Plano de Emergencia

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DISTRIBUIDORA DE GÁS CORREA LTDA-EPP

Plano de Atendimento a Emergências

GURUPI-TO OUTUBRO DE 2018


1.0 - INTRODUÇAO

No Brasil, o transporte de mercadorias é realizado, em sua grande


maioria, através do modal rodoviário.
Neste contexto, o transporte rodoviário de produtos perigosos tem
gerado diversos danos ao homem, ao patrimônio e ao meio ambiente, em
função da ocorrência de acidentes envolvendo o transporte dessas
substancias. Como órgão responsável pelo controle da poluição no Estado do
Tocantins, cabe ao NATURATINS, exercer as atribuições que lhe foram
conferidas através da Resolução Conama 01/86, de 23/01/1986. Dispõe sobre
transporte de produtos perigosos em território nacional, Lei 9.503, de
23/09/1997. Código de Transito Brasileiro, Resolução ANTT Nº 2975, de 18 de
Dezembro de 2008 DOU de 05 de Janeiro de 2009. Essas atribuições
compreendem a adoção de medidas preventivas e corretivas para o controle da
emissão de poluente que possam colocar em risco a saúde pública, a flora, a
fauna ou os recursos naturais do Estado.
Com o objetivo de disciplinar a realização de obras em rodovias, bem
como prevenir a ocorrência de acidentes ambientais no transporte rodoviário de
produtos perigosos, a Secretaria de Estado de Planejamento e Meio Ambiente,
através do Conselho Estadual de Meio Ambiente do Tocantins COEMA-TO
promulgou a Resolução nº 007/2005 a qual dispõe sobre o licenciamento
ambiental de intervenções destinadas a conservação e melhorias de rodovias e
sobre o atendimento a emergência no transporte de produtos perigosos em
rodovias.
O atendimento a acidentes envolvendo produtos perigosos requer
cuidados especiais no que tange a um prévio planejamento para a adoção de
procedimentos lógicos, técnicos e administrativos, estruturados de maneira
coordenada e integrada para minimizar os eventuais impactos causados por
estas ocorrências. Da mesma forma, a resposta a estas situações
emergenciais requer a disponibilidade de pessoal habilitado para a avaliação,
tomada de decisão e desencadeamento de ações compatíveis com os
acidentes apresentados.
A obrigatoriedade da elaboração de planos de atendimento a emergência
é de sua suma importância para que possa diminuir e até prevê determinados
acidentes nas rodovias do nosso estado e do nosso país.
Como o intuito de discutir as formas de implementação dos citado planos,
foi feito um apanhado nas principais Leis, Resoluções e Normas, pela quais o
NATURATINS definiu as diretrizes para a elaboração dos Planos de
Emergências, com a finalidade de padronizar as ações de resposta aos
acidentes no transporte rodoviário de produtos perigosos nas rodovias do
Estado.

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2.0 INFORMAÇOES GERAIS

2.1 - Identificação da Empresa responsável pelo Transporte

NOME: Distribuidora de Gás Correa LTDA


CNPJ: 19.972.394/0001-78
NOME FANTASIA: Distribuidora Correa
ENDEREÇO: Rua Newton da Rocha Gomes, 1078, Centro Gurupi-TO
CEP: 77.402-020
TELEFONE: (63)8456-0448

2.2 – Responsável Técnico pelas informações

NOME: Genivaldo Pimentel Barros


TITULO: Engenheiro Ambiental
CPF: 774.987.471-20
RG: 50601 SSP/TO
REGISTRO PROFISSIONAL:010934-7 CREA-TO
Nº DE CADASTRO NO NATURATINS: 8.00044/2005
ENDEREÇO:Rua 03 n°. 144, Jardim Tocantins, Gurupi-TO. CEP – 77.440-030
CELULAR: (63) 98402-0872
E-MAIL : [email protected]

2.3 –OBJETIVOS

Os objetivos principais, em qualquer estudo de movimentação de


produtos perigosos, sejam em âmbito industrial ou de transporte, são três
igualmente importantes:

- Minimizar as probabilidades de acidentes nesta movimentação, por via de


procedimentos, instalações e equipamentos, preservando pessoas, ambiente e
patrimônio de maiores conseqüências danosas, já que é praticamente
impossível eliminar completamente a hipótese de ocorrência destes fatos;

- Implementar um sistema de treinamento de pessoas diretamente envolvidas


na operação e de educação preventiva na população em áreas de possíveis
ocorrências, de forma que se possibilite eficiência na resposta aos acidentes e
minimização aos impactos marginais sobre terceiros e seus bens;

- Estruturar um sistema coordenado de resposta a acidentes, mobilizando os


diversos organismos envolvidos, sob um só comando, dentro de uma única
linha de ação, cada um atuando na sua esfera de atendimento especializado e
responsabilidade.

2.4 – Metodologia do Plano

Este Plano de Atendimento Emergencial atende ao descrito na NBR-


14064- Atendimento a Emergência no Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos.

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A metodologia de trabalho a ser utilizada prevê um planejamento de
resposta a emergência envolvendo fases distintas que devem ser
periodicamente testadas, avaliadas e aprimoradas. O plano aborda critérios de
controle para minimizar as conseqüências, abordando os seguintes tópicos
principais:
Acionamento – Avaliação – Medidas de Controle – Ações de Recuperação do
Meio Ambiente.
Estes tópicos serão subdivididos em quatro fases distintas:
Fase Operativa de Ações: Acionamento, avaliação e mobilização de
recursos.
Fase Estratégica: Onde se estabelecem funções e responsabilidades,
alcance do plano e sua cobertura geográfica.
Fase Operativa de Combate a Emergência: Onde se estabelecem
medidas de controle e ações de recuperação do meio ambiente.
Informações Referenciais: Onde se estabelecem os produtos
manipulados/ transportados e procedimentos básicos e gerais por classe de
risco.

