) competência para avaliar e interpretar resultados conforme as exigências dos códigos, normas e
especificações;
i) conhecimentos práticos suficientes da aplicação de materiais, fabricação e tecnologia de produtos
para selecionar o método de END, estabelecer a técnica de END, e auxiliar no estabelecimento do
critério de aceitação em que nenhum outro é aplicável;
j) familiaridade geral com outros métodos de END.

4. SISTEMÁTICA PARA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO

4.1 GENERALIDADES
A certificação em qualquer dos três níveis é feita levando-se em conta não só o nível/subnível de qualificação e
o método de END, mas também o setor industrial a que se refere.

A certificação é obtida pelo candidato através da execução de exames de qualificação.

A certificação em qualquer dos três níveis de qualificação pressupõe o preenchimento de pré-requisitos


relacionados com grau de escolaridade, aptidão física, treinamento e/ou experiência profissional, em
concordância com os termos dos Documentos Complementares à presente Norma.

As certificações obtidas para determinado conjunto método/nível/subnível/setor industrial podem ter validade
para outros conjuntos que apresentem similaridade de pré-requisitos, conforme definido pelo BC.

Os exames de qualificação para qualquer conjunto método/nível/subnível/setor industrial são realizados em


Centros de Exames de Qualificação, organizados pela ABENDI e por ela administrados, ou organizados
através de entidades outras, desde que reconhecidos pelo Conselho de Certificação.

O órgão da ABENDI responsável pela qualificação e certificação de pessoal é o Conselho de Certificação,


apoiado por órgãos executivos e consultivos, constituídos pelo Bureau de Certificação e pelos Comitês
Setoriais. O funcionamento do Conselho de Certificação é definido no RI-006, o funcionamento do Bureau de
Certificação é definido no RI-007 e os comitês conforme o PR-030.
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4.2 CENTROS DE EXAMES DE QUALIFICAÇÃO


São consideradas como Centros de Exames de Qualificação, para os efeitos da presente Norma, as
instalações ou dependências de organizações aprovadas pelo Conselho de Certificação como tal. Estes podem
ser organizados por empresas e instituições públicas ou privadas interessadas no desenvolvimento e aplicação
dos Ensaios Não Destrutivos.

Os critérios para credenciamento de Centros de Exames de Qualificação são estabelecidos pelo Conselho de
Certificação, através de Documentos Complementares.

Os Centros de Exames de Qualificação devem possuir organogramas administrativo e funcional próprios,


ditados pelas empresas ou instituições a que pertençam e incluir, obrigatoriamente, em seu corpo técnico, os
seguintes elementos:

a) um Gerente Técnico previamente aprovado pelo Bureau de Certificação;


b) um ou mais Examinadores responsáveis pelos métodos cujos exames são oferecidos.

Os Centros de Exame de Qualificação devem:

c) trabalhar segundo as diretrizes da ABENDI;


d) aplicar um sistema de gerenciamento da qualidade documentado, aprovado pela ABENDI;
e) ter os recursos necessários para administração dos exames, incluindo a calibração e controle dos
equipamentos;
f) preparar e conduzir os exames sob a responsabilidade de um examinador autorizado pela
ABENDI;
g) possuir pessoal qualificado e adequado, instalação e equipamentos para assegurar um exame de
qualificação satisfatório para os níveis, métodos de END, e setores industriais envolvidos;
h) usar somente os documentos e questionários de exame estabelecidos ou aprovados pela
ABENDI;
i) usar somente corpos-de-prova especificados e aprovados pela ABENDI para os exames práticos
conduzidos naquele CEQ (quando mais que um CEQs existe, cada um deles deve ter corpos-de-
prova de dificuldade de ensaio comparáveis e contendo descontinuidades similares);
j) manter apropriadamente os registros de qualificação e exames de acordo com os requerimentos
do Organismo de Certificação;
k) permitir, a qualquer tempo, a execução de auditorias por parte da ABENDI para verificação do
cumprimento integral e constante das exigências da presente Norma e de seus Documentos
Complementares.

Os Centros de Exames de Qualificação podem aplicar exames para qualificação em Nível 1 ou Nível 2 a
funcionário ou sócio, com a supervisão de um profissional previamente indicado pela ABENDI.

Os Centros de Exames de Qualificação podem contar com Examinadores Assistentes para a aplicação dos
exames.

4.3 EMPREGADOR
O empregador deve encaminhar o candidato para a ABENDI e validar o documento contendo as informações
do profissional. A documentação deve incluir a comprovação do grau de escolaridade, treinamento e
experiência profissional necessária para estabelecer a elegibilidade do candidato.