2.5 – Considerações Gerais

No evento de qualquer emergência, as prioridades durante esta situação


devem seguir a seguinte ordem:

1- Salvaguardar a Vida Humana;


2- Proteger o Meio Ambiente;
3- Proteger os equipamentos e instalações da Distribuidora e de terceiros.
4- Manter a imagem e reputação da Distribuidora Correa Ltda
5- Retornar a operação normal.

As ações de combate e controle as emergências, terão prioridade sobre as


demais atividades da empresa enquanto perdurar a situação emergencial.
A coordenação do combate e controle de emergência é exercida em tempo
integral e com dedicação exclusiva.
Qualquer acidente que apresente agressão ao meio ambiente deve ser
imediatamente comunicado as autoridades municipais, órgãos do controle
ambiental municipal e estadual e defesa civil.
A importância para Distribuidora Correa em salvaguardar a vida humana,
proteger o meio ambiente, os seus equipamentos e instalações de terceiros
são demonstradas pela aplicação de procedimentos de investigação e analise
de acidentes com o objetivo de registrar todos os fatos envolvidos, de modo a:
1. Assegurar que sejam relatadas todas as situações de não conformidades
e acidentes;
2. Orientar uma analise e investigação das causas dos acidentes visando à
determinação de ações preventivas ou corretivas necessárias para eliminar-
las ou reduzir as suas conseqüências;
3. Coletar informações para subsidiar melhorias e revisões no presente
Plano.

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2.6 – Legislação Pertinente

- Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1.981.


- Decreto- Lei nº 2.063, de 06 de outubro de 1.983.
- Constituição Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1.998.
- Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1.988.
- Lei Federal nº 9.966, de 28 de abril de 2.000.
- Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2.004.
- Resolução nº 007/2005.
- Normas Brasileiras Regulamentadoras em vigor.

3.0 - FASE OPERATIVA DE AÇOES

3.1 – Identificação

NOME: Distribuidora de Gás Correa LTDA


CNPJ: 19.972.394/0001-78
NOME FANTASIA: Distribuidora Correa
ENDEREÇO: Rua Newton da Rocha Gomes, 1078, Centro Gurupi-TO
CEP: 77.402-020
TELEFONE: (63)98456-0448
CELULAR LIGADO 24 HORAS: (63)98456-0448
REPRESENTANTE LEGAL: Cassiano

3.2 – Acionamento do Plano

O acionamento do Plano deve seguir uma seqüência lógica de atuação a


fim de agilizar o processo de atendimento emergencial, observando-se os
aspectos de segurança.

3.2.1 – Sequência de Atuação:

Chegando ao local:

- Manter-se a distancia segura da fonte de poluição;


- Estar atento para a possibilidade de inalação de gases, vapores ou fumaça;
- - Permanecer afastado de áreas baixas, mantendo sempre o vento pelas
costas (alguns gases são mais pesados que o ar e tendem a se manter ao
nível do solo);
- Não fumar;
- Identificar o produto perigoso;
- Resgatar e analisar cuidadosamente a documentação constante no Envelope
para Transporte, em especial, a Ficha de Emergência;
- Verificar o tempo de exposição possível ao produto;
- Sinalizar a área;
- Manter as pessoas afastadas do local do evento;
- Isolar imediatamente a área de vazamento de produtos perigosos, de acordo
com as orientações da Tabela de Distancias de Isolamento e Proteção inicial
do Manual da ABIQUIM. Esta tabela contem, em função do produto, distancias

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de isolamento que devem ser atendidas para pequenos e grandes vazamentos,
de dia ou de noite;
- Efetuar o isolamento, utilizando cordas, cones, fitas, etc.;
- Efetuar o isolamento preferencialmente na direção do vento, conforme
esquema a seguir:

3.3 – Acionamento da Distribuidora Correa Ltda

Coordenador do Plano:

Nome: Itelvino
Telefone Comercial: (63) 3351-2527
Celular ligado 24 horas: (63)8456-0448

4 FASE ESTRATEGICA

4.1 – Atribuições e Responsabilidades

4.1.1 – Coordenador do Plano

Trata-se de uma pessoa da Distribuidora Correa, com poderes e


autonomia para tomada de decisões, sempre disponível para contatos durante
sua atuação na empresa. O mesmo poderá designar substitutos com igualdade
de poder. É o responsável pela divulgação da ocorrência no âmbito da
empresa e acionamento das equipes. É um profissional que possui
conhecimento detalhado sobre os produtos e rotas de atuação da Distribuidora
Correa.

O Coordenador do Plano deve:

• Manter-se informado do andamento das ações da equipe de


atendimento Emergencial e se necessário, acionar outros recursos.
• Conhecer toda a operação de resgate, participar, tomar decisões e
autorizar ações que visem à rápida resposta e o bom andamento da
ocorrência.

4.1.2 Coordenador da Equipe de Apoio

É formada por profissionais da Distribuidora Correa, ou seus


representantes nas áreas de transporte, segurança, mecânica (manutenção) ou
meio ambiente, que recebem informações e se deslocam ao local para atender
a emergência:
O Coordenador da Equipe de Apoio da Distribuidora Correa, deve:
• Avaliar a necessidade do seu deslocamento ou de seu substituto para
o local do acidente;
• Mobilizar recursos materiais e humanos, próximos ao local do
acidente:
• Preparar relatório completo sobre o acidente, desde seu acionamento;
• Auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial;

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• Caso primeiro no local, adotar as medidas da Equipe de Atendimento
Emergencial;
• Substituir o Coordenador do Plano, sempre que necessário.

4.1.3 Equipe de Apoio

É composto por diversos profissionais da Distribuidora Correa, que


obrigatoriamente se deslocam ao local para auxiliar no atendimento a
emergência:

A Equipe de Apoio da Distribuidora Correa, deve:


• Auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial;
• Caso primeiro no local, adotar as medidas da Equipe de Atendimento
Emergencial;

4.2 Órgão Púbicos Operacionais

• Defesa Civil
• Órgão Ambiental
• CB – Corpo de Bombeiros
• Policia Rodoviária
• Prefeitura Municipal:
• Departamento de Água e Saneamento Básico

4.3- Órgãos de Apoio

• ABIQUIM Associação Brasileira da Industria Química.


• PRF – Policia Rodoviária Federal
Outras entidades que direta ou indiretamente, possam colaborar no
atendimento as emergências envolvendo produtos perigosos.
Para participarem de atendimentos as emergências, as entidades devem
possuir procedimentos específicos e pessoal treinado para ações de combate e
de resgate em ambientes contaminados com produtos perigosos.

4.4 – Alcance do Plano/ Cobertura Geográfica

O presente plano é de alcance estadual, pois a rota é somente no


âmbito do Estado do Tocantins.
Esta rota esta representada no mapa a seguir.

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Mapa de Rotas

Araguacema

Dois Irmãos
Caseara

Abreulandia
Marianópolis
Divinópolis
Monte Santo
Paraiso do Tocantins
Palmas
Pium PugMil
Cristalandia Porto Nacional

Brejinho de Nazaré
Lagoa da Confusão

Aliança do Tocantins Dianópolis


Dueré Alamas
Porto Alegre
Gurupi Natividade
Formoso do Araguaia Cariri Novo Jardim
São Valério Principe
Figueirópolis Peixe
Ponte Alta
Sandolândia Alvorada
Jaú do Toc. Paranã Conceição do Tagautinga
To Aurora do Tocantins
São Salvador Combinado
Araguaçu Arraias
Palmeirópolis Novo Alegre

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5.0 – FASE DE COMBATE A EMERGENCIA

Os riscos de acidentes com produtos perigosos armazenados e os


transportados, são classificados em 09 (nove) classes de risco, cujos
procedimentos de combate ao acidente seguem orientações gerais de acordo
com suas classes de risco e/ou procedimentos específicos de acordo com
produto perigoso envolvido na emergência.

As classes por sua vez se subdividem em subclasses segundo seu grau


de similaridade de efeitos, com se enumera na continuação:

- Classe 1 – Explosivos:

. subclasse 1.1 – substancias e artefatos com risco de explosão em massa;

. subclasse 1.2 – substancias e artefatos com risco de projeção;

. subclasse 1.3 – substancias e artefatos com risco predominante de fogo;

. subclasse 1.4 – substancias e artefatos que não apresentam risco


significativo;

. subclasse 1.5 – substancias pouco sensíveis;

. subclasse 1.6 – substancias extremamente insensíveis

- Classe 2 – Gases:

. subclasse 2.1 – gases inflamáveis. Objeto deste Estudo;

. subclasse 2.2 – gases comprimidos não tóxicos e não inflamáveis;

. subclasse 2.3 – gases tóxicos por inalação.

- Classe 3 – Líquidos inflamáveis:

. (sem subclasses).

- Classe 4 – Sólidos inflamáveis; substancias passiveis de combustão


espontânea;
Substancias que em contato com a água emitem gases inflamáveis:

. subclasse 4.1 – sólidos inflamáveis;

. subclasse 4.2 – substancias passiveis de combustão espontânea;

. subclasse 4.3 – substancias que em contato com a água emitem gases


inflamáveis.

- Classe 5 – substancias Oxidantes; peróxidos orgânicos:

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. subclasse 5.1 – substancias oxidantes;

. subclasse 5.2 – peróxidos orgânicos.


- Classe 6 – Substancias Tóxicas; substancias infectantes:

. subclasse 6.1 – substancias tóxicas;

. subclasse 6.2 – substancias infectantes.

- Classe 7 – Substancias Radioativas:


. (sem subclasse).

- Classe 8 – Substancias Corrosivas:


. (sem subclasse).

- Classe 9 – Substancias Perigosas Diversas


.(sem subclasse).

Na ausência da FISPQ – Ficha de informação de Segurança de


Produtos Químicos, serão adotados procedimentos descritos no Manual para
Atendimento a Emergência da ABIQUIM – Associação Brasileira das Industrias
Químicas.

5.1 – Estabelecimentos de Zonas de Controle

Em todo e qualquer acidente envolvendo produtos perigosos, é


fundamental estabelecer imediatamente ZONAS DE CONTROLE, ou seja,
áreas concêntricas a partir do local do evento (ficando o mesmo no centro),
onde a entrada e/ou permanência de pessoas nessas áreas só seja possível
para efetuar tarefas predetermina das e sempre utilizando equipamentos de
proteção individual (EPI) adequado ao trabalho que ira executar.

ZONA – 1 ou Zona de Exclusão.