Quanto à certificação dos profissionais sob seu controle, o empregador deve:

a) ser totalmente responsável por tudo que envolve a autorização de trabalho


b) ser responsável pela validade dos resultados dos trabalhos de END
c) assegurar que a exigência anual quanto à aptidão física seja cumprida
d) verificar a continuidade na aplicação do método de END sem interrupção significativa

O profissional que não possui vínculo empregatício pode ser considerado empregador próprio individual e deve
assumir toda a responsabilidade descrita para o empregador.
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5. PRINCÍPIOS GERAIS PARA A CERTIFICAÇÃO


Para cada método de END, poderão ser previstos níveis e subníveis de qualificação aplicáveis aos tipos de
serviços que podem ser executados pelo profissional qualificado.

As aplicações específicas dos diversos métodos de END, que representam casos particulares e restritos de
ensaios, devem ser definidas e detalhadas pelos respectivos Comitês Setoriais e aprovados pelo CC.

6. PRÉ-REQUISITOS PARA CANDIDATOS À QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO


O candidato a nível 1 e 2 deve satisfazer completamente os requisitos mínimos de visão e treinamento antes
dos exames de qualificação e atender completamente aos requisitos para a experiência industrial antes da
certificação.

O candidato a nível 3 deve satisfazer todos os requisitos antes dos exames de qualificação.

6.1 ESCOLARIDADE
O candidato a nível 1 deve ter concluído o ensino fundamental.

O candidato a nível 2 ou 3 deve ter concluído o ensino médio.

6.2 APTIDÃO FÍSICA

6.2.1 ACUIDADE VISUAL


O candidato deve comprovar que possui Acuidade Visual satisfatória, através de Atestado Médico, que cite
explicitamente o atendimento aos seguintes requisitos:

• acuidade visual para visão próxima, natural ou corrigida, comprovada pela capacidade de ler as
letras J-1 do Padrão JAEGER ou as letras Times Roman N4,5 , para uma distância não menor que 30
cm, com um ou ambos os olhos, com ou sem o auxílio de lentes corretivas;

• percepção de cores deve ser tal que a pessoa possa distinguir e diferenciar contraste nas cores
conforme especificado pelo empregador, usado no método de END para o qual a certificação é
requerida ou aplicável.

Após a certificação, os testes de acuidade visual devem ser realizados anualmente e ser verificado pelo
empregador ou agência responsável [ver 4.3 c)].

6.3 TREINAMENTO

O candidato deve comprovar, formalmente, ter obtido aproveitamento satisfatório em curso de treinamento no
método de END e nível para o qual a certificação é requerida, atendendo aos requisitos mínimos de carga
horária indicados na tabela 1. As horas de treinamento citadas abrangem teoria e prática. Recomenda-se que
a parte prática represente um mínimo de 40% da carga horária do curso. O treinamento deve ser conduzido
conforme o Guia de treinamento IAEA TECDOC-628 ou conforme prática recomendada elaborada pela
ABENDI.

Os candidatos a nível 1 e 2 devem apresentar certificado de treinamento que atenda aos requisitos do
Documento complementar DC-016.

Levando-se em conta o potencial científico e técnico do candidato para certificação nível 3, a preparação para
a qualificação pode ser feita de diferentes maneiras: participando de cursos de treinamento, conferências ou
seminários, estudando por livros, periódicos ou outros materiais especializados impressos. Independente do
modo de preparação, o candidato de nível 3 deve apresentar evidência documentada de treinamento
apropriado numa forma aceitável pela ABENDI.
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Tabela 1 – requisitos mínimos de treinamento de acordo com


o método e nível de qualificação pretendido

HORAS DE TREINAMENTO

Método de END Nível 2 Nível 3


incluindo as incluindo as
Nível 1
horas do nível 1 horas do nível 2
(acesso direto) (acesso direto)
Emissão acústica 40 104 150
Correntes parasitas 40 104 150
Partículas magnéticas -- 80 120
Líquido penetrante 24 64 104
Radiografia 40 120 160
Ultra-som 40 120 160
Ensaio visual -- 64 104

Nota: para a qualificação de US-N2-L o treinamento pode ter uma redução de 50% da carga horária.

6.4 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL – NÍVEL 1 E 2

Evidências documentadas da experiência profissional devem ser confirmadas pelo empregador e submetidas à
ABENDI.

No caso da experiência profissional ser obtida após a aprovação nos exames de qualificação, os resultados do
exame são válidos por até 24 meses.

Os requisitos mínimos de duração da experiência profissional devem ser conforme especificado na tabela 2.
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Tabela 2 – mínimo tempo de experiência profissional, de acordo com


o método e nível de qualificação pretendido pelo candidato

MESES DE EXPERIÊNCIA

Nível 2 Nível 3
MÉTODO DE END Nível 1 Incluindo os meses do Incluindo os meses do
nível 1 (acesso direto) nível 2 (acesso direto)

Ultra-som 3 12 30
Radiografia 3 12 30
Partículas magnéticas 1 4 16
Líquido penetrante 1 4 16
Ensaio visual 1 4 16
Emissão acústica 3 12 30
Correntes parasitas 3 12 30

Experiência profissional em meses é baseada em uma semana de 40 horas ou a semana legal


de trabalho. Quando uma pessoa trabalha mais que 40 horas por semana, a experiência
profissional deve ser calculada pelo número de horas, entretanto deve ser exigida uma
evidência dessa carga horária.