Esta é a zona onde a contaminação ocorre ou pode ocorrer, ou seja, é a


área critica. Todas as pessoas que entrem nesta zona devem obrigatoriamente
utilizar vestimenta de proteção adequada.
Um local de entrada e saída desta zona (check point) deve ser
estabelecido na periferia da zona de exclusão, para controlar o fluxo de
pessoas e equipamentos para o interior desta zona, e vice-versa, além de ser o
local para se identificar se os procedimentos estabelecidos estão sendo
seguidos.
A fronteira desta zona ou área, mais comumente conhecida como linha
quente (hot line), deve inicialmente ser estabelecida de acordo com auxilio de
documentaçao especifica sobre o produto. Esta área deve Ser indicada com
utilização de recursos de cones, cordas, fitas e etc.
Posteriormente, a extensão desta área pode ser reavaliada em função
da quantidade vazada/derramada, da periculosidade do produto e da direção e
intensidade do vento.

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Todas as pessoas que tiverem função a desempenhar, dentro da zona
de exclusão, devem portar Equipamento de Proteção Individual – EPI,
compatível com o nível de contaminação existente e com o nível de tarefa que
ira desenvolver. Existem situações em que equipes com funções diferentes,
numa zona de exclusão, não necessitam do mesmo nível de proteção (por
exemplo: a equipe que ira estancar o vazamento pode necessitar nível A de
proteção, enquanto que, a de resgate de feridos apenas o nível B).
É na zona de exclusão que se desenvolvem todos os trabalhos de
combate ao evento acidental.

ZONA-2 ou Zona de Redução de Contaminação

Esta é a zona que deve ser estabelecida entre a zona de Exclusão e a


Zona de Suporte. É uma área de transição entre a área contaminada e a área
limpa. Esta zona possui como função o desenvolvimento de trabalhos que
evitem que a contaminação da Zona de Exclusão atinja a área limpa, ou seja,
evita a transferência física de contaminantes, presentes nas vestimentas de
pessoas e em equipamentos, para a área limpa.
Nesta Zona de Redução de Contaminação devem ser implantadas as
Estações de Descontaminação, tanto para pessoas quanto para equipamentos.
A saída da Zona de Exclusão obrigatoriamente tem que ser através da Zona de
redução de Contaminação, para que as vestimentas e equipamentos sejam
descontaminadas em Estações de Descontaminação.
Deve ser estabelecida uma fronteira entre a Zona de redução de
Contaminação e a Zona de Suporte, que é conhecida como linha de Controle
de Contaminação, e como a anterior deve possuir uma entrada controlada
(check point).
As pessoas que irão trabalhar nesta zona, não necessitam de nível de
proteção tão rígido quanto o da Zona de Exclusão (área critica), mas também
não podem sair com as roupas de proteção que utilizaram nesta zona para a
área limpa.
A extensão da Zona de Redução de Contaminação deve ser
estabelecida em função da quantidade de Estações de Descontaminação
necessárias e da área de trabalho que será implementada para realização da
tarefas.

ZONA-3 ou Zona de Suporte

Esta é a área considerada não contaminada ( área limpa). Nesta Zona


de Suporte se estabelece a Coordenação dos trabalhos de campo, é onde fica
o Coordenador local baseado no PCM (posto de comando móvel). Nessa área,
alem do PCM, ficam todos os equipamentos limpos que irão ser utilizadas,
viaturas, sistema de comunicação (com as demais áreas e o exterior), ou seja,
os suportes necessários.
Somente pessoas autorizadas podem permanecer nessa área, e nela
não existe necessidade de utilização de EPI.
A melhor localização para o Posto de Comando Móvel – PCM, nessa
área, depende de diversos fatores, incluindo facilidade de acesso, direção de
vento, área de trabalho disponível, entre outros.

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5.2- Desencadeamento de Ações de Controle

Após o estabelecimento das Zonas de Controle, se iniciam os trabalhos


de combate ao vazamento ocorrido e a primeira medida é desativar,
imediatamente, toda e qualquer fonte de ignição. São fontes de ignição: calor,
superfície quente, centelha ou faísca, produtos químicos (reativos,
catalisadores, etc.), eletricidade estática, compreensão, descarga elétrica,
descarga atmosférica, motores a combustão (canos de descarga), etc.
Todo e qualquer equipamento utilizado no manuseio do produto deve
estar aterrado.
Utilizar Equipamento de Proteção Individual – EPI correto, de acordo
com o Nível de Proteção necessário (A, B, C ou D). Adiante esses níveis serão
especificados:

5.2.1 – Procedimentos de Aproximação para Equipes

• Aproximar-se cuidadosamente do veiculo envolvido na ocorrência,


identificando se a placa com o numero da ONU (painel de segurança)
fixado no veiculo corresponde ao produto informado. Se o acidente
envolver outro veiculo transportando produto perigoso, identifique as
características deste, antes da aproximação.
• Utilizar os EPI’s apropriados, e mantenha-se sempre a favor do vento.
• Não permanecer sobre poças de produtos derramado.
• Evitar qualquer tipo de contato com o produto envolvido.
• Isolar a área do acidente.
• Verificar e eliminar se possível, todas e quaisquer fontes de ignição, tais
como cigarros, motores ligados, etc...
• Prestar os primeiros atendimentos quando for o primeiro a chegar no
local.
• Atuar em parceria com os órgãos envolvidos.
• Comunicar e gerenciar o cenário do evento e o andamento do mesmo.
• Solicitar informações aos Órgãos envolvidos sempre que necessário.
• Atuar na operação de rescaldo.
• Permanecer no local ate o termino da emergência.