Para a certificação nível 2, pela presente norma deve ser entendido que a experiência industrial
deve ser obtida como um nível 1.

Para a certificação de profissional nível 3, pela presente norma deve ser entendido que a
experiência industrial deve ser obtida como um nível 2.

Para qualificação no subnível especifico de ultra-som US-N2-S4.1 o profissional deve estar


previamente certificado como nível 2 de ultra-som em solda, por um período mínimo de 12
meses.

Para qualificações em técnicas específicas como US-N2-L o tempo de experiência pode ser
reduzido em 50%.

Até 50% do tempo de experiência pode ser obtida através de um curso prático cuja duração
pode ser ponderada por um fator máximo de sete (7). O curso deve se concentrar nas soluções
práticas de problemas que ocorrem com freqüência nos ensaios, que envolvem uma variedade
significativa de corpos-de-prova com defeitos conhecidos, o curso deve ser aprovado pelo
organismo de certificação.

7. EXAMES DE QUALIFICAÇÃO

7.1 TIPOS DE EXAMES


Os candidatos a níveis 1 e 2 devem ser submetidos aos seguintes exames de qualificação:

a) Exame geral
b) Exame específico
c) Exame prático
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Os candidatos a nível 3 devem ser submetidos aos seguintes exames de qualificação:

a) Exame básico
b) Exame no método principal

7.2 CONTEÚDO DOS EXAMES - NÍVEL 1 E 2

7.2.1 EXAME GERAL


O exame Geral abrange os seguintes tópicos:
- princípios fundamentais do ensaio relativo ao método de END aplicável;
- conhecimentos básicos de outros métodos de END (US, ER, LP, PM);
- conhecimentos básicos de materiais, processos de fabricação e descontinuidades
- regras básicas de qualificação e certificação do SNQC/END.

Este exame consta de questões de múltipla escolha, na quantidade mínima descrita a tabela 4. O tempo
utilizado pelo candidato para completar cada exame deve ser baseado no número de questões, sendo
concedido 1,5 minutos para cada questão.

Tabela 4 - número mínimo de questões – exame geral


Número de
Método de END Tempo de Prova
questões

Emissão acústica, Correntes parasitas,


Partículas Magnéticas, Líquido Penetrante, 40 60
Radiografia, Ultra-som, Ensaio visual

7.2.2 EXAME ESPECÍFICO


É composto de no mínimo 20 questões de múltipla escolha. As questões abrangem equipamentos,
procedimentos de ensaios, técnicas operacionais e, para o nível 2, critérios de aceitação do método de END
aplicável ao setor industrial para o qual a certificação é requerida. O tempo concedido deve ser 2 minutos para
cada questão.

Se o exame específico cobre dois ou mais setores, o mínimo de questões deve ser no mínimo 30, dividas entre
os setores envolvidos.

7.2.3 EXAME PRÁTICO


O candidato deve demonstrar conhecimentos e habilidades nos seguintes itens:

♦ funcionamento dos equipamentos utilizados no método de END;


♦ domínio das operações de ajuste, calibração, avaliação de desempenho e manuseio dos
equipamentos;
♦ domínio do uso dos materiais empregados, avaliação de seu desempenho, manipulação e preparo,
incluindo-se acessórios, dispositivos e padrões;
♦ competência, baseada em um procedimento técnico escrito fornecido pela ABENDI, na aplicação do
método de END, realizando ensaios em corpos-de-prova, com avaliação, registro de resultados e
laudo (quando aplicável), de acordo com critérios de aceitação previamente definidos;

A quantidade e os tipos de corpos-de-prova utilizados devem ser selecionados a partir de uma coleção
representativa, definida para cada método de END pelo BC.

O gabarito dos corpos-de-prova deve ser compilado e validado por um examinador, a partir de pelo menos
dois testes independentes de profissionais certificados como nível 2, ou nível 3, com pelo menos dois anos de
experiência na aplicação do método de END para o qual o corpo-de-prova será utilizado.
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O candidato a nível 2 deve preparar uma instrução de END adequada para profissional nível 1.

O tempo permitido para o exame prático depende da complexidade dos corpos-de-prova e da situação
apresentada para a elaboração da Instrução de END. O tempo máximo para cada método deve ser
estabelecido nas instruções do exame prático.

7.3 CONTEÚDO DOS EXAMES - NÍVEL 3


O candidato à certificação como nível 3 deve submeter-se aos exames básico e ao método principal.

7.3.1 EXAME BÁSICO


Este exame escrito deve avaliar os conhecimentos do candidato de assuntos básicos com a quantidade de
questões de múltipla escolha mostrada na tabela 6. As questões do exame devem ser selecionadas pelo
Organismo de Certificação no banco de questões atualizadas, quando da realização do exame. Após aprovado
no primeiro exame básico, este permanecerá válido, desde que seja providenciado o primeiro exame no
método principal dentro de cinco anos da data de aprovação no exame básico. Deve ser concedido um tempo
máximo de 2 minutos por questão.

Tabela 6 –número de questões do exame básico – nível 3


Parte Assunto Número de
questões
A Conhecimento técnico em ciência dos materiais, tecnologia de processos e 25
tipos de descontinuidades
B Conhecimentos sobre o SNQC/END e IS0 9712. 10
Conhecimentos gerais de quatro métodos de END, como requerido para
nível 2 e escolhidos pelo candidato entre os aplicáveis pelo SNQC. Estes 15 para cada método
C quatro métodos de END devem compreender o método para a qual a de ensaio
qualificação está sento pretendida, e dos outros três, obrigatoriamente um, (total 60)
pelo menos, deve ser volumétrico (US ou ER)

7.3.2 EXAME NO MÉTODO PRINCIPAL


Deve ser por escrito e deve assegurar que o candidato tenha conhecimentos de assuntos sobre o método
principal, usando o número de questões de múltipla escolha ( parte D e E ) e descritiva (parte F ) mostrado na
tabela 7. As questões do exame devem ser selecionadas do banco de questões atualizado da ABENDI, quando
da realização do exame. O tempo máximo de duração é de 60 minutos para a parte D, 120 minutos para a
parte E e 180 minutos para a parte F.

Tabela 7 –número de questões do exame no método principal – nível 3


Número de
Parte Assunto
questões
D Conhecimento de nível 3 relativo ao método de END pretendido 30
Aplicação dos END no método de END e setores industriais envolvidos,
E 20
incluindo a aplicação de códigos, normas e especificações
Elaboração de um procedimento de END no setor industrial relevante. Na
F aplicação de códigos, normas e especificações, as mesmas devem ser -
disponibilizadas para o candidato.

7.4 HABILITAÇÃO PARA EXAMES DE QUALIFICAÇÃO


Para habilitar-se a exames de qualificação, os candidatos devem apresentar ao BC solicitação especificando o
método de END, nível e subnível de qualificação e o setor industrial pretendidos, acompanhada de toda
documentação comprobatória requerida para demonstrar o cumprimento dos pré-requisitos exigidos no item 6
deste documento.
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A documentação apresentada pelo candidato deve ser encaminhada ao Setor de Certificação da ABENDI.

Os candidatos que atenderem aos pré-requisitos exigidos serão habilitados para a realização dos exames em
um Centro de Exames de Qualificação (CEQ) aprovado pelo CC para o método, nível e subnível pretendido.
.

7.5 APLICAÇÃO DOS EXAMES

7.5.1 EXAMES PARA NÍVEL 1 E NÍVEL 2


Os exames geral e específico devem ser conduzidos pelos Centros de Exames de Qualificação ou pelo setor
de Certificação da ABENDI.

Para a realização dos exames, o candidato deve apresentar um documento de identificação , sem o qual não é
admitido para os exames de qualificação.

A qualquer tempo os exames podem ser auditados pelo Bureau de Certificação .

Um examinador não pode aplicar o exame a qualquer candidato que ele tenha treinado pessoalmente para
este exame em particular, ou que seja o candidato, empregado ou que trabalhe na mesma companhia do
examinador, sem o acompanhamento de outro examinador.

7.5.1.1. Exames teóricos


Os exames teóricos devem ser conduzidos e supervisionados através de examinadores ou examinadores
assistentes.

7.5.1.2. Exames Práticos


Os exames práticos devem ser conduzidos pelos Centros de Exames de Qualificação reconhecidos e
monitorados pela ABENDI.

Para o exame prático, o candidato deve apresentar-se munido de equipamentos e materiais em quantidade e
nas condições requeridas para a realização dos exames ou se utilizar de materiais e equipamentos fornecidos
pelos Centros de Exames de Qualificação.

O candidato a exame de qualificação para ensaio radiográfico deve estar credenciado pela CNEN (Comissão
Nacional de Energia Nuclear), no mínimo, como "operador", exceto para o candidato a exame no
método/nível/subnível ER-N2-S-IL.

Os exames devem ser conduzidos e supervisionados através de examinadores. Podem ser aplicados por um
ou mais examinadores assistentes.

Os examinadores e examinadores assistentes dos Centros de Exames de Qualificação estão dispensados do


credenciamento pela CNEN, desde que a verificação do posicionamento do arranjo radiográfico seja feita sem
a fonte radioativa.