5.2.2 Procedimento de Combate

O procedimento de combate envolve ações como:


• Avaliação da situação
• Medidas de controle
• Ações de Rescaldo
• Descontaminação

5.2.3 – Procedimentos de Sinalização

Sinalização é uma indicação ou advertência destinada a orientar outros


motoristas devendo ser efetuada com mais zelo no período noturno, ou em
condições adversas de tempo, (chuva, neblina) onde qualquer tipo de
sinalização, já é bastante deficiente.

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Sinalizar o veiculo, circundando-o com cones, e outros meios
disponíveis no veiculo para sinalização, como: fitas, cavalete ou placas.
Sempre que possível utilizar a vegetação local como meio de sinalização. Isolar
a área em uma distancia a ser definida conforme o cenário da ocorrência,
sinalizar com a fita, tripés, luzes de advertência do veiculo e o triangulo.
Nunca sinalizar o veiculo com dispositivos que possam gerar fumaça, faísca,
ou fogo.

5.2.4 – Procedimentos de Isolamento

Antes de iniciar o isolamento da área preste atenção aos seguintes


fatores.
• Direção e velocidade do vento;
• Topografia da região;
• Condições meteorológicas;
• Presença de Pessoas;
Por ser procedimento de difícil ação, deve-se monitorar constantemente,
e se ainda persistirem os riscos de explosão, incêndio ou contaminação. Deve-
se consultar sempre um manual onde constem dados sobre o produto e a
distancia mínima aceitável onde, pessoas possam ficar protegidas e
permanecer com segurança, isentando-as das conseqüências do acidente. É
conveniente dividir a área perigosa em zonas e suas áreas, partindo-se da
mais restrita a área liberada.

5.2.5– Procedimentos de Desocupação de Área

Caberá sempre as autoridades competentes (policia, defesa civil e corpo


de bombeiros) a ação destinada a impedir a propagação das conseqüências de
um acidente, determinando a evacuação das áreas, casas ou industrias. Esses
órgãos possuem os recursos e planos. Normalmente efetuam esse trabalho de
forma conjunta, dividindo-se ações de comunicação as famílias. Tanto para
retirada, como para o retorno e principalmente definem quem decidira se a
evacuação da comunidade é realmente necessária, ocorrendo à necessidade,
o Exercito é solicitado também para evitar possíveis saques a residências e
proteger o patrimônio daquela comunidade.

5.2.6 – Procedimentos de Contato com a Mídia

O controle da situação, também exige que as informações prestadas


pelo pessoal de atendimento às emergências não gerem mais insegurança ou
permitam um maior sensacionalismo por parte da mídia. As equipes devem
sempre informar os procedimentos preventivos e a tecnologia que esta sendo
utilizada, divulgando a capacitação e preparo da equipe para o atendimento a
emergência, pois esses argumentos técnicos transmitem tranqüilidade à
população.
Os aspectos técnicos e os perigos para segurança, saúde e meio
ambiente, são informações que podem ser colhidas junto a ficha de
emergência do produto.

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5.3 – Níveis de Proteção Respiratória

Dependendo do nível de contaminação e da periculosidade do produto


envolvido no acidente, dependendo dos trabalhos a serem desenvolvidos, que
implicam numa maior ou menor exposição aos poluentes é fundamental
estabelecer, de imediato, os níveis de proteção requeridos em termos de
Equipamentos de Proteção Individual – E.P.I.

• Proteção Nível – A.

Equipamento de Proteção Nível – A consistem em macacões totalmente
encapsulados, quimicamente resistentes, com ar mandado através de
respiradores autônomos (Self Contained Breathing Apparatus – SCBA). Sendo
este o nivel mais alto de proteção para entrar em área de risco.
Critérios para seleção deste nível de proteção: deve ser utilizado para
substância química que foi identificada e necessita alto nível de proteção para
a respiração, pele e olhos, em função, de alta concentração na atmosfera de
vapores, gases ou partículas; deve ser utilizado para substancias
extremamente perigosas ( Ex: dioxina, compostos de cianeto, pesticidas
concentrados, substancias carcinogênicas, substancias infectantes, etc.) deve
ser utilizado quando houver possibilidade de contato com substancias que
destroem a pele; deve ser utilizado quando de operação em áreas confinadas e
pouco ventiladas; deve ser utilizada quando o medidor de gases indicar 500 a
1000 ppm de substancia não identificada.
OBS: O uso de equipamento de proteção Nível – A requer a avaliação
constante de stress físico, principalmente aqueles provocados pelo calor
excessivo devido a utilização dessas vestimentas.
Normalmente esses equipamentos são pesados e desconfortáveis,
diminuindo a agilidade e a acuidade visual, aumentando a probabilidade de
acidentes, portanto, todo o cuidado é pouco.

• Proteção Nível – B.

Equipamentos de Proteção Nível – B consistem em macacões com


capuzes, quimicamente resistentes, com ar mandado através de respiradores
autônomos (MSHA/ NIOSH), luvas e botas quimicamente resistentes. Este
nível de proteção possui o mesmo nível de proteção respiratória do Nível – A,
mas uma menor proteção para a pele.
Critérios para seleção deste nível de proteção: deve ser utilizado quando a
concentração na atmosfera da substância tóxica foi identificada e requer alto
nível de proteção respiratória, mas menor proteção para pele e olhos; deve ser
utilizado quando a atmosfera conter menos que 19,5% de oxigênio; deve ser
utilizado quando de operações em áreas extremamente pequenas, ficando a
cabeça e o pescoço exposto a respingos de substancias perigosas: deve ser
utilizado quando a concentração de vapores e gases, não identificados, na
atmosfera, estiver na faixa de 05 a 500 ppm, mas não existir suspeita de que
os vapores sejam altamente tóxicos para a pele.
OBS: Em muitas situações a proteção Nível – B pode ser utilizada inicialmente,
e após uma avaliação, se for necessário, se possa para o Nível – A.

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• Proteção Nível – C.

Equipamentos de Proteção Nível – C consistem em macacões com


capuz, quimicamente resistentes, e equipamento de proteção respiratória
composto de mascara facial com filtros específicos, além de botas e luvas
quimicamente resistentes. Este nível de proteção oferece a mesma proteção
para a pele do Nível – B, todavia a proteção respiratória é limitada.
Critérios para seleção deste nível de proteção: deve ser utilizado quando a
concentração de substancias identificadas no ar estiver abaixo dos limites de
exposição das substancias, e os filtros forem suficientes para proteção; deve
ser utilizado quando a concentração dos contaminantes atmosféricos não
excederem o limite de Exposição Permitido (PEL) e a concentração
imediatamente Perigosa para a Vida e a Saúde (IDLH); deve ser utilizada em
operação em áreas pequenas, ficando a cabeça e o pescoço expostos a
respingos de substancias perigosas, que, entretanto, não necessita de maior
proteção respiratória; deve ser utilizado quando o trabalho a ser realizado não
necessitar de respiração autônoma; deve ser utilizado quando os vapores e
gases registrados estiverem abaixo de 05 ppm.
OBS: Tomar cuidado com o tempo de saturação dos filtros.

• Proteção Nível – D.

Equipamento de Proteção Nível – D consiste basicamente em roupas de


trabalho (macacões de brim e botas. É recomendável ter por perto mascara de
fuga para situações de emergência
Critério para seleção deste nível de proteção: não existe a presença de
substancia perigosa no ar, não existe risco de contato com substâncias
perigosas.

5.4 – Procedimentos Pos-Emergências

5.4.1 - Avaliação das conseqüências

A avaliação das conseqüências dos acidentes e a definição da técnica a


ser aplicada para recuperação do meio ambiente será efetuada em conjunto
pela Distribuidora Correa e o Órgão Ambiental.

5.4.2 – Recuperação de áreas impactadas

Toda operação será efetuada de forma preventiva e espontânea. As


ações serão definidas mediante os cenários apresentados neste PLANO,
sendo que o responsável pela elaboração deste Trabalho efetuará o descrito
nos itens abaixo,desde que devidamente autorizada pela Distribuidora Correa
em forma de contrato de prestação de serviços.

• Rebaixamento do solo, caso necessário;


• Substituição do solo, caso necessário;
• Manutenção local;
• Revegetação;

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• PRAD – neutralização – limpeza ambiental – armazenamento,
tratamento e disposição;
• Outras ações conforme cenário.

5.4.3 – Analise do Acidente

De posse dos relatórios emitidos pelos órgãos competentes a


Distribuidora Correa os encaminharão as autoridades, bem como, outros
exigidos, de forma a colaborar na retirada de ensinamentos dos fatos ocorridos.

• REUNIAO DE AVALIAÇAO
• APURAÇAO DAS CAUSAS

5.4.4 – Aspectos Operacionais e de Segurança

A Distribuidora Correa enviará ao local da ocorrência, seu representante


com plenos poderes para definir em conjunto com as autoridades a melhor
solução para o ocorrido.
Na área de segurança a Distribuidora Correa conta com técnicos, que
fazem parte deste plano e, portanto estão alertas durante 24 horas do dia e 365
dias por ano, permanecendo sempre atualizados os telefones dos integrantes
deste PLANO.

4.4.5 – Descontaminação de veículos e equipamentos

Após a finalização do atendimento emergencial, veículos e


equipamentos utilizados na operação serão descontaminados e limpos,
preparando-os pra outra situação emergencial.
A descontaminação será realizada por empresas especializadas, através
de pessoal especificamente orientado para esse procedimento, bem como,
também poderá ser realizada por empresas com capacidade técnica e que
possuam política de meio ambiente, visando à destinação final dos resíduos
gerados por esse processo.

5.4.6 - Resíduos

A destinação final dos resíduos gerados em acidentes será realizada


conforme disposto na NBR- 10.004:2004 – Resíduos Sólidos, assim como, sob
orientação do órgão ambiental que estiver atendendo a ocorrência.
Após a classificação o resíduo poderá ser encaminhado para:
- Incineração (destruição completa);
- Co-Processamento;
- Aterro Industrial Classe I ou II

A destinação mais adequada dependerá das características do resíduo


observadas na classificação.

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6.0 INFORMAÇÕES REFERENCIAIS

6.1 – Procedimentos Manipulados /Transportados


N° ONU Classe Nome Apropriado para Embarque Resolução n° 420/04
ANTT
1075 2.1 GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP

O Acondicionamento para o transporte é em botijões.

Obs. O número de risco é o 23.

6.2 Procedimentos Básicos e Gerais das Classes de Risco

6.2.1 – Classes 2.1 – Gás comprimido liquefeito; sem coloração; odor


característico; flutua e ferve na água; venenoso; produz nuvem de
vapores; visível e altamente inflamável. Objeto deste Plano

As substâncias pertencentes a esta classe são de origem orgânica, como, por


exemplo, hidrocarbonetos.