Os resultados dos exames práticos devem ser avaliados pelo examinador ou examinador assistente, e
pontuados pelo examinador de acordo com uma lista de verificação que contenha pontos de conferência e que
exijam compreensão das variáveis do ensaio e dos requisitos do procedimento. As listas de verificação devem
ser aprovadas pelo Bureau de Certificação.

7.5.2 EXAME PARA NÍVEL 3


Os exames de qualificação para nível 3 são conduzidos e supervisionados pela ABENDI, através do Bureau de
Certificação. Incluem os exames citados em 7.3.

Para a realização dos exames, o candidato deve apresentar, por ocasião destes, um documento de
identificação, sem os quais não é admitido para os exames de qualificação.

Os exames são conduzidos e corrigidos por um examinador nível 3 indicado pelo Bureau de Certificação e
certificado no método de END em que atuar como examinador.
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Cada parte dos exames descritos nas tabelas 6 e 7 deve ser pontuada separadamente.

Todos os candidatos para certificação nível 3, em qualquer método de END, devem ter completado
satisfatoriamente o exame prático para nível 2 no setor industrial e método de END apropriado, incluindo a
elaboração da instrução de END para nível 1, antes da realização do exame no método principal.

7.5.3 LISTAS DE VERIFICAÇÃO


As Listas de Verificação são encaminhadas aos solicitantes da qualificação, no caso de candidatos reprovados,
de modo a possibilitar um melhor retreinamento destes.

7.5.4 AÇÕES FRAUDULENTAS


Caso se verifique durante o transcorrer do processo de qualificação qualquer atitude ou ação fraudulenta por
parte do candidato, este será excluído do processo de qualificação devendo aguardar mais 1 ano para reiniciá-
lo. O examinador deve comunicar o fato ao BC para registro e providências.

7.6 ATRIBUIÇÃO DE GRAUS


7.6.1 NÍVEL 1 E 2
O examinador é responsável pela condução e atribuição de graus nos exames efetuados pelos candidatos.

Na correção dos exames e atribuição de graus, o examinador deve atribuir graus, separadamente, para cada
um dos exames descritos em 7.2, de forma que o exame geral possa ser aproveitado, no caso de o candidato
pretender qualificar-se em mais de um setor industrial ou outro subnível.

A nota do exame prático deve ser calculada segundo o documento de instruções ao examinador e lista de
verificação aplicável.

O candidato, para ser certificado, deve obter grau mínimo de 70% nos exames geral e específico e 80% no
exame prático.

7.6.2 NÍVEL 3
Os exames de nível 3 conforme citados em 7.3 são divididos em básico e método principal. Estes exames
serão avaliados individualmente. A nota mínima para cada uma das partes (A, B, C, D, E e F) é de 70%.

Candidatos com certificação válida como nível 3 em outro método de END estão dispensados do Exame
Básico.

7.7 REEXAME
O candidato que não obtiver grau suficiente para passar no exame de qualificação deve aguardar, no mínimo,
30 dias para realizar outro exame.

Se o candidato não tiver obtido grau satisfatório em algum exame, poderá refazer por duas vezes as partes dos
exames que o reprovaram, desde que o faça não antes de 30 dias e antes de completar 24 meses do primeiro
exame.

Os exames acima considerados são: geral, especifico e prático, para o nível 1 ou 2, e, para o nível 3, as partes
A, B e C do exame básico e as partes D, E e F do exame do método principal.

O candidato reprovado em uma terceira tentativa, em qualquer exame, só pode realizar um novo exame,
decorrido o prazo mínimo de 30 dias e deve fazer o exame em sua totalidade.

7.8 REVISÃO DOS EXAMES


Ocorrendo a apresentação pelo candidato de evidências comprobatórias de erros ou condução imprópria nos
exames de qualificação, cabe ao Bureau de Certificação a análise dos fatos e a decisão sobre a repetição ou
não dos exames, ou o encaminhamento das evidências e fatos ao Conselho de Certificação, para decisão em
última instância.
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8. CERTIFICAÇÃO

8.1 EMISSÃO DO CERTIFICADO


Baseado nos resultados dos exames de qualificação, a ABENDI, através do Bureau de Certificação, emite um
certificado explicitando o método de END, nível e subnível e o setor industrial para o qual o profissional está
qualificado e certificado.

8.2 RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A certificação do SNQC/END atesta que o profissional atendeu satisfatoriamente todos os requisitos deste
documento; todavia o SNQC/END não confere autoridade ou licença para que o profissional possa executar os
END.

O Empregador deve verificar a validade da certificação e a adequação desta às condições específicas do


trabalho.

O Empregador é o único responsável pela autorização de trabalho do profissional na execução do END.

8.3 VALIDADE DA CERTIFICAÇÃO

A certificação dos profissionais em qualquer dos três níveis tem um prazo de validade de 60 meses, a contar
da data de emissão do certificado.