Ponto de ebulição: 2 ºC
Temperatura de auto-ignição: Butano: 405 ºC.
Propano: 466 ºC

Outras informações:
Limites de explosividade no ar Butano: 8,5 %. - Superior (LSE):
Propano: 9,5 %.
Butano: 1,9 %. - Inferior (LIE):
Propano: 2,2 %.

6.2.1.1 Procedimentos em Caso de Emergência

A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:


1. Verifique a ficha de emergência do produto;
2. Operadores devem equipar-se com EPI’s necessários à situação;
3. Evite entrar na nuvem (gás,vapores);
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada;
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se
for necessário aumente a área de isolamento;
6. Se houver poças de líquidos, tenha atenção especial, pois há a
possibilidade de formação de misturas explosivas;
7. Não permita fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo,
cigarros e atritos próximos ao local;
8. Monitore toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da
presença de gases ou vapores inflamáveis ou tóxicos;

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6.2.2- Fichas de Emergência

Não é permitido o uso de etiquetas nem na ficha de emergência e nem


no envelope para transporte.
No endereço tanto do expedidor como do transportador pode ser
incluído o CEP.
A ficha de emergência pode também ser impressa em papel formato
ofício e carta para diferentes produtos com mesmo número ONU e de mesmo
número de risco, pode ser usada a mesma ficha de emergência, desde que
sejam aplicáveis as mesmas informações de emergência.
Na Área “A” devem conter os títulos: “Número de risco”; “Número da
ONU” ou “Número ONU”; “Classe de risco”; Descrição da classe de risco”.
No campo Aspecto deve ser preenchido com a descrição do estado
físico do produto, podendo-se citar cor e odor. Deve ser incluída a descrição do
risco subsidiário do produto, quando existir.
A área “C” é destinada ao título “EPI de uso exclusivo da equipe de
atendimento a emergência”. Neste campo devem ser mencionados, única e
exclusivamente, os equipamentos de proteção individual para o(s) integrante
(s) da equipe que for atender a emergência, devendo-se citar a vestimenta
apropriada (por exemplo, roupa, capacete, luva, bota, etc) e o equipamento de
proteção respiratória: tipo de máscara (peça semifacial,etc.), tipo de filtro
(químico, mecânico ou combinado). Neste campo não pode ser incluído o EPI
do motorista, constante na ABNT NBR 9735. Após a relação dos equipamentos
deve ser incluída a seguinte frase: “ O EPI do motorista está especificado na
ABNT NBR 9735”.
No campo “observações” os dados podem ser impressos, datilografados,
carimbados ou manuscritos em caractere legível e indelével na cor preta ou
azul.
Este campo só deve ser utilizado para uma única remessa de produto.
A(s) ficha (s) de emergência relativa(s) ao(s) produto(s) que está(ão)
sendo transportado(s) devem estar dentro do envelope(s) para transporte.
Deve haver no mínimo um envelope para cada expedidor contendo as fichas
de emergência dos produtos expedidos pelo mesmo.

Verso da ficha – A ficha deve conter, no verso:


- O telefone de emergência 193 da corporação de bombeiros;
- O telefone de emergência 190 do órgão de policiamento de trânsito;
- O telefone de emergência 199 da defesa civil; No Tocantins (63) 3218-
2441/1166
- O telefone dos órgãos de meio ambiente estadual (no mínimo ao longo do
itinerário);
Tocantins:
0800 – 631155 e (63) 3218-2602
- o telefone de emergência 191 da polícia rodoviária federal.
- Linha Verde do IBAMA (0800-618080)
No verso da ficha de emergência podem ser mencionados os telefones
de emergência de órgãos de informações centralizadas, tais como Pro-
Química-ABIQUIM, que é o 0800 1118270. O telefone citado neste item não se
refere ao telefone que a empresa deve disponibilizar 24 horas por dia para
atendimento emergencial.

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• Telefones e Endereços da Polícia Rodoviária Federal ao longo da
BR – 153 Formoso do Araguaia a Goiânia e DF

Estado do Tocantins
Endereço Cidade Telefone
BR 153 Km 652 Tocantins (63) 3314-1012 - Superintendência
BR 153 KM 645 Gurupi (63) 3312-3941 – Posto de Gurupi
BR 153 Km 739 Alvorada (63) 3353-1663 – Posto Alvorada

6.2.2.1 – Procedimentos para descontaminação de Pessoas EPI’s


1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando
com escova;
2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos;
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em saco plástico;
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em saco
plástico;
5. Lave as mãos, unhas, boca e nariz.

6.2.2.2 – Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros


Socorros

1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica;


2. Se a vítima não estiver respirando faça respiração artificial, se a
respiração for difícil administre o oxigênio;
3. Remova e isole imediatamente todas as roupas e calçados
contaminados;
4. Em caso de contato com o produto,lave imediatamente a pele ou os
olhos com água corrente, durante pelo menos 15 minutos. É de extrema
importância a rápida remoção do produto da pele;
5. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para conservar a temperatura
normal do corpo;
6. Mantenha a vítima em observação, visto que alguns efeitos podem ser
retardados;
7. Em caso de ingestão, não induzir a vítima ao vômito.

7.0 MANUTENÇÃO DO PLANO

7.1- Integração com outros planos e entidades

A Distribuidora Correa, participa do Plano de Emergência de Produtos


Perigosos, portanto os procedimentos de coordenação ficam sob a
responsabilidade conjunta do Responsável Técnico pela elaboração do plano e
Distribuidora Correa.