A certificação deve ser invalidada:

a). por opção da ABENDI após análise do Conselho de Certificação da evidência de comportamento
antiético.
b). Se o profissional não atender os requisitos de acuidade visual conforme o item 6.2.1
c). Se ocorrer uma interrupção significativa na atividade profissional dentro do escopo da certificação, até
que o indivíduo seja aprovado em um exame de recertificação, ou
d). Se o indivíduo falhar na recertificação, até que o profissional seja aprovado em um exame de
recertificação ou em um novo exame de certificação.
e). Se o indivíduo não solicitar o exame de recertificação ou a renovação até a data de validade da
certificação.

8.4 RENOVAÇÃO
Antes do término do primeiro período de validade da certificação, esta pode ser renovada pela ABENDI através
do Setor de Certificação para igual período, após o profissional de END atender satisfatoriamente aos
seguintes requisitos:

a) apresentar atestado de acuidade visual conforme o item 6.2.1, referente ao último período de 12
meses, e
b) comprovar satisfatoriamente a atividade profissional dentro do escopo da certificação, sem uma
interrupção significativa durante o período da certificação;

Se o critério b) não for atendido, o profissional deve seguir as mesmas regras para a recertificação.

8.5 RECERTIFICAÇÃO
Antes do término de cada segundo período de validade da certificação, o profissional deve ser recertificado
pela ABENDI para igual período, desde que atenda os critérios estabelecidos nos itens 8.4.a e 8.4.b para
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renovação e como especificado em 8.5.1 para profissionais níveis 1 e 2, e conforme 8.5.2 para o profissional
nível 3.

8.5.1 NÍVEL 1 E 2
a) O profissional deve completar um exame prático para avaliar a competência para conduzir o
trabalho dentro do escopo da certificação. Se o profissional não obtiver uma nota de no mínimo
70% , dois reexames de recertificação serão permitidos dentro de 12 meses contados a partir do
primeiro exame de recertificação.
b) No caso de reprovação nos dois reexames permitidos o profissional não é recertificado e, para
obter nova certificação para aquele nível, setor industrial e método de END, o candidato deve
inscrever-se para um novo processo de certificação. Nesse caso, uma isenção no exame geral
será permitida caso o profissional possua uma certificação válida em outro setor industrial no
mesmo método de END.

8.5.2 NÍVEL 3

8.5.2.1. O profissional deve providenciar evidência da continuidade da qualificação confirmada por:


a). Satisfazer os requisitos de recertificação para nível 2 conforme 8.5.1, assim como os requisitos do
exame de recertificação para nível 3 através de um exame escrito conforme descrito em 8.5.2.2,
ou
b). Satisfazer aos requisitos de crédito estruturado conforme o item 8.5.2.3.

O profissional pode decidir entre o exame ou o sistema de crédito estruturado. Se o sistema de créditos é
escolhido e este exija a apresentação de documentos do empregador ou mesmo acesso às suas instalações, o
profissional deve apresentar ao Bureau de certificação uma aprovação por escrito do empregador.

8.5.2.2. Exame escrito de recertificação


a). O profissional deve completar um exame que inclua um mínimo de 20 questões na aplicação do
método no setor industrial, demonstrando um conhecimento e entendimento de normas, códigos
ou especificações, e tecnologias aplicadas. Se o profissional falhar em obter a graduação mínima
de 70% no exame, dois reexames de recertificação são permitidos dentro de 12 meses a partir do
primeiro exame de recertificação.
b). Se o profissional falhar nos dois reexames, o profissional não deve ser recertificado e, para obter
novamente a certificação para este método e setor industrial deve realizar de forma satisfatória um
exame no método principal apropriado.

8.5.2.3. Sistema de crédito estruturado


a). O profissional deve atender satisfatoriamente os requisitos do sistema de crédito estruturado
conforme o DC-007.
b). Se o profissional não atender aos requisitos do sistema de crédito, deve ser recertificado de acordo
com 8.5.2.1 a). Se o profissional falhar na primeira tentativa do exame de recertificação, somente
um reexame será permitido dentro de 12 meses da data de aplicação da recertificação por meio do
sistema de crédito estruturado.
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8.6 ARQUIVOS
O organismo de Certificação deve manter:

1. Uma lista atualizada de todos os certificados individuais classificados de acordo com o nível,
método de ensaio e setor;
2. Um arquivo separado para cada candidato que não tenha sido certificado, por um mínimo de cinco
anos da aplicação do primeiro exame;
3. Arquivos separados para cada profissional certificado e para cada profissional cuja certificação
expirou, contendo:

a) Prontuário;
b) Documentos de exame, tais como provas, descrição de corpos-de-prova, relatórios e
resultados de ensaios, lista de verificação, resultados de exames;
c) Documentos da renovação e recertificação, incluindo evidências da acuidade visual e
atividade profissional continua.
d) Razões para o cancelamento da certificação
Os arquivos devem ser mantidos em condições adequadas de segurança e confidencialidade pelo prazo de
validade da certificação e depois por pelo menos um ciclo completo da certificação após o cancelamento da
certificação.
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ANEXO I – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS