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7.2 -Treinamentos

A Distribuidora Correa Junto ao Responsável Técnico efetuará a cada 12


meses um treinamento para todos os participantes do plano, a fim de ordenar,
conscientizar, e preparar para o atendimento ao descrito neste Plano.

7.3 – Procedimentos de atualização

Este plano será gerenciado pela Distribuidora Correa, sendo o mesmo


revisando no mínimo cada 12 meses ou a qualquer momento em que for
alterado o número de filiais, veículos, a quantidade e o tipo dos produtos, as
pessoas envolvidas, seus telefones e as rotas de circulação ou qualquer outra
informação relevante.

Revisão Seção Itens Tipo de Revisão


Revisados
Alteração Inclusão Exclusão

8.0 INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS SOBRE O TRANSPORTE

8.1- Caracterização dos Veículos/Equipamentos utilizados no transporte


objeto do licenciamento

Número de Veículos / Número de Equipamentos


A Distribuidora Correa transporta seus produtos em apenas 04
caminhões do tipo carreta.

Tipo Marca Placa Ano


O caminhão é do tipo Carreta carga aberta a diesel. A marca é
Volkswagen, Mod. 24.280, 4 Eixos, CRM 6X2 com placa QKH 1347.
O outro caminhão é do tipo carreta carga aberta a diesel. A marca é
Volkswagen, Mod. 24.250. , 03 eixos com placa MWY 4877.
O outro caminhão é do tipo carreta carga aberta a Diesel. A marca é
Scania, Mod. 310 B8X2, Placa QKK 9351.
O terceiro caminhão também é do tipo carreta carga aberta a diesel. A
marca é Scania/P 310, 04 eixos com placa OYC 9108. Este é alugado, mas
com todas as responsabilidades da empresa.

Produto Fornecedor Consumidor Rota/Freqüência

A freqüência é de até 3 vezes por semana.

8.2- Caracterização do(s) condutor(es)

Os condutores são:

20
Luciano Alves da Silva CPF 919.042.501-49 e com Carteira de Habilitação
categoria AD N° 04952035880;
Aldaires Fernandes da Silva CPF 009.695.801-42 e com Carteira de
Habilitação categoria AD N° 02758576121.
José Flavio da Silva Rocha CPF 059.365.724-12 e com Carteira de Habilitação
categoria AD N° 03948646564.
Pedro Carvalho Lima CPF 007.927.271-18 e com Carteira de Habilitação
categoria AD N° 03139725176

8.3 – Procedimento de seleção e treinamento dos condutores.

Curso MOPE.

8.5 – Procedimentos e relatórios de inspeção e manutenção dos


veículos/equipamentos.

Descritos como a seguir

8.6 – Procedimentos operacionais previstos para o caso de ocorrência


das situações de emergência: troca de pneus, quebra de veículo, roubo,
acidente com outros veículos, vazamento, tombamento e incêndio.

No caso de algum problema mecânico ou elétrico, pneu furado ou acidente


procurar remover o veículo da pista e acenda o pisca-alerta.
- Dirigir com maior cuidado na chuva e na neblina . – Nesses casos, acenda
os faróis baixos.
- Manter distância do veículo que vai à sua frente.
- Jamais ande com o pisca-alerta ligado.
- Respeitar os limites de velocidade.
No caso de roubo, acionar a Polícia o mais rápido possível.
No caso de acidentes com outros veículos, vazamento, tombamento e
incêndio seguir como já foi descrito do item 5.2.1 deste Plano.

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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM: Manual para


Atendimento de Emergências com Produtos Perigosos, edição da
ABIQUIM, São Paulo, 1999;

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT: NBR 7500 – Símbolos


de Risco e Manuseio de Transporte e Armazenamento de Materiais,
edição ABNT, Rio de Janeiro, 1994;

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT: NBR 7501 –


Transporte de Produtos Perigosos, edição da ABNT, Rio de Janeiro,
1989;

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT: NBR 7503 – Ficha de


Emergência para o Transporte de Produtos Perigosos, edição ABNT,
Rio de Janeiro, 1996;

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT: NBR 7504 – Envelope


para o Transporte de Produtos Perigosos, edição ABNT, Rio de Janeiro,
1990;

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT: NBR 8286 – Emprego


da Simbologia para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
Edição ABNT, Rio de Janeiro, 1990.

CARTILHA de Licenciamento Ambiental/Tribunal de Contas da União; com


colaboração do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – 2° Ed. Brasília TCU: 4° Secretaria de Controle
Externo,2007.

CETESB; Planos de emergência para o atendimento a acidentes no


transporte rodoviário de produtos perigosos. Resolução SMA NO 81, de
1/12/1998.

BRASIL. Lei n° 9.605 de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as


sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências . Disponível em
<http://www.ibama.gov.br/fauna/legislacao/lei_9605_98.pdf> . Acesso em
10 fev 2009.

BRASIL. Resolução CONAMA n° 273 de 29 de novembro de 2000. Dispõe


sobre prevenção e controle de poluição em postos combustíveis e
serviços. Disponível em: < http://www.google.com.br> . Acesso em 10 fev.
2009.

CAMPOS, Morgana. Combustíveis do futuro: o posto dos novos


tempos. Revista Posto de Combustíveis e Conveniência. Ano 6, n.49, p.49,
abril,2007.
Nornam-2/DPC/2008 Cap. 05, Transportes de Cargas Perigosas.

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