TABELA 1 – Métodos, Níveis e Subníveis de Qualificação

MÉTODO NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3

US-N2-L
US-N2-FL
US-N2-S1
US-N2-S2
US-N2-S2.1
ULTRA-SOM US-N1-ME US-N3
US-N2-S3
US-N2-S4
US-N2-S4.1
US-N2-AE1
US-N2-AE2

ER-N1-RX ER-N2-S-RX
ENSAIO
ER-N1-RG ER-N2-S-RG ER-N3
RADIOGRÁFICO
ER-N1-G ER-N2-S-IL

PM-N2-S-Y
PARTÍCULAS PM-N2-S-E
PM-N3
MAGNÉTICAS
PM-N2-ES

LÍQUIDO
LP-N2-G LP-N3
PENETRANTE

EV-N3
ENSAIO VISUAL EV-N2-S
CORRENTES
CP-N1-TI CP-N2-TI CP-N3
PARASITAS
EMISSÃO ACÚSTICA EA-N1-G EA-N2-G EA-N3-G
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ANEXO I – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

TABELA 02 - ULTRA-SOM

NÍVEL/SUBNÍVEL
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
Execução de ensaio de medição de espessura em materiais metálicos, com
US-N1-ME
avaliação de resultados.
Abrange US-N1-ME e execução do ensaio em laminados e/ou tubos, com
US-N2-L
cabeçotes normais ou duplo-cristal, com avaliação de resultados.
US-N2-FL Abrange US-N2-L + ensaio com cabeçote angular + inspeção de fundidos e forjados.
Abrange US-N2-L + inspeção de soldas de topo em peças planas com e ≥ 15mm +
soldas de topo circunferenciais em tubos com e ≥ 15mm e ∅ externo ≥ 220mm
US-N2-S1
(∅ nominal ≥ 8”) + soldas de topo longitudinais em tubos e ≥ 15 mm e ∅ externo ≥
508mm (∅ nominal ≥ 20”).
Abrange US-N2-S1 + inspeção de soldas de topo em peças planas com 6mm ≤ e <
15mm + soldas de topo circunferenciais em tubos com 6mm ≤ e < 15mm e ∅
US-N2-S2
externo ≥ 220mm (∅ nominal ≥ 8”) + soldas de topo longitudinais em tubos com
6mm ≤ e < 15mm e ∅ externo ≥ 508mm (∅ nominal ≥ 20”).
Abrange US-N2-S2 + inspeção de soldas de topo em peças planas com 4,8mm ≤ e
US-N2-S2.1 < 6mm + inspeção em juntas de topo circunferenciais em tubos com e ≥ 4,8mm e
60mm ≤ ∅ externo < 220 mm (2” ≤ ∅ nominal < 8”).
Abrange US-N2-S2 + inspeção de juntas de ângulo: em quina, em L em T ou em
US-N2-S3
ângulo.
Abrange US-N2-S3 + inspeção em juntas de seção transversal da solda com
US-N2-S4
geometria variável (conexões de equipamentos).
Abrange US-N2-S4 + dimensionamento e registro do comprimento e altura de
US-N2-S4.1
descontinuidades, em qualquer tipo de junta.
Abrange US-N2-S4 + inspeção em juntas de “nós” de estrutura tubular de
US-N2-AE1
plataformas.
Inspeção por ultra-som automatizado de soldas longitudinais e helicoidais na
US-N2-AE2
fabricação de tubos com costura.
Aquelas definidas para profissionais níveis 3, relativas ao método Ultra-Som.
Caso seja requerido que o profissional Nível 3 execute atividades de avaliação,
interpretação de resultados e a emissão dos laudos respectivos em atividades de
US-N3
produção, este deve ser qualificado como profissional Nível 2 para o conjunto
método/nível/subnível pretendido.
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ANEXO I – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

TABELA 3 - ENSAIO RADIOGRÁFICO

NÍVEL/SUBNÍVEL ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

ER-N1-RX Execução de radiografias em soldas, fundidos, forjados, laminados com Raios X.

Execução de radiografias em soldas, fundidos, forjados, laminados com Raios


ER-N1-RG
Gama.

ER-N1-G Abrange ER-N1-RX e ER-N1-RG.

Abrange ER-N1-RX + avaliação, interpretação dos resultados dos ensaios


ER-N2-S-RX radiográficos de juntas soldadas obtidas através de Raios X ou Gama e emissão dos
respectivos laudos.

Abrange ER-N1-RG + avaliação, interpretação dos resultados dos ensaios


ER-N2-S-RG radiográficos de juntas soldadas obtidas através de Raios X ou Gama e emissão dos
respectivos laudos.

Avaliação, interpretação dos resultados dos ensaios radiográficos de juntas soldadas


ER-N2-S-IL obtidas através de Raios X ou Gama e emissão dos respectivos laudos
Nota: não abrange ER-N1-RX e ER-N1-RG

ER-N2-G Abrange ER-N2-RX e ER-N2-RG.

Aquelas definidas para profissionais níveis 3, relativas ao método Ensaio


Radiográfico.
Caso seja requerido que o profissional Nível 3 execute atividades de avaliação,
ER-N3 interpretação de resultados e a emissão dos laudos respectivos em atividades de
produção, este deve ser qualificado como profissional Nível 2 para o conjunto
método/nível/subnível pretendido.
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ANEXO I – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

TABELA 4 - PARTÍCULAS MAGNÉTICAS

NÍVEL/SUBNÍVEL ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

Execução de ensaios em fundidos, forjados, laminados, tubos e usinados em geral +


PM-N2-S-Y inspeção em juntas soldadas com superfícies não usinadas pela técnica do Yoke,
com classificação e avaliação de resultados.

Execução de ensaios em fundidos, forjados, laminados, tubos e usinados em geral +


PM-N2-S-E inspeção em juntas soldadas com superfícies não usinadas pela técnica do Eletrodo,
com classificação e avaliação de resultados.

Execução de ensaios em fundidos e forjados, laminados, usinados e juntas soldadas


PM-N2-ES com superfícies não usinadas utilizando-se as técnicas da Bobina, Condutor Central
e Contato Direto. Abrange PM-N2-S-B/CC/CD

Aquelas definidas para profissionais níveis 3, relativas ao método Partículas


Magnéticas.,

PM-N3 Caso seja requerido que o profissional Nível 3 execute atividades de avaliação,
interpretação de resultados e a emissão dos laudos respectivos em atividades de
produção, este deve ser qualificado como profissional Nível 2 para o conjunto
método/nível/subnível pretendido.
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ANEXO I – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

TABELA 5 - LÍQUIDO PENETRANTE

NÍVEL/SUBNÍVEL ATRIBUIÇÃO E COMPETÊNCIAS

LP-N1-G Execução de ensaios em qualquer material e qualquer método.

LP-N2-G Atividades de LP-N1-G + as de Nível 2.

Aquelas definidas para profissionais níveis 3, relativas ao método Líquido


Penetrante.

LP-N3 Caso seja requerido que o profissional Nível 3 execute atividades de avaliação,
interpretação de resultados e a emissão dos laudos respectivos em atividades de
produção, este deve ser qualificado como profissional Nível 2 para o conjunto
método/nível/subnível pretendido.
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ANEXO I – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

TABELA 6 - ENSAIO VISUAL

NÍVEL/SUBNÍVEL ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

Execução de inspeção visual e dimensional em soldas (juntas soldadas, preparação


EV-N2-S
das juntas, etc.).

Aquelas definidas para profissionais níveis 3, relativas ao método Ensaio Visual.


Caso seja requerido que o profissional Nível 3 execute atividades de avaliação,
EV-N3 interpretação de resultados e a emissão dos laudos respectivos em atividades de
produção, este deve ser qualificado como profissional Nível 2 para o conjunto
método/nível/subnível pretendido.
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ANEXO I – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

TABELA 7 - CORRENTES PARASITAS

NÍVEL/SUBNÍVEL ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

Execução de ensaios para detecção de descontinuidades e perdas de espessuras


CP-N1-TI em tubos instalados em componentes de troca térmica, utilizando a técnica de
multifreqüência.

CP-N2-TI Abrange CP-N1-TI com as funções do nível 2

Aquelas definidas para profissionais níveis 3, relativas ao método Correntes


Parasitas.

CP-N3 Caso seja requerido que o profissional Nível 3 execute atividades de avaliação,
interpretação de resultados e a emissão dos laudos respectivos em atividades de
produção, este deve ser qualificado como profissional Nível 2 para o conjunto
método/nível/subnível pretendido.
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ANEXO I – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

TABELA 8 – EMISSÃO ACÚSTICA

NÍVEL/SUBNÍVEL ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

Preparação da instrumentação de ensaio, montagem e verificação dos


EA-N1-G
sensores, realizar a aquisição de dados.

Abrange EA-N1-G + avaliação e interpretação de dados e emissão dos


EA-N2-G
respectivos laudos.

Aquelas definidas para profissionais níveis 3, relativas ao método Emissão


Acústica.

EA-N3 Caso seja requerido que o profissional Nível 3 execute atividades de


avaliação, interpretação de resultados e a emissão dos laudos respectivos em
atividades de produção, este deve ser qualificado como profissional Nível 2
para o conjunto método/nível pretendido.

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